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Faixa etária: não há uma idade mínima para realização do teste na literatura,
podendo este ser realizado por pré-escolares e escolares.
APLICAÇÃO
O teste Nomeação Automática Rápida (RAN) tem por finalidade avaliar a
recuperação de códigos fonológicos da memória de longo prazo, e tal habilidade
está relacionada ao desenvolvimento da leitura.
O RAN consiste de quatro conjuntos de estímulos, os quais aparecem
impressos em 5 fileiras de 10 itens cada. Os quatro conjuntos de estímulos são: 1)
letras minúsculas (a, d, p, o, s); 2) números (2, 4, 6, 7, 9); 3) cores (vermelho,
amarelo, verde, azul, preto); e, 4) desenhos de objetos comuns (guarda-chuva,
tesoura, pente, relógio, chave). Os estímulos em cada conjunto são apresentados
em ordem aleatória, um total de 10 vezes cada um.
A criança é instruída a nomear os itens em cada conjunto de cima para baixo
e da esquerda para a direita, o mais rapidamente possível, com o avaliador
assegurando-se que todos os itens foram identificados e cronometrando a duração
do tempo utilizado pela criança.
ANÁLISE
No protocolo de resposta existem lacunas a serem preenchidas para cada
tipo de prova, onde se deve anotar o tempo que a criança levou para nomear todos
os itens de cada teste (em segundos). Além disso, existe também um espaço
reservado para anotações de observações realizadas e caracterização os erros
ocorridos, de acordo com cada tipo de estímulo apresentado.
Para realizar a análise do tempo de prova, é possível utilizar padrões referenciais
como base (valores mínimos e máximos), conforme os identificados por Ferreira et
al. (2003), em estudo realizado com crianças escolares de faixa etária entre 7 e 10
anos de idade, os quais corroboram com o estudos de Denckla (1974). Os valores
referenciais podem ser encontrados na Tabela 1, sendo o grupo 1 (G1), composto
por crianças de 7 anos; grupo 2 (G2), composto por crianças de 8 anos; grupo 3
(G3), composto por crianças de 9 anos e grupo 4 (G4), composto por crianças de 10
anos.
Tabela 1: valores mínimos e máximos encontrados por Ferreira et al., em seu estudo com
crianças escolares (2003).
REFERÊNCIAS