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Filipe A. Ximenes1 , Marcos Foloni2 , Tiago Teixeira Carneiro3 , João Pedro Zimmermann4
Instituto Tecnológico de Aeronáutica, Departamento de Energia (IEME), Prof. Resp. Alex Guimarães Azevedo,
São José dos Campos, São Paulo, 24 de outubro de 2022
1 E-mail: filipe.ximenes@ga.ita.br
2 E-mail: marcos.foloni@ga.ita.br
3 E-mail: tiago.carneiro@ga.ita.br
4 E-mail: joao.zimmermann@ga.ita.br
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo principal o estudo do processo de medida da temperatura de um fluido escoando. Para tanto,
foi utilizado de um termo par montado dentro um suporte cuja base está fixada na parede do duto no qual o fluido está escoando.
Foi visto que a temperatura medida pelo termopar é apenas uma aproximação da temperatura do fluido, apresentando um erro que
foi suposto ocorrer devido à condução no suporte instalado na montagem experimental.
Abstract
The present work has as main objective the study of the process of measuring the temperature of a flowing fluid. Therefore, was
used inside a bracket whose mounting base is mounted on the duct wall fluid is flowing. It has been seen that the temperature by
the thermocouple is only an approximation of the fluid temperature, presenting an error that was unavoidable due to conduction in
the support installed in the experimental setup.
1. Introdução 2. Metodologia
Nesse tocante, este trabalho é desenvolvido para estu- Nessa prática laboratorial utilizou-se um túnel de
dar a medida da temperatura de um fluido em escoamento vento de 40 centímetros de comprimento, com seção transver-
em um tubo. O experimento foi tratado conforme um mo- sal constituída por um quadrado de lado 6 centímetros. A base
delo unidimensional para as equações de transferência de calor, do túnel foi aquecida com o auxílio de resistências elétricas
considerando-se a origem do eixo na parede, para um fluido alimentadas por um variador de voltagem. Por fim, um ter-
escoando com todos os efeitos de troca de calor que foram mopar foi usado para medir a temperatura atingida. Ademais,
considerados na seção de metodologia. Considerou-se que o outros dois termopares são utilizados para medir e comparar
sistema estava em regime permanente e que o material do su- as temperaturas da superfície do duto. A diferença entre esses
porte é perfeitamente isotrópico em sua condutividade térmica. termopares se deu pelo material constituinte, sendo em um
O fluido convectivo envolve completamente o suporte. cobre e outro material cerâmico.
1
2.2. Desenvolvimento Teórico Portanto, percebe-se que é necessário conhecer o valor
de T e Tgua para determinar T∞ . No caso aqui analisado, esses
Nesse laboratório, foram assumidas algumas suposi- valores são conhecidos. Ademais, para poder determinar T∞ , é
ções: necessário conhecer o valor de m, ou seja, conhecer h, D, C e k.
O valor de k é tabelado e, portanto, conhecido. Os valores de D
1. Regime permanente e C podem ser medidos com um paquímetro. Finalmente, para
estimar o valor de h, deve-se considerar a influência de vários
2. Propriedades constantes
fatores, como por exemplo a densidade do fluido, a viscosidade
3. Condução 1-D dinâmica do fluido, a velocidade do escoamento, a temperatura
4. Troca de calor por radiação desprezível do fluido, a pressão do fluido, entre outros fatores.
T (x) = (T2 − T∞ )(cosh(mx) − tanh(mL)sinh(mx)) + T∞ Para resolver a questão, vamos assumir as seguintes
(7) hipóteses:
2
1. Regime permanente Por fim, analisou-se a T∞ do ar, discutindo as condi-
ções de contorno do problema diferencial e se essas condições
2. Propriedades constantes
condizem com o esperado na realidade.
3. Condução 1-D
Referências
4. Troca de calor por radiação desprezível
Sabendo que:
hP −1/2
m=
kAc
P = πD0 = 0, 0314
π(D02 − d2i )
Ac = = 5, 89 · 10−5
4
ρV D
ReD = = 925
µ
1/4
1/2 Pr
N uD = 0, 51ReD P r0,37 = 13, 5
P rs
k
h = N uD = 50, 4W/m2 · K
D0
h
= 0, 0519
mk
T1 − T∞
= 0, 0298
T2 − T∞
Portanto:
T∞ = 452, 2K
4. Conclusão