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PARA O “MARANHÃO NOVO” UM NOVO SUBÚRBIO: A FORMAÇÃO DO

BAIRRO ANJO DA GUARDA, EM SÃO LUÍS DO MARANHÃO, NO CONTEXTO


DO MILAGRE ECONÔMICO (1968-1970)

MARCELO LIMA COSTA1

O novo ‘Maranhão Novo’?

Do ponto de vista econômico, a primeira metade do século XX foi marcada pela


primazia do extrativismo voltado à exportação – submetido aos altos de baixos das flutuações
do mercado internacional, em especial os dois conflitos mundiais. Mais tarde, sob o impulso
dos projetos desenvolvimentistas dos anos 1950, o estado do Maranhão viu surgir novos
rumos para sua economia através da integração norte-sul pelas rodovias. Já no final dos anos
1960 ocorre um fenômeno – um relativo crescimento dos indicadores econômicos, chamado
de “Milagre Maranhense”. Com a confiança dos militares que governavam o país à época,
com apoio popular e com a ausência da oposição, o governo José Sarney deu início a um
plano de desenvolvimento econômico batizado de “Maranhão Novo” – slogan eleitoral e
administrativo do governo.
Contando com o apoio federal, foi promovida uma verdadeira reforma política,
administrativa e econômica cuja menina dos olhos era um ambicioso plano de reestruturação
da infraestrutura estadual. Cabia a várias instituições a execução do projeto, sendo a
SUDEMA (Superintendência de Desenvolvimento do Maranhão), a principal delas, cujo seu
objetivo era planejar, coordenar e controlar a política de desenvolvimento do Estado
(SARNEY, 2018) dentro do conjunto de iniciativas governamentais, de cunho tecnocratas,
para viabilizar o “Maranhão Novo”.
Assim nascia o Maranhão Novo, cujo projeto girava em torno de uma série de
projetos como a melhoria estrutural e pavimentação das rodovias, a criação da Companhia de
Águas e Esgotos do Maranhão (CAEMA), as Centrais Elétricas do Maranhão (CEMAR), a
Companhia de Habitação Popular do Maranhão (COHAB), a Companhia de Valorização da
Baixada Maranhense (CODEBAM), a Companhia de Telecomunicações do Maranhão
(TELMA), o Centro Educacional do Maranhão (CEMA), o Centro de Processamento de
Dados do Maranhão (PRODATA) além de inúmeras outras intervenções na capital do estado,
1
Mestre em história social pela Universidade Federal do Maranhão e professor da rede estadual de ensino do
Maranhão. E-mail: mlcosta89@bol.com.br.
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cujo símbolo maior foi a construção da Ponte do São Francisco, batizada de ponte Governador
José Sarney, símbolo dos novos tempos.
Esses não eram os únicos elementos que demandavam a atenção do governo. Em
virtude dos ambiciosos planos para a capital, os dirigentes já afirmavam a necessidade da
remoção de parte das moradias marginais ao Rio Bacanga, na região central de São Luís.
Previa-se a construção de um na localidade além de um elo entre a cidade o que viria ser o
Porto do Itaqui, através da Barragem do Bacanga.
Assim, espírito da época – ou zeitgeist2 – estava marcado pelo desejo da
transformação, ainda que atreladas ao autoritarismo da experiência capitalista periférica
brasileira. A partir de 1967, tal como o resto do país, o Maranhão colhia os resultados da
política desenvolvimentista autoritária nacional, sobretudo nos números ascéticos dos
indicadores econômicos: a partir do período de 1968-1973 – nos dois últimos anos do governo
Sarney, “o PIB brasileiro cresceu a uma taxa de aproximadamente 11 % ao ano, enquanto no
período 1964-1967 o crescimento havia sido de 4,2% ao ano” (VELOSO; VILLELA,
GIAMBIAGI, 2008: 222). No cadinho gerido pelos militares existiam outros importantes
elementos: em virtude da grande expansão da economia internacional e da existência de
crédito externo farto e barato, muitos projetos foram delineados. Havia também o efeito das
reformas institucionais do PAEG3 “que criaram as condições para a aceleração do
crescimento, do qual o governo Sarney tomou parte do Maranhão” (GIAMBIAGI; VILLELA;
VELOSO, 2008: 222-223).
O espírito do tempo indicava que as tão sonhadas intervenções deveriam ser
planejadas por tecnocratas fiéis à “revolução”: engenheiros, arquitetos, administradores e
advogados tão ou mais comprometidos com os ideais de 1964. E foi nesse contexto e
obedecendo a esses requisitos que a tricentenária São Luís se tornou palco de ambiciosos
projetos como uma barragem, a construção de um aterro e a dragagem, todas elas no rio

2
Goethe definiu zeitgeist como um conjunto de percepções e impressões que dominam um momento específico
da história e que, de modo inconsciente, definem o pensamento de todos os que vivem num determinado
contexto, sobretudo espacial e histórico (WELLER, 2010: 3-4).
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O Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG) foi o primeiro plano econômico do governo brasileiro
após o Golpe Civil-Militar de 1964. O plano previa o combate à inflação; aumento dos investimentos estatais
(principalmente em infraestrutura); reformar o Sistema Financeiro Nacional; diminuir as desigualdades regionais
(Norte-Sul); e atrair investimentos externos.
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Bacanga, bem como a urbanização da margem esquerda do mesmo rio, dentro do bojo do
projeto do Anel Viário.
Além da construção das novas avenidas, necessidades ingentes da época, previa-se a
construção de um grande bairro operário para 400 mil habitantes (oriundos dos bairros
atingidos pelas intervenções) a ser construído na região do Itaqui, distante do centro da cidade
– os casebres, as palafitas, o mangue e a pobreza deveriam ceder espaço ao concreto e ao
asfalto. Coincidência – ou não – estopim para a remoção dos moradores dos bairros da Madre
Deus e Goiabal foi um incêndio de grandes proporções nos casebres que lá existiam, ocorrido
na noite do dia 14 de outubro de 1968 às margens do rio Bacanga.
Com o desastre, um grande contingente de desabrigados deveria ser rapidamente
alojado; nos dias seguintes logo surgiu a proposta para que os desalojados fossem de
imediato instalados na região do Itaqui, no futuro bairro do Anjo da Guarda, conforme os
panos já delineados pelo governo ainda em 1966 – ocupar aquela região distante e deixar
disponível uma vasta parcela das margens à direita do Rio Bacanga para assim viabilizar,
pelas mãos do Departamento Estadual de Estradas e Rodagem, as obras de viação e infra
estrutura, principalmente as vias de acesso ao novo porto, através da construção do trecho da
rodovia ligando São Luís ao Itaqui (O Imparcial, 21 de set. de 1966, p 8).
O incentivo publicitário do governo e a necessidade dos vitimados pelo incêndio
indicava a ocupação da região até então conhecida como Itapicuraíba4 – tradicional
nomenclatura da região do Itaqui. À medida que as famílias afetadas pelo incêndio deixavam
a região central da capital, abriam o caminho para a execução dos grandes projetos de
reordenamento do espaço. O governo do Maranhão, à época do milagre econômico brasileiro,
assumiu uma postura muito particular: indutor de uma forte política de modernização
encabeçava a hercúlea missão de refundar o Maranhão, de modernizá-lo – nos termos do
regime autoritário que havia sido imposto em abril de 1964.
O esforço modernizador do “Maranhão Novo 5” “cujos alicerces estavam nas bênçãos
dos generais” (PEREIRA, 2008: 25-26) indicava um processo de reconstrução do Estado
como meta principal da administração Sarney através da criação de uma infraestrutura
econômica, social e midiática bem como a

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Termo que na língua tupi-guarani quer dizer “pedra miúda de pequeno igarapé”.
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O dístico “Maranhão Novo” foi utilizado como slogan da campanha eleitoral e do governo Sarney.
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a adoção do planejamento enquanto base racionalizadora e de longo prazo à


intervenção do Estado; e a constituição de um corpo técnico-administrativo
com condições e competência para a realização do objetivo requerido pela
proposta governamental e encerrar o ciclo de administrações governamentais
improvisadas – o planejamento deveria ser considerado um dos fundamentos
básicos de qualquer decisor que deveria projetar ações internas articuladas e
integradas aos objetivos dos Planos Nacionais e Regionais de
Desenvolvimento. (GUILHON. 2007: 12).
O governo Sarney logo adquiriu destaque na mídia do sul do país, como um exemplo
de particularmente exitoso – eram os ecos incontestes do regime de 1964 uma vez que o pobre
estado do Nordeste passava por uma verdadeira revolução “em busca do tempo perdido” (O
Cruzeiro, 3 de Jun. 1967), cujas linhas gerais apoiavam-se num ambicioso plano de
pavimentação das rodovias, na construção da Usina Hidrelétrica de Boa Esperança, nas
telecomunicações (e a estruturação da TVE) além de inúmeras intervenções na capital do
estado, como a construção da Ponte do São Francisco ou Ponte Esperança6 “e que para além
de sua função prática, carregou consigo os sonhos tranando-se realidade, entre 1968 e 1970”
(MORAIS, 2006: 42-43).

Um novo subúrbio: das chamas nasce um Anjo

No auge do chamado governo do “Maranhão Novo” a ação publicitária


governamental indicava que o Maranhão era o palco de uma verdadeira revolução. Além da
construção das grandes obras, símbolos tradicionais dos anos ditatoriais, os planos para a
cidade de São Luís consistiam na construção de uma nova cidade que definitivamente
superasse a fisionomia da cidade, ainda apegada aos anos 1920 e 1930. A nova cidade teria
espaço para a indústria, para os grandes empreendimentos imobiliários, para a nova
Universidade e, naturalmente, para o lazer. A expansão da cidade deveria se subordinar à
construção do eixo norte-sul (que cruzava a região central da cidade) que se estenderia desde
a ocupação do proporcionada pela Ponte do São Francisco na região norte da ilha até a região

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A ponte Governador José Sarney, mais conhecida como Ponte do São Francisco ou até mesmo “Ponte da
esperança”, liga o centro velho da cidade à região norte da ilha. Foi vista como um dos símbolos da
modernização e do desenvolvimento urbano durante o governo Sarney.
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sul, aonde iriam se localizar o novo Porto do Itaqui, o campus da Universidade Federal, além
do novo bairro operário.
O sinistro ocorrido na noite de 14 de outubro de 1968 fez com que os ecos da
modernização se fizeram presentes para cerca de 90 famílias palafitadas do centro da cidade.
Segundo a imprensa o acontecimento resultou na “morte de quatro pessoas, numerosos feridos
e dezenas de humildes residências destruídas pelas chamas” (O Imparcial 17 de out. de 1968).
O fato acelerou um plano já existente, daí a velocidade do governo estadual em propor
soluções, das quais a remoção das famílias atingidas para o Itaqui era a preferencial. De
maneira trágica (mas bastante convergente com os interesses da administração estadual)
muitas famílias foram forçadas pelo incêndio a se inserirem, de maneira subalterna nos
grandes projetos de modernização urbana e de ocupação dos espaços.
A ocupação do espaço foi uma das pautas chave do governo federal ao promover
uma verdadeira “marcha para oeste”, em direção a Amazônia; em um processo com certo grau
de semelhança, a administração estadual buscou ocupar regiões distintas da capital do estado
a fim de promover o tão sonhado crescimento capitalista. Foram os atingidos pelas
intervenções, conforme as diretrizes do “Maranhão Novo” - ao serem transferidos para a
distante região do Itaqui - contribuiriam compulsoriamente para a expansão da cidade nas
“áreas até então pouco habitadas” (SANTOS, 2012: 16). De acordo com as previsões,
conjuntos habitacionais, edifícios empresariais e até o distrito industrial teriam lugar nas
cercanias do novo porto; e, evidentemente, o centro da cidade, o palco do progresso passaria
por uma renovação e deveria adquirir uma nova fisionomia.
Assim, em agosto de 1968 se iniciava a ocupação da Itapicuraíba, sob a batuta da
CETRAP, Comissão Estadual de Transferência da População7, que elaborou um plano de
remoção de curto prazo que previa inicialmente a construção de 78 barracos de palha pela
Polícia Militar, de forma provisória para, no prazo de 90 dias, todos receberem suas
residências de alvenaria. Contudo, o mais revelador daquelas medidas foi que “não mais seria
permitida a construção de novas residências no local do incêndio” (O Imparcial 17 de out. de
1968). Doravante apenas as avenidas e os grandes projetos governamentais teriam lugar, pelo
menos no centro da cidade, de acordo com os sonhos governamentais.

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A CETRAP ou Comissão Estadual de Transferência da População foi um órgão que tinha por missão coordenar
as politicas públicas que iriam ser aplicadas nas regiões ocupadas com incentivo do governo.
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À medida que as famílias afetadas pelo incêndio deixavam pra trás uma região chave
da capital maranhense, abriam o caminho para a execução dos grandes projetos urbanísticos e
de reordenamento do espaço da capital maranhense não só durante os anos do governo José
Sarney, mas de todos os governantes que se seguiram, anos 1970 em diante. A agressiva
política de modernização conservadora, portanto, além de capitaneada pelo governo estadual
logo foi assumida pelo governo municipal uma vez que o cargo de prefeito da capital passou a
ser de livre nomeação do governador.
A partir de 1969 a capital passou a contar com prefeitos engenheiros8. Um dos mais
importantes, por dar continuidade aos grandes projetos nos anos 1970 foi o engenheiro
Haroldo Olympio Lisboa Tavares, um jovem tecnocrata secretário de Obras e diretor-geral do
DER durante a gestão de Sarney e, em seguida indicado à prefeitura da capital pelo sucessor
de Sarney, governador Pedro Neiva de Santana. Na gestão de Tavares o processo de expansão
da cidade se expandiu para territórios além dos rios Anil e Bacanga. “Esse grupo, do qual
Tavares fazia parte criou o que hoje a cidade tem de estrutura urbana” (O Estado do
Maranhão, 10 de jul. de 2013). O conjunto viário do centro da cidade, o Aterro e a Barragem
do Bacanga, a construção de casas populares via BNH e a pavimentação pelo interior da ilha
deram ao prefeito, que permaneceu no cargo até 1975 o titulo informal de “idealizador da São
Luís moderna” (O Estado do Maranhão, 18 de jul. de 2013). Na capital maranhense, “a obra
de referência foi o Porto do Itaqui, e a Barragem do Bacanga além da pavimentação de um
grande eixo rodoviário denominado Avenida dos Portugueses, o trecho urbano da BR-135,
conectando a cidade antiga ao Porto do Itaqui” (ARAUJO; RIBEIRO, 2017: 5), passando pelo
Anjo da Guarda.
Apesar da extensa lista de obras e intervenções urbanas, vivia-se os anos mais
repressivos do regime e os entes mais fracos da cadeia, os desalojados, os removidos pelo
bem do progresso, adaptavam-se a seus novos-velhos locais na nova fisionomia da cidade – a
periferia. Nessa lógica, o Anjo da Guarda, como seus moradores se referem, foi palco de um
processo de crescimento, especialmente marcado pela falta de ordenamento. Tal crescimento
tornou-se mais denso com a chegada de empreendimentos extrativistas e industriais que

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Ao logo do governo de José Sarney a cidade foi governada pelo prefeito Epitácio Cafeteira eleito pelo voto
popular em 1965. Exerceu seu mandato até 1969 quando os prefeitos das capitais passaram a serem nomeados
pelos governadores, os chamados Prefeitos Biônicos. O primeiro dos prefeitos biônicos foi o engenheiro civil
Vicente Fialho.
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deram continuidade ao projeto do Maranhão Novo visto que a sua implantação atraiu grandes
enclaves econômicos como a Companhia Vale do Rio Doce e a mineradora chamada
“Consórcio de Alumínio do Maranhão – ALUMAR”, contudo, como aponta Zulene Barbosa,
“foram projetos conservadores que não resultaram na melhoria dos indicadores sociais”
(BARBOSA, 2002).
Com a diminuta participação popular no bolo capitalista, a ocupação da zona sul da
capital do estado de São Luís provocou o deslocamento de populações tradicionais da
Itapicuraiba e, “simultaneamente, o adensamento por grandes levas de migrantes motivados
pela promessa de emprego na região portuária e industrial” (ARAUJO; RIBEIRO, 2017: 7)
contribuindo para o crescimento espraiado e a periferização da área trazendo consigo
problemas como a ausência de serviços públicos e a violência urbana (MIRANDA, 2016: 4).
Esses elementos ajudaram a formar o estigma do Anjo da Guarda enquanto bairro
violento e periférico, a despeito da instalação da Universidade Federal do Maranhão (Jornal
do Dia, 14 de jun. de 1969) – se as indústrias e o Porto foram o enclave do desenvolvimento
capitalista periférico, a Universidade foi o enclave dos intelectuais e tecnocratas em meio à
pobreza. Dessa forma, apesar dos discursos modernizantes presentes desde Sarney, Pedro
Neiva e demais governantes indicados, o Anjo da Guarda e as regiões adjacentes foram
construídas historicamente em um quadro que impõe um estigma de violência, como marca
imanente a este espaço social (MIRANDA, 2016: 5).

Conclusão
Os dilemas da modernidade periférica atingiam de forma cada vez mais intensa o
bairro (nos anos 1960 era visto como ícone) tornou-se um dos signos do subdesenvolvimento:
violência, serviços públicos deficitários, carências, a despeito da proximidade da porta de
saída das riquezas do país: o Porto de São Luís era a parada final no processo de extração que
se iniciava no Pará para seguir para o exterior. Assim, desde os planejamentos preliminares do
Itaqui passando pelas soluções viárias até os grandes projetos dos anos 1970, como o Projeto
Grande Carajás (associado ao Complexo Portuário de São Luís) compunha o cenário da
periferia da capital maranhense, onde as os mesmos casebres que ocuparam o centro da cidade
compunham o cenário comum do Itaqui-Bacanga: entre as usinas e os barracos e favelas
(GISTELINCK, 1988). Desse modo, o bairro Anjo da Guarda, assim como toda aquela
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estigmatizada região, doravante batizada pelos poderes públicos como ‘Itaqui-Bacanga’ teve
sua formação histórica intimamente ligada com os processos de implante do capitalismo
periférico e autoritário onde os serviços e politicas públicas, bem como as supostas benesses
de um Maranhão Novo, tiveram limitado alcance.

REFERÊNCIAS

Jornal do Dia, 14 de jun. 1968.

O Cruzeiro, 3 de Jun. 1967

O Imparcial, 21 de set. 1966.

O Imparcial 17 de out. 1968.

O Estado do Maranhão, 10 de jul. 2013.

O Estado do Maranhão, 18 de jul. 2013.

Bibliográficas:

ARAUJO, Ed Wilson Ferreira; RIBEIRO Marizélia Rodrigues Costa. DO CAIS DA SAGRAÇÃO AO


PORTO DO ITAQUI: a decadência da Praia Grande e a ascensão do “Maranhão Novo”. VIII Jornada
Internacional Políticas Públicas. São Luís: Universidade Federal do Maranhão, 2017.

BARBOSA, Zulene Muniz. Maranhão, Brasil: lutas de classes e reestruturação produtiva, em uma nova rodada
de transnacionalização do capitalismo. Tese (Doutorado) Pontifica Universidade Católica de São Paulo, 2002.

GISTELINCK, Franz. Carajás: usinas e favelas. São Luís: Minerva, 1988

GUILHON, Maria Virginia Moreira. SARNEÍSMO NO MARANHÃO: os primórdios de uma oligarquia


Revista de Políticas Públicas, vol. 11, núm. 1, fev-jun, 2007, pp. 1-21.

MIRANDA, Peterson Birino. “MINHA QUEBRADA”: Consciência histórica em estudantes de uma escola
pública do bairro Vila Embratel. III Simpósio Internacional em História Contemporânea - Conflitos e
Revoluções no Século XX: Circulação de Ideias entre a América e a Europa. São Luís: Universidade Estadual do
Maranhão, 2016.
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MORAIS, Natércia Cristyna Freitas. A PONTE DA ESPERANÇA: O símbolo da modernização e do


desenvolvimento urbano no governo Sarney (1966-1970). Monografia (Graduação em História). São Luís:
Universidade Estadual do Maranhão, 2006.

PEREIRA, Robison Raimundo Silva. Maranhão Crisálida? Práticas discursivas e de rede de relações sociais no
governo de José Sarney – 1966/1970. Dissertação (Mestrado), UFSCar, 2008.

SANTOS, Herrbet de Jesus. Um Terço de Memória: Entre Anjo da Guarda e Capela de Onça, e os Heróis do
Boi de Ouro. São Luís: Lithograf, 2012.

SARNEY, José. INFRAESTUTURA. Disponível em: <http://www.josesarney.org/opolítico/ governador- do-


maranhao/ infraestrutura/> Acesso em: 23 de jul. 2018.

VELOSO, Fernando; VILLELA, André e GIAMBIAGI, Fabio. Determinantes do milagre econômico


brasileiro (1968-1973): uma análise empírica. Rev. Bras. Econ. [conectados]. 2008 vol. 62, n.2, pp.221-246.

WELLER, Wivian. A atualidade do conceito de gerações de Karl Mannheim. Soc. estado., Brasília, v. 25, n.
2, p. 205-224, Aug. 2010.

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