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Gálatas 6:1-5
A Igreja cristã tinha mestres. Naquela época havia nela uma participação
verdadeiramente comunitária. A verdade era que nenhum cristão podia
suportar o possuir muito enquanto outros tinham muito pouco. Assim, pois,
Paulo diz: "Se um homem lhes ensina as verdades eternas então o mínimo
que podem fazer é compartilhar com ele as coisas materiais que possuem".
Paulo passa então a afirmar uma dura verdade. Insiste em que no final da
vida os pratos da balança se equilibrarão com escrupulosa justiça. Se
alguém se deixa dominar pela parte baixa de sua natureza, no final de seus
dias não poderá esperar outra coisa senão uma colheita de tribulações. Mas
se se mantém no bom caminho fazendo sempre o bem, ainda que tenha que
esperar durante muito tempo Deus enfim o recompensará. O que
lembramos o suficiente é a verdade, bendita verdade, de que Deus pode
perdoar e perdoa ao homem seus pecados; mas nem mesmo Deus pode
eliminar as consequências do pecado. Se um homem pecar contra seu
corpo, pagará com uma saúde arruinada, mesmo quando tenha sido
perdoado. Se um homem pecar contra uma pessoa amada, mais cedo ou
mais tarde haverá corações destroçados ainda que ele seja perdoado.
Desta maneira Paulo termina lembrando a seus amigos que algumas vezes
o dever e a tarefa da caridade e a generosidade pode ser cansativa e
incômoda; mas o dever permanece e ninguém que alguma vez lançou o seu
pão sobre as águas deixou de descobrir que algum dia voltava para ele.
PALAVRAS FINAIS
Gálatas 6:11-18
Em geral Paulo só adicionava sua assinatura nas cartas que ditava a seu amanuense.
Mas no presente caso seu coração transborda de tanto amor e ansiedade para com os
Gálatas que não pode senão redigir todo o parágrafo final. “Vede”, diz, “com que letras
grandes vos escrevi de meu próprio punho”.
Mais uma vez volta para o centro do problema. Aqueles que querem que os Gálatas
sejam circuncidados têm três razões.