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AULA 08 – 24.03.2021
Atualização: 10-12-2022
Súmula-TSE nº 69 - Os prazos de
inelegibilidade previstos nas alíneas j e h do
inciso I do art. 1º da LC nº 64/90 têm termo
inicial no dia do primeiro turno da eleição e
termo final no dia de igual número no oitavo
ano seguinte.
Todas essas ações, quando o juiz julga, por exemplo, uma captação ilícita
de sufrágio, ele não aplica a sanção de inelegibilidade, por quê? A sanção
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Então, quando o juiz vai julgar uma captação ilícita de sufrágio, por
exemplo, ele não vai mencionar a inelegibilidade, por quê? Porque
inelegibilidade não é sanção de uma captação ilícita de sufrágio, no
entanto, aquela pessoa que foi condenada na captação ilícita de sufrágio,
pode incidir nessa inelegibilidade da alínea “j” caso pretenda concorrer a
uma eleição futura. Essa inelegibilidade vai poder ser arguida pelas
pessoas legitimadas.
Esse dispositivo, foi um dos que foi acrescentado pela Lei da Ficha Limpa
(LC no 135/2010).
Alínea “p”:
A gente vai ver isso com mais tranquilidade daqui a pouco, quando a
gente estiver falando de prestação de contas eleitorais, financiamentos de
contas eleitorais.
A Lei 9504/97 estabelece que cada pessoa física só pode doar para
campanhas eleitorais 10% do seu rendimento bruto no ano anterior
ao da eleição. Quem exceder a esses limites vai virar réu em
representação por doação ilegal.
Analisamos as mais importantes, as alíneas “d”, “e”, “g”, “j”, “l” e agora a
“p”. Porém, devemos ler todas as alíneas.
definir o seu plano de atuação, ele vai disciplinar, dentro de seu estatuto,
como que vão acontecer as convenções partidárias.
O art. 8º, §2º da Lei nº 9.504/1997 faculta o uso gratuito desses prédios
públicos pelos partidos para a realização das convenções partidárias.
Terminada a convenção, conforme dispõe o caput do art. 8º, a ata deve
ser levada à registro na Justiça Eleitoral, ficando depositada na secretaria
do Tribunal ou do juízo eleitoral para a conferência com a cópia que deve
ser apresentada por ocasião dos pedidos de registro de candidatura,
conforme prescreve o art. 11, § 1°, I da lei 9504/97.
OBS.: O órgão que for julgar a impugnação é o mesmo órgão que vai
julgar o pedido de registro da candidatura.
Por exemplo, qual o número que a gente chegou para Deputado Federal
em São Paulo, 70 + 35 = 105 que cada partido ou coligação pode
preencher, 70% de 105 = 73,5 enquanto 30% de 105 = 31,5. Dos 105
candidatos que cada partido ou coligação vai poder lançar para Deputado
Federal, 73,5 vai ser de um sexo e 31,5 vai ser de outro sexo. Antes de
concluir esse cálculo, vamos primeiro estudar a fraude.
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de candidatos que ele pode, ele pode deixar para preencher essas vagas
depois, nos termos do art. 10, § 5º da Lei no 9.504/1997.
1. Procedimento de Registro
Lá no art. 11, inciso VIII, da Lei no 9.504/1997, ele diz que tem que
apresentar o candidato a fotografia nas dimensões estabelecidas em
instrução da Justiça Eleitoral.
Nas resoluções que são expedidas pelo TSE, em cada ano eleitoral,
sempre eles colocam outros requisitos que devem ser apresentados, por
ocasião da formalização do pedido de registro de candidaturas.
Basta que as contas sejam prestadas, para que o candidato tenha direito
a obter a certidão de quitação eleitoral. As contas foram reprovadas, aí
vai ter quitação eleitoral? Vai! Não apresentou as contas, vai ter
quitação eleitoral? Não! Nos termos do art. 11, §1º, inciso VI, da Lei
no9.504/1997 c/c §7º do próprio art. 11.
O novo pedido à Justiça Eleitoral tem que acontecer até 20 (vinte) dias
antes das eleições, tem que acontecer, necessariamente, até 20 (vinte)
dias do pleito. Só em uma exceção se admite uma substituição após esse
prazo, no caso de falecimento do candidato, quando a substituição
poderá ser efetivada até esse prazo. Se existe a morte por falecimento, a
substituição pode ser efetuada, inclusive na véspera da eleição. Até,
talvez, no dia do pleito.
(...)
TSE: A petição da AIRC não precisava ser subscrita por advogado, o que
se exigia apenas na fase recursal (AgR-REsp no 33.378). A justificativa
era a possibilidade de indeferimento do registro de ofício pelo juízo. No
entanto, apesar desse julgado, o próprio TSE parece agora exigir que o
impugnante tenha representação processual, conforme art. 38, §1º da
Res TSE 23.548/2017 (“§1º A impugnação ao registro de candidatura
exige representação processual e será peticionada diretamente no PJe.”) -
Essa Resolução valeu para as eleições de 2018.
(2) Mesmo quando o MPE não ajuizar a AIRC, haverá obrigatória atuação
ministerial no pedido de registro do candidato, como custos legis.
Entretanto, o TSE decidiu que o art. 16-A da Lei 9.504/97 deve prevalecer
sobre o art. 15 da LC no 64/90, uma vez que caso fossem adotadas as
medidas previstas neste último, as candidaturas estariam inviabilizadas,
quer em decorrência do manifesto prejuízo à campanha eleitoral, quer
pela retirada do nome do candidato da urna eletrônica. (Agravo
Regimental em Reclamação no 87.629 – Relator Arnaldo Versiani – julg.
em 04.10.2012)
Ainda que ele tenha concorrido sub judice, os votos devem ser
computados, para legenda? Sim, conforme dispõe o art. 16-A, parágrafo
único.