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P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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REGIMENTO ESCOLAR
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
2022
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ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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SUMÁRIO PÁGINA
TÍTULO I – Das disposições preliminares 03
TÍTULO II – DA EDUCAÇÃO 09
TITULO III - DOS OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 10
TITULO IV - DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 11
TÍTULO V – DA POLÍTICA EDUCACIONAL DA ESCOLA 13
TÍTULO VI – DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 15
TÍTULO VII - DAS INSTITUIÇÔES ESCOLARES 25
TÍTULO VIII - DA ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA 26
TITULO IX – DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICA 28
TÍTULO X – DAS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 33
TÍTULO XI - DAS MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA 36
TÍTULO XII - DA AVALIAÇÃO ESCOLAR 43
TITULO XIII - DA EDUCAÇÃO INTEGRAL INTEGRADA 46
TITULO XIV - DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ESCOLAR 52
TÍTULO XV – DA AVALIAÇÃO E SUA METODOLOGIA 57
TITULO XVI – DA ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR 53
TÍTULO XVII – DOS REGISTROS, DA ESCRITURAÇÃO E ARQUIVOS ESCOLARES 73
TÍTULO XVIII - DO DESEMPENHO DA ESCOLA E 77
DA PUBLICIDADE DOS ATOS
ANEXO I Relação de legislações vigentes: 78
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Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
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TÍTULO I
CAPÍTULO I
§2º - Em 22 de Janeiro de 1991, através da lei nº 10.457, recebeu nova denominação, ESCOLA
ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS, nome escolhido pela comunidade escolar em
homenagem ao Sr. Ludovino Alves Filgueiras, um próspero produtor rural que fez a doação de
um terreno, onde funcionou a primeira escola da comunidade, sendo a mesma Municipal.
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Seção I
Da História da Escola
Art. 2º - Está situada no Distrito de Ponte do Silva, a 12km do Município de Manhuaçu, localizada
no Sudeste de Minas Gerais, na Zona da Mata, na região Ocidental do Caparaó. A escola
funcionava em um pequeno prédio, com apenas quatro salas de aula, um pequeno refeitório e
uma sala onde eram realizados os serviços de secretaria e atendimento da direção. A
comunidade se organizou em um trabalho de luta para a aquisição de um terreno, no qual
pudesse ser realizado o sonho de construir um prédio para que fosse possível atender a
comunidade escolar, com boas condições. Em 1995, o sonho se tornou realidade, e o novo
prédio bonito e confortável foi entregue à comunidade. A direção da escola foi composta por:
§1 - 1995 por: Rosângela Maria Gomes Estanislau e vices Adriana Filgueiras Gomes Campos e
Ana Maria da Silva Filgueiras, no ano de 1995 à 1996;
§2 - No ano de 1997 a Escola foi dirigida por Ana Carla Oliveira Viana, no período de 30/01/1997
à 12/01/2000;
§3 - em 14/01/2000 até 02/04/2004 a direção foi assumida por Isabel Firmina Assumpção e
Vanilda Alexandra Dutra;
§4 - no período de 05/04/2004 à 05/09/2011 a escola foi dirigida por Cleide Viza Nunes Rocha
e Marcelo de Souza César;
§5 - pela segunda vez Ana Carla Oliveira Viana assumiu a direção, com a vice Maria Aparecida
Florentino Cipriano, na data de 22/09/2011 à 29/12/2015;
§6 - em 04/01/2016 Maria Célia Romualdo juntamente com Tânia Aparecida Valentim Almeida,
assumiram a direção, até 30/06/2019;
§7 - no atual momento a escola está sendo dirigida por Marcos de Castro Amaral e Tânia
Aparecida Valentim Almeida, desde a data 30/06/2019.
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INSTITUIÇÃO LEGAL
I- SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
II- UNIDADE EXECUTORA PRÓPRIA CAIXA ESCOLAR BRÁS CICARINE DA ESCOLA
ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS; 26.220.962/0001-40
III- Natureza jurídica e indicação de seu registro no Cartório de Registro de Pessoas
Jurídicas. 85.50-3-01 - ADMINISTRACAO DE CAIXAS ESCOLARES
CAPÍTULO II
DOS FINS E OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO
Art. 3º - A Escola Estadual Santo Antônio tem o compromisso de fazer cumprir os princípios e
fins da Educação Nacional e toda a legislação correlata, vigente e superveniente, procurando:
I - Atuar como agente da integração social porque a Educação, dever da família e do Estado,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais da solidariedade humana, tem por finalidade
o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
II - Desenvolver um trabalho no sentido de transformar o mundo, num lugar que promova a paz,
a tolerância e o respeito às diferenças.
III - Elaborar e executar a proposta de trabalho determinada no Plano de Desenvolvimento
Escolar (PDE).
IV - Administrar os servidores lotados ou designados na instituição, assim como seus recursos
materiais e financeiros.
V - Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas aulas estabelecidas no Calendário Escolar.
VI - Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente, oferecendo condições para
a sua execução.
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VII - Articular a integração de família, sociedade e escola, e informar aos responsáveis sobre a
situação do aluno.
Seção I
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 5º - O Ensino Fundamental tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
§1º - O Ensino Fundamental deve comprometer-se com uma educação de qualidade social,
igualmente entendida como direito humano (Resolução CNE/CEB nº07/2010).
§2º - O aluno será considerado como o centro do planejamento curricular. Como sujeito de
direitos, o aluno tomará parte ativa na discussão e na implementação das normas que regem as
formas de relacionamento na escola, fornecerá indicações relevantes a respeito do que deve ser
trabalhado no currículo e será incentivado a participar das organizações estudantis; (Resolução
CNE/CEB 07/2010).
§3º - O Ensino Fundamental deve promover um trabalho educativo de inclusão, que reconheça
e valorize as experiências e habilidades individuais do aluno, atendendo às suas diferenças e
necessidades específicas, possibilitando assim, a construção de uma cultura escolar acolhedora,
respeitosa e garantidora do direito a uma educação que seja relevante, pertinente e qualitativa
(Resolução SEE nº2197/12).
Seção II
DO ENSINO MÉDIO
Art. 6º - O Ensino Médio, etapa conclusiva da Educação Básica, possui duração de 3 (três) anos
e tem por finalidade:
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I – A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;
III – A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo,
de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou de aperfeiçoamento
posteriores;
Parágrafo único - O primeiro ano do Ensino Médio deve assegurar a transição harmoniosa dos
alunos provenientes do 9º ano do Ensino Fundamental e a inclusão dos novos Componentes
Curriculares (Resolução SEE nº 2197/12).
Seção IV
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 8º - Considera-se público da Educação Especial, para efeito do que dispõe este Regimento,
os estudantes que apresentam:
I - Deficiência: Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo
de natureza física, mental e intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas.
II - Transtorno do Espectro Autista (TEA): Considera-se pessoa com TEA aquela que apresenta
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações
sociais, na comunicação ou estereotipias motoras.
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Art. 9º - A Educação Especial tem como objetivo garantir aos estudantes públicos da educação
especial o direito de acesso às instituições escolares e ao currículo, a permanência e percurso
escolar e a uma escolarização de qualidade, por meio da oferta dos atendimentos educacionais
especializados.
I - direito de acesso ao conhecimento, desde o início de sua vida escolar, sem nenhuma forma
de negligência, segregação, violência e discriminação;
III - direito de acesso, permanência e percurso com qualidade de ensino e aprendizagem, bem
como a continuidade e conclusão nos níveis mais elevados de ensino;
Art. 11 º - Fica assegurado aos estudantes públicos da educação especial o direito à matrícula
em escolas, classes ou turmas da Educação Básica, em todos os níveis e modalidades de ensino.
§2º – As turmas nas quais estiverem matriculados alunos deficientes o número de alunos poderá
ser reduzido seguindo orientações vigentes, desde que não tenha professor de Apoio.
§1º - Aos alunos com laudo clínico será oferecido o atendimento na Sala Recurso, caracterizado
por um atendimento educacional especializado que visa à complementação do atendimento
educacional comum, no contra turno de escolarização, para alunos com quadros de deficiências
ou de transtornos globais do desenvolvimento matriculados em escolas comuns, em qualquer
dos níveis de ensino. Nesse atendimento devem-se abordar questões pedagógicas que são
diferentes das oferecidas em sala de aula e que são necessárias para melhor atender às
especificidades desses alunos. As atividades desenvolvidas nesse serviço não devem ter como
objetivo um ensino para desenvolver conteúdos acadêmicos tais como Língua Portuguesa,
Matemática, entre outros.
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§2º - A finalidade do atendimento educacional especializado na Sala Recurso é disponibilizar
programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de
comunicação e sinalização, ajudas técnicas e tecnologias assistivas.
§3º - O atendimento na Sala Recurso deve estar articulado com a proposta pedagógica do ensino
suprindo a necessidade do aluno, assegurando o direito de acesso a recursos que possam
potencializar suas capacidades, promover o seu desenvolvimento e aprendizagem e,
consequentemente, levar o aluno à sua própria emancipação, garantindo, assim, uma plena
convivência social.
TÍTULO II – DA EDUCAÇÃO
Art. 15 - A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 16- As bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabilizam o poder
público, a família, a sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos de um ensino
ministrado de acordo com os princípios de:
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Art. 17º A Educação Básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Art. 18º O Ensino Fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola
pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão,
mediante:
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Art. 19º- O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de 03 (três) anos
deve possibilitar ao aluno o prosseguimento dos estudos e a iniciação para o trabalho e tem
como finalidade:
I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática;
III. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou de
aperfeiçoamento posteriores;
IV. o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
Art. 20º A Escola tem como eixo norteador da Educação Inclusiva, a atenção e o respeito à
diversidade, tendo por objetivo o desenvolvimento pleno das potencialidades de todo o
alunado, sua participação ativa na vida social, no mundo do trabalho, a aquisição e elaboração
de conhecimentos e habilidades acadêmicas.
Art. 22ºA escola deve criar condições para que o professor da classe comum possa explorar as
potencialidades de todos os estudantes, adotando uma pedagogia dialógica, interativa,
interdisciplinar e inclusiva e, na interface, o professor do AEE deve identificar habilidades e
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necessidades dos estudantes, organizar e orientar sobre os serviços e recursos pedagógicos e
de acessibilidade para a participação e aprendizagem dos estudantes.
Art. 25 O Projeto Político Pedagógico das escolas deve institucionalizar a oferta de AEE prevendo
na sua organização, se possível sala de recursos multifuncionais com espaço físico, mobiliário,
materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
matrícula no AEE de alunos de ensino regular da própria escola ou de outra; cronograma de
atendimento aos alunos;
§1º- O Plano de Desenvolvimento Individual - PDI deve ser elaborado conjuntamente pelo
Diretor, Especialista e Professores (Regente, da Sala de Recurso e de Apoio, se houver) em
parceria com a família.
§ 2º- A organização do Plano de Desenvolvimento Individual – PDI, para o aluno com deficiência
e transtornos globais do desenvolvimento é um instrumento importante para escola e a família
no acompanhamento e trajetória do aluno.
§ 4º - O PDI, sendo norteador da ação educacional do aluno público alvo da educação especial, é
considerado um documento comprobatório de registro de escolaridade, devendo compor
obrigatoriamente a pasta individual do aluno.
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professor de Apoio à Comunicação, Linguagem e Tecnologias Assistivas e Professor Guia-
Intérprete).
§1º A instituição deve proceder a avaliação inicial e continuada dos alunos com deficiência, TGD
e altas habilidades com a colaboração dos profissionais do AEE e da família, de forma a orientar
a elaboração do PDI, contendo as ações a serem desenvolvidas durante todo processo escolar.
Art 31 O aluno que possui altas habilidades fará jus ao serviço suplementar organizado para
favorecer o aprofundamento e o enriquecimento das atividades curriculares, de conformidade
com a sua capacidade cognitiva, visando ao seu desenvolvimento global.
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Art. 32 A política Educacional da Escola Estadual Ludovino Alves Filgueiras terá como alicerce
uma educação direcionada para os quatro pilares fundamentais de educação: aprender a
conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser.
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l) resgatar o interesse dos alunos pelos estudos, possibilitando-lhes meios e recursos
adequando-os ao tempo disponível na escola;
m) possibilitar uma educação a serviço da coesão social e da participação democrática,
preocupada com o desenvolvimento humano e com a cidadania;
n) promover a integração comunidade e escola no âmbito educacional, social e cultural;
o) buscar junto aos órgãos competentes a reforma, conservação e ampliação da rede física,
quando necessário.
CAPÍTULO I – DA ADMINISTRAÇÃO
SEÇÃO I – DA CONSTITUIÇÃO
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V. submeter ao Colegiado da Escola a prestação de contas dos recursos aplicados.
§ 8º- Representar a escola junto aos demais órgãos ou agências sociais do município.
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I. articular a comunidade na elaboração, implantação, acompanhamento e avaliação do
Plano de Desenvolvimento da Escola e o Projeto Político Pedagógico;
II. promover estudos e debates para subsidiar a elaboração do Plano de Desenvolvimento
da Escola e do Projeto Político Pedagógico, identificando as características da clientela,
definindo a missão da escola e sugerindo as ações a serem desenvolvidas;
III. coordenar a elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola e do Projeto Político
Pedagógico, viabilizando a participação de todos, conforme a dinâmica do planejamento
estabelecida;
IV. submeter o Plano de Desenvolvimento da Escola e o Projeto Político Pedagógico à
aprovação do Colegiado e promovendo a divulgação dos mesmos;
V. discutir com a comunidade escolar a operacionalização do Plano de Desenvolvimento
da Escola e do Projeto Político Pedagógico, definindo as responsabilidades de cada
segmento e a dinâmica a ser utilizada;
VI. promover a integração dos diversos setores da Escola, visando assegurar a unidade
necessária à efetivação do Plano de Desenvolvimento da Escola e do Projeto Político
Pedagógico;
VII. acionar medidas destinadas a garantir condições administrativas, financeiras e
pedagógicas necessárias à implantação e implementação das ações previstas no Plano
de Desenvolvimento da Escola e no Projeto Político Pedagógico;
VIII. propor o replanejamento do Plano de Desenvolvimento da Escola e do Projeto Político
Pedagógico, com base nos resultados da avaliação.
SEÇÃO I – DA SECRETARIA
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Art.39 A Secretaria está diretamente subordinada à Diretoria do Estabelecimento.
Art. 40 A Secretaria tem como finalidade executar toda a escrituração da Escola, sob orientação,
coordenação e supervisão do Diretor, e os seus serviços são realizados pelo pessoal que a
compõe: Secretário, Assistente Técnico da Educação Básica, conforme a legislação vigente.
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XXIII. elaborar cronograma de atividades da Secretaria, tendo em vista a racionalização do
trabalho e a sua execução em tempo hábil;
XXIV. executar, controlar e avaliar as atividades planejadas e, se necessário, replanejá-las, a
fim de adequar seu trabalho à realidade da Escola;
XXV. participar da elaboração do planejamento e da avaliação das atividades da escola,
quando convocado;
XXVI. participar da elaboração do Regimento Escolar e cumprir as disposições contidas no
mesmo;
XXVII. responder, perante o Diretor, pelo expediente e pelos serviços gerais da secretaria e
auxiliá-los, dando-lhes assistência, executando ou fazendo executar suas
determinações;
XXVIII. orientar seus assistentes;
XXIX. agir de modo a captar a confiança de seus liderados;
XXX. supervisionar o trabalho administrativo, evitando desperdício de material e tempo do
pessoal envolvido no trabalho;
XXXI. contribuir para o aumento do esforço individual, criatividade e satisfação do pessoal
envolvido no trabalho;
XXXII. participar da vivência de técnicas inerentes às suas atribuições, através de intercâmbio
com outros secretários escolares, objetivando melhor desempenho de seu trabalho;
XXXIII. fornecer todas as informações solicitadas por ocasião do Censo da Educação Básica,
bem como para fins de elaboração de indicadores educacionais;
XXXIV. desempenhar outras atividades compatíveis com a natureza do cargo, que lhes forem
atribuídas pelo Diretor.
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XVII. realizar trabalhos de protocolo, preparo, seleção, classificação, registro e arquivamento
de documentos e formulários;
XVIII. realizar trabalhos de digitação, impressão e duplicação na área escolar;
XIX. fazer atendimentos, orientar e encaminhar às partes;
XX. zelar pelo uso e conservação do material, mobiliário e equipamentos sob sua guarda;
XXI. analisar, no ato da matrícula, os documentos escolares exigidos pela legislação
pertinente e providenciar os encaminhamentos devidos;
XXII. desempenhar outras atividades compatíveis com a natureza do cargo, que lhe forem
atribuídas pelo Diretor ou pelo Secretário Escolar.
XXIII. organizar e manter atualizado o sistema de informações legais e regulamentares de
interesse da escola;
XXIV. auxiliar na organização, manutenção e atendimento em biblioteca escolar e sala de
multimeios;
XXV. auxiliar no cuidado e na distribuição de material esportivo, de laboratórios, de oficinas
pedagógicas e outros sob sua guarda;
XXVI. exercer outras atividades integrantes do plano de desenvolvimento pedagógico e
institucional da escola, previstas no regulamento desta Lei e no Regimento Escolar.
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XI. preparar e distribuir alimentos, mantendo limpo e em ordem o local, zelando pela
adequada utilização e guarda de utensílios e gêneros alimentícios;
XII. realizar pequenos reparos de alvenaria, marcenaria, pintura, eletricidade, instalações
hidráulicas e de móveis e utensílios;
XIII. executar serviços simples de jardinagem e atividades afins;
XIV. efetuar levantamentos, anotações, cálculos e registros simples de natureza contábil;
XV. examinar processos e expedientes avulsos, redigir informações de rotina e atender
partes;
XVI. efetuar controle de estocagem, transporte e abastecimento de material;
XVII. operar PABX, efetuando ligações internas e externas, locais, interurbanas;
XVIII. identificar defeitos nos aparelhos, providenciando os reparos necessários;
XIX. executar outras atividades compatíveis com a natureza do cargo previstas em
regulamento.
SEÇÃO I - DO COLEGIADO
Art. 46 O Colegiado Escolar é presidido pelo Diretor da Escola, membro nato e composto por
representantes das seguintes categorias:
I. Profissionais em exercício na Escola, constituída dos segmentos:
a) Magistério: Professor de Educação Básica e Especialista em Educação Básica
b) Administrativo: Assistente Técnico de Educação Básica, Auxiliar de Serviços de
Educação e Analista de Educação Básica.
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c) entidades e grupos comunitários pertencentes à comunidade na qual a escola está
inserida e que atuam na promoção, defesa e garantia dos direitos de crianças,
adolescentes e jovens.
PARÁGRAFO ÚNICO: Não havendo entidades e grupos comunitários inscritos as vagas a eles
destinadas devem ser remanejadas entre os segmentos da categoria Comunidade Atendida pela
Escola.
Art. 48 A recomposição do Colegiado Escolar deverá ocorrer, sempre que houver afastamento
de um de seus membros, mantendo-se os quantitativos previstos na legislação vigente.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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XV. manter atualizadas as informações dos membros do Colegiado Escolar no
Sistema Colegiado (SICOL).
Art. 50 As reuniões do Colegiado Escolar acontecerão por convocação de seu presidente, ou por
maioria simples de seus membros titulares, ou a pedido do diretor da Superintendência Regional
de Ensino à qual a escola pertença:
I. ordinariamente, uma vez por mês;
II. extraordinariamente, sempre que necessário.
§ 1º As reuniões do Colegiado Escolar devem contar com a presença de mais de 50% (cinquenta
por cento) dos membros titulares.
§ 2º O membro titular que faltar a três reuniões consecutivas ou alternadas, sem justificativa
formal, será automaticamente desligado e substituído pelo suplente.
Art. 51 As reuniões do Colegiado Escolar são realizadas na sede da Escola, permitido o livre
acesso de interessados.
§1º Na ausência do diretor, a presidência é exercida pelo servidor que esteja legalmente
respondendo pela direção da escola.
§ 2º As decisões do Colegiado Escolar devem contar com a aprovação de mais de 50% dos votos
dos membros presentes habilitados a votar.
§ 3° As decisões do Colegiado Escolar são registradas em Ata que, após aprovada e assinada
pelos presentes, deve ser divulgada à comunidade escolar, sendo de livre acesso a todos os
interessados.
§ 4° O membro do Colegiado Escolar não pode votar em assunto de seu interesse pessoal, sendo
neste caso, o direito de voto atribuído ao suplente.
§ 5º Na ausência do membro titular, o suplente deve participar das reuniões, com direito a voz
e voto.
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P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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Art. 52 Para a realização das reuniões do Colegiado Escolar, devem ser observados os seguintes
procedimentos:
I. convocação por escrito dos membros, com antecedência mínima de 48 horas,
exceto no caso de reunião extraordinária, cujo prazo mínimo é de 12 horas;
II. divulgação de documento de convocação, com especificação do local, data e
horário de realização da reunião no qual constem com clareza os itens que serão
discutidos.
Art. 53 O Conselho de Classe é um Órgão Colegiado que tem por objetivo a avaliação coletiva
no processo ensino-aprendizagem.
Art. 54 São finalidades dos Conselhos de Classe: discutir, refletir, avaliar, planejar, diagnosticar,
acompanhar, formar e construir, alterar relações e prática escolares.
Art. 56 O Conselho de Classe é constituído por todos os professores das turmas, especialista da
educação e pelo diretor ou outro profissional por ele indicado, que coordena o Conselho.
§1° - As reuniões realizadas devem ter o objetivo de discussão para definir, após análise do
processo ensino-aprendizagem, a reformulação de currículos, pesquisas de metodologia,
elaboração de projetos, classificação ou reclassificação de alunos, esclarecimentos e definições
de alunos em situações limítrofes, encaminhamento de alunos ao atendimento especializado,
atenção às transferências e remanejamentos.
§ 2° - A organização dos horários de realização das reuniões deve ser feita de modo a permitir
que todos os seus membros efetivos participem, em especial os professores, considerando-se
que não existe professor dispensável no processo de avaliação coletiva do aluno e do trabalho
pedagógico da escola.
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Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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Art. 58 A constituição, as competências, o funcionamento e demais normas do Conselho de
Classe estão contidos em anexo próprio.
PARÁGRAFO ÚNICO - Sempre que julgar necessário, o Conselho de Classe poderá convidar pais
e alunos para participar das reuniões.
PARÁGRAFO ÚNICO - As Reuniões do Conselho de Classe terão Atas lavradas pelo Secretário da
Escola ou por um professor da turma, designado pelo Diretor, em cada reunião.
Art. 61 A Escola deverá para o ano de 2023 lançar as bases junto à comunidade escolar para a
criação da Associação de Pais e Mestres com o objetivo de promover a participação da família
na tarefa da educação e da assistência educacional aos filhos.
Art. 62 O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse
dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.
Art. 63 O grêmio estudantil, no âmbito da escola estadual Ludovino Alves Filgueiras denomina-
se Associação Atlética Acadêmica Ludovino Alves Filgueiras.
§ 1º - Suas cores são o dourado ou amarelo ouro e o preto.
§ 2º - Seu mascote é a jaguatirica.
§ 3º - O Diretor da Escola será o presidente nato da A.A.L.A.F e os demais cargos exclusivamente
por alunos. O professor de Educação Física é o secretário executivo nato da A.A.L.A.F. ou o
professor de tempo de efetivo exercício imediatamente inferior.
§ 4º - O Cerimônial Cívico tem diretoria e estatuto próprio, sendo uma modalidade da A.A.L.A.F.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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Art.65 A aprovação dos estatutos e a escolha dos capitães de cada modalidade e dos
representantes da A.A.L.A.F. são realizadas pelo voto direto e secreto de cada estudante,
observando-se, no que couber, as normas da legislação eleitoral.
Art. 67 A Caixa Escolar Bras Cicarine da Escola Estadual Ludovino Alves Filgueiras é Sociedade
Civil com personalidade jurídica própria; entidade de direito privado, sem fins lucrativos,
vinculada á Escola, com duração por tempo indeterminado.
PARÁGRAFO ÚNICO – A Caixa Escolar tem como princípio básico a busca da autonomia da
escola, com a participação da comunidade, nos aspectos pedagógicos, administrativos e
financeiro.
Art. 68 A Caixa Escolar tem por finalidade congregar iniciativas comunitárias, objetivando;
I. Prestar assistência aos alunos carentes de recursos;
II. Contribuir para o funcionamento eficiente e criativo da Escola;
III. Promover, em caráter complementar e subsidiário, a melhoria qualitativa do
ensino;
IV. Colaborar na execução de uma política de concepção da escola como agência
comunitária em seu sentido mais amplo.
Art. 69 Constituem objetivos da Caixa Escolar, e serão atingidos através das seguintes medidas:
I. Fornecimento de alimentação, material escolar, livros didáticos, de acordo com os
programas do governo federal e estadual;
II. Aquisição de material de consumo ou permanente, com finalidade didática;
III. Participação em programas e serviços de educação e saúde, em especial, desenvolvidos
pela comunidade;
IV. Outras medidas compatíveis com a finalidade e os propósitos da Caixa, desde que
expressamente autorizados pela Assembléia Geral.
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Art.70 São associados natos da Caixa Escolar os Servidores e o pessoal de magistério da Escola,
bem como os pais de alunos e seus responsáveis.
Art. 74 O Conselho Fiscal é um órgão colegiado, composto por três membros titulares e três
membros suplentes escolhidos anualmente, para a análise fiscal do resultado financeiro da
escola.
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Art.76 No ato da matrícula, a direção da Escola deve entregar, por escrito, ao aluno ou ao seu
responsável, cópia das vedações previstas no artigo acima e informá-los sobre os principais
aspectos da organização e funcionamento do Estabelecimento de Ensino.
Art.77 A direção da Escola poderá buscar parcerias para o desenvolvimento de suas ações e
projetos junto a associações diversas, instituições filantrópicas, iniciativa privada, instituições
públicas e comunidade em geral, propondo à Secretaria de Estado de Educação, quando for o
caso, a assinatura de convênios ou instrumentos jurídicos equivalentes para viabilizar as
referidas parcerias.
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VI. exercer, em trabalho individual ou em grupo, a orientação, o aconselhamento e o
encaminhamento de alunos em sua formação geral e na sondagem de suas aptidões
específicas;
VII. atuar como elemento articulador das relações internas na escola e externas com as
famílias dos alunos, comunidade e entidades de apoio psicopedagógicos e como
ordenador das influências que incidam sobre a formação do educando;
VIII. exercer atividades de apoio à docência;
IX. realizar avaliação de desempenho dos professores, identificando as dificuldades
pessoais e individuais de treinamento e aperfeiçoamento;
X. efetuar o levantamento da necessidade de treinamento e capacitação dos docentes na
escola;
XI. manter intercâmbio com instituições educacionais e/ou pessoas, participando e visando
sua participação nas atividades de capacitação da escola;
XII. identificar as manifestações culturais características da região e incluindo-as no
desenvolvimento dos trabalhos da escola;
XIII. participar com o corpo docente, do processo de avaliação externa e da análise de seus
resultados;
XIV. promover a integração do aluno no mundo do trabalho através da informação
profissional e da discussão de questões relativas aos interesses profissionais dos alunos
e a configuração do trabalho na realidade social;
XV. envolver a família no planejamento e desenvolvimento das ações da escola;
XVI. exercer outras atividades integrantes do plano de desenvolvimento pedagógico e
institucional da escola, previstas no regulamento desta Lei e no regimento escolar.
SEÇÃO I – DA BIBLIOTECA
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Art.86 Os equipamentos audiovisuais têm por objetivo propiciar aos alunos modernidade de
informações, fixação dos conteúdos trabalhados e visualização de realidades longínquas.
Art.88 A aquisição de materiais didáticos e eletrônicos, deve ser feita de acordo com os
interesses dos professores, para atender os conteúdos específicos.
Art.89 Os materiais didáticos e eletrônicos são utilizados de acordo com a previsão dos
professores.
Art.90 As turmas fazem uso do equipamento audiovisual, nas salas de aula, na modalidade
itinerante, ou na sala multimidia mediante agendamento prévio com a bibliotecária.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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Art.91 A sala de vídeo e os equipamentos audiovisuais têm por objetivo propiciar aos alunos
modernidade de informações, fixação dos conteúdos trabalhados e visualização de realidades
longínquas.
Art.93 A videoteca é enriquecida com aquisição de fitas e DVDs, de acordo com os interesses
dos professores, para atender os conteúdos específico.
Art.94 Os aparelhos de DVD e som, o vídeo e a TV são utilizados de acordo com a previsão dos
professores.
PARÁGRAFO ÚNICO – Além do uso dos equipamentos audiovisuais em sala própria, os mesmos
são utilizados de maneira itinerante, nas salas de aula.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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VIII. ocupar com zelo, durante o horário de trabalho, no desempenho das atribuições de seu
cargo, não tratando em sala de aula, assuntos que não concorram para a formação do
educando;
IX. manter atualizada a assinatura do Livro de Ponto;
X. manter atualizada a assinatura do Livro de Atividades Extraclasse;
XI. comparecer ao estabelecimento nos horários estabelecidos, sempre que convocados
pela direção da escola, ainda que em horários e datas diferentes do usual;
XII. manter a disciplina em sala de aula e fora dela;
XIII. cumprir as leis em vigor, as normas estabelecidas neste Regimento e as decisões do
Colegiado.
XIV. acatar as decisões obtidas em Conselho de Ciclo/Classe;
XV. manter rigorosamente em dia a escrituração do diário de classe, que deverá ser feita
com a máxima clareza.
XVI. entregar, nos prazos marcados pela direção do estabelecimento, a frequência e o
rendimento escolar do aluno;
XVII. coordenar a participação dos alunos em concursos internos e externos relacionados
ao processo ensino-aprendizagem, de interesse da escola;
XVIII. propiciar um clima favorável às atividades educativas, respeitando os colegas de
trabalho, pessoal administrativo e a direção da escola;
XIX. manter um clima de trabalho baseado na harmonia e cooperação no ambiente escolar
como um todo, independente da função que exerce e do turno que trabalha;
XX. sugerir medidas que visem um melhor desempenho nos trabalhos desenvolvidos no
estabelecimento;
XXI. não fazer proselitismo político, religioso, ou filosófico no ambiente escolar;
XXII. manter boa conduta dentro e fora do estabelecimento, compatível com a missão de
educar;
XXIII. zelar pelo bom nome do estabelecimento, dentro e fora dele;
XXIV. tratar os alunos com urbanidade e respeito, evitando dirigir-lhes palavras agressivas que
lhe firam a integridade moral, constituindo ato de alta gravidade;
XXV. conservar o equilíbrio, indispensável ao educador e compatível com a dignidade de
função;
XXVI. desenvolver o espírito de autocrítica e criatividade reavaliando sempre a própria
predisposição para mudança;
XXVII. registrar diariamente a frequência dos alunos e sempre que verificar sua ausência por
5(cinco) dias letivos consecutivos ou 10(dez) dias alternados no mês, sem justificativa
pertinente, deverá preencher a Ocorrência no Diário de Classe e comunicar
imediatamente à direção da escola.
XXVIII. observar o disposto nos artigos 216 e 217 da Lei n° 869 de 05 de junho de 1952, sobre
os deveres e proibições do funcionário.
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II. o número de estagiários na escola não pode exceder a 10% (dez por cento) do número
total de seus professores e equipe pedagógica.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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Art.106 A equipe escolar reúne-se periodicamente para planejamento, replanejamento e
avaliação de seu processo educativo, priorizando as suas necessidades de capacitação,
conforme legislação vigente.
Art.108 A Educação Básica é obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de
idade organizada da seguinte forma:
a) Educação Infantil
b) Ensino Fundamental
c) Ensino Médio
Art.111 A garantia de padrão de qualidade, com pleno acesso, inclusão e permanência dos
sujeitos das aprendizagens na escola e seu sucesso, com redução da evasão, da retenção e da
distorção de idade/ano de escolaridade, resulta na qualidade social da educação, que é uma
conquista coletiva de todos os sujeitos do processo educativo.
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Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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Art.112 A Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Art.113 A transição entre as etapas da Educação Básica – Educação Infantil, Ensino Fundamental
e Ensino Médio – deve assegurar formas de articulação das dimensões orgânica e seqüencial
que garantam aos alunos um percurso contínuo de aprendizagem, com qualidade.
Art.113 A carga horária mínima anual do Ensino Fundamental regular é de 800 (oitocentas)
horas relógio distribuídas em pelo menos 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.
Art. 114O Ensino Fundamental, etapa de escolarização obrigatória, deve comprometer-se com
uma educação com qualidade social e garantir ao educando:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, com pleno domínio da leitura, da escrita e do
cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e
dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores, como
instrumentos para uma visão crítica do mundo;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social.
Art.115 O Ensino Fundamental, com duração de nove anos, estrutura-se em 4 (quatro) ciclos de
escolaridade, considerados como blocos pedagógicos sequenciais:
I - Ciclo da Alfabetização, com a duração de 3 (três) anos de escolaridade, 1º, 2º e 3º ano;
II - Ciclo Complementar, com a duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 4º e 5º ano;
III - Ciclo Intermediário, com duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 6º e 7º ano;
IV - Ciclo da Consolidação, com duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 8º e 9º ano.
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Art.118 As capacidades e conhecimentos considerados fundamentais ao processo de
alfabetização estão determinados em legislação vigente.
Art.119 O primeiro ano do Ensino Médio assegura a transição harmoniosa dos alunos
provenientes do 9º ano do Ensino Fundamental, considerando o aprofundamento dos
Componentes Curriculares dos anos finais do Ensino Fundamental e a inclusão de novos
Componentes Curriculares.
Art.120 O Ensino Médio Regular, etapa conclusiva da Educação Básica, tem sua carga horária e
componentes curriculares definidos no plano curricular, conforme definido em Legislação, a
saber:
§ 1º O Ensino Médio diurno terá duração de 3 (três) anos, com carga horária anual de 833 horas
e 20 minutos, totalizando 2.500 horas.
§ 2º A carga horária diária do Ensino Médio regular diurno será de 5 (cinco) módulos de 50
(cinquenta) minutos cada.
§ 3º O Ensino Médio noturno, com características especiais, terá duração de 3 (três) anos, com
carga horária anual mínima de 800 horas, totalizando, no mínimo 2.400 horas.
§ 4º A carga horária diária do Ensino Médio noturno será de 4 (quatro) módulos de 45 (quarenta
e cinco) minutos cada.
PARÁGRAFO ÚNICO - A cada etapa da Educação Básica pode corresponder uma ou mais das
modalidades acima.
CAPITULO I
DA AVALIAÇÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
Art.122 A avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais deve ser dinâmica e
contínua, mapeando o processo de aprendizagem dos alunos em seus avanços, retrocessos,
dificuldades e progressos, assumindo, muitas vezes, a forma de relatórios circunstanciados.
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Art.123 A avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais deve ser diversificada,
avaliando o aluno com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação considerando as suas especificidades, tendo como base seu
desenvolvimento e a sua capacidade de aprendizagem significativa, que devem estar previstos no
PDI.
Art.124 Cabe à escola propor estratégias que favoreçam a construção coletiva do conhecimento
por todos no processo de ensino e aprendizagem.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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VI. propiciar a interação dos alunos em ambientes sociais, valorizando as diferenças e a não
discriminação;
VII. promover o aprendizado da Libras para o aluno surdo que optar pelo seu uso;
VIII. utilizar as tecnologias de informação e comunicação para aprendizagem da Libras e da
Língua Portuguesa;
IX. promover a aprendizagem da Língua Portuguesa para alunos surdos, como segunda
língua, de forma instrumental, dialógica e de conversação;
X. promover e apoiar a alfabetização e o aprendizado pelo Sistema Braille;
XI. realizar a transcrição de materiais, Braille/tinta, tinta/Braille;
XII. desenvolver técnicas e vivências de orientação e mobilidade em diversos espaços
proporcionando ao aluno o conhecimento do
espaço/dimensão/organização/localização/funcionamento da sala de aula e atividades
da vida diária para autonomia e independência;
XIII. alertar e orientar a escola sobre as adequações no ambiente, como por exemplo:
desobstrução de corredores, pátios e portas para favorecer a circulação e locomoção,
uso de faixas indicativas de alto contraste, iluminações, adaptações de carteiras e
outras;
XIV. desenvolver o ensino para o uso do Soroban;
XV. operacionalizar as complementações curriculares específicas necessárias à educação
dos alunos com deficiência física no que se refere ao manejo de materiais adaptados e
à escrita alternativa, quando necessário, às vivências de mobilidade e acesso a todos os
espaços da escola e atividades da vida diária, que envolvam a rotina escolar, dentre
outras;
XVI. garantir a utilização de material específico de Comunicação Aumentativa e Alternativa
(pranchas, cartões de comunicação e outros), que atendam à necessidade comunicativa
do aluno no espaço escolar;
XVII. garantir a utilização de equipamentos (computadores e notebooks) para os alunos
cegos, equipamentos para alunos com baixa visão (lupas de mão, apoio, telescópios,
CCTV e outros)
XVIII. garantir a utilização de materiais adaptados (disponibilização de formatos alternativos,
uso de cores contrastantes, uso de tamanho de fonte ampliadas, folhas com pautas
escuras, livros com texto ampliado, e outras adaptações que se fizerem necessárias);
XIX. ampliar o repertório comunicativo do aluno, por meio das atividades curriculares e de
vida diária.
XX. estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum visando à
disponibilização dos recursos pedagógicos e de acessibilidade que favoreçam o acesso
do aluno com necessidades educacionais especiais ao currículo e a sua interação no
grupo;
XXI. orientar a elaboração de materiais didático-pedagógicos que possam ser utilizados pelos
alunos nas classes comuns do ensino regular;
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XXII. orientar os profissionais das escolas para o oferecimento de materiais pedagógicos
ampliados para o uso dos alunos com baixa visão;
XXIII. participar do processo de identificação e tomada de decisões acerca do atendimento às
necessidades educacionais especiais dos alunos;
XXIV. indicar e orientar o uso de equipamentos e materiais específicos e de outros recursos
existentes na família e na comunidade;
XXV. articular, com gestores e professores, para que o projeto pedagógico da instituição de
ensino se organize coletivamente numa perspectiva de educação inclusiva;
XXVI. promover, em conjunto com os demais educadores, as condições para a inclusão dos
alunos com necessidades educacionais especiais em todas as atividades da escola;
XXVII. orientar, em conjunto com os demais educadores, as famílias para o seu envolvimento
e a sua participação no processo educacional;
XXVIII. orientar a comunidade escolar acerca da legislação e normas educacionais vigentes que
asseguram a inclusão educacional.
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P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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IX. orientar a elaboração de materiais didático-pedagógicos que possam ser utilizados pelos
alunos na sala de aula;
X. promover as condições para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais
especiais em todas as atividades da escola;
XI. orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo
educacional;
XII. indicar e orientar o uso de equipamentos e materiais específicos e de outros recursos
existentes na família e na comunidade.
Art.132 Ao aluno que apresente forma de comunicação diferenciada será assegurado o acesso
tanto às informações quanto aos conteúdos curriculares, mediante linguagens e códigos
aplicáveis, recursos de informática e outros meios técnicos, sem prejuízo da Língua Portuguesa.
Art 133O aluno surdo e deficiente auditivo fará jus à oferta de educação bilíngue, em Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS – como primeira língua e na modalidade escrita em Língua
Portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas.
I. Ser fiel à interpretação, não omitindo nenhuma fala do diálogo estabelecido entre o
ouvinte e o aluno surdo;
II. redirecionar ao professor regente os questionamentos, dúvidas, sugestões e
observações dos alunos a respeito das aulas, pois aquele é a referência no processo de
ensino-aprendizagem;
III. estimular a relação direta entre alunos surdos e professor regente, ou entre alunos
surdos e outros participantes da comunidade escolar, nunca respondendo por
nenhuma das partes;
IV. esclarecer e apoiar o professor regente no que diz respeito à escrita dos surdos,
acompanhando o professor, caso necessário, e mediante solicitação, na correção das
avaliações e na leitura dos textos dos alunos;
V. esclarecer aos alunos somente as questões pertinentes à língua e ao processo
interpretativo, salvo em casos extraordinários em que a instituição o incumbir de algum
aviso específico aos surdos;
VI. buscar, quando necessário, o auxílio do professor regente, antes, durante e após as
aulas, com o objetivo de garantir a qualidade de sua atuação, bem como a qualidade
do acesso dos surdos à educação;
VII. traduzir todas as questões da avaliação – do Português escrito para a Língua de Sinais
– sem acréscimo de esclarecimentos, adendos, exemplificações ou demais auxílios, pois
esses, quando necessários, dizem respeito somente ao professor;
VIII. auxiliar os alunos, durante a avaliação, no que se refere, exclusivamente, à Língua
Portuguesa: significado, estrutura, léxico, contexto;
IX. oferecer ao professor regente, quando esse solicitar, informações do processo de
ensino-aprendizagem decorrente de sua intermediação interpretativa sem, contudo,
assumir qualquer tipo de tutoria dos alunos;
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Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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X. informar ao professor regente as particularidades dos surdos, com ele reconsiderando,
sempre que necessário, a adequação da forma de exposição dos conteúdos a tais
especificidades, com o intuito de garantir a qualidade do acesso dos surdos a esses
conteúdos escolares;
XI. estar presente às reuniões pedagógicas e administrativas, limitando sua participação
aos seus interesses profissionais, às questões de comunicação e acessibilidade dos
surdos, bem como àqueles que se referem à sua função interpretativa e educativa;
XII. reunir-se com um representante da instituição escolar e com os demais intérpretes,
sempre que surgir uma questão inusitada e complexa relacionada à sua atuação
profissional e ética, para discuti-la e, só então, emitir um posicionamento.
Art 135O aluno surdocego fará jus à oferta de um Professor guia-intérprete que terá como
função estabelecer a intermediação comunicativa e visual no contexto escolar, transmitindo-lhe
todas as informações de modo fidedigno e compreensível e assegurando-lhe o acesso aos
ambientes da escola.
Art. 137O Certificado de Conclusão/Histórico Escolar emitido aos alunos com deficiência e/ou
transtornos globais do desenvolvimento segue o mesmo modelo padrão estabelecido pela
legislação vigente na rede estadual.
PARÁGRAFO ÚNICO - O registro da carga horária e aproveitamento alcançado pelo aluno são
obrigatórios e deverão ser preenchidos utilizando-se a mesma classificação adotada para todos
os alunos, sendo representativa do desenvolvimento do aluno em relação a si mesmo e
considerando-se os objetivos da etapa de ensino em que ele está sendo avaliado, conforme o
Plano de Desenvolvimento Individual – PDI e de acordo com a legislação vigente.
Art. 138As escolas deverão manter arquivo com a documentação referente à vida escolar, de
forma a garantir sua regularidade e o controle pelo sistema de ensino.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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Art. 141 Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o
território nacional, instituído pela LEI 13.185/2015 (LEI ORDINÁRIA) 06/11/2015.
Art. 142Respeitadas as disposições e normas legais, a escola faz seu trabalho, buscando sempre
na comunidade e fora dela, parcerias e ações diversas que beneficiem a Proposta Político-
Pedagógica.
Art. 143O atendimento de voluntários se faz através da parceria com membros da comunidade,
com o objetivo de apoio à escola, acompanhamento e suporte aos estudantes com dificuldades
de aprendizagem.
Art.144 Após assinatura do termo de adesão para voluntariado, podem participar do programa
de atendimento voluntário:
I. Professores ativos e inativos;
II. Especialista da Educação, ativos e inativos;
III. Pessoas que comprovem à direção da escola, capacidade para o desempenho da
atividade;
IV. Estagiários.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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§ 2º O atendimento voluntário não constitui vínculo empregatício com a escola não dando,
portanto, ao voluntário, o direito a contagens de tempo.
Art.145 Além do suporte aos estudantes com deficiência de aprendizagem a escola pode
aproveitar a colaboração dos voluntários em:
I. Esportes e Recreação;
II. Danças e música;
III. Artes (artesanato, teatro, pintura, desenho);
IV. Informática;
V. Outros.
SEÇÃO I - DA MONITORIA
§ 1º - Para este serviço são aproveitados os alunos com maiores conhecimentos e habilidades
de cada turma.
PARÁGRAFO ÚNICO - As palestras, oficinas e cursos podem ser planejados com a parceria da
prefeitura, SEE, SRE, organizações não governamentais e com a colaboração de profissionais
habilitados. (Adaptar conforme a situação da escola : particular, municipal ou estadual)
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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Art.149 A avaliação da aprendizagem deve apresentar as seguintes características:
I. ser contínua e processual
II. ser dinâmica e participativa
III. ser diagnostica e investigativa
Art.150 As características apresentadas no artigo anterior vão significar para o professor que:
I. a avaliação é um processo para acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem do
aluno, ou seja, da aquisição de competência e habilidades necessárias à sua formação;
II. a avaliação é um processo para verificar a eficácia do trabalho docente, permitindo
corrigir e rever ações em busca de uma adequação às características dos alunos.
Art. 151A avaliação do desempenho do aluno deve ser contínua, cumulativa e diagnóstica, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre as eventuais provas finais.
Art.152 Os instrumentos e situações de avaliação adotadas pela Escola podem ser os mais
variados: escritos, orais, trabalho, pesquisas individuais, em dupla, em grupo.
PARÁGRAFO ÚNICO – Cabe ao professor em conjunto com toda equipe pedagógica observar,
interpretar, investigar e buscar acompanhar o processo de construção do conhecimento do aluno
e identificar seus progressos.
Art. 153A avaliação no curso será contínua mediante atualização de variados instrumentos e
procedimentos que possibilitem a medida do desempenho, do ritmo, ou seja, a comparação entre
os objetivos propostos e as aprendizagens alcançadas ao final de período letivo.
Art. 154A avaliação será expressa em pontos cumulativos, numa escala de 0 (zero) a 100 (cem),
por conteúdos curriculares, distribuídos pelo Conselho de Classe em cada disciplina.
Art. 155Os pontos em cada disciplina poderão se distribuídos em ..... etapas letivas:
I. 1ª etapa letiva: .... ( 25 ) pontos
II. 2ª etapa letiva: ..... ( 25 ) pontos
III. 3ª etapa letiva: .... ( 25 ) pontos
IV. 4ª etapa letiva: .... ( 25 ) pontos
CAPÍTULO II - DA APROVAÇÃO
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Art. 158Os estudos de recuperação são destinados ao aluno que não atingir o mínimo de 60%
(sessenta por cento) pontos, com o objetivo de proporcionar novas oportunidades de
aprendizagem para superar deficiências verificadas no seu desempenho escolar.
Art. 159A classificação do aluno em qualquer etapa dos cursos oferecidos pela escola, poderá ser
feita:
I. por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a etapa anterior, na
própria escola;
II. por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas que ofereçam os
mesmos cursos.
PARÁGRAFO ÚNICO – Deverá ser lavrada Ata de classificação, que ficará arquivada na Pasta
Individual do Aluno, juntamente com as Avaliações a que o aluno foi submetido para fins de
Classificação.
Art. 160Excepcionalmente, o aluno que apresentar frequência inferior a 75% (setenta e cinco por
cento) do total de horas letivas, no conjunto de conteúdos cursados na série, poderá ser
submetido a um processo de reclassificação, para definir o grau de desenvolvimento e experiência
que lhe permita o prosseguimento de estudos.
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PARÁGRAFO ÚNICO – Deverá ser lavrada Ata de Reclassificação , que ficará arquivada na Pasta
Individual do Aluno , juntamente com as Avaliações a que o aluno foi submetido para fins de
reclassificação.
Art. 162Serão distribuídos 100 (cem) pontos nas atividades do processo de reclassificação, para
cada conteúdo curricular a que o aluno será submetido à avaliação.
Art. 163Será considerado em condições de prosseguir estudos, o aluno que alcançar o mínimo de
60% (sessenta por cento) em cada conteúdo curricular da série correspondente.
PARÁGRAFO ÚNICO - Deverá constar do histórico escolar do aluno, por ocasião de transferência
ou conclusão de curso, informações sobre o processo de reclassificação do aluno.
Art.165 O aluno transferido para a escola, que não tiver estudado conteúdo ou disciplinas
constantes do plano curricular e que não tiver oportunidades de cursá-los nas séries seguintes,
será submetido à adaptação, com o objetivo de adquirir os conhecimentos necessários para
prosseguimento de seus estudos.
PARÁGRAFO ÚNICO – A adaptação ocorrerá no nível da série em que houver faltado o conteúdo
curricular.
Art. 166No processo de adaptação o aluno deverá submeter-se aos estudos programados até que
seja considerado adaptado.
Art.167 A Educação Integral Integrada tem por finalidade ampliar a jornada escolar, os espaços
educativos, a quantidade e a qualidade do tempo diário de escolarização, é desenvolvida por
atividades em 10 macrocampos temáticos, os quais subdividem-se em diversas atividades.
Art. 168As atividades da jornada ampliada podem ser desenvolvidas dentro do espaço escolar,
conforme a disponibilidade da Escola, ou fora dele, em espaços distintos da cidade ou do
entorno em que está situada a unidade escolar, mediante as parcerias estabelecidas.
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Art. 169A Educação Integral e Integrada deve ser desenvolvida, prioritariamente, por:
I. Estudantes que estão em situação de risco, vulnerabilidade social e sem assistência;
II. Estudantes de famílias beneficiárias no Programa Bolsa Família
III. Estudantes que estimulam seus colegas – incentivadores e líderes positivos
IV. Estudantes em defasagem série/idade;
Art. 171Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter
base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e
locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.
Art. 173O currículo da Educação Básica configura-se como o conjunto de valores e práticas que
proporcionam a produção e a socialização de significados no espaço social, contribuindo,
intensamente, para a construção de identidades socioculturais do educando.
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II. Matemática
III. Ciências da Natureza
IV. Ciências Humanas
a) História
b) Geografia
V. Ensino Religioso
Art. 175As atividades curriculares são desenvolvidas tendo como referência as Diretrizes e os
Parâmetros Curriculares Nacionais.
Art. 177Na organização curricular dos Anos Iniciais, os conteúdos curriculares devem ser
abordados de forma interativa, a partir da prática vivencial dos alunos, possibilitando o
aprendizado significativo e contextualizado, num movimento crescente de compreensão da
realidade.
Art. 178A escola deve, ao longo de cada ano dos Ciclos, acompanhar sistematicamente os
processos de aprendizagem dos alunos, utilizando de estratégias diversas de intervenção
pedagógica para sanar, de imediato, as dificuldades evidenciadas, a fim de garantir que todo
aluno alcance, ao final de cada Ciclo o padrão básico de desempenho esperado. (Adaptar
conforme a rede)
Art. 180O Ensino Religioso, de matrícula facultativa ao aluno, é parte integrante da formação
básica do cidadão e constitui componente curricular dos horários normais das escolas, como
componente curricular de todos os anos do Ensino Fundamental, assegurado o respeito à
diversidade cultural e religiosa do Brasil e vedadas quaisquer formas de proselitismo.
§1º - Ao aluno que não optar pelo ensino religioso é oferecido, no mesmo turno e horário,
conteúdos e atividades de formação para a cidadania, incluídos na programação curricular da
escola.
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§2º - O Ensino Religioso, com aulas especializadas ou não, deve reforçar os laços de
solidariedade na convivência social.
Art. 182O ensino da Arte constitui componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da
educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos, incluindo
obrigatoriamente, o ensino da música, ao lado das outras manifestações culturais que devem
ser trabalhadas, conforme previsto nos CBC - Conteúdos Básicos Comuns.
Art.183 A Música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular
Arte, o qual compreende também as artes visuais, o teatro e a dança.
Art. 185Temas como saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, assim como os direitos
das crianças e adolescentes, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº
8.069/90), preservação do meio ambiente, nos termos da política nacional de educação
ambiental (Lei nº 9.795/99), educação para o consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e
tecnologia, e diversidade cultural devem permear o desenvolvimento dos conteúdos da base
nacional comum e da parte diversificada do currículo.
§2º - A Educação Ambiental e a Educação para o Trânsito fazem parte do processo ensino-
aprendizagem dos alunos considerando sua formação integral para a vida cidadã, e não podem
deixar de ser desenvolvidos de forma interdisciplinar integrados aos conteúdos da parte
nacional comum e parte diversificada.
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§4º- Outras leis específicas que determinam que sejam ainda incluídos temas relativos à
condição e aos direitos dos idosos (Lei nº 10.741/2003) e à educação para o trânsito (Lei nº
9.503/97).
Art. 186O Hino Nacional é executado semanalmente considerando esta obrigação dentro do
contexto de formação integral do aluno. (Lei nº 12.031, de 21 de setembro de 2009)
Art. 187O ensino médio, etapa conclusiva da Educação Básica, com duração de 3 (três) anos,
terá carga horária anual definida em legislação vigente.
Art. 189Os cursos do Ensino Médio têm equivalência legal e habilitam ao prosseguimento de
estudos.
I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa;
b) Língua Materna, para populações indígenas;
c) Língua Estrangeira moderna;
d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, a musical;
e) Educação Física.
II - Matemática.
IV - Ciências Humanas:
a) História;
b) Geografia;
c) Filosofia;
d) Sociologia.
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horária de 200 horas de aulas não presenciais anuais para desenvolvimento de projetos que
surgirem e forem orientados nas discussões em sala de aula no módulo semanal, e serão
organizados:
a) Ano 1 – Diversidade, Inclusão e Mundo do trabalho – Professores orientadores:
Matemática, Língua Portuguesa, Sociologia e Física .
b) Ano 2 – Diversidade, Inclusão e Mundo do trabalho – Professores orientadores:
Matemática, Língua Portuguesa, Filosofia e Química .
c) Ano 3 – Diversidade, Inclusão e Mundo do trabalho – Professores orientadores:
Matemática, Língua Portuguesa, Arte e Biologia.
Art. 191A organização curricular do ensino médio, que abrange as áreas de conhecimento
referentes a Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, deve garantir
tanto conhecimentos e saberes comuns necessários a todos os estudantes, quanto uma
formação que considere a diversidade, as características locais e especificidades regionais.
Art. 192A segunda língua estrangeira será ofertada em cumprimento à Lei Federal nº 11.161/05,
sendo a oferta obrigatória pela escola e a matrícula facultativa pelo aluno.
Art. 193A organização da Prática Educativa deve resultar de um trabalho coletivo, tendo como
horizonte a concretização da proposta pedagógica da escola e buscando fortalecer, em cada
ação ou decisão tomada por seus profissionais, a formação e o sucesso escolar dos alunos.
Art. 195O planejamento do ensino deve focalizar sua atenção em objetivos educacionais e
conteúdos essenciais a serem desenvolvidos e levar em conta as possibilidades diferenciadas de
trabalho em sala de aula, em função das necessidades de aprendizagem dos alunos.
Art. 196O plano de ensino de cada equipe e professor deve resultar de um trabalho coletivo,
envolvendo, pelo menos, as equipes de profissionais que atuam no mesmo ciclo, ano ou área
curricular. (Adaptar)
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Art. 198Cabe à direção da escola assegurar a organização e manutenção do espaço escolar de
forma que ele se torne um ambiente acolhedor, prazeroso e estimulante ao desenvolvimento
dos alunos.
Art. 199A utilização do espaço no processo educativo deve acontecer de forma a promover a
sua apropriação pelos alunos, garantindo o compartilhamento de responsabilidade na regulação
de seu uso, assegurando a conservação e preservação do patrimônio público.
Art. 200A escola deve propiciar a participação dos alunos na organização e utilização dos
materiais de ensino de uso individual e coletivo, tendo em vista o desenvolvimento da iniciativa,
da responsabilidade coletiva e da autonomia.
Art. 201A escola organiza as turmas de alunos em cada ano, tendo como critério prioritário a
faixa etária.
§1º- Nas situações de itinerância em que não for possível a adoção do critério por faixa etária, a
escola pode considerar o grau de desenvolvimento e as experiências acumuladas pelos alunos.
Art. 202Na Educação Infantil a carga horária mínima anual é de 800 (oitocentas) horas,
distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; sendo o
atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete)
horas para a jornada integral;
Art. 203A jornada escolar no Ensino Fundamental deve ser de, no mínimo, 4 horas de trabalho
diário, excluído o tempo destinado ao recreio.
Art. 204A escola procede a organização do tempo escolar no ensino fundamental e médio,
assegurando a duração da semana letiva de 05 (cinco) dias, respeitados os dispositivos legais.
Art. 205Os módulos aulas são de 50 (cinqüenta) minutos no ensino fundamental e médio.
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CAPITULO II – DO CALENDÁRIO ESCOLAR
Art. 206O Calendário Escolar é elaborado pela Escola, em acordo com os parâmetros definidos
em norma específica, publicada anualmente pela Secretaria de Estado de Educação – SEE,
discutido e aprovado pelo Colegiado e amplamente divulgado, cabendo à Inspeção Escolar
supervisionar o cumprimento das atividades nele previstas.
Art. 207 O calendário escolar prevê o mínimo de 200 dias letivos para os cursos anuais e 100
dias letivos para os cursos semestrais.
Art.208 Considera-se dia letivo aquele em que professores e alunos desenvolvem atividades de
ensino-aprendizagem, de caráter obrigatório, independentemente do local onde sejam
realizadas.
Art. 2009Considera-se dia escolar aquele em que são realizadas atividades de caráter
pedagógica e administrativo, com a presença obrigatória do pessoal docente, técnico
administrativo, podendo incluir a representação de pais e alunos.
Art.210 É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na Educação Básica a
partir de 4 (quatro) anos de idade.
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§4º A escola ao receber a matrícula de estudante em situação de itinerância deverá comunicar
o fato à Secretaria de Educação ou a SRE.
§ 5º- O estudante que não dispuser, no ato da matricula de certificado, memorial e/ou relatório
da escola de origem, deve ser inserido no grupamento correspondente aos seus pares de idade,
mediante diagnóstico de suas necessidades de aprendizagem(Resolução CNE/CEB 3/2012).
Art.214 A escola deve garantir a matrícula e a permanência e,quando for o caso,a conclusão
dos estudos aos estudantes em situação de itinerância, bem como a elaboração e
disponibilização do respectivo memorial.
§1º- O Conselho Tutelar, deve acompanhar a vida do estudante itinerante no que se refere ao
respeito, proteção e promoção dos seus direitos sociais,sobretudo ao direito humano à
educação.
§1º - Contribuições voluntárias oferecidas pelos pais ou responsáveis ou parcerias podem ser
aceitas e devem ser contabilizadas e incorporadas aos recursos da caixa escolar.
§2º - O uso do uniforme escolar deve ser estimulado junto aos alunos e suas famílias.
Art.216 No ato da matrícula, a direção da Escola deve entregar, por escrito, ao aluno ou ao seu
responsável, cópia das vedações previstas no art. ___, e informá-los sobre os principais aspectos
da organização e funcionamento do Estabelecimento de Ensino.
Art.217 São admitidos à matrícula, para ingresso no ensino fundamental todos os candidatos
que cumprirem as exigências relativas à faixa etária e a documentação exigida.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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Art.219 Tem sua matrícula cancelada o aluno que, sem justificativa, não comparecer à escola
até o vigésimo quinto dia letivo consecutivo, após o início das aulas, ou a contar da data de
efetivação da matrícula, se esta ocorrer durante o ano letivo.
Art 221A matrícula de alunos transferidos pode ocorrer em qualquer época do ano, observadas
as normas regimentais e a existência de vaga na escola.
Art. 222É aceita matrícula do aluno transferido do estrangeiro, cabendo a escola de destino
promover as adaptações necessárias de acordo com a legislação vigente para que possa alcançar
desempenho satisfatório, com referência às matérias da Base Nacional Comum.
Art.223 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável, se menor de idade, deve declarar que
conhece e aceita as normas regimentais, a organização e funcionamento da escola, optando
ainda, por escrito, se for o caso, pela frequência às aulas de Ensino Religioso.
§1º - A opção pelas aulas de Ensino Religioso pode ser feita no ato da matrícula, ou em qualquer
época do ano, por escrito, pelo aluno, quando maior, ou pelo responsável, quando menor.
§2º - Aos alunos que não optam pelas aulas de Ensino Religioso, é garantida a oferta de
atividades alternativas, no próprio turno e horário, incluídas no Projeto Político-Pedagógico.
Art.224 A matrícula no segundo semestre do ano letivo ou quando caracterizar os 25% da carga
horária já ministrada, é possível para o aluno que não foi matriculado no ano em curso, valendo-
se a escola da classificação por avaliação, que tem por objetivo definir o grau de
desenvolvimento e experiência do candidato (Parecer CEE nº 388/2003).
Art.225 O recurso da classificação tem por objetivo posicionar o aluno em qualquer ano da
Educação Básica, compatível com sua idade, experiência, nível de desempenho ou de
conhecimento, nas seguintes situações:
I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, o ano anterior, na
própria Escola;
II. por transferência, para alunos procedentes de outra Escola situada no País ou no
exterior, considerando a idade e desempenho;
III. independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela Escola,
que defina o grau de desenvolvimento e idade do aluno.
CAPÍTULO V – DA FREQUÊNCIA
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Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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Art.226 Na Educação Infantil deve ser estimulada a frequência pela instituição de educação pré-
escolar.
Art. 227Para fins de aprovação é exigida a frequência mínima obrigatória de 75% (setenta e
cinco por cento) da carga horária total do ano para os alunos do Ensino Fundamental e Ensino
Médio.
Art.228 O aluno do ensino regular com desempenho satisfatório, que ao final do ano,
apresentar frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) pode submeter-se a avaliação
em todos os conteúdos, para fins de reclassificação, após parecer da comissão de avaliação.
Art.229 O aluno do Ensino Fundamental - Anos Finais e Ensino Médio com desempenho
insatisfatório e com frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), tem direito as
oportunidades de recuperação previstas no inciso III, do Art. 78, da Resolução 2197/2012.
PARÁGRAFO ÚNICO - Caso o aluno não seja considerado apto a progredir, permanece no ano
em que se encontra.
PARÁGRAFO ÚNICO - Persistindo a situação de repetidas faltas, a escola deve informar o fato
ao Conselho Tutelar, ao Juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do
Ministério Público, a relação nominal dos alunos cujo número de faltas atingir 05 ( cinco) dias
letivos consecutivos ou 10 (dez) dias alternados e, também, ao órgão competente, no caso de
aluno cuja família é beneficiada por programas de assistência vinculados à frequência escolar.
§ 3º O aluno que teve a sua matrícula cancelada poderá retornar para a mesma Escola, se houver
vaga.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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CAPÍTULO VI – DA TRANSFERÊNCIA
Art. 234A transferência faz-se pela Base Comum Nacional, podendo ser aceita pelo
estabelecimento, desde que haja vaga, salvo nos casos previstos em lei.
Art.235 Quando a transferência ocorrer ao término do ano deve ser expedido o Histórico
escolar e no decorrer do ano a ficha individual adotada pela escola deve acompanhar o
histórico.
Art.236 A Ficha Individual que acompanha o aluno transferido no decorrer do Ano Letivo deve
conter os registros relativos à frequência e conteúdos curriculares.
Art. 237Ao aluno transferido é concedido o prazo de até 30 (trinta) dias para que satisfaça as
exigências legais relativas à documentação.
Art. 239Havendo diferença curricular, caso não seja possível o aproveitamento de estudos, o
aluno se sujeita às adaptações necessárias.
Art. 242 Quando a transferência ocorrer antes do início do ano letivo, são inteiramente
respeitados os resultados obtidos pelo aluno no estabelecimento de origem, inclusive quanto
ao critério de classificação e reclassificação, que são transcritos definitivamente no Histórico
Escolar do aluno.
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P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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Art. 243A avaliação de aprendizagem dos alunos, é realizada pelos professores, em conjunto
com toda equipe pedagógica da escola, parte integrante da proposta curricular e da
implementação do curricular, redimensionadora da ação pedagógica deve:
I. assumir um caráter processual, formativo e participativo;
II. ser contínua, cumulativa e diagnóstica;
III. utilizar vários instrumentos, recursos e procedimentos;
IV. fazer prevalecer os aspectos qualitativos do aprendizado do aluno sobre os
quantitativos;
V. assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento
tenham condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo;
VI. prover, obrigatoriamente, intervenções pedagógicas, ao longo do ano letivo, para
garantir a aprendizagem no tempo certo;
VII. assegurar tempos e espaços de reposição de temas ou tópicos dos Componentes
Curriculares, ao longo do ano letivo, aos alunos com frequência insuficiente;
VIII. possibilitar a aceleração de estudos para os alunos com distorção idade-ano de
escolaridade
Art 244Na avaliação da aprendizagem, a Escola utiliza procedimentos, recursos de
acessibilidade e instrumentos diversos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo,
os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, entrevistas, provas, testes,
questionários, adequando-os à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando
e utilizando a coleta de informações sobre a aprendizagem dos alunos como diagnóstico para as
intervenções pedagógicas necessárias.
Art 245Os resultados da avaliação da aprendizagem realizada pela escola e os resultados dos
Programas de Avaliação externas e internas devem ser considerados, anualmente, pela escola,
para fins de discussão e planejamento dos Processos de Intervenção Pedagógica.
Art 246Cabe à escola, assessorada pelos especialistas da educação e pelo Inspetor Escolar, criar
estratégias para a organização e reorganização do tempo e do espaço escolares, bem como o
melhor aproveitamento do seu corpo docente, de modo a possibilitar ações pedagógicas para o
atendimento diferenciado de alunos com dificuldades de aprendizagem, no tempo em que elas
surgirem.
§ 1º - É garantido aos pais o acesso aos resultados das avaliações da aprendizagem de seus filhos,
sendo os mesmos informados sobre as estratégias de atendimento pedagógico diferenciadas
oferecidas pela escola.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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Art.247 As normas de verificação do rendimento escolar compreendem a avaliação do
aproveitamento e a apuração da assiduidade, observando a legislação vigente.
Art. 248A progressão parcial é adotada no Ensino Fundamental, anos finais e no Ensino Médio,
conforme legislação vigente.
Art.250 Cabe ao Conselho de Classe, proceder a avaliação do aluno em cada disciplina, com
análise periódica de resultados, de modo a permitir ao final do período/bimestre recomendar
alternativas pedagógicas adequadas às características de cada aluno.
Art. 251– Na avaliação do aproveitamento do aluno do Ensino Fundamental – Anos Iniciais (1º
ao 5º ano), é adotado os seguintes conceitos:
A (Excelente) - alcançou com êxito os objetivos de estudo
B (Bom) - alcançou satisfatoriamente os objetivos de estudo
C (Regular) - alcançou parcialmente os objetivos de estudo
PARÁGRAFO ÚNICO - A distribuição de pontos de cada bimestre fica a cargo dos professores,
em conformidade com o especialista de educação.
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CAPÍTULO II - DA PROMOÇÃO
Art. 253A progressão continuada, com aprendizagem e sem interrupção, nos ciclos, da
Alfabetização e Complementar está vinculada à avaliação continua e processual, que permite ao
professor acompanhar o desenvolvimento e detectar dificuldades de aprendizagem
apresentadas pelo aluno, no momento em que elas surgem, de imediato.
PARÁGRAFO ÚNICO - A progressão continuada nos anos iniciais do Ensino Fundamental deve
ser apoiada em intervenções pedagógicas significativas, com estratégias de atendimento
diferenciado, para garantir a efetiva aprendizagem dos alunos no ano em curso.
Art. 254Após a análise criteriosa do desempenho dos alunos, caso a caso, pelo Conselho de
Classe, é considerado aprovado o aluno de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio
com aproveitamento final igual ou superior a 60 (sessenta) pontos em todos os conteúdos e
75% (setenta e cinco por cento) da carga horária global de todos os componentes curriculares
no período relativo ao ano em questão.
Art. 255Os estudos de recuperação são destinados ao aluno que não atingir o mínimo de 60%
(sessenta por cento) pontos, com o objetivo de proporcionar novas oportunidades de
aprendizagem para superar deficiências verificadas no seu desempenho escolar.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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aluno não apresentou domínio necessário à continuidade do percurso escolar, o que deverá ser
informado ao aluno antes da aplicação da avaliação.
Art. 258Será adotado o regime de progressão parcial, podendo o aluno que não apresentar
desempenho mínimo em até três componentes curriculares, o aluno que não tiver consolidado
as competências básicas exigidas e que apresentar dificuldades a serem resolvidas no ano
subsequente.
§ 2º Ao aluno em progressão parcial devem ser assegurados estudos orientados, conforme Plano
de Intervenção Pedagógica elaborado, conjuntamente, pelos professores dos Componentes
Curriculares do ano anterior e do ano em curso, com a finalidade de proporcionar a superação
das defasagens e dificuldades em temas e tópicos, identificadas pelo professor e discutidas no
Conselho de Classe.
Art. 259A Escola deve utilizar-se de todos os recursos pedagógicos disponíveis e mobilizar pais
e educadores para que sejam oferecidas aos alunos do 3º ano do Ensino Médio condições para
que possam ser vencidas as dificuldades ainda existentes, considerando que o aluno só concluirá
a Educação Básica, quando tiver obtido aprovação em todos os Componentes Curriculares.
Art.261 O resultado obtido das avaliações de recuperação final e de progressão parcial não
poderão ultrapassar a média exigida para provação.
Art. 262Pode ficar retido, após o ano, o aluno do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino
Médio com média final inferior a 60 (sessenta) pontos em quatro ou mais conteúdos
Art. 263Pode ficar retido, o aluno com frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) da
carga horária global de todos os conteúdos no período relativo ao ano em questão, após
oferecidas as estratégias de estudos de recuperação
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PARÁGRAFO ÚNICO - Os alunos com frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento),
porém com desempenho satisfatório em todos os conteúdos , devem ser submetidos ao
processo de reclassificação, cabendo à comissão de avaliação, a execução e registro desse
processo em livro próprio.
Art. 264 A Escola pode proceder a classificação do aluno para posicioná-lo no ano:
I. por ocasião da matrícula inicial;
II. por transferência de outras escolas situadas no país ou no exterior;
III. por promoção na própria escola;
IV. por avaliação independente da escolarização anterior.
PARÁGRAFO ÚNICO - A classificação tem o objetivo de ajustar o aluno de acordo com suas
experiências, seu nível de desempenho.
Art. 265A Escola pode proceder a Reclassificação do aluno para adaptá-lo e/ou reposicioná-lo
no ano, de acordo com a idade, experiência e nível de desempenho, no sentido de reforçar a
auto-estima positiva, o gosto pelos estudos e pela escola. (Adaptar)
Art. 267 Somente o aluno que no final do ano letivo obtiver aproveitamento satisfatório em
todas as disciplinas pode ser submetido à reclassificação por frequência.
PARÁGRAFO ÚNICO - As avaliações devem conter todas as disciplinas que constam no Plano
Curricular da escola.
Art. 268A decisão de reclassificação deve decorrer da manifestação de uma comissão presidida
pela Direção da Escola e que tenha representantes docentes do curso ou nível no qual o aluno
deva ser reclassificado.
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§1º A escola deve desenvolver estratégias pedagógicas adequadas às suas necessidades de
aprendizagem.
Art. 271 É atribuído tratamento especial ao aluno que se encontre nas situações:
I. Previstas no Decreto Federal Nº 1.044 de 21/10/69, comprovadas por laudo médico
fornecido por órgão oficial ou entidade que mereça fé pública;
II. De convocado, temporariamente, para o Serviço Militar, desde que suas faltas se dêem
em virtude de obrigações decorrentes dessa situação;
III. Previstas na Lei Nº 6.202/75, referente à aluna gestante.
IV. Previstas na Resolução Nº03 de 16/05/2012, referente ao aluno itinerante.
Art. 272O tratamento a ser atribuído aos alunos enquadrados nas situações previstas no artigo
anterior, no que se refere à matrícula, ao aproveitamento e frequência, deve ser planejado pela
supervisão e direção à luz da legislação em vigor.
Art. 273Aos alunos que se encontrem nas situações previstas no Decreto-Lei Federal 1.044 de
21/10/1969 é permitido:
I. Dispensa da frequência enquanto perdurar, comprovadamente, a situação excepcional;
II. Atribuição de exercícios, provas, testes, trabalhos e tarefas para elaboração e execução
domiciliar, que são computados para avaliação.
Art. 274O tratamento previsto no artigo anterior não pode ser aplicado, se a situação
excepcional do aluno perdurar durante todo o período letivo.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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Art.276 Na pasta individual do aluno devem ser arquivados todos os documentos por ele
apresentados, bem como as avaliações que forem ministrados para comprovação da ocorrência
da assistência prestada.
Art. 277O pessoal docente, técnico e administrativo tem seus direitos assegurados em
conformidade com a legislação pertinente, de acordo com a admissão e o ato que a
regulamentou.
Art. 280O quadro de Pessoal é composto de acordo com os cargos e quantitativos permitidos
pela legislação, em caráter efetivo ou por designação.
Art. 281São direitos do pessoal docente, técnico e administrativo além dos assegurados pela
legislação pertinente, de acordo com o respectivo regime de admissão o ato que regulou os
seguintes:
I. organizar e participar do Órgão Colegiado;
II. votar ou ser votado como representante do Órgão Colegiado;
III. ser tratado com urbanidade e respeito por todo o pessoal da escola;
IV. participar da elaboração da Proposta Pedagógica da Escola
V. igualdade de acesso a oportunidades de crescimento intelectual e profissional;
VI. liberdade de manifestação, observado o respeito à imagem da instituição e dos
demais agentes públicos;
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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VII. igualdade de oportunidade nos sistemas de aferição, avaliação e reconhecimento
de desempenho, conforme legislação vigente;
VIII. manifestação sobre fatos que possam prejudicar seu desempenho ou sua
reputação;
IX. sigilo a informação de ordem pessoal;
X. atuação em defesa de interesse ou direito legítimo;
XI. ter ciência do teor da acusação, em caso de apuração de fatos denunciados ou
reclamados que o envolva, resguardando o sigilo do denunciante reclamante.
XII. gozar os dias de compensação pelo trabalho nas eleições, quando convocado pelo
TRE, de acordo com conveniência do serviço e após a autorização da direção da
escola.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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XX. participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do
exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;
XXI. apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função,
sendo as formas adequadas definidas juntamente ao Colegiado Escolar.
XXII. manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação
pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;
XXIII. facilitar as atividades de fiscalização pelos órgãos de controle;
XXIV. exercer a função, o poder ou a autoridade de acordo com as exigências da
administração pública, vedado o exercício contrário ao interesse público;
XXV. observar os princípios e valores da ética pública.
Art. 284São deveres e obrigações específicas de pessoal do magistério, além dos enumerados
acima:
I. participar das atividades do planejamento do ensino dentro da programação
escolar;
II. comparecer às atividades escolares com a pontualidade necessária ao
desenvolvimento do trabalho;
III. participar de reuniões e Comissões para as quais tenha sido convocado;
IV. tratar com urbanidade e isenção os colegas de trabalho;
V. respeitar a hierarquia administrativa e pedagógica em suas atitudes, atividades e
reivindicações;
VI. zelar pelo patrimônio da escola, particularmente de sua área de atuação,
preocupando-se pela conservação de bens e pelo bom uso do material colocado a
sua disposição;
VII. guardar sigilo sobre assuntos reservados que envolvam ou possam envolver
pessoas e autoridades nos planos administrativos e pedagógicos;
VIII. zelar pelo bom nome da Unidade de Ensino dentro e fora dela;
IX. desenvolver suas atividades de acordo com a programação aprovada e
empenhando-se pela constante qualificação ao processo ensino - aprendizagem;
X. promover a avaliação constante do processo aprendizagem de acordo com o
sistema adotado;
XI. comunicar ao superior imediato qualquer irregularidade, na atuação ou
comportamento do aluno, inclusive ausências, no âmbito de suas atividades;
XII. cooperar com os superiores imediatos na solução de problemas da administração
da escola;
XIII. qualificar-se permanentemente com vistas à melhoria constante de seu
desempenho como profissional e como educador;
XIV. apresentar nos prazos hábeis toda a escrita escolar sobre sua responsabilidade;
XV. participar de atividades de caráter cívico, social e cultural promovidos pelo seu
setor de trabalho;
XVI. ministrar aulas, de acordo com o horário do estabelecimento, cumprindo o número
de dias letivos fixados pela legislação vigente, registrando, no diário de classe, a
matéria lecionada e a frequência do aluno;
XVII. respeitar a diferença individual do aluno, considerando as possibilidades e
limitações de cada um, mantendo-o participante durante os períodos de aula;
XVIII. manter a disciplina de sala e fora dela;
XIX. desenvolver o espírito de cooperação e solidariedade integrando-se na vida da
escola e da comunidade;
XX. manter eficiência do ensino da área e/ou turma específica de sua atuação;
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XXI. elaborar planejamento de curso, de unidade e de aula para sua disciplina e/ou
turma, com apoio do pessoal técnico-pedagógico, adotando a interdisciplinaridade
e transdisciplinaridade;
XXII. atender a família do aluno quando for solicitado.
XXIII. cabe ao professor articular o processo educativo utilizando de estratégias
adequadas que visem a integração e o ajustamento do aluno, evitando a sua
exclusão da sala de aula.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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divulgação habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas,
não ultrapassem o valor de um salário mínimo;
XVIII. alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;
XIX. iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços
públicos;
XX. desviar servidor público para atendimento a interesse particular;
XXI. fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço,
em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
XXII. apresentar-se embriagado no serviço;
XXIII. participar de qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a
dignidade da pessoa humana;
XXIV. exercer atividade profissional antiética ou ligar o seu nome a empreendimentos
que atentem contra a moral pública;
XXV. permitir ou concorrer para que interesses particulares prevaleçam sobre o
interesse público.
Art. 286 Ao pessoal do magistério, além das proibições acima descritas, é vedado:
I. usar linguagem inadequada em suas atividades de ensino e no convívio escolar,
bem como assuntos, que não sejam de acordo com aula;
II. reter os alunos em atividades, em horários destinados à merenda;
III. impingir castigo corporal ou desmoralizante a qualquer aluno;
IV. exigir do aluno esforço físico ou mental incompatível com sua aptidão;
V. suspender o aluno de aula ou colocá-lo fora de sala sem o devido encaminhamento
à direção ou supervisão escolar, e somente após esgotados todos os recursos de
mediação dos conflitos.
VI. alterar quaisquer resultados da avaliação, após a entrega dos mesmos à secretaria
da escola, ressalvados os casos de erro manifesto, declarado ou reconhecido pelo
professor;
VII. usar de discriminação entre alunos;
VIII. utilizar horários para excursões, passeios, campeonatos, visitas e que não estejam
planejados nos projetos específicos dos conteúdos para tal finalidade, aprovados
pela equipe pedagógica e/ou Colegiado Escolar;
IX. usar telefone celular em salas de aula, exceto para fins pedagógicos e para acesso ao
Diário Escolar;
Art 288O pessoal da Escola está sujeito ao regime disciplinar previsto no Estatuto dos
Funcionários Públicos Civis do Estado - Lei nº 869/52 ( Artigos 216 e 217), no Estatuto do Pessoal
do Magistério Público do Estado de Minas Gerais – Lei nº 7.109/77 (Artigos: 172, 173, 174, 175,
176 e 177), Decreto 46644, de 06/11/2014 - Dispõe sobre o Código de Conduta Ética do Agente
Público e da Alta Administração Estadual.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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Art. 289Todos os servidores da escola estão sujeitos ao cumprimento da Lei Complementar Nº
116 de 11/01/2011, que dispõe sobre a prevenção e a punição do assédio moral na
administração pública estadual.
Art. 290Os servidores da escola são submetidos à Avaliação de Desempenho Individual com
periodicidade e normas determinadas em legislação própria.
Art. 291Cabe à Direção da Escola oferecer estratégias de ajuda ao professor que tenha
dificuldades pedagógicas, de relacionamento com a equipe escolar ou em manter a disciplina
em sala de aula.
§2º - A Notificação deve ser lavrada em livro próprio e, no caso de recusa de assinatura por parte
do funcionário, duas testemunhas devem ser chamadas para assiná-la.
§3º - O registro das ocorrências e Notificações serve de base para a aplicação das penalidades
previstas na legislação vigente e são arquivados nas pastas de avaliação de desempenho do
servidor.
§5º - Dependendo da gravidade da transgressão, em caso de servidor efetivo, poderá ser lavrado
Termo de Ajustamento de Conduta – TAD, conforme Legislação específica.
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IV. recorrer às autoridades escolares quando julgar prejudicados os seus direitos.
V. ser avaliado conforme seu grau de competência e de acordo com o currículo
previsto para seu ano;
VI. ser informado, com antecedência, sobre qualquer atividade escolar ou
mudança de sua atividade normal;
VII. tomar conhecimento, através de boletim, do rendimento escolar.
VIII. usufruir de todos os benefícios de caráter educativo, social e recreativo
proporcionados pela Escola;
IX. organizar liderança estudantil, representativa dos alunos, por meio de Grêmio;
X. afastar-se das atividades escolares, devidamente justificado, para representá-la
em atividades desportivas em nível regional, estadual, etc.
XI. apresentar sugestões à diretoria do Estabelecimento.
XII. defender-se junto ao órgão do Colegiado, quando se sentir punido
injustamente.
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V. praticar atos atentados à moral e aos bons costumes;
VI. consumir cigarro, bebida alcoólica ou qualquer outra droga na Escola, conforme
a Lei;
VII. pichar ou praticar atos de vandalismo contra o patrimônio da Escola;
VIII. namorar nas dependências da Escola;
IX. sair sem permissão da Escola no horário de aula;
X. usar telefone celular em salas de aula sem finalidade pedagógica (Lei Estadual
nº 14.486/2002);
XI. trazer para escola objetos de valor ( MP3, MP4 e outros).
XII. Provocar, desafiar, desacatar, brigar ou se envolver em brigas, dentro e nas
imediações da escola;
XIII. Filmar, fotografar ou gravar dentro da escola ou utilizar imagens do corpo
docente ou discente, sem prévia autorização da direção e/ou da equipe
pedagógica.
XIV. Portar objetos cortantes e similares , drogas lícitas e ilícitas.....
XV. Não estar de uniforme em atividades da escola e na escola quando sabidamente
tem-se a vestimenta.
Art. 298O aluno deve estabelecer, segundo orientações do corpo técnico e docente, os preceitos
da boa educação nos seus hábitos, atitudes e palavras e estruturar normas de conduta para se
manter a ordem e a disciplina necessárias à construção do processo educacional.
Art. 299A conduta que não é prevista em lei como crime ou contravenção penal é considerada
ato de indisciplina.
Art. 301A conduta prevista em lei como crime ou contravenção penal é considerada ato
infracional, se menor e crime ou contravenção penal, se maior.
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III. porte de arma, de droga e tráfico de qualquer natureza;
IV. ameaças, rixas no ambiente escolar;
V. roubos e furtos no ambiente escolar;
VI. pichações e depredações do patrimônio escolar;
§1º - Nos atos infracionais mais graves, se houver intervenção policial, nos casos permitidos pela
Lei, cabe à escola convocar os pais ou responsáveis legais e caso não sejam encontrados, a escola
deve indicar um funcionário para acompanhar o aluno.
§2º - Somente o Ministério Público, pode opinar sobre quais as medidas necessárias para a
punição dos alunos.
Art. 303Toda medida disciplinar é o procedimento aplicado, pelo não cumprimento dos deveres
e/ou execução das proibições estabelecidas neste Regimento, visando prevenir a repetição de
transgressões.
Art. 304As medidas disciplinares a serem aplicadas ao pessoal discente, quando necessárias para
restabelecimento da disciplina, guardam estrita correspondência com as causas do
comportamento do aluno e suas condições psicológicas, não devendo em nenhuma hipótese,
assumir caráter punitivo.
PARÁGRAFO ÚNICO - As medidas disciplinares são aplicadas de acordo com a maior ou menor
gravidade da falta, após sindicância disciplinar que deve resguardar o direito de ampla defesa
ao aluno, com ciência dos pais ou responsáveis, se menor.
Art. 305Se necessário, aos alunos podem ser aplicadas gradativamente as seguintes medidas
disciplinares, conforme a gravidade e reincidência das transgressões cometidas:
I. advertência oral pelo professor;
II. advertência escrita em número de até 03 (três), registradas em livro de ocorrência, pelo
professor;
III. advertência oral, pelo Diretor, Vice-diretor ou Especialista;
IV. advertência escrita em número de até 03 (três), registradas em livro de ocorrência, pelo
Diretor, Vice-diretor ou Especialistas e com a assinatura dos pais ou responsáveis, se
menor;
V. transferência de turma pelo Diretor, Vice-diretor ou Especialista;
VI. transferência de turno pelo Diretor, ouvido o Colegiado Escolar, desde que não contrarie
as disposições da Constituição Federal e da Lei Federal 8069/90 e com comunicação aos
pais ou responsáveis;
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VII. acionar intervenção da polícia militar para lavratura de boletim de ocorrência e
encaminhamento aos órgãos competentes, em se tratando de ato infracional cometido
por menores, a partir dos 12 anos de idade, e crime ou contravenção penal cometido
por maiores;
VIII. acionar intervenção do Conselho Tutelar, em se tratando de ato infracional cometido
por menores, até os 12 anos de idade;
IX. transferência para outro estabelecimento de ensino público, com garantia de vaga e
transporte escolar, se necessário, após análise feita pelo Diretor e Colegiado Escolar,
desde que não contrarie as disposições da Constituição Federal e da Lei Federal 8069/90
e com o conhecimento de seus pais ou responsáveis;
X. encaminhamento da situação ao Conselho Tutelar e/ou Promotoria de Justiça da
Infância e da Juventude, quando já tiverem sido utilizados todos os recursos viáveis para
a solução dos problemas.
Art. 306São inaplicáveis medidas que atentem contra a dignidade pessoal, contra a saúde física
e mental, ou prejudiquem o processo formativo do aluno.
Art. 307Ao pessoal discente são garantidos os direitos e os deveres contidos na Constituição
Federal, Constituição Estadual, Lei nº 9394/96 e Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº
8.069/90).
§ 1º- Os alunos do Ensino Fundamental - 6º ao 9º ano e Ensino Médio - que chegam atrasados
para a 1ª aula, após a tolerância de 10 (dez) minutos, devem ser conduzidos à biblioteca ou
outro local determinado pela direção para exercer atividades pedagógicas até o final da mesma.
§ 2º - A escola deverá comunicar com os pais imediatamente, nos casos em que o aluno não
comparecer à 1ª aula , devendo o mesmo participar das demais aulas.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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§ 3º - O aluno do turno noturno que necessitar atrasar-se por motivo de trabalho deve
apresentar justificativa por escrito, devendo a mesma ser analisada pela direção da escola.
Art. 311Os atos escolares, para efeito de registro, comunicação de resultados e arquivamento,
são escriturados em livros e fichas padronizados observando, no que couberem, os
regulamentos e disposições legais aplicáveis.
PARAGRÁFO ÚNICO – Para fins de arquivamento são consideradas válidas as cópias xerocadas,
desde que autenticadas pelo funcionário responsável, mediante documento original.
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P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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Art. 312Os livros de escrituração escolar contêm termo de abertura e encerramento, e as fichas
que se usam devem apresentar características essenciais e comprovações dos atos que se
registram, datas e assinaturas que as autenticam.
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Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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XIX. Livro de Registro de Atividades Extra Classe.
Art. 316 De cada aluno, há uma pasta individual na qual devem constar:
I. Certidão de Nascimento, Casamento, Carteira de Identidade (obrigatória para os alunos
maiores de 16 anos) ou de quaisquer outros documentos que se fizerem necessários,
expedidos por órgãos competentes.
II. Dados pessoais de documento competente destinado à retificação ou modificação de
dados anteriores.
III. Arquivamento dos Atestados Médicos e de Trabalho, quando se fizerem necessários.
IV. Documento definitivo de transferência recebido pelo Estabelecimento ou
comprobatórios de conclusão de cursos ou estudos realizados pelo aluno, para
arquivamento.
V. Histórico Escolar com transcrição de dados pessoais, série ou ano, ciclos cursados, dias
letivos e faltas-horas.
VI. Documentos que fundamentam a Classificação ou Reclassificação (Parecer nº 1132/97
e Parecer nº 1158/98 ).
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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VII. Fichas Individuais de Aproveitamento.
VIII. Plano de Intervenção Pedagógica da Progressão Parcial.
IX. Provas e ou trabalhos que comprovam a realização da Progressão Parcial.
X. Ficha de matrícula.
XI. Atas e avaliações referentes à suplementação ou complementação de estudos.
XII. Comprovante de residência (CEMIG para as escolas estaduais).
XIII. Manifestação da opção ou não pela língua espanhola e Ensino Religioso.
XIV. Projetos realizados, caso não tenha optado pelo Ensino Religioso.
Art. 317De cada professor ou servidor há uma pasta individual, com uma ficha Funcional, onde
se transcrevem todos os dados pessoais e funcionais. E pasta de Avaliação de Desempenho.
Art. 320Ao Diretor e Secretário cabe a responsabilidade por toda a escrituração e expedição de
documentos escolares, bem como dar-lhes autenticidade pela aposição de suas assinaturas.
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Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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II. Medidas, projetos, propostas e ações desenvolvidas e previstas pela escola para
melhorar sua atuação e seus resultados educacionais.
Art. 324 - Das decisões do Estabelecimento cabe recurso aos Órgãos Superiores.
Art. 326- Nos aspectos da organização e funcionamento do ensino não contemplados neste
regimento escolar, a direção da escola deve orientar-se pela legislação vigente.
Data:
Aprovação do Colegiado:
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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ANEXO I
Relação de legislações vigentes:
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Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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- Resolução CEE Nº 460, de 12 de dezembro de 2013 - Consolida normas sobre a Educação
Especial na Educação Básica, no Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais, e dá outras
providências.
- Lei 13005/2014 – amplia a oferta de Educação Profissional
- Documento orientador Rede 2017
- Resolução SEE nº 2842, de 13 de janeiro de 2016 – Dispõe sobre o Ensino Médio nas escolas
da rede pública estadual de Minas Gerais.
- Resolução SEE nº 2843, de 13 de janeiro de 2016 – Dispõe sobre a Organização e o
Funcionamento da Educação de Jovens e Adultos/EJA – cursos presenciais, nas escolas da rede
pública estadual de Minas Gerais.
- Resolução SEE nº 3.652, de 05 de janeiro de 2018 -Estabelece, para a Rede Pública Estadual de
Educação Básica, Calendário Escolar para o ano de 2018.
TÍTULO I
DA ALTERAÇÃO DE NOME
Seção I
DO USO DE NOME SOCIAL
Art. 2º– Entende-se como adoção do nome social o reconhecimento do direito àqueles, e
àquelas, cuja identificação civil não reflita adequadamente sua identidade de gênero, ficando a
adoção garantida pelas unidades escolares da Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais, em
todos os níveis e modalidades, mediante solicitação do(a) próprio(a) interessado(a).
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§2º - O nome anotado no registro civil deve ser utilizado para uso interno da Administração
Escolar, acompanhado do nome social do(a) interessado(a), vedado o uso de expressões
pejorativas.
§3º - O nome anotado no registro civil deve ser utilizado para os atos que ensejarão a emissão
de documentos oficiais.
§4º - A solicitação do nome social deverá ser protocolada por meio de requerimento, por escrito,
dirigido à direção da escola, por estudantes a partir de 18 anos completos, e, em casos de
pedidos de menores de 18 anos, mediante a autorização dos responsáveis legais.
Art.3º - É assegurado ao(à) requerente a utilização do nome social nas seguintes situações:
I – registros do DED;
II – boletim Escolar;
III – crachás ou carteirinha de estudante;
IV – listas ou qualquer outro instrumento necessário para identificação da(o) estudante na
escola ou em ações da escola em espaços externos.
§1º - No caso do inciso III, o nome social deverá ser anotado no anverso e o nome civil no verso
do crachá ou carteirinha de estudante.
§2° - O nome social não deverá ser utilizado em declarações, Educacenso, Histórico Escolar,
certificados e diplomas por força da legislação vigente.
§3º - Os sistemas de registro da Rede Estadual de Ensino deverão receber as modificações para
atender a questão da identificação de estudantes por seus nomes sociais, a exemplo do SIMADE.
Seção II
DA ALTERAÇÃO DO NOME NOS REGISTROS CIVIS
Art. 5º – O(a) aluno(a) que obteve mudança de nome nos registros civis deverá requerer, por
escrito, à escola alteração do nome nos registros escolares, anexando ao requerimento cópia da
nova Certidão de Nascimento.
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Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
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§2º - A escola deverá lavrar ata, providenciar nova pasta individual do aluno arquivando o
requerimento, a ata, os novos documentos, além de manter na nova pasta os documentos
antigos do(a) aluno(a), preservando a História escolar anterior e garantindo todas as condições
para saneamento de dúvidas que futuramente possam surgir, bem como possibilitar
confirmação de autenticidade. Uma vez realizadas as alterações nos registros físicos, a escola
deverá providenciar as alterações no SIMADE.
§3 - Caso o(a) requerente seja ex-aluno(a), e esteja solicitando 2ª via do Histórico Escolar e do
Diploma com o novo nome, o mesmo procedimento descrito no caput das alterações nos
registros físicos deverá ser adotado.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 6º - As normas expressas no presente Adendo deverão ser adotadas pela Escola.
Art. 7º - Incorporam-se automaticamente a este Adendo e alteram os dispositivos que com ele
conflitem, as disposições de lei, instruções ou normas de ensino emanadas de órgãos ou poderes
competentes.
Art. 8º - Os casos omissos serão resolvidos pela Direção da Escola e órgãos competentes da SEE,
salvo no que contrariar expressamente a norma legal.
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