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TECNOLÓGICA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO
CENTRO CCH
LABORATÓRIO LEEL
RELATÓRIO FINAL
1
Sumário
2- Introdução ................................................................................................................ 03
2.1 - Conceito de Quilombo ...................................................................................
2.2- Contextualização de Quissamã ........................................................................... 04
2.3 - Contextualização da Comunidade Quilombola Fazenda Machadinha ................ 06
2.4 - Questão normativa – Lei 26A LDB – Educação Escolar Quilombola .................. 09
2.5 - O Jongo no Brasil .................................................................................................11
2.6 - O Jongo em Machadinha/Quissamã ....................................................................13
8- Apêndice ....................................................................................................................26
8.1- Perguntas da entrevista semiestruturada .............................................................. 26
8.2- Questionário aplicado ............................................................................................ 26
9- Anexo ........................................................................................................................ 31
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1 Etapas propostas no plano de trabalho
1.6. Elaboração de um material para o grupo de jongo sanar suas dúvidas em relação
ao jongo no Brasil, especificamente na região sudeste;
Até o momento, não tivemos tempo hábil para realizar esta etapa, mas
continuaremos nos esforços para realiza-la.
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2 – Introdução
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origem do jongo Tambores de Machadinha na região de Quissamã; compreender como
elementos da memória do grupo de Jongo Tambores de Machadinha se articulam às
questões sociais, culturais e políticas da comunidade; conhecer os desafios enfrentados
pela manutenção do Jongo na comunidade pesquisada; compreender como a
comunidade se organiza para manter a juventude inserida no grupo de jongo; elaborar
um banco de dados com os materiais da pesquisa, como fotografias, vídeos, textos etc.;
e articular os conhecimentos do jongo Tambores de Machadinha com as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola.
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Alípio Goular, apud PIOVESAN (2006), algumas definições de alguns lugares do Brasil
descreviam somente dois ou três escravos fugidos em local escondido como um
quilombo. Evidenciando desta forma, o temor dos dominadores diante de um grupo
muito pequeno de negros fugidos.
Cada autor constrói a sua interpretação sobre o conceito, Clóvis Moura (1981)
por exemplo, compreende o quilombo como uma forma de organização possível para
os oprimidos resistirem a estrutura opressora do sistema escravocrata. O autor afirma
ainda que este tipo de organização de “comunidades de ex-escravos” se deu de modo
semelhante em vários países, incluindo a figura do “capitão do mato”.
O quilombo é também denominado “terras de preto”, por muitos autores, dentre
eles, Edilson Vitorelli (2012), pois o conceito que ele apresenta diz respeito a um
agrupamento da população negra rural que viva naquele território aproximadamente
desde o início do século XX até os dias atuais, com alguma relação histórica, identidade
e o autoreconhecimento previsto na legislação.
De acordo com Freitas, 1980, apud LEITE (2000, p. 337) os quilombos não eram
todos iguais em seu modo de organização, eles tinham bases econômicas distintas,
desta forma, alguns eram predominantemente agrícolas, outros extrativistas, haviam
também os mercantis, os mineradores, os pastoris, os de serviços e os que realizavam
saques.
Dentre as diversas características importantes dos quilombos, destacamos a da
resistência à violência sofrida, pois, estas pessoas tornaram possível um meio de vida
com liberdade em meio ao caos, uma vitória a aquela luta. Além disso, significou um
furo feito no sistema escravagista que poderia destruí-lo como Azevedo (1987) afirma:
“[...] revela o grande temor provocado pelos “negros fugidos” nos grupos
sociais dominantes, não só porque suas fugas lhes traziam prejuízos de ordem
material, mas também, sobretudo, porque seu movimento de rebelião e ruptura em
relação à situação de escravizado ameaçava a ordem estabelecida (Azevedo, 1987,
apud FERREIRA, 2012, p.647). ”
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Deste modo, não significava apenas um lugar para se afugentar e manter-se
fugido, escondido, mas sim, ativo, no sentido de se organizar em grupo para enfrentar
um sistema opressor muito forte.
A Constituição de 1988 traz pela primeira vez um marco legal referente à
reparação dos danos da escravidão, “reconhece parte da população negra brasileira
como sujeito de direitos” (FERREIRA, 2012, p. 650). Há, desta forma a
ressemantização do conceito de quilombo e passa a ser denominado então como
comunidade remanescente de quilombo. Assim, determina o artigo 68 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias: “Aos remanescentes das comunidades dos
quilombos que estejam ocupando suas terras, é reconhecida a propriedade definitiva,
devendo o Estado emitir lhes os títulos específicos” (FERREIRA, 2012, p. 650).
Porém, a constituição não delimitava o que seria considerado uma comunidade
remanescente do quilombo, fator que trazia complicações. De acordo com Ferreira
(2012, p.650) as comunidades quilombolas tinham muita dificuldade em comprovar a
posse da terra com base somente nos documentos e a comprovação antropológica que
era exigida, pois, a realidade das formações dos quilombos eram distintas, muitas
pessoas receberam a terra por meio de doações, outras permaneceram nas senzalas
em que viviam. Deste modo, as comunidades quilombolas, o movimento negro e o
ministério público, através de ações políticas, torna possível a promulgação do decreto
presidencial nº 4.887/2003 que traz soluções para questões como essa, utilizando de
critérios de auto atribuição:
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2.2. - Contextualização de Quissamã
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Segundo Machado (2006, p.19), no ano de 1867 a população de Quissamã era
formada em sua maioria por escravos, totalizando 1.681, enquanto que pessoas livres
totalizavam 1.196. Outro fato curioso que este autor traz se refere ao ano de 1871,
quando estavam implantando a Lei do Ventre Livre, o genro do Visconde de Araruama
foi extremamente contra e tinha a ideia de que o escravo era “uma propriedade e um
instrumento de trabalho”. Desta maneira, podemos visualizar essa relação escravocrata
na antiga Quissamã que deixou vestígios até os dias atuais.
Em 1877, foi inaugurado o Engenho Central de Quissamã, com isso, os
pequenos fecharam. Os que eram fazendeiros de açúcar passaram a ser fornecedores
ou acionistas do Engenho Central e os fazendeiros de café passaram a trabalhar no
Engenho. Devido ao crescimento dessa economia do açúcar, Quissamã se
desenvolveu e foram sendo construídas casas, comércios, entre outros, muito para
atender a elite local.
Porém, em 1929 a economia mudou, por conta da crise, os fazendeiros
perderam suas propriedades para o Engenho Central que monopolizou a economia da
região. Após isto, a economia se estagnou e somente voltou a se desenvolver em 1989
com a descoberta do petróleo na bacia de Campos (situada na mesma região)
Quissamã teve um movimento para a emancipação, não pertencendo mais a partir de
então a Macaé. Alves (2016, p.102) informa que os royalties fizeram o município ficar
no “ranking dos cem mais altos PIB do Brasil e um dos primeiros colocados no ranking
do Rio de Janeiro”.
Devido a Quissamã possuir grande parte de seus rendimentos provenientes do
petróleo, que se trata de um recurso finito, há, segundo Alves (2016, p.102) uma
preocupação da gerência municipal de criar outras fontes para capitação de recursos,
desta maneira, surge o interesse pelo turismo ecológico e histórico. Neste âmbito do
turismo histórico-cultural que o quilombo Fazenda Machadinha e o jongo se inserem.
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2.3- Contextualização da Comunidade Quilombola Fazenda Machadinha
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prefeitura. A Casa Grande em ruínas encontra-se deteriorando a cada dia, sem suporte
nenhum para retardar um pouco esse processo de perda, até que consigam recursos
para a sua restauração; um campo gramado em frente a Casa Grande, onde segundo
moradores ficava o tronco nos tempos de escravidão. Em relação à disposição das
senzalas SILVA, 2009 explica:
Entretanto, nem tudo que foi prometido se realizou, devido, segundo o autor, ao
fato de que “o complexo arquitetônico estar tombado pelo INEPAC”, inviabilizando
assim, a restauração da Casa Grande que continua sem destino definitivo até os dias
atuais em 2017.
A prefeitura restaurou as senzalas com a ajuda de empresários locais e
restaurou também a Casa de Artes de Machadinha que foi construída onde antes era a
oficina da Casa Grande, ela foi pensada com o objetivo de ser “um local para receber
turistas e apresentar as danças, a culinária e o artesanato”. (MACHADO, 2006)
Segundo Darlene dos Santos Monteiro (cunhada do ex prefeito de Quissamã e
conhecida como “diretora” pelos moradores da comunidade), eles tinham uma
expectativa de que fosse construído um tablado na Casa de Artes “para a apresentação
das danças do fado e do jongo, além do boi malhadinho.” (MACHADO,2006) Tablado
este que não foi construído até hoje.
Machado, 2006 afirma que: “Os projetos desenvolvidos na Fazenda Machadinha
visam a autosustentabilidade e a inclusão social dos moradores.” Porém, até o ano de
2017, esta proposta não estava sendo de fato cumprida, pois os moradores
reclamavam em relação A Casa de Artes, local que foi reformado e possui estrutura
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para o funcionamento de um restaurante, porém que estava fechado e as chaves não
se encontravam em posse da comunidade.
Anteriormente, a estrada que liga a Fazenda Machadinha até o centro de
Quissamã, só era asfaltada até uma localidade, ou seja, o asfalto não chegava a
Machadinha, algo que depois foi modificado pela prefeitura, mostrando assim seu
interesse pela facilitação ao turismo e visitação para conhecimento do trabalho de
cultura do local.
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Atualmente, está sendo implementada na Escola Municipal Felizarda Maria
Conceição de Azevedo, localizada na Comunidade Quilombola Fazenda Machadinha,
Quissamã, a Educação Escolar Quilombola. Foi uma iniciativa da comunidade, em
parceria com as universidades UENF, UFF e UFRJ e a secretaria de Educação do
Municipio de Quissamã. Esta iniciativa já deveria ter ocorrido, porém devido a questões
possivelmente políticas ainda não havia sido realizado. Entretanto, no ano de 2017,
houve o interesse desta proposição. Deste modo, a Secretaria Municipal de Educação
de Quissamã, juntamente com Associação de Remanescentes do Quilombo de
Machadinha (ARQUIMA) e algumas universidades, dentre elas a UENF, uniram
esforços para propor a referida escola um curso de formação em Educação Escolar
Quilombola direcionado aos professores, funcionários dos serviços gerais, merendeiras,
coordenação pedagógica, gestores da Escola Municipal Felizarda Maria Conceição de
Azevedo, representantes da CRQ Machadinha e gestores municipais de educação de
Quissamã. (Reis, 2017)
Um dos objetivos específicos do projeto de formação quilombola da escola de
Machadinha é “Contribuir com a valorização da cultura da Comunidade Quilombola
Machadinha dentro da Escola Felizarda Maria Conceição de Azevedo”. (Reis, 2017)
Ou seja, o jongo e demais expressões da comunidade, serão trabalhados também
dentro da escola, contribuindo para uma maior informação das crianças e jovens acerca
das manifestações culturais e também aumento de interesse por parte delas e desta
forma ajudando a mantê-las vivas. Além de saber mais sobre a história dos quilombos
que auxiliará na afirmação da identidade negra e quilombola.
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2.5- O Jongo no Brasil
16
instrumentalizar esta sonoridade que identifica fortemente o jongo, desta maneira,
quem conhece seu som logo saberá do que se trata.
De acordo com (ABREU, 2008), se analisarmos o mapa de onde se encontram
atualmente as comunidades jongueiras, como vemos abaixo, veremos que a posição
geográfica é muito semelhante ao local no qual se encontravam os portos clandestinos
de tráfico negreiro e as grandes plantações de café do século XIX. Ou seja, com a
expansão cafeeira, maior era a necessidade de exploração de mão de obra escrava
negra, portanto maior violência sofrida e para se manter firme a resistência se faz
presente com a utilização do jongo e seus pontos.
Mapa das comunidades jongueiras
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2.6- O Jongo em Machadinha / Quissamã
Segundo MACHADO (2006, p.77), Darlene dos Santos teve a iniciativa em 2003
(ano informado por Dalma, coordenadora do jongo mirim) de reunir um grupo para
retornar com o jongo, ou tambor, que estava caindo no esquecimento. Outras pessoas
da comunidade se uniram a Darlene neste retorno como Dalma dos Santos cita:
(...) juntou seu Gilson, Cheiro, Dona Preta e teve mais outro, Cici um que
já faleceu também era mestre de tambor e Leandro, o mais novo
Leandro, ai o que acontece, eles se reuniram e formaram um grupo,
grupo cultural Tambores de Machadinha, ai o que eles fizeram? Eles
começaram a passar os saberes, os conhecimentos as novas gerações,
ela começou a passar para as netas e Dona Preta também para os
netos ai foi passando de geração a geração (...) (Entrevista Sra. Dalma
dos Santos. – 07 out. 2015)
Deste modo, os que foram se dedicar ao grupo tiveram que aprender as músicas
e a dança. Dona Guilhermina Rodrigues Azevedo, mais conhecida como Dona Cheiro
ficou responsável pela organização do grupo já que ela era uma das mais idosas e
sabia as letras das músicas e a dança porque dançava desde menina.
O grupo de Jongo da comunidade intitula-se Tambores de Machadinha, com
aproximadamente 15 integrantes, e é formado basicamente por adolescentes e adultos
jovens, de ambos os sexos. A idade mínima para poder participar do grupo é de 12
anos, porém, antes dessa idade já é possível se inserir nesta manifestação cultural
desde pequeno com um outro grupo formado também dentro da comunidade, o “Jongo
Mirim” coordenado por Dalma dos Santos, moradora da comunidade, professora por
formação e experiente em lidar com as crianças, pois também realiza contação de
histórias, sempre objetivando a valorização cultural. O grupo de jongo adulto viaja por
todo o estado do Rio de Janeiro para apresentações, encontros de Grupos de Jongo do
Sudeste, apresentações em Universidades, dentre outros.
No jongo de Machadinha os integrantes se revezam em duplas no centro da
roda, e, nenhuma roda de jongo precisa ser igual a outra, há variabilidade quanto aos
pontos que são cantados, aos integrantes, ao número de tambores, dentre outros. Em
algumas rodas o mestre Leandro se põe ao centro também para entoar palavras de
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luta, pontos de jongo e realizar uma performance com corrente nos pulsos, fazendo
alusão ao sofrimento da escravidão. As apresentações do grupo de jongo costumam
ocorrer quando há festas, dias dos santos, eventos, turistas ou convidados na
comunidade e realizadas preferencialmente no período da noite, pois acende-se uma
fogueira grande no centro da roda usada também para esquentar a parte superior do
tambor feita de couro de boi.
O Mestre Leandro, embora jovem conserva a sabedoria de fazer tambores
artesanais como os primeiros que havia, utilizando tronco de árvore e pele de boi bem
esticada e presa com cordas e/ou pregos. Ele explica e mostra que há diferença na
sonoridade de um tambor desse para um industrializado.
Alves (2006) quando escreve sobre a memória do grupo de jongo remete a um
dos objetivos específicos da pesquisa que é compreender como elementos da memória
do grupo de Jongo Tambores de Machadinha se articulam às questões sociais,
culturais e políticas da comunidade, em resposta a este objetivo a autora afirma que o
jongo traz consigo todas essas questões:
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4- Material e Métodos
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dos moradores de Machadinha e irmão do Mestre do jongo Leandro Nunes Firmino,
totalizando 15 questionários aplicados.
Ainda, realizamos mais uma revisão bibliográfica para aprofundar a
compreensão do conceito de quilombo. Esta, foi incluída no artigo, elaborado conforme
proposta, que se encontra em fase de revisão e será publicado no próximo mês
(Junho/2018).
Finalmente, realizamos um levantamento de trabalhos científicos publicados na
área da Psicologia acerca do tema. Através disto, a análise dos dados foi aprimorada
trazendo contribuições da área de atuação da bolsista, a Psicologia, onde gerou-se
alguns resultados e discussões apresentados a seguir.
5 - Resultados e Discussão
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De acordo com SCHUCMAN, (2017) que analisou brevemente a produção
acadêmica do Instituto de Psicologia da USP (IPUSP), somente 15 pesquisas
abordaram a temática racial e somente uma se dedicou ao estudo sobre uma
comunidade quilombola. Paralelo a isto, em setembro deste ano de 2018 será
promovido pelo Conselho Federal de Psicologia, juntamente com instituições de ensino
e pesquisadores o 1º Encontro Nacional de Rede de Articulação Psicologia, povos
indígenas, quilombolas, de terreiro, tradicionais e em luta por território, evidenciando
quão recente tem sido estas reflexões.
Na psicologia dos processos grupais, o respeitado Enrique Pichon-Rivière, apud
COSTA (2016) traz o conceito do porta voz do grupo, alguém que se destaca e traz a
tona ou denuncia as questões, problemáticas e ideias do imaginário do grupo como um
todo, na pesquisa em questão o porta voz foi a integrante Janaina Pessanha Patrocínio,
pois, ela apontou questões que nortearam a criação do questionário e trouxe respostas
que foram confirmadas posteriormente através dos questionários do grupo.
René Kaes (2011) psicanalista dos processos grupais, nos mostra como o
inconsciente individual e coletivo aparecem no grupo, ” o inconsciente de cada sujeito
carrega traços, na sua estrutura e nos seus conteúdos, de inconsciente de um outro e,
mais precisamente, de mais de um outro” (p. 30)
Na análise dos questionários aplicados aparece esse inconsciente individual em
um dos itens do questionário quando indagamos: “Em uma palavra, defina o que o
jongo significa para você:”, cada um forneceu sua resposta particular como vemos no
quadro abaixo:
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7 Renato Ribeiro Tudo para mim.
8 Josefer Ferreira Ribeiro Tudo de bom.
9 Livia Pessanha Azevedo Tudo para minha vida.
10 Raiza Rodrigues Azevedo Alegria.
11 Maura da Hora Azevedo Silva Maravilhoso.
12 Wagner Nunes Firmino Resistência
13 Dalma dos Santos Ricardo Resistência
14 Suelem do S. Azevedo Luta.
15 Camilla dos Santos Azevedo Não respondeu.
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6 – Conclusões
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7 - Literatura Citada
ALVES, Heliana Castro, “EU NÃO SOU MILHO QUE ME SOCA NO PILÃO”: Jongo e
Memória pós-colonial na comunidade quilombola Machadinha – Quissamã.
Trabalho de conclusão de curso. Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de
Comunidades e Ecologia Social EICOS. Doutorado em Psicossociologia. Rio de
Janeiro, 2016.
COSTA, Eliane Silvia; SCARCELLI, Ianni Regia. Psicologia, política pública para a
população quilombola e racismo. Psicologia USP, São Paulo, v. 27, n. 2, p. 357-366,
aug. 2016. ISSN 1678-5177. Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/119784>. Acesso em: 30 may 2018.
26
KAES, R. (2011). Um singular plural: a psicanálise à prova
do grupo. São Paulo, SP: Loyola
27
PIOVESAN, Flávia; MARTINS DE SOUZA, Douglas (Coords.). Ordem jurídica e
igualdade étnico-racial. Brasília: Seppir, 2006.
REIS, João José. Quilombos e revoltas escravas no Brasil. Revista USP, SÃO
PAULO : 1 4 - 3 9 , DEZEMBRO/FEVEREIRO. 1995/96.
REIS, Maria Clareth Gonçalves; SOARES, Maria Raimunda Penha; COSTA, Ruth
Ramos da Silva. Reflexões acerca da Educação Escolar Quilombola na
comunidade remanescente de quilombo Machadinha/ Quissamã/RJ. Revista
Humanidades e Inovação v.4, Nº 04 – 2017.
REIS, Maria Clareth Gonçalves; SOARES, Maria Raimunda Penha, et al. Proposta
para Formação em Educação Escolar Quilombola. Quissamã, Rio de Janeiro. 2017.
28
VITORELLI, Edilson. Estatuto da igualdade racial e comunidades
quilombolas: Lei nº 12.228/2010,23 Decreto nº 4.887/2003, dicas para
realização de provas de concursos artigo por artigo. Salvador: JusPodivm,
2012. 300 p.
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8- Apêndice
Questioná rio
Nome: CPF:
Endereço:
E-mail:
1. [ ] Solteiro(a).
2. [ ] Casado(a).
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4. [ ] Viúvo(a).
5. [ ] União estável
Somando a sua renda com a renda das pessoas que moram com você, quanto é, aproximadamente, a renda familiar
mensal? (Marque apenas uma resposta)
3) Você acha que o jongo tem alguma “influência” força política (Ou seja, favorecer um bem
comum, no caso à Comunidade Quilombola Fazenda Machadinha)
4) O jongo contribui para a sua formaçã o como ser? (ou seja, como ser humano mais solidá rio,
mais amigo, que se preocupa com o pró ximo...)
5) O jongo contribui para a sua autoestima (ou seja, gostar de si pró prio, de suas qualidades, do
seu corpo, de sua cor, do seu tipo de cabelo etc.)?
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6) Na sua opiniã o, a comunidade te ajuda a continuar no jongo?
__________________________________________________________________________________________
1. ( ) Muito satisfeito
2. ( ) Satisfeito
3. ( ) Indiferente
4. ( ) Insatisfeito
5. ( ) Muito insatisfeito
10) Por fim, você acredita que o jongo fortalece o desenvolvimento (crescimento,
fortalecimento) da comunidade como quilombola?
( ) SIM ( ) NÃ O
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10.1. Se sim, como fortalece:
3. ( ) Manter ativa a cultura, suas lendas e tradiçõ es para que jongo nã o acabe.
11. Você acredita que daqui alguns anos o jongo irá existir?
( ) SIM ( ) NÃ O
13. Você tem interesse em levar a cultura do jongo para outros lugares?
( ) SIM ( ) NÃ O
14. Por fim, você teria interesse em saber mais sobre o jongo?
( ) SIM ( ) NÃ O
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14.1. Se sim, o que gostaria de saber?
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
9- Anexo
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Figura: Apresentação do Grupo de Jongo Tambores de Machadinha na comunidade Fazenda
Machadinha.
Fonte: Clique Diário. Disponível em: <http://cliquediario.com.br/index.php/2016/07/20/quissama-
abriga-um-dos-maiores-patrimonios-culturais-do-nosso-pais/> Acesso em 29/05/2017
36
Figura: Momento de aquecer os tambores na fogueira e preparação para o início da Roda de
Jongo na Comunidade Fazenda Machadinha no Evento da V Feijoada da Liberdade. Data: 27
de Maio de 2017. Fonte: Fernanda Bastos.
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10- Participação em congressos e trabalhos publicados ou submetidos
11 - Outras atividades
30 de Maio de 2018,
30 de Maio de 2018,
38
Comissão de bolsas de Iniciação Científica
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