Dossiê do Professor – Em Questão – Filosofia 10.

º ano

Teste de avaliação 2
Lógica proposicional clássica

Nome: N.º: Turma:

Professor: Classificação:

Grupo I

Na resposta a cada um dos itens seguintes, selecione a única opção correta.

1. A lógica proposicional estuda:

A. todos os argumentos dedutivos.

B. alguns argumentos dedutivos.

C. todos os argumentos não-dedutivos.

D. somente os argumentos fortes.

2. A proposição expressa pela frase «Se há sol, então Joana dança» é considerada uma
proposição:
A. simples.

B. elementar.

C. complexa.

D. não-verofuncional.

3. O operador “não” é:
A. binário.
B. diádico.

C. plural.
D. unário.

4. Uma condicional é falsa se, e apenas se, o antecedente:

A. for verdadeiro e o consequente também.

B. for falso e o consequente também.

C. for verdadeiro e o consequente for falso.

D. for falso e o consequente for verdadeiro.

José Ferreira Borges, Marta Paiva, Orlanda Tavares

Dossiê do Professor – Em Questão – Filosofia 10.º ano

5. Se P for uma proposição verdadeira e Q for uma proposição falsa, então:

A. P  Q é verdadeira.

B. P ↔ Q é falsa.
C. P  Q é falsa.

D. P  Q é falsa.

6. A negação da condicional “Se há sol, o rouxinol canta” é:

A. Há sol, mas o rouxinol não canta.

B. Se não há sol, o rouxinol não canta.

C. Se o rouxinol não canta, não há sol.

D. O rouxinol canta, mas não há sol.

7. “Se a mente depende inteiramente do cérebro, então não há anjos”. Aplicando a regra
da contraposição, conclui-se o seguinte da proposição expressa pela frase anterior:
A. Se há anjos, então não é verdadeiro que a mente depende inteiramente do cérebro.

B. Se há anjos, então a mente depende inteiramente do cérebro.

C. Se não há anjos, então a mente depende parcialmente do cérebro.

D. Se não há anjos, então a mente não depende parcialmente do cérebro.

8. “Se está calor e não tem sono, Pedro viaja. Pedro viaja. Logo, está calor e Pedro não
tem sono.” Este argumento é um exemplo de:
A. um modus ponens.

B. um modus tollens.

C. uma falácia da afirmação do consequente.

D. uma falácia da negação do antecedente.

9. Partindo de “Se entendes a filosofia de Descartes, não tens negativa no teste” e de

“Tens negativa no teste”, infere-se, através do modus tollens, que:
A. Não entendes por que tens negativa no teste.

B. Não entendes a filosofia de Descartes.

C. Não tens positiva no teste.

D. Descartes não entende de filosofia.

10. “Não é verdadeiro que há sereias ou fadas. Logo, não há sereias nem fadas.”
Este argumento é um exemplo de uma:
A. contraposição inválida.

B. lei de De Morgan: negação da conjunção.

C. negação dupla.

D. lei de De Morgan: negação da disjunção.

José Ferreira Borges, Marta Paiva, Orlanda Tavares

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Grupo II

1. Formalize a proposição a seguir expressa, apresentando a sua expressão canónica e o

respetivo dicionário:

Não é verdadeiro que, se houver decência moral, não há políticos corruptos; mas há políticos corruptos,
se não houver decência moral.

2. Interprete a fórmula que se segue (converta-a em linguagem natural), usando o seguinte

dicionário: P: Deus existe; Q: O espírito de Platão é limitado; R: Há vida após a morte; S:
O Paraíso é real.
(P ∧ Q) ↔ (R → S)

3. Determine, por intermédio de uma tabela de verdade, se a seguinte fórmula é uma

tautologia, uma contradição ou uma contingência:
[P → (Q  R)] ↔ (R  P)

4. Responda aos exercícios seguintes.

4.1. Identifique a seguinte forma de inferência, referindo se se trata de uma forma de

inferência válida ou inválida:
P  [(P ↔ Q) → S], [(P ↔ Q) → S]  P

4.2. Apresente a forma de inferência obtida na questão anterior recorrendo a variáveis de

fórmula.

Grupo III

1. Considere o argumento seguinte:

João fica feliz, caso o Barcelona ganhe a Liga dos Campeões. Se João fica feliz, não reclama contra o
governo. Portanto, se o Barcelona ganha a Liga dos Campeões, então João não reclama contra o
governo.

1.1. Apresente o argumento na sua expressão canónica, assim como o dicionário e a

formalização correspondentes.

1.2. Prove, recorrendo a um inspetor de circunstâncias e avaliando o resultado obtido, se o

argumento é ou não válido.

1.3. Identifique a forma de inferência anterior.

José Ferreira Borges, Marta Paiva, Orlanda Tavares

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COTAÇÕES

GRUPO I ......................................................................................................................... 50 pontos

GRUPO II
1. ..................................................................................................................................... 25 pontos
2. ..................................................................................................................................... 25 pontos
3. ..................................................................................................................................... 25 pontos
4.1. ................................................................................................................................... 15 pontos
4.2. ................................................................................................................................... 15 pontos

GRUPO III
1.1. ....................................................................................................................................15 pontos
1.2. ....................................................................................................................................15 pontos
1.3. ................................................................................................................................... 15 pontos

TOTAL ........................................................................................................................... 200 pontos

José Ferreira Borges, Marta Paiva, Orlanda Tavares