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Matemática Básica
Matemática Básica
BüSICA
M üTICA
MATE
SUMÁRIO:
UNIDADE 1:
OPERAÇÕES MATEMÁTICAS BÁSICAS
1.1 Operações básicas ........................................................................................................................... 06
UNIDADE 2:
EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
2.1 Monômios e Polinômios ............................................................................................................. 24
UNIDADE 3:
ESTUDO DO PLANO CARTESIANO
3.1 Elementos de geometria (ponto, reta e plano) ............................................................. 32
Esta disciplina, como você já deve ter observado, não faz parte da grade do seu curso. Ela foi cui-
dadosamente preparada para servir de apoio, pensada como uma revisão necessária e importan-
te de conteúdos matemáticos.
Nesse curso nós iremos revisar o conteúdo matemático básico necessário para os seus estudos.
Cada unidade contém, além do roteiro do conteúdo, uma videoaula e links de materiais comple-
mentares.
Doctum de Caratinga;
Serviço Social.
INTRODUÇÃO
1
Operações Matemáticas
Básicas
caso ainda não tenha assistido à videoaula, sugiro assistir a ela, porque explicarei melhor a ordem
Como explicado na videoaula, temos uma ordem correta para resolvermos as operações básicas.
Primeiramente, vamos revisar a ordem correta das operações sem parênteses, colchetes ou chaves:
EXEMPLO 1:
2+3·4
As operações de multiplicação e divisão devem ser efetuadas antes das operações de adição e
subtração. Sendo assim, no exemplo 1, não podemos efetuar a operação conforme abaixo:
» FORMA ERRADA:
2+3·4=
5·4=
20
Observe acima que primeiramente foi feita a operação de adição (2 + 3), e por isso a opera-
ção está errada. Apesar de vir primeiro (mais à esquerda), a operação de adição não deve ser
» FORMA CORRETA:
2+3·4=
2 + 12 =
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para posteriormente fazer a adição de 2 ao valor obtido na multiplicação (12), obtendo então
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MATEMÁTICA BÁSICA
Portanto, nas operações que não envolvem uso de parênteses, colchetes ou chaves (veremos no
próximo tópico), sempre devem ser efetuadas primeiramente as operações de multiplicação e di-
visão, para posteriormente serem efetuadas as operações de adição e subtração. Vejamos abaixo
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EXEMPLO 2:
3+5-4÷2+2·3
» FORMA ERRADA:
3+5-4÷2+2·3=
8-4÷2+2·3=
4÷2+2·3=
2+2·3=
4·3=
12
Observe que o erro foi efetuar a operação na ordem de leitura (esquerda para direita).
» FORMA CORRETA:
3+5-4÷2+2·3=
3+5-2+6=
12
EXEMPLO 3:
2·3+8÷2-2·3
» FORMA CORRETA:
2·3+8÷2-2·3=
6+4-6=
4
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MATEMÁTICA BÁSICA
Quando a operação possui parênteses, colchetes ou chaves, eles possuem prioridade sobre as
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demais operações citadas anteriormente. Portanto, primeiramente deverão ser efetuadas as ope-
rações dentro dos parênteses, depois as operações dentro dos colchetes e, finalmente, as opera-
ções dentro das chaves. Seguem abaixo alguns exemplos para melhor entendimento:
EXEMPLO 4:
2 + 4 ÷ (3 + 1)
» FORMA CORRETA:
2 + 4 ÷ (3 + 1) =
2+4÷4=
2+1=
3
Observe que, apesar de existir a divisão, primeiramente foi efetuada a operação entre pa-
rênteses (3 + 1). Após a resolução dos parênteses, foram respeitadas as regras conforme ex-
EXEMPLO 5:
2 + {3 + [10 ÷ (2 + 1 · 3)]}
» FORMA CORRETA:
2 + {3 + [10 ÷ (2 + 1 · 3)]} = → A operação de multiplicação dentro dos parênteses
2 + {3 + [10 ÷ (2 + 3)]} = → A operação dentro dos parênteses
2 + {3 + [10 ÷ 5]} = → A operação dentro dos colchetes
2 + {3 + 2} = → A operação dentro das chaves
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MATEMÁTICA BÁSICA
Lembre-se de que o sinal de multiplicação pode ser suprimido antes dos parênteses, colchetes
multiplicação.
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Caso a operação possua também exponenciação ou radiciação, essas operações devem ser efe-
tuadas antes das multiplicações e divisões. Revisaremos esses conceitos em uma próxima aula.
ção. Inclusive, nessa videoaula faço uso de um poema para explicar o conteúdo. Ainda, para apri-
morar os seus conhecimentos, não deixe de acessar o material de apoio sugerido (texto e vídeos).
POTENCIAÇÃO
A potenciação, como dita na videoaula, é utilizada para simplificar a forma de cálculo de repetidas
multiplicações. Portanto, um número em potência significa o número de multiplicações a que
esse número será submetido. Vejamos um exemplo para facilitar sua compreensão.
EXEMPLO 1:
23 = 2 · 2 · 2 = 8
Esse termo é lido como “2 elevado a 3”. O número 2 é a base, e o número 3 é a potência, mais
EXEMPLO 2:
45 = 4 · 4 · 4 · 4 · 4 = 1024
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MATEMÁTICA BÁSICA
quinta). Portanto, o valor da expressão é igual a 4 vezes ele mesmo por 5 vezes, sendo obtido
o resultado 1.024.
Quando trabalhamos com uma fração elevada a uma potência, efetuamos a operação da mesma
e denominador (número na parte debaixo da fração). Segue um exemplo para melhor entendi-
mento.
EXEMPLO 3:
Observe que os valores são calculadores separadamente para o numerador (3) e para o denomi-
nador (5) utilizando os mesmos princípios explicados anteriormente. Segue abaixo outro exemplo
EXEMPLO 4:
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MATEMÁTICA BÁSICA
EXEMPLO 5:
Observe no exemplo acima (ex. 5) que para resolver o expoente negativo (–4) basta inverter a base
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(de 2/3 para 3/2) deixando assim o expoente positivo. Após a inversão da base (mudar de lugar nu-
merador com denominador), basta resolver normalmente, como feito nos exemplos anteriores.
EXEMPLO 6:
Quando a base for um número natural (sem ser fração), é necessário lembrar que está subtendi-
EXEMPLO 7:
Ou seja, no exemplo 7, como o expoente é negativo, faz-se necessária a inversão da base. Como a
base é um número natural, sem denominador, subtende-se que 4 é igual a 4 sobre 1 (4/1). Portan-
to, o inverso de 4 será dado por 1/4. Após inverter a base, resolve-se normalmente como explicado
anteriormente.
Se o expoente for uma fração (ou decimal), teremos que trabalhar com radiciação, que será vista
no próximo tópico. Mas não deixe de acessar o material de apoio sugerido (texto e vídeos), pois lá
você terá acesso a mais informações sobre potenciação e radiciação envolvendo frações e núme-
ros negativos.
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MATEMÁTICA BÁSICA
RADICIAÇÃO
O inverso da potenciação é dado pela radiciação, como visto na videoaula. Portanto, utilizando o
primeiro exemplo desta semana, se 23 = 8 temos que: . Ou seja, para se calcular, deve-se
pensar: “que número multiplicado por ele mesmo três vezes é igual a 8?”. Justamente por isso é
Para o cálculo de raiz, se não for fácil a resposta da pergunta feita no parágrafo anterior (inverso
Agora nos falta apenas entender como resolver expoentes fracionários. Quando tivermos esse
tipo de expoentes, nós o estaremos transformando em uma raiz. Para melhor explicação, segue
exemplo abaixo.
EXEMPLO 8:
Ou seja, quando temos uma base elevada a um número fracionário, o numerador do expoente
é escrito como expoente da base, e o denominador do expoente é escrito como índice da raiz.
aula. Esse exemplo serviu apenas para ilustrar como é representando um expoente fracionário.
1.3 FATORAÇÃO
NÚMEROS PRIMOS
Os números primos são os divisíveis apenas por 1 e por ele mesmo, ou seja, possuem apenas dois
Justamente por terem essa propriedade, de serem divisíveis apenas por 1 e por ele mesmo, os
números primos são números importantes, muito utilizados no processo de fatoração (também
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MATEMÁTICA BÁSICA
Essa fatoração é utilizada para simplificar números maiores em primos, facilitando as operações
que os envolvem, bem como são utilizadas para resolver radiciações. Por exemplo, para determi-
nar o valor de ao invés de pensarmos “que número multiplicado por ele mesmo 5 vezes é igual a
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Na videoaula expliquei como você deve proceder para fatorar um número qualquer. No vídeo
sugerido como apoio também é explicado como fazer essa decomposição em números primos.
Seguem alguns exemplos abaixo, com os devidos resultados para que você possa praticar. Por-
tanto, mãos à massa! Pegue um papel e uma caneta (ou lápis) e vamos praticar.
EXEMPLO 1: 64 = 26
EXEMPLO 2: 81=34
EXEMPLO 3: 125 = 53
EXEMPLO 4: 48 = 24 · 3
EXEMPLO 5: 432 = 24 · 33
SIMPLIFICAÇÃO
Após a decomposição de números em primos, cálculos maiores são facilitados quando se usa a
simplificação. Antes de vermos a simplificação em si, vamos relembrar duas importantes proprie-
EXEMPLO 6: 23 · 25 = 2 3 + 5 = 28
Como pode ser observado no exemplo acima (ex 6), há uma multiplicação de dois números com
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MATEMÁTICA BÁSICA
mesma base (igual a 2). A base 2 foi mantida, e os expoentes (3 e 5) foram somados resultando em
EXEMPLO 7: 35 · 37 = 3 5 + 7 = 312
2ª PROPRIEDADE: para se dividir dois números de mesma base, conserva-se a base e os expoen-
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EXEMPLO 8:
Como pode ser observado no exemplo anterior (ex 8), há uma divisão entre dois termos de bases
iguais. A base foi conservada, e os expoentes foram subtraídos (expoente do numerador “menos”
expoente do denominador).
EXEMPLO 9:
Portanto, utilizando esses dois conceitos é possível simplificar uma equação, facilitando seu cál-
EXEMPLO 10:
1.4 FRAÇÕES
O mínimo múltiplo comum, como o próprio nome sugere, é o menor múltiplo comum entre
os números envolvidos. Ele é bastante utilizado nas operações de adição e subtração de fração,
Para sua determinação, primeiramente vamos relembrar o que são múltiplos. Os múltiplos de
um número qualquer são obtidos multiplicando esse número pelos números naturais, ou seja, 0,
1, 2, 3, 4, 5, ... Dessa forma, 0 será múltiplo de todos os números. Vejamos alguns exemplos.
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MATEMÁTICA BÁSICA
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Ao somarmos (ou subtrairmos) frações, como explicado na videoaula, somente podemos fazê-lo
se os denominadores forem iguais. Caso não sejam iguais, utilizaremos o conceito de mínimo
Ao verificarmos os denominadores, percebemos que eles são iguais. Sendo assim, para efetuar a
operação, basta mantermos o valor do denominador e efetuarmos a soma apenas entre os nu-
Porém, quando os denominadores são diferentes, primeiramente devemos igualá-los para fazer
a operação. Para isso, utilizaremos o conceito de mínimo múltiplo comum.
Neste caso, os denominadores são diferentes (2 e 3). Para os igualarmos, estaremos utilizando o
mínimo múltiplo comum entre eles, diferente de zero. No tópico anterior, vimos que os múltiplos
de 2 são: 0, 2, 4, 6, 8, 10, ... e os múltiplos de 3 são: 0, 3, 6, 9, 12 ,15, ... Portanto, menor múltiplo em
comum entre eles (diferente de zero) é o 6. Utilizaremos esse valor para deixar as frações com o
mesmo denominador.
Para descobrirmos esse valor, basta dividir 6 por 2 (denominador) e multiplicar por 3
Da mesma forma, faremos essa operação com o segundo termo, conforme abaixo.
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MATEMÁTICA BÁSICA
= 2 · 1 = 2)
Portanto, temos que 3/2 equivale a 9/6 e que 1/3 equivale a 2/6.
Observe que após termos os dois termos com os denominadores iguais (valor igual a 6) foi possí-
Exemplo 3:
A multiplicação de frações é mais simples que as operações de adição e subtração. Ela pode (e
Exemplo 4:
Para resolver essa operação, como dito anteriormente, basta multiplicar “numerador com nume-
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MATEMÁTICA BÁSICA
Com visto acima, no exemplo 4, a operação de multiplicação é mais simples que as operações de
adição e subtração, uma vez que é feita diretamente sem a necessidade de obtenção do mínimo
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Exemplo 5:
Entendendo que a divisão é o inverso da multiplicação, a divisão de frações pode ser resolvida da
seguinte forma: mantém o primeiro termo e multiplica pelo inverso do segundo. Ou seja, troca-se
o sinal de dividido por vezes e inverte a segunda fração (numerador com denominador). Segue
Exemplo 6:
Como explicado anteriormente, vamos manter a fração e multiplicarmos pelo inverso da fração
2/ , ou seja, 3/ (trocamos o numerador com o denominador). Portanto, resolvendo o exemplo 6
5 7
temos:
Exemplo 7:
SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES
Algo muito importante e que não deve ser esquecido é a simplificação de frações. Toda fração
deve ser simplificada. E o que consiste em simplificar uma fração? Simplificar uma fração é di-
vidir os termos (numerador e denominador) por algum divisor em comum, obtendo os menores
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MATEMÁTICA BÁSICA
Exemplo 8:
Observe que tanto o número 8 quanto o número 6 são divisíveis por 2. Dividindo ambos por 2,
Exemplo 9:
Exemplo 10:
Portanto, todo resultado obtido deve ser simplificado, se possível, conforme exemplo abaixo en-
Exemplo 11:
1º multiplicação:
1.5 DECIMAIS
NÚMEROS DECIMAIS
Os números decimais são resultados de divisões por 10, 100, 1.000 ... utilizando a vírgula para se-
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MATEMÁTICA BÁSICA
Portanto, o resultado de uma fração simplificada será sempre dado por um número decimal,
Exemplo 3:
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Exemplo 4:
Então, para transformar uma fração em um número decimal, basta calcular a sua divisão, poden-
do ser feito à mão ou utilizando uma calculadora qualquer (não necessariamente científica)
Porém, para se converter um número decimal em uma fração, não é tão direto assim. Para fazer
esse cálculo, recorreremos ao princípio básico do conceito de decimais, que são números dividi-
dos por 10, por 100, por 1.000 e assim por diante.
Vamos supor o exemplo 0,25. Como há duas casas decimais (ou seja, dois dígitos à direita da vír-
gula) isso quer dizer que o número foi dividido por 100 (dois zeros). Portanto, podemos represen-
tar esse número na forma de fração, conforme abaixo, ignorando o 0 à esquerda do 25.
Exemplo 5:
Ao fazermos isso, encontramos 25/100, conforme exemplo acima, que, ao ser simplificado por 25,
encontramos o resultado 1/4. Logo, o valor 0,25 pode ser representado por 1/4. Para conferir o re-
Exemplo 6:
Exemplo 7:
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MATEMÁTICA BÁSICA
DÍZIMAS PERIÓDICAS
As dízimas periódicas são números decimais sem fim, com repetições constantes. Normalmente,
essas repetições são escritas três vezes para determinar a dízima. São exemplos de dízimas peri-
ódicas:
Para entender como converter uma dízima periódica em fração, assista à vídeoaula e utilize os
Exemplo 8:
Exemplo 9:
Exemplo 10:
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MATEMÁTICA BÁSICA
RESUMO:
Nesta unidade revisamos as operações básicas. Quando houver parênteses ou outros elementos
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» Em último lugar, efetuar as operações entre chaves.
» Multiplicação ou divisão
» Adição ou subtração
Nos dias de hoje, o uso de calculadoras se tornou cada vez mais comum, até porque dispomos
delas em nossos aparelhos celulares. A vantagem de se usar uma calculadora científica é que ela
segue as regras revisadas nesta aula para o cálculo das operações, ou seja, qualquer um desses
exemplos que escrevermos na calculadora, ela calculará na forma correta. Segue uma animação
básicos dessas operações, onde a potenciação é dada pela multiplicação sucessiva de um núme-
Vale lembrar também que, conforme dito anteriormente, a potenciação e a radiciação devem ser
Exemplo 9: 5+32 · 2 = 5 + 9 · 2 = 5 + 18 = 23
plicação e adição.
meros primos. O objetivo desta aula foi relembrar o conceito de números primos e como decom-
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MATEMÁTICA BÁSICA
A partir dessa decomposição, fica mais fácil o cálculo de operações maiores por meio da simplifi-
cação de números de mesma base, como vimos no tópico anterior, no exemplo 10.
somente são possíveis quando os denominadores forem iguais. Não sendo iguais, eles devem
e divisão são mais simples, pois não necessitam de denominadores iguais, sendo resolvidas dire-
tamente.
Outro conceito importante, lembrado no último tópico, é que as frações devem ser sempre sim-
plificadas. Portanto, após qualquer operação que envolva frações, o resultado deve ser simplifi-
cado, se possível.
Relembramos o conceito de decimais e dízimas periódicas, finalizando assim nossa primeira uni-
Os números decimais são obtidos a partir de divisões não exatas e sua conversão em frações é
Espero que você tenha relembrado todos os conceitos ao longo desta unidade e, sempre que
precisar, revise este guia, assista às videoaulas e acesse o material de apoio sugerido.
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2
Expressões Algébricas
divisão e produtos notáveis. Antes, porém, iremos rever os conceitos de monômios e polinômios.
Vamos começar?
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Como exemplos, podemos citar: etc. Já os polinômios, como o próprio nome sugere, são termos
formados por vários monômios, que darão origem às expressões algébricas, como pode ser visto
Exemplo 1:
Exemplo 2:
caso). Monômios diferentes não podem ser somados ou subtraídos. Segue um exemplo para me-
lhor compreensão.
Exemplo 3:
No exemplo 3 temos três tipos de monômios semelhantes, formados por “a”, “b” e “c”. Efetuando
facilitar a compreensão):
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MATEMÁTICA BÁSICA
Observe que as operações foram efetuadas apenas entre os monômios semelhantes, não sendo
possível somar (ou subtrair) os três monômios resultantes uma vez que eles são diferentes. O ex-
Exemplo 4:
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A primeira parte da resolução dos exemplos anteriores, utilizando os parênteses, não é necessária
e é apresentada apenas para facilitar a sua compreensão. Portanto, a operação pode ser feita
Exemplo 5:
Exemplo 6:
tiplicação do monômio por todos os termos do polinômio, como pode ser observado no exemplo
abaixo.
Exemplo 1:
Observe que o termo 2 (o monômio) multiplicou os dois termos entre parênteses (polinômio).
Exemplo 2:
Quando temos a multiplicação de dois polinômios, basta multiplicar todos os termos do primeiro
polinômio com os termos do segundo, ou seja, a multiplicação entre com resultará em quatro
25
MATEMÁTICA BÁSICA
Exemplo 3:
Observe que o segundo e terceiro termos do polinômio obtido podem ser somados, obtendo
Exemplo 4:
Conforme dito no início desta aula, a explicação de divisão de polinômios seria um pouco exaus-
tiva por meio de texto. Também considerando sua pouca utilização, optei por tratá-la apenas na
vídeoaula. Se necessário, assista a ela mais de uma vez para entender a operação.
rem mais”. Aprendê-los requer prática, isto é, não basta entender o conceito e não praticar. Além
da vídeoaula, deixei algumas sugestões para você como material de apoio, podendo acessá-los
O primeiro produto notável que revisaremos é chamado de “quadrado da soma”. Ele recebe esse
nome por justamente ser calculado a partir do quadrado (potência 2) de uma soma. Portanto,
Ou seja, o quadrado da soma de dois termos (representados por a e b) pode ser dado pelo qua-
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MATEMÁTICA BÁSICA
drado do primeiro termo mais duas vezes o produto entre os dois termos mais o quadrado do
segundo termo.
Se você utilizar os conceitos que aprendeu na aula anterior, obterá o mesmo resultado, conforme
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Ou seja, considerando que é dado pelo produto de com ele mesmo, podemos utilizar a operação
de produto entre dois polinômios, obtendo o resultado conforme calculado anteriormente. Po-
rém, ao observar o resultado obtido, percebe-se que o 2º e o 3º termos são semelhantes, podendo
ser somados. Logo, o resultado final será obtido pela soma deles conforme abaixo:
a2 + ab + ab + b2 = a2 + 2ab + b2
Você já deve ter percebido que sempre os dois termos centrais serão iguais. Justamente por isso
o termo 2ab no produto notável. Creio que agora tenha ficado mais claro para você o conceito de
produto notável, ou seja, por aparecer com mais frequência, podemos resolver mais rapidamente
por meio da fórmula obtida do que resolvendo normalmente por meio de multiplicação de poli-
nômios.
Suponho que você deva já estar também se questionando que terá de decorar essas “regrinhas”,
mas não se preocupe. Como disse no início da aula, não há necessidade de decorar, pois uma vez
praticando, você acabará memorizando os produtos notáveis até mesmo antes que perceba.
O próximo produto notável será dado pelo quadrado da diferença. Ou seja, a única diferença para
o primeiro será o sinal de “menos” ao invés de “mais”. Esse produto notável está mais bem expli-
cado abaixo.
Observe que o polinômio resultante teve apenas o sinal do termo central trocado por menos (-).
Isso se deve ao fato de que qualquer número (ou termo) elevado ao quadrado possui resultado
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MATEMÁTICA BÁSICA
O terceiro e último produto notável que revisaremos nesta aula é o “produto da soma pela dife-
rença”. Esse é utilizado quando temos um produto entre dois polinômios compostos pelos mes-
mos monômios, sendo um dado pela soma e o outro pela diferença, conforme abaixo.
Observe que o resultado é dado por apenas dois monômios, sendo o quadrado do primeiro ter-
mo menos o quadrado do segundo. Esse fato ocorre porque a multiplicação dos termos a e –b se
Seguem alguns exemplos de utilização dos produtos notáveis para facilitar a sua compreensão.
Observe que nesses dois exemplos (ex 1 e 2) foi utilizado o 1º produto notável explicado, uma vez
que pode ser observado o quadrado da soma de dois termos. Portanto, a regra utilizada foi: “o
quadrado do primeiro termo” + “2 vezes o primeiro termo vezes o segundo termo” + “o quadrado
do segundo termo”.
Exemplo 4: (x - 4)2 = x2 - 2 • x • 4 + 42 = x2 - 8x + 16
Observe que nos exemplos acima (ex 3 e 4) foi utilizado o 2º produto notável. A sua utilização é
bem parecida com a do primeiro, mudando apenas o sinal do termo central, que ficou negativo.
Observe que, no momento de se utilizar o segundo termo, o sinal negativo foi desconsiderado,
Exemplo 6: (x + 5)(x - 5) = x2 - 52 = x2 - 25
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MATEMÁTICA BÁSICA
Observe que nos dois exemplos acima (ex 5 e 6) o produto notável facilita e agiliza consideravel-
mente a operação, uma vez que o resultado do produto da soma pela diferença de dois monô-
que esse produto notável somente pode ser utilizado quando os termos são iguais, diferindo os
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MATEMÁTICA BÁSICA
RESUMO
adição e subtração entre eles. Esse é um importante conteúdo muito utilizado nas expressões
algébricas, que frequentemente são utilizados nos conteúdos de cálculo e geometria analítica e
álgebra linear.
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Espero que você tenha entendido os conceitos aqui revisados, lembrado que todo este conteúdo
como dito no início da aula, têm o objetivo de facilitar e agilizar as operações. Portanto, dominar
esses três produtos notáveis agilizará e simplificará ao se trabalhar com polinômios. Lembrando
ainda que esses polinômios são mais comuns de se trabalhar, justamente o motivo do nome pro-
dutos ‘notáveis”.
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3
Estudo Do Plano Cartesiano
Iniciamos agora a unidade 3, onde revisaremos o plano cartesiano e sua representação gráfica.
O eixo cartesiano, que possui esse nome em homenagem a seu criador, René Descartes, é com-
posto por dois eixos, sendo um na horizontal identificado por x — que é o eixo das abscissas —, e o
outro na vertical identificado por y, o qual é o eixo das ordenadas, como pode ser visto na Figura 1.
Observe na Figura 1 que os dois eixos possuem sentido crescente, indicados pelas setas, sendo o
eixo x com sentido crescente para a direita, e o eixo y com sentido crescente para cima.
Considerando o ponto de encontro entre os dois eixos como sendo a origem, ou seja, o ponto
zero, podemos indicar os demais pontos de acordo com o sentido crescente e decrescente, con-
Figura 2: Eixo cartesiano com valores nos eixos. Fonte: próprio autor.
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MATEMÁTICA BÁSICA
Para a marcação de um ponto qualquer, necessitamos de dois valores (valor de x e valor de y). Os
pontos normalmente são representados por uma letra maiúscula, com os valores respectivamen-
gráficas.
Exemplo 1: A(2;3)
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No exemplo 1, temos o valor de x igual a 2 e o valor de y igual a 3. Portanto, a marcação deste ponto
no eixo cartesiano se dará pela interseção desses dois valores, representados por retas imaginá-
»Identificação da posição x = 2 ;
» Identificação da posição y = 3 ;
Usando esse mesmo princípio, podemos marcar um ponto qualquer no eixo cartesiano, a partir
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MATEMÁTICA BÁSICA
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Na Figura 4 pode ser observada a marcação de outros 4 pontos (B a E). Observe que o ponto D
ficou no eixo , uma vez que o valor de y é igual a 0 e, de forma semelhante, o ponto E ficou no eixo
precisamos de dois pontos quaisquer. A partir deles, podemos traçar uma reta ligando-os.
y = ax + b
Conforme explicado na videoaula (se ainda não tiver assistido, favor assistir a ela clicando no link
duas variáveis (a e b). O a é chamado de coeficiente angular, uma vez que ele determina a incli-
reta, ou seja, o tanto que ela se desloca linearmente para cima ou para baixo, em relação ao eixo x.
O coeficiente angular, além de determinar a inclinação da reta (como já explicado) também é o res-
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MATEMÁTICA BÁSICA
RAIZ DA FUNÇÃO
Outro conceito importante é a raiz da função. Raiz da função é o valor de x que torna y igual a 0,
ou seja, é o valor de onde a reta corta o eixo x. Para determinar esse valor, basta igualar a função
a zero, ou seja, calcular o valor de x para y = 0 , como pode ser visto no exemplo:
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Para determinarmos a raiz, basta igualar y a 0 e determinar o valor de . Portanto, sua determina-
2x - 6 = 0
2x = 6
x= 6
2
x=3
Portanto, a raiz da função é igual a 3. Caso queira conferir, basta substituir x, na equação y = 2x - 6
y = 2x - 6 » y = 2 • 3 - 6 » y = 6 - 6 » y = 0
Sugiro a você fazer o esboço do gráfico desta função para conferir que a reta será crescente (pois
α > 0 ), e que o eixo será cortado no valor 3 (pois a raiz da função é igual a 3).
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MATEMÁTICA BÁSICA
RESUMO
Nesta unidade revisamos o conceito de eixo cartesiano e a marcação de pontos, lembrando que
um ponto sempre possui dois valores: valor de e valor de . Portanto, para a marcação de um pon-
to é necessário o par de coordenadas. Não deixe de acessar o material sugerido para relembrar o
Revisamos também o conceito de função de 1º grau a partir do estudo da equação da reta. Uma
reta é definida a partir de dois pontos e, por meio do coeficiente angular, podemos determinar
se ela será crescente ou decrescente. Outro conceito importante é a raiz da função, que pode ser
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MATEMÁTICA BÁSICA