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ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA DA REGIÃO SUL- EFASUL

Curso Técnico em Agroecologia

Modalidade Subsequente

Projeto Profissional do Jovem (PPJ)

CONSTRUÇÃO DE UM DESIDRATADOR SOLAR DE FRUTAS, ERVAS E


HORTALIÇAS

VANDERSON GOULART PINHEIRO

CANGUÇU/RS, 2019
CONSTRUÇÃO DE UM DESIDRATADOR SOLAR DE FRUTAS, ERVAS E
HORTALIÇAS

VANDERSON GOULART PINHEIRO

Projeto
apresentado ao Curso Técnico em
Agroecologia, Modalidade Pós Médio da Escola
Família Agrícola da Região Sul, em
cumprimento ao regimento da escola e plano
de estudos anual.

Orien
tador (a): Fernanda Krumreich

Ban
ca avaliadora:

Sam
uel Rodrigues Rutz
Antô
nio Maia

CANGUÇU/RS, 2019

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ...................................................................................................04

2.JUSTIFICATIVA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................05

3.OBJETIVOS........................................................................................................07

3.1.Objetivo Geral.................................................................................................07

3.2.Objetivos Específicos.......................................................................................07
1 INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido como parte dos requisitos para a obtenção do
certificado de conclusão do curso técnico em Agroecologia, modalidade
subsequente, realizado na Escola Família Agrícola da Região Sul (EFASUL) entre
agosto de 2018 e dezembro de 2019. A EFASUL é uma escola que tem como base
os pressupostos da Educação no Campo, da Pedagogia da Alternância e da
Agroecologia. Esta escola está sediada no município de Canguçu - RS e foi criada a
partir da demanda dos agricultores da região, os quais estavam preocupados em
oferecer aos seus jovens uma formação que pudesse incentivar a sua permanência
no campo de forma digna e saudável.
A Agroecologia tem origem na união dos saberes tradicionais com os
conhecimentos das ciências acadêmicas e propõe uma mudança do paradigma
convencional da produção de alimentos levando em consideração os aspectos
sociais, econômicos e ecológicos envolvidos nesse processo. Em outras palavras,
a Agroecologia pode ser compreendida como um conjunto de práticas, uma ciência
ou até mesmo como um movimento social. Ao contrário dos sistemas convencionais
de produção a Agroecologia trabalha no sentido de resgatar as técnicas tradicionais
de produção de alimentos e a valorização dos aspectos culturais dos povos
tradicionais, com o foco voltado para a melhoria das condições de vida e de saúde
das pessoas, e também para os aspectos referentes à preservação ambiental.

O modelo de produção agropecuária hegemônico atual, fundamentado no


paradigma tecnológico da revolução verde, filho da sociedade industrial e do
“fordismo” alimentar (BARRERA, 2011), dá sinais de esgotamento, pelos impactos
ambientais, econômicos e sociais que causa. Esse sistema produtivo é alicerçado
em uma visão reducionista e mecânica dos processos possui o olhar voltado
prioritariamente para a acumulação do capital.
No que diz respeito a agricultura familiar, as perdas na produção de frutas e
hortaliças é considerada como uma das principais demandas a ser sanada. Segundo
Moretti (1998) a redução das perdas pós colheita e a má distribuição de alimentos
são os maiores desafios, pelos quais passa o homem num mundo globalizado. As
causas das perdas na produção são inúmeras, entre elas podem ser citados o
esmagamento, apodrecimento, senescência e murchamento (CHITARRA;
CHITARRA, 1990). O desperdício decorre também de fatores, como falta de cuidado
na hora da colheita, uso de máquinas e equipamentos desregulados, assim como
transporte e armazenamentos inadequados, faz necessária a criação de meios de
controle de tais perdas(MARTINS; FARIAS, 2002).

De acordo com a historiografia, os primeiros grupos humanos já se


deparavam com a necessidade de aumentar o período de conservação dos
alimentos, fartos em algumas épocas e escassos em outras. A conservação de
alimentos por exposição direta ao sol foi uma das primeiras técnicas empregadas
para este fim. A partir daí, com o passar do tempo, e com o avanço das técnicas
utilizadas para a secagem dos alimentos, a desidratação passou a ser realizada de
forma mais controlada, dando origem a diferentes métodos que utilizam além do sol
diversas outras fontes de energia e variando conforme a localidade, materiais,
conhecimentos e técnicas disponíveis.

A desidratação consiste na retirada da água livre presente nos alimentos.


Esta água serve de base para a proliferação dos microorganismos responsáveis
pela degradação do produto, aumentando sua vida útil por meses ou até mesmo
anos. O processo de desidratação ocorre quando o ar, que se encontra dentro da
caixa, é aquecido e sobe por ficar mais leve que o ar frio, que encontra saída pela
abertura superior. Segundo a revista Food Ingredients Brasil (2013, p.66)

O princípio básico de secagem, quando se utiliza o ar como meio de


secagem, está no potencial de secagem do ar ambiente aquecido que é
forçado entre a massa do produto, servindo a duas finalidades: conduzir
calor para o produto e absorver umidade do produto. Na condução de calor
para o produto, a pressão de vapor da água do alimento é aumentada pelo
aquecimento do produto, facilitando, assim, a saída de umidade. Parte do
calor do ar de secagem proporciona um aumento da temperatura do produto
(calor sensível) e parte fornece o calor necessário para a vaporização da
água contida no produto (calor latente).
De acordo com Celestino ( 2010) o conteúdo de água de um alimento é o
principal causador de deterioração por microorganismos e alterações por reações
químicas e enzimáticas. A autora destaca que a retirada da água livre dos alimentos
configura-se como um elemento fundamental para o aumento da conservação dos
alimentos, visto que esse processo prejudica diretamente a proliferação e o
metabolismo dos agentes responsáveis pela decomposição dos tecidos vegetais, o
que diminui consideravelmente a velocidade de degradação dos alimentos.

Enquanto sistema produtivo agricultura depende de tecnologias para o aumento


da produção e muitas das tecnologias utilizadas, sobretudo aquelas intensivas em
capital, causam impactos ao ambiente, desse modo urge que se desenvolvam novos
processos produtivos com tecnologias menos agressivas ambientalmente, mantendo
uma adequada relação produção/produtividade (ALTIERI,1998). Neste cenário,
segundo Weirich Neto (et al., 2016) a busca pela redução dos prejuízos e entraves
que dificultam a sustentabilidade dos processos agrícolas vem estimulando a
pesquisa e construção de ferramentas e métodos para superar tais obstáculos,
aumentando, assim, a lucratividade dos produtores e a variedade do produto final
ofertado ao consumidor.

Com isso, afim de contribuir para desenvolvimento de técnicas que possam ser
úteis no contexto da unidade de produção a proposta deste projeto é a de construir
um protótipo de desidratador solar. A construção deste equipamento tem a finalidade
de permitir a realização de experimentos com a desidratação de ervas e produtos
alimentícios. Os produtos obtidos através dos experimentos com o processo de
secagem servirão, em um primeiro momento, para o consumo, alimentação da
família e, de acordo com o aprimoramento da técnica e o padrão de qualidade
atingido, pretende-se utilizar estes produtos para gerar renda.

O funcionamento do desidratador é baseado na utilização da energia


proveniente do sol, que é renovável, gratuita e abundante em nosso planeta, o que
torna o processo mais sustentável e economicamente viável. Sistemas de secagem
de frutos e grãos que utilizam a radiação solar como fonte primária de energia têm
recebido grande atenção nos dias de hoje. Eles trazem uma alternativa barata e
extremamente eficiente (JAIRAJ; SINGH;SRIKANT, 2009),e ao mesmo tempo
mostram-se interessantes pela possibilidade de ser construído com baixo custo e
sem o envolvimento de grande complexidade construtiva.

2 OBJETIVOS

2.1 GERAL

Construir um desidratador solar para desidratar frutas, ervas e hortaliças .

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Realizar uma pesquisa de revisão bibliográfica sobre as diferentes técnicas


de construção de um desidratador solar para secar frutas, ervas e hortaliças;

● Selecionar as técnicas mais adequadas e viáveis para a construção do


desidratador;
● Realizar um levantamento dos materiais disponíveis na propriedade que
podem ser utilizados na construção do desidratador.
3 METODOLOGIA

O projeto do desidratador solar foi desenvolvido no bairro Fragata, município


de Pelotas-RS, onde será também construído o equipamento. A construção do
desidratador pode ser feita de acordo com as necessidades e com as possibilidades
dos produtores, o que dará origem a uma grande variação de modelos e tamanhos.
Embora sejam diferentes entre si, estes equipamentos funcionam de acordo com a
mesma lei da física, onde o ar presente dentro da caixa é aquecido pelo sol e sobe
por ficar mais leve que o ar frio (temperatura ambiente) e acaba sendo expulso pela
abertura superior, devido a entrada do ar frio pela abertura inferior.
       O primeiro movimento para a construção deste projeto foi a realização de
uma pesquisa sobre o os aspectos construtivos do desidratador, que dizem respeito
aos modelos, custos envolvidos e o grau de complexidade da construção. Após a
realização da pesquisa, foi escolhido como referência o modelo desenvolvido por
Edison Urbano1.

Etapas:

1- MONTAGEM DA CAIXA DE DESIDRATAÇÃO

O modelo de desidratador escolhido se caracteriza por se tratar de um


equipamento que pode ser transportado facilmente e que não ocupa muito espaço.
Esse equipamento é composto por uma caixa coletora, pintada de preto fosco por
dentro e com duas aberturas, uma na parte inferior da parede frontal e outra na parte
superior da parede de trás. Essa caixa deve ter uma tampa com material
transparente como vidro ou plástico e em seu interior coloca-se uma grelha a meia
altura onde serão acomodados os alimentos para serem desidratados.

Para a confecção da caixa do desidratador será utilizada uma tábua com 30cm
de largura por 2cm de espessura, que dará origem a uma caixa que ficará com 64cm
de comprimento por 34cm de largura e 17cm de altura.

1 Voluntário do Movimento Cisterna Já e Instrutor na empresa Sempre Sustentável


As peças utilizadas para a montagem da caixa terão as seguintes medidas (Figura
1):

● Uma peça de 30cm x 60cm x 2cm para o fundo da caixa;

● Duas peças de 34cm x 15cm para a lateral menor;

● Duas peças de 60cm x 15cm para a lateral maior.

Figura 1: medida das peças para caixa do desidratador.

Fonte: Urbano, 2018.

O próximo passo consiste em unir duas laterais, uma de 60cm com a outra de
34 cm. Nas pontas que serão unidas: a lateral de 34cm é que será unida com cola e
parafuso na lateral de 60cm, ou seja, a lateral de 34cm fica por fora e a de 60cm por
dentro. Para unir essas peças serão usados pregos 17x27 e cola branca para vedar
bem essa junção. Depois será adicionado o fundo (pedaço de 60cm x 30cm) com
essas laterais que foram unidas. A ideia é deixar o mais rente possível para ficar
com um bom acabamento. Depois une as outras duas laterais, formando uma caixa.

ABERTURAS NA CAIXA

Essas aberturas servirão para a passagem do ar. De acordo com o projeto


deve-se fazer uma na parte inferior, em um lado menor da caixa que será a frente, e
servirá para a entrada do ar frio e outra próxima à parte superior do lado oposto, que
será a traseira da caixa, que irá permitir a saída do ar quente, conforme consta na
Figura 2 e 3:

Figura 2: Frente da caixa.


Fonte: Urbano, 2018.

Figura 3: Parte de trás da caixa

COLOCAÇÃO DAS T

COLOCAÇÃO DAS TELAS


É importante que nas aberturas feitas sejam instaladas telas para evitar a entrada de
insetos. Para isso pode ser usada uma tela mosquiteiro de nylon, e para fixá-las,
vamos usar uma moldura feita com Duratex, Eucatex, HDF ou MDF de 3mm, ou
uma tábua bem fina do tipo usada em caixas de frutas. Para fazer as molduras,
primeiro corte um retângulo de 29 cm por 7cm e depois, bem no centro recorte um
retângulo de 25cm x 3cm. Conforme a figura 4:

Figura 4: Moldura para a colocação da tela de nylon nas aberturas da caixa.

Fonte:Urbano,2018.

Depois de recortadas as molduras, estenda a tela mosqueteiro sobre as aberturas


da caixa, e coloque a moldura com cola sobre a tela, centralizando bem o
retângulo interno da moldura com o retângulo da caixa, depois de seca a cola
deve-se cortar as sobras das telas com o auxílio de um estilete.

PINTURA

Para que o desidratador tenha uma boa eficiência é necessário pintar o interior da
caixa de preto fosco. Entretanto deve-se, é de suma importância que a tinta usada
para essa pintura não seja tóxica. Desse modo, a proposta é fazer uma tinta a
base de carvão, água e a cola branca.

O pó de carvão deve ser triturado e peneirado, a seguir deve-se misturar uma


porção do pó com uma mesma porção de água e três porções de cola. Após isso a
tinta estará pronta para ser aplicada sobre a madeira. Antes da aplicação da tinta,
a madeira deve ser preparada com o uso de uma lixa, para só então serem dadas
as demãos necessárias. Na parte externa da caixa, é recomendável que se faça
uma pintura com a tinta de preferência. Isso é importante para a conservação a
madeira, prolongando a vida útil do desidratador. Entretanto também deve ser
considerada toxicidade da tinta utilizada, de modo que esta não contamine os
alimentos.

MONTAGEM DA GRELHA

Para a armação da grelha será feita em madeira. Para isso será confeccionado um
retângulo de 29cm x 59 cm com quatro pezinhos, um em cada canto, medindo de
6 cm de altura cada.

FIXAÇÃO DA TELA

Após a montagem da armação, nessa estrutura, será fixada uma tela tipo
mosquiteiro de nylon. Esta tela permite a desidratação de ervas com folhas
pequenas ou ainda algumas frutas muito úmidas e moles, sem que essas corram o
risco de cair através dos furos durante o processo de secagem. Conforme ilustrado
na figura 5:

Figura 5: Grelha do desidratador feita com madeira e tela mosquiteiro


MONTAGEM DA TAMPA

Para fazer a tampa vamos construir uma moldura com madeiras para prender um
vidro e depois fixar essa moldura na caixa do desidratador usando dobradiças.

Para fazer a moldura vamos usar dois pedaços de sarrafo de 4cm x 2cm x 65cm,
dois pedaços de sarrafo de 4cm x 2cm x 35cm, que ficarão na parte externa da
tampa. Também usaremos dois pedaços de sarrafo de 1cm x 1cm x 61 cm, e dois
pedaços de sarrafo de 1cm x 1cm x 31cm, que irão dentro moldura, e servirão de
apoio para a colocação do vidro. Conforme ilustrado na figura 6

Figura 6: Montagem da tampa.


FIXAÇÃO DO VIDRO

É desejável que antes de fixar o vidro, a moldura seja pintada; isso ajudará na
conservação da madeira. Após isso o vidro será encaixado dentro da moldura e
fixado com pequenos pregos para que fique firme e não corra o risco de se soltar
durante o manuseio.

FIXAÇÃO DA TAMPA

Depois a tampa deverá ser fixada na caixa de desidratação usando uma dobradiça
bem resistente. Assim ficará bem prático abrir e trabalhar com os produtos dentro
do desidratador.

Conforme as orientações constantes no Manual para Construção de um


Desidratador de Produtos Agroindustriais da EMBRAPA(2015), para uma correta
secagem dos alimentos, deve-se primeiramente fazer uso das boas práticas de
fabricação (BPF) de alimentos. Assim sendo, deve-se atentar para que o
desidratador seja instalado em local que disponha de uma infraestrutura mínima
tais como: água potável, energia elétrica, piso lavável, instalações hidráulicas,
mesa de manipulação (em inox, fórmica ou azulejo); que as pessoas envolvidas
diretamente com o processamento devem apresentar boa higiene pessoal. As
mãos devem ser lavadas e higienizadas e as unhas devem estar cortadas e limpas
antes da manipulação. Os cabelos devem estar protegidos com touca, para evitar
que caiam sobre o produto; As matérias primas a serem desidratadas devem estar
sadias e em condições de integridade para consumo, de maneira a garantir um
produto de boa qualidade; Antes de serem manipuladas, as matérias primas
devem ser bem lavadas em água corrente clorada para diminuir, ao máximo, as
contaminações; As matérias primas, já na forma final desejada, devem ser
distribuídas de forma ordenada nas bandejas do secador.

A seguir, são apresentados os procedimentos para desidratação de diferentes


matérias primas.

Frutas

1. Escolher frutas bem maduras e sem podridões;

2. Lavar em água corrente;

3. Efetuar o descascamento e retirar partes muito maduras ou amassadas;

4. Após o descascamento colocar as frutas em um recipiente com água clorada


com capacidade suficiente para sua total imersão onde, com agitação manual,
sejam removidos traços de cascas e partes não desejáveis da fruta;

5. Retirar da imersão, deixando escorrer toda a água;

6. Colocar as frutas nas bandejas de forma ordenada;

Plantas medicinais, ervas aromáticas e condimentos

1. Estas matérias-primas devem ser processadas recém-colhidas para a


manutenção de suas propriedades, obtendo-se, assim, produtos de boa qualidade;

2. Retirar as partes que não devam ser mantidas após a secagem, dependendo do
material, como talos, raízes etc.;

3. Lavar em água corrente e proceder à higienização com água clorada;

4. Deixar sobre uma mesa telada para a remoção da água de lavagem;


5. Colocar o material nas bandejas de forma ordenada;

Legumes e tubérculos

1. Escolher a matéria-prima que esteja em condições de consumo. De preferência,


recém-colhida;

2. Lavar em água corrente e higienizar com água clorada;

3. Dependendo da matéria-prima, efetuar o descascamento;

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:

2019

Atividades
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Planejamento do X X X X x x x x x
PPJ

Revisão de X X X X X X X X x
literatura

Elaboração do X X X X X
PPJ

Apresentação do X
PPJ

Aquisição de X x
materiais

construção do X X X
desidratador
5. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA:
6. RESULTADOS ESPERADOS:

A partir da efetivação deste projeto espero aprimorar e aprender mais sobre


as técnicas empregadas na construção de equipamentos que tornem possível
desidratar frutas, de ervas e hortaliças. Espera-se estes conhecimentos possam
agregar valores nutricionais na alimentação da família. Desse modo espera-se
também que os produtos desidratados possam se configurar como uma forma de
proporcionar uma alimentação mais saudável e diversificada para a família.

Também espera-se aprender mais sobre o processo de desidratação de alimentos,


para adquirir os conhecimentos necessários para desenvolver a técnica e aumentar
o padrão de qualidade dos produtos para que estes possam ser comercializados
com o objetivo de agregar na renda da família.

Com os estudos realizados para este trabalho pôde-se perceber o enorme


potencial da desidratação de alimentos, logo pretendo me aprofundar na construção
e desenvolvimento de equipamentos para esse fim, assim como desejo aprender e
desenvolver técnicas que possam ser empregadas para o aumento do bem estar e
qualidade de vida de famílias do meio urbanos e rural.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Anais do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Vol. 6:


Congestas 2018 ISSN 2318-7603 Eixo Temático ET-06-002 - Energia USO DA
ENERGIA SOLAR NA DESIDRATAÇÃO DE FRUTAS Luiz Antonio Pimentel
Cavalcanti, Igor Ribeiro Vilela
BARRERA, A. - Nuevas realidades, nuevos paradigmas: la nueva revolución
agrícola In: COMUNIICA, Janeiro - Julho 2011, IICA - Instituto Interamericano de
Cooperação para a Agricultura.

BELESSIOTIS, V.; DELYANNIS, E., 2011. Solar drying. Solar Energy, Progress in
Solar Energy 1. v. 85, n. 8, p. 1665–1691.

CAPORAL,F,R.AZEVEDO,E.O.de,Princípios e Perspectivas da Agroecologia.


IFPR 2011

CHITARRA, M. I.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutos e hortaliças: fisiologia


e manuseio. Lavras: Esal/ Faepe, 1990.

GLIESSMANN, S.R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura


sustentável. 2. Ed. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2001.
658p.

JAIRAJ, K. S.; SINGH, S. P.; SRIKANT, K., 2009. A review of solar dryers developed
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MARTINS, C. R.; FARIAS, R. M. Produção de alimentos x desperdício: tipos, causas


e como reduzir perdas na produção agrícola. Revista da Faculdade de Zootecnia,
Veterinária e Agronomia, v. 9, n. 1, p. 83-93, 2002

MORETTI, C. L. Injúria interna de impacto de frutos de tomate: Fisiologia e


conservação pós-colheita. Viçosa, 1998.102 p. Tese (Doutorado em Fitotecnia) –
Universidade Federal de Viçosa

NOGUEIRA, R. I.; CORNEJO, F. E. P.; WILBERG, V. C. Manual para Construção


de um Desidratador de Produtos Agroindustriais. Rio de Janeiro: Embrapa
Agroindústria de Alimentos, 2015. 25 p. (Embrapa Agroindústria de Alimentos.
Documentos, 121).
WEIRICH NETO P. H. et al, Desidratador de frutas com uso de energia solar direta.
Revista Brasileira de Energias Renováveis, v. 5, n. 1. p. 1-11, 2016.

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