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Experimento 5 : Celobar
Sorocaba-SP
1- INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como intuito descrever uma atividade prática experimental,
a qual explora as propriedades dos sais sulfato de bário e carbonato de bário, bem
como esquematiza a obtenção de cada um, evidenciando subsequentemente os
riscos do contato humano com esses compostos.
2+ 2−
𝐵𝑎𝑆𝑂4 ⇆ 𝐵𝑎 + 𝑆𝑂4 (1)
Além disso, CUNHA et al, 2006 ressalta que o sulfato de bário passa pelo
aparelho digestivo, mas este sal é muito pouco solúvel, sendo que a
2+
concentração de íons 𝐵𝑎 em contato com o meio aquoso, como ocorre no
estômago, não deve proporcionar níveis tóxicos deste elemento. Sendo
assim,posteriormente 90% é eliminado junto às fezes, e cerca de 2% é excretado
por via renal, dispondo de meia-vida de eliminação entre 3,6 a 1033 dias.
+2 −2
𝐵𝑎𝐶𝑂3 ⇆ 𝐵𝑎 + 𝐶𝑜3 (2)
+ +2 −
𝐵𝑎𝐶𝑂3(𝑠) + 𝐻 (𝑎𝑞) ⇆ 𝐵𝑎 (𝑎𝑞) + 𝐻𝐶𝑂3 (𝑎𝑞) (3)
' 𝐾𝑆2 1
𝐾 = 𝐾2
= 5, 74 · 10
−1
Dado que o pH estomacal é 2, que corresponde cerca de 0, 010 𝑚𝑜𝑙 · 𝐿 de
ácido clorídrico, calcula-se a solubilidade de uma suspensão de carbonato de bário
'
(𝑆3) utilizando a constante 𝐾 ( equilíbrio mencionado anteriormente).
2+
[
𝑆3 = 𝐵𝑎 ] = [𝐻𝐶𝑂3−] = 0, 757 𝑚𝑜𝑙 · 𝐿−1 (4)
2-OBJETIVO
3-MATERIAIS:
● Barbante;
● Membrana Semipermeável (tripa de celofane usada para fabricação de
salsicha e linguiça);
● 3 espatulas;
● Proveta graduada;
● 3 pipeta graduadas;
● 3 béqueres de 50 ml;
● 2 béqueres de 100 ml;
● 1 béquer de 250 ml;
−1
● Solução de ácido clorídrico 0,5 𝑚𝑜𝑙 · 𝐿 (ou ácido muriático a 10 %);
● Cloreto de bário (𝐵𝑎𝐶𝑙2);
● Carbonato de sódio ou bicarbonato de sódio;
● Sulfato de magnésio.
4-PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
−1
4.3 Teste de solubilidade dos precipitados em meio ácido (HCl 0, 5 𝑚𝑜𝑙 · 𝐿 ):
4.3.1 Foi providenciado dois pedaços de 10 cm da membrana
semipermeável, e com barbante fechou-se uma das extremidades, deixando
reservado na bancada;
−1
4.3.2 Adicionou-se 20 ml de (HCl 0, 5 𝑚𝑜𝑙 · 𝐿 ) em cada um dos
béqueres, os quais continham a solução 1 e solução 2 respectivamente.
Observando se ocorre a solubilidade dos precipitados;
4.3.3 Transferiu-se a nova solução 1 para a primeira membrana
semipermeável preparada anteriormente, logo depois, conduziu a nova solução 2
para a segunda membrana.
4.4 Evidenciando que o bário livre chega à corrente sanguínea:
4.4.1 Fechando as outras extremidades das membranas com
barbante, colocou-se cada uma em um béquer de 50 ml, e identificando-as como 1
e 2.
4.4.2 Em seguida acrescentou 30 ml de água destilada para cada
béquer, esperando por 10 minutos, e agitando o líquido externo periodicamente;
4.4.3 transferiu-se 3 ml dos líquidos externos para dois tubos de
ensaio, novamente identificados como 1 e 2.
5- RESULTADOS E DISCUSSÕES
Autoria própria
A segunda mistura não apresentou muita quantidade de precipitado, sendo
ela composta por Sulfato de Bário aquoso e água com íons de Cloreto de Magnésio,
como mostra a equação 6:
2+ 2−
𝐵𝑎𝐶𝑂3(𝑠) → 𝐵𝑎 (𝑎𝑞) = 𝐶𝑂 (𝑎𝑞)
− +
𝐻𝐶𝑂 (𝑎𝑞) + 𝐻 (𝑎𝑞) → 𝐻2𝐶𝑂3(𝑎𝑞) → 𝐻2𝑂(𝑙) + 𝐶𝑂2(𝑔) (7)
Porém, o íon HCO–, também pode reagir com os íons hidrônicos formando o
ácido carbônico, que é instável e leva à formação do gás dióxido de carbono.
7- CONCLUSÃO
Conclui-se a partir desse experimento a garantia de sua eficácia em dois
quesitos muito importantes: O primeiro é na possibilidade de diferenciação entre
dois compostos similares, brancos, sólidos, através de diluições e combinações
específicas, uma vez que suas características químicas lhe conferem reações e
dinâmicas diferentes entre diferentes compostos, possibilitando sua diferenciação.
[1] [2] NEVES, Eduardo Almeida; NEVES, Regina Maria de Almeida. Sulfato de
bário versus carbonato de bário: Um trágico equívoco de solubilidade. Revista
Brasileira de Ciências da Saúde, volume II, n° 4, jul / dez 2004. Disponível
em:<https://www.seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/470
>. Acesso em 10 de Dez de 2023.