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1. INTRODUÇÃO
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EIA da Central Térmica Solar de Tavira
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A Central Solar Térmica tem como objectivo a produção de energia eléctrica para a rede
de distribuição recorrendo para tal a fontes renováveis, com vista a cumprir os
objectivos definidos pelo PNAC, bem como reduzir as emissões de gases com efeito de
estufa, no sentido de cumprir as metas estabelecidas pelo protocolo de Quioto. A ideia
será a de aquecer com a energia solar um fluido com o qual se pode gerar movimento
capaz de accionar um gerador eléctrico, no âmbito de um ciclo termodinâmico
apropriado.
Foi realizada uma Proposta de Definição de Âmbito que teve como objectivo estipular
as temáticas e a metodologia a seguir no EIA preliminar, bem como identificar as
principais questões ambientais na área envolvente e decorrente da implementação da
Central Solar Térmica.
3. DESCRIÇÃO DO PROJECTO
No Verão, esta região apresenta um clima quente e prolongado, atingindo assim valores
de insolação tipicamente mediterrâneos, por outro lado, os Invernos são suaves. Devido
a estas condições climatéricas, a região apresenta uma oscilação térmica anual
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bastante suave (temperatura média mensal oscila entre 10 e 20ºC), significando isto,
que apresenta um clima moderado de húmido a seco com grande insolação.
3.1.2. Área de Colectores Solares: 69 300 m2, organizado em 2x5 filas de 6 930 m2
cada.
3.1.6. Pipe-rack
A solução estrutural adoptada consiste na execução nesta fase de uma estrutura
metálica constituída por cinco torres metálicas com 9,25 m de altura, sobre os quais
apoiará uma viga metálica com cerca de 164 m.
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As torres serão constituídas por perfis metálicos HEB220, HE140 e UPN180, serão
fundadas em sapatas de betão armado com 4,00x4,00x1,00m. Os plintos onde apoiarão
as bases das torres conterão chumbadores para fixação da estrutura. Estas torres
estarão afastadas entre si cerca de 30 m.
A viga será constituída por perfis metálicos HEB220, HEB180, HEB160, HEB120,
HEB100 e UPN120, sendo apoiada nas torres.
As fachadas e cobertura serão revestidas com chapas metálicas tipo “Sandwich” com
tratamento acústico. No perímetro do edifício até uma altura de 2,10 m será executada
uma parede em blocos de cimento furados e estruturados com 50x20x15 cm. No interior
será montado um pórtico de 32 toneladas apoiado na estrutura metálica.
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As serventias do parque solar térmico ficarão no terreno natural. Toda a instalação será
vedada com 2,0 m de altura, constituída por prumos metálicos em ferro galvanizado
com acabamento lacado e com rede tremida plastificada com malha hexagonal. Na
parte superior será colocada uma protecção adicional em arame farpado. O portão da
vedação será do mesmo material.
3.1.14. Materiais
Os materiais a utilizar na construção das estruturas, salvo onde indicado nas peças
desenhadas, são: estrutura em betão armado, espelhos e estrutura metálica.
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A obra de execução da Central Térmica Solar terá o apoio de projectos associados, que
são:
Empresa SOLPOWER, é uma empresa do tipo metalo-mecânica ligeira que
fabricará os colectores, empregando para tal 40 pessoas;
Acessos provisórios para a construção da obra;
Estaleiro a construir nas imediações da obra onde estarão disponíveis e/ou
montados todos os equipamentos e instalações necessárias para a empreitada em
questão, tal como, escritórios de apoio técnico e administrativo, escritórios para a
fiscalização e armazenamento de materiais;
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No quadro 1 apresenta-se para cada uma das fases constituintes do presente projecto,
os principais tipos de materiais e de energia utilizados e/ou produzidos.
residuais
Desactivaç
materiais inertes.
No quadro 2 apresenta-se para cada uma das fases constituintes do presente projecto,
os principais tipos de efluentes, resíduos e emissões previsíveis.
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Águas de arrefecimento
Exploração
Fase de
acções de desmantelamento
e escavação, resíduos
Ruído, partículas e
equiparáveis a resíduos
Pouco significativo poeiras, emissões de
sólidos urbanos provenientes
CO, CO2.
do estaleiro e RSU
produzidos pelos
trabalhadores.
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a)
b)
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O Plano Director Municipal (PDM) de Tavira foi ratificado pela Resolução de Conselho
de Ministros n.º 139/97 de 19 de Junho.
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Para a caracterização ambiental da situação actual, foi definida uma área de estudo
com uma dimensão variável em função dos factores ambientais em análise, uma vez
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4.1.1. Introdução
Dado que o projecto em estudo está situado na bacia hidrográfica das ribeiras do
Algarve recorreu-se ao respectivo Plano de Bacia para caracterizar a situação
hidrológica na área de implementação do projecto. No entanto, os dados disponíveis
são em reduzida quantidade e com uma distribuição espacial muito desigual, tornando
pouco rigorosa a sua utilização directa para a caracterização dos parâmetros
hidrológicos, tanto no que se refere aos recursos hídricos superficiais como
subterrâneos.
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A área total do Plano de Bacia Hidrográfica (PBH) das Ribeiras do Algarve é de 864
km2, dado que inclui uma pequena área que drena directamente para o Oceano da
bacia hidrográfica. A bacia pode ser subdividida em várias sub-bacias hidrográficas
associadas aos rios ou às ribeiras que afluem na Ria Formosa. As duas sub-bacias
mais importantes, em termos de área e volume de escoamento, são as do Rio
Séqua/Gilão (231 km2) e da Ribeira do Almargem (98 km2), que juntos cobrem 39% da
área total (Stingter T. e al, 2004).
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O sistema Aquífero da Luz-Tavira, figura 7, é limitado a Sul pelo mar, a Oeste pelas
formações do Cretácico inferior, e a Norte pelos calcários margosos e margas do
Peral, do Oxfordiano (Almeida et al., 2000).
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Figura 8 – Mapa do sotavento algarvio com a localização dos 10 sistemas aquíferos que o constituem
Adaptado de: Guerreiro, R. (2006).
Legenda da figura 8:
ocar imagem do projecto do Surfer
M8realidade,
– Sistema apenas
Aquífero de
Na se São Brás de Alportel
encontram mais ou menos bem identificadas as captações
M9 – Sistema Aquífero de Almansil – Medronhal
M10 – Sistema
existentes paraAquífero de São João
abastecimento da Venda
público, e –mesmo
Quelfes nestes casos, raramente são
M11 – Sistema Aquífero de Chão de Cevada – Quinta de João de Ourém
conhecidos, de Aquífero
M12 – Sistema forma rigorosa, os volumes
de Campina de Faro de água captados. No caso de captações
M13 – Sistema
privadas, Aquífero
utilizadas de Peral - Moncarapacho
essencialmente na rega de regadios individuais, as dificuldades
M14 – Sistema Aquífero de Malhão
associadas ao levantamento
M15 – Sistema dadeinformação,
Aquífero de Luz Tavira limitam significativamente o conhecimento
M16 – Sistema Aquífero de São Bartolomeu
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Quadro 3 – Evolução do volume de água subterrânea extraído no município de Tavira. Adaptado de:
Guerreiro, R. (2006)
Extracções antes de 2000 Extracções 2002 Extracções 2005
2,4*106 m3 8,3*104 m3 3,3*105 m3
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O aquífero Luz de Tavira contou em 2004 com novos furos para o sistema de rega na
agricultura, pois este lençol apresenta concentrações elevadas de químicos (nitratos e
outros) da agricultura, não tendo qualidade para consumo humano. Com estas
medidas, pretende-se poupar um total de oito milhões de metros cúbicos "ao nível do
abastecimento público e da agricultura” (INAG, 2006).
Figura 11 – Proporções de abastecimento público de água nos anos de 2002 e 2005 ao concelho de
Tavira.
Adaptado de: Guerreiro, R. (2006).
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---------------------------------------------------------------------------------------
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20-05-1981 0.11
02-07-1981 0.11
15-10-1981 0.08
08-02-1982 0.07
10-08-1982 0.07
26-10-1982 0.04
17-01-1983 0.05
13-04-1983 0.03
11-08-1983 0.02
30-11-1983 0.14
19-01-1984 0.16
11-04-1984 0.16
23-07-1984 0.10
22-10-1984 0.06
21-01-1985 0.07
12-04-1985 0.18
20-02-1986 0.06
19-02-1988 0.11
14-06-1988 0.08
20-12-1988 0.06
16-03-1989 0.19
30-05-1990 0.25
18-01-1991 0.07
Adaptado de: CCDR-Algarve, (2007).
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Fosfato Nitrato
Total (em Total (em Oxigénio Temperatura
PO4) NO3) dissolvido - Potássio Sulfato Sódio da amostra pH - Ferro total
Data (mg/l) (mg/l) lab (%) (-) (mg/l) (mg/l) (mg/l) (°C) lab. (-) (mg/l)
21-11- (<)
2002 0.0150 67.000 - - 685.000 - - 7.21 (<) 0.0200
19-05- (<)
2003 0.0150 68.100 - - 703.000 - - 7.13 (<) 0.0200
16-10- (<)
2003 0.0150 59.000 - - 588.000 - 24.9 7.00 (<) 0.0200
17-05- (<)
2004 0.0150 66.000 - - 490.000 - 24.8 7.08 -
27-09-
2004 0.0700 65.000 - 37.000 780.000 1.410.000 24.8 7.02 -
18-05- (<)
2005 0.0300 75.000 62.200.000 - - - 24.5 6.99 -
18-04- (<)
2006 0.0300 66.000 94.000.000 - 610.000 - 24.1 7.09 -
Adaptado de: SNIRH, (2007).
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Com base nas normas e critérios de classificação para avaliação da aptidão das
águas, tendo em vista os usos, contemplados no Decreto-Lei n.º 236/98, considera-se
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Para que não ocorram situações idênticas as que ocorreram no passado, a sobre-
exploração de aquíferos, a reactivação de furos em situações de emergência extrema,
sem tempo para se efectuarem estudos e medir as consequências e impactos daquele
acto (Guerreiro, R. 2006).
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Sempre que possível, a análise dos impactes será realizada a nível qualitativo e
quantitativo. Os impactes foram classificados, de acordo com as suas características,
tendo como objectivo a hierarquização da significância de cada um deles.
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Elaborar-se-á duas matrizes utilizando como modelo a matriz de Leopold, que consiste
no cruzamento entre as actividades do projecto e os descritores ambientais.
1ª Matriz – Avaliação dos impactes ambientais durante as diferentes
actividades do projecto, sem medidas de mitigação.
2ª Matriz – Avaliação dos impactes ambientais durante as diferentes
actividades do projecto, com as medidas de mitigação propostas no presente
estudo.
Os conjuntos de critérios utilizados nas duas matrizes serão classificados
numericamente.
A utilização destas duas matrizes terá como objectivo verificar a possível eficiência da
aplicação das medidas de mitigação propostas.
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Serão também realizados três fluxogramas, um para cada fase do projecto, em que se
identificarão os impactes primários, secundários e assim sucessivamente,
desencadeados pelo projecto, de modo a identificar todas as relações de causa-efeito.
Nesses fluxogramas serão apenas representados os impactes ambientais primários e
secundários. Todos os impactes que se considerem acima do nível dos secundários
serão incluídos nos secundários.
Fase de Construção
Durante a fase de construção não se espera que ocorram alterações significativas nos
processos hidrológicos, em especial naqueles que se relacionam com o binómio
infiltração/escoamento resultantes, essencialmente, das actividades inerentes à
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Fase de Exploração
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Fase de Desactivação
Fase de Construção
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Um outro impacte que pode ser considerado negativo, sobre o regime hidrogeológico
local, poderá dizer respeito ao potencial rebaixamento do nível freático, provocado
pela abertura de escavações em situações onde este é intersectado (Fetter, 1994).
Fase de Exploração
Fase de Desactivação
Como já foi referido anteriormente, este descritor está bastante relacionado com o
descritor da hidrologia, embora neste capítulo se identifiquem, descrevam e predigam
os impactes ambientais significativos apenas a nível da qualidade da água, enquanto
que na hidrologia se tenha feito o estudo mais a nível quantitativo.
Fase de Construção
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Durante a fase de construção espera-se que ocorra degradação das águas superficiais
e subterrâneas (alteração das suas propriedades físico-químicas) resultante,
essencialmente, da circulação de veículos e maquinaria, e das actividades de
construção, como a escavação, movimentação das terras, pavimentação, entre outras.
Dos dois impactes referidos acima, poderá resultar a contaminação dos cursos de
água subterrâneos por infiltração.
Fase de Exploração
Fase de Desactivação
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5.3. MEDIDAS DE MITIGAÇÃO
Além disto, sempre que ocorra a intersecção de linhas de água, estas devem ser
restabelecidas na sua totalidade o mais rapidamente possível com secções adequadas
que permitam a drenagem hídrica e, no caso dos poços ou furos que sejam
directamente e irreversivelmente afectados deverá ter-se em consideração o seu
restabelecimento, de modo a evitar inviabilizar os usos associados (Loureiro, 1986). É
de referir que estas medidas devem ser acrescentadas a um projecto de drenagem
adequado, com instalações de passagens hidráulicas correctamente dimensionadas e
espaçadas.
As seguintes medidas de âmbito geral deverão ser sempre aplicadas, seja qual for o
tipo de infra-estrutura construída e impactes produzidos: aplicação dos instrumentos de
ordenamento do território, nomeadamente, do Plano Director Municipal (PDM) em vigor,
que define princípios e regras que regulamentam a construção e os locais onde esta se
pode desenvolver.
Deverá ainda ser diminuída ao máximo a erosão de solo e maximizada a infiltração nas
zonas sob os espelhos, o que poderá ser alcançado com a colocação de vegetação
rasteira que não interfiram com o bom funcionamento dos mesmos e que proteja o solo
da erosão nos períodos de precipitação muito intensa. Prevê-se a colocação dos
espelhos na vertical nestes períodos de forma a aumentar as áreas de infiltração
subterrânea e com isto pretende-se minimizar as escorrências superficiais localizadas .
Para além disto, os impactes sobre a hidrologia e recursos hídricos, poderão produzir
efeitos noutros subsistemas, devendo por isso ser tomado em conta aquando a
avaliação do impacte global.
Neste capítulo, apresenta-se as duas matrizes (quadro 11 e 12), como já foi atrás
referido, a primeira foi elaborada sem considerar as medidas de mitigação e a segunda
visa a avaliação dos impactes após a adopção das medidas de mitigação.
As matrizes foram desenvolvidas tendo em conta três critérios com diferentes escalas:
Duração (D)
1- Curta duração (considerando os impactes num curto espaço de tempo)
2- Média duração (considerando os impactes durante o tempo de vida útil
da infra-estrutura)
3- Longa duração (considerando os impactes durante o tempo de vida útil
da infra-estrutura e após desactivação desta)
Natureza
Impacte positivo (+)
Impacte negativo (-)
M
S
D
Impermeabilização
Consumo de água
químicas da água
Área de infiltração
quimicas da água
drenagem natural
Alterações físico-
Alterações físico-
Consumos de
Aumento das
escorrências
Alteração da
subterrânea
superficiais
superficiail
Impacte Actividades/acções
do meio
água
-1 -2 -1 -1 -1 -2 -2 -1
Montagem do estaleiro -1 -1 -2 -2 -2 -3 -1 -1
1 1 1 1 1 1 1 1
Construção de caminhos -1 -1 -2 -2 -2 -1
-1 -1 -2 -2 -2 -1
provisórios 3 1 1 1 1 1
Circulação de veículos e -1 -1
Fase de Construção
-1 -1
maquinaria
1 1
-3 -3 -3 -2 -1
Desmatação -3 -3 -4 -3 -1
2 2 3 1 1
-1 -1 -1 -1 -1
Escavação em solos -1 -1 -1 -1 -1
3 2 2 1 1
Circulação de veículos e -1 -1
-1 -1
maquinas 1 1
Desmantelamento das 2 2 1 3 -1 -1
2 2 1 3 -1 -1
estruturas 1 1 1 1 1 1
Reabilitação paisagistica do 5 5 1 4
5 5 1 4
terreno 3 3 3 3
Quadro 12 - Matriz de avaliação de impactes ambientais com medidas de mitigação .
Consumo de água
químicas da água
Área de infiltração
drenagem natural
quimicas da água
Alterações físico-
Alterações físico-
Consumos de
Aumento das
escorrências
Alteração da
subterrânea
superficiais
superficiail
do meio
água
-1 -2 -1 -1 -1 -2 -2 -1
Montagem do estaleiro -1 -1 -2 -2 -2 -3 -1 -1
1 1 1 1 1 1 1 1
Construção de caminhos -1 -1 -2 -2 -2 -1
-1 -1 -2 -2 -2 -1
provisórios 3 1 1 1 1 1
Circulação de veículos e -1 -1
Fase de Construção
-1 -1
maquinaria
1 1
-3 -3 -3 -2 -1
Desmatação -3 -3 -4 -3 -1
2 2 3 1 1
-1 -1 -1 -1 -1
Escavação em solos -1 -1 -1 -1 -1
3 2 2 1 1
1 1 3 1 1 1
Operações de manutenção da -1 -1 -4 -1
-1 -1 -4 -1
Central 3 3 3 3
-4 -1 -4 -1
Emissão de vapor de água -4 -1 -4 -1
3 3 3 3
Consumo de água -1 -2 -1 3
-1 -2 -1 3
desmineralizada, 1-2m3/dia 3 3 3 3
Circulação de veículos e -1 -1
-1 -1
maquinas 1 1
Desmantelamento das 2 2 1 3 -1 -1
2 2 1 3 -1 -1
estruturas 1 1 1 1 1 1
Reabilitação paisagistica do 5 5 1 4
5 5 1 4
terreno 3 3 3 3
Figura 16 – fluxograma da fase de construção
Figura 17 – fluxograma da fase de exploração
Figura 18 – fluxograma da fase de desactivação
6. MONITORIZAÇÃO
Vários propósitos podem ser delineados para planos de monitorização pré e/ou pós EIA
(Canter, 1996).
Definição de objectivos
Parâmetros a monitorizar
Alcalinidade
Dureza
Bicarbonato
Condutividade
Ferro
Magnésio
Potássio
Sulfato
Nitratos
Nitritos
Ortofosfatos
8. CONCLUSÕES
Nas restantes fases os impactes identificados são ao nível da alterações dos regimes
de escoamento, vertical e horizontal, e de eventuais contaminações resultantes das
operações de construção e desactivação.
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CANTER, L. (1996). Environmental Impact Assessment, 2nd ed.. McGraw-Hill Int. Edt.,
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