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Trabalho Laboratorial 15
Condutividade térmica de sólidos
Grupo 2.2:
Bernardo Tralhão Fernandes (2021222928)
Diogo André Nunes dos Santos Gouveia (2021217978)
Kritney Diana Albino Jone (2021243312)
Docente Supervisor:
Ana Clotilde Amaral Loureiro da Fonseca
Coimbra, Portugal
Maio, 2023
Índice
1. Resumo................................................................................................................................3
2. Parte Experimental............................................................................................................3
2.1. Procedimento experimental:......................................................................................3
3. Resultados e Discussão.......................................................................................................3
3.1. Representação gráfica da curva de ln(ɵa) em função do tempo adimensional, dos
sólidos que contenham alumínio...............................................................................................5
3.2. Cálculo do coeficiente da transferência de Calor (h):..................................................6
3.3. Cálculo do número de Biot.............................................................................................6
3.4. Cálculo da condutividade térmica da esfera de Latão.................................................7
3.5. Cálculo da constante de tempo......................................................................................8
4. Conclusão............................................................................................................................9
6. Bibliografia.........................................................................................................................9
Anexos.......................................................................................................................................10
1. Resumo
O presente trabalho que tem como tema, Condutividade térmica de sólidos, tem como
o principal objetivo a determinação da condutividade térmica de sólidos em estado
transiente (há variação da temperatura com o tempo e com o espaço).
O trabalho foi feito em um banho termostático que estava a 50º C e colocamos os
sólidos que nos foram disponibilizados para fazer a medição. Os sólidos eram de
alumínio e de latão e vai ser percetível que a condutividade térmica que é representada
por k não vai diferenciar muito pois os sólidos são os mesmo e o que diferencia é o
material dos sólidos.
De enfatizar que não foi feito o experimento para o paralelepípedo como é sugerido no
protocolo porque não tinha o paralelepípedo de latão para fazer a comparação. Dentro
do banho termostático tem uma bomba de circulação pois se a água estivesse parada não
seria possível fazer uma medição concreta do parâmetro.
Como conclusão, iremos verificar neste trabalho, que as resistências térmicas à
resistência de calor dos cilindros e das esferas de alumínio e de latão, são desprezáveis.
2. Parte Experimental
O material utilizado foi: um banho termostático, sólidos de teste (2 esferas, uma de latão
e outra de alumínio 2 cilindros, um de latão e outro de alumínio).
2.1. Procedimento experimental:
1. Chegado ao laboratório encontramos o banho termostático já ligado para que
pudesse aquecer totalmente e estar com a temperatura uniforme. A bomba de
circulação também já estava ligada.
2. Ligou-se o computador, e demos o nome aos ficheiros para dar início ao
experimento.
3. Visto que a temperatura do banho era sempre constante então não medimos com
o termómetro de mercúrio. De seguida pegamos pela haste o primeiro solido de
teste que foi a esfera de alumínio. Fizemos a recolha dos dados para cada um dos
sólidos.
4. Não foi preciso refazer o teste para nenhum dos sólidos e não deixamos os
outros sólidos perto dos sólidos que não foram testados ainda porque a
temperatura seria alterada.
3. Resultados e Discussão
ɵa experimental
Tempo (s)
Figura 1-Gráfico da variação de temperatura normalizada em função do tempo
É de notar então, que através do gráfico acima representado percebemos que o alumínio
sofre um aumento de temperatura mais rápido que o latão, quando comparamos dois
objetos com a mesma geometria e materiais diferentes, ou seja, a curva azul, que
representa a esfera de alumínio, possui um declive superior à curva laranja, que
representa a esfera de latão. O mesmo acontece para os cilindros de alumínio e latão, ou
seja, a curva cinzenta, que representa o cilindro de alumínio, possui um declive superior
à curva amarela, que representa o cilindro de latão.
Percebemos ainda, que um objeto esférico possui uma maior taxa de transferência de
calor maior do que o cilindro com o mesmo raio, e com uma altura de sensivelmente 3
vezes o raio. Como o centro da esfera está, aproximadamente, à mesma distância de
todos os seus pontos de contacto com a água, esta recebe energia em forma de calor de
todos esses pontos. Já o centro do cilindro, recebe calor apenas dos pontos de que está
mais próximo, tornando esta transferência de calor menos eficiente, como pudemos
demonstrar através do Gráfico1. Como podemos observar, os cilindros (curvas cinzenta
e laranja) demoraram muito mais tempo a estabilizar as temperaturas dos seus centros
de massa do que as esferas (curvas azul e laranja).
0 Tempo(s)
0.00 f(x) =20.00 40.00 60.00
− 0.0311398456773928 x 80.00 100.00 120.00
-0.5 R² = 0.995351814210015
-1
Ln(ɵa)
-1.5
-2
-2.5
-3
Figura 2- Gráfico do ln(ɵ) em função do tempo adimensional, o número de Fourier
A partir deste gráfico podemos obter o número de Fourier (Fo) e a partir deste podemos
obter a difusividade térmica e a partir deste podemos obter a condutividade térmica. O
uso da linearização desta fórmula foi para não usar valores arbitrados da condutividade
térmica.
A fórmula do número de Fourier é:
α ∙t
Fo= 2 (1)
L
3.2. Cálculo do coeficiente da transferência de Calor (h):
O coeficiente de transferência de calor é uma medida da taxa de transferência de calor
por convecção entre um fluido (neste caso a água) e uma superfície sólida. Este
coeficiente representa a capacidade de o fluido retirar calor da superfície sólida, ou seja,
sendo que este representa uma capacidade do fluido logo não depende do material que
constitui o sólido. No entanto, esta depende da geometria do sólido e das propriedades
do fluido.
A equação usada para calcular o coeficiente de transferência de calor foi então a
seguinte:
ln
( θ∞ −θ
)
=
h . As
θ ∞−θ 0 m. c p
.t (2)
h . x1
Bi= (2)
k
Ln(ɵa)
2.5
0.5
0
0 20 40 60 80 100 120
ln
( θ∞−θ
θ ∞−θ ¿ ) 2
= A 1 . exp(−γ 1 . Fo) (3)
Posto isto, consideramos que o valor, ainda que pudesse ter sido melhor, foi satisfatório,
mantendo a hipótese
Fazendo a análise do gráfico pudemos notar que os primeiros números que estão muito
próximos no gráfico e estes poderiam ter sido desprezados e tendo em conta os outros. E
a partir daí, teríamos uma maior precisão e posto isto pelos valores não terem sido
desprezados o valor do coeficiente de transferência de calor sofre um aumento.
4. Conclusão
Ao calcularmos os parâmetros de Biot, pudemos concluir que os resultados
experimentais obtidos foram bastante satisfatórios, pois, vieram confirmar que as
resistências térmicas à resistência de calor dos cilindros e das esferas testados são, de
facto, desprezáveis.
Podemos concluir também, que a partir do valor de erro obtido para o cálculo da
condutividade térmica que é de 25%, o valor não é muito elevado.
5. Simbologia
θ ∞- Temperatura do banho termostatizado (K)
6. Bibliografia
https://mechcontent.com/biot-number/?utm_content=cmp-true (01/06/2023)
[1] Apontamentos do acetato nº8 “EQUAÇÃO GERAL DA CONDUÇÃO: VARIAÇÃO
DE TEMPERATURA NO ESPAÇO E NO TEMPO” , da disciplina de Transferência de
Calor
https://www.sciencedirect.com/topics/materials-science/thermal-conductivity
(02/06/2023)
Apontamentos do acetato nº 3 " TRANSFERÊNCIA DE CALOR EM REGIME
TRANSIENTE", da disciplina de Transferência de Calor.
Anexos
4,14E-
Cálculo de α (m²/s) 05
8,47E-
Dimensão Linear da esfera (m) 03
6,86E-
Volume da esfera (m³) 05
h (W m-2 K-1) 616,39