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Universidade Estadual do Rio Grande do Norte

História da Música Ocidental

Aluno: Vicente Mendes

Prof. Ítalo Soares

Resumo do Documentá rio - História da Música Renascentista

A histó ria da mú sica e do movimento renascentista ocorre à partir dos séculos IIV e IV na
cidade de Florença na Europa Ocidental, sendo datada desde à influência da mú sica Greco-
Romana, possuindo suas características provenientes dos interesses culturais advindas de
gregos e romanos, possuindo também suas diferenças com base nos princípios mais
racionais de rigor científico, tendo como base suas características no paisagismo e
arquitetura, e compositores como John Dunstable representando esse movimento.

Dentro os mais variados modelos de mú sica, e a formaçã o de acordes dissonantes,


naquele período a mú sica sacra tinha mais protagonismo, enquanto que a mú sica profana
se misturava com outros estilos, uma vez que eram seguidas tanto as tradiçõ es judaicas e
cristã s, os tipos de missas mais comuns eram a “Missa Paró dia” e “Missa Pará frase”, outra
observaçã o era os luteranos que foram responsá veis pela criaçã o da mú sica sem
acompanhamento, ou seja, Coro a Capela através dos corais.

É importante ressaltar também que só se permitia cantar dentro de uma melodia através
de uma Oitava sobreposta, e como havia o cantochã o, haviam também os motetos e o
conductus, sendo o cantochã o aquele que passou à se tornar base para as mú sicas
polifô nicas que sustentam toda a histó ria do movimento renascentista. Os gêneros mais
predominantes da época eram a missa, o motete e o chanson. Por vez alguns teó ricos nã o
consideram a mú sica renascentista como base da era medieval, sendo que ela foi
introduzida no período entre a mú sica clá ssica e barroca, passando através dos século até
o período dos séculos XIX e XX.

Com o passar do tempo a mú sica renascentista passou por vá rias mudanças, sendo
renovada com os traços de diferentes épocas e reinventada por inú meros compositores
como Heinrich Isaac, Duque Sigsmundo, William Byrd, Giovanni Gabrieli, Clá udio
Monteverde e Jacob Obrecht com uma influência mais tradicional sendo ele um
contrapontista, Jon Sweelinck com suas mú sicas mais litú rgicas, até chegarmos em
Giovanni Palestrina, considerado o “Grande Compositor”, também denominado como a
perfeiçã o absoluta, possuindo uma polifonia de extrema pureza, criando um novo estilo
denominado com o seu sobrenome, sendo base para o canto gregoriano ou sacro, e o canto
polifô nico, onde é possível se executar 2 ou mais vozes, ou 2 notas ao mesmo tempo.
Com a influência emblemá tica de Johaness Ockghem e Josquim des Prés, a escrita naquela
época permanecia com os traços medievais, quando o movimento ainda se reinventava, e
apó s a reforma da Alemanha houve a reforma luterana onde o ritmo das mú sicas se tornou
indefinido, sendo característica da influência de Martinho Lutero, incluindo haver mais
prá tica de hinos de louvor à Deus, e os salmos bíblicos passaram à ter uma nova forma de
expressã o. A mú sica renascentista sempre explorou vertentes para seu avivamento
cultural.

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