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MATEMüTICA BüSICA

Prof.: Paulo Eustøquio Dos Santos

BüSICA
M üTICA
MATE
SUMÁRIO:

UNIDADE 1:
OPERAÇÕES MATEMÁTICAS BÁSICAS
1.1 Operações básicas ........................................................................................................................... 06

1.2 Potenciação e radiciação ............................................................................................................ 09

1.3 Fatoração ................................................................................................................................................ 12

1.4 Frações .................................................................................................................................................... 14

1.5 Decimais ................................................................................................................................................. 18

UNIDADE 2:
EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
2.1 Monômios e Polinômios ............................................................................................................. 24

2.2 Operações com expressões algébricas (adição e subtração) .......................... 24

2.3 Operações com expressões algébricas (multiplicação e divisão) ................. 25

2.4 Produtos Notáveis .......................................................................................................................... 26

UNIDADE 3:
ESTUDO DO PLANO CARTESIANO
3.1 Elementos de geometria (ponto, reta e plano) ............................................................. 32

3.2 Estudo da reta e representação gráfica ........................................................................... 34


CARO ALUNO, CARA ALUNA.

Esta disciplina, como você já deve ter observado, não faz parte da grade do seu curso. Ela foi cui-

dadosamente preparada para servir de apoio, pensada como uma revisão necessária e importan-

te de conteúdos matemáticos.

O conteúdo estudado ao longo desta disciplina está dividido em 3 unidades, sendo:

UNIDADE 1: Operações Matemáticas Básicas

UNIDADE 2: Expressões Algébricas

UNIDADE 3: Estudo do Plano Cartesiano

Nesse curso nós iremos revisar o conteúdo matemático básico necessário para os seus estudos.

Cada unidade contém, além do roteiro do conteúdo, uma videoaula e links de materiais comple-

mentares.

VAMOS INICIAR NOSSOS ESTUDOS?


SOBRE O PROFESSOR

PAULO EUSTÁQUIO DOS SANTOS

Bacharel em Química Industrial pela UNIVALE (2000);

Mestre em Química (Inteligência Artificial) pela UFMG (2003).

ATUA COMO Coordenador do curso de Ciência da Computação das Faculdades

Doctum de Caratinga;

Professor nos cursos de Ciência da Computação, Engenharia Civil e

Serviço Social.
INTRODUÇÃO

1
Operações Matemáticas
Básicas

1.1 Operações básicas 06


1.2 Potenciação e radiciação 09
1.3 Fatoração 12
1.4 Frações 14
1.5 Decimais 18
MATEMÁTICA BÁSICA

1.1 OPERAÇÕES BÁSICAS


Nesta unidade estudaremos as operações básicas. Antes de você continuar seguindo esse roteiro,

caso ainda não tenha assistido à videoaula, sugiro assistir a ela, porque explicarei melhor a ordem

correta de efetuar as operações.


Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.

OPERAÇÕES BÁSICAS, SEM PARÊNTESES, COLCHETES E CHAVES

Como explicado na videoaula, temos uma ordem correta para resolvermos as operações básicas.

Primeiramente, vamos revisar a ordem correta das operações sem parênteses, colchetes ou chaves:

EXEMPLO 1:

2+3·4

As operações de multiplicação e divisão devem ser efetuadas antes das operações de adição e

subtração. Sendo assim, no exemplo 1, não podemos efetuar a operação conforme abaixo:

» FORMA ERRADA:
2+3·4=
5·4=
20

Observe acima que primeiramente foi feita a operação de adição (2 + 3), e por isso a opera-

ção está errada. Apesar de vir primeiro (mais à esquerda), a operação de adição não deve ser

feita antes da operação de multiplicação. Portanto, a forma correta é:

» FORMA CORRETA:
2+3·4=
2 + 12 =
14

Observe, na forma correta, que a primeira operação realizada foi a de multiplicação (3 · 4)

para posteriormente fazer a adição de 2 ao valor obtido na multiplicação (12), obtendo então

o resultado correto: 12.

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MATEMÁTICA BÁSICA

Portanto, nas operações que não envolvem uso de parênteses, colchetes ou chaves (veremos no

próximo tópico), sempre devem ser efetuadas primeiramente as operações de multiplicação e di-

visão, para posteriormente serem efetuadas as operações de adição e subtração. Vejamos abaixo

alguns outros exemplos, para melhor entendimento.

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EXEMPLO 2:

3+5-4÷2+2·3

» FORMA ERRADA:
3+5-4÷2+2·3=
8-4÷2+2·3=
4÷2+2·3=
2+2·3=
4·3=
12

Observe que o erro foi efetuar a operação na ordem de leitura (esquerda para direita).

» FORMA CORRETA:
3+5-4÷2+2·3=
3+5-2+6=
12

Observe que, na forma correta, primeiramente foram efetuadas as operações de divisão (4 ÷

2) e multiplicação (2 · 3) para depois serem efetuadas as adições e subtrações.

EXEMPLO 3:

2·3+8÷2-2·3

» FORMA CORRETA:
2·3+8÷2-2·3=
6+4-6=
4
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MATEMÁTICA BÁSICA

Conforme revisado, primeiramente foram efetuadas as multiplicações e divisões: ; e para,

posteriormente, serem efetuadas as operações de adição e subtração.

OPERAÇÕES BÁSICAS, COM PARÊNTESES, COLCHETES E CHAVES

Quando a operação possui parênteses, colchetes ou chaves, eles possuem prioridade sobre as
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demais operações citadas anteriormente. Portanto, primeiramente deverão ser efetuadas as ope-

rações dentro dos parênteses, depois as operações dentro dos colchetes e, finalmente, as opera-

ções dentro das chaves. Seguem abaixo alguns exemplos para melhor entendimento:

EXEMPLO 4:

2 + 4 ÷ (3 + 1)

» FORMA CORRETA:
2 + 4 ÷ (3 + 1) =
2+4÷4=
2+1=
3

Observe que, apesar de existir a divisão, primeiramente foi efetuada a operação entre pa-

rênteses (3 + 1). Após a resolução dos parênteses, foram respeitadas as regras conforme ex-

plicado no tópico anterior: primeiramente a divisão para depois efetuar a adição.

EXEMPLO 5:

2 + {3 + [10 ÷ (2 + 1 · 3)]}

» FORMA CORRETA:
2 + {3 + [10 ÷ (2 + 1 · 3)]} = → A operação de multiplicação dentro dos parênteses
2 + {3 + [10 ÷ (2 + 3)]} = → A operação dentro dos parênteses
2 + {3 + [10 ÷ 5]} = → A operação dentro dos colchetes
2 + {3 + 2} = → A operação dentro das chaves

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MATEMÁTICA BÁSICA

2+5= → A última operação disponível

Lembre-se de que o sinal de multiplicação pode ser suprimido antes dos parênteses, colchetes

ou chaves, ou seja, a expressão: 2 · (3 + 1) é normalmente escrita como 2(3 + 1) , sem o símbolo de

multiplicação.

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Caso a operação possua também exponenciação ou radiciação, essas operações devem ser efe-

tuadas antes das multiplicações e divisões. Revisaremos esses conceitos em uma próxima aula.

1.2 POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO


Dando sequência à unidade 1, reveremos os conceitos de potenciação e radiciação. Não deixe de

assistir à videoaula, onde explico detalhadamente a potenciação e dou um exemplo de radicia-

ção. Inclusive, nessa videoaula faço uso de um poema para explicar o conteúdo. Ainda, para apri-

morar os seus conhecimentos, não deixe de acessar o material de apoio sugerido (texto e vídeos).

POTENCIAÇÃO

A potenciação, como dita na videoaula, é utilizada para simplificar a forma de cálculo de repetidas
multiplicações. Portanto, um número em potência significa o número de multiplicações a que

esse número será submetido. Vejamos um exemplo para facilitar sua compreensão.

EXEMPLO 1:

23 = 2 · 2 · 2 = 8

Esse termo é lido como “2 elevado a 3”. O número 2 é a base, e o número 3 é a potência, mais

usualmente chamado de expoente. Portanto, conforme resolvido no exemplo 1, “2 elevado

a 3” significa o número dois multiplicado por ele mesmo três vezes.

Da mesma forma, segue outro exemplo abaixo.

EXEMPLO 2:

45 = 4 · 4 · 4 · 4 · 4 = 1024

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MATEMÁTICA BÁSICA

Da mesma forma como explicado no exemplo 1, no exemplo 2 temos “4 elevado a 5” (ou a

quinta). Portanto, o valor da expressão é igual a 4 vezes ele mesmo por 5 vezes, sendo obtido

o resultado 1.024.

Algumas considerações são importantes, agilizando os cálculos, conforme a seguir:


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» Qualquer número elevado a zero é igual a 1 (ex: 30 = 1; 100 = 1; 170 = 1 etc);

» Qualquer número elevado a um é igual a ele mesmo (ex: 51 = 1; 131= 1 etc).

Quando trabalhamos com uma fração elevada a uma potência, efetuamos a operação da mesma

forma, calculando separadamente o valor do numerador (número na parte de cima da fração)

e denominador (número na parte debaixo da fração). Segue um exemplo para melhor entendi-

mento.

EXEMPLO 3:

Observe que os valores são calculadores separadamente para o numerador (3) e para o denomi-

nador (5) utilizando os mesmos princípios explicados anteriormente. Segue abaixo outro exemplo

EXEMPLO 4:

Quando temos um expoente negativo, devemos proceder invertendo as posições do numerador

e do denominador, conforme exemplo a seguir:

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EXEMPLO 5:

Observe no exemplo acima (ex. 5) que para resolver o expoente negativo (–4) basta inverter a base

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(de 2/3 para 3/2) deixando assim o expoente positivo. Após a inversão da base (mudar de lugar nu-

merador com denominador), basta resolver normalmente, como feito nos exemplos anteriores.

Segue outro exemplo para melhor entendimento.

EXEMPLO 6:

Quando a base for um número natural (sem ser fração), é necessário lembrar que está subtendi-

do o denominador igual a 1. Segue exemplo abaixo para compreensão:

EXEMPLO 7:

Ou seja, no exemplo 7, como o expoente é negativo, faz-se necessária a inversão da base. Como a

base é um número natural, sem denominador, subtende-se que 4 é igual a 4 sobre 1 (4/1). Portan-

to, o inverso de 4 será dado por 1/4. Após inverter a base, resolve-se normalmente como explicado

anteriormente.

Se o expoente for uma fração (ou decimal), teremos que trabalhar com radiciação, que será vista

no próximo tópico. Mas não deixe de acessar o material de apoio sugerido (texto e vídeos), pois lá

você terá acesso a mais informações sobre potenciação e radiciação envolvendo frações e núme-

ros negativos.

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MATEMÁTICA BÁSICA

RADICIAÇÃO

O inverso da potenciação é dado pela radiciação, como visto na videoaula. Portanto, utilizando o

primeiro exemplo desta semana, se 23 = 8 temos que: . Ou seja, para se calcular, deve-se

pensar: “que número multiplicado por ele mesmo três vezes é igual a 8?”. Justamente por isso é

que a radiciação é dada pelo inverso da potenciação.


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Para o cálculo de raiz, se não for fácil a resposta da pergunta feita no parágrafo anterior (inverso

da potenciação), é necessário utilizar a fatoração. Esse conteúdo será trabalhado a seguir.

Agora nos falta apenas entender como resolver expoentes fracionários. Quando tivermos esse

tipo de expoentes, nós o estaremos transformando em uma raiz. Para melhor explicação, segue

exemplo abaixo.

EXEMPLO 8:

Ou seja, quando temos uma base elevada a um número fracionário, o numerador do expoente

é escrito como expoente da base, e o denominador do expoente é escrito como índice da raiz.

Ou seja: . Porém a determinação do valor (resultado da expressão) não é objetivo desta

aula. Esse exemplo serviu apenas para ilustrar como é representando um expoente fracionário.

No material de apoio sugerido, você encontrará mais informações.

1.3 FATORAÇÃO

NÚMEROS PRIMOS

Os números primos são os divisíveis apenas por 1 e por ele mesmo, ou seja, possuem apenas dois

divisores. Portanto, temos os seguintes números primos: 2, 3, 5, 7, 11, 13, ...

Justamente por terem essa propriedade, de serem divisíveis apenas por 1 e por ele mesmo, os

números primos são números importantes, muito utilizados no processo de fatoração (também

chamado de decomposição em primos).

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MATEMÁTICA BÁSICA

DECOMPOSIÇÃO EM NÚMEROS PRIMOS

Essa fatoração é utilizada para simplificar números maiores em primos, facilitando as operações

que os envolvem, bem como são utilizadas para resolver radiciações. Por exemplo, para determi-

nar o valor de ao invés de pensarmos “que número multiplicado por ele mesmo 5 vezes é igual a

32” podemos fatorar o número 32, encontrando , determinando então que .

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Na videoaula expliquei como você deve proceder para fatorar um número qualquer. No vídeo

sugerido como apoio também é explicado como fazer essa decomposição em números primos.

Seguem alguns exemplos abaixo, com os devidos resultados para que você possa praticar. Por-

tanto, mãos à massa! Pegue um papel e uma caneta (ou lápis) e vamos praticar.

EXEMPLO 1: 64 = 26

EXEMPLO 2: 81=34

EXEMPLO 3: 125 = 53

EXEMPLO 4: 48 = 24 · 3

EXEMPLO 5: 432 = 24 · 33

SIMPLIFICAÇÃO

Após a decomposição de números em primos, cálculos maiores são facilitados quando se usa a

simplificação. Antes de vermos a simplificação em si, vamos relembrar duas importantes proprie-

dades envolvendo números exponenciais (operação envolvendo potências).

1ª PROPRIEDADE: Para se multiplicar dois números de mesma base, conserva-se a base, e os

expoentes são somados.

EXEMPLO 6: 23 · 25 = 2 3 + 5 = 28

Como pode ser observado no exemplo acima (ex 6), há uma multiplicação de dois números com

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MATEMÁTICA BÁSICA

mesma base (igual a 2). A base 2 foi mantida, e os expoentes (3 e 5) foram somados resultando em

“2 elevado a 8”. Segue outro exemplo para melhor entendimento.

EXEMPLO 7: 35 · 37 = 3 5 + 7 = 312

2ª PROPRIEDADE: para se dividir dois números de mesma base, conserva-se a base e os expoen-
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tes são subtraídos.

EXEMPLO 8:

Como pode ser observado no exemplo anterior (ex 8), há uma divisão entre dois termos de bases

iguais. A base foi conservada, e os expoentes foram subtraídos (expoente do numerador “menos”

expoente do denominador).

Segue outro exemplo para melhor compreensão.

EXEMPLO 9:

Portanto, utilizando esses dois conceitos é possível simplificar uma equação, facilitando seu cál-

culo, conforme exemplo a seguir.

EXEMPLO 10:

1.4 FRAÇÕES

MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM

O mínimo múltiplo comum, como o próprio nome sugere, é o menor múltiplo comum entre

os números envolvidos. Ele é bastante utilizado nas operações de adição e subtração de fração,

como dito anteriormente.

Para sua determinação, primeiramente vamos relembrar o que são múltiplos. Os múltiplos de

um número qualquer são obtidos multiplicando esse número pelos números naturais, ou seja, 0,

1, 2, 3, 4, 5, ... Dessa forma, 0 será múltiplo de todos os números. Vejamos alguns exemplos.

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MATEMÁTICA BÁSICA

Exemplo 1: múltiplos de 2: 0, 2, 4, 6, 8, 10, ...

Exemplo 2: múltiplos de 3: 0, 3, 6, 9, 12, 15, ...

Exemplo 3: múltiplos de 4: 0, 4, 8, 12, 16, 20, ...

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES

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Ao somarmos (ou subtrairmos) frações, como explicado na videoaula, somente podemos fazê-lo

se os denominadores forem iguais. Caso não sejam iguais, utilizaremos o conceito de mínimo

múltiplo comum, que será explicado a seguir.

Exemplo 1 – Suponha a seguinte operação:

Ao verificarmos os denominadores, percebemos que eles são iguais. Sendo assim, para efetuar a

operação, basta mantermos o valor do denominador e efetuarmos a soma apenas entre os nu-

meradores, conforme abaixo:

Porém, quando os denominadores são diferentes, primeiramente devemos igualá-los para fazer
a operação. Para isso, utilizaremos o conceito de mínimo múltiplo comum.

Exemplo 2 – Suponha a seguinte operação:

Neste caso, os denominadores são diferentes (2 e 3). Para os igualarmos, estaremos utilizando o

mínimo múltiplo comum entre eles, diferente de zero. No tópico anterior, vimos que os múltiplos

de 2 são: 0, 2, 4, 6, 8, 10, ... e os múltiplos de 3 são: 0, 3, 6, 9, 12 ,15, ... Portanto, menor múltiplo em

comum entre eles (diferente de zero) é o 6. Utilizaremos esse valor para deixar as frações com o

mesmo denominador.

Para descobrirmos esse valor, basta dividir 6 por 2 (denominador) e multiplicar por 3

(numerador). Encontraremos o valor 9 (6 ÷ 2 · 3 = 3 · 3 = 9)

Da mesma forma, faremos essa operação com o segundo termo, conforme abaixo.

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MATEMÁTICA BÁSICA

Dividindo 6 por 3 (denominador) e multiplicando por 1 (numerador) obtemos 2 (6 ÷ 3 · 1

= 2 · 1 = 2)

Portanto, temos que 3/2 equivale a 9/6 e que 1/3 equivale a 2/6.

Voltando no exemplo 2, temos:


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Observe que após termos os dois termos com os denominadores iguais (valor igual a 6) foi possí-

vel facilmente somarmos os numeradores 9 e 2, mantendo o denominador igual a 6.

Segue abaixo outro exemplo, para melhor compreensão.

Exemplo 3:

Como o mínimo múltiplo comum entre 2 e 5 é igual a 10, temos que:

MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE FRAÇÕES

A multiplicação de frações é mais simples que as operações de adição e subtração. Ela pode (e

deve) ser resolvida diretamente, multiplicando os numeradores entre si e, separadamente, os

denominadores entre si.

Segue abaixo um exemplo para melhor compreensão.

Exemplo 4:

Para resolver essa operação, como dito anteriormente, basta multiplicar “numerador com nume-

rador” e “denominador com denominador”, separadamente, conforme abaixo:

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MATEMÁTICA BÁSICA

Com visto acima, no exemplo 4, a operação de multiplicação é mais simples que as operações de

adição e subtração, uma vez que é feita diretamente sem a necessidade de obtenção do mínimo

múltiplo comum. Segue outro exemplo abaixo.

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Exemplo 5:

Entendendo que a divisão é o inverso da multiplicação, a divisão de frações pode ser resolvida da

seguinte forma: mantém o primeiro termo e multiplica pelo inverso do segundo. Ou seja, troca-se

o sinal de dividido por vezes e inverte a segunda fração (numerador com denominador). Segue

um exemplo para melhor compreensão.

Exemplo 6:

Como explicado anteriormente, vamos manter a fração e multiplicarmos pelo inverso da fração
2/ , ou seja, 3/ (trocamos o numerador com o denominador). Portanto, resolvendo o exemplo 6
5 7
temos:

Segue outro exemplo abaixo:

Exemplo 7:

SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES

Algo muito importante e que não deve ser esquecido é a simplificação de frações. Toda fração

deve ser simplificada. E o que consiste em simplificar uma fração? Simplificar uma fração é di-

vidir os termos (numerador e denominador) por algum divisor em comum, obtendo os menores

divisores possíveis. Vejamos alguns exemplos.

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MATEMÁTICA BÁSICA

Exemplo 8:

Observe que tanto o número 8 quanto o número 6 são divisíveis por 2. Dividindo ambos por 2,

temos que Veja outros exemplos para melhor compreensão.


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Exemplo 9:

(simplificado por 6, que é o maior divisor comum entre 12 e 18)

Exemplo 10:

(simplificado por 10, que é o maior divisor comum entre 20 e 30)

Portanto, todo resultado obtido deve ser simplificado, se possível, conforme exemplo abaixo en-

volvendo adição, multiplicação e simplificação.

Exemplo 11:

1º multiplicação:

2º adição com uso do mínimo múltiplo comum:

3º simplificação do resultado: (expressão simplificada por 4)

1.5 DECIMAIS

NÚMEROS DECIMAIS

Os números decimais são resultados de divisões por 10, 100, 1.000 ... utilizando a vírgula para se-

parar a parte inteira da parte decimal. Vejamos alguns exemplos abaixo:

Exemplo 1: 5 divido por 10 será igual a 0,5

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MATEMÁTICA BÁSICA

Exemplo 2: 123 divido por 100 será igual a 1,23

Portanto, o resultado de uma fração simplificada será sempre dado por um número decimal,

conforme os exemplos a seguir.

Exemplo 3:

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Exemplo 4:

Então, para transformar uma fração em um número decimal, basta calcular a sua divisão, poden-

do ser feito à mão ou utilizando uma calculadora qualquer (não necessariamente científica)

CONVERSÃO DE DECIMAIS EM FRAÇÕES

Porém, para se converter um número decimal em uma fração, não é tão direto assim. Para fazer

esse cálculo, recorreremos ao princípio básico do conceito de decimais, que são números dividi-

dos por 10, por 100, por 1.000 e assim por diante.

Vamos supor o exemplo 0,25. Como há duas casas decimais (ou seja, dois dígitos à direita da vír-

gula) isso quer dizer que o número foi dividido por 100 (dois zeros). Portanto, podemos represen-

tar esse número na forma de fração, conforme abaixo, ignorando o 0 à esquerda do 25.

Exemplo 5:

Ao fazermos isso, encontramos 25/100, conforme exemplo acima, que, ao ser simplificado por 25,

encontramos o resultado 1/4. Logo, o valor 0,25 pode ser representado por 1/4. Para conferir o re-

sultado obtido, basta efetuar a divisão 1 por 4.

Seguem outros exemplos para fixação.

Exemplo 6:

Exemplo 7:

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MATEMÁTICA BÁSICA

DÍZIMAS PERIÓDICAS

As dízimas periódicas são números decimais sem fim, com repetições constantes. Normalmente,

essas repetições são escritas três vezes para determinar a dízima. São exemplos de dízimas peri-

ódicas:

0,333... (observe que o número 3 aparece três vezes, indicando a repetição)


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0,121212... (o número 12 aparece três vezes)

0,123444... (o número 4 aparece três vezes)

Para entender como converter uma dízima periódica em fração, assista à vídeoaula e utilize os

exemplos abaixo para praticar.

Exemplo 8:

Exemplo 9:

Exemplo 10:

20
MATEMÁTICA BÁSICA

RESUMO:

Nesta unidade revisamos as operações básicas. Quando houver parênteses ou outros elementos

semelhantes, as operações devem seguir a ordem:

» Primeiro efetuar as operações entre parênteses;

» Em segundo lugar, efetuar as operações entre colchetes;

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» Em último lugar, efetuar as operações entre chaves.

As demais operações devem seguir a seguinte ordem:

» Exponenciação ou radiciação (veremos em breve)

» Multiplicação ou divisão

» Adição ou subtração

Nos dias de hoje, o uso de calculadoras se tornou cada vez mais comum, até porque dispomos

delas em nossos aparelhos celulares. A vantagem de se usar uma calculadora científica é que ela

segue as regras revisadas nesta aula para o cálculo das operações, ou seja, qualquer um desses

exemplos que escrevermos na calculadora, ela calculará na forma correta. Segue uma animação

exemplificando o uso da calculadora.

Revisamos os conceitos básicos de potenciação e radiciação. O objetivo foi relembrar os conceitos

básicos dessas operações, onde a potenciação é dada pela multiplicação sucessiva de um núme-

ro por ele mesmo n vezes, e a radiciação é dada pelo inverso da potenciação.

Vale lembrar também que, conforme dito anteriormente, a potenciação e a radiciação devem ser

feitas antes da multiplicação e divisão, conforme exemplo abaixo:

Exemplo 9: 5+32 · 2 = 5 + 9 · 2 = 5 + 18 = 23

Ou seja, primeiro se resolve a potenciação, para posteriormente resolver as operações de multi-

plicação e adição.

Revisamos os conceitos básicos de fatoração também conhecida como decomposição em nú-

meros primos. O objetivo desta aula foi relembrar o conceito de números primos e como decom-

por um número maior em primos.

21
MATEMÁTICA BÁSICA

A partir dessa decomposição, fica mais fácil o cálculo de operações maiores por meio da simplifi-

cação de números de mesma base, como vimos no tópico anterior, no exemplo 10.

Em seguida, revisamos as operações envolvendo frações. As operações de adição e subtração

somente são possíveis quando os denominadores forem iguais. Não sendo iguais, eles devem

ser igualados utilizando o conceito de mínimo múltiplo comum. As operações de multiplicação


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e divisão são mais simples, pois não necessitam de denominadores iguais, sendo resolvidas dire-

tamente.

Outro conceito importante, lembrado no último tópico, é que as frações devem ser sempre sim-

plificadas. Portanto, após qualquer operação que envolva frações, o resultado deve ser simplifi-

cado, se possível.

Relembramos o conceito de decimais e dízimas periódicas, finalizando assim nossa primeira uni-

dade: operações matemáticas básicas.

Os números decimais são obtidos a partir de divisões não exatas e sua conversão em frações é

bem útil e, justamente por isso, mereceu destaque nesta unidade.

Espero que você tenha relembrado todos os conceitos ao longo desta unidade e, sempre que

precisar, revise este guia, assista às videoaulas e acesse o material de apoio sugerido.

22
2
Expressões Algébricas

2.1 Monômios e polinômios 24


2.2 Operações com expressões algébricas (adição e subtração) 24
2.3 Operações com expressões algébricas (multiplicação e divisão) 25
2.4 Produtos Notáveis 26
MATEMÁTICA BÁSICA

Essa unidade será dividida em operações de adição e subtração, operações de multiplicação e

divisão e produtos notáveis. Antes, porém, iremos rever os conceitos de monômios e polinômios.

Vamos começar?
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2.1 MONÔMIOS E POLINÔMIOS


Os monômios são termos compostos por incógnitas, representadas por letras e por números.

Como exemplos, podemos citar: etc. Já os polinômios, como o próprio nome sugere, são termos

formados por vários monômios, que darão origem às expressões algébricas, como pode ser visto

nos exemplos a seguir.

Exemplo 1:

Exemplo 2:

2.2 OPERAÇÕES COM EXPRESSÕES ALGÉBRICAS


(ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO)
Conforme explicado na videoaula, somente podemos efetuar operações entre monômios seme-
lhantes, ou seja, formado pela mesma combinação de letras (incluindo os expoentes, se for o

caso). Monômios diferentes não podem ser somados ou subtraídos. Segue um exemplo para me-

lhor compreensão.

Exemplo 3:

No exemplo 3 temos três tipos de monômios semelhantes, formados por “a”, “b” e “c”. Efetuando

as operações entre os monômios semelhantes, temos (agrupei os monômios semelhantes para

facilitar a compreensão):

24
MATEMÁTICA BÁSICA

Observe que as operações foram efetuadas apenas entre os monômios semelhantes, não sendo

possível somar (ou subtrair) os três monômios resultantes uma vez que eles são diferentes. O ex-

poente também pode diferir os monômios, conforme exemplo a seguir:

Exemplo 4:

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A primeira parte da resolução dos exemplos anteriores, utilizando os parênteses, não é necessária

e é apresentada apenas para facilitar a sua compreensão. Portanto, a operação pode ser feita

diretamente como os dois últimos exemplos abaixo:

Exemplo 5:

Exemplo 6:

2.3 OPERAÇÕES COM EXPRESSÕES ALGÉBRICAS


(MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO)
A multiplicação de um monômio por um polinômio é razoavelmente simples. Basta fazer a mul-

tiplicação do monômio por todos os termos do polinômio, como pode ser observado no exemplo
abaixo.

Exemplo 1:

Observe que o termo 2 (o monômio) multiplicou os dois termos entre parênteses (polinômio).

Segue abaixo outro exemplo para melhor entendimento.

Exemplo 2:

No exemplo 2, da mesma forma do exemplo anterior, o termo 2x multiplicou todos os termos do

polinômio, entre parênteses.

Quando temos a multiplicação de dois polinômios, basta multiplicar todos os termos do primeiro

polinômio com os termos do segundo, ou seja, a multiplicação entre com resultará em quatro

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MATEMÁTICA BÁSICA

termos, sendo: conforme pode ser observado no exemplo abaixo.

Exemplo 3:

Fazendo a multiplicação entre todos os termos, temos:


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Observe que o segundo e terceiro termos do polinômio obtido podem ser somados, obtendo

então como resposta final:

Segue outro exemplo para melhor compreensão.

Exemplo 4:

Conforme dito no início desta aula, a explicação de divisão de polinômios seria um pouco exaus-

tiva por meio de texto. Também considerando sua pouca utilização, optei por tratá-la apenas na

vídeoaula. Se necessário, assista a ela mais de uma vez para entender a operação.

2.4 PRODUTOS NOTÁVEIS


Os produtos notáveis recebem esse nome por terem maior frequência, ou seja, por “aparece-

rem mais”. Aprendê-los requer prática, isto é, não basta entender o conceito e não praticar. Além

da vídeoaula, deixei algumas sugestões para você como material de apoio, podendo acessá-los

quando quiser e quantas vezes for necessário.

O primeiro produto notável que revisaremos é chamado de “quadrado da soma”. Ele recebe esse

nome por justamente ser calculado a partir do quadrado (potência 2) de uma soma. Portanto,

pode ser representado da seguinte forma.

1º PRODUTO NOTÁVEL: (a + b)2 = a2 + 2ab + b2

Ou seja, o quadrado da soma de dois termos (representados por a e b) pode ser dado pelo qua-

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MATEMÁTICA BÁSICA

drado do primeiro termo mais duas vezes o produto entre os dois termos mais o quadrado do

segundo termo.

Se você utilizar os conceitos que aprendeu na aula anterior, obterá o mesmo resultado, conforme

pode ser observado a seguir.

(a + b)2 = (a + b)(a + b) = a2 + ab+ ab + b2

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Ou seja, considerando que é dado pelo produto de com ele mesmo, podemos utilizar a operação

de produto entre dois polinômios, obtendo o resultado conforme calculado anteriormente. Po-

rém, ao observar o resultado obtido, percebe-se que o 2º e o 3º termos são semelhantes, podendo

ser somados. Logo, o resultado final será obtido pela soma deles conforme abaixo:

a2 + ab + ab + b2 = a2 + 2ab + b2

Você já deve ter percebido que sempre os dois termos centrais serão iguais. Justamente por isso

o termo 2ab no produto notável. Creio que agora tenha ficado mais claro para você o conceito de

produto notável, ou seja, por aparecer com mais frequência, podemos resolver mais rapidamente

por meio da fórmula obtida do que resolvendo normalmente por meio de multiplicação de poli-

nômios.

Suponho que você deva já estar também se questionando que terá de decorar essas “regrinhas”,

mas não se preocupe. Como disse no início da aula, não há necessidade de decorar, pois uma vez

praticando, você acabará memorizando os produtos notáveis até mesmo antes que perceba.

O próximo produto notável será dado pelo quadrado da diferença. Ou seja, a única diferença para

o primeiro será o sinal de “menos” ao invés de “mais”. Esse produto notável está mais bem expli-

cado abaixo.

2º PRODUTO NOTÁVEL: (a - b)2 = a2 - 2ab + b2

Observe que o polinômio resultante teve apenas o sinal do termo central trocado por menos (-).

Isso se deve ao fato de que qualquer número (ou termo) elevado ao quadrado possui resultado

positivo. Portanto, o 1º e o 3º termos dos polinômios se mantiveram positivos.

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MATEMÁTICA BÁSICA

O terceiro e último produto notável que revisaremos nesta aula é o “produto da soma pela dife-

rença”. Esse é utilizado quando temos um produto entre dois polinômios compostos pelos mes-

mos monômios, sendo um dado pela soma e o outro pela diferença, conforme abaixo.

3º PRODUTO NOTÁVEL: (a + b)(a - b) = a2 - b2


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Observe que o resultado é dado por apenas dois monômios, sendo o quadrado do primeiro ter-

mo menos o quadrado do segundo. Esse fato ocorre porque a multiplicação dos termos a e –b se

anula com a multiplicação dos termos –a e b.

Seguem alguns exemplos de utilização dos produtos notáveis para facilitar a sua compreensão.

Exemplo 1: (2x +3)2 = (2x)2 + 2 • 2x • 3 + 32 = 4x2 + 12x + 9

Exemplo 2: (x2)2 + 2 • x2 • 5x + (5x)2 = x4 + 10x3 + 25x2

Observe que nesses dois exemplos (ex 1 e 2) foi utilizado o 1º produto notável explicado, uma vez

que pode ser observado o quadrado da soma de dois termos. Portanto, a regra utilizada foi: “o

quadrado do primeiro termo” + “2 vezes o primeiro termo vezes o segundo termo” + “o quadrado

do segundo termo”.

Exemplo 3: (3x - 2)2 = (3x)2 - 2 • 3x • 2 + 22 = 9x2 - 12x + 4

Exemplo 4: (x - 4)2 = x2 - 2 • x • 4 + 42 = x2 - 8x + 16

Observe que nos exemplos acima (ex 3 e 4) foi utilizado o 2º produto notável. A sua utilização é

bem parecida com a do primeiro, mudando apenas o sinal do termo central, que ficou negativo.

Observe que, no momento de se utilizar o segundo termo, o sinal negativo foi desconsiderado,

pois ele já é contabilizado na fórmula do produto notável.

Exemplo 5: (2x + 3) (2x - 3) = (2x)2 - 32 = 4x2 - 9

Exemplo 6: (x + 5)(x - 5) = x2 - 52 = x2 - 25

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MATEMÁTICA BÁSICA

Observe que nos dois exemplos acima (ex 5 e 6) o produto notável facilita e agiliza consideravel-

mente a operação, uma vez que o resultado do produto da soma pela diferença de dois monô-

mios iguais resulta no “quadrado do primeiro” menos “o quadrado do segundo”. Lembre-se de

que esse produto notável somente pode ser utilizado quando os termos são iguais, diferindo os

polinômios apenas pelo sinal.

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MATEMÁTICA BÁSICA

RESUMO

Nesta unidade revisamos o conceito de monômios e polinômios e relembramos as operações de

adição e subtração entre eles. Esse é um importante conteúdo muito utilizado nas expressões

algébricas, que frequentemente são utilizados nos conteúdos de cálculo e geometria analítica e

álgebra linear.
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Espero que você tenha entendido os conceitos aqui revisados, lembrado que todo este conteúdo

também está disponível na videoaula e no material de apoio sugerido.

Revisamos a multiplicação entre polinômios. Essa operação é bastante utilizada, reforçando a

necessidade de revisão deste conteúdo.

Fechamos o conteúdo da unidade 2, com a revisão de produtos notáveis. Os produtos notáveis,

como dito no início da aula, têm o objetivo de facilitar e agilizar as operações. Portanto, dominar

esses três produtos notáveis agilizará e simplificará ao se trabalhar com polinômios. Lembrando

ainda que esses polinômios são mais comuns de se trabalhar, justamente o motivo do nome pro-

dutos ‘notáveis”.

30
3
Estudo Do Plano Cartesiano

3.1 Elementos de geometria (ponto, reta e plano) 32


3.2 Estudo da reta e representação gráfica 34
MATEMÁTICA BÁSICA

Iniciamos agora a unidade 3, onde revisaremos o plano cartesiano e sua representação gráfica.

Relembraremos a marcação dos pontos no eixo cartesiano e, na próxima semana, a construção

de uma reta a partir de dois pontos.

3.1 ELEMENTOS DE GEOMETRIA (PONTO, RETA E PLANO);


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O eixo cartesiano, que possui esse nome em homenagem a seu criador, René Descartes, é com-

posto por dois eixos, sendo um na horizontal identificado por x — que é o eixo das abscissas —, e o

outro na vertical identificado por y, o qual é o eixo das ordenadas, como pode ser visto na Figura 1.

Figura 1: eixo cartesiano. Fonte: próprio autor.

Observe na Figura 1 que os dois eixos possuem sentido crescente, indicados pelas setas, sendo o

eixo x com sentido crescente para a direita, e o eixo y com sentido crescente para cima.

Considerando o ponto de encontro entre os dois eixos como sendo a origem, ou seja, o ponto

zero, podemos indicar os demais pontos de acordo com o sentido crescente e decrescente, con-

forme pode ser observado na Figura 2.

Figura 2: Eixo cartesiano com valores nos eixos. Fonte: próprio autor.

32
MATEMÁTICA BÁSICA

Para a marcação de um ponto qualquer, necessitamos de dois valores (valor de x e valor de y). Os

pontos normalmente são representados por uma letra maiúscula, com os valores respectivamen-

te de x e y, entre parênteses, conforme os exemplos a seguir, com suas respectivas representações

gráficas.

Exemplo 1: A(2;3)

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No exemplo 1, temos o valor de x igual a 2 e o valor de y igual a 3. Portanto, a marcação deste ponto

no eixo cartesiano se dará pela interseção desses dois valores, representados por retas imaginá-

rias (marcadas de forma pontilhada nos gráficos, conforme Figura 3).

Figura 3: Marcação do ponto A. Fonte: próprio autor.

Na Figura 3 podemos ver, passo a passo, a marcação do ponto A, sendo:

»Identificação da posição x = 2 ;

» Marcação da reta imaginária (pontilhada) cortando o eixo x no valor 2;

» Identificação da posição y = 3 ;

» Marcação da reta imaginária (pontilhada) cortando o eixo y no valor 3;

» Marcação do ponto A no ponto de interseção das duas retas imaginárias.

Usando esse mesmo princípio, podemos marcar um ponto qualquer no eixo cartesiano, a partir

dos valores de x e y, como pode ser observado na Figura 4.

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MATEMÁTICA BÁSICA
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Figura 4: Marcação de outros pontos. Fonte: próprio autor.

Na Figura 4 pode ser observada a marcação de outros 4 pontos (B a E). Observe que o ponto D

ficou no eixo , uma vez que o valor de y é igual a 0 e, de forma semelhante, o ponto E ficou no eixo

y, já que o valor de é igual a 0.

3.2 ESTUDO DA RETA E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA


Para fazermos o esboço do gráfico de uma reta, obtida a partir de uma função de primeiro grau,

precisamos de dois pontos quaisquer. A partir deles, podemos traçar uma reta ligando-os.

EQUAÇÃO GERAL DA RETA


Uma função de primeiro grau pode ser definida conforme a seguir:

y = ax + b

Conforme explicado na videoaula (se ainda não tiver assistido, favor assistir a ela clicando no link

acima), o valor de é calculado a partir do valor de . Na equação apresentada, percebemos outras

duas variáveis (a e b). O a é chamado de coeficiente angular, uma vez que ele determina a incli-

nação da reta. O b é chamado de coeficiente linear e é responsável pelo deslocamento linear da

reta, ou seja, o tanto que ela se desloca linearmente para cima ou para baixo, em relação ao eixo x.

O coeficiente angular, além de determinar a inclinação da reta (como já explicado) também é o res-

ponsável por determinar o comportamento da reta, se crescente ou decrescente, conforme a seguir.

Se a > 0 a função é crescente

Se a < 0 a função é decrescente.

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MATEMÁTICA BÁSICA

RAIZ DA FUNÇÃO
Outro conceito importante é a raiz da função. Raiz da função é o valor de x que torna y igual a 0,

ou seja, é o valor de onde a reta corta o eixo x. Para determinar esse valor, basta igualar a função

a zero, ou seja, calcular o valor de x para y = 0 , como pode ser visto no exemplo:

Exemplo 1: Determine a raiz da função y = 2x - 6

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Para determinarmos a raiz, basta igualar y a 0 e determinar o valor de . Portanto, sua determina-

ção será feita da seguinte forma:

2x - 6 = 0

2x = 6

x= 6
2

x=3

Portanto, a raiz da função é igual a 3. Caso queira conferir, basta substituir x, na equação y = 2x - 6

e verificar se o valor de será igual a zero. Conferindo, temos:

y = 2x - 6 » y = 2 • 3 - 6 » y = 6 - 6 » y = 0

Sugiro a você fazer o esboço do gráfico desta função para conferir que a reta será crescente (pois

α > 0 ), e que o eixo será cortado no valor 3 (pois a raiz da função é igual a 3).

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MATEMÁTICA BÁSICA

RESUMO

Nesta unidade revisamos o conceito de eixo cartesiano e a marcação de pontos, lembrando que

um ponto sempre possui dois valores: valor de e valor de . Portanto, para a marcação de um pon-

to é necessário o par de coordenadas. Não deixe de acessar o material sugerido para relembrar o

que são quadrantes e a sua identificação.


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Revisamos também o conceito de função de 1º grau a partir do estudo da equação da reta. Uma

reta é definida a partir de dois pontos e, por meio do coeficiente angular, podemos determinar

se ela será crescente ou decrescente. Outro conceito importante é a raiz da função, que pode ser

determinado igualando o valor de y a zero.

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