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Controle Adaptativo
1st Gabriel Santos de Aragão Pedroso, 2nd Gabriel Vicente Rodrigues Ribeiro, 3rd Nicolas Meirelles Grisostolo,,
5rd Philipe da Costa Pacheco, 6rd Thiago Oliveira Teixeira
Instituto Federal Fluminense, Macaé, Brasil
B. Feedforward
Enquanto o controle feedback responde ao efeito de um Fig. 1. Controle Feedback e Feedfoward
distúrbio, o controle feedforward, conhecido também como
controle por antecipação, responde diretamente aos distúrbios,
II. E XEMPLOS DE USO
proporcionando um controle, como o próprio nome sugere,
antecipado. Assim, alterações nas condições de entrada do A. Feedback
processo causam alteração no sinal de controle antes que haja Sistemas de Controle de Processos:
mudanças na variável controlada. [2] Segundo [3] o controle Em indústrias, fábricas e plantas de produção, os contro-
feedforward tem por objetivo: • Detectar os distúrbios quando ladores de feedback são amplamente utilizados para manter
entram no processo e afetam a variável controlada; • Fazer variáveis como temperatura, pressão, nı́vel, etc., dentro de
análises matemáticas com estes dados e outros arbitrariamente limites desejados. Controle de Velocidade e Posição:
estabelecidos; • Fazer compensação dinâmica do tempo de re- Em sistemas mecânicos, como motores elétricos, robótica e
sposta, considerando as caracterı́sticas dinâmicas do processo; veı́culos autônomos, os controladores de feedback são usados
• Prever o comportamento da variável controlada e estabelecer para controlar a velocidade ou posição do sistema. Sistemas
o valor e a ocasião a ser aplicada a ação de controle; • de Controle de Temperatura:
Manipular as variáveis de processo, de modo que as variáveis Em aplicações como fornos industriais, sistemas de
controladas da saı́da sejam mantidas constantes e iguais ao set refrigeração, etc., o controle de feedback é vital para man-
point. ter a temperatura em nı́veis desejados. Controle de Voo de
Pelas imagens acima podemos observar que o controle Aeronaves:
feedforward não utiliza a saı́da da variável controlada ( Y Em aeronaves, drones e sistemas aéreos não tripulados
) ou seja, é possı́vel controlar uma variável sem a medição (UAVs), os controladores de feedback são usados para manter
da mesma. Em um primeiro momento o controle feedfor- a aeronave estável e controlada durante o voo. Controle de
ward pode parecer muito mais vantajoso que o controle Processos Quı́micos e Biológicos:
por realimentação comum. Porém o desempenho do controle Em laboratórios e instalações industriais, os controladores
feedforward depende da precisão do modelo do processo e de feedback são usados para manter reações quı́micas ou
da medição das variáveis de distúrbio. O que nem sempre biológicas em condições controladas.
é viável ou tem bom custo-benefı́cio na prática industrial.
Na prática geralmente o controle feedforward é utilizado em
conjunto com um controle por realimentação. Dessa forma B. Feedforward
o controle por feedforward reduz os efeitos dos distúrbios Compensação de Distúrbios Conhecidos:
medidos, enquanto o controle por realimentação compensa Em sistemas onde se sabe que distúrbios especı́ficos afetarão
as imprecisões no modelo do processo, erros de medição e o processo (por exemplo, uma rajada de vento em uma aeron-
distúrbios não mensurados. ave), o controlador de feedforward é usado para compensar
2
Fig. 2. Gráfico 1
Calculando:
t1 = 22.4; t2 = 35.0;
tau = 3/2 ∗ (t2 − t1)
Fig. 6. Controle Feedfoward
teta = t2 − tau
s = tf (′ s′ );
Comparando as duas curvas da Figure 7 podemos notar que
Gp = exp(−teta ∗ s)/(1 + tau ∗ s)
o Feedback responde ao efeito de um distúrbio e realizando o
Podemos encontrar a função de transferência do modelo do
controle posteriormente ao distúrbio, o controle Feedforward
trocador de calor:
diretamente aos distúrbios, proporcionando um controle de
forma antecipada.
R EFERENCES
[1] Ogata, K. “Engenharia de Controle Moderno.“ 2010.
[2] BEGA, E A. et al. “Instrumentação Industrial.“ INTERCIENCIA, 2006.
[3] PINTO, Álvaro.“O Conceito de Tecnologia.“ Brasil, Contraponto, 2005.
Fig. 3. Função de Transferencia
Fig. 7. Curvas FB x FF