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Nº 5, 30 de Março de 2021

Documento Científico
Departamento Científico de
Saúde Escolar (2019-2021)

Repercussões do isolamento social


na aprendizagem e no
comportamento dos estudantes:
desafios a enfrentar

Departamento Científico de Saúde Escolar


Presidente: Joel Conceição Bressa da Cunha
Secretária: Mércia Lamenha Medeiros
Conselho Científico: Abelardo Bastos Pinto Junior, Claudia Machado Siqueira,
José Francisco Malucelli Klas, Maria de Lourdes Fonseca Vieira,
Paulo Cesar de Almeida Mattos (Relator)

Vivemos em um país com grandes desigual- Muitas escolas têm problemas físico-estru-
dades e a pandemia contribuiu para agravar pro- turais graves (ventilação precária, banheiros,
blemas que já permeavam a questão do ensino pias e bebedouros insuficientes entre outros).
no Brasil. Outras funcionam em casas e prédios adapta-
dos, que não foram construídos para abrigar
Mais de 80% dos alunos do ensino funda-
um estabelecimento de ensino (dependências
mental e do ensino médio estão matriculados
internas e externas muito pequenas). De acor-
na rede pública.1 Apesar disso, o investimento
do com a prova do Programa Internacional de
governamental nessa rede é ainda muito baixo.
Avaliação de Alunos/PISA 2018 (alunos com
O acesso das crianças ao ensino fundamental
15 anos de idade), 35% dos estudantes bra-
vem aumentando, mas não conseguimos manter
sileiros estudavam em escolas com estrutura
as crianças na escola ao longo dos anos; grande
deficiente e/ou inadequada.
parte dos alunos não conclui o ensino médio.
Dessa forma, ainda convivemos com repetência, Os professores são mal remunerados e pouco
evasão e abandono escolares muito elevados. valorizados, muitos trabalham em mais de uma

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Repercussões do isolamento social na aprendizagem e no comportamento dos estudantes: desafios a enfrentar

escola e não conseguem tempo para melhorar a – Pais/responsáveis/cuidadores sem condições


sua qualificação. Não há programas de recicla- de oferecer suporte aos filhos.
gem sistemática para estes profissionais. Em muitos casos por não dominarem os conte-
údos programáticos ou pela necessidade de se
Por outro lado, a alimentação fornecida pe-
ausentar da casa em busca de trabalho (princi-
las escolas da rede pública é a principal refeição
palmente informal). Convém lembrar que mais
do dia para um grande contingente de alunos.
de 40% das famílias brasileiras são chefiadas
Nesse caso, a escola é um importante fator de
por mulheres.4
proteção na segurança alimentar.
O tempo e a forma de implantação do ensi-
Com a suspensão abrupta das aulas presen-
no remoto variaram por estados e municípios
ciais devido à pandemia de COVID, não houve
e entre escolas públicas e privadas. Em 14 das
tempo hábil para o planejamento imediato de
27 capitais brasileiras, os alunos tiveram
uma solução alternativa que permitisse a ma-
35 dias ou mais sem alguma atividade remota.
nutenção do vínculo dos alunos com a escola.
Em alguns casos, a demora para implantação foi
A principal opção encontrada foi a implanta-
de até quatro meses.5 Houve locais em que as
ção do ensino remoto, principalmente na rede
aulas remotas não aconteceram, predominante-
privada.
mente na rede pública.
Entretanto, alguns entraves precisariam ser
Na educação infantil, aulas em torno de
superados com urgência:
45 minutos, priorizando o estímulo às artes
– A infraestrutura das escolas/professores. (desenho, pintura, modelagem, música) e à
psicomotricidade são importantes. Algumas es-
De acordo com dados da prova do PISA/2018,
colas tentaram antecipar o processo de alfabeti-
somente 26% dos alunos estudavam em esco-
zação dessas crianças.
las com boa conectividade à rede de internet.2
Entretanto, não bastava apenas ter os equipa- Para alunos dos ensinos fundamental e mé-
mentos necessários e boa conexão à rede para dio, muitas escolas ofereceram aulas sequen-
oferecer o ensino remoto, pois os professores ciais, em média com quatro horas diárias e in-
precisavam também estar preparados para uti- tervalos de 15 minutos, passando conteúdos
lizar essa nova ferramenta. Cabe ressaltar que programáticos, com pouca interação entre pro-
muitos professores davam suporte aos seus fessores e alunos. Cabe ressaltar que, nesses ca-
próprios filhos em casa. sos, o risco do uso abusivo de telas foi grande, se
considerarmos que as crianças e os adolescen-
– A desigualdade no acesso pelas
tes também utilizam computadores, celulares e
famílias/alunos.
tablets para outros fins. Sabemos que o uso pra-
Quase 40% dos alunos da rede pública não ti-
zeroso de telas auxilia na construção de habilida-
veram acesso às aulas por ensino remoto.3
des cognitivas e na aprendizagem. Entretanto, a
– Mudança na rotina das famílias. utilização sem limites e sem a supervisão de um
adulto responsável pode ter reflexos negativos
Pais trabalhando em casa (home-office) e divi-
sobre a saúde, além de possibilitar contatos com
dindo espaços e pontos de acesso à rede com
pessoas e/ou grupos desconhecidos e a exposi-
os filhos. Algumas famílias têm somente um
ção ao cyberbullying. A supervisão sugerida não
ponto de acesso e, em muitos casos, por celu-
é para vigiar os filhos e, sim, para orientar quanto
lar. As dificuldades foram mais acentuadas na
ao acesso e à utilização segura da internet.
rede pública, onde se concentram as famílias
em maior vulnerabilidade social e que utilizam De acordo com pesquisa realizada pela Fun-
o celular, em um único cômodo da casa, para dação Carlos Chagas com professores das redes
um ou mais filhos. de ensino pública e privada, 47,2% deles obser-

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varam um estreitamento dos laços familiares que tar que os alunos haviam retornado, há pouco
se encontravam fragilizados pelo pequeno tem- tempo, de um período de dois a três meses de
po de contato diário entre pais e filhos.6 Foi cita- férias regulares, muito importantes para o seu
da, também melhora nas relações dessas famí- desenvolvimento social, emocional e cognitivo,
lias com as escolas (45,6%). Por outro lado, para mas que poderia ter contribuído para o esque-
outras famílias que já vivenciavam problemas de cimento de alguns conceitos e conteúdos ainda
relacionamento, houve acentuação de conflitos, não plenamente sedimentados.
causada pelo novo modelo de convivência pro-
Muitas crianças que iniciavam a alfabetiza-
longada em casa. Também, de acordo com rela-
ção, momento em que a presença física é muito
tos de professores, muitos alunos demonstraram
importante para que o aluno aprenda a relação
grande interesse pelo ensino remoto; outros,
da cadeia sonora da fala com a representação
mesmo tendo acesso à internet, desligavam as
das letras, voltarão às salas de aula para um rei-
câmeras durante as aulas dedicando-se a ativi-
nício desse processo.
dades paralelas e, em muitos casos, mesmo com
os monitores ligados, ficavam calados, não inte- Outros alunos que já enfrentavam dificul-
ragindo com os professores ou colegas da turma. dades escolares por causas diversas antes da
pandemia, como por exemplo, a dislexia, e que
Alguns estados/municípios/escolas que não
deixaram de receber suporte de profissional ha-
conseguiram oferecer o ensino remoto utiliza-
bilitado para superar esse transtorno específico
ram outras opções:
da aprendizagem, também estarão prejudicados
– Uso de plataformas, sites ou redes de apoio na sua aprendizagem.
nas comunidades com temas para pesquisa e
debates semanais de uma hora intermediados De acordo com o Censo Escolar de 2019, ha-
por educadores locais. via cerca de 1.300.000 alunos matriculados nas
escolas, públicas e privadas, com algum tipo de
– Programas educativos oferecidos por Rádio
deficiência e que já recebiam acompanhamen-
e/ou TV;
to educacional especializado, sendo que 92%
– Disponibilização de material didático nas frequentavam classes regulares.7 Com certeza,
escolas ou distribuição nas residências dos haverá um retrocesso considerável no processo
alunos (alguns municípios não conseguiram de inclusão desses escolares. Além disso, pode-
sequer oferecer o material). rá ocorrer aumento da defasagem desses alunos
em comparação com aqueles que não precisa-
ram de ferramentas de acessibilidade e inclusão
para se adaptarem ao ensino remoto.
Repercussões na aprendizagem
Considerando que, em 2018, cerca de um ter-
ço dos adolescentes inscritos no ENEM (Exame
As repercussões sobre a aprendizagem dos Nacional do Ensino Médio) que concluíram o en-
escolares serão variadas e distintas, se levarmos sino médio na rede pública não tinham acesso à
em conta a situação anterior à pandemia, as con- internet 8 e que, em 2020, durante o período de
dições de implantação do ensino remoto e o con- isolamento social, esses alunos, já sem acesso ao
texto familiar. ensino remoto, também ficaram privados das au-
las presenciais, entendemos que a participação
Certamente, os aspectos cognitivos sofrerão
deles nessa prova ocorrerá de forma extrema-
considerável impacto negativo, com perda de co-
mente desigual.
nhecimentos e habilidades acadêmicas já adqui-
ridas anteriormente. Isto será mais acentuado Se observarmos que nenhuma região do país
entre crianças e adolescentes que já viviam em alcançou o número mínimo de horas/aula pre-
situação de vulnerabilidade social. Cabe salien- visto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação,

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Repercussões do isolamento social na aprendizagem e no comportamento dos estudantes: desafios a enfrentar

mesmo os alunos das classes sociais mais altas Além das repercussões citadas anteriormen-
que estudam nas melhores escolas, terão perdas te, enfatiza-se outras consequências negativas
educacionais nesse período. Entretanto, com o do isolamento social para as crianças e os ado-
apoio dos pais, vivendo num ambiente familiar lescentes.
tranquilo para estudar, com acesso a livros didá-
O confinamento prolongado em casa aumen-
ticos e computador próprio com boa conectivi-
tou os casos de maus tratos e violências contra
dade, certamente terão condições muito mais
crianças e adolescentes (física, psicológica e se-
favoráveis ao aprendizado, mesmo sem o ensino
xual). Cabe ressaltar que a maior parte dos casos
presencial.
de abuso sexual acontece no ambiente domésti-
co, tendo, como principais agentes, familiares ou
cuidadores.

Repercussões no comportamento O confinamento pode também acarretar o


aumento de acidentes domésticos. Em muitos
casos, os pais saem para trabalhar, deixando os
O impacto do isolamento social sobre o de- filhos sozinhos ou sob os cuidados de irmãos
senvolvimento biopsicossocial das crianças e maiores ou de vizinhos. Além disso, há sempre o
adolescentes será evidente e suas consequên- perigo da migração para as ruas, onde ficam ex-
cias persistirão mesmo após o retorno às ativi- postos a diversos riscos, como atropelamentos
dades presenciais. ou uso de drogas lícitas ou ilícitas.
A interação, a ludicidade e a brincadeira são
Fica claro que, pelo convívio diário com os
fundamentais tanto para o desenvolvimento in-
alunos, a escola pode observar mudanças de
fantil quanto para o processo de socialização das
hábitos e/ou comportamentos, além de sinais
crianças e não podem ser substituídas apenas
sugestivos de violência/maus-tratos e depres-
por uma ferramenta tecnológica. Afinal, o afeto
são, possibilitando a orientação das famílias
é transmitido pelo contato físico.
e/ou a notificação de alguns casos aos Conselhos
Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Tutelares. Fica evidenciado mais uma vez o pa-
Pediatria com 951 pediatras em todo o país pel importante da escola como fator de proteção
apontou que oito em cada 10 crianças apresen- para as crianças e adolescentes.
taram alterações no comportamento durante
o isolamento social, de acordo com relato dos
pais.9 Crianças e adolescentes que apresentam
sinais/sintomas de tristeza, apatia, irritabilidade Desafios
e agressividade, entre outros, se não tiverem a
devida atenção e cuidado, poderão evoluir para
quadros de depressão e transtornos mais graves. A falta de alinhamento nas decisões gover-
namentais e judiciais, assim como os posiciona-
Do mesmo modo, alunos que já se apresenta- mentos conflitantes de profissionais de saúde,
vam emocionalmente fragilizados, ou com sérios contra ou a favor do retorno às aulas presenciais,
problemas comportamentais antes da pandemia, aumentam a insegurança e a desconfiança de
poderão ter esses quadros exacerbados. Será pais, alunos e professores.
preciso um cuidado especial com a insatisfação
com a vida e a tendência ao suicídio. Na prova do Essa interrupção prolongada das atividades
PISA de 2015 aproximadamente 12% dos estu- escolares presenciais trará reflexos para os pró-
dantes brasileiros aos 15 anos já relatavam insa- ximos anos. As pesquisas não conseguirão di-
tisfação com a vida, o que realça a importância mensionar o conjunto de perdas que os alunos
desse tema.10 terão neste período. Poderá haver uma migra-

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ção considerável de alunos do ensino privado saúde da família, desempenham um importante


para a rede pública pela dificuldade dos pais papel no suporte às crianças, aos adolescentes
em manter as mensalidades em dia. Além disso, e seus familiares no enfrentamento desse novo
essa inadimplência resulta no fechamento de modelo de convivência familiar, buscando sem-
algumas escolas. Como consequência desses fa- pre valorizar os vínculos afetivos entre pais e
tos, poderá ocorrer um aumento na evasão e no filhos.
abandono escolar.11
No momento atual, mais do que nunca os
Mesmo se adequando a todos os protocolos desafios diários nos desequilibram, mas quan-
de segurança possíveis voltados para a redução do houver qualquer mudança no comportamen-
dos riscos relacionados à COVID-19, as escolas to das crianças/adolescentes, os pais/respon-
precisarão estar preparadas para enfrentar no- sáveis precisarão priorizar o acolhimento e o
vos desafios. Será preciso definir estratégias diálogo, demonstrando tranquilidade, paciência
adequadas para compensar o retrocesso na e tolerância com seus filhos. Afinal, eles preci-
aprendizagem e a acentuação das desigualdades sarão se sentir seguros para expressar seus sen-
entre os alunos. Desse modo, deverão ser adota- timentos.
das novas formas de avaliação das necessidades
Recomendamos especial atenção aos alunos
de cada criança/adolescente, buscando um su-
que serão encaminhados, pelas escolas ou pe-
porte individual ou para grupos de alunos. Outro
las famílias, com problemas na aprendizagem
ponto importante será a busca ativa dos alunos
e/ou no comportamento, após o retorno das
que não retornarem, começando pelos que não
aulas presenciais. A avaliação das dificuldades
participaram do ensino remoto.
escolares requer anamnese e exame físico deta-
Os danos psicológicos e cognitivos precisa- lhados e investigação de todos os fatores possi-
rão de um olhar diferenciado. Temas como medo, velmente relacionados ao problema: orgânicos,
luto, ansiedade, resiliência, entre outros perme- psicológicos, sociais, familiares, pedagógicos e
arão o cotidiano das escolas. Por outro lado, os educacionais.12 É necessário fazer uma anamne-
professores não conseguirão obter sucesso no se criteriosa de cada caso, ouvindo a criança, a
acolhimento dos alunos, diante de tamanha di- família e a escola, com o objetivo de conhecer
versidade, se não estiverem bem com sua pró- tanto o histórico escolar como o comportamento
pria saúde física e emocional e se não tiverem desse aluno antes do período de isolamento so-
treinamento específico e mais aprofundado so- cial. Com essa conduta, evitaremos medicalizar
bre estas questões. questões de cunho pedagógico e/ou social que
deverão ser discutidas e equacionadas por meio
Diante do exposto, será imprescindível uma de ações intersetoriais e interinstitucionais.
ação intersetorial, articulando um trabalho am- Caso contrário, estaríamos responsabilizando o
plo e complexo das diferentes áreas das políti- aluno pelo seu próprio fracasso escolar.
cas sociais (Saúde, Educação, Assistência Social)
com outros segmentos da sociedade, criando só- A escola não vai ser perfeita e nem retornará
lidas redes de apoio para alunos, suas famílias, de onde parou. Mais do que nunca, será preci-
os professores e as escolas. so construir junto com as escolas e as famílias
uma aliança sólida para enfrentar o desafio de
Além da orientação e do tratamento de ca- vivermos de forma diferente, cuidando com se-
sos suspeitos ou confirmados da COVID-19, os gurança da saúde e do pleno desenvolvimento
pediatras e os profissionais de saúde que atuam das crianças e dos adolescentes. Diretrizes de-
na porta de entrada da atenção básica de rede vem ser estabelecidas pelos gestores federais,
pública, na maioria dos casos com as equipes de estaduais e municipais voltados para educação.

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Repercussões do isolamento social na aprendizagem e no comportamento dos estudantes: desafios a enfrentar

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

01. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 07. Ministério da Educação. Instituto Nacional
(IBGE) – PNAD Educação 2019. Disponível em de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/ Teixeira (INEP) – Resultados do Censo Escolar
livros/liv101736_informativo.pdf. Acesso em 2019. Disponível em http://portal.inep.gov.br/
01/10/2020. resultados-e-resumos. Acesso em 30/09/2020.

02. Organização para Cooperação e Desenvolvimento 08. Centro Regional de Estudos para o
Econômico (OECD) – Resultados PISA 2018. Desenvolvimento da Sociedade da Informação
Disponível em https://www.oecd.org/pisa/ (CETIC). Disponível em https://cetic.br/pt/
publications/pisa-2018-results.htm. Acesso em publicacao/resumo-executivo-pesquisa-
30/09/2020. sobre-o-uso-das-tecnologias-de-informacao-
e-comunicacao-nas-escolas-brasileiras-tic-
03. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) – educacao-2019/. Acesso em 02/10/2020.
Nota técnica DISOC. Disponível em https://www.
ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_ 09. Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) &
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02/10/2020. e Obstetrícia (FEBRASGO). O impacto da
Covid-19 na saúde das gestantes, novas mães
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Disponível em https://www.ipea.gov.br/portal/ com.br/imprensa/detalhe/nid/em-pesquisa-
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05. Instituto UNIBANCO. Disponível em https:// 10. Organização para Cooperação e Desenvolvimento
www.institutounibanco.org.br/conteudo/alunos- Econômico (OECD) – Resultados PISA 2015.
da-rede-publica-ficam-meses-sem-atividades- Disponível em https://www.oecd-ilibrary.org/
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03/10/2020. 30/09/2020.

06. Fundação Carlos Chagas; UNESCO; Itaú Social. 11. Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Educação Escolar em Tempos de Pandemia. Departamento Científico de Saúde Escolar.
Disponível em https://www.fcc.org.br/fcc/ O Ano Letivo 2020 e a COVID-19. Disponível
wp-content/uploads/2020/06/educacao- em https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_
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01/10/2020.
12. Mattos PCA. Dificuldades Escolares. Revista da
Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de
Janeiro. 2011. Ano XII, Supl.1:53-57.

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Diretoria
Triênio 2019/2021

PRESIDENTE: Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Magda Lahorgue Nunes (RS) DF - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL:
Luciana Rodrigues Silva (BA) Sidnei Ferreira (RJ) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Dennis Alexander Rabelo Burns
1º VICE-PRESIDENTE: Silvio Rocha Carvalho (RJ) Dirceu Solé (SP) ES - SOCIEDADE ESPIRITOSSANTENSE DE PEDIATRIA:
Clóvis Francisco Constantino (SP) Antônio Jose Ledo Alves da Cunha (RJ) Roberta Paranhos Fragoso
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA
2º VICE-PRESIDENTE: OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EDITORES REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA GO - SOCIEDADE GOIANA DE PEDIATRIA:
Edson Ferreira Liberal (RJ) EM PEDIATRIA AVALIAÇÃO SERIADA Clemax Couto Sant’Anna (RJ) Marise Helena Cardoso Tófoli
SECRETÁRIO GERAL: COORDENAÇÃO: Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ) MA - SOCIEDADE DE PUERICULTURA E PEDIATRIA
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) EDITORA ADJUNTA: DO MARANHÃO:
Sidnei Ferreira (RJ) Marynea Silva do Vale
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR) Márcia Garcia Alves Galvão (RJ)
1º SECRETÁRIO: MEMBROS: MG - SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Henrique Mochida Takase (SP) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO: Cássio da Cunha Ibiapina
2º SECRETÁRIO: João Carlos Batista Santana (RS) Sidnei Ferreira (RJ) MS - SOCIEDADE DE PED. DO MATO GROSSO DO SUL:
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Luciana Cordeiro Souza (PE) Isabel Rey Madeira (RJ) Carmen Lucia de Almeida Santos
Luciano Amedée Péret Filho (MG) Mariana Tschoepke Aires (RJ) MT - SOCIEDADE MATOGROSEENSE DE PEDIATRIA:
3º SECRETÁRIO: Mara Morelo Rocha Felix (RJ) Maria de Fátima Bazhuni Pombo March (RJ)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) Isabel Cristina Lopes dos Santos
Marilucia Rocha de Almeida Picanço (DF) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Vera Hermina Kalika Koch (SP) Rafaela Baroni Aurílio (RJ) PA - SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA:
DIRETORIA FINANCEIRA: Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Leonardo Rodrigues Campos (RJ)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) PB - SOCIEDADE PARAIBANA DE PEDIATRIA:
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Leonardo Cabral Cavalcante
Cláudio Hoineff (RJ) Sergio Augusto Cabral (RJ) Marcia C. Bellotti de Oliveira (RJ) PE - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO:
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Katia Galeão Brandt
Hans Walter Ferreira Greve (BA) REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA CONSULTORIA EDITORIAL: PI - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ:
Ricardo do Rego Barros (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Anenisia Coelho de Andrade
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Fábio Ancona Lopez (SP)
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) DIRETORIA DE DEFESA DA PEDIATRIA Dirceu Solé (SP) PR - SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA:
COORDENAÇÃO: Joel Alves Lamounier (MG) Kerstin Taniguchi Abagge
COORDENADORES REGIONAIS Fabio Augusto de Castro Guerra (MG) RJ - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO
NORTE: EDITORES ASSOCIADOS: DO RIO DE JANEIRO:
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) MEMBROS: Katia Telles Nogueira
Gilberto Pascolat (PR) Danilo Blank (RS)
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Paulo Roberto Antonacci Carvalho (RJ) RN - SOCIEDADE DE PEDIATRIA RIO GRANDE
Paulo Tadeu Falanghe (SP)
NORDESTE: Cláudio Orestes Britto Filho (PB) Renata Dejtiar Waksman (SP) DO NORTE:
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) João Cândido de Souza Borges (CE) Katia Correia Lima
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Anenisia Coelho de Andrade (PI) COORDENAÇÃO DO PRONAP RO - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA:
SUDESTE: Isabel Rey Madeira (RJ) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP) Wilmerson Vieira da Silva
Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto (ES) Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) Tulio Konstantyner (SP)
Cláudia Bezerra de Almeida (SP) RR - SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA:
Isabel Rey Madeira (RJ) Jocileide Sales Campos (CE) Adelma Alves de Figueiredo
SUL: Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA RS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL:
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Gloria Tereza Lima Barreto Lopes (SE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Sérgio Luis Amantea
Helena Maria Correa de Souza Vieira (SC) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Fábio Ancona Lopez (SP) SC - SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA:
CENTRO-OESTE: Rosamaria Medeiros e Silva
Regina Maria Santos Marques (GO) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Joel Alves Lamounier (MG) SE - SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA:
Dirceu Solé (SP) Ana Jovina Barreto Bispo
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA COORDENAÇÃO DE PESQUISA SP - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO:
TITULARES: DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS Cláudio Leone (SP) Sulim Abramovici
Gilberto Pascolat (PR) CIENTÍFICOS TO - SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA:
Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Elaine Carneiro Lobo
Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) COORDENAÇÃO:
Isabel Rey Madeira (RJ) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Rosana Fiorini Puccini (SP) DIRETORIA DE PATRIMÔNIO COORDENAÇÃO:
Luciana Rodrigues Silva (BA) Fernando Antônio Castro Barreiro (BA)
SUPLENTES: Dirceu Solé (SP) MEMBROS:
Paulo Tadeu Falanghe (SP) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) Rosana Alves (ES) Cláudio Barsanti (SP)
Tânia Denise Resener (RS) Joel Alves Lamounier (MG) Suzy Santana Cavalcante (BA) Edson Ferreira Liberal (RJ)
João Coriolano Rego Barros (SP) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP) Sergio Antônio Bastos Sarrubo (SP)
Marisa Lopes Miranda (SP) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Silvia Wanick Sarinho (PE) Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
Joaquim João Caetano Menezes (SP) Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
CONSELHO FISCAL MEMBROS: EM PEDIATRIA PRESIDENTE:
TITULARES: Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO: Mario Santoro Júnior (SP)
Núbia Mendonça (SE) Paulo César Guimarães (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) VICE-PRESIDENTE:
Nelson Grisard (SC) Cléa Rodrigues Leone (SP) MEMBROS: Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) SECRETÁRIO GERAL:
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
SUPLENTES: NEONATAL Jefferson Pedro Piva (RS)
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) DIRETORA DE COMUNICAÇÃO
João de Melo Régis Filho (PE) Ruth Guinsburg (SP) Victor Horácio da Costa Junior (PR) Conceição Ap. de Mattos Segre (SP)
Darci Vieira da Silva Bonetto (PR) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Tânia Denise Resener (RS) DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) • Adolescência
PÚBLICAS: Kátia Laureano dos Santos (PB) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) • Aleitamento Materno
COORDENAÇÃO: Jefferson Pedro Piva (RS) • Alergia
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA Sérgio Luís Amantéa (RS) • Bioética
MEMBROS: Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Susana Maciel Wuillaume (RJ) • Cardiologia
Clóvis Francisco Constantino (SP) Aurimery Gomes Chermont (PA) • Emergência
Maria Albertina Santiago Rego (MG) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO Luciano Amedée Péret Filho (MG) • Endocrinologia
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) • Gastroenterologia
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Virgínia Resende Silva Weffort (MG) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA • Genética
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Luciana Rodrigues Silva (BA) • Hematologia
Evelyn Eisenstein (RJ) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Hélcio Maranhão (RN) • Hepatologia
Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Nilza Maria Medeiros Perin (SC) • Imunizações
João Coriolano Rego Barros (SP) Normeide Pedreira dos Santos (BA) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES • Imunologia Clínica
Alexandre Lopes Miralha (AM) Marcia de Freitas (SP) Adelma Figueiredo (RR) • Infectologia
Virgínia Weffort (MG) André Luis Santos Carmo (PR) • Medicina da Dor e Cuidados Paliativos
Themis Reverbel da Silveira (RS) PORTAL SBP Marynea Silva do Vale (MA) • Nefrologia
Luciana Rodrigues Silva (BA) Fernanda Wagner Fredo dos Santos (PR) • Neonatologia
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
MUSEU DA PEDIATRIA • Neurologia
PROFISSIONAL PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA
COORDENAÇÃO: • Nutrologia
Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) À DISTÂNCIA • Oncologia
Edson Ferreira Liberal (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA) Edson Ferreira Liberal (RJ)
• Otorrinolaringologia
Edson Ferreira Liberal (RJ) MEMBROS: • Pediatria Ambulatorial
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSONAL Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) Mario Santoro Junior (SP) • Ped. Desenvolvimento e Comportamento
José Hugo de Lins Pessoa (SP) Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) José Hugo de Lins Pessoa (SP) • Pneumologia
• Reumatologia
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES REDE DA PEDIATRIA • Saúde Escolar
Mauro Batista de Morais (SP) Fábio Ancona Lopez (SP) COORDENAÇÃO: • Segurança
Kerstin Tanigushi Abagge (PR) Luciana Rodrigues Silva (BA) • Sono
Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Rubem Couto (MT) • Suporte Nutricional
Joel Alves Lamounier (MG) AC - SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA: • Terapia Intensiva
COORDENAÇÃO DO CEXTEP Altacílio Aparecido Nunes (SP) Ana Isabel Coelho Montero • Toxicologia e Saúde Ambiental
(COMISSÃO EXECUTIVA DO TÍTULO Paulo Cesar Pinho Ribeiro (MG) AL - SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA:
DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) Flávio Diniz Capanema (MG) Ana Carolina de Carvalho Ruela Pires GRUPOS DE TRABALHO
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Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ) Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Dolores Fernandez Fernandez • Oftalmologia pediátrica
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