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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI


CURSO DE AGRONOMIA

ALINE PINHEIRO VALADÃO


ANNA CAROLINA DIAS
IAN FERNANDO DELFINO
LARISSA NEGRISOLLI
LOANGELA LOPES FEITOSA
LUIZ FELIPE RIBEIRO PIMENTEL LOPES
REGINA SILVA
THAÍS PINHEIRO VALADÃO

MÉTODOS E MODALIDADES DE IRRIGAÇÃO NO CULTIVO DE OLERÍCOLAS

Gurupi/TO
2023
Aline Pinheiro Valadão
Anna Carolina Dias
Ian Fernando Delfino
Larissa Negrisolli
Loangela Lopes Feitosa
Luiz Felipe Ribeiro Pimentel Lopes
Regina da Silva Oliveira
Thaís Pinheiro Valadão

Métodos e modalidades de irrigação no cultivo de olerícolas

Trabalho apresentado à Universidade Federal do


Tocantins (UFT), Câmpus Universitário de
Gurupi, como requisito para obtenção de nota na
disciplina de Olericultura Geral.
Prof. Ildon Rodrigues do Nascimento.

Gurupi/TO
2023
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Profundidade efetiva do sistema radicular (Z) de algumas hortaliças, no seu estádio
de máximo desenvolvimento vegetativo, em solos de textura média....................................... 16
Tabela 2 - Consumo de água para diferentes hortaliças durante o ciclo total de desenvolvimento
.................................................................................................................................................. 18
Tabela 3 - Períodos críticos de deficiência de água para várias hortaliças .............................. 18
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 5

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................... 7

2.1 Tipos de irrigação para o cultivo de olerícolas........................................................... 7

2.1.1 Irrigação superficial ........................................................................................................ 7

2.1.2 Irrigação subsuperficial................................................................................................... 7

2.1.3 Irrigação por aspersão ..................................................................................................... 8

2.1.4 Irrigação localizada ......................................................................................................... 9

2.2 Qualidade da água ...................................................................................................... 10

2.3 Momentos para irrigar ............................................................................................... 11

2.3.1 Fase de crescimento da planta ...................................................................................... 12

2.3.2 Condições climáticas .................................................................................................... 12

2.3.3 Tipo de solo .................................................................................................................. 12

2.3.4 Indicadores visuais e sensores ...................................................................................... 12

2.3.5 Época do ano................................................................................................................. 12

2.4 Outorga da água.......................................................................................................... 13

2.4.1 Usos de Água Sujeitos à Outorga ................................................................................. 13

2.5 Manejo da irrigação para hortaliças......................................................................... 15

2.6 Necessidade hídrica em hortaliças............................................................................. 17

2.6.1 Requerimento de água pelas plantas ............................................................................. 19

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 21

4. CONCLUSÃO ............................................................................................................. 22

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 23


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1. INTRODUÇÃO

Com o crescente aumento da população, torna-se importante ressaltar a necessidade de


uma maior produção de alimentos, tanto em quantidade como em qualidade (GUIMARÃES,
2020). Nesse cenário, a horticultura, tendo a olericultura como ramo, busca por meio de técnicas
de manejo, alcançar essa demanda, para que com isso consiga oferecer alimentos nutritivos, e
contribuir para a segurança alimentar do país (BARRETA, 2022).
Nesse contexto, a olericultura pode ser definida como um termo técnico-científico
utilizado no meio agrícola, que abrange a exploração de muitos espécie de plantas,
habitualmente conhecidas como hortaliças, tendo como produção o cultivo de folhosas, raízes,
tubérculos, frutos e bulbos (DIAS, 2017). No Brasil, hoje é uma atividade de grande
importância social, econômica, industrial e alimentar, já que o país tem uma área estimada de
780 mil hectares e emprega mais de 3,5 milhões de trabalhadores diretos.
De acordo com Warley Marcos Nascimento, chefe-geral da Embrapa Hortaliças, o
agronegócio de hortaliças possibilita a geração de grande número de empregos, sobretudo no
setor primário, devido à elevada exigência de mão-de-obra nas diversas etapas da produção,
incluindo a semeadura, tratos culturais, colheita, beneficiamento e comercialização. Essa cadeia
produtiva é bastante dinâmica e apresenta vários desafios, onde há produção o ano inteiro nas
diferentes regiões do país, com diferentes níveis de tecnologia, de produtividade e de fluxo de
caixa para investimento.
As hortaliças, na generalidade, têm seu desenvolvimento intensamente influenciado
pelas condições de umidade do solo, sendo assim, a falta de água é um do fator mais limitante
para se atingir elevadas produtividades e produtos de boa qualidade (BENTO, 2017). O excesso
pode também causar danos nas plantas, dessa forma, é necessário conhecer o tipo de cultura,
para oferecer a quantidade correta de água (SILVA, 2020).
Diante disso, o uso da irrigação nas áreas de produção vem crescendo cada vez mais,
visto que além de trazer consigo uma melhor e mais assertiva produção, se realizado de maneira
correta, dá a oportunidade de cultivo para locais onde os índices de chuvas não são suficientes
(MANGANDA, 2023). Assim, para que se consiga obter sucesso com o uso deste manejo é
importante ter o controle diário da umidade do solo e/ou da evapotranspiração, durante todo o
ciclo de desenvolvimento da cultura (RONCHI, 2018). Para tanto, é indispensável o
conhecimento de parâmetros relacionados às plantas, ao solo e ao clima, para determinar o
momento apropriado de irrigar e a quantidade de água a ser aplicada (DE OLIVEIRA, s.d.).
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A vista disso, existem inúmeros sistemas de irrigação que podem ser utilizados em
plantas olerícolas, tendo todos características próprias quanto aos custos, vantagens,
desvantagens, manejo e técnicas (NASCIMENTO, 2022). Dependendo da forma com que a
água é aplicada na cultura, os sistemas podem ser agrupados em: irrigação superficial,
subsuperficial, aspersão e localizada.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A irrigação é uma prática essencial no cultivo de olerícolas, desempenhando um papel


crucial na promoção do crescimento saudável das plantas, no aumento da produtividade e na
conservação dos recursos hídricos. Diferentes métodos e modalidades de irrigação têm sido
desenvolvidos e aprimorados para atender às necessidades específicas das olerícolas,
considerando fatores como eficiência, economia de água e otimização do uso de insumos.
Dentre eles, destaca-se algumas das principais abordagens de irrigação utilizadas no cultivo de
olerícolas.

2.1 Tipos de irrigação para o cultivo de olerícolas

2.1.1 Irrigação superficial

O método de irrigação superficial compreende os sistemas por sulco, faixa, corrugação


e inundação, nos quais a condução e a distribuição da água são feitas diretamente sobre a
superfície do solo a ser irrigado. Estes são, geralmente, os que requerem menor investimento
inicial e menor uso de energia. Adaptam-se à maioria dos solos, com exceção daqueles com
altas taxas de infiltração, como os arenosos, mas requerem terrenos planos ou sistematizados.
Os custos para aquisição e implantação do sistema podem aumentar substancialmente
caso o terreno necessite de intensiva sistematização. São os sistemas que mais demandam mão-
de-obra e água e podem favorecer a salinização e a erosão do solo. Por não molharem a parte
aérea das plantas, os sistemas superficiais pouco interferem na aplicação de agrotóxicos.
No Brasil, a irrigação por sulco é utilizada principalmente para as hortaliças tutoradas
e/ou que requerem pulverizações frequentes, como a ervilha torta, o pimentão e o tomate. O
sistema também tem sido utilizado em hortaliças como melancia e melão e na produção de
sementes de hortaliças de frutos secos (cenoura, cebola etc.), dentre outras. No Vale do São
Francisco, a cultura de cebola tem sido irrigada por pequenas bacias de inundação temporária.
Os sistemas por faixa e por corrugação são muito pouco utilizados no Brasil. Corrugação
adapta-se melhor às culturas com alta densidade de plantio, como a ervilha, a lentilha e o grão-
de-bico.

2.1.2 Irrigação subsuperficial

No método de irrigação subsuperficial, a água é aplicada sob a superfície do solo por


meio da criação e do controle de um lençol freático. O lençol é mantido a uma profundidade
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fixa preestabelecida (sistema com lençol freático fixo), em função da cultura, do estádio de
desenvolvimento das plantas e do tipo de solo. A umidade atinge a zona radicular da cultura em
consequência da ascensão capilar da água. O lençol pode ainda ser elevado e rebaixado
periodicamente (sistema com lençol freático variável), conforme as necessidades hídricas da
cultura, pelo fechamento e abertura de comportas. Ambos os sistemas podem ser projetados
concomitantemente com o sistema de drenagem da área.
A irrigação subsuperficial é caracterizada pelo baixo investimento inicial e baixa
utilização de energia e mão-de-obra. Requer, todavia, solos planos ou sistematizados, com
camada de solo permeável sobrepondo uma camada impermeável em torno de 1,5 m de
profundidade. Por ser aplicada abaixo da superfície do solo, a água não lava os agrotóxicos
aplicados à folhagem. Em condições de solo e água salina, o sistema favorece a salinização do
solo.
No Brasil, a irrigação subsuperficial tem sido usada de forma incipiente na irrigação de
hortaliças. A exceção é a cultura da melancia, amplamente irrigada por esse sistema na bacia
do Rio Araguaia nos Estados de Goiás e Tocantins.
Estudos realizados na Embrapa Hortaliças indicaram que a irrigação subsuperficial é
tecnicamente recomendada para a produção de várias hortaliças, como o alho, o feijão-de-
vagem e o milho-doce; para cenoura e cebola mostrou-se inviável. Na Flórida, a área de
hortaliças irrigada por meio do manejo do lençol freático é expressiva, sendo o método mais
comumente usados para a produção de tomateiro, dentre outras hortaliças.

2.1.3 Irrigação por aspersão

Aspersão é o método em que a água é aplicada na forma de chuva, com destaque para
os sistemas: convencional portátil, semi portátil e fixo; autopropelido; deslocamento linear; e
pivô central.
Em relação aos sistemas superficiais, a aspersão requer menor uso de mão-de-obra e
possibilita melhor distribuição de água sobre a superfície do solo. Pode ser usada para qualquer
tipo de solo e topografia, e ainda permite a automação e a aplicação de fertilizantes e de
agrotóxicos via água de irrigação.
A aspersão, além de ser o método com maior demanda de energia, sofre interferência
do vento e, em condições de clima seco e quente, tem a eficiência prejudicada pela alta
evaporação. Ainda, a água aspergida sobre as plantas pode lavar os agrotóxicos aplicados à
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folhagem e favorecer maior ocorrência de doenças na parte aérea, além de prejudicar a


polinização.
Os sistemas por aspersão mecanizados (autopropelido, deslocamento linear e pivô
central) e, principalmente, o convencional fixo apresentam custos mais elevados que os
sistemas portáteis e semi portáteis, mas requerem uso reduzido de mão-de-obra.
Os sistemas por aspersão convencionais têm sido os mais utilizados para a irrigação de
hortaliças no Brasil, especialmente em pequenas áreas de produção. Em grandes áreas, o
sistema pivô central tem sido usado para a irrigação de tomate para processamento, milho-doce,
cenoura, batata, melancia, dentre outras. O uso do sistema autopropelido, em menor escala, tem
se verificado principalmente na cultura da batata.

2.1.4 Irrigação localizada

O método de irrigação localizada compreende os sistemas em que a água é aplicada


próximo à planta, em regime de alta frequência e baixo volume, sem molhar toda a superfície
do solo. Os principais sistemas de irrigação localizada são por gotejamento e por microaspersão.
Os sistemas localizados são caracterizados pelo uso reduzido de energia e de mão-de-
obra e por eficiente uso de água e fertilizantes. Algumas outras vantagens são: pequena
interferência nas práticas culturais; possibilidade do uso de água com certo grau de salinidade;
podem ser utilizados em diferentes tipos de solos e declividades; e permitem a automação total
da irrigação. As principais limitações são o alto investimento inicial e o risco de entupimento
de gotejadores.
Na irrigação localizada, a água também pode ser aplicada abaixo da superfície do solo,
junto às raízes da planta, por meio de tubos gotejadores, tubos porosos ou cápsulas porosas
enterradas.
As principais vantagens do gotejamento subterrâneo ou subsuperficial são a menor
interferência nos tratos culturais, redução nas perdas de água por evaporação e redução
potencial na ocorrência de doenças. Todavia, há maiores riscos de entupimento devido à sucção
de detritos na despressurização da tubulação e à entrada de raízes de plantas dentro dos
gotejadores. Para mitigar tais problemas devem-se usar ventosas, gotejadores com dispositivos
anti-sucção e injetar herbicidas apropriados periodicamente.
Uma limitação do uso do gotejamento em culturas de ciclo curto, como é o caso da
maioria das hortaliças, é a necessidade de remoção das tubulações e das linhas de gotejadores
do campo ao final de cada safra.
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Muito embora a área de hortaliças irrigadas por sistemas localizados no Brasil seja muito
inferior à irrigada por aspersão, seu uso tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas.
Apesar do custo ainda elevado, comparativamente aos sistemas superficiais e por aspersão, o
gotejamento é uma alternativa viável para várias hortaliças, como o tomate, o pimentão e o
melão, pois possibilita aumento expressivo da produtividade e da qualidade de frutos. O sucesso
depende, todavia, de um manejo eficiente da água de irrigação e do uso efetivo da fertirrigação,
em especial da aplicação de nitrogênio e de potássio.
Diferentemente do que ocorre em fruteiras, o sistema por microaspersão localizado tem
uso restrito na irrigação de hortaliças. Isso porque o espaçamento entre plantas, na maioria das
espécies, é reduzido e o uso da microaspersão geralmente acarreta no molhamento de toda a
superfície do solo. Nesse caso, o sistema deve ser considerado como aspersão convencional e
não como microaspersão localizada. Um caso típico de microaspersão localizada seria no seu
uso para a irrigação da cultura da melancia.

2.2 Qualidade da água

Um dos aspectos mais importantes da produção de hortaliças é a qualidade do alimento


produzido, estando isso, intrinsecamente relacionado com a água utilizada nas irrigações, que
uma vez fora dos padrões compromete o alimento produzido (MESQUITA et al., 2015),
danifica o sistema de irrigação (VASCONCELOS et al., 2013), além de impactar
negativamente o ambiente (DAHAN et al., 2014).
Assim sendo, a qualidade da água de irrigação desempenha um papel crucial,
influenciando diretamente no desenvolvimento e na produtividade das plantas. Água
contaminada por patógenos, metais pesados ou sais em excesso pode prejudicar o crescimento
saudável das culturas. A presença de patógenos na água pode resultar em doenças nas plantas,
comprometendo a produção, assim como, metais pesados presentes na água podem também ser
absorvidos pelas plantas, representando riscos para a saúde humana ao consumir os vegetais
contaminados.
Outrossim, o acúmulo de sais na água de irrigação e, consequentemente, no solo, pode
levar à salinização, prejudicando a capacidade das plantas de absorver nutrientes essenciais, o
que impacta negativamente no rendimento das culturas e na qualidade dos produtos colhidos.
Segundo López Aguado (1992), podem ser distinguidos os seguintes grupos de
contaminantes da água:
• Materiais em suspensão: areia, argila e limo.
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• Sais minerais em dissolução: cálcio, magnésio, sódio, potássio, cloretos, carbonatos,


bicarbonatos, sulfatos, nitratos, sílica e boro.
• Matéria orgânica em suspensão.
• Organismos vivos que constituem a fauna e a flora do meio.
Dito isso, é sabido que os sistemas de irrigação localizada, em especial por gotejamento
e microaspersão, são os mais afetados pelos problemas oriundos de águas contaminadas, isso
porque partículas suspensas, sedimentos e minerais presentes na água podem obstruir os bicos
dos aspersores, reduzindo sua eficácia e prejudicando a uniformidade da irrigação.
Diante do exposto, é evidente um controle de qualidade da água usada para irrigação, o
que envolve uma avaliação sistemática de:
➢ Testes regulares com análises periódicas da água para detectar contaminantes como
patógenos, metais pesados e níveis de sais nas águas superficiais e subterrâneas.
➢ Instalação de sistemas de filtragem, como filtros de malha, sedimentadores ou
centrífugos, para remover partículas suspensas que podem obstruir os equipamentos de
irrigação.
➢ Realização de manutenção regular nos equipamentos de irrigação, limpando aspersores
e sistemas de tubulação para evitar entupimentos.
➢ Seleção de fontes de água de qualidade, evitando aquelas com histórico conhecido de
contaminação.
➢ Construção de cercas com raio de 30 a 50 metros ao redor das nascentes, evitando o
acesso de animais e a compactação do solo.
➢ Construção de fossas sépticas nas residências rurais, para evitar o lançamento de esgotos
nas águas da propriedade.

2.3 Momentos para irrigar

O uso da irrigação e a quantidade de água a aplicar devem ser decisões realizadas


conhecendo as relações solo, planta e clima. O produtor deve conhecer o comportamento de
cada cultura e necessidade de água nas suas diferentes fases de desenvolvimento. Há fases em
que a falta ou excesso de água provoca queda na produção. O momento certo para irrigar
hortaliças é uma consideração essencial, pois afeta diretamente o crescimento, a qualidade e o
rendimento das safras.
Vários fatores devem ser levados em conta ao determinar o momento adequado para
irrigar, como:
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2.3.1 Fase de crescimento da planta

O estágio de crescimento da hortaliça desempenha um papel crucial na determinação do


momento certo para irrigação. Durante as fases iniciais, as plantas geralmente necessitam de
mais água para estimular o enraizamento e o crescimento inicial. À medida que as hortaliças
amadurecem, a frequência e a quantidade de água podem ser ajustadas para atender às
necessidades específicas de cada estágio de desenvolvimento.

2.3.2 Condições climáticas

As condições climáticas locais também desempenham um papel significativo. Em


regiões mais quentes, a evaporação da água do solo pode ser mais rápida, exigindo irrigação
mais frequente. Em contraste, em climas mais frios, a taxa de evaporação pode ser mais baixa,
permitindo intervalos mais espaçados entre as irrigações.

2.3.3 Tipo de solo

A composição do solo influencia diretamente a capacidade de retenção de água. Solos


argilosos retêm mais água do que solos arenosos. Consequentemente, a frequência e a
quantidade de irrigação devem ser ajustadas de acordo com o tipo de solo presente na área de
cultivo.

2.3.4 Indicadores visuais e sensores

Observar indicadores visuais nas plantas, como murcha das folhas, pode ser um sinal de
que a irrigação é necessária. Além disso, o uso de sensores de umidade do solo pode fornecer
dados precisos sobre o teor de água no solo, auxiliando na tomada de decisões informadas sobre
a irrigação.

2.3.5 Época do ano

A estação do ano também desempenha um papel na determinação do momento certo


para irrigar hortaliças. Durante períodos de crescimento rápido, como a primavera, pode ser
necessário aumentar a frequência de irrigação.
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2.4 Outorga da água

De acordo com a Agência Nacional de Recursos Hídricos (Agerh), a outorga da água é


um documento que assegura ao usuário o direito de utilização de um recurso hídrico, sendo um
dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, Lei Federal n° 9.433, instituída
em 08 de janeiro de 1997 e Lei Estadual n° 10.179, instituída em 18 de março de 2014. Em
suma, a outorga de direito de uso de recursos hídricos constitui um ato administrativo, através
do qual o poder público outorgante faculta ao outorgado o direito de uso dos recursos hídricos
superficiais e subterrâneos, por um determinado período, de acordo com os termos e condições
impostas perante lei.
No aspecto da produção de olerícolas e visando a utilização dos recursos hídricos
disponíveis no ambiente, é de suma importância a legalização e regulamentação quanto ao uso
desse recurso, dessa mesma forma, é necessário a obtenção desse documento qualquer produção
que vise a implantação, ampliação e alteração de qualquer empreendimento relacionado a
utilização da água presente na superfície ou subterrânea.
Sua importância está relacionada ao gerenciamento dos recursos hídricos, com o
objetivo de obter um controle quantitativo e qualitativo da exploração desse recurso, além de
atuar como uma forma de mitigar a ocorrência de conflitos mediante os variados setores
usuários e garantir a utilização do recurso hídrico aos indivíduos de interesse e a fiscalização
da concessão dada ao outorgante.

2.4.1 Usos de Água Sujeitos à Outorga

Segundo a Lei Estadual de nº 10.179, instituída em 18 de março de 2014, estão sujeitos


a outorga os seguintes usos de recursos hídricos:
• Captação de água superficial;
• Captação de água de aquífero subterrâneo;
• Lançamento de efluentes em corpo de água;
• Barramentos em cursos de água com e sem captação;
• Uso de água em empreendimentos de aquicultura;
• Aproveitamentos hidrelétricos;
• Outras interferências que alterem o regime, a qualidade ou quantidade das águas;
• Usos e interferências já outorgados pela Agerh;
Na Instrução Normativa nº 019 de 04 de outubro de 2005 foram estabelecidos critérios
técnicos referentes à outorga de direito de uso de recursos hídricos para os seguintes usos:
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• Captação de águas superficiais em rios, córregos, lagoas etc;


• Barramentos em cursos de água;
Na Instrução Normativa nº 007 de 21 de junho de 2006 foram estabelecidos critérios
técnicos referentes à outorga para diluição de efluentes em corpos de água.
Na Instrução Normativa nº 008 de 10 de julho de 2007 foram estabelecidos os
procedimentos administrativos e critérios técnicos referentes à Declaração de Reserva de
Disponibilidade Hídrica e Outorga de Direito Uso de Recursos Hídricos para aproveitamentos
hidrelétricos.
Segundo o Governo Federal, a Agência Nacional de Águas (ANA) é o órgão
responsável por emitir as outorgas para rios, reservatórios, lagos e lagoas que se encontram sob
o domínio da União, estes constituem os corpos de água que passam por mais de um estado
brasileiro ou por território estrangeiro. Dessa mesma forma, também é de responsabilidade da
ANA a outorga das águas armazenadas em reservatórios administrados por entidades federais.
Diante do supracitado, entende-se que a outorga da água é um processo legal que
envolve a concessão de permissões para a captação e uso desse recurso. No contexto da
produção de hortaliças, a outorga torna-se especialmente relevante, pois a agricultura depende
significativamente do fornecimento adequado de água para garantir o crescimento saudável das
plantas.
No âmbito da outorga, as autoridades reguladoras avaliam cuidadosamente as
solicitações dos usuários de água, levando em consideração diversos fatores, como a
disponibilidade hídrica na região, os impactos ambientais e a demanda existente. Essa
abordagem visa assegurar que a distribuição da água seja equitativa e sustentável, evitando a
exploração excessiva dos recursos hídricos.
No que diz respeito à produção de hortaliças, a gestão eficiente da água é crucial para o
sucesso das atividades agrícolas. A irrigação adequada desempenha um papel fundamental no
desenvolvimento das plantas, influenciando diretamente a qualidade e o rendimento dos
produtos cultivados. Agricultores que obtêm a outorga para uso da água podem planejar suas
práticas de irrigação de maneira mais precisa, contribuindo para o uso racional desse recurso
essencial.
Além disso, a conscientização sobre a importância da outorga e da gestão sustentável da
água na produção de hortaliças é fundamental para promover práticas agrícolas responsáveis.
A implementação de tecnologias eficientes de irrigação, a coleta e reutilização de água, e a
adoção de métodos agrícolas que minimizem o desperdício são aspectos relevantes nesse
contexto.
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2.5 Manejo da irrigação para hortaliças

O manejo racional da água de irrigação é um elemento fundamental para a melhor


adequação das necessidades da planta a eficiência no uso dessa água, maximizando o
aproveitamento daquela quantidade disponibilizada. Para tanto, é indispensável o conhecimento
dos parâmetros relacionados aos três pilares que movimentam esse sistema, as plantas, o solo e
a água, e dessa forma, seja possível aos produtores determinarem o momento oportuno de irrigar
e a quantidade de água ofertada.
A disponibilidade de água no solo, é um desses parâmetros, e está relacionada à
capacidade de armazenamento de água pelo solo para as plantas, dependendo, em especial, da
capacidade de retenção do solo e da profundidade do sistema radicular. Dessa forma, é
importante ressaltar que diferentes espécies de hortaliças respondem de forma distinta à
escassez hídrica, portanto as irrigações devem ser realizadas quando a umidade do solo estiver
reduzida a um nível crítico.
A capacidade de campo representa a quantidade refere-se a quantidade de água que o
solo consegue reter depois que o excesso é drenado e o Ponto de murcha permanente representa
uma situação onde a umidade do solo proporciona a murcha irreversível das plantas e não há
mais a recuperação da turgescência das folhas quando as plantas são colocadas num ambiente
escuro e saturado de umidade (Briggs & Shantz, 1912).
A água disponível no solo para as culturas é considerada como o intervalo entre os
valores de umidade na capacidade de campo (CC) e ponto de murcha permanente (PMP).
No contexto da irrigação de hortaliças, é fundamental compreender o processo
complexo de evapotranspiração, no qual as plantas absorvem a maior parte de sua água através
do sistema radicular, retendo apenas uma pequena fração, enquanto o restante é liberado para a
atmosfera por meio da transpiração. Essa perda conjunta de água do solo e da planta, conhecida
como evapotranspiração, desempenha um papel crucial no desenvolvimento das plantas e exige
reposição adequada para garantir o sucesso do cultivo. A evapotranspiração não é apenas
influenciada pela espécie cultivada, mas também por fatores como tipo de solo e,
principalmente, condições climáticas, incluindo radiação solar, temperatura, umidade relativa
do ar e velocidade do vento. Diversos métodos, sejam diretos, como o balanço de água no solo,
ou indiretos, como o uso de evaporímetros e equações, são empregados para estimar esse
processo vital no manejo eficiente da irrigação de hortaliças.
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A densidade aparente do solo, ou global, é a relação entre a massa do solo seco e o seu
volume total, e permite estimar o grau de compactação do solo e assim determinar a lâmina de
água no solo.
E por fim, um dos parâmetros mais decisivos na aplicação da quantidade ideal de água
pela irrigação, a profundidade efetiva do sistema radicular, onde se subestimada, resulta em
aplicações deficientes e em turnos de rega pequenos, e se superestimada, pode causar aplicações
de quantidades de água superiores ao necessário à cultura.

Tabela 1 - Profundidade efetiva do sistema radicular (Z) de algumas hortaliças, no seu estádio
de máximo desenvolvimento vegetativo, em solos de textura média.

Dessa forma, entende-se que a prática eficaz da irrigação desempenha um papel crucial
na prevenção da deficiência hídrica no solo, evitando impactos adversos nas atividades
fisiológicas das plantas e garantindo o desenvolvimento e a produtividade ideais. A adaptação
de critérios específicos, considerando fatores relacionados à planta, solo e condições práticas,
é essencial na implementação desse processo. A determinação cuidadosa da quantidade de água
a ser aplicada, com base na umidade do solo antes da irrigação ou na evapotranspiração da
cultura, é fundamental para atender às necessidades específicas da cultura.
Em áreas propensas à salinidade, como regiões áridas e semiáridas, a aplicação adicional
de água se torna uma estratégia indispensável para manter o equilíbrio de sais no solo em níveis
aceitáveis. Essas considerações destacam a importância da gestão precisa da irrigação para
otimizar os resultados agrícolas em diferentes contextos.
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2.6 Necessidade hídrica em hortaliças

As hortaliças têm o seu desenvolvimento e rendimento diretamente influenciados pelas


condições de clima e de umidade do solo. A ausência de água nesse ambiente, é com frequência,
um fator extremamente limitante na obtenção de rendimentos satisfatórios. Os danos causados
por esse impacto negativo são quase sempre irreversíveis, devido a maioria das hortaliças
possuírem um ciclo curto e muito sensível às alterações hídricas.
A água é um dos principais componentes no desenvolvimento das hortaliças e das
plantas em geral, está ligada a germinação, respiração e crescimento, desenvolvimento de folhas
e frutos entre outros aspectos. O consumo total de água é influenciado pelo tipo de cultura e
estágio de desenvolvimento, pelo clima (temperatura, umidade relativa do ar, radiação solar,
ventos) e pelo tipo de solo. O consumo de água pode ser considerado como evapotranspiração,
que é a soma da evaporação mais a transpiração.
A evaporação refere-se à perda direta de água da superfície do solo e das plantas para a
atmosfera. Em condições de calor, vento e baixa umidade relativa, a taxa de evaporação
aumenta, sendo assim o uso de cobertura morta no solo ajuda a evitar o aquecimento excessivo,
reduzindo assim a perda de água. Quanto mais extensa for a cobertura do solo, menor será a
perda de água devido à evaporação. Em contraste, as irrigações superficiais tendem a fornecer
água apenas para a camada superior do solo, resultando frequentemente em perdas
significativas de água devido à evaporação.
A transpiração se refere à água absorvida pelas raízes, que percorre a planta e é liberada
(evaporada) pelas folhas. Do total de água aplicado no solo, uma parte se perde por infiltração
e outra por evaporação. A planta utiliza apenas a água que é efetivamente absorvida pelas raízes.
Em média, de cada 100 litros de água absorvidos pelas raízes, apenas um a dois litros são
realmente aproveitados, enquanto o restante atravessa a planta e é liberado durante o processo
de transpiração.
O processo de Evapotranspiração engloba a quantidade total de água que evapora
diretamente do solo e aquela que é liberada (transpirada) pelas plantas. Na prática, a
evapotranspiração representa o consumo hídrico da cultura agrícola. Ao iniciar o cultivo,
observa-se uma elevada taxa de evaporação, especialmente quando o solo está exposto.
Conforme as plantas se desenvolvem e cobrem o solo, a transpiração aumenta, enquanto a
evaporação diminui.
O consumo de água pelas hortaliças ao longo do ciclo de vida aumenta até um ponto
máximo, ou de pico, e posteriormente diminui. Esse ponto máximo geralmente coincide com o
18

período crítico das culturas, no início do desenvolvimento o consumo é pequeno, no final do


ciclo (próximo da maturação e colheita), o consumo da água decresce, ficando bem abaixo do
consumo de pico. A tabela 2 mostra a variação do consumo de água durante todo o ciclo de
desenvolvimento, isto é, desde o plantio até a colheita.

Tabela 2 - Consumo de água para diferentes hortaliças durante o ciclo total de


desenvolvimento
Cultura Consumo de água por ciclo
(mm)
Batata 500 a 800
Batata-doce 400 a 675
Beterraba 1.000 a 1.500
Cebola 350 a 650
Feijão-de-vagem 300 a 500
Milho verde 400 a 700
Tomate 300 a 600
Outras hortaliças 250 a 500
Fonte: Programa Nacional de Irrigação (1987).

O momento crítico de uma planta é aquele em que a escassez de água se torna


particularmente prejudicial para a formação de frutos, folhas, caules, raízes, rizomas ou
tubérculos. Algumas plantas conseguem tolerar uma deficiência hídrica em fases específicas do
seu desenvolvimento sem experimentar reduções significativas no rendimento. Contudo,
durante o período crítico, essa deficiência compromete substancialmente o rendimento,
especialmente em plantas voltadas para a produção de sementes e frutos. A tabela 3 mostra os
períodos críticos de deficiência de água para várias hortaliças. Essas informações são
importantes no manejo da água nos cultivos.

Tabela 3 - Períodos críticos de deficiência de água para várias hortaliças


Hortaliça Período crítico
Alface Formação da cabeça e antes da colheita
Alho Desenvolvimento do bulbo
Batata Início da tuberização, floração até a colheita
Beterraba Três a quatro semanas após a emergência
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Brócolis Floração e crescimento da cabeça


Cebola Durante a formação do bulbo
Cenoura Da emergência até próximo à colheita
Couve-flor Do plantio à colheita – irrigação frequente
Ervilha/vagem Início da floração e quando as vagens estão crescendo
Melancia/melão Florescimento até próximo à colheita
Morango Do desenvolvimento do fruto à maturação
Nabo Crescimento rápido das raízes até a colheita
Pepino Florescimento até a colheita
Pimentão Frutificação até a colheita
Rabanete Expansão das raízes
Repolho Formação e crescimento da cabeça
Tomate Flores formadas e frutos crescendo rapidamente
Fonte: Programa Nacional de Irrigação (1987).

2.6.1 Requerimento de água pelas plantas

2.6.1.1 Tomate (Solanum lycopersicum)

As necessidades de água da cultura variam de acordo com a idade das plantas, sendo
que o período de maior exigência hídrica é aquele que vai do início da floração à maturação dos
primeiros frutos. Coincidentemente, este é o período crítico do tomate industrial em relação a
água. A redução do rendimento dos frutos em mais de 50% pode ocorrer devido a déficits de
água neste estádio de desenvolvimento das plantas (Marquelli et al., 1994).
O tomateiro é uma planta muito exigente em água, seu fruto maduro possui cerca de 93
a 95% de água. Seu sistema radicular pode atingir até 1,5m de profundidade e isto acontece, em
média, cerca de 60 dias após o transplantio. O déficit hídrico prolongado limita o
desenvolvimento e a produtividade, principalmente na fase de florescimento e desenvolvimento
dos frutos, que são os períodos mais críticos. Por outro lado, também não pode haver excesso
de água no solo, esta condição facilita o aparecimento e disseminação de doenças, provocar
rachaduras nos frutos, queda de flores, frutos ocos e podridão apical. Segundo a organização
Water Footprint Network, a média global para a produção de tomate gira em torno de 214
litros/kg.
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2.6.1.2 Cebola (Allium cepa)

A necessidade total de água da cultura da cebola varia de 350 mm a 650 mm,


dependendo das condições climáticas, ciclo da cultivar e sistema de irrigação. A demanda diária
de água (evapotranspiração da cultura, ETc) aumenta com o crescimento das plantas, atingindo
o máximo na fase de bulbificação e diminuindo a partir do início da maturação. Em geral, 100%
de absorção de água ocorre nos primeiros 25 a 30 em de profundidade (Oxissolos e Vertissolos).
Sob condições de uma evapotranspiração de 5 a 6 mm/dia, a taxa de absorção de água começa
a reduzir quando cerca de 25 por cento de água disponível no solo têm se esgotado. Irrigação
excessiva, algumas vezes, causa disseminação de doenças, tais como míldio e podridão branca.
Aos quinze a vinte e cinco dias antes da colheita, deve-se suspender as irrigações.

2.6.1.3 Alface (Lactuca sativa)

A alface é uma espécie mundialmente conhecida e considerada a mais importante


hortaliça folhosa (SILVA et al., 2000). Trata-se de uma hortaliça presente em saladas,
reconhecida por suas propriedades calmantes. Por ser consumida crua, mantém integralmente
suas propriedades nutritivas. Esta planta anual não requer uma estação de cultivo específica
durante seu ciclo de produção, que se encerra quando as folhas atingem seu pleno
desenvolvimento. Segundo a organização Water Footprint Network, a pegada hídrica média
global da alface é de 237 a 240 litros/kg. No entanto, a pegada hídrica difere de lugar para lugar.
Por exemplo, na China e nos EUA, os dois maiores países produtores, a alface tem uma pegada
hídrica de 290 e 110 litros/kg, respetivamente.
21

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A água é cada vez mais um bem escasso no planeta e notadamente em nosso país, tendo
em vista que seu volume total não está se reduzindo, pois não existem perdas dentro do ciclo
de evaporação e precipitação, porém a degradação dos recursos hídricos, o desmatamento, a
poluição, a impermeabilização provocada pela urbanização favorecem o desequilíbrio
hidrológico gerando poluição dos mananciais enchentes e por consequência a alteração do ciclo
das chuvas.
A utilização de métodos de irrigação é um meio metódico, pois através do
armazenamento de água com a finalidade de se fazer uso da água de forma localizada e evitar
possíveis desperdícios traz à agricultura um viés de sustentabilidade e tecnologia.
22

4. CONCLUSÃO

No atual contexto, a relação homem e tecnologia colaboram de forma expressiva com a


produção e preservação da água. Considerando que o produtor rural é um agente responsável
por aderir inovações e sistemas que possibilitam a conservação,com sustentabilidade e bom uso
dos nossos recursos hídricos. O mais importante foi compreender os aspectos relacionados à
irrigação, métodos e equipamentos que possibilitam o planejamento e execução para uma
irrigação com eficiência e economia, evitando o desperdício dos recursos hídricos e
sustentabilidade, eficiência, preservação do meio ambiente com alta produtividade e
alimentação sustentável para toda sociedade e futuras gerações.
23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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perspectivas. 2022. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

BENTO, Bárbara Maria da Cruz. Matéria orgânica no solo favorece o crescimento da alface
sob temperaturas estressantes. 2017.

DE OLIVEIRA, Alessandra Conceição et al. Importância, tendência e perspectivas da irrigação


na produção de hortaliças.

DIAS, Bruno Leonardo da Silva. Os desafios na formação de um circuito curto de


comercialização: uma análise da olericultura em Conceição do Jacuípe. 2017.

EMBRAPA HORTALIÇAS, irrigação. Disponível em <


https://www.embrapa.br/en/hortalicas/cebola/irrigacao> acessado em 15 de novembro de 2022.

GUIMARÃES, Mauro. Dimensão ambiental na educação (A). Papirus Editora, 2020.

MANGANDA, ALEXANDRE. Tecnologias de Produção Inovadoras e Disruptivas Adotadas


pelas Startups do Agronegócio na Cadeia de Valor na Transição para a Economia Circular.
2023.

Marouelli, Waldir Aparecido. Guia prático para uso do Irrigas® na produção de hortaliças /
Waldir Aparecido Marouelli, Vinicius Mello Teixeira de Freitas, Antônio Dantas Costa Júnior,
Adonai Gimenez Calbo. 2. ed. rev. atual. Brasília, DF: Embrapa, 2015.

NASCIMENTO, Renan Lima do. Sistema hidropônico para hortaliças. 2022.

Produção orgânica de hortaliças no litoral sul catarinense. Disponível em


<https://cultivehortaorganica.blogspot.com/2014/01/irrigacao-das-hortalicas.html> acessado
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RONCHI, Julia Mezadri et al. Avaliação do consumo de água conforme o método de manejo
de irrigação em fazendas que fazem uso de pivôs centrais na região de Primavera do Leste-MT.
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SILVA, Simone; NEVES, Eletisanda. Importância do manejo da irrigação. ENCICLOPEDIA


BIOSFERA, v. 17, n. 34, 2020.

The Product Gallery helps you learn about which products are more water intensive, which are
less and how polluting their production is. Disponível em
https://www.waterfootprint.org/resources/interactive-tools/product-gallery/ acessado em 10 de
novembro de 2023.

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