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ENDODONTIA CLINICA

6º.SEMENTRE DO CURSO DE ODONTOLOGIA DIURNO


CASOS CLÍNICOS

Alunas: Camila Lopes, Milan Moreira e Sheila Cardoso

Relato de Casos e tratamentos realizados


Caso clínico 1

Paciente: Geraldo Frizzi, 75 anos, uso continuo de Valsartana 160mg + Anlodipino


5mg, 1 vez ao dia.

Queixa Principal: Dor no dente, dor ao tocar a região próximo ao nariz e Prótese
Machucando

Diagnostico: Necrose Pulpar com envolvimento periapical, elemento 25, abaixo fotos,
1. Rx inicial, 2.elemento 25 a ser tratado, 3.abertura coronária, 4.Rx PQM2 incompleto
e 5.Rx prova do cone

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Paciente G.F., elemento dentário 25 sendo pilar protético, após realizarmos todos
os testes de vitalidade e radiografia periapical, concluímos o diagnóstico de
Necrose Pulpar com envolvimento periapical. Devido ao uso de medicamentos
contínuos, PA aferida antes e após anestesia.
Primeiro dia de tratamento: realizamos a anestesia, o qual a técnica utilizada foi
infiltrativa com 1,5 tubete de lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000, fizemos a
abertura coronária, isolamento absoluto e localizamos o canal radicular, CAD =
23mm iniciamos a exploração do conduto para verificar patencia com a Lima K#15
em 21mm, ampliamos com as limas M#15 até M#25 em 19mm, (VERIFICAR
ANOTAÇAO NO PRONTUARIO).
MIC utilizada foi formocresol e restauramos provisório com CIV
Pós-operatório paciente foi medicado com dexametasona 2 mg e dipirona 1g, por
período de 3 dias.
Segundo dia de tratamento, anestésico aplicado foi 1 tubete de Articaína 4% com
Epinefrina 1:100.00, conferimos o CAD = 23mm e retomamos o PQM1 exploração
inicial para verificação de patencia com a lima K#15 em 21 mm, ampliação com a

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lima M#15 em 19mm até a lima M#35 em 19mm, concluímos a primeira fase,
técnica Crown-Down.
MIC utilizada Hidróxido de cálcio com clorexidina gel 2% e restauramos provisório
com CIV.
Pós-operatório paciente foi medicado com dipirona 1g caso sentir dor, pois
conforme relato não sentiu dor após a primeira etapa de tratamento
Terceiro dia de tratamento, anestésico aplicado foi 1 tubete de Articaína 4% com
Epinefrina 1:100.00 iniciamos o PQM2 verificamos a patencia lima k#15, é o passo
da Odontometria e com o auxilio do localizador apical verificamos o CRD que foi
26mm. LAI utilizada foi k#15 onde realizamos a limpeza e ampliação, irrigando com
soro e clorexidina, determinamos a LAF (3 limas acima da LAI) e instrumentamos
com as Limas M#20, M#25,M#30, devido ao tempo indisponível a
MIC utilizada Hidróxido de cálcio com clorexidina gel 2% e restauramos provisório
com CIV.
Pós-operatório paciente medicado com dipirona 1g caso sentir dor.
Quarto dia de Tratamento, anestésico aplicado foi 1 tubete de Articaína 4% com
Epinefrina 1:100.000, nosso planejamento era concluir a instrumentação do terço-
apical, devido ao tempo indisponível não foi possível. Realizamos a remoção da
MIC com a broca 1014HL e a esponja com a sonda, verificamos novamente a
patencia com a Lima K#15 em 26mm, instrumentamos até a lima K#30, fizemos o
teste do cone em 26mm e cortamos em 30 radiografamos, porém não chegou ao
ápice, aumentamos mais uma Lima K#35.
MIC utilizada hidróxido de cálcio com clorexidina 2% + cotosol e restauramos
provisório com CIV.
Pós-operatório: Paciente medicado com dipirona 1g caso sentir dor
Quinto dia de Tratamento, anestésico aplicado foi 1 tubete de Articaína 4% com
Epinefrina 1:100.000, em nosso planejamento era finalizar a instrumentação do
terço apical, fazer a prova do cone e Obturar. Verificamos novamente a patencia
e neste caso especifico foi necessário instrumentar até a Lima k#40 fizemos a
prova do cone, o qual o cone que travou foi o finemedium, radiografamos e ao
mostrar aos professores estava insatisfatório, canal ainda muito estreito, como
ocorreu sangramento na prova do cone os professores orientaram para
entrássemos com a MIC. Agendamos o paciente para próxima Sexta-feira, o qual
o planejamento é Obturar e se possível restaurar.
MIC utilizada hidróxido de cálcio com clorexidina 2% + cotosol e restauramos
provisório com CIV.
Pós-operatorio: Dipirona 1g caso sentir dor.
Achados no exame clínico intra-oral: No primeiro atendimento havia uma lesão
na mucosa para distal do elemento 25, no atendimento de hoje a Professora Isabel
examinou o paciente e o indicativo é que refere-se ao diagnostico endodôntico e
que após as sessões de instrumentação e MIC utilizada, houve regressão,
seguimos acompanhando. Segue fotos: 1ª. Primeiro atendimento e 2ª.atendimento
de hoje.

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Conclusão: Acompanhamos a PA do paciente devido ao uso continuo de
medicação, o qual ela se manteve controlada em todos os atendimentos mínima
120 x 80 e máxima 130 x 90. Seguimos acompanhando a lesão regressiva na
mucosa. Este paciente foi medicado desde o 1. Atendimento, porem nos informou
que não tomou os medicamentos pós-operatório e relata ausência de dor.

Caso clínico 2 – Atendimento de Urgência na Clínica Integrada I


Paciente: Geysa F S Moura, 37 anos, fratura na distal do elemento dentário 24
Queixa principal: Estava com dor e o dente havia quebrado
Diagnostico: Pulpite Irreversível Sintomática, elemento 24 – INCLUIR FOTO RX

Paciente G.F.S.M, elemento dentário 24, paciente sintomática, após realizarmos a


radiografia periapical, estava com uma lesão de carie extensa, profunda e com
fistula, diagnostico Pulpite Irreversível.

Primeiro dia de tratamento, realizamos a anestesia, técnica infiltrativa foi


aplicado 1 tubete de Articaina 4% com Epinefrina 1:100.000, com auxílio da
Professora Mayara foi realizado a abertura coronária e remoção da lesão de carie
profunda e extensa.
MIC utilizada formocresol + cotosol e restauramos provisório com CIV.
Pós-operatório paciente foi medicada com Nimesulida 100mg + Dipirona 1g.
Segundo dia de tratamento, paciente retornou, havia uma fistula e relatou que
permanecia com dor, porem não havia tomado o anti-inflamatório e somente a
dipirona. Iniciamos o tratamento e o anestésico aplicado foi 1 tubete de Articaína
4% com Epinefrina 1:100.000, isolamos o campo operatório, e com o auxílio do
Prof Rodrigo os canais foram localizados para serem instrumentados, 1 canal por
vestibular e 1 canal por palatina. CAD=25mm exploração inicial com a lima K#15
em 19mm, após Limas M utilizamos M#15, M#20, M#25 devido ao tempo de
atendimento encerramos.
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MIC hidróxido de cálcio com clorexidina gel 2% e cotosol e restauramos provisório
com CIV.
Pós-operatório, devido ao relato da paciente sentir dores no estomago com
determinados medicamentos, indicamos Ibuprofeno 200mg de 6 em 6 horas
(medicamento o qual a paciente tinha em casa) Paciente transferida para outro trio
dar sequência ao tratamento.
Conclusão: Paciente agendada para nosso último dia de atendimento, o qual
estaremos preparadas para dar sequência ao tratamento realizado pelo outro trio,
ou trocar MIC e restaurar provisório até que os atendimentos retornem. Essa
paciente em questão foi um atendimento de Urgência o qual a Professora Mayara
fez a abertura e a MIC e nós restauramos provisório e o Professor Rodrigo fez o
primeiro acesso aos canais e nós entramos com a MIC e restauramos provisório.
Nosso planejamento é dar sequência ao tratamento desta paciente e após fazer a
reabilitação estética.

CONCLUSÃO

Nossa experiência na disciplina de Endodontia Clinica está sendo rica em


conhecimento, desafiadora e satisfatória, colocar em pratica todo o conteúdo teórico
que aprendemos nos tem mostrado a importância do planejamento diário, pois através
dele revisamos a teoria e cada atendimento tem nos estimulado a pesquisar e buscar
conhecimento, estar sempre preparadas com os materiais esterilizados e organizados
faz toda a diferença. É primordial o mínimo de preparo, para conseguir realizar o
tratamento com responsabilidade fazendo sempre o nosso melhor para os pacientes.

Nossa Gratidão aos Professores por compartilharem conhecimento, paciência,


respeito e carinho conosco.

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