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ESTUDO COMPARATIVO ENTRE UMA ARGAMASSA CONVENCIONAL E

COM ADIÇÃO DE LÃ.


COMPARATIVE STUDY BETWEEN A CONVENTIONAL MORTAR AND A
MORTAR WITH THE ADDITION OF WOOL.

Camila de Souza Dutra


UFPA | Belém, Pará | camiladutrax@hotmail.com
Pedro Gomes de Oliveira
UFPA | Belém, Pará | p.gomes1503@gmail.com
Francisco William Pastana Soeiro
UFPA | Belém, Pará | william.psoeiro@gmail.com
Jorge Wellington da S. Pontes
UFPA | Belém, Pará | jorgewellington188@gmail.com

Com o intuito de reduzir ou evitar a incidência de manifestações patológicas em


argamassas de revestimento, o presente estudo tem como objetivo fazer um comparativo
entre uma argamassa convencional e uma argamassa com a adição de fibra de lã, sendo
as duas com o traço 1:4 (proporção de uma parte de massa de cimento para quatro partes
de areia) e aditivo plastificante, visando avaliar suas características e propriedades. Nos
corpos de prova com fibra foram misturados os materiais secos (cimento e areia) e 20%
do volume do cimento com fibras de lã curta, em seguida a água e aditivo. Foram
moldados corpos de prova (cp’s) cilíndricos e prismáticos com intuito de fazer uma
comparação por meio dos parâmetros obtidos pelos ensaios no estado fresco:
consistência, plasticidade, fluidez, presença de segregação, presença de exsudação e
densidade e no estado endurecido após 28 dias: densidade de massa, tração na flexão e
à compressão, absorção por capilaridade, absorção total, índice de vazios, massa
específica e absorção por capilaridade, pois entender os resultados obtidos é essencial
para determinar a finalidade da argamassa.

Palavras-chave: Manifestações patológicas; Argamassas de revestimento; Fibra de lã; Desempenho.

ABSTRACT
With the aim of reducing or avoiding the incidence of pathological manifestations in coating
mortars, the present study aims to make a comparison between a conventional mortar and
a mortar with the addition of wool fiber, both with a 1:4 ratio. (proportion of one part of
cement mass to four parts of sand) and plasticizing additive, aiming to evaluate its
characteristics and properties. In the fiber test specimens, dry materials (cement and sand)
and 20% of the cement volume were mixed with short wool fibers, followed by water and
additive. Cylindrical and prismatic specimens (cp's) were molded with the aim of making a
comparison using the parameters obtained by the tests in the fresh state: consistency,
plasticity, fluidity, presence of segregation, presence of exudation and density and in the
hardened state after 28 days : mass density, traction in flexion and compression,
absorption by capillary action, total absorption, void index, specific mass and absorption by
capillarity, as understanding the results obtained is essential to determine the purpose of
the mortar.

Keywords: Pathological manifestations; Coating mortars; Wool fiber; Performance.


TECNOLOGIA DOS REVESTIMENTOS

1 INTRODUÇÃO

A busca por materiais alternativos na engenharia civil é um campo crescente de


interesse devido à necessidade de reduzir o impacto ambiental da construção e ser
fundamental para construções mais resilientes e de longa duração. De acordo com
Colombo, et. al. (2019),

O efeito das fibras adicionadas às argamassas de revestimento é dificultar


a propagação de fissuras e trincas, as fibras acabam funcionando como
uma espécie de barreira nesta propagação, pois para que a fissura se
propague é necessário o arrancamento ou ruptura da fibra, ou ainda que a
fissura contorne a fibra. As fibras também podem sofrer deformações,
aumentar a resistência e, assim, permitir melhorar o desempenho da
argamassa de revestimento (Colombo, et. al. 2019).

Dessa forma, objetivando a busca por esses materiais, o estudo visa avaliar as
características e o comportamento de uma argamassa com adição de fibra de lã. Para
isso, foram moldados corpos de provas cilíndricos e prismáticos com e sem fibra visando
a comparação de seus resultados no estado fresco e no estado endurecido entre uma
argamassa convencional.
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2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 - MATERIAIS

2.1.1 - CIMENTO

O cimento usado foi o Portland CP II - Z 32, contém adição de material pozolânico


que varia de 6% à 14% em massa, o que confere ao cimento menor permeabilidade.
Para o cimento foi realizado o ensaio de determinação de finura por meio da peneira de
75 micrômetros conforme a ABNT NBR 11579:2012 e o ensaio de massa específica
conforme a NBR 16605:2017.

2.1.2 - AREIA

O agregado miúdo utilizado foi a areia natural, oriunda da região metropolitana de


Belém. Para esse agregado foram realizados os ensaios de determinação da composição
granulométrica conforme a NBR 9776:1987 e determinação da massa específica de
acordo com a NBR 9776:1988 (ABNT,1988).

2.1.2 - ADITIVO

O aditivo usado foi o plastificante Quimikal MPK-120 - Para massas de


assentamento e revestimento.

2.1.3 - ÁGUA

A água utilizada foi obtida da rede de abastecimento da cidade de Belém.

2.1.4 - FIBRA DE LÃ

2.1.4.1 CARACTERIZAÇÃO DA FIBRA DE LÃ:

- GEOMETRIA DAS FIBRAS:

Para a determinação do diâmetro e comprimento da fibra de lã, foi usado um


paquímetro de precisão de 0.01mm.
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fonte: Autores, 2023.

- MASSA ESPECÍFICA:

Com um recipiente de metal, colocou-se 10g de fibra de lã e levada à estufa por


2h, foram pesadas novamente, atingindo 9,94 g de fibra de lã. Ou seja, apresentou uma
variação de 0,6%. Em uma proveta, foi adicionado 300 ml de água (imagem 1) em
seguida foi imerso as fibras de lã após a secagem (imagem 2). As fibras ficaram por
imersão durante 24h para que a água ocupasse os vazios da fibra e ocorresse a
saturação delas.

Imagem 1 Imagem 2
fonte: Autores, 2023.

Após saturada, observou-se que as fibras atingiram 42.9 g. A partir da equação (1)
obtém-se a massa específica, sendo (m) a massa em grama, (Vf) o volume das fibras e
(Vi) o volume inicial. Utiliza-se a equação 1 para calcular.

m
μ=
Vf −Vi
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- TEOR DE UMIDADE:

Para calcular o teor de umidade natural, foram usadas 30g de fibra de lã, secam-
se ao ar, as fibras por cinco dias e depois em estufa por 48 horas, a temperatura de
100ºC, pesando-as em balança eletrônica de precisão de 0,01g, sendo (m) a massa seca
ao ar em g, e (ms) a massa seca em estufa em g. Utiliza-se a equação (2) para se
calcular o teor de umidade (H).

m−ms
H= ×100 %
ms

- ABSORÇÃO DE ÁGUA

Para o ensaio de absorção de água da fibra de lã, foram usadas uma amostra de
10g, pesou-se a fibra ao ar e em seguida colocou-se em imersão na água. Pesam-se as
mesmas em intervalos de 10 minutos, 1 hora, 2 horas e então se mede, num intervalo de
24 horas. Por meio da equação abaixo temos como encontrar a absorção de água, onde
a massa úmida é representada por ‘’mh’’ e a massa seca por ‘’m’’.

mh−m
A= x 100 %
m
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2.2 - MÉTODOS:

o dos materiais n

2.2.1 - DOSAGEM PARA ARGAMASSA SEM FIBRA

O proporcionamento dos materiais nas argamassas tanto para a convencional


quanto para a com adição de lã, seguiu a proporção de 1:4 e a dosagem de aditivo foi
usada conforme as recomendações do fabricante.

Imagem x: Recomendação do fabricante


Fonte: Autores, 2023

2.2.1.1 - PREPARO DA ARGAMASSA SEM FIBRA:

A argamassa foi preparada e misturada conforme a ABNT NBR 16541. Com


materiais separados e pesados, previamente, iniciou-se a mistura da amostra, do material
seco – areia e cimento – de forma manual, sobre a bandeja metálica. Após executar a
mistura, adicionou-se a água e o aditivo plastificante. A água foi adicionada de forma
controlada, com a intenção de adicionar a menor quantidade na mistura. Em
continuidade, percebeu-se que a argamassa estava mais trabalhável e cessou a adição.

- PARA OS CORPOS DE PROVA CILÍNDRICOS:

Para essa mistura foram usados 420g de cimento 1.680g de areia, 1,5 ml de
aditivo plastificante e 308,8ml de água. Assim que apresentou uma boa trabalhabilidade,
foi feito o teste de coesão com a colher de pedreiro.
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figura x: Amostra da argamassa misturada. figura x: Teste de coesão com a colher de pedreiro.

fonte: Autores, 2023.

- PARA OS CORPOS DE PROVA PRISMÁTICOS:

Para essa mistura foram usados 500g de cimento 2.000g de areia, 2 ml de aditivo
plastificante e 380 ml de água. Assim que apresentou uma boa trabalhabilidade, foi feito o
teste de coesão com a colher de pedreiro.

figura x: Amostra da argamassa misturada. figura x: Teste de coesão com a colher de pedreiro.
fonte: Autores, 2023.
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2.2.2 - DOSAGEM PARA ARGAMASSA COM FIBRA

No caso das argamassas com adição de fibra foram usados 20% do volume do
cimento. Na primeira mistura foram utilizados 420g de cimento, por esse motivo, foi
colocado essa quantidade em uma proveta que chegou até 455ml e foi feita uma simples
regra de três, onde ‘’L’’ é a quantidade de lã.

20 % x 455 ml
L=
100 %

Nesse caso, na primeira mistura será usada 91 ml de fibra e para a segunda


mistura, segue-se o mesmo raciocínio.

figura x: 420g de cimento / 455 ml de cimento figura x: 91 ml de fibra de lã


fonte: Autores, 2023.

2.2.2.1 - PREPARO DA ARGAMASSA COM ADIÇÃO DE FIBRA DE LÃ:

O método para a argamassa com fibra de lã usada foi feito baseado no artigo:
“Análise das propriedades físico-mecânicas de argamassas de revestimento com a
incorporação de fibras de polipropileno e nylon” do autor: Felipe Sachet Colombo. Para a
mistura com adição de fibra primeiramente foi inserido o cimento e a areia em um saco
plástico e agitou-se por 30 segundos, posteriormente foram adicionadas as fibras de lã,
de forma gradual e realizou-se uma nova agitação (figura x). Vale ressaltar que antes de
serem adicionadas, as fibras foram desembaraçadas para eliminar entrelaços entre elas
e, assim, facilitar a sua dispersão (figura x).
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figura x figura x figura x: Misturas secas


fonte: Autores, 2023.

- PARA OS CORPOS DE PROVA CILÍNDRICOS:

Para essa mistura foram usados 420g de cimento 1.680g de areia, 91 ml de fibra,
1,4 ml de aditivo plastificante e 316 ml de água. Assim que apresentou uma boa
trabalhabilidade foram levamos a mesa de consistência.

- PARA OS CORPOS DE PROVA PRISMÁTICOS:

Para essa mistura foram usados 112,53 g de cimento 450 g de areia, 109,13 ml de
fibra, 2 ml de aditivo plastificante e 382 ml de água. Assim que apresentou uma boa
trabalhabilidade foram levamos a mesa de consistência.

2.2.3 - EXECUÇÃO DO ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA

O ensaio foi realizado de acordo com a ABNT NBR 13276 - Determinação do


índice de consistência. Antes de iniciar a execução do ensaio, realizou-se a limpeza da
mesa de consistência e a parede do molde tronco-cônico, com o auxílio de um pano
limpo. Assim, com a argamassa pronta, a qual foi preparada e misturada conforme a
ABNT NBR 16541, preencheu-se o molde,colocando-o centralizado sobre a mesa de
consistência. Esse preenchimento foi realizado em camadas sucessivas e com alturas
próximas, sendo aplicado 15, 10 e 5 golpes com soquete em cada uma delas,
respectivamente.
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Após a execução dessa parte inicial do ensaio, foi realizado o rasamento da


argamassa, passando a régua metálica rente à borda do molde tronco-cônico. Realizada
a limpeza em volta do mole, com um pano limpo e seco, o mesmo foi retirado
verticalmente (Figura x) . Assim, iniciou-se a parte final do ensaio, onde foram efetuados
30 golpes relacionados com a queda da mesa, 1 golpe a cada 1 segundo (Figura x). Logo
após a última queda da mesa, utilizou-se uma régua para medir o espalhamento da
argamassa, em três diâmetros diferentes. Vale ressaltar que o ensaio foi feito para os
dois tipos de argamassa.

2.2.2.1 - ARGAMASSAS SEM FIBRA

- PARA CORPOS DE PROVA CILÍNDRICOS:

Figura x: Após remoção do tronco de cone. Figura x: Espalhamento da argamassa.


fonte: Autores, 2023.

- PARA CORPOS DE PROVA PRISMÁTICOS:

Figura x: Após remoção do tronco de cone. Figura x: Espalhamento da argamassa.


fonte: Autores, 2023.

2.2.2.2 - ARGAMASSAS COM ADIÇÃO DE FIBRA


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- PARA CORPOS DE PROVA CILÍNDRICOS:

Não foram encontradas fotos após a remoção do cone e do espalhamento.

- PARA CORPOS DE PROVA PRISMÁTICOS

Figura x: Após remoção do tronco de cone. Figura x: Espalhamento da argamassa.


fonte: Autores, 2023.

2.2.3 - EXECUÇÃO DO ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA E MOLDAGEM DOS


CORPOS DE PROVA.

Para as amostras cilíndricas - sem e com fibra-, após a execução do ensaio de


determinação da consistência, foi realizada a moldagem dos corpos de prova, segundo a
norma NBR 13278 - Determinação da densidade de massa.

Para as amostras prismáticas - sem e com fibra - após a execução do ensaio de


determinação da consistência, foi realizada a moldagem dos corpos de prova, segundo a
norma NBR 13279 - Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão.

Figura x: Corpos de prova moldados (Fonte: Autores,2023).

3 - RESULTADOS E DISCUSSÕES
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3.1 - CARACTERIZAÇÃO DO CIMENTO E DO AGREGADO MIÚDO

- DETERMINAÇÃO DA FINURA DO CIMENTO

Para a determinação da finura do cimento foram seguidas as orientações da NBR


11579:2012. A massa de material retida foi de 0,4 g e seguindo a fórmula do índice de
finura, que é a razão entre o material retido e o material total, obtemos que 0,82% ficou
retido já que foram usadas 50g do material.

- DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DO CIMENTO

Em norma a determinação da massa específica do cimento Portland entres outros


materiais em pó deve ser feito pelo frasco volumétrico de Le Chatelier, sendo que o
reagente utilizado não deve reagir quimicamente com o cimento, por esse motivo, foi
usada a querosene. Seguindo todas as orientações da NBR 16605:2017 a densidade do
cimento foi dada pela razão entre a massa total de cimento pela variação de volume e
com isso obtivemos 2,89 g/cm3.

- DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA DA AREIA

Conforme a NBR 9776:1987(ABNT,2003), foram usadas 300 g de areia para cada


amostra e feita a comparação entre elas. Feito isso, obteve-se a curva granulométrica.

Quadro 1: Granulometria da primeira amostra. Fonte: Autores, 2023


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Quadro 2: Granulometria da segunda amostra. Fonte: Autores, 2023

Quadro 3: Comparação entre as amostras. Fonte: Autores, 2023

Dessa maneira, podemos concluir que pelos resultados do quadro, a areia é classificada
como grossa, pois seu módulo de finura está entre 2 e 1,2mm.

Gráfico 1 - Curva granulométrica da areia. Fonte: Autores, 2023


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- DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DA AREIA

Curva granulométrica da areia. Fonte: Autores, 2023

Sobre a areia, o resultado final foi 2,58 g/cm³ de massa específica, que está dentro do
padrão de por volta de 2,65 g/cm³.

3.2 - CARACTERIZAÇÃO DAS FIBRAS DE LÃ

Sobre a geometria da fibra de lã, as 10 amostras usadas apresentaram valores de 1,268


cm em seu comprimento e 0,19mm de diâmetro. Apesar de o método usado ser
questionado por sua imprecisão. A massa específica foi de 0,666 g/cm3. Ao secar as 30g
de fibra ao ar durante cinco dias e pesar obteve-se 29,9 g, em seguida a fibra foi
colocada na estuda durante 48h e obteve-se 29,5 g, com esse dados, utilizando a
equação 2, chegasse ao resultado do teor de umidade de 1,35%. Quanto ao Índice de
absorção a tabela 1 mostra a evolução da absorção de água na fibra até a segunda hora
de imersão, entretanto em um dia a fibra diminui a sua absorção, diminuindo em 2%
comparada aos primeiros 10 minutos de absorção.

Tabela 1 - Dados obtidos em ensaio de laboratório. Fonte: Autores, 2023


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Peso Seco (g) Tempo (min) Peso Úmido (g) Índice de absorção
Gráfico 2 - Gráfico do
índice de 10 10 42,7 327,00% absorção.
Fonte: 10 60 50,2 402,00% Autores, 2023

10 120 54,2 442,00%


10 1440 42,9 329,00%

3.3 - COMPORTAMENTO NO ESTADO FRESCO

Quanto aos ensaios no comportamento

- MISTURAS SEM FIBRA


- NA MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA CILÍNDRICOS:
- NA MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA PRISMÁTICO:
- MISTURAS COM FIBRA

3.4 - COMPORTAMENTO NO ESTADO ENDURECIDO

- MISTURAS SEM FIBRA


- MISTURAS COM FIBRA
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4. ENSAIO DE ABSORÇÃO CAPILAR

- Os CP's de argamassa foram confeccionados seguindo a NBR 7215 que exige que corpo de prova
cilíndrico tenha 10 cm de altura por 5 cm de diâmetro, sendo sua capacidade de 195 cm^3 de volume.

2.2 COLUNAS E MARGENS


O documento final será impresso em tamanho A4, seguindo o padrão deste documento. Portanto, você não
deve modificar as margens, assim como os cabeçalhos e rodapés. Margem esquerda igual a 2,1
centímetros; e as margens direita, superior e inferior são de 2,0 centímetros cada uma. Não inclua
números de páginas ou notas de rodapé neste documento.

2.3 TEXTO
Utilize Arial 10 normal (cinza 65%) justificado, espaço simples, espaçamento anterior 0 e posterior 12 para
o corpo do texto. O estilo Itálico deve ser utilizado somente para enfatizar nomes, termos técnicos ou
palavras em outras línguas.

3 EQUAÇÕES, TABELAS E FIGURAS


As equações devem ser destacadas no texto (para facilitar a leitura), e, se necessário, numeradas com
algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita, conforme NBR 14724 (ABNT, 2011). Na
sequência normal do texto, deve-se usar o espaçamento de 12 pt antes e depois, conforme exemplo
abaixo.

E = m.C2 (1)

z2 = x2 + y2 (2)
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3.1 TABELAS E QUADROS


Insira tabelas e quadros completos no documento, abaixo e o mais próximo possível de sua legenda, na
mesma página. Numere as tabelas ou quadros conforme os exemplos abaixo. Posicione o título acima das
tabelas e quadros, em Arial 8 (cinza 65%), centralizada. Textos dentro da tabela e quadro devem estar em
Arial 8 (cinza 65%).

Quadro 1: Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa


ITEM QUALITATIVO QUANTITATIVO
Teoria social Ação Estrutura
Método Observação, entrevista Experimentação, pesquisa
Questão O que é X? (classificação) Quantos Xs? (enumeração)
Raciocínio Indutivo Dedutivo
Método de amostragem Teórico Estatístico
Força Vigência Confiabilidade
Fonte: Para a referência da fonte usar Arial, tamanho 8, 3pt antes e 12pt depois, centralizada

Tabela 1:
Estilo Título da coluna
ENARC 2023 TÍTULO ARTIGO Título do artigo em português
ENARC 2023 TÍTULO ARTIGO Título em inglês
INGLÊS
ENARC 2023 AUTOR Nome do autor na primeira página
ENARC 2023 ENDEREÇO Instituição de afiliação, cidade, estado e email
ENARC 2023 TÍTULO ABSTRACT Identificação do abstract
ENARC 2023 TEXT ABSTRACT Texto do abstract
ENARC 2023 PALAVRAS-CHAVE Palavras-chave na língua inglesa
ENARC 2023 TÍTULO SEÇÃO 1 Título das seções do artigo
ENARC 2023 TÍTULO SUBSEÇÃO Título de subseção do artigo
ENARC 2023 TEXTO Formatação dos parágrafos
ENARC 2023 TEXTO TABELA Formatação para textos de tabelas e quadros
ENARC 2023 legenda figura,tabela Título de figura, tabela ou quadro
ENARC 2023 fonte Declaração da fonte de figura, tabela ou quadro
ENARC 2023 Ref Referências bibliográficas ao final do artigo
ENARC 2023 FOOTER Citação do próprio artigo ao final da primeira página
Fonte: Para a referência da fonte usar Arial, tamanho 8, 3pt antes e 12pt depois, centralizada

3.2 FIGURAS
Para artigos finais, imagens originais devem ser enviadas em separado do artigo. Imagens originais devem
ser salvas em formato *.jpg (alta qualidade) ou *.png. Os arquivos de imagens devem ser identificados da
seguinte forma:

- PaperID-01.JPG / PNG
- PaperID-02.JPG / PNG

As figuras devem ser inseridas no documento apenas como referências. As imagens devem ocupar a largura da
coluna de texto tendo uma largura máxima de 16,9 cm (Figura 1).

Figura 1: uma legenda deve ser localizada acima da figura, Arial 8

Fonte: Para a referência da fonte usar Arial, tamanho 8, 3pt antes e 12pt depois, centralizada
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4 CITAÇÕES
O(s) autor(es) deve(m) referenciar os trabalhos consultados ao longo do texto (no formato autor-data), que
constarão na seção “Referências”. Não colocar no item “Referências” trabalhos que não forem citados ao
longo do texto. Seguem abaixo exemplos de citação, conforme NBR 10520 (ABNT, 2002b):

- Silva (2003) afirma que ...


- O Texto científico .... (NADÓLSKI, 1998).
- Lee e Lee (1991) classificaram o artigo como “o melhor em sua área” (p.14).

As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da
margem esquerda, com tamanho 9, com espaçamento simples e sem as aspas.

Se um ou mais artigos precisam ser referenciados em uma citação, por favor, separe-os com ponto e
vírgula (Autor1, ano; Autor2, ano). Se citar duas ou mais publicações do mesmo autor, publicadas no
mesmo ano, agregue uma letra após o ano, por exemplo, (Autor1, 1998a; Autor1, 1998b).

5 AGRADECIMENTOS
[omitir durante a submissão, blind review]. Nesta seção, os autores podem agradecer a colaboradores
(pessoas ou empresas), agências de financiamento, etc., que contribuíram para a redação do artigo ou com
o desenvolvimento do trabalho relatado no artigo. Os agradecimentos só deverão ser inseridos após a
aprovação do artigo pelo comitê científico.

REFERÊNCIAS
As referências devem ser ordenadas alfabeticamente (seguidas do ano), sem numeração. Revistas
científicas, capítulos de livros e fontes online seguem formatos distintos. Siga a norma NBR 6023 (ABNT,
2018) para formatar as referências.

[Para artigos:]

CHECCUCCI, Érica de Sousa; AMORIM, Arivaldo Leão de. Método para análise de componentes curriculares:
identificando interfaces entre um curso de graduação e BIM. PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção,
Campinas, SP, v. 5, n. 1, jun. 2014. ISSN 1980-6809. Disponível em:
<http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc/article/view/8634540>. Acesso em: 11 mar. 2016.
doi:http://dx.doi.org/10.20396/parc.v5i1.8634540.
[Para livros:]

ALEXANDER, C. Notes on the synthesis of form. 9ed. reimp. Cambridge: Harvard University Press, 1977. 216 p.
[Para Capítulo de livros:]

CARDOSO, A. P.; LEMLE, A.; BETHLEM, N. Doenças pulmonares obstrutivas crônicas. In: BETHLEM, N.
Pneumologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2000. cap. 35, p. 600-621.
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RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 MATERIAIS
2.2 MÉTODOS
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1 COMPORTAMENTO NO ESTADO FRESCO
3.2 COMPORTAMENTO NO ESTADO ENDURECIDO
3.3 CORRELAÇÕES/ ANÁLISES ESTATÍSTICAS/DISCUSSÕES
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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