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GRELHA DE CORRECÇÃO
Resposta:
Enquadramento na jurisdição dos tribunais judiciais (art. 211.º/1 da C.Rep. e
art. 40.º/1 da LOSJ).
Determinação da competência dos tribunais de comarca: não se trata de
matéria em que seja competente algum dos tribunais de competência
territorial alargada (art. 80.º/1 da LOSJ), nem dos casos excepcionais em que
a competência pertence, em 1.ª instância, ao Supremo Tribunal de Justiça ou
aos tribunais da Relação.
Alusão ao desdobramento de cada um dos tribunais de comarca (que são,
simultaneamente, de competência genérica e de competência especializada –
cfr. o art. 80.º/2 da LOSJ) em instância central, integrada por secções de
competência especializada, na concepção do legislador, e em instâncias locais,
que compreendem (com funções jurisdicionais) secções de competência
genérica (art. 81.º/1, als. a) e b), da LOSJ).
Indicação da competência das secções em razão da matéria (art. 40.º/2 da
LOSJ): pertence às secções de família e menores da instância central dos
tribunais de comarca (art. 122.º/1, al. c), da LOSJ), desde que existam e sejam
territorialmente competentes.
Determinação da competência territorial: o factor de conexão relevante, nos
termos do art. 72.º/1 do CPCivil, é o domicílio do autor, Évora; este município
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faz parte da comarca de Évora (cfr. o Anexo II à LOSJ), na qual é competente o
respectivo tribunal, o Tribunal Judicial da Comarca de Évora (cfr. os arts.
43.º/1, parte final, e 79.º da LOSJ e o Mapa III anexo ao ROFTJ, que faz parte
integrante deste – art. 4.º/3 desse diploma); na instância central desse
tribunal existe apenas uma secção de família e menores, com sede em Évora,
cuja área de competência territorial abrange, como é evidente, o município de
Évora, apesar de não incluir todos os municípios da comarca, a Secção de
Família e Menores da Instância Central do Tribunal Judicial da Comarca de
Évora, com sede em Évora (cfr. o art. 77.º/1, al. d), do ROFTJ e o Mapa III a
ele anexo, que dele faz parte integrante – art. 4.º/3 desse diploma), a qual, por
conseguinte, é competente para apreciar e julgar esta acção.
(2,25 valores)
Resposta:
Enquadramento na jurisdição dos tribunais judiciais (art. 211.º/1 da C.Rep. e
art. 40.º/1 da LOSJ).
Determinação da competência dos tribunais de comarca: não se trata de
matéria em que seja competente algum dos tribunais de competência
territorial alargada (art. 80.º/1 da LOSJ), nem dos casos excepcionais em que
a competência pertence, em 1.ª instância, ao Supremo Tribunal de Justiça ou
aos tribunais da Relação.
Alusão ao desdobramento de cada um dos tribunais de comarca (que são,
simultaneamente, de competência genérica e de competência especializada –
cfr. o art. 80.º/2 da LOSJ) em instância central, integrada por secções de
competência especializada, na concepção do legislador, e em instâncias locais,
que compreendem (com funções jurisdicionais) secções de competência
genérica (art. 81.º/1, als. a) e b), da LOSJ). N.B. Nesta parte, bastava
remeter para a resposta a 1.
Indicação da competência das secções em razão da matéria (art. 40.º/2 da
LOSJ): pertence às secções de comércio da instância central dos tribunais de
comarca (art. 128.º/1, al. d), da LOSJ).
Determinação da competência territorial: o factor de conexão relevante, nos
termos do art. 81.º/2 CPC, é a sede da sociedade demandada, Montemor-o-
Velho; este município faz parte da comarca de Coimbra (cfr. o Anexo II à
LOSJ), na qual é competente o respectivo tribunal, o Tribunal Judicial da
Comarca de Coimbra (cfr. os arts. 43.º/1, parte final, e 79.º da LOSJ e o Mapa
III anexo ao ROFTJ, que faz parte integrante deste – art. 4.º/3 desse diploma);
na instância central desse tribunal existe apenas uma secção com essa
especialização, a Secção de Comércio da Instância Central Tribunal Judicial da
Comarca de Coimbra, com sede em Coimbra (ainda que «provisoriamente
instalada» em Montemor-o-Velho), que é territorialmente competente, uma vez
que abrange toda a comarca, coincidente com o distrito administrativo (cfr. o
art. 75.º/1, al. h), do ROFTJ e o Mapa III a ele anexo, que dele faz parte
integrante – art. 4.º/3 desse diploma); a ela compete, pois, apreciar e julgar
esta acção.
(2,25 valores)
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Resposta:
Enquadramento na jurisdição dos tribunais judiciais (art. 211.º/1 da C.Rep. e
art. 40.º/1 da LOSJ).
Determinação da competência dos tribunais de comarca: não se trata de
matéria em que seja competente algum dos tribunais de competência
territorial alargada (art. 80.º/1 da LOSJ), nem dos casos excepcionais em que
a competência pertence, em 1.ª instância, ao Supremo Tribunal de Justiça ou
aos tribunais da Relação.
Alusão ao desdobramento de cada um dos tribunais de comarca (que são,
simultaneamente, de competência genérica e de competência especializada –
cfr. o art. 80.º/2 da LOSJ) em instância central, integrada por secções de
competência especializada, na concepção do legislador, e em instâncias locais,
que compreendem (com funções jurisdicionais) secções de competência
genérica (art. 81.º/1, als. a) e b), da LOSJ). N.B. Nesta parte, bastava
remeter para a resposta a 1.
Indicação da competência das secções em razão da matéria (art. 40.º/2 da
LOSJ): pertence às secções de família e menores da instância central dos
tribunais de comarca (art. 123.º/1, al. l), da LOSJ), desde que existam e sejam
territorialmente competentes.
Determinação da competência territorial: o factor de conexão relevante, nos
termos do art. 80.º/1 do CPCivil, é o domicílio do réu, Águeda; este município
faz parte da comarca de Aveiro (cfr. o Anexo II à LOSJ), na qual é competente o
respectivo tribunal, o Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro (cfr. os arts.
43.º/1, parte final, e 79.º da LOSJ e o Mapa III anexo ao ROFTJ, que faz parte
integrante deste – art. 4.º/3 desse diploma); na instância central desse
tribunal existem cinco secções com essa especialização (cfr. o art. 68.º/1, als.
h) a l), do ROFTJ e o Mapa III a ele anexo), mas a territorialmente competente
é a 3.ª Secção de Família e Menores da Instância Central Tribunal Judicial da
Comarca de Aveiro, com sede em Oliveira do Bairro, uma vez que o município
de Águeda faz parte da sua área de competência territorial (cfr. o art. 68.º/1,
al. j), do ROFTJ e o Mapa III a ele anexo, que dele faz parte integrante – art.
4.º/3 desse diploma); é essa a secção competente para apreciar e julgar esta
acção.
(2,25 valores)
Resposta:
Enquadramento na jurisdição dos tribunais judiciais (art. 211.º/1 da C.Rep. e
art. 40.º/1 da LOSJ).
Determinação da competência dos tribunais de comarca: não se trata de
matéria em que seja competente algum dos tribunais de competência
territorial alargada (art. 80.º/1 da LOSJ), nem dos casos excepcionais em que
a competência pertence, em 1.ª instância, ao Supremo Tribunal de Justiça ou
aos tribunais da Relação.
Alusão ao desdobramento de cada um dos tribunais de comarca (que são,
simultaneamente, de competência genérica e de competência especializada –
cfr. o art. 80.º/2 da LOSJ) em instância central, integrada por secções de
competência especializada, na concepção do legislador, e em instâncias locais,
que compreendem (com funções jurisdicionais) secções de competência
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genérica (art. 81.º/1, als. a) e b), da LOSJ). N.B. Nesta parte, bastava
remeter para a resposta a 1.
Indicação da competência das secções em razão da matéria (art. 40.º/2 da
LOSJ): pertence às secções do trabalho da instância central dos tribunais de
comarca (art. 126.º/1, al. b), da LOSJ).
Determinação da competência territorial: o factor de conexão relevante, nos
termos do art. 14.º/1 do CPT, é o lugar da prestação do trabalho ou o
domicílio do autor, Nelas (em qualquer caso); este município faz parte da
comarca de Viseu (cfr. o Anexo II à LOSJ), na qual é competente o respectivo
tribunal, o Tribunal Judicial da Comarca de Viseu (cfr. os arts. 43.º/1, parte
final, e 79.º da LOSJ e o Mapa III anexo ao ROFTJ, que faz parte integrante
deste – art. 4.º/3 desse diploma); na instância central desse tribunal existem
duas secções com essa especialização (uma com sede em Viseu e outra
sediada em Lamego), mas a territorialmente competente é a 1.ª Secção do
Trabalho da Instância Central Tribunal Judicial da Comarca de Viseu, com sede
em Viseu, uma vez que o município de Nelas faz parte da sua área de
competência territorial (cfr. o art. 101.º/1, al. f), do ROFTJ e o Mapa III a ele
anexo, que dele faz parte integrante – art. 4.º/3 desse diploma); é, pois, essa a
secção competente para apreciar e julgar esta acção.
(2,25 valores)
Resposta:
Determinação do tribunal competente em razão da hierarquia (tribunal da
Relação, uma vez que, em regra, os tribunais da Relação são os tribunais de
2.ª instância – art. 210.º/4 da C.Rep. e art. 67.º/1 da LOSJ); intervenção em
via de recurso (admitindo que era admissível).
Funcionamento do tribunal em secção, segundo a sua especialização (art.
73.º/a) da LOSJ) – secção em matéria social (art. 67.º/3 e 4 e art. 54.º/1 da
LOSJ, «ex vi» do art. 74.º da mesma lei).
Identificação do tribunal competente em razão do território: o tribunal a que
está hierarquicamente subordinado aquele de cuja decisão se recorre, em
função da sua sede (o Tribunal Judicial da Comarca de Viseu – a 1.ª Secção do
Trabalho de Viseu integra a instância central desse tribunal), nos termos do
art. 83.º do CPC, ou seja, o Tribunal da Relação de Coimbra (que tem uma
secção social), em virtude de a sua área de competência territorial abranger
(entre outras) a comarca de Viseu (anexo I à LOSJ e Mapas II e III do ROFTJ).
(2 valores)
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Resposta:
Enquadramento na jurisdição administrativa fiscal – art. 212.º/3 da CRP e
arts. 1.º/1 e 4.º/1/b) do ETAF.
Referência à competência material dos tribunais administrativos de círculo,
por não se tratar de um processo cujo conhecimento em 1.ª instância caiba
aos tribunais superiores (Supremo Tribunal Administrativo e tribunais
centrais administrativos) – competência residual dos tribunais administrativos
de círculo (art. 44.º/1 do ETAF).
Indicação do elemento de conexão relevante – art. 20.º/1 do CPTA (sede da
entidade demandada – no caso, o município de Vila Nova de Foz Côa).
Identificação do tribunal territorialmente competente: Tribunal Administrativo
e Fiscal (TAF) de Castelo Branco, resultante da agregação do Tribunal
Administrativo de Círculo (TAC) e do Tribunal Tributário (TT) de Castelo
Branco, em virtude de o município de Vila Nova de Foz Côa integrar a sua área
de competência («jurisdição», na terminologia legal) – art. 3.º do Decreto-Lei n.º
325/2003 e mapa anexo ao mesmo; e Portaria n.º 1418/2003 (que determinou
a agregação).
(2 valores)
Resposta:
Enquadramento na jurisdição administrativa fiscal – art. 212.º/3 da CRP e
arts. 1.º/1 e 4.º/1/h) do ETAF.
Referência à competência material dos tribunais centrais administrativos, pela
secção de contencioso administrativo, por lhes pertencer o conhecimento em
1.ª instância das acções de regresso, fundadas em responsabilidade por danos
resultantes do exercício das suas funções, propostas contra juízes dos
tribunais administrativos de círculo e dos tribunais tributários (art. 37.º/c) do
ETAF).
Menção do elemento de conexão relevante – art. 18.º/1 do CPTA (lugar em que
se deu o facto constitutivo da responsabilidade – Lisboa).
Indicação do tribunal territorialmente competente: Tribunal Central
Administrativo Sul (TCA-S), com sede em Lisboa, em virtude de a sua área de
competência («jurisdição», na terminologia legal) abranger a do Tribunal
Tributário de Lisboa, que inclui o município de Lisboa – art. 31.º/1 do ETAF,
art. 2.º/2 do Decreto-Lei n.º 325/2003 e mapa anexo ao mesmo. Secção de
Contencioso Administrativo (art. 37.º/c) do ETAF).
(2 valores)
Resposta:
Referir que, em virtude de a decisão em 1.º grau de jurisdição competir ao
Tribunal Central Administrativo Sul (cfr. supra, IV.2.), o recurso (de apelação),
sendo admissível, seria interposto para o Supremo Tribunal Administrativo, que
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é o «órgão superior da hierarquia dos tribunais da jurisdição administrativa e
fiscal, sem prejuízo da competência própria do Tribunal Constitucional» (art.
212.º/1 da C.Rep. e art. 11.º/1 do ETAF). É a esse tribunal, com sede em
Lisboa e competência em todo o território nacional (art. 11.º/2 do ETAF), que
se encontra hierarquicamente subordinado aquele de cuja decisão se recorre
(art. 83.º do CPC, aplicável «ex vi» do art. 1.º do CPTA).
Aludir à existência de duas secções no STA e indicar a competente: a Secção
do Contencioso Administrativo (art. 24.º/1, g) do ETAF, por se tratar de recurso
de um acórdão que aos tribunais centrais administrativos cabe proferir em
primeiro grau de jurisdição), com o julgamento a ser efectuado por uma
formação de três juízes, o relator e dois adjuntos (art. 17.º/1 do ETAF).
(2 valores)
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COTAÇÃO: 20 valores (I. 3 valores; II. 9 valores; III. 2 valores; IV. 4 valores; V.
2 valores).