Você está na página 1de 83

ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS

P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
REGIMENTO ESCOLAR
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
2022

1
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
SUMÁRIO PÁGINA
TÍTULO I – Das disposições preliminares 03
TÍTULO II – DA EDUCAÇÃO 09
TITULO III - DOS OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 10
TITULO IV - DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 11
TÍTULO V – DA POLÍTICA EDUCACIONAL DA ESCOLA 13
TÍTULO VI – DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 15
TÍTULO VII - DAS INSTITUIÇÔES ESCOLARES 25
TÍTULO VIII - DA ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA 26
TITULO IX – DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICA 28
TÍTULO X – DAS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 33
TÍTULO XI - DAS MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA 36
TÍTULO XII - DA AVALIAÇÃO ESCOLAR 43
TITULO XIII - DA EDUCAÇÃO INTEGRAL INTEGRADA 46
TITULO XIV - DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ESCOLAR 52
TÍTULO XV – DA AVALIAÇÃO E SUA METODOLOGIA 57
TITULO XVI – DA ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR 53
TÍTULO XVII – DOS REGISTROS, DA ESCRITURAÇÃO E ARQUIVOS ESCOLARES 73
TÍTULO XVIII - DO DESEMPENHO DA ESCOLA E 77
DA PUBLICIDADE DOS ATOS
ANEXO I Relação de legislações vigentes: 78

Adendo Regimental n. 1/2020. 79

2
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DA ENTIDADE MANTENEDORA

Art. 1º - A ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS de ensino Fundamental e Ensino


Médio, está situada à Rua José Moreira Amorim n.º 150, no distrito de Ponte do Silva, Município
de Manhuaçu, Minas Gerais, CEP 36909-000, Telefone +55 33 3563-1268, e-mail
escola.75159@educacao.mg.gov.br tem seu funcionamento escolar autorizado pelos seguintes
atos:

§1º- Criação da escola: Decreto nº 26.875 de 13/03/1987, com a denominação de ESCOLA


ESTADUAL DO POVOADO DE PONTE DO SILVA – 1º GRAU, cujo funcionamento foi autorizado
pela resolução n º 6258/87.

§2º - Em 22 de Janeiro de 1991, através da lei nº 10.457, recebeu nova denominação, ESCOLA
ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS, nome escolhido pela comunidade escolar em
homenagem ao Sr. Ludovino Alves Filgueiras, um próspero produtor rural que fez a doação de
um terreno, onde funcionou a primeira escola da comunidade, sendo a mesma Municipal.

§3º Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987

§4º Extensão de série: Resolução 6258/87

§5º Ensino médio: Portaria 03/07 de 2/01/2007

3
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Seção I
Da História da Escola
Art. 2º - Está situada no Distrito de Ponte do Silva, a 12km do Município de Manhuaçu, localizada
no Sudeste de Minas Gerais, na Zona da Mata, na região Ocidental do Caparaó. A escola
funcionava em um pequeno prédio, com apenas quatro salas de aula, um pequeno refeitório e
uma sala onde eram realizados os serviços de secretaria e atendimento da direção. A
comunidade se organizou em um trabalho de luta para a aquisição de um terreno, no qual
pudesse ser realizado o sonho de construir um prédio para que fosse possível atender a
comunidade escolar, com boas condições. Em 1995, o sonho se tornou realidade, e o novo
prédio bonito e confortável foi entregue à comunidade. A direção da escola foi composta por:

§1 - 1995 por: Rosângela Maria Gomes Estanislau e vices Adriana Filgueiras Gomes Campos e
Ana Maria da Silva Filgueiras, no ano de 1995 à 1996;
§2 - No ano de 1997 a Escola foi dirigida por Ana Carla Oliveira Viana, no período de 30/01/1997
à 12/01/2000;
§3 - em 14/01/2000 até 02/04/2004 a direção foi assumida por Isabel Firmina Assumpção e
Vanilda Alexandra Dutra;
§4 - no período de 05/04/2004 à 05/09/2011 a escola foi dirigida por Cleide Viza Nunes Rocha
e Marcelo de Souza César;
§5 - pela segunda vez Ana Carla Oliveira Viana assumiu a direção, com a vice Maria Aparecida
Florentino Cipriano, na data de 22/09/2011 à 29/12/2015;
§6 - em 04/01/2016 Maria Célia Romualdo juntamente com Tânia Aparecida Valentim Almeida,
assumiram a direção, até 30/06/2019;
§7 - no atual momento a escola está sendo dirigida por Marcos de Castro Amaral e Tânia
Aparecida Valentim Almeida, desde a data 30/06/2019.

§8 - A economia está centrada na agropecuária, especialmente na cultura do café. A clientela


de modo geral é formada por alunos de classe média/ baixa, em grande parte, filhos de
trabalhadores rurais, não dispondo de tempo extra para se dedicarem aos estudos.
§9 - No ano de 2002 o Ensino Médio funcionou como segundo endereço da Escola Estadual
Joaquim Knupp, situada no Distrito de Luisburgo, sendo mais tarde, no ano de 2007, o
funcionamento do Ensino Médio autorizado pela portaria nº03/2007, melhorando as
expectativas educacionais dos alunos.
§10 – Marca a história da escola o acidente com o transporte escolar no ano de 1998, que
deixou vítimas fatais e uma marca angustiante no coração das famílias envolvidas.
§11 - Contemplada com Educação em Tempo Integral em 2019/2020, por ser uma necessidade
emergente da comunidade.
§12 - A Comunidade adere a parcerias financeiras e apoio nas reuniões de Conselho de Classe
e Assembleias. Hoje temos 23 turmas, sendo 10 turmas no período matutino dos anos finais do
Ensino Fundamental, 01 turma do 5º ano da Educação Integral Integrada tempo integral, 1 sala
de AEE, 2 professores de apoio, 2 bibliotecárias e 520 alunos. A Escola Estadual Ludovino Alves
Filgueiras, procura sempre desenvolver um trabalho para maior participação da Comunidade
Escolar. Entendemos que esta participação deve ser estimulada e permanentemente buscada
com transparência. Portanto, a Escola está sempre aberta para ouvir sugestões, críticas,
procurando atender os pais, sem perder de vista seu principal objetivo: o sucesso pedagógico e
o desenvolvimento integral do aluno.

4
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________

INSTITUIÇÃO LEGAL
I- SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
II- UNIDADE EXECUTORA PRÓPRIA CAIXA ESCOLAR BRÁS CICARINE DA ESCOLA
ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS; 26.220.962/0001-40
III- Natureza jurídica e indicação de seu registro no Cartório de Registro de Pessoas
Jurídicas. 85.50-3-01 - ADMINISTRACAO DE CAIXAS ESCOLARES

CAPÍTULO II
DOS FINS E OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO

Art. 3º - A Escola Estadual Santo Antônio tem o compromisso de fazer cumprir os princípios e
fins da Educação Nacional e toda a legislação correlata, vigente e superveniente, procurando:

I - Atuar como agente da integração social porque a Educação, dever da família e do Estado,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais da solidariedade humana, tem por finalidade
o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
II - Desenvolver um trabalho no sentido de transformar o mundo, num lugar que promova a paz,
a tolerância e o respeito às diferenças.
III - Elaborar e executar a proposta de trabalho determinada no Plano de Desenvolvimento
Escolar (PDE).
IV - Administrar os servidores lotados ou designados na instituição, assim como seus recursos
materiais e financeiros.
V - Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas aulas estabelecidas no Calendário Escolar.
VI - Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente, oferecendo condições para
a sua execução.

5
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
VII - Articular a integração de família, sociedade e escola, e informar aos responsáveis sobre a
situação do aluno.

Art. 4º - A Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a


formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores; (Resolução SEE/MG nº 2197/12).

Seção I
DO ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 5º - O Ensino Fundamental tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio


da leitura, da escrita e do cálculo;
II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e
dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social.

§1º - O Ensino Fundamental deve comprometer-se com uma educação de qualidade social,
igualmente entendida como direito humano (Resolução CNE/CEB nº07/2010).

§2º - O aluno será considerado como o centro do planejamento curricular. Como sujeito de
direitos, o aluno tomará parte ativa na discussão e na implementação das normas que regem as
formas de relacionamento na escola, fornecerá indicações relevantes a respeito do que deve ser
trabalhado no currículo e será incentivado a participar das organizações estudantis; (Resolução
CNE/CEB 07/2010).

§3º - O Ensino Fundamental deve promover um trabalho educativo de inclusão, que reconheça
e valorize as experiências e habilidades individuais do aluno, atendendo às suas diferenças e
necessidades específicas, possibilitando assim, a construção de uma cultura escolar acolhedora,
respeitosa e garantidora do direito a uma educação que seja relevante, pertinente e qualitativa
(Resolução SEE nº2197/12).

Seção II
DO ENSINO MÉDIO

Art. 6º - O Ensino Médio, etapa conclusiva da Educação Básica, possui duração de 3 (três) anos
e tem por finalidade:

6
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
I – A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;

II – A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,


relacionando a teoria com a prática;

III – A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo,
de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou de aperfeiçoamento
posteriores;

IV - O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o


desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

Parágrafo único - O primeiro ano do Ensino Médio deve assegurar a transição harmoniosa dos
alunos provenientes do 9º ano do Ensino Fundamental e a inclusão dos novos Componentes
Curriculares (Resolução SEE nº 2197/12).

Seção IV
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 7º - A Educação Especial é uma modalidade de educação escolar transversal a todos os


níveis, anos de escolaridade e modalidades de ensino oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para estudantes com Deficiência, Transtorno do Espectro Autista e Altas
Habilidades/Superdotação.

Art. 8º - Considera-se público da Educação Especial, para efeito do que dispõe este Regimento,
os estudantes que apresentam:

I - Deficiência: Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo
de natureza física, mental e intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas.

II - Transtorno do Espectro Autista (TEA): Considera-se pessoa com TEA aquela que apresenta
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações
sociais, na comunicação ou estereotipias motoras.

III - Altas Habilidades/Superdotação: Considera-se pessoa com Altas Habilidades/Superdotação


aquela que demonstra potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou
combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar
grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu
interesse.

7
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art. 9º - A Educação Especial tem como objetivo garantir aos estudantes públicos da educação
especial o direito de acesso às instituições escolares e ao currículo, a permanência e percurso
escolar e a uma escolarização de qualidade, por meio da oferta dos atendimentos educacionais
especializados.

Art. 10 º - São princípios e objetivos da educação especial inclusiva:

I - direito de acesso ao conhecimento, desde o início de sua vida escolar, sem nenhuma forma
de negligência, segregação, violência e discriminação;

II - direito à educação de qualidade, igualitária, equitativa, inclusiva e centrada no respeito e na


valorização à diversidade humana;

III - direito de acesso, permanência e percurso com qualidade de ensino e aprendizagem, bem
como a continuidade e conclusão nos níveis mais elevados de ensino;

IV - direito ao atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e recursos


de acessibilidade a fim de garantir o acesso ao currículo em condições de igualdade com os
demais estudantes.

Art. 11 º - Fica assegurado aos estudantes públicos da educação especial o direito à matrícula
em escolas, classes ou turmas da Educação Básica, em todos os níveis e modalidades de ensino.

Art. 12 º - A matrícula do estudante público da educação especial é compulsória, sendo vedada


a possibilidade de negativa de vaga, conforme legislação vigente.

§1º – Conforme as necessidades do aluno, deverão ser feitas adaptações curriculares e no


processo avaliativo seguindo legislação vigente.

§2º – As turmas nas quais estiverem matriculados alunos deficientes o número de alunos poderá
ser reduzido seguindo orientações vigentes, desde que não tenha professor de Apoio.

Art. 13 º - A Sala de recursos é um Atendimento Educacional Especializado que visa a


complementação ou suplementação do atendimento educacional comum ofertado
exclusivamente para estudantes públicos da educação especial, matriculados em escolas
comuns em quaisquer níveis de ensino.

§1º - Aos alunos com laudo clínico será oferecido o atendimento na Sala Recurso, caracterizado
por um atendimento educacional especializado que visa à complementação do atendimento
educacional comum, no contra turno de escolarização, para alunos com quadros de deficiências
ou de transtornos globais do desenvolvimento matriculados em escolas comuns, em qualquer
dos níveis de ensino. Nesse atendimento devem-se abordar questões pedagógicas que são
diferentes das oferecidas em sala de aula e que são necessárias para melhor atender às
especificidades desses alunos. As atividades desenvolvidas nesse serviço não devem ter como
objetivo um ensino para desenvolver conteúdos acadêmicos tais como Língua Portuguesa,
Matemática, entre outros.

8
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
§2º - A finalidade do atendimento educacional especializado na Sala Recurso é disponibilizar
programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de
comunicação e sinalização, ajudas técnicas e tecnologias assistivas.

§3º - O atendimento na Sala Recurso deve estar articulado com a proposta pedagógica do ensino
suprindo a necessidade do aluno, assegurando o direito de acesso a recursos que possam
potencializar suas capacidades, promover o seu desenvolvimento e aprendizagem e,
consequentemente, levar o aluno à sua própria emancipação, garantindo, assim, uma plena
convivência social.

§4º - A oferta do AEE em sala de recursos é obrigatória a todos os estudantes públicos da


educação especial no contra turno de sua escolarização e vedada aos estudantes que não são
públicos da educação especial.

TÍTULO II – DA EDUCAÇÃO

Art. 14 º - A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na


convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais
e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

CAPITULO I – DOS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO NACIONAL

Art. 15 - A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 16- As bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabilizam o poder
público, a família, a sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos de um ensino
ministrado de acordo com os princípios de:

I. igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola;


II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e
o saber;
III. pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV. respeito à liberdade e aos direitos;
V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. valorização do profissional da educação escolar;
VIII. gestão democrática do ensino público, na forma da legislação e das normas dos
respectivos sistemas de ensino;
IX. garantia de padrão de qualidade;
X. valorização da experiência extraescolar;
XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
XII. consideração com a diversidade étnico-racial.

9
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________

CAPITULO II – DOS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO ESTADUAL

Art. 16º – São princípios da Educação Estadual:

I. Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da


pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para
combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, gênero, etnia,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação;
II. Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem
comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da
equidade e da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de
direitos entre alunos que apresentam diferentes necessidades;
III. Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do
enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização
das diferentes manifestações culturais, especialmente, a da cultura mineira e da
construção de identidades plurais e solidárias.

TITULO III - DOS OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Art. 17º A Educação Básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores.

CAPÍTULO I DO ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 18º O Ensino Fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola
pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão,
mediante:

I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o


pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

10
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________

CAPÍTULO II – DO ENSINO MÉDIO

Art. 19º- O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de 03 (três) anos
deve possibilitar ao aluno o prosseguimento dos estudos e a iniciação para o trabalho e tem
como finalidade:
I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática;
III. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou de
aperfeiçoamento posteriores;
IV. o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

TITULO IV - DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

CAPITULO I – DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Art. 20º A Escola tem como eixo norteador da Educação Inclusiva, a atenção e o respeito à
diversidade, tendo por objetivo o desenvolvimento pleno das potencialidades de todo o
alunado, sua participação ativa na vida social, no mundo do trabalho, a aquisição e elaboração
de conhecimentos e habilidades acadêmicas.

Art. 21º A inclusão tem como finalidade:

I. construir um ambiente de convivência dos diferentes, onde ninguém seja excluído;


II. atender melhor a diversidade educacional dos alunos, oferecendo-lhes a qualidade de
ensino a que têm direito;
III. fazer com que as crianças com e sem deficiência aprendam umas com as outras;
IV. preparar os pais, professores, funcionários e alunos para que estejam em condições de
viver e conviver com as diferenças;
V. garantir aos diferentes o direito de ingressar e permanecer na escola;
VI. mudar a concepção das pessoas quanto à natureza da escola como agente social de
integração;
VII. ressignificar a escola dentro do novo contexto social;
VIII. promover a atualização dos professores e reestruturação da escola para que se torne
apta a responder às necessidades de cada um de seus alunos, de acordo com suas
especificidades.

Art. 22ºA escola deve criar condições para que o professor da classe comum possa explorar as
potencialidades de todos os estudantes, adotando uma pedagogia dialógica, interativa,
interdisciplinar e inclusiva e, na interface, o professor do AEE deve identificar habilidades e

11
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
necessidades dos estudantes, organizar e orientar sobre os serviços e recursos pedagógicos e
de acessibilidade para a participação e aprendizagem dos estudantes.

CAPITULO II – DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO- AEE

Art. 23 O Atendimento Educacional Especializado consiste no conjunto de atividades, de


recursos pedagógicos e de acessibilidade, organizados institucionalmente, prestado de forma
complementar ou suplementar à formação dos educandos matriculados no ensino regular.

Art. 24 O AEE, parte integrante do processo educacional, é realizado no turno inverso ao da


escolarização, prioritariamente em salas de recursos multifuncionais da própria escola, ou em
outra escola da localidade não sendo substitutivo às classes do ensino regular.

Art. 25 O Projeto Político Pedagógico das escolas deve institucionalizar a oferta de AEE prevendo
na sua organização, se possível sala de recursos multifuncionais com espaço físico, mobiliário,
materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
matrícula no AEE de alunos de ensino regular da própria escola ou de outra; cronograma de
atendimento aos alunos;

Art. 26 A matrícula no AEE é assegurada ao aluno regularmente matriculado e à comprovação


da necessidade deste atendimento.

Art. 27 - Para os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas


habilidades/superdotação é adotado o PDI - Plano de Desenvolvimento Individual, que é o
instrumento obrigatório para o acompanhamento do desenvolvimento e aprendizagem do
aluno.

§1º- O Plano de Desenvolvimento Individual - PDI deve ser elaborado conjuntamente pelo
Diretor, Especialista e Professores (Regente, da Sala de Recurso e de Apoio, se houver) em
parceria com a família.

§ 2º- A organização do Plano de Desenvolvimento Individual – PDI, para o aluno com deficiência
e transtornos globais do desenvolvimento é um instrumento importante para escola e a família
no acompanhamento e trajetória do aluno.

§ 3º - O PDI deve ser atualizado bimestralmente, em função das intervenções pedagógicas a


serem realizadas pelo(s) professor(es) e do desenvolvimento e aprendizagem alcançados pelos
alunos, para que a sua ação educacional tenha um plano norteador e as informações sobre esses
mesmos alunos sejam discutidas e registradas sistematicamente.

§ 4º - O PDI, sendo norteador da ação educacional do aluno público alvo da educação especial, é
considerado um documento comprobatório de registro de escolaridade, devendo compor
obrigatoriamente a pasta individual do aluno.

Art. 28 A responsabilidade da elaboração do Plano de Atendimento Educacional Especializado -


PAEE é do professor de sala de recursos em interlocução com o professor regente de aula ou de
turma, e, quando for o caso, com o profissional de AEE – Apoio (Professor Intérprete de Libras,

12
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
professor de Apoio à Comunicação, Linguagem e Tecnologias Assistivas e Professor Guia-
Intérprete).

PARÁGRAFO ÚNICO- A escola e a família fornecem informações sobre as necessidades específicas


do aluno em relação a sua participação na escola e a sua aprendizagem. Essas informações,
devidamente fundamentadas, são enviadas por meio de relatório e anexadas ao Plano de
Desenvolvimento do Aluno (PDI).

CAPITULO III – DO PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 29 Considera-se público-alvo da Educação Especial educandos com:

I. deficiência de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, de caráter permanente


(cegueira, baixa visão, surdocegueira, deficiência auditiva, surdez, deficiência
intelectual, deficiência física e deficiência múltipla.)
II. transtornos globais do desenvolvimento que apresentam quadro de alterações no
desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na
comunicação ou estereotipias motoras, incluindo-se alunos com transtorno do espectro
autista, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância
e transtornos invasivos sem outra especificação;
III. altas habilidades ou superdotação que apresentam potencial de desenvolvimento acima
da média e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano.

§1º A instituição deve proceder a avaliação inicial e continuada dos alunos com deficiência, TGD
e altas habilidades com a colaboração dos profissionais do AEE e da família, de forma a orientar
a elaboração do PDI, contendo as ações a serem desenvolvidas durante todo processo escolar.

§2º O atendimento educacional especializado é gratuito aos educandos com deficiência,


transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a
todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;

SEÇÃO I - DOS ALUNOS COM TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO E ALTAS


HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

Art 30 Os alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas


habilidades/superdotação apresentam peculiaridades, e para atender a elas são requeridos
ajustes que ampliam as possibilidades e oportunidades educacionais, seja por meio de
modificações nos elementos físicos e materiais do ensino, sejam pelos recursos pessoais dos
professores quanto à sua disponibilidade para trabalhar com os alunos, seja alternado formas
de ensinar e avaliar.

Art 31 O aluno que possui altas habilidades fará jus ao serviço suplementar organizado para
favorecer o aprofundamento e o enriquecimento das atividades curriculares, de conformidade
com a sua capacidade cognitiva, visando ao seu desenvolvimento global.

13
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________

TÍTULO V – DA POLÍTICA EDUCACIONAL DA ESCOLA

Art. 32 A política Educacional da Escola Estadual Ludovino Alves Filgueiras terá como alicerce
uma educação direcionada para os quatro pilares fundamentais de educação: aprender a
conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser.

CAPÍTULO I – DA FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

Art 33 A Escola terá como função primordial:


1- Socializar o saber sistematizado;
2- Fazer com que o saber seja criticamente apropriado pelos alunos;
3- Aliar o saber científico ao saber prévio dos alunos (saber popular);
4- Adotar uma gestão participativa no seu interior;
5- Contribuir na construção de um Brasil como um país de todos, com igualdade,
humanidade e justiça social.

CAPÍTULO II – DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA ESCOLA

Art. 34 A Escola ministra a Educação Básica com o objetivo de:

a) propiciar autonomia, responsabilidade, solidariedade, respeito à liberdade e ao bem


comum;
b) propiciar a compreensão dos direitos e deveres de cidadão e exercício da criticidade;
c) respeitar à ordem democrática;
d) desenvolver a sensibilidade, criatividade, diversidade de manifestações artísticas,
culturais e estéticas;
e) interagir de maneira participativa e democrática na busca de sua identidade como
cidadão, protagonista de ações responsáveis, solidário e autônomo em relação a si
próprio, sua família e comunidade;
f) desenvolver o espírito crítico, reflexivo, propiciando condições de inserir o aluno dentro
do contexto;
g) propiciar ao aluno condições de agente de atuação de sua própria história e da sociedade
a que pertence;
h) ofertar práticas que permitem o exercício de atividades produtivas a partir de sua
experiência pessoal;
i) capacitar os professores e equipe pedagógica em novas estratégias metodológicas,
resgatando o sentido prático do objeto do conhecimento;
j) possibilitar capacidades múltiplas para que os alunos se tornem cidadãos conscientes,
participativos, críticos, criativos e emocionalmente seguros, resgatando os múltiplos
valores, vivenciando direitos e deveres;
k) conscientizar as famílias da necessidade de participar ativamente do contexto escolar de
seu filho;

14
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
l) resgatar o interesse dos alunos pelos estudos, possibilitando-lhes meios e recursos
adequando-os ao tempo disponível na escola;
m) possibilitar uma educação a serviço da coesão social e da participação democrática,
preocupada com o desenvolvimento humano e com a cidadania;
n) promover a integração comunidade e escola no âmbito educacional, social e cultural;
o) buscar junto aos órgãos competentes a reforma, conservação e ampliação da rede física,
quando necessário.

TÍTULO VI – DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

CAPÍTULO I – DA ADMINISTRAÇÃO

SEÇÃO I – DA CONSTITUIÇÃO

Art. 35 A Administração, constituída através de processo de escolha democrática conforme


Legislação vigente, é composta:
I. pela Diretoria;
II. pelo Colegiado.

Art. 36 A Diretoria é constituída pelo Diretor e pelo Vice-diretor, observado o disposto na


Legislação vigente.

SEÇÃO II – DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 37 Compete ao Diretor:

§ 1º- Administrar o patrimônio da Escola, que compreende as instalações físicas, os


equipamentos e materiais:
I. manter atualizado o inventário dos materiais e bens existentes na Escola;
II. zelar pela adequada utilização e preservação dos bens móveis da Escola;
III. relacionar o uso dos bens e materiais de consumo da Escola;
IV. tomar providências necessárias à manutenção, conservação e reforma do prédio, dos
equipamentos e do mobiliário da Escola;
V. definir junto com o Colegiado os horários de funcionamento da Escola.

§ 2º- Coordenar a administração financeira e a contabilidade da Escola:


I. levantar as necessidades de recursos para atender à previsão de despesas rotineiras
e eventuais da Escola;
II. elaborar o orçamento da escola, submetendo-o à aprovação do Colegiado;
III. providenciar o recebimento de verbas oficiais e orientando a captação de recursos em
outras fontes;
IV. aplicar em tempo hábil, os recursos obtidos, tendo em vista o atendimento às
necessidades da Escola;

15
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
V. submeter ao Colegiado da Escola a prestação de contas dos recursos aplicados.

§ 3º- Coordenar a administração de pessoal:


I. definir com o Colegiado o quadro de pessoal da escola, observando os dispositivos legais
pertinentes;
II. promover a avaliação de desempenho dos profissionais da Escola;
III. determinar medidas necessárias ao ingresso, à movimentação e ao processamento
de benefícios, direitos e vantagens dos servidores da Escola;
IV. definir o quadro de distribuição de tarefas, assegurando o seu cumprimento;
V. fazer cumprir o regime disciplinar previsto na legislação específica;
VI. assegurar a atualização das fichas funcionais dos servidores da Escola;
VII. definir com os servidores da escola, seus períodos de férias.

§ 4º- Favorecer a gestão participativa da Escola:


I. convocar assembléia para a eleição dos membros do Colegiado;
II. organizar o Colegiado da Escola, esclarecendo-o sobre suas funções;
III. convocar as reuniões do Colegiado e presidindo-as, quando for o caso;
IV. submeter à apreciação do Colegiado,questões que devam ser decididas
participativamente;
V. fazer cumprir as decisões do Colegiado;
VI. delegar competência quando se fizer necessário de acordo com os dispositivos legais.

§ 5º- Gerenciar ações de desenvolvimento dos recursos humanos da Escola:


I. participar do levantamento da necessidade de capacitação do pessoal da Escola;
II. providenciar ações de capacitação dos profissionais da Escola, tendo em vista as
necessidades identificadas;
III. articular com instituições e/ou pessoas, visando a sua participação nas atividades
de capacitação do pessoal da Escola;
IV. encaminhar demanda de cursos aos órgãos competentes quando necessário.

§ 6º- Orientar o funcionamento da secretaria da Escola:


I. estabelecer a rotina de funcionamento da secretaria, garantindo a regularidade
das atividades e informações;
II. orientar a secretaria da Escola sobre normas e procedimentos referentes à escrituração
escolar e à situação funcional dos servidores;
III. organizar arquivo de legislação referente à educação;
IV. supervisionar a análise de processo de regularização de vida escolar.

§ 7º- Participar do atendimento escolar no município:


I. colaborar na realização do cadastro escolar;
II. propor a expansão de níveis e modalidades do ensino, com base nas necessidades da
comunidade;
III. promover a regularização do fluxo escolar, tomando medidas que visem à redução da
evasão e da repetência.

§ 8º- Representar a escola junto aos demais órgãos ou agências sociais do município.

§ 9º- Coordenar a elaboração, implantação e avaliação do Plano de Desenvolvimento da Escola


e do Projeto Político Pedagógico:

16
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
I. articular a comunidade na elaboração, implantação, acompanhamento e avaliação do
Plano de Desenvolvimento da Escola e o Projeto Político Pedagógico;
II. promover estudos e debates para subsidiar a elaboração do Plano de Desenvolvimento
da Escola e do Projeto Político Pedagógico, identificando as características da clientela,
definindo a missão da escola e sugerindo as ações a serem desenvolvidas;
III. coordenar a elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola e do Projeto Político
Pedagógico, viabilizando a participação de todos, conforme a dinâmica do planejamento
estabelecida;
IV. submeter o Plano de Desenvolvimento da Escola e o Projeto Político Pedagógico à
aprovação do Colegiado e promovendo a divulgação dos mesmos;
V. discutir com a comunidade escolar a operacionalização do Plano de Desenvolvimento
da Escola e do Projeto Político Pedagógico, definindo as responsabilidades de cada
segmento e a dinâmica a ser utilizada;
VI. promover a integração dos diversos setores da Escola, visando assegurar a unidade
necessária à efetivação do Plano de Desenvolvimento da Escola e do Projeto Político
Pedagógico;
VII. acionar medidas destinadas a garantir condições administrativas, financeiras e
pedagógicas necessárias à implantação e implementação das ações previstas no Plano
de Desenvolvimento da Escola e no Projeto Político Pedagógico;
VIII. propor o replanejamento do Plano de Desenvolvimento da Escola e do Projeto Político
Pedagógico, com base nos resultados da avaliação.

Art. 38 Compete ao Vice-diretor:


I. substituir o diretor em sua ausência e impedimentos eventuais;
II. auxiliar o diretor no desempenho de suas funções;
III. desempenhar as funções que lhes forem delegadas pelo diretor;
IV. Incumbir-se de todas as atividades que por sua natureza, ou em virtude das
disposições regulamentares, sejam decorrentes de suas atribuições;
V. comportar-se com urbanidade e respeito no trato com o Diretor, Especialistas da
Educação, alunos, pais e demais servidores;
VI. manter as autoridades informadas sobre a vida administrativa do estabelecimento;
VII. encerrar diariamente os livros de ponto dos professores e servidores, fazendo
anotações que se fizerem necessárias, no turno sob sua responsabilidade;
VIII. coordenar o funcionamento geral do turno;
IX. manter-se informado de todas as atividades desenvolvidas e de todos os assuntos
relativos ao ensino de forma geral;
X. supervisionar a manutenção da limpeza, conservação das instalações pelos auxiliares de
serviços, bem como elaborar seus horários de trabalho;
XI. elaborar juntamente com as cantineiras o cardápio da merenda oferecida pela escola e
fazer o controle da merenda escolar;
XII. manter o controle de recebimento de material, distribuição, estoque e inventários.

CAPÍTULO II – DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

SEÇÃO I – DA SECRETARIA

17
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art.39 A Secretaria está diretamente subordinada à Diretoria do Estabelecimento.

Art. 40 A Secretaria tem como finalidade executar toda a escrituração da Escola, sob orientação,
coordenação e supervisão do Diretor, e os seus serviços são realizados pelo pessoal que a
compõe: Secretário, Assistente Técnico da Educação Básica, conforme a legislação vigente.

Art. 41 Compete ao Secretário Escolar coordenar, monitorar e/ou realizar as seguintes


atribuições:
I. divulgar todas as normas procedentes de órgãos superiores, estimulando o pessoal em
exercício na escola a respeitá-las, valorizá-las e agir, corretamente, de acordo com as
mesmas;
II. recolher, selecionar, classificar, codificar e catalogar todos os documentos que circulam
ou que deveriam ser arquivados definitivamente;
III. organizar os arquivos de modo racional e simples, mantendo-os sob sua guarda com o
máximo sigilo;
IV. garantir a perfeita conservação e restauração dos documentos recolhidos;
V. organizar as fontes de pesquisa ou as pastas de procura de modo que qualquer
documento exigido seja rapidamente localizado;
VI. manter em dia a escrituração da escola com o máximo de qualidade e o mínimo possível
de esforço;
VII. manter atualizada a documentação escolar, zelando pela sua fidedignidade, de modo a
poder ser utilizada por ocasião da coleta de dados ou para subsidiar os trabalhos de
inspeção, supervisão e orientação;
VIII. manter atualizada a coleção de leis, regulamentos, instruções, circulares e despachos
que dizem respeito às atividades do estabelecimento;
IX. identificar, interpretar e aplicar a legislação em vigor pertinente à organização da
unidade escolar;
X. planejar seu trabalho, de acordo com as necessidades da escola, estabelecendo
objetivos claramente definidos e padrões mínimos de desempenho;
XI. participar das reuniões do estabelecimento, responsabilizando-se pela elaboração das
atas;
XII. participar de reuniões como representante do estabelecimento quando solicitado pelo
Diretor;
XIII. atender e auxiliar o inspetor escolar em suas visitas à escola, apresentando-lhe
documentação solicitada;
XIV. atender alunos e comunidades, para prestar os esclarecimentos solicitados;
XV. solicitar informações ao Inspetor Escolar para esclarecimentos e dúvidas;
XVI. receber, registrar, classificar, arquivar e expedir correspondência, tomando as
providências necessárias;
XVII. fornecer, em tempo hábil, os documentos solicitados;
XVIII. controlar o material de consumo, material permanente e equipamentos da Secretaria;
XIX. participar de cursos de atualização, seminários, encontros e outros, sempre que
possível;
XX. providenciar a concessão dos direitos e vantagens do pessoal no âmbito da escola;
XXI. proceder à antecipação, registro e emissão de documentos comprobatórios da vida
funcional de servidores da educação;
XXII. redigir documentos destinados à comunicação, arquivo, informação e outros
expedientes da área pedagógica;

18
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
XXIII. elaborar cronograma de atividades da Secretaria, tendo em vista a racionalização do
trabalho e a sua execução em tempo hábil;
XXIV. executar, controlar e avaliar as atividades planejadas e, se necessário, replanejá-las, a
fim de adequar seu trabalho à realidade da Escola;
XXV. participar da elaboração do planejamento e da avaliação das atividades da escola,
quando convocado;
XXVI. participar da elaboração do Regimento Escolar e cumprir as disposições contidas no
mesmo;
XXVII. responder, perante o Diretor, pelo expediente e pelos serviços gerais da secretaria e
auxiliá-los, dando-lhes assistência, executando ou fazendo executar suas
determinações;
XXVIII. orientar seus assistentes;
XXIX. agir de modo a captar a confiança de seus liderados;
XXX. supervisionar o trabalho administrativo, evitando desperdício de material e tempo do
pessoal envolvido no trabalho;
XXXI. contribuir para o aumento do esforço individual, criatividade e satisfação do pessoal
envolvido no trabalho;
XXXII. participar da vivência de técnicas inerentes às suas atribuições, através de intercâmbio
com outros secretários escolares, objetivando melhor desempenho de seu trabalho;
XXXIII. fornecer todas as informações solicitadas por ocasião do Censo da Educação Básica,
bem como para fins de elaboração de indicadores educacionais;
XXXIV. desempenhar outras atividades compatíveis com a natureza do cargo, que lhes forem
atribuídas pelo Diretor.

Art. 42 São atribuições do Assistente Técnico da Educação Básica:


I. executar tarefas administrativas relativas à sua função;
II. receber, classificar. expedir, protocolar, distribuir e arquivar documentos em geral;
III. atender prontamente ao público em geral, prestando informações e transmitindo avisos
e esclarecimentos;
IV. atender à equipe técnica, administrativa e aos professores nas atividades que estejam
relacionadas ao serviço da secretaria;
V. executar demais atribuições que lhe forem confiadas pela Direção ou diretamente pelo
Secretário;
VI. divulgar resultados bimestrais e finais para os alunos;
VII. manter atualizado diariamente o SIMADE;
VIII. manter sigilo sobre informações confidenciais (ética profissional);
IX. conhecer e aplicar a legislação do ensino na área de sua competência;
X. interpretar e aplicar normas relacionadas com a administração de pessoal, material,
patrimônio e serviços gerais, especificamente no campo da educação;
XI. proceder à autenticação, registro e emissão de documentos comprobatórios da vida
funcional de servidores da educação;
XII. providenciar a organização da pasta funcional do servidor, mantendo-a atualizada;
XIII. organizar e manter atualizados, cadastros, arquivos, fichários, livros e outros
instrumentos de escrituração deste estabelecimento;
XIV. redigir documentos destinados à comunicação, arquivo, informação e outros
expedientes da área administrativa e da pedagógica, tais como Atas e Relatórios;
XV. preparar certidões, atestados, históricos escolares, e outros documentos solicitados;
XVI. coletar, apurar, selecionar, registrar e consolidar dados para elaboração de informações
estatísticas;

19
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
XVII. realizar trabalhos de protocolo, preparo, seleção, classificação, registro e arquivamento
de documentos e formulários;
XVIII. realizar trabalhos de digitação, impressão e duplicação na área escolar;
XIX. fazer atendimentos, orientar e encaminhar às partes;
XX. zelar pelo uso e conservação do material, mobiliário e equipamentos sob sua guarda;
XXI. analisar, no ato da matrícula, os documentos escolares exigidos pela legislação
pertinente e providenciar os encaminhamentos devidos;
XXII. desempenhar outras atividades compatíveis com a natureza do cargo, que lhe forem
atribuídas pelo Diretor ou pelo Secretário Escolar.
XXIII. organizar e manter atualizado o sistema de informações legais e regulamentares de
interesse da escola;
XXIV. auxiliar na organização, manutenção e atendimento em biblioteca escolar e sala de
multimeios;
XXV. auxiliar no cuidado e na distribuição de material esportivo, de laboratórios, de oficinas
pedagógicas e outros sob sua guarda;
XXVI. exercer outras atividades integrantes do plano de desenvolvimento pedagógico e
institucional da escola, previstas no regulamento desta Lei e no Regimento Escolar.

SEÇÃO II – DOS SERVIÇOS GERAIS

Art. 43 A Escola mantém os serviços de conservação, limpeza do prédio, preparo e distribuição


da merenda escolar através do Auxiliar de Serviços da Educação Básica cujas as atribuições
constam em legislação vigente.

PARÁGRAFO ÚNICO - As atribuições e o horário de trabalho do pessoal responsável pelos


serviços gerais são delegadas pelo Diretor ou Vice-diretor, em conformidade com as
necessidades da escola.

Art. 44 Compete aos Auxiliares de Serviços da Educação Básica:


I. acatar as ordens da direção do estabelecimento quanto ao horário e distribuição do
serviço;
II. comportar-se com urbanidade e respeito no trato com o Diretor, professores, alunos,
pais e colegas;
III. comparecer às reuniões quando convocados pelo Diretor;
IV. zelar pela conservação do prédio, mobiliário escolar, material didático;
V. colaborar na disciplina do estabelecimento;
VI. tratar apenas de assuntos relativos ao serviço no horário de trabalho;
VII. realizar trabalhos de limpeza e conservação de locais e de utensílios sob sua guarda,
zelando pela ordem e pela higiene em seu setor de trabalho;
VIII. realizar trabalhos de movimentação de móveis, utensílios, aparelhos, correspondência
e de documentos diversos;
IX. controlar a entrada e saída de alunos e visitantes no portão da escola, contribuindo para
a uma maior segurança;
X. relacionar, orçar e requisitar materiais e instrumentos necessários à execução de seu
trabalho;

20
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
XI. preparar e distribuir alimentos, mantendo limpo e em ordem o local, zelando pela
adequada utilização e guarda de utensílios e gêneros alimentícios;
XII. realizar pequenos reparos de alvenaria, marcenaria, pintura, eletricidade, instalações
hidráulicas e de móveis e utensílios;
XIII. executar serviços simples de jardinagem e atividades afins;
XIV. efetuar levantamentos, anotações, cálculos e registros simples de natureza contábil;
XV. examinar processos e expedientes avulsos, redigir informações de rotina e atender
partes;
XVI. efetuar controle de estocagem, transporte e abastecimento de material;
XVII. operar PABX, efetuando ligações internas e externas, locais, interurbanas;
XVIII. identificar defeitos nos aparelhos, providenciando os reparos necessários;
XIX. executar outras atividades compatíveis com a natureza do cargo previstas em
regulamento.

CAPÍTULO III - DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

SEÇÃO I - DO COLEGIADO

Art. 45 O Colegiado Escolar é órgão representativo da comunidade escolar e tem, respeitadas


as normas legais vigentes, funções deliberativa e consultiva, nos assuntos referentes à gestão
pedagógica, administrativa e financeira.

§ 1º - As funções deliberativas compreendem as decisões relativas às normas previstas no


regimento escolar, aos processos educativos, às diretrizes pedagógicas, a gestão de pessoas,
administrativas e financeiras, em consonância com o Projeto Político Pedagógico da escola e o
Plano de Gestão.

§ 2º - As funções consultivas referem-se à análise de questões de interesse da escola, propostas


pelos diversos segmentos da comunidade escolar, e à apresentação de sugestões para a solução
das referidas questões.

Art. 46 O Colegiado Escolar é presidido pelo Diretor da Escola, membro nato e composto por
representantes das seguintes categorias:
I. Profissionais em exercício na Escola, constituída dos segmentos:
a) Magistério: Professor de Educação Básica e Especialista em Educação Básica
b) Administrativo: Assistente Técnico de Educação Básica, Auxiliar de Serviços de
Educação e Analista de Educação Básica.

II. Comunidade atendida pela Escola, constituída dos segmentos:


a) estudante regularmente matriculado e frequente em qualquer nível de ensino com
idade igual ou superior a 14 anos.
b) pai, mãe ou responsável por estudante regularmente matriculado e frequente na
escola.

21
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
c) entidades e grupos comunitários pertencentes à comunidade na qual a escola está
inserida e que atuam na promoção, defesa e garantia dos direitos de crianças,
adolescentes e jovens.

III. Podem compor o Colegiado Escolar as entidades e grupos comunitários previamente


cadastrados junto à escola, mediante declaração de vínculo com a comunidade escolar.

PARÁGRAFO ÚNICO: Não havendo entidades e grupos comunitários inscritos as vagas a eles
destinadas devem ser remanejadas entre os segmentos da categoria Comunidade Atendida pela
Escola.

Art. 47 Cada categoria é representada no Colegiado Escolar da seguinte forma:


I. 50% de representantes da categoria Profissional em Exercício na Escola;
II. 50% de representantes da categoria Comunidade Atendida pela Escola.

Art. 48 A recomposição do Colegiado Escolar deverá ocorrer, sempre que houver afastamento
de um de seus membros, mantendo-se os quantitativos previstos na legislação vigente.

Art. 49 É competência do Colegiado:


I. convocar e realizar assembléias com a comunidade escolar;
II. aprovar o Projeto Político Pedagógico da Escola e o Regimento Escolar, ad
referendum da Assembléia Escolar, e acompanhar a sua execução;
III. discutir e aprovar o Calendário Escolar e suas devidas alterações;
IV. aprovar e acompanhar a execução do Plano de Gestão do diretor;
V. aprovar os critérios complementares para atribuição de turmas, aulas, funções
e turnos aos servidores efetivos e estabilizados do Quadro de Pessoal da escola,
observadas as normas legais pertinentes;
VI. acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (avaliações externa e
interna, matrícula e evasão escolar) e propor, quando necessário, intervenções
pedagógicas e medidas educativas, visando à melhoria da qualidade do
processo de ensino e de aprendizagem;
VII. indicar, nos termos da legislação vigente, servidor para o provimento do cargo
de diretor e para o exercício da função de vice-diretor, nos casos de vacância e
de afastamentos temporários;
VIII. atuar como agente de apoio ao diretor na transição entre uma gestão escolar e
outra;
IX. apresentar e avaliar propostas de parcerias entre escola, pais, comunidade,
instituições públicas e organizações não governamentais (ONG);
X. propor e acompanhar a adoção de medidas que visem à promoção de uma
cultura de paz e à convivência democrática no ambiente da escola;
XI. propor adoção de medida administrativa ou disciplinar em caso de violência
física ou moral envolvendo profissionais de educação e estudantes, no âmbito
da escola, respeitadas as normas legais pertinentes;
XII. propor a utilização dos recursos orçamentários e financeiros da Caixa Escolar,
observadas as normas vigentes, e acompanhar sua execução;
XIII. referendar ou não a prestação de contas aprovada pelo Conselho Fiscal;
XIV. manter diálogo permanente com os pares de cada segmento sobre as decisões
do Colegiado Escolar;

22
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
XV. manter atualizadas as informações dos membros do Colegiado Escolar no
Sistema Colegiado (SICOL).

Art. 50 As reuniões do Colegiado Escolar acontecerão por convocação de seu presidente, ou por
maioria simples de seus membros titulares, ou a pedido do diretor da Superintendência Regional
de Ensino à qual a escola pertença:
I. ordinariamente, uma vez por mês;
II. extraordinariamente, sempre que necessário.

§ 1º As reuniões do Colegiado Escolar devem contar com a presença de mais de 50% (cinquenta
por cento) dos membros titulares.

§ 2º O membro titular que faltar a três reuniões consecutivas ou alternadas, sem justificativa
formal, será automaticamente desligado e substituído pelo suplente.

§ 3º O membro do Colegiado Escolar que não representar efetivamente o interesse de seus


segmentos pode ser destituído pelos seus pares.

§ 4º Quando o suplente assumir na condição de titular, o segmento representado deve escolher


outro suplente.

§ 5º O cronograma de reuniões ordinárias deve integrar o Calendário Escolar e ser amplamente


divulgado.

Art. 51 As reuniões do Colegiado Escolar são realizadas na sede da Escola, permitido o livre
acesso de interessados.

§1º Na ausência do diretor, a presidência é exercida pelo servidor que esteja legalmente
respondendo pela direção da escola.

§ 2º As decisões do Colegiado Escolar devem contar com a aprovação de mais de 50% dos votos
dos membros presentes habilitados a votar.

§ 3° As decisões do Colegiado Escolar são registradas em Ata que, após aprovada e assinada
pelos presentes, deve ser divulgada à comunidade escolar, sendo de livre acesso a todos os
interessados.

§ 4° O membro do Colegiado Escolar não pode votar em assunto de seu interesse pessoal, sendo
neste caso, o direito de voto atribuído ao suplente.

§ 5º Na ausência do membro titular, o suplente deve participar das reuniões, com direito a voz
e voto.

§ 6º Os membros da comunidade escolar que não integram o Colegiado Escolar podem


participar das reuniões, com direito a voz, sem direito a voto.

§ 7º No momento da votação, devem permanecer no recinto da reunião somente o presidente


e os membros do Colegiado Escolar com direito a voto.

23
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art. 52 Para a realização das reuniões do Colegiado Escolar, devem ser observados os seguintes
procedimentos:
I. convocação por escrito dos membros, com antecedência mínima de 48 horas,
exceto no caso de reunião extraordinária, cujo prazo mínimo é de 12 horas;
II. divulgação de documento de convocação, com especificação do local, data e
horário de realização da reunião no qual constem com clareza os itens que serão
discutidos.

SEÇÃO II - DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 53 O Conselho de Classe é um Órgão Colegiado que tem por objetivo a avaliação coletiva
no processo ensino-aprendizagem.

Art. 54 São finalidades dos Conselhos de Classe: discutir, refletir, avaliar, planejar, diagnosticar,
acompanhar, formar e construir, alterar relações e prática escolares.

Art. 55 Compete-lhe servir de fórum de discussão para definir sobre:


I. objetivos a serem alcançados em cada componente curricular, por ano;
II. metodologias e estratégias de ensino;
III. critérios para seleção dos conteúdos curriculares;
IV. projetos coletivos de ensino e atividades;
V. formas de acompanhamento dos alunos durante o período letivo;
VI. critérios para apreciação do desempenho do aluno para o acompanhamento no
decorrer do ano e para informações aos pais e/ou responsáveis;
VII. proposta curricular diversificada e inovadora dos alunos;
VIII. adaptação curricular para os alunos com necessidades e especificidades educacionais,
inclusive as necessidades especiais.
IX. classificação, reclassificação e o avanço escolar.

Art. 56 O Conselho de Classe é constituído por todos os professores das turmas, especialista da
educação e pelo diretor ou outro profissional por ele indicado, que coordena o Conselho.

Art. 57 A Escola promove um mínimo de 04 (quatro) reuniões do Conselho de Classe ao longo


do ano letivo ou em caráter extraordinário, quando se fizer necessário.

§1° - As reuniões realizadas devem ter o objetivo de discussão para definir, após análise do
processo ensino-aprendizagem, a reformulação de currículos, pesquisas de metodologia,
elaboração de projetos, classificação ou reclassificação de alunos, esclarecimentos e definições
de alunos em situações limítrofes, encaminhamento de alunos ao atendimento especializado,
atenção às transferências e remanejamentos.

§ 2° - A organização dos horários de realização das reuniões deve ser feita de modo a permitir
que todos os seus membros efetivos participem, em especial os professores, considerando-se
que não existe professor dispensável no processo de avaliação coletiva do aluno e do trabalho
pedagógico da escola.

24
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art. 58 A constituição, as competências, o funcionamento e demais normas do Conselho de
Classe estão contidos em anexo próprio.

PARÁGRAFO ÚNICO - Sempre que julgar necessário, o Conselho de Classe poderá convidar pais
e alunos para participar das reuniões.

Art. 59 Caberá à Direção da escola assegurar ao Conselho de Classe/Ciclo as condições mínimas


para seu funcionamento.

Art. 60 O Conselho de Classe é soberano em suas decisões pedagógicas, podendo deliberar


sobre promoção e/ou reprovação, sendo as decisões devidamente registradas em Ata e
informadas oficialmente á secretaria da escola, através de documentos próprios

PARÁGRAFO ÚNICO - As Reuniões do Conselho de Classe terão Atas lavradas pelo Secretário da
Escola ou por um professor da turma, designado pelo Diretor, em cada reunião.

CAPÍTULO IV - DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

Art. 61 A Escola deverá para o ano de 2023 lançar as bases junto à comunidade escolar para a
criação da Associação de Pais e Mestres com o objetivo de promover a participação da família
na tarefa da educação e da assistência educacional aos filhos.

PARÁGRAFO ÚNICO - As competências, as finalidades, a constituição e funcionamento da


Associação de Pais e Mestres estão previstas conforme legislação vigente e explicitadas em
estatuto próprio.

CAPÍTULO V – DO GRÊMIO ESTUDANTIL

Art. 62 O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse
dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.

Art. 63 O grêmio estudantil, no âmbito da escola estadual Ludovino Alves Filgueiras denomina-
se Associação Atlética Acadêmica Ludovino Alves Filgueiras.
§ 1º - Suas cores são o dourado ou amarelo ouro e o preto.
§ 2º - Seu mascote é a jaguatirica.
§ 3º - O Diretor da Escola será o presidente nato da A.A.L.A.F e os demais cargos exclusivamente
por alunos. O professor de Educação Física é o secretário executivo nato da A.A.L.A.F. ou o
professor de tempo de efetivo exercício imediatamente inferior.
§ 4º - O Cerimônial Cívico tem diretoria e estatuto próprio, sendo uma modalidade da A.A.L.A.F.

Art. 64. A organização, os objetivos, o funcionamento e as atividades dos Grêmios são


estabelecidos no seu estatuto, aprovado em Assembléia Geral do corpo discente de cada
estabelecimento de ensino, convocada para este fim.

25
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art.65 A aprovação dos estatutos e a escolha dos capitães de cada modalidade e dos
representantes da A.A.L.A.F. são realizadas pelo voto direto e secreto de cada estudante,
observando-se, no que couber, as normas da legislação eleitoral.

TÍTULO VII - DAS INSTITUIÇÔES ESCOLARES

CAPÍTULO I - DA CAIXA ESCOLAR

Art. 66 As disposições legais da constituição, do funcionamento e da competência da Caixa


Escolar e demais normas devidamente registradas em Cartório, estão em conformidade com a
legislação vigente.

SEÇÃO I - DA DENOMINAÇÃO E DOS FINS

Art. 67 A Caixa Escolar Bras Cicarine da Escola Estadual Ludovino Alves Filgueiras é Sociedade
Civil com personalidade jurídica própria; entidade de direito privado, sem fins lucrativos,
vinculada á Escola, com duração por tempo indeterminado.

PARÁGRAFO ÚNICO – A Caixa Escolar tem como princípio básico a busca da autonomia da
escola, com a participação da comunidade, nos aspectos pedagógicos, administrativos e
financeiro.

Art. 68 A Caixa Escolar tem por finalidade congregar iniciativas comunitárias, objetivando;
I. Prestar assistência aos alunos carentes de recursos;
II. Contribuir para o funcionamento eficiente e criativo da Escola;
III. Promover, em caráter complementar e subsidiário, a melhoria qualitativa do
ensino;
IV. Colaborar na execução de uma política de concepção da escola como agência
comunitária em seu sentido mais amplo.

Art. 69 Constituem objetivos da Caixa Escolar, e serão atingidos através das seguintes medidas:
I. Fornecimento de alimentação, material escolar, livros didáticos, de acordo com os
programas do governo federal e estadual;
II. Aquisição de material de consumo ou permanente, com finalidade didática;
III. Participação em programas e serviços de educação e saúde, em especial, desenvolvidos
pela comunidade;
IV. Outras medidas compatíveis com a finalidade e os propósitos da Caixa, desde que
expressamente autorizados pela Assembléia Geral.

SEÇÃO II - DOS ASSOCIADOS

26
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art.70 São associados natos da Caixa Escolar os Servidores e o pessoal de magistério da Escola,
bem como os pais de alunos e seus responsáveis.

Art. 71 São deveres dos associados:


a) Prestigiar a sociedade, respeitando seu estatuto e as decisões dos seus órgãos;
b) Participar das reuniões para as quais forem convocados;
c) Aceitar e desempenhar, com dignidade, os cargos para que forem eleitos;
d) Participar das promoções e atividades realizadas pela Caixa Escolar.

Art. 72 São direitos dos associados :


a) Votar e ser votado, nos termos do estatuto da Caixa Escolar;
b) Propor sugestões de interesse geral.

SEÇÃO III - DOS ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DELIBERAÇÃO

Art. 73 São órgãos administrativos e deliberativos da Caixa Escolar:


I. A Assembléia Geral;
II. A Diretoria;
III. O Conselho Fiscal.

§ 1º - A Assembléia Geral é o órgão superior de deliberação e compõe-se de toda a comunidade


atendida pela escola.

§ 2º - A Diretoria da Caixa Escolar é composta de três membros: um presidente, um secretário


e um tesoureiro e respectivos suplentes, qualificados na Ata da Assembléia Geral.

§ 3º - O Diretor da Escola será o presidente nato da Caixa Escolar.

§ 4º - O funcionamento da Caixa Escolar é regido por estatuto próprio.

SEÇÃO IV - DO CONSELHO FISCAL

Art. 74 O Conselho Fiscal é um órgão colegiado, composto por três membros titulares e três
membros suplentes escolhidos anualmente, para a análise fiscal do resultado financeiro da
escola.

§ 1º - Os membros do Conselho Fiscal serão escolhidos dentre pais de alunos ou responsáveis e


pessoas da comunidade, de acordo com o Estatuto próprio.

§ 2º - O Conselho Fiscal analisará e aprovará a Prestação de Contas apresentada pela Diretoria


da Caixa Escolar.

TÍTULO VIII - DA ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA

27
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________

Art. 75 É vedado à escola pública estadual:


I. cobrar taxas, contribuições ou exigir pagamentos a qualquer título;
II. exigir das famílias a compra de material escolar mediante lista estabelecida pela Escola;
III. impedir a frequência às aulas ao aluno que não estiver usando uniforme ou não dispuser
do material escolar;
IV. vender uniformes.
§ 1º - Os alunos que não têm condições de aquisição do uniforme escolar poderão agraciados
com doações de voluntários e/ou instituições parceiras da escola.
cujos pais já estão cientes do uso do uniforme escolar, já avisados
§ 2º - Os alunos que sabidamente têm uniforme e que comparecem à escola não o portando,
terão seus pais notificados dessa importância, terão de retornar às suas residências para
adequação e permanecendo a conduta serão advertidos, podendo seus pais responder junto ao
conselho tutelar e ao ministério público.

Art.76 No ato da matrícula, a direção da Escola deve entregar, por escrito, ao aluno ou ao seu
responsável, cópia das vedações previstas no artigo acima e informá-los sobre os principais
aspectos da organização e funcionamento do Estabelecimento de Ensino.

Art.77 A direção da Escola poderá buscar parcerias para o desenvolvimento de suas ações e
projetos junto a associações diversas, instituições filantrópicas, iniciativa privada, instituições
públicas e comunidade em geral, propondo à Secretaria de Estado de Educação, quando for o
caso, a assinatura de convênios ou instrumentos jurídicos equivalentes para viabilizar as
referidas parcerias.

TITULO IX – DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICA

CAPITULO I – DOS SERVIÇOS DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E


SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

Art.78 A finalidade do serviço de supervisão pedagógica e/ ou orientação educacional é articular


o trabalho pedagógico da escola coordenado e integrado ao trabalho dos professores, dos
alunos e seus familiares em torno de um eixo comum: o ensino-aprendizagem.

Art.79 Os Especialistas de Educação terão as seguintes atribuições:

I. exercer em unidade escolar a supervisão do processo didático como elemento


articulador no planejamento, no acompanhamento, no controle e na avaliação das
atividades pedagógicas, conforme o plano de desenvolvimento pedagógico e
institucional da unidade escolar;
II. atuar como elemento articulador das relações interpessoais internas e externas da
escola que envolvam os profissionais, os alunos e seus pais e a comunidade;
III. planejar, executar e coordenar cursos, atividades e programas internos de capacitação
profissional e treinamento em serviço;
IV. participar da elaboração do calendário escolar;
V. participar das atividades do Conselho de Classe ou coordená-las;

28
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
VI. exercer, em trabalho individual ou em grupo, a orientação, o aconselhamento e o
encaminhamento de alunos em sua formação geral e na sondagem de suas aptidões
específicas;
VII. atuar como elemento articulador das relações internas na escola e externas com as
famílias dos alunos, comunidade e entidades de apoio psicopedagógicos e como
ordenador das influências que incidam sobre a formação do educando;
VIII. exercer atividades de apoio à docência;
IX. realizar avaliação de desempenho dos professores, identificando as dificuldades
pessoais e individuais de treinamento e aperfeiçoamento;
X. efetuar o levantamento da necessidade de treinamento e capacitação dos docentes na
escola;
XI. manter intercâmbio com instituições educacionais e/ou pessoas, participando e visando
sua participação nas atividades de capacitação da escola;
XII. identificar as manifestações culturais características da região e incluindo-as no
desenvolvimento dos trabalhos da escola;
XIII. participar com o corpo docente, do processo de avaliação externa e da análise de seus
resultados;
XIV. promover a integração do aluno no mundo do trabalho através da informação
profissional e da discussão de questões relativas aos interesses profissionais dos alunos
e a configuração do trabalho na realidade social;
XV. envolver a família no planejamento e desenvolvimento das ações da escola;
XVI. exercer outras atividades integrantes do plano de desenvolvimento pedagógico e
institucional da escola, previstas no regulamento desta Lei e no regimento escolar.

PARÁGRAFO ÚNICO – Compete ao Especialista em Educação Básica responder pela Direção da


Escola nos casos de afastamentos do Diretor de Escola por até 30 (trinta) dias, na falta de um
Vice-Diretor, sem remuneração adicional, conforme Legislação em vigor.

CAPITULO II - DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS COMPLEMENTARES

SEÇÃO I – DA BIBLIOTECA

Art80. A biblioteca tem finalidade de fornecer os elementos necessários à realização e


enriquecimento dos trabalhos pedagógicos, consultas e pesquisas.

Art.87 A biblioteca funciona em horários paralelos aos do funcionamento dos turnos.

Art.82 Todo o acervo da biblioteca é catalogado e registrado em livro próprio.

Art.83 A organização e funcionamento da Biblioteca estão sujeitos às normas baixadas pela


Diretoria da Escola, à luz da legislação vigente.

Art.84 O Professor de Ensino do Uso da Biblioteca é o responsável pelo funcionamento da


biblioteca e tem atribuições inerentes ao cargo. Realiza suas atividades diretamente no
atendimento aos alunos:

29
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________

I- orientar a utilização da Biblioteca para a realização de consultas e pesquisas;


II- desenvolver estratégias de incentivo ao hábito e ao gosto pela leitura;
III- realizar atividades de intervenção pedagógica/recuperação conforme plano de
trabalho elaborado junto à equipe pedagógica.

Art.85 Compete ao Professor de Ensino do Uso da Biblioteca:

I. organizar a biblioteca de forma a facilitar o uso do livro, do vídeo, do retroprojetor, do


projetor de slides e de outros materiais e/ou equipamentos nela existentes,
assegurando ao usuário um ambiente propício à reflexão e estimulador da criatividade
e imaginação;
II. zelar pela conservação do acervo da biblioteca orientando o usuário, docente e
discente, com vistas à adequada utilização desse acervo;
III. promover atividades individuais e/ou coletivas, especialmente as que estimulem os
alunos a produzir textos;
IV. divulgar no âmbito da escola os programas de vídeo disponíveis, fazendo com que sua
utilização seja instrumento de lazer, cultura, informação, humanização e socialização;
V. desenvolver um trabalho articulado de imagem, leitura e outras artes, buscando a
integração entre Educação e Cultura como fator de melhoria da qualidade de ensino;
VI. colaborar com o desenvolvimento das atividades curriculares da Escola, facilitando a
interdisciplinaridade e criando condições para que os alunos compreendam a realidade
em que vivem;
VII. ministrar aulas de incentivo ao hábito e ao gosto pela leitura quando solicitado nas
ausências de professores;
VIII. participar ativamente da vida cultural e social da comunidade escolar incentivando, por
meio de promoções, o gosto pela leitura;
IX. realizar atividades de intervenção pedagógica e recuperação de alunos.

Art.86 Os equipamentos audiovisuais têm por objetivo propiciar aos alunos modernidade de
informações, fixação dos conteúdos trabalhados e visualização de realidades longínquas.

Art.87 Os aparelhos de DVD, som, o vídeo, a TV e demais aparelhos eletrônicos da escola


funcionam como serviço de apoio pedagógico aos professores, na execução e implementação
dos currículos escolares.

Art.88 A aquisição de materiais didáticos e eletrônicos, deve ser feita de acordo com os
interesses dos professores, para atender os conteúdos específicos.

Art.89 Os materiais didáticos e eletrônicos são utilizados de acordo com a previsão dos
professores.

Art.90 As turmas fazem uso do equipamento audiovisual, nas salas de aula, na modalidade
itinerante, ou na sala multimidia mediante agendamento prévio com a bibliotecária.

SEÇÃO II – DA SALA DE VÍDEO / TELEVISÃO E VIDEOTECA

30
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________

Art.91 A sala de vídeo e os equipamentos audiovisuais têm por objetivo propiciar aos alunos
modernidade de informações, fixação dos conteúdos trabalhados e visualização de realidades
longínquas.

Art.92 Os materiais didáticos e eletrônicos da escola funcionam como serviço de apoio


pedagógico aos professores na execução e implementação dos currículos escolares.

Art.93 A videoteca é enriquecida com aquisição de fitas e DVDs, de acordo com os interesses
dos professores, para atender os conteúdos específico.

Art.94 Os aparelhos de DVD e som, o vídeo e a TV são utilizados de acordo com a previsão dos
professores.

PARÁGRAFO ÚNICO – Além do uso dos equipamentos audiovisuais em sala própria, os mesmos
são utilizados de maneira itinerante, nas salas de aula.

SEÇÃO III - DO PROFESSOR EVENTUAL

Art.95 Compete ao professor eventual:


I. Substituir professor faltoso de acordo com a legislação;
II. Substituir professor em sala, quando sua presença for solicitada pelo diretor,
especialista ou pais;
III. Observar e orientar os alunos no recreio;
IV. Auxiliar na organização da entrada e saída do turno;
V. Encaminhar à sala, os materiais pedagógicos solicitados pelo professor;
VI. Cooperar com o serviço pedagógico nas avaliações extraclasse e em atividade de
recuperação de alunos;
V. Realizar atividades de intervenção pedagógica.

SEÇÃO IV - DO CORPO DOCENTE

Art. 96 - Compete ao regente de turma e aulas:


I. participar da elaboração da Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino;
II. elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a Proposta Pedagógica do
estabelecimento de ensino;
III. zelar pela aprendizagem do aluno;
IV. estabelecer estratégias de intervenção pedagógica/recuperação para os alunos de
menor rendimento;
V. ministrar os dias letivos e horas-aulas estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional;
VI. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;
VII. cumprir as normas legais vigentes do sistema de ensino;

31
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
VIII. ocupar com zelo, durante o horário de trabalho, no desempenho das atribuições de seu
cargo, não tratando em sala de aula, assuntos que não concorram para a formação do
educando;
IX. manter atualizada a assinatura do Livro de Ponto;
X. manter atualizada a assinatura do Livro de Atividades Extraclasse;
XI. comparecer ao estabelecimento nos horários estabelecidos, sempre que convocados
pela direção da escola, ainda que em horários e datas diferentes do usual;
XII. manter a disciplina em sala de aula e fora dela;
XIII. cumprir as leis em vigor, as normas estabelecidas neste Regimento e as decisões do
Colegiado.
XIV. acatar as decisões obtidas em Conselho de Ciclo/Classe;
XV. manter rigorosamente em dia a escrituração do diário de classe, que deverá ser feita
com a máxima clareza.
XVI. entregar, nos prazos marcados pela direção do estabelecimento, a frequência e o
rendimento escolar do aluno;
XVII. coordenar a participação dos alunos em concursos internos e externos relacionados
ao processo ensino-aprendizagem, de interesse da escola;
XVIII. propiciar um clima favorável às atividades educativas, respeitando os colegas de
trabalho, pessoal administrativo e a direção da escola;
XIX. manter um clima de trabalho baseado na harmonia e cooperação no ambiente escolar
como um todo, independente da função que exerce e do turno que trabalha;
XX. sugerir medidas que visem um melhor desempenho nos trabalhos desenvolvidos no
estabelecimento;
XXI. não fazer proselitismo político, religioso, ou filosófico no ambiente escolar;
XXII. manter boa conduta dentro e fora do estabelecimento, compatível com a missão de
educar;
XXIII. zelar pelo bom nome do estabelecimento, dentro e fora dele;
XXIV. tratar os alunos com urbanidade e respeito, evitando dirigir-lhes palavras agressivas que
lhe firam a integridade moral, constituindo ato de alta gravidade;
XXV. conservar o equilíbrio, indispensável ao educador e compatível com a dignidade de
função;
XXVI. desenvolver o espírito de autocrítica e criatividade reavaliando sempre a própria
predisposição para mudança;
XXVII. registrar diariamente a frequência dos alunos e sempre que verificar sua ausência por
5(cinco) dias letivos consecutivos ou 10(dez) dias alternados no mês, sem justificativa
pertinente, deverá preencher a Ocorrência no Diário de Classe e comunicar
imediatamente à direção da escola.
XXVIII. observar o disposto nos artigos 216 e 217 da Lei n° 869 de 05 de junho de 1952, sobre
os deveres e proibições do funcionário.

SEÇÃO V – DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

Art.97 A Escola disponibiliza as turmas da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e Ensino


Médio para estágio curricular supervisionado, por estudantes de Curso Normal e Licenciaturas.

Art.98 O estágio é desenvolvido sob a supervisão da Instituição de Ensino Superior, conveniadas


com a Secretaria de Estado de Educação, observadas as seguintes condições:
I. a realização do estágio curricular supervisionado não cria vínculo empregatício ou de
qualquer natureza entre o estagiário e a Secretaria de Estado de Educação.

32
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
II. o número de estagiários na escola não pode exceder a 10% (dez por cento) do número
total de seus professores e equipe pedagógica.

Art.99 Compete à Escola:


I. Certificar-se de que a Instituição de Ensino é conveniada com a Secretaria de Estado de
Educação para realização de estágio curricular supervisionado;
II. firmar termo de compromisso com a instituição conveniada e com o aluno;
III. definir junto com a instituição de ensino superior, o plano de estágio na escola;
IV. facultar o acesso do estagiário às atividades e reuniões pedagógicas da escola.
V. indicar um profissional da equipe pedagógica para responsabilizar-se pelo estagiário,
sua avaliação e validação de documentos pertinentes.
VI. verificar a compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas
previstas no termo de compromisso.

SEÇÃO VI – DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Art.100 A escola mantém laboratório de informática, em conjunto com a sala de recursos


multimídias com o objetivo de utilizar o computador como recurso audiovisual e ferramenta que
favoreça a construção do conhecimento do educando.

Art.101 Compete ao professor responsável pelo uso do laboratório de informática:


I. Facilitar o uso do computador como ferramenta pedagógica capaz de auxiliar o processo
de construção do conhecimento;
II. Articular o processo de construção do conhecimento envolvendo toda a equipe escolar.

Art.102 O funcionamento do laboratório de informática se faz conforme os seguintes critérios:


I. Projeto pedagógico previamente aprovado pela Especialista e Direção.
II. Resgistro devido nos mecanismos próprios da secretaria com o DED (diário eletrônico
digital)
III. Não se permita acesso a conteúdos ou aplicações de cunho não educacional ou que
deturpe os valores morais e éticos.

SEÇÃO VII - DA EDUCAÇÃO CONTINUADA DA EQUIPE ESCOLAR

Art.103 A Educação Continuada da equipe escolar visa a atualização do pessoal e a melhoria do


ensino-aprendizagem.

Art.104 A frequência do servidor em cursos do sistema fica sujeita à determinação superior e a


reorganização da Escola.

Art.105 A capacitação da equipe escolar é feita através de projetos e programas especiais da


SEE, com o apoio da equipe pedagógica da escola e da SRE.

33
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art.106 A equipe escolar reúne-se periodicamente para planejamento, replanejamento e
avaliação de seu processo educativo, priorizando as suas necessidades de capacitação,
conforme legislação vigente.

Art.107 Os cursos destinados à formação inicial e continuada de professores deverão


proporcionar aos docentes o conhecimento de estratégias pedagógicas, materiais didático se
de apoio pedagógico, bem como procedimentos de avaliação que considerem a realidade
cultural, social e profissional do estudante itinerante como parte do cumprimento do direito à
educação.

TÍTULO X – DAS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO

Art.108 A Educação Básica é obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de
idade organizada da seguinte forma:
a) Educação Infantil
b) Ensino Fundamental
c) Ensino Médio

Art.109 A Educação Básica é direito universal e alicerce indispensável para o exercício da


cidadania em plenitude, da qual depende a possibilidade de conquistar todos os demais direitos,
definidos na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), na legislação
ordinária e nas demais disposições que consagram as prerrogativas do cidadão.

PARÁGRAFO ÚNICO - O Atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, é


feito por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte,
alimentação e assistência à saúde.

Art.110 Na Educação Básica é necessário considerar as dimensões do educar e do cuidar, em


sua inseparabilidade, buscando recuperar para a função social desse nível da educação, a sua
centralidade, que é o educando, pessoa em formação na sua essência humana.

Art.111 A garantia de padrão de qualidade, com pleno acesso, inclusão e permanência dos
sujeitos das aprendizagens na escola e seu sucesso, com redução da evasão, da retenção e da
distorção de idade/ano de escolaridade, resulta na qualidade social da educação, que é uma
conquista coletiva de todos os sujeitos do processo educativo.

PARÁGRAFO ÚNICO - O Ensino Fundamental deve promover um trabalho educativo de inclusão,


que reconheça e valorize as experiências e habilidades individuais do aluno, atendendo às suas
diferenças e necessidades específicas, possibilitando, assim, a construção de uma cultura escolar
acolhedora, respeitosa e garantidora do direito a uma educação que seja relevante, pertinente
e equitativa.

34
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art.112 A Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Art.113 A transição entre as etapas da Educação Básica – Educação Infantil, Ensino Fundamental
e Ensino Médio – deve assegurar formas de articulação das dimensões orgânica e seqüencial
que garantam aos alunos um percurso contínuo de aprendizagem, com qualidade.

SEÇÃO I – DO ENSINO FUNDAMENTAL

Art.113 A carga horária mínima anual do Ensino Fundamental regular é de 800 (oitocentas)
horas relógio distribuídas em pelo menos 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.

Art. 114O Ensino Fundamental, etapa de escolarização obrigatória, deve comprometer-se com
uma educação com qualidade social e garantir ao educando:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, com pleno domínio da leitura, da escrita e do
cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e
dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores, como
instrumentos para uma visão crítica do mundo;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social.

PARÁGRAFO ÚNICO - O Ensino Fundamental deve promover um trabalho educativo de inclusão,


que reconheça e valorize as experiências e habilidades individuais do aluno, atendendo às suas
diferenças e necessidades específicas, possibilitando, assim, a construção de uma cultura escolar
acolhedora, respeitosa e garantidora do direito a uma educação que seja relevante, pertinente
e equitativa.

Art.115 O Ensino Fundamental, com duração de nove anos, estrutura-se em 4 (quatro) ciclos de
escolaridade, considerados como blocos pedagógicos sequenciais:
I - Ciclo da Alfabetização, com a duração de 3 (três) anos de escolaridade, 1º, 2º e 3º ano;
II - Ciclo Complementar, com a duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 4º e 5º ano;
III - Ciclo Intermediário, com duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 6º e 7º ano;
IV - Ciclo da Consolidação, com duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 8º e 9º ano.

Art.116 Os Ciclos da Alfabetização e Complementar devem garantir o princípio da continuidade


da aprendizagem dos alunos, sem interrupção, com foco na alfabetização e letramento, voltados
para ampliar as oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas,
para todos os alunos, imprescindíveis ao prosseguimento dos estudos.

Art.117 Os Ciclos Intermediário e da Consolidação devem ampliar e intensificar, gradativamente,


o processo educativo no Ensino Fundamental, bem como considerar o princípio da continuidade
da aprendizagem, garantindo a consolidação da formação do aluno nas competências e
habilidades indispensáveis ao prosseguimento de estudos no Ensino Médio.

35
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art.118 As capacidades e conhecimentos considerados fundamentais ao processo de
alfabetização estão determinados em legislação vigente.

SEÇÃO II – DO ENSINO MÉDIO

Art.119 O primeiro ano do Ensino Médio assegura a transição harmoniosa dos alunos
provenientes do 9º ano do Ensino Fundamental, considerando o aprofundamento dos
Componentes Curriculares dos anos finais do Ensino Fundamental e a inclusão de novos
Componentes Curriculares.

Art.120 O Ensino Médio Regular, etapa conclusiva da Educação Básica, tem sua carga horária e
componentes curriculares definidos no plano curricular, conforme definido em Legislação, a
saber:

§ 1º O Ensino Médio diurno terá duração de 3 (três) anos, com carga horária anual de 833 horas
e 20 minutos, totalizando 2.500 horas.

§ 2º A carga horária diária do Ensino Médio regular diurno será de 5 (cinco) módulos de 50
(cinquenta) minutos cada.

§ 3º O Ensino Médio noturno, com características especiais, terá duração de 3 (três) anos, com
carga horária anual mínima de 800 horas, totalizando, no mínimo 2.400 horas.

§ 4º A carga horária diária do Ensino Médio noturno será de 4 (quatro) módulos de 45 (quarenta
e cinco) minutos cada.

TÍTULO XI - DAS MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Art.121 São modalidades da Educação Básica:


I - Educação de Jovens e Adultos
II - Educação Especial
III - Educação Profissional e Tecnológica
IV - Educação do Campo

PARÁGRAFO ÚNICO - A cada etapa da Educação Básica pode corresponder uma ou mais das
modalidades acima.

CAPITULO I
DA AVALIAÇÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

Art.122 A avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais deve ser dinâmica e
contínua, mapeando o processo de aprendizagem dos alunos em seus avanços, retrocessos,
dificuldades e progressos, assumindo, muitas vezes, a forma de relatórios circunstanciados.

36
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art.123 A avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais deve ser diversificada,
avaliando o aluno com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação considerando as suas especificidades, tendo como base seu
desenvolvimento e a sua capacidade de aprendizagem significativa, que devem estar previstos no
PDI.

Art.124 Cabe à escola propor estratégias que favoreçam a construção coletiva do conhecimento
por todos no processo de ensino e aprendizagem.

Art.125 A escola adotará as adaptações considerando os instrumentos e práticas avaliativas,


conforme legislação vigente.

CAPÍTULO II – DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - AEE


SEÇÃO I – DO PROFESSOR DE SALA DE RECURSOS

Art.126 A sala de recurso caracteriza-se como um atendimento educacional especializado que


visa à complementação do atendimento educacional comum, no contraturno de escolarização,
para alunos com quadros de deficiências ou de transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, matriculados em escolas comuns, em quaisquer dos níveis de ensino.

Art. 127A finalidade do atendimento educacional especializado na sala de recursos é promover


o desenvolvimento da cognição e metacognição, atividades de enriquecimento curricular, o
ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização, ajudas técnicas e
tecnologias assistivas.

Art.128 O professor de sala de recursos pode atender de 15 a 30 alunos

Art.129 O atendimento na sala de recursos pode ser individual ou em pequenos grupos


compostos por necessidades educacionais semelhantes, em módulos de 50 minutos até 02
horas dia, sendo a frequência determinada pelo professor de sala de recurso e de acordo com o
seu plano de atendimento.

Art. 130São atribuições do professor da sala de recursos:

I. atuar, como docente, nas atividades de complementação/suplementação curricular


específica que constituem o atendimento educacional especializado dos alunos com
necessidades educacionais especiais;
II. elaborar e executar o Plano de AEE, avaliando a funcionalidade e aplicabilidade dos
recursos pedagógicos e de acessibilidade;
III. preparar material específico para uso dos alunos na sala de recursos;
IV. realizar atividades que estimulem o desenvolvimento dos processos mentais: atenção,
percepção, memória, raciocínio, imaginação, criatividade, linguagem, entre outros;
V. fortalecer a autonomia dos alunos para decidir, opinar, escolher e tomar iniciativas, a
partir de suas necessidades e motivações;

37
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
VI. propiciar a interação dos alunos em ambientes sociais, valorizando as diferenças e a não
discriminação;
VII. promover o aprendizado da Libras para o aluno surdo que optar pelo seu uso;
VIII. utilizar as tecnologias de informação e comunicação para aprendizagem da Libras e da
Língua Portuguesa;
IX. promover a aprendizagem da Língua Portuguesa para alunos surdos, como segunda
língua, de forma instrumental, dialógica e de conversação;
X. promover e apoiar a alfabetização e o aprendizado pelo Sistema Braille;
XI. realizar a transcrição de materiais, Braille/tinta, tinta/Braille;
XII. desenvolver técnicas e vivências de orientação e mobilidade em diversos espaços
proporcionando ao aluno o conhecimento do
espaço/dimensão/organização/localização/funcionamento da sala de aula e atividades
da vida diária para autonomia e independência;
XIII. alertar e orientar a escola sobre as adequações no ambiente, como por exemplo:
desobstrução de corredores, pátios e portas para favorecer a circulação e locomoção,
uso de faixas indicativas de alto contraste, iluminações, adaptações de carteiras e
outras;
XIV. desenvolver o ensino para o uso do Soroban;
XV. operacionalizar as complementações curriculares específicas necessárias à educação
dos alunos com deficiência física no que se refere ao manejo de materiais adaptados e
à escrita alternativa, quando necessário, às vivências de mobilidade e acesso a todos os
espaços da escola e atividades da vida diária, que envolvam a rotina escolar, dentre
outras;
XVI. garantir a utilização de material específico de Comunicação Aumentativa e Alternativa
(pranchas, cartões de comunicação e outros), que atendam à necessidade comunicativa
do aluno no espaço escolar;
XVII. garantir a utilização de equipamentos (computadores e notebooks) para os alunos
cegos, equipamentos para alunos com baixa visão (lupas de mão, apoio, telescópios,
CCTV e outros)
XVIII. garantir a utilização de materiais adaptados (disponibilização de formatos alternativos,
uso de cores contrastantes, uso de tamanho de fonte ampliadas, folhas com pautas
escuras, livros com texto ampliado, e outras adaptações que se fizerem necessárias);
XIX. ampliar o repertório comunicativo do aluno, por meio das atividades curriculares e de
vida diária.
XX. estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum visando à
disponibilização dos recursos pedagógicos e de acessibilidade que favoreçam o acesso
do aluno com necessidades educacionais especiais ao currículo e a sua interação no
grupo;
XXI. orientar a elaboração de materiais didático-pedagógicos que possam ser utilizados pelos
alunos nas classes comuns do ensino regular;

38
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
XXII. orientar os profissionais das escolas para o oferecimento de materiais pedagógicos
ampliados para o uso dos alunos com baixa visão;
XXIII. participar do processo de identificação e tomada de decisões acerca do atendimento às
necessidades educacionais especiais dos alunos;
XXIV. indicar e orientar o uso de equipamentos e materiais específicos e de outros recursos
existentes na família e na comunidade;
XXV. articular, com gestores e professores, para que o projeto pedagógico da instituição de
ensino se organize coletivamente numa perspectiva de educação inclusiva;
XXVI. promover, em conjunto com os demais educadores, as condições para a inclusão dos
alunos com necessidades educacionais especiais em todas as atividades da escola;
XXVII. orientar, em conjunto com os demais educadores, as famílias para o seu envolvimento
e a sua participação no processo educacional;
XXVIII. orientar a comunidade escolar acerca da legislação e normas educacionais vigentes que
asseguram a inclusão educacional.

SEÇÃO II – DO PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM E TECNOLOGIAS


ASSISTIVAS

Art. 131 São atribuições do Professor de Apoio à Comunicação, Linguagem e Tecnologias


Assistivas:

I. Atuar de forma colaborativa com os professores da classe comum para a definição de


estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno com necessidades
educacionais especiais ao currículo e a sua interação no grupo;
II. adaptar/flexibilizar material pedagógico relativo ao conteúdo estudado em sala de aula
(atividades, exercícios, provas, avaliações, jogos, livros de histórias, dentre outros) com
o uso de material concreto, figuras e simbologia gráfica e construir pranchas de
comunicação temáticas para cada atividade, com o objetivo de proporcionar a
apropriação e o aprendizado do uso do recurso de comunicação e ampliação de
vocabulário de símbolos gráficos;
III. preparar material específico para uso dos alunos na sala de aula;
IV. desenvolver formas de comunicação simbólica, estimulando o aprendizado da
linguagem expressiva;
V. prover recursos de Comunicação Aumentativa e Alternativa;
VI. garantir a utilização de material específico de Comunicação Aumentativa e Alternativa
(pranchas, cartões de comunicação e outros), que atendam à necessidade comunicativa
do aluno no espaço escolar;
VII. identificar o melhor recurso de tecnologia assistiva que atenda às necessidades dos
alunos de acordo com sua habilidade física e sensorial atual e promova sua
aprendizagem por meio da informática acessível;
VIII. ampliar o repertório comunicativo do aluno por meio das atividades curriculares e de
vida diária;

39
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
IX. orientar a elaboração de materiais didático-pedagógicos que possam ser utilizados pelos
alunos na sala de aula;
X. promover as condições para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais
especiais em todas as atividades da escola;
XI. orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo
educacional;
XII. indicar e orientar o uso de equipamentos e materiais específicos e de outros recursos
existentes na família e na comunidade.

SEÇÃO III – DO PROFESSOR INTÉRPRETE DE LIBRAS

Art.132 Ao aluno que apresente forma de comunicação diferenciada será assegurado o acesso
tanto às informações quanto aos conteúdos curriculares, mediante linguagens e códigos
aplicáveis, recursos de informática e outros meios técnicos, sem prejuízo da Língua Portuguesa.

Art 133O aluno surdo e deficiente auditivo fará jus à oferta de educação bilíngue, em Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS – como primeira língua e na modalidade escrita em Língua
Portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas.

Art.134 São atribuições dos professores intérpretes de Libras:

I. Ser fiel à interpretação, não omitindo nenhuma fala do diálogo estabelecido entre o
ouvinte e o aluno surdo;
II. redirecionar ao professor regente os questionamentos, dúvidas, sugestões e
observações dos alunos a respeito das aulas, pois aquele é a referência no processo de
ensino-aprendizagem;
III. estimular a relação direta entre alunos surdos e professor regente, ou entre alunos
surdos e outros participantes da comunidade escolar, nunca respondendo por
nenhuma das partes;
IV. esclarecer e apoiar o professor regente no que diz respeito à escrita dos surdos,
acompanhando o professor, caso necessário, e mediante solicitação, na correção das
avaliações e na leitura dos textos dos alunos;
V. esclarecer aos alunos somente as questões pertinentes à língua e ao processo
interpretativo, salvo em casos extraordinários em que a instituição o incumbir de algum
aviso específico aos surdos;
VI. buscar, quando necessário, o auxílio do professor regente, antes, durante e após as
aulas, com o objetivo de garantir a qualidade de sua atuação, bem como a qualidade
do acesso dos surdos à educação;
VII. traduzir todas as questões da avaliação – do Português escrito para a Língua de Sinais
– sem acréscimo de esclarecimentos, adendos, exemplificações ou demais auxílios, pois
esses, quando necessários, dizem respeito somente ao professor;
VIII. auxiliar os alunos, durante a avaliação, no que se refere, exclusivamente, à Língua
Portuguesa: significado, estrutura, léxico, contexto;
IX. oferecer ao professor regente, quando esse solicitar, informações do processo de
ensino-aprendizagem decorrente de sua intermediação interpretativa sem, contudo,
assumir qualquer tipo de tutoria dos alunos;

40
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
X. informar ao professor regente as particularidades dos surdos, com ele reconsiderando,
sempre que necessário, a adequação da forma de exposição dos conteúdos a tais
especificidades, com o intuito de garantir a qualidade do acesso dos surdos a esses
conteúdos escolares;
XI. estar presente às reuniões pedagógicas e administrativas, limitando sua participação
aos seus interesses profissionais, às questões de comunicação e acessibilidade dos
surdos, bem como àqueles que se referem à sua função interpretativa e educativa;
XII. reunir-se com um representante da instituição escolar e com os demais intérpretes,
sempre que surgir uma questão inusitada e complexa relacionada à sua atuação
profissional e ética, para discuti-la e, só então, emitir um posicionamento.

SEÇÃO IV – DO GUIA INTÉRPRETE

Art 135O aluno surdocego fará jus à oferta de um Professor guia-intérprete que terá como
função estabelecer a intermediação comunicativa e visual no contexto escolar, transmitindo-lhe
todas as informações de modo fidedigno e compreensível e assegurando-lhe o acesso aos
ambientes da escola.

Art. 136São atribuições do Guia Intérprete:

I. Compreender a mensagem em uma língua, extrair o sentido através da informação


linguística (palavras, orações, aspectos como intensidade, tom, timbre, entonação,
acentuação, ritmo e pausa), extralinguística (pistas sonoras ou visuais provenientes
do emissor e da situação comunicativa), contextualizar o sentido na língua de
destino (interpretação) ou na mesma língua em outro sistema de comunicação
utilizado pela pessoa surdocega;
II. descrever o que ocorre em torno da situação de comunicação, a qual inclui tanto o
espaço físico em que esta se apresenta como as características e atividades das
pessoas envolvidas;
III. facilitar o deslocamento e a mobilidade da pessoa surdocega no meio.

CAPITULO III - DA DOCUMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 137O Certificado de Conclusão/Histórico Escolar emitido aos alunos com deficiência e/ou
transtornos globais do desenvolvimento segue o mesmo modelo padrão estabelecido pela
legislação vigente na rede estadual.

PARÁGRAFO ÚNICO - O registro da carga horária e aproveitamento alcançado pelo aluno são
obrigatórios e deverão ser preenchidos utilizando-se a mesma classificação adotada para todos
os alunos, sendo representativa do desenvolvimento do aluno em relação a si mesmo e
considerando-se os objetivos da etapa de ensino em que ele está sendo avaliado, conforme o
Plano de Desenvolvimento Individual – PDI e de acordo com a legislação vigente.

Art. 138As escolas deverão manter arquivo com a documentação referente à vida escolar, de
forma a garantir sua regularidade e o controle pelo sistema de ensino.

41
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________

CAPITULO VIII - DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E DO REGIMENTO ESCOLAR

Art.139 O Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar são elaborados e atualizados em


conformidade com a legislação, assegurada a participação de todos os segmentos
representativos da Escola, com assessoramento do Serviço de Inspeção Escolar e Equipes
Pedagógicas Central e Regional, e aprovados pelo Colegiado de cada Escola, implementados e
amplamente divulgados na comunidade escolar.

§ 1º - O Projeto Político-Pedagógico deve expressar, com clareza, os direitos de aprendizagem


que devem ser garantidos aos alunos.

§ 2º - Faz parte integrante do Projeto Político-Pedagógico o Plano de Intervenção Pedagógica


elaborado, anualmente, pela Equipe Pedagógica da Escola, a partir dos resultados das avaliações
internas e externas, com o objetivo de melhorar o desempenho dos alunos no processo de
ensino-aprendizagem e garantir a continuidade de seu percurso escolar.

Art. 140O Programa de Convivência Democrática no Ambiente Escolar, instituído pela


RESOLUÇÃO SEE Nº 3.685, DE 29 DE JANEIRO DE 2018, será elaborado pela escola com ampla
participação da comunidade e aprovado pelo Colegiado Escolar, no prazo de 90 dias contados a
partir do primeiro dia letivo do calendário escolar anual. Posteriormente deverá encaminhar
uma cópia digital para a Superintendência Regional de Ensino à qual está circunscrita.

Art. 141 Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o
território nacional, instituído pela LEI 13.185/2015 (LEI ORDINÁRIA) 06/11/2015.

CAPITULO IV – DO ATENDIMENTO VOLUNTÁRIO E PARCERIA

Art. 142Respeitadas as disposições e normas legais, a escola faz seu trabalho, buscando sempre
na comunidade e fora dela, parcerias e ações diversas que beneficiem a Proposta Político-
Pedagógica.

Art. 143O atendimento de voluntários se faz através da parceria com membros da comunidade,
com o objetivo de apoio à escola, acompanhamento e suporte aos estudantes com dificuldades
de aprendizagem.

Art.144 Após assinatura do termo de adesão para voluntariado, podem participar do programa
de atendimento voluntário:
I. Professores ativos e inativos;
II. Especialista da Educação, ativos e inativos;
III. Pessoas que comprovem à direção da escola, capacidade para o desempenho da
atividade;
IV. Estagiários.

§ 1º Para a implementação do programa, a direção pode articular-se com associações


comunitárias, centros sociais e de estudos, bibliotecas e outros.

42
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
§ 2º O atendimento voluntário não constitui vínculo empregatício com a escola não dando,
portanto, ao voluntário, o direito a contagens de tempo.

Art.145 Além do suporte aos estudantes com deficiência de aprendizagem a escola pode
aproveitar a colaboração dos voluntários em:
I. Esportes e Recreação;
II. Danças e música;
III. Artes (artesanato, teatro, pintura, desenho);
IV. Informática;
V. Outros.

SEÇÃO I - DA MONITORIA

Art. 146São finalidades da monitoria:


I. descobrir e desenvolver aptidões para liderança;
II. desenvolver o senso de responsabilidade entre alunos;
III. promover maior entrosamento entre os professores e alunos e entre os próprios
colegas;
IV. promover recuperação de alunos.

§ 1º - Para este serviço são aproveitados os alunos com maiores conhecimentos e habilidades
de cada turma.

§ 2º - O funcionamento é feito conforme as possibilidades e necessidades dos alunos, em


períodos de recuperação ou como atividades extraclasses.

SEÇÃO II- DOS CURSOS DE EXTENSÃO COMUNITÁRIA

Art.147 A escola ministra cursos e /ou palestras de extensão comunitária visando:


I. sensibilizar a família sobre a importância de seu papel na educação dos educandos;
II. promover a interação e a troca de experiência entre família e escola.

PARÁGRAFO ÚNICO - As palestras, oficinas e cursos podem ser planejados com a parceria da
prefeitura, SEE, SRE, organizações não governamentais e com a colaboração de profissionais
habilitados. (Adaptar conforme a situação da escola : particular, municipal ou estadual)

TÍTULO XII - DA AVALIAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO I - DA VERIFICAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR

Art.148 A verificação do desempenho escolar busca avaliar o grau de desenvolvimento do aluno,


levantar as dificuldades a fim de programar ações educacionais necessárias.

43
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art.149 A avaliação da aprendizagem deve apresentar as seguintes características:
I. ser contínua e processual
II. ser dinâmica e participativa
III. ser diagnostica e investigativa

Art.150 As características apresentadas no artigo anterior vão significar para o professor que:
I. a avaliação é um processo para acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem do
aluno, ou seja, da aquisição de competência e habilidades necessárias à sua formação;
II. a avaliação é um processo para verificar a eficácia do trabalho docente, permitindo
corrigir e rever ações em busca de uma adequação às características dos alunos.

PARÁGRAFO ÚNICO - Para o aluno a avaliação representa um momento de aprendizado, na


medida em que propicia a tomada de consciência dos seus progressos e dificuldades.

SEÇÃO I - DAS FORMAS DE AVALIAÇÃO

Art. 151A avaliação do desempenho do aluno deve ser contínua, cumulativa e diagnóstica, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre as eventuais provas finais.

Art.152 Os instrumentos e situações de avaliação adotadas pela Escola podem ser os mais
variados: escritos, orais, trabalho, pesquisas individuais, em dupla, em grupo.

PARÁGRAFO ÚNICO – Cabe ao professor em conjunto com toda equipe pedagógica observar,
interpretar, investigar e buscar acompanhar o processo de construção do conhecimento do aluno
e identificar seus progressos.

SEÇÃO II - DA DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS

Art. 153A avaliação no curso será contínua mediante atualização de variados instrumentos e
procedimentos que possibilitem a medida do desempenho, do ritmo, ou seja, a comparação entre
os objetivos propostos e as aprendizagens alcançadas ao final de período letivo.

Art. 154A avaliação será expressa em pontos cumulativos, numa escala de 0 (zero) a 100 (cem),
por conteúdos curriculares, distribuídos pelo Conselho de Classe em cada disciplina.

Art. 155Os pontos em cada disciplina poderão se distribuídos em ..... etapas letivas:
I. 1ª etapa letiva: .... ( 25 ) pontos
II. 2ª etapa letiva: ..... ( 25 ) pontos
III. 3ª etapa letiva: .... ( 25 ) pontos
IV. 4ª etapa letiva: .... ( 25 ) pontos

CAPÍTULO II - DA APROVAÇÃO

44
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________

Art.156 Na aprovação do aluno serão considerados:


I. avaliação do aproveitamento;
II. apuração da assiduidade

Art.157 Será considerado aprovado o aluno que alcançar:


I. frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) no período letivo;
II. aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) pontos em cada conteúdo
curricular.

CAPÍTULO III - DOS ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO

Art. 158Os estudos de recuperação são destinados ao aluno que não atingir o mínimo de 60%
(sessenta por cento) pontos, com o objetivo de proporcionar novas oportunidades de
aprendizagem para superar deficiências verificadas no seu desempenho escolar.

Art. As deficiências e dificuldades apresentadas pelo aluno no processo de aprendizagem serão


detectadas através de avaliações contínuas considerando os objetivos estabelecidos no plano
curricular e a organização didática adotada pelo curso.

CAPÍTULO IV - DA CLASSIFICAÇÃO DO ALUNO

Art. 159A classificação do aluno em qualquer etapa dos cursos oferecidos pela escola, poderá ser
feita:
I. por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a etapa anterior, na
própria escola;
II. por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas que ofereçam os
mesmos cursos.

PARÁGRAFO ÚNICO – Deverá ser lavrada Ata de classificação, que ficará arquivada na Pasta
Individual do Aluno, juntamente com as Avaliações a que o aluno foi submetido para fins de
Classificação.

CAPÍTULO V - DA RECLASSIFICAÇÃO DO ALUNO

Art. 160Excepcionalmente, o aluno que apresentar frequência inferior a 75% (setenta e cinco por
cento) do total de horas letivas, no conjunto de conteúdos cursados na série, poderá ser
submetido a um processo de reclassificação, para definir o grau de desenvolvimento e experiência
que lhe permita o prosseguimento de estudos.

Art. 161Na reclassificação o aluno será submetido a um processo de avaliação em todas as


disciplinas, compreendendo atividades que possam demonstrar o grau de desenvolvimento e
experiência e poderão permitir o prosseguimento dos estudos na série seguinte.

45
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
PARÁGRAFO ÚNICO – Deverá ser lavrada Ata de Reclassificação , que ficará arquivada na Pasta
Individual do Aluno , juntamente com as Avaliações a que o aluno foi submetido para fins de
reclassificação.

Art. 162Serão distribuídos 100 (cem) pontos nas atividades do processo de reclassificação, para
cada conteúdo curricular a que o aluno será submetido à avaliação.

Art. 163Será considerado em condições de prosseguir estudos, o aluno que alcançar o mínimo de
60% (sessenta por cento) em cada conteúdo curricular da série correspondente.

Art. 164Serão arquivados, na pasta individual ao aluno, todos os documentos que


fundamentarem a reclassificação, a saber:
I. requerimento do aluno, ou responsável, quando menor;
II. atas de registro do processo;
III. provas e trabalhos exigidos nas atividades de reclassificação.

PARÁGRAFO ÚNICO - Deverá constar do histórico escolar do aluno, por ocasião de transferência
ou conclusão de curso, informações sobre o processo de reclassificação do aluno.

CAPÍTULO VI - DA ADAPTAÇÃO DO ALUNO TRANSFERIDO

Art.165 O aluno transferido para a escola, que não tiver estudado conteúdo ou disciplinas
constantes do plano curricular e que não tiver oportunidades de cursá-los nas séries seguintes,
será submetido à adaptação, com o objetivo de adquirir os conhecimentos necessários para
prosseguimento de seus estudos.

PARÁGRAFO ÚNICO – A adaptação ocorrerá no nível da série em que houver faltado o conteúdo
curricular.

Art. 166No processo de adaptação o aluno deverá submeter-se aos estudos programados até que
seja considerado adaptado.

TITULO XIII - DA EDUCAÇÃO INTEGRAL INTEGRADA

Art.167 A Educação Integral Integrada tem por finalidade ampliar a jornada escolar, os espaços
educativos, a quantidade e a qualidade do tempo diário de escolarização, é desenvolvida por
atividades em 10 macrocampos temáticos, os quais subdividem-se em diversas atividades.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os macrocampos são áreas de trabalho pedagógico a partir de diversas


perspectivas, na área de cultura, esporte e lazer, iniciação científica, direitos humanos, educação
ambiental, comunidades tradicionais, comunicação e uso de mídias, saúde e acompanhamento
pedagógico, sendo este obrigatório para o desenvolvimento das atividades.

Art. 168As atividades da jornada ampliada podem ser desenvolvidas dentro do espaço escolar,
conforme a disponibilidade da Escola, ou fora dele, em espaços distintos da cidade ou do
entorno em que está situada a unidade escolar, mediante as parcerias estabelecidas.

46
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art. 169A Educação Integral e Integrada deve ser desenvolvida, prioritariamente, por:
I. Estudantes que estão em situação de risco, vulnerabilidade social e sem assistência;
II. Estudantes de famílias beneficiárias no Programa Bolsa Família
III. Estudantes que estimulam seus colegas – incentivadores e líderes positivos
IV. Estudantes em defasagem série/idade;

Art. 170 Demais aspectos serão tratados, conforme legislação vigente.

TITULO XIII - DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CAPÍTULO I – DA ESTRUTURA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Art. 171Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter
base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e
locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.

SEÇÃO I - DO ENSINO FUNDAMENTAL

Art.172 O currículo da base nacional comum do Ensino Fundamental deve abranger


obrigatoriamente o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo
físico e natural e da realidade social e política, especialmente a do Brasil, bem como o ensino da
Arte, a Educação Física e o Ensino Religioso.

Art. 173O currículo da Educação Básica configura-se como o conjunto de valores e práticas que
proporcionam a produção e a socialização de significados no espaço social, contribuindo,
intensamente, para a construção de identidades socioculturais do educando.

§ 1º Na implementação do currículo, deve-se evidenciar a contextualização e a


interdisciplinaridade, ou seja, formas de interação e articulação entre diferentes campos de
saberes específicos, permitindo aos alunos a compreensão mais ampla da realidade.

§ 2º A interdisciplinaridade parte do princípio de que todo conhecimento mantém um diálogo


permanente com outros conhecimentos e a contextualização requer a concretização dos
conteúdos curriculares em situações mais próximas e familiares aos alunos.

Art. 174Os Componentes Curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental que integram as


áreas de conhecimento são os referentes a:
I. Linguagens:
a) Língua Portuguesa
b) Língua Materna, para populações indígenas
c) Língua Estrangeira moderna
d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, a musical
e) Educação Física

47
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
II. Matemática
III. Ciências da Natureza
IV. Ciências Humanas
a) História
b) Geografia

V. Ensino Religioso

Art. 175As atividades curriculares são desenvolvidas tendo como referência as Diretrizes e os
Parâmetros Curriculares Nacionais.

Art. 176A implementação do currículo deve favorecer as atividades interdisciplinares e o estudo


de temas transversais, de modo a integrar todos os conteúdos.

Art. 177Na organização curricular dos Anos Iniciais, os conteúdos curriculares devem ser
abordados de forma interativa, a partir da prática vivencial dos alunos, possibilitando o
aprendizado significativo e contextualizado, num movimento crescente de compreensão da
realidade.

§ 1º - A programação curricular do Ciclo da Alfabetização e Complementar, tanto no campo da


linguagem quanto no da matemática, deve ser estruturado de forma a, gradativamente, ampliar
capacidades e conhecimentos, dos mais simples aos mais complexos, contemplando de maneira
articulada e simultânea, a alfabetização e o letramento. (Adaptar conforme a rede, podendo
substituir a expressão Ciclo da Alfabetização e Complementar por Anos Iniciais)

§2º - Os conteúdos de Ciências, História e Geografia devem ser ministrados articulados ao


processo de alfabetização e letramento e de iniciação matemática, crescendo em complexidade
ao longo dos Ciclos. (Adaptar conforme a rede, podendo substituir a expressão Ciclo por Anos
Iniciais)

Art. 178A escola deve, ao longo de cada ano dos Ciclos, acompanhar sistematicamente os
processos de aprendizagem dos alunos, utilizando de estratégias diversas de intervenção
pedagógica para sanar, de imediato, as dificuldades evidenciadas, a fim de garantir que todo
aluno alcance, ao final de cada Ciclo o padrão básico de desempenho esperado. (Adaptar
conforme a rede)

Art. 179A Escola orienta a implementação do currículo, de forma a se respeitar os diferentes


ritmos dos alunos, levando em conta suas experiências e conhecimentos já acumulados,
assegurando a Progressão Continuada no Ciclo da Alfabetização e no Ciclo Complementar. (Só
para Ciclo)

Art. 180O Ensino Religioso, de matrícula facultativa ao aluno, é parte integrante da formação
básica do cidadão e constitui componente curricular dos horários normais das escolas, como
componente curricular de todos os anos do Ensino Fundamental, assegurado o respeito à
diversidade cultural e religiosa do Brasil e vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§1º - Ao aluno que não optar pelo ensino religioso é oferecido, no mesmo turno e horário,
conteúdos e atividades de formação para a cidadania, incluídos na programação curricular da
escola.

48
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________

§2º - O Ensino Religioso, com aulas especializadas ou não, deve reforçar os laços de
solidariedade na convivência social.

Art. 181A Educação Física, integrada à proposta político-pedagógica da escola é componente


curricular obrigatório em todos os anos da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às
condições da população escolar, sendo facultativa ao aluno apenas nas situações previstas no §
3º do artigo 26 da Lei nº 9394/96.
I. que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;
II. maior de trinta anos de idade;
III. que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver
obrigado à prática da educação física;
IV. amparado pelo Decreto Lei nº 1044/69 de 21/09/1969;
V. que tenha prole.

Art. 182O ensino da Arte constitui componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da
educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos, incluindo
obrigatoriamente, o ensino da música, ao lado das outras manifestações culturais que devem
ser trabalhadas, conforme previsto nos CBC - Conteúdos Básicos Comuns.

Art.183 A Música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular
Arte, o qual compreende também as artes visuais, o teatro e a dança.

Art. 184Na implementação do currículo, os Temas Transversais devem ser desenvolvidos de


forma interdisciplinar, assegurando, assim, a articulação com a Base Nacional Comum e a Parte
Diversificada.

Art. 185Temas como saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, assim como os direitos
das crianças e adolescentes, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº
8.069/90), preservação do meio ambiente, nos termos da política nacional de educação
ambiental (Lei nº 9.795/99), educação para o consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e
tecnologia, e diversidade cultural devem permear o desenvolvimento dos conteúdos da base
nacional comum e da parte diversificada do currículo.

§1º - No Ensino Fundamental os conteúdos referentes ao Direito das Crianças e dos


Adolescentes são ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial em Língua
Portuguesa e demais disciplinas que compõem a área de Ciências Humanas.

§2º - A Educação Ambiental e a Educação para o Trânsito fazem parte do processo ensino-
aprendizagem dos alunos considerando sua formação integral para a vida cidadã, e não podem
deixar de ser desenvolvidos de forma interdisciplinar integrados aos conteúdos da parte
nacional comum e parte diversificada.

§3º - O desenvolvimento da educação alimentar e nutricional perpassa o currículo escolar de


toda a Educação Básica, abordando o tema alimentação e nutrição, visando estimular a
formação de hábitos alimentares saudáveis em crianças e adolescentes e, extensivamente em
suas famílias e comunidades.

49
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
§4º- Outras leis específicas que determinam que sejam ainda incluídos temas relativos à
condição e aos direitos dos idosos (Lei nº 10.741/2003) e à educação para o trânsito (Lei nº
9.503/97).

Art. 186O Hino Nacional é executado semanalmente considerando esta obrigação dentro do
contexto de formação integral do aluno. (Lei nº 12.031, de 21 de setembro de 2009)

SEÇÃO II- DO ENSINO MÉDIO

Art. 187O ensino médio, etapa conclusiva da Educação Básica, com duração de 3 (três) anos,
terá carga horária anual definida em legislação vigente.

Art.188 A estrutura curricular do ensino médio será conforme legislação vigente.

Art. 189Os cursos do Ensino Médio têm equivalência legal e habilitam ao prosseguimento de
estudos.

Art.190 Os Componentes Curriculares obrigatórios do Ensino Médio que integram as áreas de


conhecimento são os referentes a:

I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa;
b) Língua Materna, para populações indígenas;
c) Língua Estrangeira moderna;
d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, a musical;
e) Educação Física.

II - Matemática.

III - Ciências da Natureza:


a) Biologia;
b) Física;
c) Química.

IV - Ciências Humanas:
a) História;
b) Geografia;
c) Filosofia;
d) Sociologia.

§ 1º A organização curricular do ensino médio, que abrange as áreas de conhecimento


referentes a Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, deve garantir
tanto conhecimentos e saberes comuns necessários a todos os estudantes, quanto uma
formação que considere a diversidade, as características locais e especificidades regionais.

§ 2º Serão ofertados no curso noturno, os Conteúdos Disciplinares Aplicados de Diversidade,


Inclusão e o Mundo do trabalho, de caráter interdisciplinar, com aulas presenciais, e carga

50
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
horária de 200 horas de aulas não presenciais anuais para desenvolvimento de projetos que
surgirem e forem orientados nas discussões em sala de aula no módulo semanal, e serão
organizados:
a) Ano 1 – Diversidade, Inclusão e Mundo do trabalho – Professores orientadores:
Matemática, Língua Portuguesa, Sociologia e Física .
b) Ano 2 – Diversidade, Inclusão e Mundo do trabalho – Professores orientadores:
Matemática, Língua Portuguesa, Filosofia e Química .
c) Ano 3 – Diversidade, Inclusão e Mundo do trabalho – Professores orientadores:
Matemática, Língua Portuguesa, Arte e Biologia.

Art. 191A organização curricular do ensino médio, que abrange as áreas de conhecimento
referentes a Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, deve garantir
tanto conhecimentos e saberes comuns necessários a todos os estudantes, quanto uma
formação que considere a diversidade, as características locais e especificidades regionais.

Art. 192A segunda língua estrangeira será ofertada em cumprimento à Lei Federal nº 11.161/05,
sendo a oferta obrigatória pela escola e a matrícula facultativa pelo aluno.

CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO DA PRÁTICA EDUCATIVA

Art. 193A organização da Prática Educativa deve resultar de um trabalho coletivo, tendo como
horizonte a concretização da proposta pedagógica da escola e buscando fortalecer, em cada
ação ou decisão tomada por seus profissionais, a formação e o sucesso escolar dos alunos.

Art.194 Cabe á direção da escola, apoiada pela equipe pedagógica, a responsabilidade de


coordenar o processo de distribuição das turmas entre os professores, considerando as
características das turmas e dos professores, de modo a favorecer o desenvolvimento dos
alunos, conforme legislação vigente e critérios complementares.

Art. 195O planejamento do ensino deve focalizar sua atenção em objetivos educacionais e
conteúdos essenciais a serem desenvolvidos e levar em conta as possibilidades diferenciadas de
trabalho em sala de aula, em função das necessidades de aprendizagem dos alunos.

Art. 196O plano de ensino de cada equipe e professor deve resultar de um trabalho coletivo,
envolvendo, pelo menos, as equipes de profissionais que atuam no mesmo ciclo, ano ou área
curricular. (Adaptar)

PARAGRAFO ÚNICO - Cabe ao professor ajustar o tempo destinado ao desenvolvimento das


atividades pedagógicas ao ritmo dos alunos, sem perder de vista os objetivos a serem alcançados
em cada ano e ciclo. (Adaptar)

Art. 197Entende-se como aula as atividades curriculares envolvendo professores e alunos,


realizadas nas salas de aula e em outros espaços da escola e da comunidade como: biblioteca,
laboratórios, quadras de esporte, pátios, jardins, espaços culturais e de lazer da comunidade,
outras escolas, entre outros.

51
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art. 198Cabe à direção da escola assegurar a organização e manutenção do espaço escolar de
forma que ele se torne um ambiente acolhedor, prazeroso e estimulante ao desenvolvimento
dos alunos.

Art. 199A utilização do espaço no processo educativo deve acontecer de forma a promover a
sua apropriação pelos alunos, garantindo o compartilhamento de responsabilidade na regulação
de seu uso, assegurando a conservação e preservação do patrimônio público.

Art. 200A escola deve propiciar a participação dos alunos na organização e utilização dos
materiais de ensino de uso individual e coletivo, tendo em vista o desenvolvimento da iniciativa,
da responsabilidade coletiva e da autonomia.

Art. 201A escola organiza as turmas de alunos em cada ano, tendo como critério prioritário a
faixa etária.

§1º- Nas situações de itinerância em que não for possível a adoção do critério por faixa etária, a
escola pode considerar o grau de desenvolvimento e as experiências acumuladas pelos alunos.

§2º- A escola deve desenvolver estratégias pedagógicas adequadas às suas necessidades de


aprendizagem.

§3º- A escola realiza avaliação diagnóstica do desenvolvimento e da aprendizagem desse


estudante, mediante acompanhamento e supervisão adequados às suas necessidades de
aprendizagem.

§4º- A escola oferece atividades complementares para assegurar as condições necessárias e


suficientes para a aprendizagem dessas crianças, adolescentes e jovens.

TITULO XIV - DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ESCOLAR

CAPITULO I - DA ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

Art. 202Na Educação Infantil a carga horária mínima anual é de 800 (oitocentas) horas,
distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; sendo o
atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete)
horas para a jornada integral;

Art. 203A jornada escolar no Ensino Fundamental deve ser de, no mínimo, 4 horas de trabalho
diário, excluído o tempo destinado ao recreio.

Art. 204A escola procede a organização do tempo escolar no ensino fundamental e médio,
assegurando a duração da semana letiva de 05 (cinco) dias, respeitados os dispositivos legais.

Art. 205Os módulos aulas são de 50 (cinqüenta) minutos no ensino fundamental e médio.

52
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
CAPITULO II – DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 206O Calendário Escolar é elaborado pela Escola, em acordo com os parâmetros definidos
em norma específica, publicada anualmente pela Secretaria de Estado de Educação – SEE,
discutido e aprovado pelo Colegiado e amplamente divulgado, cabendo à Inspeção Escolar
supervisionar o cumprimento das atividades nele previstas.

Art. 207 O calendário escolar prevê o mínimo de 200 dias letivos para os cursos anuais e 100
dias letivos para os cursos semestrais.

CAPÍTULO III - DO ANO LETIVO

Art.208 Considera-se dia letivo aquele em que professores e alunos desenvolvem atividades de
ensino-aprendizagem, de caráter obrigatório, independentemente do local onde sejam
realizadas.

Art. 2009Considera-se dia escolar aquele em que são realizadas atividades de caráter
pedagógica e administrativo, com a presença obrigatória do pessoal docente, técnico
administrativo, podendo incluir a representação de pais e alunos.

CAPÍTULO IV – DO ATENDIMENTO DA DEMANDA E DA MATRÍCULA

Art.210 É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na Educação Básica a
partir de 4 (quatro) anos de idade.

Art.211 É obrigatória a matrícula no Ensino Fundamental, no 1º ano, de crianças com 06 anos,


completos ou a completar até o dia 30 de junho do ano em que ocorrer a matrícula, nos termos
da normas legais vigentes.

Art.212 É garantido o direito à matrícula as crianças, adolescentes e jovens em situação de


itinerância, com qualidade social e que garanta a liberdade de consciência e de crença.

§ 1º- São considerados crianças, adolescentes e jovens em situação de itinerância aquelas


pertencentes a grupos sociais que vivem nesta condição por motivos culturais, políticos,
econômicos, de saúde, tais como ciganos, indígenas, povos nômades, trabalhadores itinerantes,
acampados, circenses, artistas e/ou trabalhadores de parques de diversão, de teatro
mambembe, dentre outros.

§ 2º- A matrícula de estudante em situação de itinerância é aceita sem a imposição de qualquer


forma de embaraço, preconceito e/ou qualquer forma de discriminação, pois se trata de direito
fundamental, mediante auto declaração ou declaração do responsável. (estabelecimentos
públicos ou privados).

§ 3º- No caso de matrícula de jovens e adultos, poderá ser usada a autodeclaração.

53
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
§4º A escola ao receber a matrícula de estudante em situação de itinerância deverá comunicar
o fato à Secretaria de Educação ou a SRE.

§ 5º- O estudante que não dispuser, no ato da matricula de certificado, memorial e/ou relatório
da escola de origem, deve ser inserido no grupamento correspondente aos seus pares de idade,
mediante diagnóstico de suas necessidades de aprendizagem(Resolução CNE/CEB 3/2012).

Art.213 Visando à garantia dos direitos socioeducacionais de crianças, adolescentes e jovens


em situação de itinerância a escola adequa-se às particularidades desses estudantes.

Art.214 A escola deve garantir a matrícula e a permanência e,quando for o caso,a conclusão
dos estudos aos estudantes em situação de itinerância, bem como a elaboração e
disponibilização do respectivo memorial.

§1º- O Conselho Tutelar, deve acompanhar a vida do estudante itinerante no que se refere ao
respeito, proteção e promoção dos seus direitos sociais,sobretudo ao direito humano à
educação.

§2º- O Conselho Tutelar deve acompanhar o percurso escolar do estudante itinerante,buscando


garantir-lhe políticas de atendimento.

Art. 215 É vedado à escola pública estadual:


I - cobrar taxas, contribuições ou exigir pagamentos a qualquer título;
II - exigir das famílias a compra de material escolar mediante lista estabelecida pela
Escola;
III - impedir a frequência às aulas ao aluno que não estiver usando uniforme ou não
dispuser do material escolar;
IV - vender uniformes.

§1º - Contribuições voluntárias oferecidas pelos pais ou responsáveis ou parcerias podem ser
aceitas e devem ser contabilizadas e incorporadas aos recursos da caixa escolar.

§2º - O uso do uniforme escolar deve ser estimulado junto aos alunos e suas famílias.

Art.216 No ato da matrícula, a direção da Escola deve entregar, por escrito, ao aluno ou ao seu
responsável, cópia das vedações previstas no art. ___, e informá-los sobre os principais aspectos
da organização e funcionamento do Estabelecimento de Ensino.

Art.217 São admitidos à matrícula, para ingresso no ensino fundamental todos os candidatos
que cumprirem as exigências relativas à faixa etária e a documentação exigida.

PARÁGRAFO ÚNICO – É proibida, em qualquer hipótese, a aplicação de teste ou de outros


mecanismos de seleção para deferir matrícula de alunos no Ensino Fundamental e Médio.

Art.218 Na matrícula obtida por documentos falsos ou decorrentes de má fé, a direção do


estabelecimento deve procurar a autoridade competente (SRE) para montar processo de
regularização de vida escolar ou tomar outras medidas legais cabíveis.

54
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art.219 Tem sua matrícula cancelada o aluno que, sem justificativa, não comparecer à escola
até o vigésimo quinto dia letivo consecutivo, após o início das aulas, ou a contar da data de
efetivação da matrícula, se esta ocorrer durante o ano letivo.

PARÁGRAFO ÚNICO - Antes de efetuar o cancelamento da matrícula, a direção da escola deve


entrar em contato com o aluno e seus responsáveis, alertando-os sobre o cumprimento da
obrigatoriedade da frequência escolar.

Art.220 O não comparecimento, a infrequência e os atrasos constantes do aluno devem ser


objeto de ação da escola junto às famílias e autoridades competentes.

Art 221A matrícula de alunos transferidos pode ocorrer em qualquer época do ano, observadas
as normas regimentais e a existência de vaga na escola.

Art. 222É aceita matrícula do aluno transferido do estrangeiro, cabendo a escola de destino
promover as adaptações necessárias de acordo com a legislação vigente para que possa alcançar
desempenho satisfatório, com referência às matérias da Base Nacional Comum.

Art.223 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável, se menor de idade, deve declarar que
conhece e aceita as normas regimentais, a organização e funcionamento da escola, optando
ainda, por escrito, se for o caso, pela frequência às aulas de Ensino Religioso.

§1º - A opção pelas aulas de Ensino Religioso pode ser feita no ato da matrícula, ou em qualquer
época do ano, por escrito, pelo aluno, quando maior, ou pelo responsável, quando menor.

§2º - Aos alunos que não optam pelas aulas de Ensino Religioso, é garantida a oferta de
atividades alternativas, no próprio turno e horário, incluídas no Projeto Político-Pedagógico.

§3º - Será garantido, em todos os níveis e modalidades, o reconhecimento e adoção do Nome


Social àquele e àquela cuja identificação civil não reflita adequadamente sua identidade de
gênero, mediante solicitação do próprio interessado, se maior ou do responsável, se menor.

Art.224 A matrícula no segundo semestre do ano letivo ou quando caracterizar os 25% da carga
horária já ministrada, é possível para o aluno que não foi matriculado no ano em curso, valendo-
se a escola da classificação por avaliação, que tem por objetivo definir o grau de
desenvolvimento e experiência do candidato (Parecer CEE nº 388/2003).

Art.225 O recurso da classificação tem por objetivo posicionar o aluno em qualquer ano da
Educação Básica, compatível com sua idade, experiência, nível de desempenho ou de
conhecimento, nas seguintes situações:
I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, o ano anterior, na
própria Escola;
II. por transferência, para alunos procedentes de outra Escola situada no País ou no
exterior, considerando a idade e desempenho;
III. independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela Escola,
que defina o grau de desenvolvimento e idade do aluno.

CAPÍTULO V – DA FREQUÊNCIA

55
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________

Art.226 Na Educação Infantil deve ser estimulada a frequência pela instituição de educação pré-
escolar.

Art. 227Para fins de aprovação é exigida a frequência mínima obrigatória de 75% (setenta e
cinco por cento) da carga horária total do ano para os alunos do Ensino Fundamental e Ensino
Médio.

Art.228 O aluno do ensino regular com desempenho satisfatório, que ao final do ano,
apresentar frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) pode submeter-se a avaliação
em todos os conteúdos, para fins de reclassificação, após parecer da comissão de avaliação.

Art.229 O aluno do Ensino Fundamental - Anos Finais e Ensino Médio com desempenho
insatisfatório e com frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), tem direito as
oportunidades de recuperação previstas no inciso III, do Art. 78, da Resolução 2197/2012.

PARÁGRAFO ÚNICO - Caso o aluno não seja considerado apto a progredir, permanece no ano
em que se encontra.

Art. 230A escola deve acompanhar sistematicamente a frequência do aluno e estabelecer


contato imediato, por escrito, com a família nos casos de ausência por cinco dias consecutivos
ou dez dias alternados no mês, a fim de garantir a frequência de 75% (setenta e cinco por cento)
no final de cada período letivo, com vistas a promover o seu imediato retorno às aulas e a
regularização da frequência escolar.

PARÁGRAFO ÚNICO - Persistindo a situação de repetidas faltas, a escola deve informar o fato
ao Conselho Tutelar, ao Juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do
Ministério Público, a relação nominal dos alunos cujo número de faltas atingir 05 ( cinco) dias
letivos consecutivos ou 10 (dez) dias alternados e, também, ao órgão competente, no caso de
aluno cuja família é beneficiada por programas de assistência vinculados à frequência escolar.

Art.231 O controle de frequência diária dos alunos é de responsabilidade do professor, que


deverá comunicar à direção da Escola eventuais faltas consecutivas, para as providências
cabíveis.

Art.232 O descumprimento, pela Escola, dos dispositivos que obrigam a comunicação da


infrequência e da evasão escolar à família, ao responsável e às autoridades competentes,
implicará responsabilização administrativa à direção do estabelecimento de ensino.

§ 1º Antes de efetuar o cancelamento da matrícula, a direção da Escola deve entrar em contato,


por escrito, com o aluno ou seu responsável, alertando-o sobre a obrigatoriedade do
cumprimento da frequência escolar.

§ 2º Configurados o cancelamento da matrícula, o abandono ou repetidas faltas não justificadas


do aluno, a Escola deve informar o fato, por escrito, ao Conselho Tutelar, ao Juiz Competente da
Comarca e ao representante do Ministério Público do Município.

§ 3º O aluno que teve a sua matrícula cancelada poderá retornar para a mesma Escola, se houver
vaga.

56
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________

CAPÍTULO VI – DA TRANSFERÊNCIA

Art.233 A transferência de um estabelecimento para outro é obtida pelo interessado em


qualquer época, mediante requerimento à diretoria, devendo o mesmo ser subscrito pelo aluno
ou seu responsável (quando menor).

Art. 234A transferência faz-se pela Base Comum Nacional, podendo ser aceita pelo
estabelecimento, desde que haja vaga, salvo nos casos previstos em lei.

Art.235 Quando a transferência ocorrer ao término do ano deve ser expedido o Histórico
escolar e no decorrer do ano a ficha individual adotada pela escola deve acompanhar o
histórico.

Art.236 A Ficha Individual que acompanha o aluno transferido no decorrer do Ano Letivo deve
conter os registros relativos à frequência e conteúdos curriculares.

Art. 237Ao aluno transferido é concedido o prazo de até 30 (trinta) dias para que satisfaça as
exigências legais relativas à documentação.

PARÁGRAFO ÚNICO – A declaração de transferência é válida por 30 (trinta) dias, cabendo à


escola observar este prazo para emissão do Histórico Escolar.

Art.238 Cabe à direção e Especialistas da Educação solucionar os casos de transferências que


implicarem estudos de equivalência e adaptação de currículos, de acordo com as normas
vigentes.

Art. 239Havendo diferença curricular, caso não seja possível o aproveitamento de estudos, o
aluno se sujeita às adaptações necessárias.

Art.240 Na hipótese prevista no artigo anterior, só é expedido certificado de conclusão do nível


de ensino, após o aluno ter cumprido a carga horária mínima exigida para os conteúdos
curriculares exigidos em lei.

Art. 241No documento de transferência em curso, os resultados da avaliação do


aproveitamento são convertidos de acordo com a escala adotada pela escola de destino.

Art. 242 Quando a transferência ocorrer antes do início do ano letivo, são inteiramente
respeitados os resultados obtidos pelo aluno no estabelecimento de origem, inclusive quanto
ao critério de classificação e reclassificação, que são transcritos definitivamente no Histórico
Escolar do aluno.

TÍTULO XV – DA AVALIAÇÃO E SUA METODOLOGIA

CAPÍTULO I – DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR

57
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art. 243A avaliação de aprendizagem dos alunos, é realizada pelos professores, em conjunto
com toda equipe pedagógica da escola, parte integrante da proposta curricular e da
implementação do curricular, redimensionadora da ação pedagógica deve:
I. assumir um caráter processual, formativo e participativo;
II. ser contínua, cumulativa e diagnóstica;
III. utilizar vários instrumentos, recursos e procedimentos;
IV. fazer prevalecer os aspectos qualitativos do aprendizado do aluno sobre os
quantitativos;
V. assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento
tenham condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo;
VI. prover, obrigatoriamente, intervenções pedagógicas, ao longo do ano letivo, para
garantir a aprendizagem no tempo certo;
VII. assegurar tempos e espaços de reposição de temas ou tópicos dos Componentes
Curriculares, ao longo do ano letivo, aos alunos com frequência insuficiente;
VIII. possibilitar a aceleração de estudos para os alunos com distorção idade-ano de
escolaridade
Art 244Na avaliação da aprendizagem, a Escola utiliza procedimentos, recursos de
acessibilidade e instrumentos diversos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo,
os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, entrevistas, provas, testes,
questionários, adequando-os à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando
e utilizando a coleta de informações sobre a aprendizagem dos alunos como diagnóstico para as
intervenções pedagógicas necessárias.

PARÁGRAFO ÚNICO - As formas e procedimentos utilizados pela Escola para diagnosticar,


acompanhar e intervir, pedagogicamente, no processo de aprendizagem dos alunos, são
expressas, com clareza, o que é esperado do educando em relação à sua aprendizagem e ao que
foi realizado pela Escola, devendo ser registrados para subsidiar as decisões e informações sobre
sua vida escolar.

Art 245Os resultados da avaliação da aprendizagem realizada pela escola e os resultados dos
Programas de Avaliação externas e internas devem ser considerados, anualmente, pela escola,
para fins de discussão e planejamento dos Processos de Intervenção Pedagógica.

Art 246Cabe à escola, assessorada pelos especialistas da educação e pelo Inspetor Escolar, criar
estratégias para a organização e reorganização do tempo e do espaço escolares, bem como o
melhor aproveitamento do seu corpo docente, de modo a possibilitar ações pedagógicas para o
atendimento diferenciado de alunos com dificuldades de aprendizagem, no tempo em que elas
surgirem.

§ 1º - É garantido aos pais o acesso aos resultados das avaliações da aprendizagem de seus filhos,
sendo os mesmos informados sobre as estratégias de atendimento pedagógico diferenciadas
oferecidas pela escola.

§ 2º- No encerramento do ano letivo e após os estudos independentes de recuperação, a Escola


deve comunicar aos pais, conviventes ou não com os filhos, ou responsáveis, por escrito, o
resultado final da avaliação da aprendizagem dos alunos, informando, inclusive, a situação de
progressão parcial, quando for o caso.

58
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art.247 As normas de verificação do rendimento escolar compreendem a avaliação do
aproveitamento e a apuração da assiduidade, observando a legislação vigente.

Art. 248A progressão parcial é adotada no Ensino Fundamental, anos finais e no Ensino Médio,
conforme legislação vigente.

Art. 249Participam da avaliação todas as pessoas diretamente ligadas ao processo ensino-


aprendizagem.

§ 1º - Os instrumentos de avaliação devem ser elaborados pelos professores, avaliados e


validados pelos especialistas, de acordo com o currículo desenvolvido e Projeto Político-
Pedagógico.

§ 2º - Os resultados da avaliação devem ser submetidos à apreciação do Conselho de Classe, da


Direção e Especialistas da escola, para fins de reorientação e encaminhamento devido.

Art.250 Cabe ao Conselho de Classe, proceder a avaliação do aluno em cada disciplina, com
análise periódica de resultados, de modo a permitir ao final do período/bimestre recomendar
alternativas pedagógicas adequadas às características de cada aluno.

Art. 251– Na avaliação do aproveitamento do aluno do Ensino Fundamental – Anos Iniciais (1º
ao 5º ano), é adotado os seguintes conceitos:
A (Excelente) - alcançou com êxito os objetivos de estudo
B (Bom) - alcançou satisfatoriamente os objetivos de estudo
C (Regular) - alcançou parcialmente os objetivos de estudo

Art.252 Na avaliação do aproveitamento do aluno do Ensino Fundamental – Anos Finais (6º a 9º


ano) e Ensino Médio, é adotado o sistema de pontos cumulativos, no valor total de 100 (cem)
pontos, conforme a distribuição abaixo:
1º Bimestre - 25 pontos
2º Bimestre - 25 pontos
3º Bimestre - 25 pontos
4º Bimestre – 25 pontos

PARÁGRAFO ÚNICO - A distribuição de pontos de cada bimestre fica a cargo dos professores,
em conformidade com o especialista de educação.

Art. A conversão de conceitos em notas ou notas em conceitos dos documentos recebidos de


transferência seguirão os seguintes critérios:

Conceitos: A- de 80 a 100% do valor bimestral


B- de 60 a 79% do valor do bimestre
C- de 40 a 59 % do valor bimestral
D- de 0 a 39% do valor bimestral
Parágrafo único – A conversão deverá ser feita pelo Especialista, observando além dos critérios
estabelecidos o desempenho do aluno na escola de destino.

59
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
CAPÍTULO II - DA PROMOÇÃO

Art. 253A progressão continuada, com aprendizagem e sem interrupção, nos ciclos, da
Alfabetização e Complementar está vinculada à avaliação continua e processual, que permite ao
professor acompanhar o desenvolvimento e detectar dificuldades de aprendizagem
apresentadas pelo aluno, no momento em que elas surgem, de imediato.

PARÁGRAFO ÚNICO - A progressão continuada nos anos iniciais do Ensino Fundamental deve
ser apoiada em intervenções pedagógicas significativas, com estratégias de atendimento
diferenciado, para garantir a efetiva aprendizagem dos alunos no ano em curso.

Art. 254Após a análise criteriosa do desempenho dos alunos, caso a caso, pelo Conselho de
Classe, é considerado aprovado o aluno de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio
com aproveitamento final igual ou superior a 60 (sessenta) pontos em todos os conteúdos e
75% (setenta e cinco por cento) da carga horária global de todos os componentes curriculares
no período relativo ao ano em questão.

PARÁGRAFO ÚNICO: É considerado aprovado com progressão parcial o aluno do 6º ano do


Ensino Fundamental ao 2º ano do Ensino Médio com reprovação em até 3(três) conteúdos.

CAPÍTULO III - DOS ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO

Art. 255Os estudos de recuperação são destinados ao aluno que não atingir o mínimo de 60%
(sessenta por cento) pontos, com o objetivo de proporcionar novas oportunidades de
aprendizagem para superar deficiências verificadas no seu desempenho escolar.

Art. 256As deficiências e dificuldades apresentadas pelo aluno no processo de aprendizagem


serão detectadas através de avaliações contínuas considerando os objetivos estabelecidos no
plano curricular e a organização didática adotada pelo curso.

Art.257 A escola deve organizar diferentes estratégias para ampliar as oportunidades de


aprendizagem e de avaliação dos alunos, oferecendo no decorrer do ano letivo e após o mesmo:
I. estudos contínuos de recuperação, ao longo do processo de ensino aprendizagem,
constituídos de atividades especificamente programadas para o atendimento ao aluno
ou grupos de alunos que não adquiriram as aprendizagens básicas com as estratégias
adotadas em sala de aula;
II. estudos periódicos de recuperação, aplicados imediatamente após o encerramento de
cada bimestre, para o aluno ou grupo de alunos que não apresentarem domínio das
aprendizagens básicas previstas para o período;;
III. estudos independentes de recuperação a ser realizado após o encerramento do ano
letivo, com a avaliação a ser aplicada antes do encerramento do ano escolar, quando as
estratégias mencionadas nos incisos I e II não forem suficientes para atender as
necessidades mínimas de aprendizagem do aluno.

PARÁGRAFO ÚNICO – Os estudos de recuperação a serem desenvolvidos com os alunos antes


do encerramento do ano escolar deverão contemplar apenas os temas ou tópicos em que o

60
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
aluno não apresentou domínio necessário à continuidade do percurso escolar, o que deverá ser
informado ao aluno antes da aplicação da avaliação.

Art. 258Será adotado o regime de progressão parcial, podendo o aluno que não apresentar
desempenho mínimo em até três componentes curriculares, o aluno que não tiver consolidado
as competências básicas exigidas e que apresentar dificuldades a serem resolvidas no ano
subsequente.

§ 1º O aluno em progressão parcial no 9º ano do Ensino Fundamental tem sua matrícula


garantida no 1º ano do Ensino Médio nas Escolas da Rede Pública Estadual, onde deve realizar
os estudos necessários à superação das deficiências de aprendizagens evidenciadas nos temas
ou tópicos nos respectivos componentes curriculares.

§ 2º Ao aluno em progressão parcial devem ser assegurados estudos orientados, conforme Plano
de Intervenção Pedagógica elaborado, conjuntamente, pelos professores dos Componentes
Curriculares do ano anterior e do ano em curso, com a finalidade de proporcionar a superação
das defasagens e dificuldades em temas e tópicos, identificadas pelo professor e discutidas no
Conselho de Classe.

§ 3º Os estudos previstos no Plano de Intervenção Pedagógica devem ser desenvolvidos,


obrigatoriamente, pelos professores dos Componentes Curriculares do ano letivo imediato ao
da ocorrência da progressão parcial.

§ 4º O cumprimento do processo de progressão parcial pelo aluno poderá ocorrer em qualquer


época do ano letivo seguinte, uma vez resolvida a dificuldade evidenciada nos temas ou tópicos
dos Componentes Curriculares.

Art. 259A Escola deve utilizar-se de todos os recursos pedagógicos disponíveis e mobilizar pais
e educadores para que sejam oferecidas aos alunos do 3º ano do Ensino Médio condições para
que possam ser vencidas as dificuldades ainda existentes, considerando que o aluno só concluirá
a Educação Básica, quando tiver obtido aprovação em todos os Componentes Curriculares.

Art.260 Os pontos distribuídos durante os estudos de recuperação terão o valor equivalente ao


total de pontos distribuídos na etapa letiva.

Art.261 O resultado obtido das avaliações de recuperação final e de progressão parcial não
poderão ultrapassar a média exigida para provação.

CAPITULO IV - DA RETENÇÃO DE ALUNOS

Art. 262Pode ficar retido, após o ano, o aluno do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino
Médio com média final inferior a 60 (sessenta) pontos em quatro ou mais conteúdos

Art. 263Pode ficar retido, o aluno com frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) da
carga horária global de todos os conteúdos no período relativo ao ano em questão, após
oferecidas as estratégias de estudos de recuperação

61
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
PARÁGRAFO ÚNICO - Os alunos com frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento),
porém com desempenho satisfatório em todos os conteúdos , devem ser submetidos ao
processo de reclassificação, cabendo à comissão de avaliação, a execução e registro desse
processo em livro próprio.

CAPÍTULO V – DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO DO ALUNO

Art. 264 A Escola pode proceder a classificação do aluno para posicioná-lo no ano:
I. por ocasião da matrícula inicial;
II. por transferência de outras escolas situadas no país ou no exterior;
III. por promoção na própria escola;
IV. por avaliação independente da escolarização anterior.

PARÁGRAFO ÚNICO - A classificação tem o objetivo de ajustar o aluno de acordo com suas
experiências, seu nível de desempenho.

Art. 265A Escola pode proceder a Reclassificação do aluno para adaptá-lo e/ou reposicioná-lo
no ano, de acordo com a idade, experiência e nível de desempenho, no sentido de reforçar a
auto-estima positiva, o gosto pelos estudos e pela escola. (Adaptar)

Art.266 A reclassificação pode ser feita quando ocorrer:


I. Avanço;
II. Aceleração
III. Transferência, indicando uma posição do aluno que será modificada na escola de
destino;
IV. Déficit de frequência.

Art. 267 Somente o aluno que no final do ano letivo obtiver aproveitamento satisfatório em
todas as disciplinas pode ser submetido à reclassificação por frequência.

PARÁGRAFO ÚNICO - As avaliações devem conter todas as disciplinas que constam no Plano
Curricular da escola.

Art. 268A decisão de reclassificação deve decorrer da manifestação de uma comissão presidida
pela Direção da Escola e que tenha representantes docentes do curso ou nível no qual o aluno
deva ser reclassificado.

Art.269 Os documentos que fundamentam a classificação ou reclassificação de cada aluno são


arquivados na pasta individual do aluno.

CAPITULO VI - DA SITUAÇÃO DE ITINERÂNCIA

Art. 270Caso o estudante itinerante não disponha, no ato da matrícula, de certificado,


memorial e/ou relatório da instituição de educação anterior, este deverá ser inserido no
grupamento correspondente aos seus pares de idade, mediante diagnóstico de suas
necessidades de aprendizagem.

62
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
§1º A escola deve desenvolver estratégias pedagógicas adequadas às suas necessidades de
aprendizagem.

§2º A escola deverá realizar avaliação diagnóstica do desenvolvimento e da aprendizagem


desse estudante, mediante acompanhamento e supervisão adequados às suas necessidades
de aprendizagem.

§3º A escola deverá oferecer atividades complementares para assegurar as condições


necessárias e suficientes para a aprendizagem dessas crianças, adolescentes e jovens
(Resolução CNE/CEB3/2012).

CAPITULO VII – DO ATENDIMENTO A ALUNOS EM SITUAÇÃO ESPECIAL

Art. 271 É atribuído tratamento especial ao aluno que se encontre nas situações:
I. Previstas no Decreto Federal Nº 1.044 de 21/10/69, comprovadas por laudo médico
fornecido por órgão oficial ou entidade que mereça fé pública;
II. De convocado, temporariamente, para o Serviço Militar, desde que suas faltas se dêem
em virtude de obrigações decorrentes dessa situação;
III. Previstas na Lei Nº 6.202/75, referente à aluna gestante.
IV. Previstas na Resolução Nº03 de 16/05/2012, referente ao aluno itinerante.

Art. 272O tratamento a ser atribuído aos alunos enquadrados nas situações previstas no artigo
anterior, no que se refere à matrícula, ao aproveitamento e frequência, deve ser planejado pela
supervisão e direção à luz da legislação em vigor.

PARÁGRAFO ÚNICO - A orientação e o acompanhamento das atividades domiciliares atribuídas


ao aluno devem ser realizadas pelo Supervisor da Escola ou Orientador Educacional, professores
da turma .(Adaptar)

Art. 273Aos alunos que se encontrem nas situações previstas no Decreto-Lei Federal 1.044 de
21/10/1969 é permitido:
I. Dispensa da frequência enquanto perdurar, comprovadamente, a situação excepcional;
II. Atribuição de exercícios, provas, testes, trabalhos e tarefas para elaboração e execução
domiciliar, que são computados para avaliação.

PARÁGRAFO ÚNICO - As avaliações perdidas, quando impossível a aplicação do previsto no


inciso II, devem ser repetidas em outra oportunidade.

Art. 274O tratamento previsto no artigo anterior não pode ser aplicado, se a situação
excepcional do aluno perdurar durante todo o período letivo.

Art. 275São consignados nos assentamentos individuais do aluno:


I. Período de afastamento;
II. Resultados com relação ao aproveitamento;
III. Ressalvas relativas à frequência com base no texto legal;
IV. Assiduidade, computada tendo em vista os 75% (setenta e cinco por cento) para
promoção, em relação ao período frequentado pelo aluno.

63
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________

Art.276 Na pasta individual do aluno devem ser arquivados todos os documentos por ele
apresentados, bem como as avaliações que forem ministrados para comprovação da ocorrência
da assistência prestada.

TITULO XVI – DA ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR

CAPITULO I – DO PESSOAL DOCENTE, TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

Art. 277O pessoal docente, técnico e administrativo tem seus direitos assegurados em
conformidade com a legislação pertinente, de acordo com a admissão e o ato que a
regulamentou.

SEÇÃO I – DA CATEGORIA E FORMA DE ADMISSÃO

Art. 278 O pessoal a serviço da Escola é constituído de docentes, especialistas de educação e


pessoal administrativo.

Art. 279 Admissão fica sujeita às exigências legais vigentes.

SEÇÃO II – DA ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL

Art. 280O quadro de Pessoal é composto de acordo com os cargos e quantitativos permitidos
pela legislação, em caráter efetivo ou por designação.

PARÁGRAFO ÚNICO - Compete à escola estabelecer critérios complementares para atribuição


de turmas, aulas e turno aos servidores, conforme legislação vigente.

SEÇÃO III - DOS DIREITOS

Art. 281São direitos do pessoal docente, técnico e administrativo além dos assegurados pela
legislação pertinente, de acordo com o respectivo regime de admissão o ato que regulou os
seguintes:
I. organizar e participar do Órgão Colegiado;
II. votar ou ser votado como representante do Órgão Colegiado;
III. ser tratado com urbanidade e respeito por todo o pessoal da escola;
IV. participar da elaboração da Proposta Pedagógica da Escola
V. igualdade de acesso a oportunidades de crescimento intelectual e profissional;
VI. liberdade de manifestação, observado o respeito à imagem da instituição e dos
demais agentes públicos;

64
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
VII. igualdade de oportunidade nos sistemas de aferição, avaliação e reconhecimento
de desempenho, conforme legislação vigente;
VIII. manifestação sobre fatos que possam prejudicar seu desempenho ou sua
reputação;
IX. sigilo a informação de ordem pessoal;
X. atuação em defesa de interesse ou direito legítimo;
XI. ter ciência do teor da acusação, em caso de apuração de fatos denunciados ou
reclamados que o envolva, resguardando o sigilo do denunciante reclamante.
XII. gozar os dias de compensação pelo trabalho nas eleições, quando convocado pelo
TRE, de acordo com conveniência do serviço e após a autorização da direção da
escola.

SEÇÃO IV - DOS DEVERES

Art.282 Constituem deveres do pessoal docente, técnico e administrativo o desempenho de


todas as atividades que por sua natureza, são inerentes à função que exerce, sendo as
atribuições do pessoal às previstas na legislação específica.

Art. 283São deveres dos servidores da escola:


I. assiduidade;
II. pontualidade;
III. discrição;
IV. urbanidade;
V. disciplina;
VI. lealdade às instituições constitucionais e administrativas a que servir;
VII. observância das normas legais e regulamentares;
VIII. obediência às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
IX. levar ao conhecimento da autoridade superior irregularidade de que tiver ciência
em razão do cargo;
X. zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado;
XI. manter atualizada a documentação referente a sua vida funcional;
XII. atender prontamente:
a) às requisições para a defesa da Fazenda Pública;
b) à expedição das certidões requeridas para a defesa de direito;
XIII. atender aos servidores, alunos e comunidade escolar pronta e adequadamente;
XIV. ser justo e honesto no desempenho de suas funções e em suas relações com demais
servidores, superiores hierárquicos e com os usuários do serviço;
XV. ser ágil na prestação de contas de suas atividades;
XVI. aperfeiçoar o processo de comunicação e contato com o público;
XVII. praticar a cortesia e a urbanidade nas relações do serviço público e respeitar a
capacidade e as limitações individuais dos usuários, sem qualquer espécie de
preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião,
preferência política, posição social e quaisquer outras formas de discriminação;
XVIII. resistir às pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e
outros que visem a obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas, em
decorrência de ações ilegais ou imorais, denunciando sua prática;
XIX. manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho;

65
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
XX. participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do
exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;
XXI. apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função,
sendo as formas adequadas definidas juntamente ao Colegiado Escolar.
XXII. manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação
pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;
XXIII. facilitar as atividades de fiscalização pelos órgãos de controle;
XXIV. exercer a função, o poder ou a autoridade de acordo com as exigências da
administração pública, vedado o exercício contrário ao interesse público;
XXV. observar os princípios e valores da ética pública.

Art. 284São deveres e obrigações específicas de pessoal do magistério, além dos enumerados
acima:
I. participar das atividades do planejamento do ensino dentro da programação
escolar;
II. comparecer às atividades escolares com a pontualidade necessária ao
desenvolvimento do trabalho;
III. participar de reuniões e Comissões para as quais tenha sido convocado;
IV. tratar com urbanidade e isenção os colegas de trabalho;
V. respeitar a hierarquia administrativa e pedagógica em suas atitudes, atividades e
reivindicações;
VI. zelar pelo patrimônio da escola, particularmente de sua área de atuação,
preocupando-se pela conservação de bens e pelo bom uso do material colocado a
sua disposição;
VII. guardar sigilo sobre assuntos reservados que envolvam ou possam envolver
pessoas e autoridades nos planos administrativos e pedagógicos;
VIII. zelar pelo bom nome da Unidade de Ensino dentro e fora dela;
IX. desenvolver suas atividades de acordo com a programação aprovada e
empenhando-se pela constante qualificação ao processo ensino - aprendizagem;
X. promover a avaliação constante do processo aprendizagem de acordo com o
sistema adotado;
XI. comunicar ao superior imediato qualquer irregularidade, na atuação ou
comportamento do aluno, inclusive ausências, no âmbito de suas atividades;
XII. cooperar com os superiores imediatos na solução de problemas da administração
da escola;
XIII. qualificar-se permanentemente com vistas à melhoria constante de seu
desempenho como profissional e como educador;
XIV. apresentar nos prazos hábeis toda a escrita escolar sobre sua responsabilidade;
XV. participar de atividades de caráter cívico, social e cultural promovidos pelo seu
setor de trabalho;
XVI. ministrar aulas, de acordo com o horário do estabelecimento, cumprindo o número
de dias letivos fixados pela legislação vigente, registrando, no diário de classe, a
matéria lecionada e a frequência do aluno;
XVII. respeitar a diferença individual do aluno, considerando as possibilidades e
limitações de cada um, mantendo-o participante durante os períodos de aula;
XVIII. manter a disciplina de sala e fora dela;
XIX. desenvolver o espírito de cooperação e solidariedade integrando-se na vida da
escola e da comunidade;
XX. manter eficiência do ensino da área e/ou turma específica de sua atuação;

66
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
XXI. elaborar planejamento de curso, de unidade e de aula para sua disciplina e/ou
turma, com apoio do pessoal técnico-pedagógico, adotando a interdisciplinaridade
e transdisciplinaridade;
XXII. atender a família do aluno quando for solicitado.
XXIII. cabe ao professor articular o processo educativo utilizando de estratégias
adequadas que visem a integração e o ajustamento do aluno, evitando a sua
exclusão da sala de aula.

SEÇÃO V - DAS PROIBIÇÕES

Art 285 Aos servidores é vedado:


I. referir-se de modo depreciativo, em informação, parecer ou despacho, às
autoridades e atos da administração pública, podendo, porém, em trabalho
assinado, criticá-los do ponto de vista doutrinário ou da organização do serviço;
II. retirar sem prévia autorização da autoridade competente qualquer documento ou
objeto da repartição;
III. promover manifestações de apreço ou desapreço e fazer circular ou subscrever
lista de donativos no recinto da repartição;
IV. valer-se do cargo para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade da
função;
V. coagir ou aliciar subordinados com objetivos de natureza partidária;
VI. participar da gerência ou administração de empresa comercial ou industrial, salvo
os casos expressos em lei;
VII. exercer comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista,
quotista ou comanditário;
VIII. praticar a usura em qualquer de suas formas;
IX. pleitear, como procurador ou intermediário, junto às repartições públicas, salvo
quando se tratar de percepção de vencimentos e vantagens, de parente até
segundo grau;
X. receber propinas, comissões, presentes e vantagens de qualquer espécie em razão
das atribuições;
XI. cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o
desempenho de encargo que lhe competir ou a seus subordinados.
XII. prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores, de superiores
hierárquicos ou de cidadãos que deles dependam;
XIII. usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por
qualquer pessoa;
XIV. deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu
conhecimento para atendimento do seu mister;
XV. permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses
de ordem pessoal interfiram no trato com o público ou com colegas
hierarquicamente superiores ou inferiores;
XVI. pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira,
gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si,
familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para
influenciar outro servidor para o mesmo fim;
XVII. aceitar presentes, benefícios ou vantagens de terceiros, salvo brindes que não
tenham valor comercial ou que, sendo distribuídos a título de cortesia, propaganda,

67
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
divulgação habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas,
não ultrapassem o valor de um salário mínimo;
XVIII. alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;
XIX. iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços
públicos;
XX. desviar servidor público para atendimento a interesse particular;
XXI. fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço,
em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
XXII. apresentar-se embriagado no serviço;
XXIII. participar de qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a
dignidade da pessoa humana;
XXIV. exercer atividade profissional antiética ou ligar o seu nome a empreendimentos
que atentem contra a moral pública;
XXV. permitir ou concorrer para que interesses particulares prevaleçam sobre o
interesse público.

Art. 286 Ao pessoal do magistério, além das proibições acima descritas, é vedado:
I. usar linguagem inadequada em suas atividades de ensino e no convívio escolar,
bem como assuntos, que não sejam de acordo com aula;
II. reter os alunos em atividades, em horários destinados à merenda;
III. impingir castigo corporal ou desmoralizante a qualquer aluno;
IV. exigir do aluno esforço físico ou mental incompatível com sua aptidão;
V. suspender o aluno de aula ou colocá-lo fora de sala sem o devido encaminhamento
à direção ou supervisão escolar, e somente após esgotados todos os recursos de
mediação dos conflitos.
VI. alterar quaisquer resultados da avaliação, após a entrega dos mesmos à secretaria
da escola, ressalvados os casos de erro manifesto, declarado ou reconhecido pelo
professor;
VII. usar de discriminação entre alunos;
VIII. utilizar horários para excursões, passeios, campeonatos, visitas e que não estejam
planejados nos projetos específicos dos conteúdos para tal finalidade, aprovados
pela equipe pedagógica e/ou Colegiado Escolar;
IX. usar telefone celular em salas de aula, exceto para fins pedagógicos e para acesso ao
Diário Escolar;

SEÇÃO VI - DAS MEDIDAS DISCIPLINARES

Art.287 É aplicável ao pessoal docente, técnico e administrativo o regime disciplinar com a


finalidade de aprimorar o ensino, a formação do aluno, o desenvolvimento das atividades
escolares, o entrosamento dos serviços existentes e a consecução dos objetivos propostos.

Art 288O pessoal da Escola está sujeito ao regime disciplinar previsto no Estatuto dos
Funcionários Públicos Civis do Estado - Lei nº 869/52 ( Artigos 216 e 217), no Estatuto do Pessoal
do Magistério Público do Estado de Minas Gerais – Lei nº 7.109/77 (Artigos: 172, 173, 174, 175,
176 e 177), Decreto 46644, de 06/11/2014 - Dispõe sobre o Código de Conduta Ética do Agente
Público e da Alta Administração Estadual.

68
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art. 289Todos os servidores da escola estão sujeitos ao cumprimento da Lei Complementar Nº
116 de 11/01/2011, que dispõe sobre a prevenção e a punição do assédio moral na
administração pública estadual.

Art. 290Os servidores da escola são submetidos à Avaliação de Desempenho Individual com
periodicidade e normas determinadas em legislação própria.

Art. 291Cabe à Direção da Escola oferecer estratégias de ajuda ao professor que tenha
dificuldades pedagógicas, de relacionamento com a equipe escolar ou em manter a disciplina
em sala de aula.

Art.292 É da competência da Direção notificar o funcionário, no momento em que ocorrer um


fato de transgressão às normas disciplinares.

§1º - A Notificação deve ser :


I. Oral ( um );
II. Escrita ( documento de orientação ).

§2º - A Notificação deve ser lavrada em livro próprio e, no caso de recusa de assinatura por parte
do funcionário, duas testemunhas devem ser chamadas para assiná-la.

§3º - O registro das ocorrências e Notificações serve de base para a aplicação das penalidades
previstas na legislação vigente e são arquivados nas pastas de avaliação de desempenho do
servidor.

§4º - Dependendo da gravidade da transgressão, em caso de servidor designado, compete ao


Colegiado proceder à análise da mesma e indicar as medidas cabíveis, em conformidade com a
legislação vigente.

§5º - Dependendo da gravidade da transgressão, em caso de servidor efetivo, poderá ser lavrado
Termo de Ajustamento de Conduta – TAD, conforme Legislação específica.

Art. 293Os casos omissos são analisados à luz da legislação vigente.

CAPÍTULO II – DO PESSOAL DISCENTE

Art. 294 O pessoal discente compreende todos os alunos matriculados na Escola.

SEÇÃO I - DOS DIREITOS

Art. 295Constituem direitos do pessoal discente:


I. ser tratado com urbanidade e respeito por todo o pessoal da escola;
II. merecer assistência educacional de acordo com suas necessidades, através de
todos os serviços instituídos neste Estabelecimento de Ensino;
III. utilizar os livros da Biblioteca, de acordo com os regulamentos e normas
próprias;

69
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
IV. recorrer às autoridades escolares quando julgar prejudicados os seus direitos.
V. ser avaliado conforme seu grau de competência e de acordo com o currículo
previsto para seu ano;
VI. ser informado, com antecedência, sobre qualquer atividade escolar ou
mudança de sua atividade normal;
VII. tomar conhecimento, através de boletim, do rendimento escolar.
VIII. usufruir de todos os benefícios de caráter educativo, social e recreativo
proporcionados pela Escola;
IX. organizar liderança estudantil, representativa dos alunos, por meio de Grêmio;
X. afastar-se das atividades escolares, devidamente justificado, para representá-la
em atividades desportivas em nível regional, estadual, etc.
XI. apresentar sugestões à diretoria do Estabelecimento.
XII. defender-se junto ao órgão do Colegiado, quando se sentir punido
injustamente.

SEÇÃO II - DOS DEVERES

Art. 296São deveres do pessoal discente:


I. obedecer às normas regimentais da Escola;
II. frequentar as aulas e outras atividades escolares com assiduidade e respeito;
III. apresentar-se devidamente trajado;
IV. executar exercícios e tarefas nos prazos determinados pelos professores;
V. comparecer às comemorações cívicas e outras promoções escolares;
VI. apresentar aos pais e/ou responsáveis as informações enviadas pela Escola;
VII. comunicar à Escola seu afastamento temporário por motivo de doença ou
outros;
VIII. ausentar-se das salas de aula, durante as aulas, apenas com a autorização do
professor;
IX. apresentar solicitação, por escrito, e assinado pelo responsável para fins de
saídas antecipadas da Escola.
X. contribuir, no que lhe couber, para o prestígio da Escola;
XI. abster-se de atos que perturbem a ordem, ofendam os bons costumes ou
importem em desacato às leis, às autoridades escolares, professores ou
funcionários e colegas;
XII. colaborar na conservação do prédio, instalação, equipamentos e material
escolar de uso coletivo;
XIII. indenizar na pessoa dos pais ou responsáveis os prejuízos quando produzir
danos materiais ao Estabelecimento ou a qualquer membro da comunidade
escolar, ouvido o Colegiado da escola.

SEÇÃO III - DAS RESTRIÇÕES AOS ALUNOS

Art. 297É vedado ao corpo discente:


I. utilizar-se, sem autorização, de qualquer material escolar de propriedade da
Escola ou de seus colegas;
II. impedir a entrada dos colegas na Escola ou estimulá-los à ausência coletiva;
III. promover festas sem antes comunicar à Direção;
IV. perturbar a ordem no recinto da Escola ou nas suas proximidades;

70
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
V. praticar atos atentados à moral e aos bons costumes;
VI. consumir cigarro, bebida alcoólica ou qualquer outra droga na Escola, conforme
a Lei;
VII. pichar ou praticar atos de vandalismo contra o patrimônio da Escola;
VIII. namorar nas dependências da Escola;
IX. sair sem permissão da Escola no horário de aula;
X. usar telefone celular em salas de aula sem finalidade pedagógica (Lei Estadual
nº 14.486/2002);
XI. trazer para escola objetos de valor ( MP3, MP4 e outros).
XII. Provocar, desafiar, desacatar, brigar ou se envolver em brigas, dentro e nas
imediações da escola;
XIII. Filmar, fotografar ou gravar dentro da escola ou utilizar imagens do corpo
docente ou discente, sem prévia autorização da direção e/ou da equipe
pedagógica.
XIV. Portar objetos cortantes e similares , drogas lícitas e ilícitas.....
XV. Não estar de uniforme em atividades da escola e na escola quando sabidamente
tem-se a vestimenta.

SEÇÃO IV - DAS MEDIDAS DISCIPLINARES DO CORPO DISCENTE

Art. 298O aluno deve estabelecer, segundo orientações do corpo técnico e docente, os preceitos
da boa educação nos seus hábitos, atitudes e palavras e estruturar normas de conduta para se
manter a ordem e a disciplina necessárias à construção do processo educacional.

Art. 299A conduta que não é prevista em lei como crime ou contravenção penal é considerada
ato de indisciplina.

Art. 300São considerados atos indisciplinares:


I. passeio pelos corredores no horário de aula;
II. desrespeito e desobediência às autoridades escolares;
III. atos de rebeldia com uso de vocabulário de baixo calão.
IV. não realização das atividades propostas;
V. saída da sala de aula sem a autorização do professor;
VI. desrespeito aos colegas,
VII. gritos durante a aula;
VIII. utilização de celular, tablets e outros aparelhos quando não forem permitidos;
IX. desobediência às demais normas disciplinares estabelecidas na escola
X. uso de boné em sala de aula;
XI. pular o muro da escola.
XII. Quaisquer atos de violência verbal ou física.

Art. 301A conduta prevista em lei como crime ou contravenção penal é considerada ato
infracional, se menor e crime ou contravenção penal, se maior.

Art. 302São considerados atos infracionais por parte do aluno:


I. uso de materiais explosivos;
II. agressão física ao professor, colegas e quaisquer funcionários da Escola;

71
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
III. porte de arma, de droga e tráfico de qualquer natureza;
IV. ameaças, rixas no ambiente escolar;
V. roubos e furtos no ambiente escolar;
VI. pichações e depredações do patrimônio escolar;

§1º - Nos atos infracionais mais graves, se houver intervenção policial, nos casos permitidos pela
Lei, cabe à escola convocar os pais ou responsáveis legais e caso não sejam encontrados, a escola
deve indicar um funcionário para acompanhar o aluno.

§2º - Somente o Ministério Público, pode opinar sobre quais as medidas necessárias para a
punição dos alunos.

Art. 303Toda medida disciplinar é o procedimento aplicado, pelo não cumprimento dos deveres
e/ou execução das proibições estabelecidas neste Regimento, visando prevenir a repetição de
transgressões.

PARÁGRAFO ÚNICO - Precede às medidas disciplinares, a aplicação de recursos sócio-


pedagógicos para os atos de indisciplina, a saber:
I. discutir os valores sociais com o aluno, sensibilizando-o para a solidariedade e o espírito
de grupo, que devem nortear a convivência em sociedade;
II. estimular a auto avaliação do aluno acerca de seu comportamento;
III. prestar esclarecimentos ao aluno sobre as consequências da indisciplina na
aprendizagem;
IV. promover orientação ao aluno quanto à possibilidade de mudança de postura, com
intuito de elevar sua estima.

Art. 304As medidas disciplinares a serem aplicadas ao pessoal discente, quando necessárias para
restabelecimento da disciplina, guardam estrita correspondência com as causas do
comportamento do aluno e suas condições psicológicas, não devendo em nenhuma hipótese,
assumir caráter punitivo.

PARÁGRAFO ÚNICO - As medidas disciplinares são aplicadas de acordo com a maior ou menor
gravidade da falta, após sindicância disciplinar que deve resguardar o direito de ampla defesa
ao aluno, com ciência dos pais ou responsáveis, se menor.

Art. 305Se necessário, aos alunos podem ser aplicadas gradativamente as seguintes medidas
disciplinares, conforme a gravidade e reincidência das transgressões cometidas:
I. advertência oral pelo professor;
II. advertência escrita em número de até 03 (três), registradas em livro de ocorrência, pelo
professor;
III. advertência oral, pelo Diretor, Vice-diretor ou Especialista;
IV. advertência escrita em número de até 03 (três), registradas em livro de ocorrência, pelo
Diretor, Vice-diretor ou Especialistas e com a assinatura dos pais ou responsáveis, se
menor;
V. transferência de turma pelo Diretor, Vice-diretor ou Especialista;
VI. transferência de turno pelo Diretor, ouvido o Colegiado Escolar, desde que não contrarie
as disposições da Constituição Federal e da Lei Federal 8069/90 e com comunicação aos
pais ou responsáveis;

72
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
VII. acionar intervenção da polícia militar para lavratura de boletim de ocorrência e
encaminhamento aos órgãos competentes, em se tratando de ato infracional cometido
por menores, a partir dos 12 anos de idade, e crime ou contravenção penal cometido
por maiores;
VIII. acionar intervenção do Conselho Tutelar, em se tratando de ato infracional cometido
por menores, até os 12 anos de idade;
IX. transferência para outro estabelecimento de ensino público, com garantia de vaga e
transporte escolar, se necessário, após análise feita pelo Diretor e Colegiado Escolar,
desde que não contrarie as disposições da Constituição Federal e da Lei Federal 8069/90
e com o conhecimento de seus pais ou responsáveis;
X. encaminhamento da situação ao Conselho Tutelar e/ou Promotoria de Justiça da
Infância e da Juventude, quando já tiverem sido utilizados todos os recursos viáveis para
a solução dos problemas.

§ 1° - A aplicação de medidas disciplinares depende de parecer da direção, nos casos em que


estas forem além dos alertas orais e escritas pelo professor;

§ 2° - É vedada a aplicação de penalidades físicas ou medidas que não estiverem estabelecidas


neste Regimento Escolar;

§ 3° - Excepcionalmente, haverá suspensão de sala de aula com atividades pedagógicas no


âmbito escolar, de no máximo três dias, nos casos de ato infracional.

Art. 306São inaplicáveis medidas que atentem contra a dignidade pessoal, contra a saúde física
e mental, ou prejudiquem o processo formativo do aluno.

Art. 307Ao pessoal discente são garantidos os direitos e os deveres contidos na Constituição
Federal, Constituição Estadual, Lei nº 9394/96 e Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº
8.069/90).

Art. 308O regime disciplinar deve visar principalmente o desenvolvimento saudável do


educando, o bom desempenho nas atividades escolares e o preparo para o exercício consciente
e pleno da cidadania.

Art. 309Cabe à escola :


I. acatar decisões judiciais referente aos alunos;
II. encaminhar ao Conselho Tutelar, os casos de alunos que apresentam situações
familiares mais graves, para que o órgão intervenha, aplicando as medidas protetivas
necessárias;
III. juntamente com a família, Conselho Tutelar e Ministério Público, zelar pelo fiel
cumprimento do regime disciplinar da Escola e da legislação que o rege.

§ 1º- Os alunos do Ensino Fundamental - 6º ao 9º ano e Ensino Médio - que chegam atrasados
para a 1ª aula, após a tolerância de 10 (dez) minutos, devem ser conduzidos à biblioteca ou
outro local determinado pela direção para exercer atividades pedagógicas até o final da mesma.

§ 2º - A escola deverá comunicar com os pais imediatamente, nos casos em que o aluno não
comparecer à 1ª aula , devendo o mesmo participar das demais aulas.

73
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
§ 3º - O aluno do turno noturno que necessitar atrasar-se por motivo de trabalho deve
apresentar justificativa por escrito, devendo a mesma ser analisada pela direção da escola.

Art. 310Os casos omissos são analisados à luz da legislação vigente.

TÍTULO XVII – DOS REGISTROS, DA ESCRITURAÇÃO E


ARQUIVOS ESCOLARES

CAPÍTULO I - DAS FORMAS E OBJETIVOS

Art. A fim de assegurar a verificação da identidade de cada aluno, a regularidade e autenticidade


de sua vida escolar, devem ser observados os seguintes aspectos nos serviços de Escrituração
Escolar:
I. A transcrição de todos os dados deve ser exata e como constam nos documentos
originais.
II. A todo documento expedido deve corresponder uma cópia ou segunda via no arquivo
do estabelecimento.
III. No documento expedido a escola faz constar obrigatoriamente: a identificação do
estabelecimento e endereço completo, natureza do ato de sua criação, instalação de
funcionamento ou reconhecimento, conforme o caso, com citação do órgão e data da
respectiva publicação.
IV. Os documentos expedidos pelo estabelecimento são sempre assinados pelo diretor ou
pelo seu substituto legal e pelo responsável pela escrituração escolar, devendo seus
nomes figurar por extenso, abaixo das assinaturas, com respectivos registros ou
autorizações e MASP.
V. Os documentos expedidos pelo estabelecimento devem estar registrados com letra
legível, sem rasuras e incorreções.
VI. Os espaços não preenchidos devem ser inutilizados com um traço.
VII. Os espaços destinados a Observação devem conter todos os registros considerando a
maior compreensão dos dados contidos no documento.
VIII. A apresentação de cópia autenticada dispensa a apresentação do documento original.
IX. Do arquivo Escolar devem constar todos os registros de atividades e atos escolares dos
alunos e servidores devendo para tanto ser divididos em:
A - Arquivo Ativo, constituído pelos documentos relativos aos alunos que estão
frequentando a escola e aos servidores da ativa.
B - Arquivo Inativo, constituído dos documentos desnecessários ao movimento cotidiano
da escola que não podem ser incinerados.

Art. 311Os atos escolares, para efeito de registro, comunicação de resultados e arquivamento,
são escriturados em livros e fichas padronizados observando, no que couberem, os
regulamentos e disposições legais aplicáveis.

PARAGRÁFO ÚNICO – Para fins de arquivamento são consideradas válidas as cópias xerocadas,
desde que autenticadas pelo funcionário responsável, mediante documento original.

74
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Art. 312Os livros de escrituração escolar contêm termo de abertura e encerramento, e as fichas
que se usam devem apresentar características essenciais e comprovações dos atos que se
registram, datas e assinaturas que as autenticam.

Art. 313Resguardadas as características e autenticidades, em qualquer época podendo o


estabelecimento substituir os livros, fichas, modelos de registros e escrituração, descritos neste
regimento por outros, bem como alterar os processos utilizados, simplificando-os.

CAPÍTULO II – DOS INSTRUMENTOS DE REGISTROS E ESCRITURAÇÃO

SEÇÃO I – DOS LIVROS

Art. 314São os seguintes os livros de escrituração:


I. Livro de Registro de Matrícula - destinado ao lançamento, em cada período letivo, do
nome, ano, grau, curso, filiação, data e local de nascimento de cada aluno matriculado;
II. Livro de Ata de Resultado Final - em que se lança por ano, os resultados finais obtidos
pelos alunos.
III. Livro de Atas de Exames de processos especiais de avaliação - destinado à lavratura de
atas, adaptação, validação de estudos avaliados e outros processos especiais.
IV. Livro de Atas de Incineração de Documentos – em que se lavram atas de incineração de
documentos escolares, com assinaturas de um professor, auxiliar da educação,
secretário de escola e diretor.
V. Livro de Termo de Visita do Inspetor – em que o Inspetor registra, com cópias, suas
visitas.
VI. Livro de Registro Diário de Presença do Professor (Livro Ponto) – livro ou outro processo
próprio em que se anota a presença dos funcionários e professores, bem como os dias
letivos.
VII. Livro de Termos de Investiduras ou Posse e Exercício - em que se lavram as atas de
investidura do pessoal do estabelecimento.
VIII. Livro de Registro de Expedição de Certificados e/ou Históricos Escolares– em que se
anotam a expedição de Certificados e Históricos, nome da habilitação, curso ou grau de
ensino, nome, filiação, data e local do nascimento do aluno, recibo do aluno ou de seu
procurador, ao receber o documento. ( os itens sublinhados são apenas para cursos
técnicos)
IX. Livro de Atas do Colegiado – onde se registram as reuniões do Colegiado, as consultas e
deliberações.
X. Livro de Atas Administrativas e Pedagógicas – onde se registram as reuniões da direção
e supervisão com os professores e funcionários, as consultas e deliberações.
XI. Livro de Ocorrências dos Alunos – onde se registram as ocorrências individuais.
XII. Livro de Ocorrências e Alertas de Professores e Funcionários – registram-se neste livro,
após esgotadas as tentativas de ajuda pedagógica e administrativa, as falhas cometidas
pelos funcionários.
XIII. Livro de Atas de Classificação e Reclassificação.
XIV. Livro de Atas de Reuniões de Conselhos de Classe.
XV. Livro de Atas da Caixa Escolar.
XVI. Livro de Atas de Regularização de Vida Escolar.
XVII. Livro de Atas da Comissão de Avaliação de Desempenho.
XVIII. Livro de Atas de Designação

75
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
XIX. Livro de Registro de Atividades Extra Classe.

SEÇÃO II – DOS DOCUMENTOS ESCOLARES

Art. 315São adotados os seguintes documentos escolares:


I. Histórico Escolar – destina-se a certificar toda a vida escolar do aluno, para fins de
arquivamento, transferência, comprovação de estudos e cursos realizados.
II. Declaração de Expedição de Histórico Escolar - destina-se a substituir, provisoriamente,
o Histórico Escolar, no caso em que, excepcionalmente, a expedição deste último não
puder ser dada imediatamente.
III. Ficha Individual, destina-se ao registro da vida escolar durante o período letivo, para uso
do estabelecimento.
IV. Ficha individual descritiva, para os anos iniciais em regime de ciclo- destina-se ao
registro dos avanços e dificuldades dos alunos durante o período letivo, para uso do
estabelecimento.
V. Diário de Classe - destina-se ao registro, pelo professor da frequência diária dos alunos,
matéria lecionada, resultados das avaliações, movimentação escolar, ocorrências de
alunos ou turma e resumo anual da turma.
VI. Boletim Escolar – destina-se a comunicação entre o Estabelecimento e família do
educando, de sua frequência, resultados de avaliações, identificação do aluno e mais o
que se fizer necessário.
VII. Ficha de Matrícula – destina-se ao aluno, pais do aluno ou seu responsável, que requer
a matrícula na escola.
VIII. Declaração de dispensa das aulas de Educação Física, com os documentos
comprobatórios, conforme Lei Federal nº 10.793/2003.
IX. Certificado/Diploma de Conclusão de Curso Técnico.
X. Documentos comprobatórios dos estudos de progressão parcial realizados.
XI. Documentos Comprobatórios das Atividades Interdisciplinares Aplicadas (noturno).

SEÇÃO III – DOS ASSENTAMENTOS INDIVIDUAIS DOS ALUNOS

Art. 316 De cada aluno, há uma pasta individual na qual devem constar:
I. Certidão de Nascimento, Casamento, Carteira de Identidade (obrigatória para os alunos
maiores de 16 anos) ou de quaisquer outros documentos que se fizerem necessários,
expedidos por órgãos competentes.
II. Dados pessoais de documento competente destinado à retificação ou modificação de
dados anteriores.
III. Arquivamento dos Atestados Médicos e de Trabalho, quando se fizerem necessários.
IV. Documento definitivo de transferência recebido pelo Estabelecimento ou
comprobatórios de conclusão de cursos ou estudos realizados pelo aluno, para
arquivamento.
V. Histórico Escolar com transcrição de dados pessoais, série ou ano, ciclos cursados, dias
letivos e faltas-horas.
VI. Documentos que fundamentam a Classificação ou Reclassificação (Parecer nº 1132/97
e Parecer nº 1158/98 ).

76
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
VII. Fichas Individuais de Aproveitamento.
VIII. Plano de Intervenção Pedagógica da Progressão Parcial.
IX. Provas e ou trabalhos que comprovam a realização da Progressão Parcial.
X. Ficha de matrícula.
XI. Atas e avaliações referentes à suplementação ou complementação de estudos.
XII. Comprovante de residência (CEMIG para as escolas estaduais).
XIII. Manifestação da opção ou não pela língua espanhola e Ensino Religioso.
XIV. Projetos realizados, caso não tenha optado pelo Ensino Religioso.

SEÇÃO IV – DOS ASSENTAMENTOS INDIVIDUAIS DE


PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

Art. 317De cada professor ou servidor há uma pasta individual, com uma ficha Funcional, onde
se transcrevem todos os dados pessoais e funcionais. E pasta de Avaliação de Desempenho.

CAPÍTULO III – DA INCINERAÇÃO DE DOCUMENTOS

Art.318 A incineração de documentos escolares segue os procedimentos estabelecidos na


legislação em vigor.

Art. 319Lavradas definitivamente as atas, podem ser incinerados os seguintes documentos:


I. Provas finais ou especiais relativas à recuperação;
II. Documentos dispensáveis relativos a professores e funcionários, após a transcrição nos
assentamentos individuais.
III. Declaração de expedição de Histórico Escolar, após a entrega pelo aluno, do documento
definitivo;
IV. Outros documentos com autorização especial dos órgãos competentes.

CAPÍTULO IV – DA RESPONSABILIDADE E AUTENTICIDADE

Art. 320Ao Diretor e Secretário cabe a responsabilidade por toda a escrituração e expedição de
documentos escolares, bem como dar-lhes autenticidade pela aposição de suas assinaturas.

PARÁGRAFO ÚNICO - Todos os funcionários são responsáveis na respectiva órbita de


competência, pela guarda, sigilo e inviolabilidade dos arquivos, documentos e escrituração
escolar.

TÍTULO XVIII - DO DESEMPENHO DA ESCOLA E


DA PUBLICIDADE DOS ATOS

Art. 321A escola deve divulgar amplamente os dados e informações relativos a:


I. Indicadores e estatísticas do desempenho escolar dos alunos e resultados obtidos pela
escola nas avaliações externas;

77
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
II. Medidas, projetos, propostas e ações desenvolvidas e previstas pela escola para
melhorar sua atuação e seus resultados educacionais.

PARAGRAFO ÚNICO - Considera-se relevante para o cumprimento do que estabelece o artigo:


I. Número de alunos matriculados por ciclo ou ano escolar;
II. resultado do desempenho dos alunos de acordo com a etapa e modalidades da
educação básica;
III. medidas adotadas no sentido de melhorar o processo pedagógico e garantir o sucesso
escolar
IV. Percentual de alunos em abandono por ano e as medidas para evitar a evasão escolar;
V. Taxas de distorção idade/ano de escolaridade e as medidas adotadas para reduzir a
distorção.

Art. 322Compete à escola manter atualizados os dados da Secretaria Escolar, do Sistema


Mineiro de Administração Escolar e do Registro Estatístico Escolar nacional Anual, organizados
de acordo com as normas estabelecidas pelo Sistema.

TÍTULO XVIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 324 - Das decisões do Estabelecimento cabe recurso aos Órgãos Superiores.

Art. 325- Este Regimento é alterável sempre que as conveniências didático-pedagógicas ou de


ordem legal, disciplinar ou administrativa assim o indicarem, fazendo as devidas comunicações
aos órgãos competentes.

Art. 326- Nos aspectos da organização e funcionamento do ensino não contemplados neste
regimento escolar, a direção da escola deve orientar-se pela legislação vigente.

Data:

Assinatura do Diretor: ______________________________________________________

Aprovação do Colegiado:
____________________________________________

____________________________________________

____________________________________________

____________________________________________

____________________________________________

____________________________________________

____________________________________________

78
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________

____________________________________________

____________________________________________

____________________________________________

____________________________________________

ANEXO I
Relação de legislações vigentes:

- Manual de orientação para constituição de unidade executora (Caixa Escolar)


- Decreto 46644, de 06/11/2014 - Dispõe sobre o Código de Conduta Ética do Agente Público e
da Alta Administração Estadual.
- Documento orientador das ações de educação integral
- Lei 869 de 05/07/1952 - Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de
Minas Gerais.
- Lei 7109 de 13/10/1977 - Contém o Estatuto do pessoal do magistério público do Estado de
Minas Gerais, e dá outras providências.
- Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990 – Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e
dá outras providências.
- Lei Complementar 116, de 11/01/2011 - Dispõe sobre a prevenção e a punição do assédio
moral na administração pública estadual.
- Ofício Circular SG nº 35/2015 – termo de compromisso do diretor e vice-diretor
- Resolução SEE 2820, de 11 de dezembro de 2015 – Institui as Diretrizes para a Educação Básica
nas Escolas do Campo de Minas Gerais.
- Resolução SEE nº 2958, de 29 de abril de 2016 – Dispõe sobre a Assembléia Escolar e sobre a
estrutura, funcionamento e processo de eleição dos membros do Colegiado Escolar na rede
estadual de ensino de Minas Gerais.
- Lei 15293 de 05/08/2004 -Institui as carreiras dos Profissionais de Educação Básica do Estado.
- Resolução SEE nº 2197, de 26 de outubro de 2012 – Dispõe sobre a organização e o
funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação Básica de Minas Gerais e dá outras
providências.
- Resolução SEE nº 2807, de 29 de outubro de 2015 – Altera o Art. 78 da Resolução SEE 2197, de
26 de outubro de 2012.
- Oficio Circular nº 211/2014 - Orienta sobre a operacionalização da progressão parcial, dos
estudos independentes e de outros dispositivos previstos na Resolução SEE Nº 2197/2012
- Guia de Orientação da Educação Especial na rede estadual de ensino de Minas Gerais

79
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
- Resolução CEE Nº 460, de 12 de dezembro de 2013 - Consolida normas sobre a Educação
Especial na Educação Básica, no Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais, e dá outras
providências.
- Lei 13005/2014 – amplia a oferta de Educação Profissional
- Documento orientador Rede 2017
- Resolução SEE nº 2842, de 13 de janeiro de 2016 – Dispõe sobre o Ensino Médio nas escolas
da rede pública estadual de Minas Gerais.
- Resolução SEE nº 2843, de 13 de janeiro de 2016 – Dispõe sobre a Organização e o
Funcionamento da Educação de Jovens e Adultos/EJA – cursos presenciais, nas escolas da rede
pública estadual de Minas Gerais.
- Resolução SEE nº 3.652, de 05 de janeiro de 2018 -Estabelece, para a Rede Pública Estadual de
Educação Básica, Calendário Escolar para o ano de 2018.

Adendo Regimental n. 1/2020.


Assunto: Acrescenta ao Regimento Escolar vigente artigos referentes a alteração de nome de
estudantes e uso do nome social

O Regimento Escolar da Escola Estadual ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS do


município de Manhuaçu, Minas Gerais passa a vigorar com os seguintes acréscimos:

TÍTULO I

DA ALTERAÇÃO DE NOME
Seção I
DO USO DE NOME SOCIAL

Art.1º O presente Adendo considerando o Decreto Estadual nº 47.148, de 27/01/2017, a


Resolução SEE Nº 3.423, de 26 de maio de 2017, define normas para garantia da utilização do
nome social, pelo reconhecimento do direito àqueles, e àquelas, cuja identificação civil não
reflita adequadamente sua identidade de gênero,

Art. 2º– Entende-se como adoção do nome social o reconhecimento do direito àqueles, e
àquelas, cuja identificação civil não reflita adequadamente sua identidade de gênero, ficando a
adoção garantida pelas unidades escolares da Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais, em
todos os níveis e modalidades, mediante solicitação do(a) próprio(a) interessado(a).

§1º - A pessoa interessada indicará, no momento do requerimento ou ao se apresentar para o


atendimento, o nome social e o gênero que correspondam à forma pela qual se reconheça, e
assim, identificada, reconhecida e denominada por sua comunidade e em sua inserção social.

80
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
§2º - O nome anotado no registro civil deve ser utilizado para uso interno da Administração
Escolar, acompanhado do nome social do(a) interessado(a), vedado o uso de expressões
pejorativas.

§3º - O nome anotado no registro civil deve ser utilizado para os atos que ensejarão a emissão
de documentos oficiais.

§4º - A solicitação do nome social deverá ser protocolada por meio de requerimento, por escrito,
dirigido à direção da escola, por estudantes a partir de 18 anos completos, e, em casos de
pedidos de menores de 18 anos, mediante a autorização dos responsáveis legais.

Art.3º - É assegurado ao(à) requerente a utilização do nome social nas seguintes situações:

I – registros do DED;
II – boletim Escolar;
III – crachás ou carteirinha de estudante;
IV – listas ou qualquer outro instrumento necessário para identificação da(o) estudante na
escola ou em ações da escola em espaços externos.

§1º - No caso do inciso III, o nome social deverá ser anotado no anverso e o nome civil no verso
do crachá ou carteirinha de estudante.

§2° - O nome social não deverá ser utilizado em declarações, Educacenso, Histórico Escolar,
certificados e diplomas por força da legislação vigente.

§3º - Os sistemas de registro da Rede Estadual de Ensino deverão receber as modificações para
atender a questão da identificação de estudantes por seus nomes sociais, a exemplo do SIMADE.

Seção II
DA ALTERAÇÃO DO NOME NOS REGISTROS CIVIS

Art. 4º – Entende-se como alteração do nome no Registro Civil (Certidão de Nascimento) o


reconhecimento do direito àqueles e àquelas que não estão satisfeitos com o nome constante
no registro civil, independente de tratar-se de identidade de gênero.

Art. 5º – O(a) aluno(a) que obteve mudança de nome nos registros civis deverá requerer, por
escrito, à escola alteração do nome nos registros escolares, anexando ao requerimento cópia da
nova Certidão de Nascimento.

§1º - Havendo alteração no número do CPF e do Documento de Identidade, a cópia destes,


também, deverão ser entregues e as alterações requeridas. As cópias dos documentos deverão
estar autenticadas em Cartório ou poderão ser apresentadas junto com o documento original
para autenticação pela escola (carimbo “confere com o original” e assinados pelo(a)
Secretário(a) escolar).

81
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
§2º - A escola deverá lavrar ata, providenciar nova pasta individual do aluno arquivando o
requerimento, a ata, os novos documentos, além de manter na nova pasta os documentos
antigos do(a) aluno(a), preservando a História escolar anterior e garantindo todas as condições
para saneamento de dúvidas que futuramente possam surgir, bem como possibilitar
confirmação de autenticidade. Uma vez realizadas as alterações nos registros físicos, a escola
deverá providenciar as alterações no SIMADE.

§3 - Caso o(a) requerente seja ex-aluno(a), e esteja solicitando 2ª via do Histórico Escolar e do
Diploma com o novo nome, o mesmo procedimento descrito no caput das alterações nos
registros físicos deverá ser adotado.

TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 6º - As normas expressas no presente Adendo deverão ser adotadas pela Escola.

Art. 7º - Incorporam-se automaticamente a este Adendo e alteram os dispositivos que com ele
conflitem, as disposições de lei, instruções ou normas de ensino emanadas de órgãos ou poderes
competentes.

Art. 8º - Os casos omissos serão resolvidos pela Direção da Escola e órgãos competentes da SEE,
salvo no que contrariar expressamente a norma legal.

Manhuaçu/MG, ____ de _________de 2022.

APROVADO PELO COLEGIADO ESCOLAR


Em _____/____/____

Gestor da Escola Estadual

______________________________________________________________

Representantes do Colegiado Escolar:

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________

82
ESCOLA ESTADUAL LUDOVINO ALVES FILGUEIRAS
P.0.4.5.B.2.
Fundada pelo decreto 26.875 de 13/03/1987. Extensão de série – resolução 6258/87.
Autorização do ensino médio portaria nº 03/07 de 20/010/2007.
_____________________________________________________________________________________
Com

Aos cinco dias do mês de outubro de dois mil e vinte, às dezessete


horas, reuniram-se os membros do colegiado para reunião para
aprovação do PPP e do Regimento da Escola Estadual Ludovino Alves
Filgueiras, a reunião aconteceu sob a presidência do diretor Marcos de
Castro Amaral, que deu início a reunião para apresentação do PPP e
Regimento da escola, foram explicados detalhadamente todos os tópicos
que contém nos documentos podendo os membros interagirem e sanar
quaisquer dúvidas que tiverem. Após toda a apresentação, o diretor
passou a palavra aos membros se estavam de acordo com o
apresentado. Todos os membros presentes aprovaram por
unanimidade o PPP e o Regimento da Escola e não tendo outros assuntos
a serem tratados, o diretor encerrou a reunião, agradeceu a
participação, em seguida solicitou a leitura da ata e após sua aprovação
será assinada por mim, Elisangela Soares Januário, ATB e demais
presentes.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

83

Você também pode gostar