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Dossiê do Professor – Em Questão – Filosofia 10.

º ano

Sugestões de resposta aos testes de


avaliação do Dossiê do Professor
Correção do teste de avaliação 1
A filosofia e os seus instrumentos

Grupo I

1. B

2. D

3. A

4. B

5. D

6. A

7. B

8. A

9. B

10. C

Grupo II

1.
1.1. A filosofia é uma atividade racional, conceptual, crítica e reflexiva que examina as crenças
essenciais que temos sobre “a natureza de tudo o que os seres humanos fazem” e a
realidade que nos rodeia, colocando questões e respondendo aos problemas a partir de
argumentos, teses e teorias. Por não se dedicar apenas a uma parcela da realidade, “a
filosofia é realmente a mais ampla de todas as áreas do saber”.
1.2. Questões filosóficas, como, por exemplo, as que o texto apresenta – como devemos
agir?, o que é a arte?, o que sabemos?, sabemos alguma coisa?, o que é a realidade? –
são questões relativas às nossas crenças fundamentais, que geram controvérsia e
discussão crítica de ideias e que dizem respeito e interessam, em princípio, a toda a
Humanidade. Estas questões são relativas a problemas conceptuais que não podem ser
resolvidos matemática nem experimentalmente.
1.3. As questões relativas ao modo como devemos agir enquadram-se no âmbito da ética. As
questões relativas à arte enquadram-se no âmbito da estética e da filosofia da arte. As
questões que giram em torno do que sabemos/conhecemos são estudadas pela filosofia
do conhecimento. Por fim, as questões relativas ao que é a realidade são estudadas no
âmbito da metafísica.

José Ferreira Borges, Marta Paiva, Orlanda Tavares


Dossiê do Professor – Em Questão – Filosofia 10.º ano

1.4. A filosofia distingue-se das ciências empíricas pelo objeto a que se dedicam, pelos
problemas que colocam e pelo método que utilizam. Ao passo que a filosofia se dedica a
estudar a realidade como um todo, as ciências empíricas dedicam-se ao estudo detalhado
de parcelas dessa realidade – daí que no texto se refira que a filosofia é a mais ampla de
todas as áreas do saber. Por outro lado, enquanto os problemas da filosofia são
problemas conceptuais, analisados a partir do método reflexivo/crítico e argumentativo, os
das ciências empíricas são problemas empíricos, investigados pelo uso do método
experimental.

Grupo III
1.
1.1. O argumento em causa é um argumento não-dedutivo, ou seja, um argumento em que se
pretende que as premissas – “O irmão tinha ciúmes da vítima” e “O fantasma da vítima
confirmou que foi o irmão” – forneçam um apoio provável, mas não decisivo, para a
conclusão – “A vítima foi assassinada pelo irmão”. Além disso, trata-se de um argumento
fraco, pois as premissas não têm força suficiente para apoiar a conclusão, ou seja, as
premissas não fornecem boas razões para pensar que a conclusão é verdadeira. Por um
lado, a premissa “O irmão tinha ciúmes da vítima” não torna a conclusão provável, já que
o ciúme, por si só, não conduz ao crime. Por outro lado, a premissa “O fantasma da vítima
confirmou que foi o irmão” é altamente duvidosa, pelo que teríamos dificuldade em
aceitá--la como premissa verdadeira para servir de apoio provável à conclusão.
Não estamos, por isso, perante um bom argumento. Para ser um bom argumento, teria de
ser um argumento cogente, ou seja, um argumento forte constituído por premissas
verdadeiras e mais plausíveis do que a conclusão.

José Ferreira Borges, Marta Paiva, Orlanda Tavares

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