A mandioca é uma planta originária da América do Sul rica em amido utilizada na alimentação humana e animal. Embora contenha linamarina tóxica, variedades mansas podem ser consumidas após processamento térmico. A cultura enfrenta desafios de pragas como a broca-da-mandioca, o vírus do mosaico e a cochonilha-da-raiz, requerendo controle integrado para garantir produção sustentável.
A mandioca é uma planta originária da América do Sul rica em amido utilizada na alimentação humana e animal. Embora contenha linamarina tóxica, variedades mansas podem ser consumidas após processamento térmico. A cultura enfrenta desafios de pragas como a broca-da-mandioca, o vírus do mosaico e a cochonilha-da-raiz, requerendo controle integrado para garantir produção sustentável.
A mandioca é uma planta originária da América do Sul rica em amido utilizada na alimentação humana e animal. Embora contenha linamarina tóxica, variedades mansas podem ser consumidas após processamento térmico. A cultura enfrenta desafios de pragas como a broca-da-mandioca, o vírus do mosaico e a cochonilha-da-raiz, requerendo controle integrado para garantir produção sustentável.
Curso: Agronomia Disciplina: Cultivos I Discentes: Arthur Queiroz, Filipe Mendes, Isaac Macário e Romário Ferreira
Resumo sobre painel integrado da cultura da Mandioca
A mandioca (Manihot esculenta) é uma planta originária da região da América do
Sul, especificamente da Bacia Amazônica. Trata-se de uma planta perene da família das Euforbiáceas, conhecida por suas raízes tuberosas ricas em amido, que são amplamente utilizadas na alimentação humana e animal. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), é a quarta cultura de produção de alimentos mais importante do mundo. Além do amido, as raízes da mandioca são ricas em uma substância conhecida como linamarina, um glicosídeo que em situações especiais pode formar o ácido cianídrico (HCN), que é tóxico. Ao longo do tempo os melhoristas buscaram: aumentar a produção de raízes e teor de amido; resistência a pragas e doenças; reduzir os teores de ácido cianídrico das cultivares. Devido aos progressos do melhoramento genético, atualmente existem no mercado variedades de mandioca mansa e mandioca brava. São consideradas mandiocas mansas todas aquelas que apresentam menos de 100 mg de HCN/kg, enquanto que as mandiocas bravas são as que apresentam mais de 100 mg de HCN/kg. Quanto ao consumo, as mandiocas bravas são destinadas à indústria, enquanto que as mandiocas mansas ao sofrerem processamento térmico como aquecimento, torrefação, secagem, moagem e cozimento tem seus teores de HCN reduzidos e podem ser utilizadas para alimentação humana e animal. A cultura da mandioca enfrenta desafios significativos decorrentes de três principais pragas, comprometendo sua produção e qualidade. A broca-da-mandioca (Hypothenemus spp.) é uma ameaça persistente, perfurando os tubérculos e facilitando a entrada de patógenos. O vírus do mosaico da mandioca (Cassava mosaic virus) também representa um perigo, resultando em manchas foliares e diminuição da produtividade. Além disso, a cochonilha-da-raiz (Phenacoccus manihoti) suga a seiva, enfraquecendo a planta e prejudicando o desenvolvimento dos tubérculos. Adicionalmente, a mandarová (Erinnyis ello), uma lagarta que se alimenta das folhas da mandioca, contribui para a deterioração da planta. O controle integrado, combinando práticas agrícolas sustentáveis, resistência genética e monitoramento eficiente, é essencial para mitigar essas pragas e garantir uma produção saudável e sustentável da mandioca.