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SEÇÃO 10 -- MOTOR
Índice
ESPECIFICAÇÕES
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2 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
BLOCO DO MOTOR
Conicidade dos cilindros Limite de reparação 0,025mm (0,001 pol.)
Limite de desgaste 0,127mm (0,005 pol.)
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 3
Folga entre dentes com o carreto da árvore de Manivelas 0,15--0,46mm (0,006--0,018 pol.)
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4 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
MARTELOS
Diâmetro interior 25,48--25,50mm (1,003--1,004 pol.)
TOUCHES
Folga no furo 0,015--0,053mm (0,0006--0,0021 pol.)
BIELAS
Diâmetro do casquilho do pé da biela
(diâmetro interno)
Aspiração normal 38,113--38,120mm (1,5005--1,5008 pol.)
Turbocomprimido 41,288--41,259mm (1,6255--1,6258 pol.)
CAVILHÃO DO PISTÃO
Diâmetro exterior
Motor com aspiração normal 38,095--38,100mm (1,4998--1,5000 pol.)
Motor turbocompimido 41,270--41,275mm (1,6248--1,6250 pol.)
PISTÕES
Folga entre a saia e o cilindro
Motor de aspiração normal 0,140--0,171mm (0,0055--0,0067 pol.) --
motores novos, não rodados
0,140--0,28mm (0,0055--0,011 pol) -- motores rodados.
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 5
SEGMENTOS
Segmentos de compressão
Número e localização 2 segmentos -- 1°e 2°do topo do pistão
ÁRVORE DE MANIVELAS
Comprimento do moente
(excepto de encosto, traseiro ou intermédio) 36,96--37,21mm (1,455--1,465 pol.)
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6 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 7
BOMBA DE ÓLEO
Folga do rotor 0,025--0,15mm (0,001--0,006 pol.)
Folga do rotor ao alojamento 0,15--0,28mm (0,006--0,011 pol.)
Folga longitudinal do rotor 0,025--0,089mm (0,001--0,0035 pol.)
Pressão de óleo 1,24 bar (18 lbs pol.2) mínimo em marcha lenta
2,76 bar (40 lbs pol.2) mínimo em marcha lenta
Folga do carreto da bomba ao carreto
da árvore de comando de válvulas 0,40--0,56mm (0,016--0,022 pol.)
APOIO DO FILTRO DE ÓLEO
Pressão da válvula de segurança 4,0 bar (59 lb pol.2)
Taxa de fluxo 68 litros/min. (15 imp gals/min) 18--20 US gals/min)
Válvula de segurança,
comprimento livre da mola 52,8mm (2,08 pol.)
Classificação Período de mudança do
Temperatura Viscosidade e tipo API óleo e do filtro (horas)
Baixo teor de cinza, SAE 5W, 150
--12°C (Abaixo ou baixo teor de cinza SAE SF/CD / CF--4 150
de --10°F) 5W/20 ou SAE 10W--30 150
--12°C a 4°C Baixo teor de cinza, SAE 10W SF/CD / CF--4 150
(10°F a 40°F) Série 3 ou SAE 10W--30 300
0°C a 32°C Baixo teor de cinza, SAE 30W SF/CD / CF--4 300
(32°F a 90°F) Série 3 ou SAE 10W--40 300
Acima de Baixo teor de cinza, SAE 30W SF/CD / CF--4 300
24°C (75°F) Série 3 ou SAE 15W--40
NOTA: Quando se utiliza gasóleo com um teor de enxofre abaixo de 1%, pode utilizar--se um óleo para
motores diesel da Série 3 com uma classificação A.P.I. de CD em vez de óleo CF--4, mas o intervalo de
mudança do óleo e do filtro deve ser reduzido para 150 horas.
Quando se usa gasóleo com um teor de enxofre entre 1% e 1,3% de enxofre, usar apenas os óleos acima
indicados mas reduzir o período entre mudanças de óleo e filtro para 50 horas.
TERMOSTATO
Temperatura de abertura 79--93°C (174--181°F)
Completamente aberto 93--96°C (199--205°F)
BUJÃO DO RADIADOR
Pressão de abertura 0,9 bar (13 lbs pol.2)
BOMBA DE ÁGUA
Tipo Centrífuga
Accionamento Correia multí V
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8 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO
1/4 55* (6.2) 72* (8.1) 86* (9.7) 112* (13) 121* (14) 157* (18) 61* (6.9) 86* (9.8) 1/4
5/16 115* (13) 149* (17) 178* (20) 229* (26) 250* (28) 324* (37) 125* (14) 176* (20) 5/16
3/8 17 (23) 22 (30) 26 (35) 34 (46) 37 (50) 48 (65) 19 (26) 26 (35) 3/8
7/16 27 (37) 35 (47) 42 (57) 54 (73) 59 (80) 77 (104) 30 (41) 42 (57) 7/16
1/2 42 (57) 54 (73) 64 (87) 83 (113) 91 (123) 117 (159) 45 (61) 64 (88) 1/2
9/16 60 (81) 77 (104) 92 (125) 120 (163) 130 (176) 169 (229) 65 (88) 92 (125) 9/16
5/8 83 (112) 107 (145) 128 (174) 165 (224) 180 (244) 233 (316) 90 (122) 127 (172) 5/8
3/4 146 (198) 189 (256) 226 (306) 293 (397) 319 (432) 413 (560) 160 (217) 226 (306) 3/4
7/8 142 (193) 183 (248) 365 (495) 473 (641) 515 (698) 667 (904) 258 (350) 364 (494) 7/8
1 213 (289) 275 (373) 547 (742) 708 (960) 773 (1048) 1000 (1356) 386 (523) 545 (739) 1
IDENTIFICAÇÃO
PARAFUSOS DE CABEÇA E DE VIATURA
CONTRA--PORCAS
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 9
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10 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
FERRAMENTAS ESPECIAIS
DESCRIÇÃO Nº DE Nº DE Nº DE
FERRAMENTA FERRAMENTA FERRAMENTA
V.L. CHURCHILL NUDAY NH
Saca de ponta regulável 518 9539 09539
Kit do mandril das guias das válvulas FT.6202 (SW.502) 2136 (SW.502) 02136
Casquilhos da biela--
Desmontagem NH 00035
Montagem OTC 134--00002
MASSAS E VEDANTES
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 11
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS
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12 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
O motor bate 1. Óleo diluído e muito fino. 1. Ver se há danos nos bronzes
da árvore de Manivelas,
mudar conforme necessário.
Drenar e atestar com o tipo
especificado de óleo e
substituir o filtro. Verificar a
causa da diluição.
2. Alimentação insuficiente de
óleo. 2. Ver o nível do óleo e atestar,
se necessário. Reparar ou
substituir a bomba, conforme
necessário. Ver se o filtro da
bomba não está obstruído.
3. Baixa pressão do óleo.
3. Reparar a bomba ou a válvula
de segurança conforme
necessário.
4. Folga lateral excessiva na
árvore de Manivelas. 4. Instalar um novo bronze de
encosto.
5. Empeno excessivo do
volante ou da cremalheira 5. Rectificar o volante ou
substituir a cremalheira.
6. Folga excessiva nos bronzes
da árvore de Manivelas ou 6. Montar novas capas e/ou
das bielas. rectificar a bomba.
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 13
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14 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 15
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16 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
O cárter, que é apertado à parte inferior do bloco, é óleo proveniente do filtro para a galeria principal do
um reservatório para o sistema de lubrificação do motor, a todo o comprimento do bloco, divide--se
motor. Ao prato adaptador dianteiro do motor é também para as touches.
apertada uma tampa dianteira, em alumínio, que
tapa todos os carretos da distribuição.
A galeria principal alimenta também óleo para os
CARRETOS DE DISTRIBUIÇÃO (OP NO 10 106) apoios da árvore de Manivelas, bielas, cabeças e
pés das bielas. A parte inferior dos pistões e os
O carreto de comando da árvore de Manivelas é cavilhões são lubrificados através de bicos de
aquecido e metido à pressão na parte dianteira, com injecção de óleo montados adjacentes a cada um
um alto grau de precisão durante o fabrico. Isto dos apoios da árvore de Manivelas.
permite que durante a vida útil do motor, o comando
deste seja sempre preciso. O carreto da árvore de
Manivelas acciona então o carrete intermédio do O casquilho do carreto do veio de excêntricos é
veio de excênticos, o qual está apertado à parte lubrificado à pressão através de um canal
dianteira do bloco. O carreto intermédio acciona o proveniente do apoio principal dianteiro. O carreto
veio de excêntricos e a bomba injectora, através de possui pequenas passagens maquinadas, de
carretos helicoidais. O carreto do veio de excênticos ambos os lados, para permitir que o óleo excedente
é aparafusado na ponta do veio e possui uma se possa escapar.
chaveta para manter o carreto em posição no veio.
Os carretos de comando são lubrificados por
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO (OP NO 10 304)
chapinhagem de óleo, através das câmaras das
A lubrificação do motor, figura 1, é feita através de touches e através do casquilho do carreto do veio de
uma bomba de óleo do tipo rotor, montada na excêntricos que é lubrificado à pressão.
traseiro do bloco, atrás do volante. A bomba é
accionada pela parte traseira do veio de excêntricos Um fluxo de óleo intermitente é dirigido para o
e recolhe o óleo do cárter através de um tubo com conjunto do veio dos martelos através de um canal
um filtro incorporado. que existe no bloco. Este localiza--se verticalmente
acima do casquillho nº1 do veio de excêntricos e
Existe uma válvula de segurança de mola de carga alinha com um orifício no cabeçote. A rotação do
com o corpo do filtro de óleo, montado no lado veio de excêntricos permite um fluxo de óleo
esquerdo do bloco e que evita que o sistema seja controlado.
sujeito a pressões demasido elevadas.
O turbocompressor, quando montado, é alimentado
Encontra--se montado um radiador com óleo proveniente do suporte do filtro, montado
integral/refrigerador de óleo do motor. O fluxo de do lado esquerdo do motor.
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 17
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
(OP NO 10 400)
NOTA: Não pôr o motor a trabalhar sem o
termostato. Recomenda--se que se utilize uma
solução de 50% de água limpa e 50% se for usado
o anticongelante recomendado. Quando não
utilizar o anticongelante recomendado,
recomenda--se a adição de 5% de inibidor ao
sistema de arrefecimento.
A função da bomba de água montada na parte
dianteira do motor é de manter um fluxo constante
de água no sistema de arrefecimento. Isto é
essencial para assegurar a temperatura correcta
do motor e o rendimento deste durante o
funcionamento.
A bomba é accionada por uma polie em “V” a partir
da polie da árvore de Manivelas, quando o motor
está em funcionamento.
O sistema de arrefecimento dos motores da nova
geração é do tipo de recirculação com derivação
(bypass) com camisas de água a todo o
comprimento dos cilindros. O refrigerante é
aspirado do depósito inferior do radiador pela
bomba de água, que leva o refrigerante para o
bloco do motor. Este refrigerante circula depois
pelas passagens para arrefecer as paredes dos
cilindros.
As passagens existentes na junta do cabeçote
permitem que o refrigerante passe do bloco para
AP10100
o cabeçote. 2 2
Outras passagens permitem também que o
refrigerante seja conduzido aos pontos onde se
encontram os bocais dos injectores, antes de
voltar a entrar na bomba de água, por baixo do
termostato.
O termostato está montado na parte superior do
corpo da bomba de água e controla o fluxo de água
de acordo com as alterações de temperatura.
NOTA: Um termostato avariado pode levar o motor
a funcionar a temperaturas demasiado altas ou
baixas, provocando um funcionamento deficiente
do motor.
Quando o termostato está fechado Figura 2, há
um desvio (bypass) de recirculação que permite AP101003
que o refrigerante recircule do cabeçote para o
3
bloco para que o aquecimento do motor se
processe mais rapidamente.
Quando o motor atinge a sua temperatura normal
de funcionamento, o termostato abre Figura 3 e
permite que a água seja aspirada através do
radiador pela ação da bomba. A água arrefecida
regressa depois ao motor.
O arrefecimento verifica--se à medida o
refrigerante desce pelos ninhos do radiador, que
estão exposto ao ar à medida que é aspirado pela
ventoínha.
O sistema de arrefecimento inclui uma torneira de
drenagem do lado direito do bloco do motor (1),
Figura 4.
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18 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 19
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20 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
7
4. Desligar o tubo hidráulico do engate
dianteiro, nos modelos de tração dianteira.
Figura 8.
9
9. Colocar a ferramenta de divisão, MS2700.C
com os apoios do motor, MS2700--C--8 em
posição. Se não houver uma ferramenta de
divisão use um guindaste aéreo com cintas
apropriadas. Atar à frente e atrás do apoio
dianteiro para manter o equilíbrio.
NOTA: Será necessário retirar a capota do
motor.
10
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 21
11
Separação do motor da transmissão (com
referência às Figuras 10 e NO TAG)
13
9. Apoiar o motor usando um guindaste
apropriado, ferramenta No. 290740 com as
braçadeiras 50075 e 50076. Retirar os
parafusos de afivelar para cima entre o motor
e a transmissão, certificando--se de que todos
os fios e tubos estão desligados. Desligar o
cabo principal da cabine ao conector do motor
Figura 14.
14
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22 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
Instalação do motor
DESMONTAGEM DO MOTOR
Retirada da cabeçote
NOTA: A cabeçote pode ser retirada com o motor
instalado no tractor.
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 23
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24 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
DESMONTAGEM DO CABEÇOTE
(10 101) 1 2 3
2
3
TA6010011
21
22
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 25
23
Relas precisas no cabeçote:--
4 na parte superior da cabeça
1 na parte traseira
3 no lado de admissão.
3. Raspar todos os resíduos da junta; limpar e
lavar o cabeçote com um dissolvente
apropriado e limpar também os orifícios das
guias das válvulas.
4. Inspeccionar a cabeça quanto a riscos ou
rebarbas na superfície. Retirar com um
abrasivo apropriado e assegure--se que as
superfícies estão limpas após a reparação.
2 3 4 5 6 6 7 8
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26 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
POSTIÇOS DAS SEDES DAS VÁLVULAS
Rebaixo no cabeçote
Postiço de
sobremedida
Postiço da válvula de escape Postiço da válvula de admissão
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 27
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28 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
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4. Verificar o veio dos martelos quando a
desgaste ou danos. nos diâmetros interno e
externo respectivamente. Se não estiverem
de acordo com as especificações substituí--lo.
Se for novamente utilizado, assegure--se de
que o limpa cuidadosamente com um
dissolvente e que os orifícios de passagem de
óleo estão desobstruídos.
5. Posicionar o rasgo de identificação do veio,
Figura 33, à frente e atrás. Isto assegura a
que os rasgos e os orifícios de óleo fiquem
voltados para baixo.
6. Montar o veio dos martelos com os parafusos
compridos, assegurando--se de que as molas TA6010024
e os espaçadores se encontram montados 32
com um binário de 217 Nm (160 lbf pés).
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 29
REMONTAR O CABEÇOTE
2 1
1. Inserir as válvulas nas guias de onde foram
retiradas e rodá--las com o esmeril apropriado,
assegurando que retira todos os resíduos de
esmeril após a rodagem das válvulas..
2. Lubrificar todos os componentes com óleo
limpo do motor antes da remontagem. Utilizar
um compressor de molas para montar as
válvulas, as molas das válvulas, os rotadores
e as pinças com vedantes de forma côncava
novos.
NOTA: As válvulas de escape são equipadas com TA6010014
rotadores interior (1) e exterior (2), Figura 32. 33
3. Lubrificar todos os componentes com óleo
limpo do motor antes da montagem e colocar
as varetas nas posições originais,
assegurando que as pontas esféricas ficam
assentes nas respectivas touches.
INSTALAR O CABEÇOTE
A instalação do conjunto da cabeça e os
respectivos componentes são montados em
sequência inversa à utilizada para a
desmontagem, observando o seguinte:
1. Montar novas juntas da cabeça, colector de
admissão e de escape.
34
NOTA: Os parafusos devem ser lubrificados antes
de serem montados e deverão ser apertados em
conformidade com o valor especificado, com o
motor frio.
3. Ajustar a regulação da folga das válvulas com
cada pistão em ponto morto superior, e os
martelos com movimento livre, ajustando o
parafuso do martelo,
Folga da válvula de admissão,
0,36--0,46mm (0,014--0,018 pol.).
Folga da válvula de escape,
0,43--0,53mm (0,017--0,021 pol.).
NOTA: A folga das válvulas só pode ser ajustada
35
apenas quando o motor está frio.
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30 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
36
6. Os parafusos do colector de escape devem
ser montados e apertados ao valor de 38 Nm
28 lb.pés).
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 31
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CARRETO DE ACIONAMENTO DA ÁRVORE
DE COMANDO DE VÁLVULAS
INSPEÇÃO E REPARAÇÃO
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32 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
MONTAGEM
42
DP200 -- Motor Emissionisado
NOTA: Motor emissionisado e bomba de
combustível, o procedimento de comando deve
ser seguido.
Com o motor no curso de compressão de 28BTDC,
regular usando as marcas de comando do volante,
montar a bomba injectora pré--regulada
‘TRAVADA’ (2) Figura 44 com um novo segmento
‘O’, na tampa dianteira. Apertar os parafusos da
bomba ao valor de 24 Nm (18 lbf pés). Montar o
carreto da bomba sobre o eixo da bomba. Montar
a anilha e a porca no eixo, deixando solta nesta
altura para o carreto poder rodar livremente sobre
o eixo da bomba. 43
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 33
45
MONTAGEM DO VEDANTE
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34 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
47
RETIRAR O CÁRTER DO MOTOR (OP. 10 102)
1. Drenar o óleo do motor através do bujão do
cárter (1) para um recipiente limpo e
apropriado e retirar o indicador de nível de
óleo.
NOTA: Para facilitar a remoção do cárter (2) pode
ser necessário remover primeiro o eixo de
propulsão.
2. Retirar os parafusos do cárter e baixar o cárter
até ao solo.
INSPEÇÃO E REPARAÇÃO
48
1. Limpar o material da junta da superfície do
cárter, limpar o cárter com um dissolvente
apropriado e inspeccioná--lo quanto a
fracturas, roscas danificadas ou superfície do
cárter danificada.
MONTAGEM
1. A montagem é feita em ordem inversa à
utilizada na desmontagem mas tendo em
atenção os seguintes pontos.
2. Assegure--se de que a superfície do bloco está
limpa e isenta de resíduos da junta. Montar
uma junta nova na tampa dianteira, e no cárter.
Assegure--se de que aplica vedante 82995774
no prato dianteiro e nas juntas do vedante 49
traseiro.
3. Posicionar o cárter e colocar um parafuso em
cada lado, apertando--os à mão para o manter
em posição. Aplicar os restantes parafusos e
apertá--los do centro do cárter a 38 Nm (28 lbf
pés) 3,9 kgf m.
50
84993486 -- 04.02
SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 35
51
NOTA: As tampas e as respectivas capas devem
ser mantidas com as respectivas bielas.
3. Voltar a árvore de manivelas outra vez e repetir
o processo para os restantes pistões.
4. Retirar os freios dos cavilhões de cada lado
dos pistões e retirar os cavilhões. Utilizando
um expansor, retirar os segmentos.
5. Certificar--se de que cada conjunto do pistão e
tirante, continua acasalado para poder ser
montado no mesmo lugar no interior do bloco
do motor.
52
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36 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
INSPEÇÃO E REPARAÇÃO
1. Limpar o conjunto do pistão e biela, com um
dissolvente apropriado e inspeccionar se
existem danos nas arestas dos segmentos, na
saia e nos recessos do cavilhão
2. Verificar os componentes da biela quanto a
danos e colocar a biela numa mestra de
alinhamento para verificar o empeno e
assegure--se de que qualquer empeno se
encontra dentro dos limites especificados da
seguinte forma:
Torção máxima ‘A’ 0,30mm (0,012 pol.).
Inclinação máxima ‘B’ 0,10mm (0,004 pol.) 53
3. Verificar o casquilho do cavilhão do pistão
quando a danos ou desgaste, da seguinte
forma:
Naturalmente aspirado
38,095--38,100mm (1,4998--1,500 pol.).
Turbocomprimido
41,270--41,275mm (1,6248--1,625 pol.).
Naturalmente aspirado
38,113--38,120mm (1,5005--1,5008 pol.).
Turbocomprimido
41,288--41,295mm (1,6255--1,6258 pol.)
54
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 37
CASQUILHO DA BIELA
T1B10029
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38 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
TA6010036
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REVISÃO GERAL AO BLOCO DO MOTOR
(Op. 10 105)
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 39
4 3
APB10052
58
BLOCO VISTO DE TRÁS E DO LADO
DIREITO
APB10053
59
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40 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
CILINDROS DO MOTOR
1. Verificar os cilindros quanto a desgaste ou
aneis de desgaste dentro da zona onde o
pistão se desloca. As irregularidades podem
sentir--se passando ligeiramente o dedo sobre
a superfície. Para verificar a ovalização,
desgaste ou conicidade deverá utilizar um
medidor de cilindros.
Medida longitudinal
A medida “A” comparada com “B” e “C” comparada
com “D” indicam “conicidade”.
Medida atravessada
As medidas “C” e “D” comparadas com as medidas
TA6010040
“A” e “B” indicam a ovalização.
60
NOTA: “Limite para Reparação” refere--se à
tolerância concedida depois de ter sido executada C
uma reparação. O “Limite de Desgaste” é a
tolerância antes da reparação. A
Cilindro cónico,
limite para reparação--0,025mm (0,001 pol.)
limite de desgaste--0,127mm (0,005 pol.)
Cilindro ovalizado,
limite para reparação--0,03mm (0,0015 pol.)
limite de desgaste--0,127mm (0,005 pol.)
B
Diâmetro do cilindro, D
111.778--111,841mm (4,4007--4,4032 pol.). TA6010041
61
2. Quando existem apenas pequenas
imperfeições e os cilindros se encontram
dentro dos limites especificados, antes de
montar segmentos novos despolir os cilindros.
A folga entre o pistão e o cilindro não deverá
exceder 0,250mm (0,011 pol.).
3. A utilização de camisas torna--se oportuna
quando:
-- os cilindro se encontram com desgaste
superior aos limites especificados.
-- se substituir camisas já montadas em
serviço.
RETIFICAR E ENCAMISAR
84993486 -- 04.02
SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 41
Conicidade máxima
0,025mm (0.001 pol.) através da parte inferior do
cilindro.
Ovalização máxima
0,038mm (0.0015 pol.) através da parte inferior do
cilindro.
REMONTAGEM
NOTA: Os pistões que forem substituídos devem
ser do mesmo tipo dos que foram retirados, e que
tenham os mesmos números e letras de
identificação que se encontram na parte inferior do
pistão antigo.
1. Após a remontagem com o pistão em
ponto--morto superior, assegure--se de que a
altura do pistão em relação ao bloco é
correcta, utilizando um micrómetro.
Motores naturalmente aspirados,
0,28mm--0,58mm (0,011--0,023 pol.).
Motores turbocomprimidos, TA6010043
0,03mm (00,00--0,012 pol.).
64
84993486 -- 04.02
42 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
84993486 -- 04.02
SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 43
6010048
68
6010047
69
8. Montar os dois segmentos de compressão
com a palavra top voltada para a parte superior
do pistão.
A
A = Naturalmente aspirados
B = Turbocomprimidos
TA6010049B
71
84993486 -- 04.02
44 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
73
84993486 -- 04.02
SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 45
74
EQUILIBRADOR/AMORTECEDOR DE
VIBRAÇÃO (OP NO 10 110)
REMOÇÃO
1. Retirar o cárter para expor o equilibrador e,
utilizando um micrómetro, verificar a folga
entre dentes entre o carreto da árvore de
manivelas e o carreto do equilibrador. Colocar
o êmbolo do micrómetro sobre um dos dentes
do carreto e, oscilando o carreto, medir a folga
entre dentes. As leituras devem ser
executadas a intervalos de 90°no carreto, cujo
valor deverá ser 0,05--0,30mm (0,002--0,012
pol.). Se a especificação for excedida, montar
novos carretos equilibradores. 75
84993486 -- 04.02
46 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
DESMONTAGEM
1. Retirar as cavilhas elásticas (1) que seguram
os eixos ao alojamento e desmontar o
equilibrador.
INSPECÇÃO E REPARAÇÃO
1. Medir o diâmetro exterior dos eixos (6) e o
diâmetro interior dos casquilhos (4) e
determinar se a folga se encontra dentro dos
valores especificados de 0,012--0,038mm
(0,0005--0,0015 pol.). Se exceder substituir os
conjuntos dos eixos e/ou carretos.
REMONTAGEM
1. Colocar os carretos equilibradores e as anilhas
de encosto no alojamento, com as marcas de
comando alinhadas e voltadas para o lado das
cavilhas elásticas do equilibrador. Montar os
eixos pelo lado oposto e fixá--los com as
cavilhas elásticas.
2. Utilizando um apalpa--folgas, medir a folga
longitudinal. A especificação dos carretos
quando montados é de 0,20--0,51mm
(0,008--0,020 pol.).
3. Posicionar um micrómetro sobre um dente de
um dos carretos e segurar firmemente no
outro carreto. Medir a folga entre dentes a 77
intervalos de 90°. A folga deverá ser de
0,05--0,25mm (0,002--0,010 pol.).
4. Examinar os eixos e os dentes dos carretos
quanto a desgaste ou danos, e substituir se
necessário. Assegure--se de que os orifícios
de lubrificação dos eixos não estão
obstruídos, quando estiver a fazer a
remontagem.
MONTAGEM
1
1. Limpar todas as superfícies de encosto e
montar um novo vedante em volta da
passagem de lubrificação.
84993486 -- 04.02
SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 47
INSPECÇÃO E REPARAÇÃO
TA6010033
79
1. Limpar cuidadosamente as capas dos
bronzes, os moentes e as tampas e
inspeccionar quanto a desgaste, riscos ou
danos, substituindo se necessário.
MONTAGEM
84993486 -- 04.02
48 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
RETIRAR O VOLANTE
NOTA: Para retirar o volante, separar o motor do
alojamento da transmissão. Consultar a “Separar
a unidade”.
1. Para ter acesso ao volante, separar o motor da
transmissão.
NOTA: Antes de retirar o volante e com um
micrómetro, rodar o volante e medir o empeno cuja
especificação é de 0,127mm (0,005 pol.). Se o
volante estiver fora dos valores especificados,
verificar as superfícies de encosto do volante e da
árvore de manivelas quanto a um assentamento
TA6010053
perfeito. 80
INSPECÇÃO E REPARAÇÃO
CREMALHEIRA
1. Inspeccionar a cremalheira do volante e, se
estiver danificada, substituí--la da seguinte
forma:
Cortar a cremalheira velha e retirá--la do volante.
Limpar as superfícies de encosto da cremalheira
nova e do volante.
84993486 -- 04.02
SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 49
SUPERFÍCIE DO VOLANTE
84993486 -- 04.02
50 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
84993486 -- 04.02
SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 51
11 9
2 7
5
4 3
6
8 1
10 12
TA6010128
86
7. Com o novo vedante montado na árvore de
manivelas, montar um micrómetro na
extremidde desta e verificar se o empeno
máximo do volante é de 0,51mm (0,020 pol.).
TA6010056
87
RETIRAR A BOMBA DE ÓLEO (10 304)
1
NOTA: A bomba de óleo apenas pode ser retirada
com o motor separado da transmissão e o volante,
chapa traseira, cárter e tubo da bomba retirados.
1
1. Antes de retirar a bomba, verificar a folga entre
dentes do carreto da bomba ao carreto da
árvore de comando de válvulas, que não 1
deverá exceder 0,40--0,56mm (0,016--0,022
pol.).
TA6010057
88
2. Aliviar e retirar o carreto da árvore de comando
de válvulas para expor a bomba de óleo.
Retirar os três parafusos de montagem e
retirar a bomba do bloco.
TA6010058
89
84993486 -- 04.02
52 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
MONTAGEM
TA6010059
90
3. Inserir o conjunto do tubo/filtro na bomba
através da parte inferior do motor. Montar uma
junta nova e apertar os parafusos a 27--34 Nm
(20--25 lbf pés) 2,7--25 lbf pés (2,7--3,4 kgf m.
DESMONTAGEM TA6010062
91
1. Desaparafusar e descartar o filtro antigo (1),
aliviar os 4 parafusos de fixação e as ligações
de óleo e retirar o conjunto do suporte do
bloco. Descartar os segmentos ‘O’.
2. Limpar o conjunto do suporte do filtro com um
dissolvente apropriado e assegure--se de que
todos os pórticos estão limpos e sem sujidade.
MONTAGEM
1. Lubrificar a válvula de segurança de pressão
e a mola e inseri--los no alojamento,
assegurando--se de que se movem 1
livremente.
TA6010063
Montoa um segmento ‘O’ novo no bujão e
apertá--lo a 55Nm (42 lbf pés). 92
84993486 -- 04.02
SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 53
INSPECÇÃO E REPARAÇÃO.
NOTA: Os motores quando saiem de produção
podem trazer a árvore de manivelas com os
moentes dos respectivos bronzes bem como os
das bielas, rectificados a 0,010 pol. (0,25mm)
submedida. Estes casos são identificados pelos
caracteres 010 MUS e/ou 010 PUS,
respectivamente. Estas letras estão gravadas
num dos contrapesos da árvore de manivelas.
84993486 -- 04.02
54 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
396--E--26 TI
96
REMONTAR A ÁRVORE DE MANIVELAS
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 55
84993486 -- 04.02
56 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
INSPECÇÃO E REPARAÇÃO
1. Inspeccionar os moentes da árvore de
comando de válvulas e os excêntricos quanto
a danos, picadas ou sinais de descoloração de
aquecimento. Se houver sintomas de alguns
396--E--23 TI
destes problemas deverá substituir o árvore
de comando de válvulas. 101
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SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1 57
84993486 -- 04.02
58 SEÇÃO 10 -- MOTOR -- CAPÍTULO 1
INSTALAÇÃO 6. Ligar o manómetro e o tubo ao adaptador.
1. Aplicar vaselina na base das touches e óleo no 7. Rodar o motor a 200 RPM com o cabo de
corpo das touches. Montá--las nos respectivos paragem de motor puxado para fora, quando
locais donde foram retiradas. montado, ou desligar o fio de corte para evitar
que o motor comece a trabalhar.
3. Montar um novo espaçador e chaveta na ponta 9. A leitura de todos os cilindros deverá ser
da árvore de comando de válvulas. uniforme com diferenças não superiores a 1.7
bar (25 lbf pol.2) por cilindro.
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