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Laboratório de Transformações Químicas

Prof. Dr. Francisco Trivinho Strixino


Data do Experimento: 05 de Dezembro de 2023

Experimento 5 : Celobar

Nome: Ana Carolina de Deus RA 795562


Nome: Giovana Vieira de Medeiros RA 801069
Nome: Miguel Fernandes Filho RA 792266

Sorocaba-SP
1- INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como intuito descrever uma atividade prática experimental,
a qual explora as propriedades dos sais sulfato de bário e carbonato de bário, bem
como esquematiza a obtenção de cada um, evidenciando subsequentemente os
riscos do contato humano com esses compostos.

O sulfato de bário (𝐵𝑎𝑆𝑂4), segundo CUNHA et al, 2006 encontra-se como pó

branco ou cristal, e o mineral do qual é produzido chama-se Barita, a qual apresenta


um aspecto moderadamente cristalino opaco a transparente. As impurezas mais
importantes são o óxido férrico, o óxido de alumínio, a sílica e o sulfato de estrôncio.
(CUNHA et al, 2006).

O preparo da amostra de 𝐵𝑎𝑆𝑂4, como visto no trabalho CARVALHO, 2018

pode ser considerada um desafio, devido à dificuldade de sua composição, baixa


solubilidade em ácidos (mesmo quando concentrados), e baixa solubilidade em
água, sendo necessário o controle de impurezas elementares. O sulfato de bário
apresenta o seguinte equilíbrio de dissolução em meio aquoso:

2+ 2−
𝐵𝑎𝑆𝑂4 ⇆ 𝐵𝑎 + 𝑆𝑂4 (1)

Representado quantitativamente pelo produto de solubilidade


−9 2 −1
𝐾𝑠𝑖 = 1, 55 · 10 𝑀 , a 25 °C e força iônica 0, 010 𝑚𝑜𝑙 · 𝐿 .A solubilidade 𝑆𝑖 desse

precipitado é a raiz quadrada do produto de solubilidade, mostrando uma baixa


1
−5 −1
solubilidade 𝑆𝐼 = (𝐾𝑠𝑖) 2 = 3, 94 · 10 𝑚𝑜𝑙 · 𝐿 .

De acordo com NEVES et.at, 2004 o sulfato de bário é regularmente usado


como elemento de contraste para exames do trato digestivo com raios X,
sendo a pasta aquosa nomeada como Celobar, que é ingerida pelo paciente em
decorrência do exame. Ainda sobre o mesmo autor, contemplamos que a finalidade
da substância é absorver os raios X, de modo que órgãos internos preenchidos pelo
contraste tornam-se brancos no filme de raios X, realçando a estrutura do órgão.

Além disso, CUNHA et al, 2006 ressalta que o sulfato de bário passa pelo
aparelho digestivo, mas este sal é muito pouco solúvel, sendo que a
2+
concentração de íons 𝐵𝑎 em contato com o meio aquoso, como ocorre no
estômago, não deve proporcionar níveis tóxicos deste elemento. Sendo
assim,posteriormente 90% é eliminado junto às fezes, e cerca de 2% é excretado
por via renal, dispondo de meia-vida de eliminação entre 3,6 a 1033 dias.

Em meados 2002/2003, a população brasileira acompanhou a divulgação


sobre a morte de mais de 20 pessoas, que vieram a óbito após terem ingerido o
produto Celobar, para fins de contraste em exames radiológicos (TUBINO et al,
2007), sobretudo, o verdadeiro determinante do desastre foi o erro na síntese do
Sulfato, o qual resultou na contaminação da solução com significativa percentagem
de carbonato de bário 𝐵𝑎𝐶𝑂3.

Para o carbonato de bário o produto de solubilidade 𝐾𝑠2


−9
𝑆2 = 2, 69 · 10 𝑚𝑜𝑙 · 𝑀 é da mesma ordem de grandeza do 𝐾𝑠𝑖, bem como
sua solubilidade 𝑆2 é calculada pela raiz quadrada do produto de solubilidade 𝑘𝑠2
1
−5 −1
𝑆2 = (𝐾𝑠2) 2 = 5, 19 · 10 𝑚𝑜𝑙 · 𝐿 .

+2 −2
𝐵𝑎𝐶𝑂3 ⇆ 𝐵𝑎 + 𝐶𝑜3 (2)

No estômago, a acidez do meio aumenta consideravelmente, facilitando a


solubilidade devido ao equilíbrio adicional de protonação do íon carbonato para
'
formar bicarbonato. Isso resulta em um equilíbrio combinado (𝐾 )entre o produto de
−11
solubilidade (𝐾𝑠2) e a constante de ionização (𝐾2) do ácido carbônico 4, 69 · 10

(NEVES et al, 2004).

+ +2 −
𝐵𝑎𝐶𝑂3(𝑠) + 𝐻 (𝑎𝑞) ⇆ 𝐵𝑎 (𝑎𝑞) + 𝐻𝐶𝑂3 (𝑎𝑞) (3)

' 𝐾𝑆2 1
𝐾 = 𝐾2
= 5, 74 · 10

−1
Dado que o pH estomacal é 2, que corresponde cerca de 0, 010 𝑚𝑜𝑙 · 𝐿 de
ácido clorídrico, calcula-se a solubilidade de uma suspensão de carbonato de bário
'
(𝑆3) utilizando a constante 𝐾 ( equilíbrio mencionado anteriormente).
2+
[
𝑆3 = 𝐵𝑎 ] = [𝐻𝐶𝑂3−] = 0, 757 𝑚𝑜𝑙 · 𝐿−1 (4)

Constata-se que a solubilidade do carbonato de bário é


aproximadamente 19.000 vezes maior do que a do sulfato de bário (𝑆𝐼), dessa

forma, ao substituir o sulfato pelo carbonato, ocorre um aumento significativo na


quantidade de íons de bário em solução, e esse aumento pode levar a níveis
2+
tóxicos de íons de bário no sistema, já que os íons 𝐵𝑎 entram em contato com as
membranas celulares do trato digestivo, em seguida para a corrente sanguínea e
alcançam todos os órgãos do corpo humano, ocasionando sérios riscos para a
saúde, ou como no caso de 2003 resultando em óbitos.

2-OBJETIVO

Aprofundar-se e investigar as correspondentes solubilidades dos sais Sulfato


de bário e Carbonato de bário, assim como suas constantes de solubilidade. Além
2+
de demonstrar experimentalmente como os íons 𝐵𝑎 , vindos da reação de
carbonato de bário com ácido, migram para a corrente sanguínea.

3-MATERIAIS:

● Barbante;
● Membrana Semipermeável (tripa de celofane usada para fabricação de
salsicha e linguiça);
● 3 espatulas;
● Proveta graduada;
● 3 pipeta graduadas;
● 3 béqueres de 50 ml;
● 2 béqueres de 100 ml;
● 1 béquer de 250 ml;
−1
● Solução de ácido clorídrico 0,5 𝑚𝑜𝑙 · 𝐿 (ou ácido muriático a 10 %);
● Cloreto de bário (𝐵𝑎𝐶𝑙2);
● Carbonato de sódio ou bicarbonato de sódio;
● Sulfato de magnésio.
4-PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 Preparo das soluções (foi realizado precedentemente, e disponibilizado


para os alunos durante o experimento)
4.1.1 Solução de cloreto de bário (𝐵𝑎𝐶𝑙2): Pesou 1,25 g de cloreto de

bário, e em seguida foi transferido para um béquer de 100 ml e adicionado 50 ml de


água, agitou-se até a dissolução completa;
4.1.2 Solução de carbonato: Pesou 0,20 g de carbonato de sódio, em
seguida transferiu-se para um béquer de 50 ml e adicionou 25 ml de água, agitando
bem e identificando como solução 1;
4.1.3 Solução de sulfato de magnésio (𝑀𝑔𝑆𝑂4)Pesou 1,20g de sulfato

de magnésio, em seguida transferiu-se para um béquer de 100ml e adicionou-se 50


ml de água, agitando e identificando como solução 2.

4.2 Preparo das suspensões de carbonato de bário e sulfato de bário:


4.2.1 Adicionou 25 ml da solução de cloreto de bário à solução 1, e os
demais 25 ml na solução 2;
4.2.2 Agitou-se bem e observou a formação de um precipitado branco
nos dois recipientes. Foi deixado as soluções em repouso por aproximadamente 15
minutos;
4.2.3 Em seguida, transferiu-se cuidadosamente o líquido sobrestante
presentes dos dois béqueres, para outro béquer de 250ml (procurando conversar a
maior massa possível de sólido).

−1
4.3 Teste de solubilidade dos precipitados em meio ácido (HCl 0, 5 𝑚𝑜𝑙 · 𝐿 ):
4.3.1 Foi providenciado dois pedaços de 10 cm da membrana
semipermeável, e com barbante fechou-se uma das extremidades, deixando
reservado na bancada;
−1
4.3.2 Adicionou-se 20 ml de (HCl 0, 5 𝑚𝑜𝑙 · 𝐿 ) em cada um dos
béqueres, os quais continham a solução 1 e solução 2 respectivamente.
Observando se ocorre a solubilidade dos precipitados;
4.3.3 Transferiu-se a nova solução 1 para a primeira membrana
semipermeável preparada anteriormente, logo depois, conduziu a nova solução 2
para a segunda membrana.
4.4 Evidenciando que o bário livre chega à corrente sanguínea:
4.4.1 Fechando as outras extremidades das membranas com
barbante, colocou-se cada uma em um béquer de 50 ml, e identificando-as como 1
e 2.
4.4.2 Em seguida acrescentou 30 ml de água destilada para cada
béquer, esperando por 10 minutos, e agitando o líquido externo periodicamente;
4.4.3 transferiu-se 3 ml dos líquidos externos para dois tubos de
ensaio, novamente identificados como 1 e 2.

5- RESULTADOS E DISCUSSÕES

Durante a execução do experimento, após o passo 4.2.2, pudemos observar


uma crescente e exponencial formação de precipitado branco partindo desta
solução no fundo do Becker, o qual é o Carbonato de Bário, pouco solúvel em água,
a qual permaneceu saturada de íons provenientes do NaCl. A equação desta reação
é dada por:
𝑁𝑎2𝐶𝑂3(𝑎𝑞) + 𝐵𝑎𝐶𝑙2(𝑎𝑞) → 𝐵𝑎𝐶𝑂3(𝑠) + 2𝑁𝑎𝐶𝑙 (𝑎𝑞) (5)

A Formação do precipitado pode ser observada na figura 1, obtida a partir de


uma fotografia tirada no momento do experimento:

Figura 1: Becker contendo a solução 1; Carbonato de Bário, Cloreto de Sódio e


água

Autoria própria
A segunda mistura não apresentou muita quantidade de precipitado, sendo
ela composta por Sulfato de Bário aquoso e água com íons de Cloreto de Magnésio,
como mostra a equação 6:

𝑀𝑔𝑆𝑂4(𝑎𝑞) + 𝐵𝑎𝐶𝑙2(𝑎𝑞) → 𝑀𝑔𝐶𝑙2(𝑎𝑞) + 𝐵𝑎𝑆𝑂4(𝑠) (6)

A formação de precipitado se dá a maior solubilidade do sulfato de bário em


água, com relação ao carbonato de bário devido à maior solubilidade dos ânions
formados na dissociação dos sais que tínhamos.

A Adição de HCl às duas misturas foi outro momento marcante durante a


execução do experimento, uma vez que o mesmo proporcionou a dissociação do
2+
Carbonato de Bário em íons 𝐵𝑎 , Cl-, além da formação de CO2 e H2O, o que pode
ser evidenciado pela efervescência. A Reação de HCl com a segunda mistura não
nos mostrou efeitos sinestésicos tão evidentes como a primeira, mantendo-se uma
certa quantidade de corpo de fundo dada a solubilidade do HCl na solução em
2+
questão, logo, não formando tantos íons 𝐵𝑎 como no outro caso.

A adição de ambas as soluções, depois de reagirem com HCl, nas tripas


(membrana semipermeável) nos apresentou dados importantes com relação ao que
se espera encontrar no estômago e intestino do ser humano, onde, principalmente
no estômago, ocorre exatamente a mesma reação citada anteriormente, sendo o
suco gástrico, principalmente formado por HCl responsável pela pela ionização do
carbonato de bário presente em seu interior. O que observamos então é, justamente
uma representação laboratorial do que ocorre com o organismo humano, onde os
2+
íons 𝐵𝑎 são capazes de atravessar a membrana semipermeável, logo os mesmos
são capazes de atravessar membranas do nosso tubo digestivo, que é a maneira
pela qual os cátions de bário acessam a corrente sanguínea, o que é provado pela
etapa final do experimento, na qual foi coletada a água que estava em torno da
tripa, também dentro do becker, da qual a partir da adição de sulfato de magnésio, o
qual é responsável pela precipitação do Ba+ em forma de sal novamente, o
que só pôde ser observado no tubo de ensaio 1, que contém carbonato de sódio e
Cloreto de Bário em sua composição inicial.
6-QUESTIONAMENTOS:

● Em qual tubo ocorre a formação de um precipitado?

Ocorre a formação de um precipitado branco no tubo de ensaio 1. Isso ocorre


pelo fato de que o ácido clorídrico (HCl) é um ácido forte e quando o carbonato de
bário é adicionado ao ácido clorídrico, ele se dissolve rapidamente, formando uma
solução de íons bário e íons cloreto. Os íons Ba2+ resultante dessa solução, ao
entrarem em contato com a membrana semipermeável (tripa de celofane)
conseguem passar para o líquido externo e ao adicionar nesse líquido uma solução
contendo íons sulfato, como o sulfato de magnésio (solução 3), forma-se um
precipitado de sulfato de bário, que é o sal insolúvel e de baixa solubilidade na
água encontrado no tubo de ensaio 1.

● Quais os precipitados formados durante a realização do experimento?

Ao longo do experimento ocorre a formação de três precipitados. O primeiro,


carbonato de bário, é obtido ao se misturar o carbonato de sódio e o cloreto de
bário, como visto na reação (5) citada anteriormente:

BaCl2(aq) + Na2CO3(aq) → BaCO3(s) + 2NaCl(aq)

O segundo, sulfato de bário, é resultado da reação entre sulfato de magnésio


e o cloreto de bário, constatado na reação (6) referida durante a discussão.

BaCl2(aq) + MgSO4(aq) →MgCl2(aq) + BaSO4(s)

E o terceiro, também sulfato de bário, é obtido na reação entre o sulfato de


magnésio e os íons Ba2+, presentes na solução resultante da dissolução de
carbonato de bário em ácido clorídrico.
● Qual o gás formado na dissolução do precipitado na presença de ácido
clorídrico ?

Nessa dissolução, o dióxido de carbono é liberado em excesso. Isso ocorre


pois todo sal, por menos solúvel que seja, se mantém em equilíbrio, quando está em
meio aquoso, com os seus íons formadores.

2+ 2−
𝐵𝑎𝐶𝑂3(𝑠) → 𝐵𝑎 (𝑎𝑞) = 𝐶𝑂 (𝑎𝑞)

Referindo-se a reação (2) citada acima, conclui-se que uma quantidade


pequena de íons carbonato está presente em solução, na presença do precipitado
de carbonato de bário em meio aquoso. Quando se adiciona ácido clorídrico ao
precipitado de carbonato de bário os íons carbonato reagem com os íons hidrônios
resultado da dissociação do ácido clorídrico:

− +
𝐻𝐶𝑂 (𝑎𝑞) + 𝐻 (𝑎𝑞) → 𝐻2𝐶𝑂3(𝑎𝑞) → 𝐻2𝑂(𝑙) + 𝐶𝑂2(𝑔) (7)

Porém, o íon HCO–, também pode reagir com os íons hidrônicos formando o
ácido carbônico, que é instável e leva à formação do gás dióxido de carbono.

7- CONCLUSÃO
Conclui-se a partir desse experimento a garantia de sua eficácia em dois
quesitos muito importantes: O primeiro é na possibilidade de diferenciação entre
dois compostos similares, brancos, sólidos, através de diluições e combinações
específicas, uma vez que suas características químicas lhe conferem reações e
dinâmicas diferentes entre diferentes compostos, possibilitando sua diferenciação.

Ademais, a representatividade deste experimento também é evidenciada,


uma vez que se mostra capaz de imitar o comportamento da solução no organismo
humano em um modelo representacional passível de reprodutibilidade em aulas de
laboratório.

Além disso, como foi especificado anteriormente, a utilização incorreta do


carbonato de bário, representa um sério risco para a saúde, inclusive podem levar a
casos de óbitos, como exemplificado no caso de 2003. Portanto, é crucial prover os
cuidados, os efeitos adversos e os riscos à saúde ao lidar com compostos de bário
e ao tomar decisões relacionadas à sua presença em determinados contextos.
8- REFERÊNCIAS

[1] [2] NEVES, Eduardo Almeida; NEVES, Regina Maria de Almeida. Sulfato de
bário versus carbonato de bário: Um trágico equívoco de solubilidade. Revista
Brasileira de Ciências da Saúde, volume II, n° 4, jul / dez 2004. Disponível
em:<https://www.seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/470
>. Acesso em 10 de Dez de 2023.

[3] [4] [6] ARAUJO, Renata Bernardo. Aprendizagem de conceitos de equilíbrio


químico em solução aquosa no contexto de um curso de graduação em
química. 2018. Tese (Doutorado em Química) - Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2018. Acesso
em: 11 de Dez de 2023.

(CUNHA, Luiz Carlos; OLIVEIRA, Rodrigo B.; AZEREDO, Flaubertt S; VALADARES,


Marize C. Contrastes baritados: a toxicologia experimental como ferramenta
no estabelecimento de nexo causal de intoxicação maciça por bário. Revista
Eletrônica de Farmácia, Goiânia, v 3, n. 2, p. 68-74, jul./dez. 2006. Disponível em:
<https://www.revistas.ufg.br/REF/article/view/2078/2020>. Acesso em 10 de Dez de
2023.

[5]CARVALHO, G. S. Determinação de impurezas elementares em sulfato de


bário por ICP-MS após a volatização empregando combustão iniciada por
micro-ondas. Dissertação (pós-graduação em química, Mestrado)-Centro de
Ciências naturais e exatas, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS).
Santa Maria- RS. 2018.

TUBINO, Matthieu; SIMONI, José de Alencar. Refletindo sobre o caso celobar.


Revista Química Nova, Niteroi- RJ, Vol. 30, No. 2, 505-506, 2007.

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