Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
As origens
O Cancioneiro Geral
Por a tipografia ser muito recente em Portugal, a poesia daquela época foi pega e
guardada na corte de D. Afonso V.D. João II e D. Manuel, foi coligida por Garcia de
Resende, e foi impresso no ano de 1516.
Colaborador e autor do Prólogo do Cancioneiro Geral reuniu a produção poética da
corte, muitos que sabiam muito de poesia e outros que não sabiam muito.
Características
Com isso o termo Trovador passa a ser designado como um artista de recursos poéticos,
surgindo assim a “figura” do poeta que vemos atualmente que escreve somente para
expressão dos sentimentos ou pelo simples fato de leitura.
A parte métrica das cantigas é substituída pela utilização da medida velha e dos
redondilhos, com duas medidas, vejamos:
Por serem usadas como versos redondilhos que receberam a denominação de arte menor
ou medida velha, que foi por oposição à medida nova, ou seja, versos decassílabos,
sonetos e etc., que foram introduzidos em Portugal em 1527 por Sá de Miranda.
A trova: não era definido um tema para a trova, tinha de ter 4 versos, e 8 versos. Muito
utilizadas tanto em poemas curtos como nos longos.
Autores
• Garcia de Resende.
• Diogo Brandão.
• Gil Vicente.
Comigo me desavim,
sou posto em todo perigo;
não posso viver comigo
nem posso fugir de mim.
(…)
(Francisco de Sá Miranda)
(……………………..)
Haviam de ser,
por que possa vê-los
que uns olhos tão belos
não se hão de esconder;
mas fazeis-me crer
que já não são verdes,
porque me não vedes.
Verdes não o são
no que alcanço deles;
verdes são aqueles
que esperança dão,
Se na condição está serem verdes
por que me não vedes?
Textos IV e V
(Conde Vimioso)
(Aires Teles)
Textos VI e VII
(Bernardim Ribeiro).
(Fernando Pessoa).