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Tensões e

Deformações
Prof. Natanael G. S. Almeida
natanaelgsa@gmail.com

2022
Notas de aula – Fundamentos de Elementos Finitos– Prof. Natanael G. S. Almeida
Cronograma
15/02/2023 Aula 1 Introdução
22/02/2023 Feriado
01/03/2023 Aula 2 Tensões e deformações
08/03/2023 Aula 3 Tensões e deformações / Teste 1
15/03/2023 Aula 4 Formulação Geral
Teste 1 20 pts
22/03/2023 Aula 5 Formulação Geral
29/03/2023 Aula 6 Formulação Geral / Teste 2 Teste 2 20 pts
05/04/2023 Aula 7 Aplicação do método Teste 3 20 pts
12/04/2023 Aula 8 Aplicação do método
Seminário 40 pts
19/04/2023 Aula 9 Aplicação do método
26/04/2023 Aula 10 Teste 3
03/05/2023 Aula 11 Seminário
10/05/2023 Aula 12 Seminário

Notas de aula – Fundamentos de Elementos Finitos– Prof. Natanael G. S. Almeida


Solução de problemas de
engenharia

Método analítico Método experimental

Método numérico
Notas de aula – Fundamentos de Elementos Finitos– Prof. Natanael G. S. Almeida
FEM - DISCRETIZAÇÃO

Elementos

Nós

Malha

Notas de aula – Fundamentos de Elementos Finitos– Prof. Natanael G. S. Almeida


Notas de aula – Fundamentos de Elementos Finitos– Prof. Natanael G. S. Almeida
CONCEITO DE TENSÃO

Fonte: Comportamento mecânico dos metais, Cetlin,P.R. (2019)

Notas de aula – Fundamentos de Elementos Finitos– Prof. Natanael G. S. Almeida


CONCEITO DE TENSÃO

𝑭𝟏 𝑭𝟏

𝑭𝟐 𝑭𝟑 𝑭𝟑

Fonte: Comportamento mecânico dos metais, Cetlin,P.R. (2019)

Notas de aula – Fundamentos de Elementos Finitos– Prof. Natanael G. S. Almeida


CONCEITO DE TENSÃO
𝑭𝟏 𝑭𝟏

𝑭𝟑
𝑭𝟐

Fonte: Comportamento mecânico dos metais, Cetlin,P.R. (2019)

Notas de aula – Fundamentos de Elementos Finitos– Prof. Natanael G. S. Almeida


CONCEITO DE TENSÃO

TENSÃO NORMAL TENSÃO CISALHANTE

𝑑𝐹𝑛 𝑑𝐹𝑝
𝜎 = 𝜏=
𝑑𝐴 𝑑𝐴
𝐹𝑛 = componente da força normal 𝐹𝑝 = componente da força paralela
ao plano avaliado ao plano avaliado
𝐴 = área da seção avaliada 𝐴 = área da seção avaliada

Notas de aula – Fundamentos de Elementos Finitos– Prof. Natanael G. S. Almeida


CONCEITO DE TENSÃO
𝑭
𝛼
𝑭
𝑭 𝑭𝒏 𝑭𝒑

𝐏
𝐀 𝐀

𝐹Ԧ 𝑭𝒏 𝐹Ԧ cos 𝛼 𝐹Ԧ cos 𝛼
𝜎= = 𝜎1 𝜎= = = = 𝜎1 cos2 𝛼
𝐴 𝐴 𝐴 𝐴/ cos 𝛼

𝜏=0

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TENSOR TENSÃO

𝜎𝑥𝑥 𝜏𝑦𝑥 𝜏𝑧𝑥


𝑖 = plano
𝑗 = direção
𝜎𝑖𝑗 = 𝜏𝑥𝑦 𝜎𝑦𝑦 𝜏𝑧𝑦
𝜏𝑥𝑧 𝜏𝑦𝑧 𝜎𝑧𝑧

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TENSÕES PRINCIPAIS
Em um ponto P, sempre há uma orientação dos eixos coordenados onde 𝜏𝑖𝑗 = 0
3 𝜎3

𝜎2

2
𝜎1
1

𝜎𝑥𝑥 𝜏𝑦𝑥 𝜏𝑧𝑥 𝜎1 0 0


𝜏𝑥𝑦 𝜎𝑦𝑦 𝜏𝑧𝑦 0 𝜎2 0
𝜏𝑥𝑧 𝜏𝑦𝑧 𝜎𝑧𝑧 0 0 𝜎3
σ1 > σ2 > σ3

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TRANSFORMAÇÃO DE TENSÕES (CÍRCULO DE MOHR)
𝜎2 𝜎2
𝜎
𝜎1
𝜎1 𝜏

𝛼
𝜏
𝜏𝑚𝑎𝑥
𝜎1 + 𝜎2 𝜎1 − 𝜎2 (𝜎, 𝜏)
𝜎= + cos 2𝛼
2 2 2𝛼
𝜎2 𝜎1 𝜎
𝜎1 − 𝜎2
𝜏= sen 2𝛼
2

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TRANSFORMAÇÃO DE TENSÕES (CÍRCULO DE MOHR)
3 𝜎3 𝜏
𝜏𝑚𝑎𝑥
𝜎2

2
𝜎1
1
𝜎3 𝜎2 𝜎1 𝜎
𝜎𝑖 + 𝜎𝑗 𝜎𝑖 − 𝜎𝑗
𝜎= + cos 2𝛼
2 2
𝜎𝑖 − 𝜎𝑗
𝜏= sen 2𝛼
2
sendo i e j quaisquer planos principais

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TRANSFORMAÇÃO DE TENSÕES (CÍRCULO DE MOHR)
EXERCÍCIO

Durante o processo de estampagem, certa chapa encontra-se sob estado


plano de tensões onde 𝜎1 e 𝜎2 correspondem, respectivamente, a 10 e 5 MPa.
Calcule 𝜎 𝑒 𝜏 em um plano que faz um ângulo de 30o com o plano onde atua a
máxima tensão principal e é perpendicular ao plano onde atua 𝜎3 .
Represente este estado de tensões utilizando os círculos de Mohr e determine
a tensão de cisalhamento máxima.

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Durante o processo de estampagem, certa chapa encontra-se sob
estado plano de tensões onde 𝜎1 e 𝜎2 correspondem, respectivamente, a 10 e 5 MPa.
Calcule 𝜎 𝑒 𝜏 em um plano que faz um ângulo de 30o com o plano onde atua a máxima
tensão principal e é perpendicular ao plano onde atua 𝜎3 . Represente este estado de
tensões utilizando os círculos de Mohr e determine a tensão de cisalhamento máxima.

𝜎2 = 5 MPa
Informações fornecidas:
𝜎1 = 10 MPa Estado plano
𝜎3 = 0
de tensões 𝜎3 = 0 MPa
𝜎2 = 5 MPa 𝜎1 = 10 MPa

𝜎2 = 5 MPa
Perguntas:
𝜎 =?
• 𝜎e𝜏?
𝜏 =? 𝜎1 = 10 MPa • Círculos de Mohr ?
• 𝜏MAX ?

𝛼 = 30o

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𝜎2 = 5 MPa
Perguntas:
𝜎 =?
• 𝜎e𝜏?
𝜏 =? 𝜎1 = 10 MPa • Círculos de Mohr ?
• 𝜏MAX ?

𝛼 = 30o

𝜎1 + 𝜎2 𝜎1 − 𝜎2 10 + 5 10 − 5
𝜎= + cos 2𝛼 𝜎= + cos 60 𝜎 = 8,75 MPa
2 2 2 2

𝜎1 − 𝜎2 10 − 5
𝜏= sen 2𝛼 𝜏= sen 60 𝜏 = 2,17 MPa
2 2

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𝜎2 = 5 MPa Perguntas:
𝜎 • 𝜎 e 𝜏:
𝜎1 = 10 MPa 𝜎 = 8,75 MPa e 𝜏 = 2,17 MPa
𝜏
• Círculos de Mohr ?
• 𝜏MAX ?
𝛼 = 30o

𝜏 𝜏𝑚𝑎𝑥

𝜎1 − 𝜎3 10 − 0
𝜎2 𝜎1 𝜎 𝜏MAX = = = 5 MPa
𝜎3 2 2

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ESTADOS DE TENSÃO TÍPICOS
𝜏

ESTIRAMENTO BIAXIAL 𝜏𝑚𝑎𝑥

𝜎2
𝜎
𝜎3 𝜎1 = 𝜎2
𝜎3 = 0 𝜎1

ETAPA DE ALONGAMENTO UNIFORME

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ESTADOS DE TENSÃO TÍPICOS
𝜏
TREFILAÇÃO DE ARAMES 𝜏𝑚𝑎𝑥,1

𝜎
𝜎2 = 𝜎3 = 0 𝜎1

F
𝜏𝑚𝑎𝑥,2 > 𝜏𝑚𝑎𝑥,1
𝜏 𝜏𝑚𝑎𝑥,2
𝜎2

𝜎
𝜎1 𝜎2 = 𝜎3 𝜎1

𝜎3 𝜎1

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EXERCÍCIOS: Tensões

Represente com o auxílio do ciclo de Mohr o estado de tensões de um


cilindro sob (i) tração uniaxial. Caso este material sofra fratura frágil, em
que plano se espera que a fratura se propage?

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DEFORMAÇÃO
SOLICITAÇÃO RESPOSTA
TENSÃO DEFORMAÇÃO

DEFORMAÇÃO LINEAR:
𝝈𝑨 𝝈𝑩

𝒍𝟎 𝒍𝑨 𝒍𝑩

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DEFORMAÇÃO
DEFORMAÇÃO DE DEFORMAÇÃO
ENGENHARIA VERDADEIRA

∆𝑙 𝑑𝑙 𝑙𝑓
𝑙
e= ε=න = ln
𝑙0 𝑙0 𝑙 𝑙0
∆𝑙 = variação do comprimento 𝑙 = comprimento instantâneo
𝑙0 = comprimento original

ε = ln(1 + 𝑒)
e 𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 ≠ e 0𝐴 + e 𝐴𝐵 ε 𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = ε 0𝐴 + ε 𝐴𝐵

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DEFORMAÇÃO POR CISALHAMENTO
𝜏 𝑦𝑥
Y
𝒖
X
𝜽𝟏
𝒉𝟏 𝒉𝟏
𝒖 𝒖
𝜸𝒀𝑿 = 𝜽𝟏 = 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒂𝒏 ≈
𝒉𝟐 𝒉𝟏 𝒉𝟏

𝜏 𝑦𝑥
𝒖 𝒖 𝒘
𝜸𝒀𝑿 = 𝜽𝟏 + 𝜽𝟐 ≈ +
𝜏 𝑥𝑦 𝜽𝟏 𝒉𝟏 𝒉 𝟐
𝒉𝟏 𝒉𝟏
𝜸𝒀𝑿 𝜸𝑿𝒀
𝒉𝟐 𝜽𝟐 𝒘 𝒆𝒀𝑿 = 𝒆𝑿𝒀 =
𝟐
=
𝟐
𝒉𝟐
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DEFORMAÇÕES PRINCIPAIS
Em um ponto P, sempre há uma orientação dos eixos coordenados onde 𝜀𝑖𝑗 = 0

𝜀𝑥𝑥 𝜀𝑦𝑥 𝜀𝑧𝑥 𝜀1 0 0


𝜀𝑥𝑦 𝜀𝑦𝑦 𝜀𝑧𝑦 0 𝜀2 0
𝜀𝑥𝑧 𝜀𝑦𝑧 𝜀𝑧𝑧 0 0 𝜀3
𝜀1 > 𝜀2 > 𝜀3

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TRANSFORMAÇÃO DE DEFORMAÇÕES (CICLO DE MOHR)
𝜀3 𝛾 𝛾
3
2 2 𝑚𝑎𝑥

𝜀2

2
𝜀1
1
𝜀3 𝜀2 𝜀1 𝜀
ε𝑖 + ε𝑗 ε𝑖 − ε𝑗
ε= + cos 2𝛼
2 2
𝛾 ε𝑖 − ε𝑗
= sen 2𝛼
2 2
sendo i e j quaisquer planos principais

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DEFORMAÇÃO VOLUMÉTRICA (Δ)
𝜎1 𝜎1

𝑙3 𝑙3 ′

𝑙2 𝑙2 ′
𝑙1 𝑙1 ′

𝑉𝑓
𝑑𝑉 𝑉
∆=න = ln ∆ = 𝜀1 + 𝜀2 + 𝜀3
𝑉0 𝑉 𝑉0

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EXERCÍCIOS: Deformações

2. Uma placa de 1,0 mm de espessura sofre uma redução sequencial para as


seguintes espessuras (em mm): 0,5 e 0,2. Calcule a deformação linear no
sentido da espessura da chapa em cada um dos passes, utilizando:
a) Deformação de engenharia;
b) Deformação verdadeira;
c) Calcule as deformações de engenharia e verdadeira considerando que a
redução 1 para 0,2 tenha ocorrido em um único passe.
d) Some os valores obtidos em cada passe nos itens (a) e (b) e compare o
resultado dessas somas com os valores calculados em (c). Explique a razão
das diferenças/semelhanças entre os valores.

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ENSAIO DE TRAÇÃO - CURVAS TÍPICAS DE METAIS DÚCTEIS

F
F

L0

O A B ΔL
OB: deformação elástica e plástica;
F OA: deformação plástica;
AB: deformação elástica.

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ENSAIO DE TRAÇÃO – PARÂMETROS PRINCIPAIS

• TENSÃO DE ENGENHARIA: σeng


𝐹
𝜎𝑒𝑛𝑔 =
𝐴0

• DEFORMAÇÃO DE ENGENHARIA:
E = tan (θ)
∆𝐿
𝑒= θ
𝐿0
O e
• MÓDULO DE ELASTICIDADE:

𝜎𝑒𝑛𝑔
𝐸=
𝑒

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RELAÇÃO TENSÃO x DEFORMAÇÃO – REGIME ELÁSTICO
𝝈 𝒆𝟏 𝒆𝟐 𝒆𝟑
𝝈𝟏 𝝈𝟏 𝝈𝟏 𝝈𝟏 𝝈𝟏
−n −n
𝐄 𝐄 𝐄
𝝈𝟐 𝝈𝟐 𝝈𝟐 𝝈𝟐
−n −n
𝐄 𝐄 𝐄
𝝈𝟑 𝝈𝟑 𝝈𝟑 𝝈𝟑
−n −n
𝐄 𝐄 𝐄
𝝈𝟐 𝟏
𝒆𝟏 = 𝝈𝟏 − n 𝝈𝟐 + 𝝈𝟑
𝝈𝟑 𝐄
𝟏
𝒆𝟐 = 𝝈𝟐 − n 𝝈𝟏 + 𝝈𝟑
𝐄
𝟏
𝒆𝟑 = 𝝈𝟑 − n 𝝈𝟏 + 𝝈𝟐
𝐄
𝟑 𝟏−2n 𝝈𝟏 + 𝝈𝟐 + 𝝈𝟑
𝒆𝟏 + 𝒆𝟐 + 𝒆𝟑 = ≈∆
𝐄 𝟑

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ENSAIO DE TRAÇÃO – TENSORES NO REGIME ELÁSTICO

TENSÃO
𝜎1 ≈ 𝜎𝑒𝑛𝑔 0 0
0 0 0
0 0 0

DEFORMAÇÃO
𝜀1 ≈ 𝑒1 0 0
0 𝜀2 ≈ −ν𝑒1 0
0 0 𝜀3 ≈ −ν𝑒1

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RELAÇÃO TENSÃO x DEFORMAÇÃO
𝝈𝟑 𝝈𝑯 𝝈𝟑 − 𝝈𝑯

𝝈𝟐 𝝈𝑯 𝝈𝟐 − 𝝈𝑯
= +
𝝈𝟏 𝝈𝑯 𝝈𝟏 − 𝝈𝑯

COMPONENTE COMPONENTE
𝝈𝟏 + 𝝈𝟐 + 𝝈𝟑 HIDROSTÁTICA DESVIADORA
𝝈𝑯 =
𝟑
VARIAÇÃO DE VARIAÇÃO DE
VOLUME FORMA
𝟑 𝟏 − 2n
∆≈ 𝝈𝑯
𝐄

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ENSAIO DE TRAÇÃO + CÍRCULO DE MOHR NO REGIME ELÁSTICO

σeng

𝜎𝑒𝑠𝑐
𝜎
𝜎1 𝜎2 = 𝜎3 = 0

𝜎1 = 𝜎𝑒𝑠𝑐

LIMITE DE ESCOAMENTO:

O
e 𝐹
𝜎𝑒𝑠𝑐 =
𝐴0
𝐴0 : área inicial

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CRITÉRIOS DE ESCOAMENTO
𝜏

𝜎
𝜎2 = 𝜎3 = 0

𝜎1 = 𝜎𝑒𝑠𝑐

• CRITÉRIO DE TRESCA: • CRITÉRIO DE VON MISES:


𝝈𝟏 − 𝝈𝟑 𝟏 𝟐 𝟐 𝟐
𝝉𝒄𝒓𝒊𝒕𝒊𝒄𝒐 = 𝝈𝟏 − 𝝈𝟐 + 𝝈𝟏 − 𝝈𝟑 + 𝝈𝟐 − 𝝈𝟑 = 𝝈𝒄𝒓𝒊𝒕
𝟐 𝟐

ENSAIO DE TRAÇÃO ENSAIO DE TRAÇÃO

𝝈𝟏 = 𝝈𝒆𝒔𝒄 ; 𝝈𝟐 = 𝝈𝟑 = 𝟎 ∴ 𝝈𝒆𝒔𝒄 = 𝟐𝝉𝒄𝒓𝒊𝒕 𝝈𝟏 = 𝝈𝒆𝒔𝒄 ; 𝝈𝟐 = 𝝈𝟑 = 𝟎 ∴ 𝝈𝒆𝒔𝒄 = 𝝈𝒄𝒓𝒊𝒕

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EXERCÍCIO – CRITÉRIOS DE ESCOAMENTO

Uma liga metálica com limite de escoamento igual a 300 MPa é submetida a
diferentes estados de tensão como indicado abaixo:

a) Compressão uniaxial: 𝝈𝟏 = 𝝈𝟐 = 0 e 𝝈𝟑 = -280 MPa;

b) Cisalhamento simples: 𝝈𝟏 = 140 MPa, 𝝈𝟐 = 0, 𝝈𝟑 = -140 MPa;

c) Tensão biaxial: 𝝈𝟏 = 305 MPa, 𝝈𝟐 = 290 MPa, 𝝈𝟑 = 0.

Indique se este material irá deformar plasticamente de


acordo com os critérios de Tresca (i) e von Mises (ii).

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EXERCÍCIO – CRITÉRIOS DE ESCOAMENTO

Dados de entrada: σesc = 300 MPa ;


Tensões principais em diferentes situações.

Questão: Escoa/deforma plasticamente?

Tresca: von Mises:


𝝈𝟏 − 𝝈𝟑 𝟏 𝟐 𝟐 𝟐
𝝉𝒄𝒓𝒊𝒕 = 𝝈𝟏 − 𝝈𝟐 + 𝝈𝟏 − 𝝈 𝟑 + 𝝈𝟐 − 𝝈𝟑 = 𝝈𝒄𝒓𝒊𝒕
𝟐 𝟐

𝝈𝒆𝒔𝒄 = 𝟐𝝉𝒄𝒓𝒊𝒕 𝝈𝒆𝒔𝒄 = 𝝈𝒄𝒓𝒊𝒕

𝟏 𝟐 𝟐 𝟐
𝝈𝟏 − 𝝈𝟑 > 𝝈𝒆𝒔𝒄 𝟐
𝝈𝟏 − 𝝈𝟐 + 𝝈𝟏 − 𝝈𝟑 + 𝝈 𝟐 − 𝝈𝟑 > 𝝈𝒆𝒔𝒄

ESCOA ESCOA

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EXERCÍCIO – CRITÉRIOS DE ESCOAMENTO

(i) Tresca: 𝝈𝟏 − 𝝈𝟑 > 𝝈𝒆𝒔𝒄

a) Compressão uniaxial: 𝝈𝟏 = 𝝈𝟐 = 0 e 𝝈𝟑 = -280 MPa;

b) Cisalhamento simples: 𝝈𝟏 = 140 MPa, 𝝈𝟐 = 0, 𝝈𝟑 = -140 MPa;

c) Tensão biaxial: 𝝈𝟏 = 305 MPa, 𝝈𝟐 = 290 MPa, 𝝈𝟑 = 0.

𝝈𝟏 − 𝝈𝟑 𝝈𝒆𝒔𝒄
ESCOA?
(MPa) (MPa)
(a) 280 300 NÃO
(b) 280 300 NÃO
(c) 305 300 SIM

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EXERCÍCIO – CRITÉRIOS DE ESCOAMENTO
𝟏
(ii) von Mises: 𝝈𝟏 − 𝝈𝟐 𝟐 + 𝝈𝟏 − 𝝈𝟑 𝟐 + 𝝈𝟐 − 𝝈𝟑 𝟐 > 𝝈𝒆𝒔𝒄
𝟐

a) Compressão uniaxial: 𝝈𝟏 = 𝝈𝟐 = 0 e 𝝈𝟑 = -280 MPa;

b) Cisalhamento simples: 𝝈𝟏 = 140 MPa, 𝝈𝟐 = 0, 𝝈𝟑 = -140 MPa;

c) Tensão biaxial: 𝝈𝟏 = 305 MPa, 𝝈𝟐 = 290 MPa, 𝝈𝟑 = 0.

𝟏
𝝈𝟏 − 𝝈𝟐 𝟐 + 𝝈𝟏 − 𝝈𝟑 𝟐 + 𝝈𝟐 − 𝝈𝟑 𝟐 = 𝝈𝒄𝒓𝒊𝒕 𝝈𝒆𝒔𝒄
𝟐 ESCOA?
(MPa) (MPa)
(a) 280 300 NÃO
(b) 242,5 300 NÃO
(c) 297,8 300 NÃO

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EXERCÍCIO – CRITÉRIOS DE ESCOAMENTO

a) Compressão uniaxial: 𝝈𝟏 = 𝝈𝟐 = 0 e 𝝈𝟑 = -280 MPa;

b) Cisalhamento simples: 𝝈𝟏 = 140 MPa, 𝝈𝟐 = 0, 𝝈𝟑 = -140 MPa;

c) Tensão biaxial: 𝝈𝟏 = 305 MPa, 𝝈𝟐 = 290 MPa, 𝝈𝟑 = 0.

Tresca: von Mises:

𝟐𝝉𝒄𝒓𝒊𝒕 𝝈𝒆𝒔𝒄 𝝈𝒄𝒓𝒊𝒕 𝝈𝒆𝒔𝒄


ESCOA? ESCOA?
(MPa) (MPa) (MPa) (MPa)
(a) 280 NÃO (a) 280 NÃO
(b) 280 300 NÃO (b) 242,5 300 NÃO
(c) 305 SIM (c) 297,8 NÃO

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EXERCÍCIO – CRITÉRIOS DE ESCOAMENTO
Uma liga metálica com limite de escoamento igual a 260 MPa é submetida a
diferentes estados de tensão como indicado abaixo:

a) Tração uniaxial: 𝝈𝟏 = 250 MPa 𝝈𝟐 = 𝝈𝟑 = 0;

b) Cisalhamento simples: 𝝈𝟏 = 140 MPa, 𝝈𝟐 = 0, 𝝈𝟑 = -140 MPa;

c) Tensão biaxial: 𝝈𝟏 = 305 MPa, 𝝈𝟐 = 290 MPa, 𝝈𝟑 = 0.

d) Tensão triaxial: 𝝈𝟏 = 350 MPa, 𝝈𝟐 = 200 MPa, 𝝈𝟑 = -80 MPa.

Indique se este material irá deformar plasticamente de


acordo com os critérios de Tresca (i) e von Mises (ii).

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ENSAIO DE TRAÇÃO – REGIME PLÁSTICO

Do ponto A até C o corpo de prova


σeng C alonga-se e diminui seu diâmetro
D
uniformemente.
B
E
A
No ponto de carga máxima (ponto C),
aparece uma deformação localizada no
corpo de prova, denominada
L0 "ESTRICÇÃO". O alongamento CESSA
Lf
nas demais regiões do corpo de prova.

Estricção
Do ponto C ao ponto E, a deformação
Fratura concentra-se na estricção, onde ocorre
O a fratura final do corpo de prova.
e

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CURVA σ vs ε
A deformação no regime plástico é bem mais 𝜎𝑒𝑛𝑔 , 𝜎 𝜎× 𝜀
alta que no elástico, logo, é conveniente
expressar as tensões e deformações com seus
𝜎𝑒𝑛𝑔 × 𝑒
valores verdadeiros.
Assim, para F < Fmax, as tensões e
deformações verdadeiras, σ e ε, podem ser 𝑒,𝜀
calculadas por:
METAIS DÚCTEIS:
Tensão verdadeira, σ: 𝜺𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡 ≪ 𝜺𝑝𝑙𝑎𝑠𝑡

σ = σ𝑒𝑛𝑔 (1 + 𝑒) 𝜎
𝜎× 𝜀

Deformação verdadeira, ε:
ε = ln(1 + 𝑒) 𝜀

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ENSAIO DE TRAÇÃO – REGIME PLÁSTICO

EXPRESSÕES MATEMÁTICAS PARA A


𝜎 CURVA DE FLUXO (𝝈 × 𝜺):

• HOLLOMON:
𝜎 = 𝐾𝜀 𝑛
• LUDWIK:

𝜀 𝜎 = 𝜎0 + 𝐾𝑙 𝜀 𝑛𝑙

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ENSAIO DE TRAÇÃO – REGIME PLÁSTICO

EXEMPLOS DE EQUAÇÃO DE HOLLOMON:

n = coeficiente de encruamento
𝜎= 𝐾𝜀 𝑛 K = coeficiente de resistência

Material K (MPa) n
Aço 1010 recozido 700 0,20
Al 6061 recozido 210 0,20
Al 6061 envelhecido 420 0,05
Cobre recozido 320 0,54

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CONDIÇÕES PARA INÍCIO DA ESTRICÇÃO

F = F
A F = A dF
=0
d
A dF d dA
=A +
d d d
d
=
h0

d
POSITIVO NEGATIVO
DOMINA ANTES DA
DOMINA APÓS A
F ESTRICÇÃO
ESTRICÇÃO
(ENCRUAMENTO)

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CONDIÇÕES PARA INÍCIO DA ESTRICÇÃO

COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO (n) X u

d
 = k =
n CONDIÇÃO PARA INÍCIO
HOLLOMON:
DA ESTRICÇÃO: d

n −1
Kn u = K u
n

n = u
SE A EQUAÇÃO DE HOLLOMON DESCREVE ADEQUADAMENTE A
CURVA TENSÃO X DEFORMAÇÃO VERDADEIRA!

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COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO (n) x DUCTILIDADE

n↑ u ↑

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A TRIAXIALIDADE DE TENSÕES APÓS A ESTRICÇÃO

F
• A tração após o início da estricção provoca deformação só na região
da estricção;

• A região da estricção alonga-se e deve diminuir de diâmetro


(conservação de volume);

• As regiões acima e abaixo da estricção não diminuem de diâmetro, e


procuram evitar a diminuição de diâmetro da região da estricção;

• Desse modo, a partir da carga máxima, o estado uniaxial de tensões


(em tração pura) é substituído por um estado triaxial de tensões
introduzido pela estricção.

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A TRIAXIALIDADE DE TENSÕES APÓS A ESTRICÇÃO

• Como resultado, as tensões medidas na direção axial ( 𝜎1 ) não correspondem


às tensões efetivas atuantes na região da estricção 𝜎𝑒𝑓. As tensões medidas (𝜎1 )
são mais altas que a tensão efetiva verdadeira sob tração (𝜎𝑒𝑓).

𝜎1

𝜎2
σef = σ1 − σ3
𝜎3

𝜎2 = 𝜎3

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PROCEDIMENTO APÓS INÍCIO DA ESTRICÇÃO

• A partir da carga máxima inicia-se a estricção do corpo de


prova (CP) e o alongamento cessa nas outras regiões do F
CP. Desta forma, as expressões ε = ln (1 + 𝑒) e
𝜎 = 𝜎𝑒𝑛𝑔 1 + 𝑒 NÃO são mais aplicáveis;

• 𝜎1 e ε deverão ser calculadas a partir de medidas


instantâneas do diâmetro do corpo de prova (2a) na R
região de estricção, da área mínima do corpo de prova a

(Amin = π(2a)2/4) e da carga de “parada” (F),


empregando-se as seguintes equações:
F 𝐴0
σ1 = ε = ln
A𝑚𝑖𝑛 𝐴𝑚𝑖𝑛
• O ensaio é, então, interrompido algumas vezes para
anotações de F, 2a e também do raio de curvatura (R) na F
região de estrição.

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CORREÇÃO DE BRIDGMAN

• Para corrigir este desvio, Bridgman propôs correção baseada na tensão 𝜎1 e


variações na geometria da região de estricção do corpo de prova.

a 𝜎1
↑ (𝜎2 𝑒 𝜎3 ) ↑ ↑
R 𝜎𝑒𝑓

R a

CORREÇÃO DE BRIDGMAN
σ1
σef =
R a
1+2 ln 1+
a 2R

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COMPARAÇÃO ENTRE CURVAS 𝜎1 vs 𝜀 e 𝜎ef vs 𝜀

Curva sem
correção de
Bridgman

σ (MPa)
(𝜎1 vs 𝜀)
Curva com
correção de
Bridgman
(𝜎𝑒𝑓 vs 𝜀)
Carga máxima / início
da estricção

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TENSÃO EFETIVA
COMO SERÁ A RESPOSTA MECÂNICA • TENSÃO EFETIVA DE VON MISES (𝜎𝑒𝑓 ):
DO MATERIAL SOB UM ESTADO
COMPLEXO DE TENSÕES? 𝟏 𝟐 𝟐 𝟐
𝝈𝒆𝒇 = 𝝈𝟏 − 𝝈𝟐 + 𝝈𝟏 − 𝝈𝟑 + 𝝈𝟐 − 𝝈𝟑
𝟐
𝜎1
ENSAIO DE TRAÇÃO até Fmáx

𝜎3 𝝈𝟏 = 𝝈𝒆𝒇
𝜎2 𝜎𝑒𝑓

A TENSÃO EFETIVA SUBSTITUI UM ESTADO


COMPLEXO DE TENSÕES POR UMA
GRANDEZA COM EFEITO EQUIVALENTE,
COMPARÁVEL AO ESTADO DE TRAÇÃO PURA.

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DEFORMAÇÃO EFETIVA
A DEFORMAÇÃO EFETIVA SUBSTITUI UM ESTADO COMPLEXO DE DEFORMAÇÕES POR UMA
GRANDEZA COM EFEITO EQUIVALENTE, COMPARÁVEL ÀS DEFORMAÇÕES NA TRAÇÃO PURA.

• DEFORMAÇÃO EFETIVA DE VON MISES (𝜺𝑒𝑓 ):

𝜺𝒆𝒇 𝒇
𝟐
𝒅𝜺𝒆𝒇 = 𝒅𝜺𝟏 − 𝒅𝜺𝟐 𝟐 + 𝒅𝜺𝟏 − 𝒅𝜺𝟑 𝟐 + 𝒅𝜺𝟐 − 𝒅𝜺𝟑 𝟐 𝜺𝒆𝒇 = ර 𝒅𝜺𝒆𝒇
𝟑 𝜺𝒆𝒇 𝒊

NÃO HÁ VARIAÇÃO DE VOLUME ENSAIO DE TRAÇÃO


NA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
𝒅𝜺𝟏 = −𝟐𝒅𝜺𝟐 = −𝟐𝒅𝜺𝟑 𝒅𝜺𝒆𝒇 = 𝒅𝜺𝟏 ∴ 𝜺𝟏 = 𝜺𝒆𝒇
∆ = 𝑑𝜀1 + 𝑑𝜀2 + 𝑑𝜀3 = 0

curva (σ1 × ε1 ) ≡ curva (σef × εef ) no ensaio de tração

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EXERCÍCIO

Um cilindro é alongado a frio por tração (ε1  0, ε2 = ε3 = -ε1/2)


desde 8 mm de comprimento até 12 mm, e depois comprimido
(ε1  0, ε2 = ε3 = -ε1/2) até o comprimento de 10 mm. Calcule a deformação
efetiva considerando (i) somente as dimensões iniciais e finais do cilindro e
(ii) o caminho de deformação.

𝒂) Calcular εef :
𝟖 𝒎𝒎
(i) a → c
𝒃) 𝟏𝟐 𝒎𝒎
(ii) a → b → c
𝒄) 𝟏𝟎 𝒎𝒎

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(i) a → c 𝝈𝒆𝒇
𝒂) 𝒄)
𝟖 𝒎𝒎 𝟏𝟎 𝒎𝒎
dεef, a → c = ln(10/8) = 0,22
0,22
(ii) a → b → c 𝜺𝒆𝒇

𝒂) 𝒃)
a→b
𝟖 𝒎𝒎 𝟏𝟐 𝒎𝒎
𝝈𝒆𝒇
dεef, a → b = ln(12/8) = 0,41

b→c 𝒃) 𝒄)
𝟏𝟐 𝒎𝒎 𝟏𝟎 𝒎𝒎
0,41 0,18
dεef, b → c = |ln(10/12)| = 0,18
𝜺𝒆𝒇
0,59
dεef, a → b → c = 0,41 + 0,18 = 0,59
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RELAÇÃO TENSÃO VS. DEFORMAÇÃO – REGIME PLÁSTICO
𝝈𝟏
Aplicação de 𝝈 𝒅𝜺𝟏 𝒅𝜺𝟐 𝒅𝜺𝟑
𝝈𝟏 𝒅𝜺𝒆𝒇 𝟏 𝟏
(𝝈𝟏 - 𝝈𝑯 ) − 𝒅𝜺𝟏 − 𝒅𝜺𝟏
𝝈𝒆𝒇
𝟐 𝟐
𝝈𝟐 𝝈𝟐 𝟏
− 𝒅𝜺𝟐
𝒅𝜺𝒆𝒇
(𝝈𝟐 − 𝝈𝑯 )
𝟏
− 𝒅𝜺𝟐
𝟐 𝝈𝒆𝒇 𝟐
𝝈𝟑
𝝈𝟑 𝟏 𝟏 𝒅𝜺𝒆𝒇
− 𝒅𝜺𝟑 − 𝒅𝜺𝟑 (𝝈𝟑 − 𝝈𝑯 )
𝟐 𝟐 𝝈𝒆𝒇
𝝈𝒆𝒇
𝒅𝜺𝒆𝒇 1
𝝈𝒆𝒇 𝒅𝜺𝟏 = 𝝈𝟏 − 𝝈𝟐 + 𝝈𝟑
𝝈𝒆𝒇 2
EQS. DE LEVY-MISES 𝒅𝜺𝒆𝒇 1
𝒅𝜺𝟐 = 𝝈 − 𝝈 + 𝝈𝟑
(LEI DE FLUXO)
𝝈𝒆𝒇 𝟐 2 𝟏
𝜺𝒆𝒇 𝒅𝜺𝒆𝒇 1
𝒅𝜺𝟑 = 𝝈 − 𝝈 + 𝝈𝟐
𝝈𝒆𝒇 𝟑 2 𝟏
𝒅𝜺𝒆𝒇

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IMPORTÂNCIA DO CAMINHO DE DEFORMAÇÃO

As deformações ε1, ε2 e ε3 dependem:

• Da curva 𝜎𝑒𝑓 × 𝜀𝑒𝑓 do material;

• Da magnitude das tensões aplicadas;

• Do “caminho” seguido pelas tensões,


desde o estado inicial até o final.

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CÁLCULO DAS DEFORMAÇÕES FINAIS
DADOS INICIAIS ETAPAS DE CÁLCULO
• ε1, ε2, ε3 iniciais; 1. Calcular σef final a partir de σ1, σ2, σ3 finais
• σ1, σ2, σ3 iniciais e finais; “Von Mises”...
• Curva σef x εef do material; 2. Calcular εef inicial e obter εef final a partir da
• “Caminho” seguido pelas tensões, curva de fluxo, calcular dεef (dεef = εef final - εef inicial)
desde o estado inicial até o final. “Von Mises e Eq. de fluxo – Hollomon”...
3. Calcular dε1, dε2, dε3;
𝝈𝒆𝒇
“Eqs. Levy-Mises”...
𝝈𝒆𝒇,𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 4. Calcular ε1, ε2, ε3 finais, de modo que:
• ε1 final = ε1 inicial + dε1;
• ε2 final = ε2 inicial + dε2;
𝜺𝒆𝒇 • ε3 final = ε3 inicial + dε3;
𝒅𝜺𝒆𝒇 𝒅𝜺𝒆𝒇 5. Reiniciar iteração até finalização da trajetória
de deformação.
Iteração 1 Iteração 2

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1. Uma barra de cobre cuja equação de fluxo é dada 𝝈𝒆𝒇 = 𝟒𝟎𝟎𝜺𝟎,𝟓
𝒆𝒇 foi
inicialmente submetida a um estado de tensões durante deformação a frio tal
que 𝝈𝟏 = −𝟒𝝈𝟐 = −𝟒𝝈𝟑 . Considerando que 𝝈𝟏 = 𝟏𝟎𝟎 𝑴𝑷𝒂, qual o estado de
deformação da barra após a aplicação desta tensão?

DADOS INICIAIS CALCULAR


• ε1, ε2, ε3 iniciais: • εef,final ; ε1,final ; ε2,final ; ε3,final
• ε1,inicial = ε2,inicial = ε3,inicial = 0
• σ1, σ2, σ3 iniciais e finais:
• σ1,inicial = σ2,inicial = σ3,inicial = 0
• σ1,final = 100 MPa; σ2,final = σ3,final = -25 MPa
• Curva σef x εef do material:
• σef = 400ε0,5
ef
• “Caminho” seguido pelas tensões.
• A relação 𝝈𝟏 = −𝟒𝝈𝟐 = −𝟒𝝈𝟑 é obedecida de 0 a 100 MPa.

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1
1. Calcular σef final a partir de σ1, σ2, σ3 finais σef = σ1 − σ2 2 + σ1 − σ3 2 + σ2 − σ3 2
2
“Von Mises”...
𝝈𝒆𝒇,𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 = 𝟏𝟐𝟓 𝑴𝑷𝒂

2. Calcular εef inicial e obter εef final a σef = 400ε0,5


ef
ε𝒆𝒇,𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 = 𝟎
𝟐
partir da curva de fluxo, calcular dεef 𝟏𝟐𝟓
(dεef = εef final - εef inicial) ε𝒆𝒇,𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 = ≈ 𝟎, 𝟏
𝟒𝟎𝟎
“Von Mises e Eq. de fluxo – Hollomon”...
dε𝒆𝒇 ≈ 𝟎, 𝟏

3. Calcular dε1, dε2, dε3: dεef 1


dε1 = σ1 − σ2 + σ3
“Eqs. Levy-Mises”... σef 2 0,1 1
dεef 1 dε1 = 100 − −50 = 0,1
125 2
dε2 = σ2 − σ1 + σ3
σef 2 dε2 = dε3 e dε1 + dε2 + dε3 = 0
dεef 1 dε2 = dε3 = −0,05
dε3 = σ3 − σ1 + σ2
σef 2

4. Calcular ε1, ε2, ε3 finais: ε1,final = ε1,inicial + dε1 = 0 + 0,10 = 0,10


ቐ ε2,final = ε2,inicial + dε2 = 0 − 0,05 = −0,05
ε3,final = ε3,inicial + dε3 = 0 − 0,05 = −0,05

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PRINCIPAIS ENSAIOS MECÂNICOS
ENSAIO DE TRAÇÃO ENSAIO DE COMPRESSÃO

ENSAIO DE COMPRESSÃO
ENSAIO DE TORÇÃO
NO ESTADO PLANO DE DEF.

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QUAL ENSAIO MECÂNICO UTILIZAR?

ENSAIO DE ENSAIO DE ENSAIO DE


TRAÇÃO COMPRESSÃO TORÇÃO

ESTRICÇÃO ATRITO HETEROGENEIDADE

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MATERIAL DE APOIO
• Notas de aula: Prof. Pedro Henrique R. Pereira. MEF – conformação mecânica, 2019.

• Notas de aula: Prof. Paulo Roberto Cetlin. Comportamento mecânico dos metais, 2017 e 2018.

• Helman, H., Cetlin, P.R., Fundamentos da conformação mecânica dos metais, 2ª ed., São Paulo: Artliber,
2005.

• CALLISTER JUNIOR, Willian D; RETHWISCH, David G. Ciência e Engenharia de Materiais: uma


introdução. 9. ed. São Paulo: LTC, 2016.

• CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia Mecânica:processos de fabricação e tratamento. 2. ed. São Paulo:


Pearson Universidades, 1995.

• Valberg, Henry S., Applied Metal Forming Including FEM Analysis, Cambridge University Press, 2010.

• Bhaduri, A., Mechanical Properties and Working of Metals and Alloys, 1st ed., Springer Nature,
2018: https://doi.org/10.1007/978-981-10-7209-3.

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