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Os desafios da gestão pública contemporânea são advindos da mudanças de

paradigmas a nível mundial, onde o ritmo do processo de globalização, especialmente por


meio das redes digitais, vem provocando profundas mudanças nos governos e administrações
públicas nos âmbitos locais, regionais, nacionais e globais, indo além das esferas econômica,
social e ambiental.
Tais mudanças no contexto da globalização trazem consigo um período de
transições, incertezas e novas oportunidades em todos os sentidos, principalmente aqueles
relacionados aos governos e administrações públicas dos Estados. Desse modo, os esforços no
sentido de viabilizar a inclusão, reduzir a desigualdade, promoção do desenvolvimento
socioeconômico e ambiental sustentável se constituem no principal desafio a ser enfrentados
pela maioria dos governantes em escala mundial.
Inserido nesse contexto, também é possível incluir os riscos diante dos obstáculos
que podem ser enfrentados na tomada de decisões dos processos decisórios governamentais,
sendo que a definição de risco encontra-se atrelada a incerteza voltada a certos eventos e
resultados futuros de modo a influenciar de forma direta os resultados desejados. No entanto,
cabe enfatizar que esse risco também inclui eventos positivos e negativos.
A estrutura atual da Administração Pública ainda permanece centralizada, pesada e
burocrática apesar dos reflexos advindos da globalização e diante das pressões crescentes da
sociedade, demonstrando não ter sido capaz de dar uma resposta adequada às demandas e aos
desafios da modernidade. Nesse sentido, a gestão de riscos deve buscar a melhoria dos
processos decisórios de modo a maximizar os benefícios e minimizar custos.
Os objetivos da gestão de risco são o reconhecimento dos riscos importantes para
que as decisões sejam facilitadas, bem como o monitoramento do progresso que possa a ser
alcançado na gestão diante da maneira como são administrados esses riscos. Entretanto, a
gestão de risco envolve em sua estrutura, a identificação, a análise, a avaliação, o tratamento
(controle), o monitoramento, a avaliação e a comunicação de riscos, devendo acontecer de
forma sistemática para que melhores resultados sejam atingidos.
A identificação consiste na primeira etapa da administração de gestão dos riscos,
classificadas conforme a entidade em risco. Passada a identificação, parte-se para avaliação
desses riscos pautada nas informações históricas para que previsões probabilísticas de eventos
futuros sejam geradas e ainda a modelagem do futuro.
A etapa seguinte consiste na comunicação dos riscos de modo a envolver troca de
informações entre as partes interessadas no sentido de garantir decisões relacionadas a uma
administração adequada. Cabe evidenciar que a transparência e honestidade das informações,
ainda que obtidas com dificuldade, acabam por gerar decisões mais sólidas e aceitáveis no que
diz respeito às políticas em longo prazo. No entanto, faz-se necessário atentar às questões
relacionadas à credibilidade e confiabilidade da fonte; complexidade da mensagem; percepção
do receptor da comunicação e ainda das distorções que porventura venham a surgir. Dessa
forma, recomenda-se selecionar a ferramenta a ser utilizada no sentido de proporcionar um
melhor resultado na comunicação, porém para isso devem levar em consideração fatores
como relações públicas e outras formas de comunicação.
Um ponto bastante controverso na administração do risco nas políticas públicas
reside no fato de quem deve assumir a responsabilidade e o custo, pois acredita-se que estes
devam ser divididos a partir da compreensão, percepção e aceitabilidade dos diferentes riscos.
No ambiente altamente competitivo não há espaço para improvisos e não é
permitido que as organizações dependam de fatores como sorte ou acaso para sobreviver e se
desenvolverem, pois o mercado de trabalho atual sofre constantes mutações e aqueles que não
estiverem capacitadas serão engolidos pela concorrência se fazendo necessário estar atento às
tendências para se posicionar e sobressair da melhor forma possível.

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