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COLÉGIO ESTADUAL VALERIANO ALVES DE OLIVEIRA - 52056465

Área do Conhecimento: CIÊNCIAS DA NATUREZA


Ano: 2º EJA PRISIONAL Turma: MULTI Turno: Vespertino
Professor (a): Leicy Kelly Oliveira
Data: 01/08/2023 2° semestre

BIOLOGIA

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA (TAXONOMIA)


A classificação biológica é um sistema utilizado para organizar os seres vivos por meio de critérios
preestabelecidos. A taxonomia é a área da biologia responsável por identificar, nomear e classificar os seres
vivos. A sistemática é uma área que também auxilia nesse processo, já que estuda as relações evolutivas
entre os organismos, sendo cada vez mais utilizada nesse processo, assim como a biologia molecular.
HISTÓRICO DA CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA

• ARISTÓTELES
A classificação dos seres vivos é um processo antigo, e diversos sistemas de classificação foram elaborados
ao longo do tempo. O filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.), ao qual se remetem os primeiros registros
sobre classificação biológica, considerava que as espécies não sofriam mudanças, sendo assim unidades
fixas, e que poderiam ser organizadas em uma escala com ordem crescente de complexidade, posteriormente
denominada de scala naturae (escala da vida).
Aristóteles foi o primeiro a agrupar os animais em invertebrados e vertebrados, além de descrever cerca de
500 espécies e classificá-las em diferentes categorias, como mamíferos e aves. Como suas observações
ocorriam apenas a nível macroscópico, os seres vivos eram classificados em dois grandes
grupos: animais (seres que se moviam) ou plantas (seres que não se moviam), e essa classificação perdurou
por muito tempo até que, com o avanço da tecnologia, permitiu-se descobrir os seres microscópicos.

CATEGORIAS TAXONÔMICAS
Como mencionado, Linneu estabeleceu um sistema hierárquico de táxons, também chamado de categorias
hierárquicas, são elas:
Reino: a maior das categorias, é constituída por um conjunto de filos;
Filo: constituído por um conjunto de classes;
Classe: constituída por um conjunto de ordens;
Ordem: constituída por um conjunto de famílias;
Família: constituída por um conjunto de gêneros;
Gênero: constituído por um conjunto de espécies;
Espécie: grupo de organismos capazes de reproduzir-se e originar descendentes férteis.

CLASSIFICAÇÃO EM CINCO REINOS


A classificação em cinco reinos proposta por Whittaker, embora seja considerada ultrapassada, ainda
persiste em muitos materiais didáticos de Ensino Fundamental e Médio. Nesse sistema os organismos são
classificados em cinco reinos:
Reino Monera: organismos procariontes unicelulares. Exemplos: bactérias e cianobactérias.
Reino Protista: organismos eucariontes, unicelulares, autotróficos ou heterotróficos. Exemplos:
protozoários e algas.
Reino Fungi: organismos eucariontes, unicelulares ou multicelulares, heterotróficos. Exemplos: cogumelos
e leveduras.
Reino Plantae: organismos eucariontes, multicelulares e autotróficos (fotossintetizantes). Exemplos: algas
multicelulares e vegetais inferiores e superiores (apesar de alguns autores classificarem algas como protistas,
classificações recentes incluem algas multicelulares no Reino Plantae).
Reino Animalia: organismos eucariontes, multicelulares e heterotróficos. Exemplos: animais invertebrados
e animais vertebrados.

CLASSIFICAÇÃO EM SEIS REINOS


A classificação em seis reinos foi proposta por Woese e diferencia-se da classificação de Whittaker pela
extinção do Reino Monera e a criação do Reino Bacteria e do Reino Archea.
Reino Bacteria: organismos procariontes unicelulares. Exemplos: bactérias e cianobactérias.
Reino Archea: organismos procariontes, autotróficos ou heterotróficos, e que habitam ambientes extremos,
por exemplo, apresentando altas temperaturas e concentração de metano ou enxofre. Esses organismos
assemelham-se, em termos evolutivos, mais aos eucariontes do que às bactérias.
Reino Protista: organismos eucariontes, unicelulares, autotróficos ou heterotróficos. Exemplos:
protozoários e algas.
Reino Fungi: organismos eucariontes, unicelulares ou pluricelulares, heterotróficos, sendo que sua nutrição
ocorre por absorção. Exemplos: cogumelos e leveduras.
Reino Plantae: organismos eucariontes, multicelulares e autotróficos (fotossintetizantes). Exemplos: algas
multicelulares e vegetais inferiores e superiores.
Reino Animalia: organismos eucariontes, multicelulares e heterotróficos. Exemplos: animais invertebrados
e animais vertebrados.
Segundo as classificações mais recentes, o Reino Monera e o Reino Protista deixam de existir, sendo apenas
utilizados como coletivo para organismos procariontes e eucariontes unicelulares, respectivamente.

EXERCÍCIOS

1. A classificação dos seres vivos em cinco reinos, proposta por Whittaker, apesar de apresentar falhas, ainda
é a mais usada. De acordo com esse sistema, em que grupo encontramos seres eucarióticos, multicelulares e
heterotróficos?

a) ( ) Reino Monera.
b) ( ) Reino Protoctista.
c) ( ) Reino Fungi.
d) ( ) Reino Plantae.
e) ( ) Reino Animalia.

2. Classificar os seres vivos sempre foi um grande desafio. A variedade de características físicas e de hábitos
de vida, por exemplo, é um dos problemas enfrentados. Para facilitar a classificação, Lineu propôs um
sistema de categorias taxonômicas. De acordo com esse sistema, qual é o táxon mais abrangente?

a) ( ) Reino.
b) ( ) Filo.
c) ( ) Classe.
d) ( ) Ordem.
e) ( ) Espécie.

3. Assinale a alternativa que apresenta a sequência hierárquica correta dos grupos de classificação:

a) ( ) Espécie, gênero, família, ordem, filo, classe, reino


b) ( ) Espécie, gênero, família, ordem, classe, filo, reino.
c) ( ) Espécie, gênero, ordem, família, classe, filo, reino.
d) ( ) Espécie, ordem, família, gênero, filo, classe, reino.
e) ( ) Espécie, ordem, gênero, família, classe, filo, reino.
“A educação abre portas da mente
que jamais serão fechadas.”
Mayara Benatti
COLÉGIO ESTADUAL VALERIANO ALVES DE OLIVEIRA - 52056465
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Ano: 2º EJA PRISIONAL Turma: MULTI Turno: Vespertino
Professor (a): Leicy Kelly Oliveira
Data: 01/08/2023 2° semestre

FÍSICA
TEMPERATURA E TERMÔMETRO
TEMPERATURA
A temperatura é medida através do grau de agitação das moléculas de um sistema, sendo assim não podemos
medi-la diretamente, precisamos estabelecer padrões observando as alterações dos objetos analisados, como
os efeitos da dilatação térmica e a resistência elétrica.
As sensações corporais não servem de parâmetro para medir temperaturas exatas, pois cada pessoa tem uma
sensação térmica diferente. Portanto, o termômetro foi criado com o intuito de medir a temperatura ou as
variações.

TERMÔMETRO

Instrumento utilizado para medir a temperatura, o termômetro funciona a partir da comparação entre as
variações de propriedades e substâncias e as variações de temperatura.
A palavra termômetro é formada pela junção dos termos gregos therme (calor) e metron (medida). Atribui-
se a invenção do termômetro ao matemático, físico e astrônomo italiano Galileu Galilei. Em 1592, usou um
tubo invertido com água e ar, no qual a elevação da pressão exterior fazia com que o ar dilatasse e, em
consequência, elevava o nível da água dentro do tubo.
Porém, o nome do equipamento idealizado pelo físico comparava um corpo mais quente com um corpo mais
frio, chamado de termocópio.
O termômetro foi criado a partir da marcação de pontos fixos e da atribuição de valores:

• Marcação de pontos fixos: cada altura atingida pelo mercúrio no tubo corresponde a um valor específico
de temperatura. Como por exemplo, o ponto de efusão da água e o ponto de ebulição da água

• Atribuição de valores: quando os pontos fixos são estabelecidos, para cada ponto devem ser atribuídos
valores. Na aplicação do estudo da termologia, encontramos várias escalas de medida termométrica.
Contudo, as mais conhecidas são: Celsius, Fahrenheit e Kelvin.

ESCALAS TERMOMÉTRICAS

• Escala Celsius (ºC): quando fala-se de escala de temperatura no Brasil, a mais utilizada é a Celsius. Essa
escala termométrica recebeu esse nome em homenagem ao astrônomo sueco Anders Celsius (1701-
1744). Na condição atmosférica, o Celsius usa-se como base para o ponto de fusão (0°C) e ebulição (100°)
da água.
• Escala Kelvin (K): essa escala foi criada pelo físico William Thompson, conhecido como Lord Kelvin.
Nela não há valor negativo, o zero é denominado de “zero absoluto” onde é mantido como o início da
temperatura. O zero absoluto na escala Kelvin é atingido no 273 K.
Obs: O Kelvin é utilizado no Sistema Internacional de Unidades (SI) para as medições oficiais.

• Escala Fahrenheit (ºF): Essa escala de medida recebeu esse nome em homenagem ao físico e
engenheiro Daniel Gabriel Fahrenheit (1686—1736). Ela é mais utilizada nos país de língua inglesa como
Estados Unidos e Inglaterra. Em referência a água, o ponto de fusão na escala Fahrenheit é de 32 °F e o ponto
de ebulição 212 °F.

EXERCÍCIOS

1. Quando se fala de escala de temperatura no Brasil, qual a mais utilizada?


a) ( ) Escala Celsius
b) ( ) Escala Kelvin
c) ( ) Escala Fahrenheit
d) ( ) Nenhuma das alternativas

2. A palavra termômetro é formada pela junção dos termos gregos que significa o que?

a) ( ) Therme: dilatação térmica e metron: resistência elétrica


b) ( ) Therme: calor e metron: medida
c) ( ) Therme: fusão e metron: medida
d) ( ) Therme: temperatura e metron: energia
3. Em 1592, usou um tubo invertido com água e ar, no qual a elevação da pressão exterior fazia com que o
ar dilatasse e, em consequência, elevava o nível da água dentro do tubo. A invenção do termômetro foi feita
por qual matemático, físico e astrônomo italiano?

a) ( ) Anders Celsius
b) ( ) William Thompson
c) ( ) Daniel Gabriel Fahrenheit
d) ( ) Galileu Galilei

4. Qual a escala mais utilizada nos país de língua inglesa como Estados Unidos e Inglaterra?

a) ( ) Escala Kelvin
b) ( ) Escala Fahrenheit
c) ( ) Escala Celsius
d) ( ) Escala térmica

Acredite em si e chegará um dia em que os outros


não terão outra escolha senão acreditar com você.
Cynthia Kersey
COLÉGIO ESTADUAL VALERIANO ALVES DE OLIVEIRA - 52056465
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Professor (a): Leicy Kelly Oliveira
Data: 01/03/2023 2° semestre

QUÍMICA
CONCEITO DE SUSPENSÕES, COLOIDES E SOLUÇÕES

SOLUÇÕES VERDADEIRAS: são misturas de duas ou mais substâncias de aspecto uniforme, sendo que
suas partículas dispersas apresentam o tamanho menor que 1nm. Portanto, são invisíveis a olho nu.
Comumente usa-se o termo solução verdadeira e não somente solução para distinguir as soluções das
dispersões coloidais. Nas soluções, as partículas dos solutos não sedimentam; não podem ser separadas do
solvente por filtração; não conseguem dispersar a luz; e nem mesmo com o auxílio de instrumentos ópticos
como ultramicroscópios elas podem ser vistas. Já tais fatores ocorrem com os coloides.

Existem soluções sólidas, líquidas e gasosas. Veja exemplos de cada caso:


1.1. Soluções sólidas: ligas metálicas, como o bronze (mistura de cobre e estanho), o ouro 18 quilates (ouro
e prata ou ouro e cobre), o latão (cobre e zinco), etc.
1.2. Soluções líquidas: açúcar na água, oxigênio dissolvido na água, álcool, água oxigenada, água mineral,
entre outros;
1.3. Soluções gasosas: o ar.

DISPERSÃO COLOIDAL OU COLOIDE: apesar de muitas vezes, a olho nu, as dispersões coloidais
serem confundidas com soluções verdadeiras, por apresentarem um aspecto homogêneo, algumas
características as distinguem. Por exemplo, ocorre a formação de depósitos sob ação de uma centrífuga e
suas partículas podem ser retidas por filtros. As dispersões coloidais são classificadas de acordo com as fases
dispersas e de dispersão, gerando cinco tipos básicos de coloides, que são: sol, gel, emulsão, espumas e
aerossol. Esses tipos de coloides podem ainda ser sólidos ou líquidos, conforme mostram os exemplos
abaixo:

2.1.Sol: gelatina dissolvida, pasta de dente e tinta;


2.2.Sol sólido: vidro e plástico pigmentado;
2.3.Gel: gelatina, geleias, queijos, pasta de dente e tinta seca;
2.4.Gel sólido: rubi;
2.5.Emulsão: maionese, leite, manteiga e cremes;
2.6.Emulsão sólida: margarina, opala e pérola;
2.7.Espumas: espuma de sabão e de combate a incêndios e chantilly;
2.8.Espumas sólidas: isopor, poliuretano, pedra-pomes, carvão e maria-mole;
2.9.Aerossol líquido: neblina e sprays;
2.10.Aerossol sólido: fumaça e poeira.

O efeito Tyndall é a dispersão e reflexão da luz provocada por partículas coloidais, ou seja, de dimensões de
1 a 1000 nanômetros (nm). Coloides são misturas visualmente homogêneas, mas microscopicamente
heterogênea. Devido o tamanho das partículas, quando a luz incide sobre esse sistema coloidal, ela é
desviada, sendo possível enxergar o feixe de luz incidente. Exemplos: Neblina, pôr do sol, ambiente
empoeirado, olhos azuis.
SUSPENSÕES: as suspensões apresentam partículas de diâmetro maior que 1000 nm. Assim, elas podem
ser vistas a olho nu ou por microscópio. É uma mistura heterogênea e suas partículas se sedimentam, sendo
facilmente filtradas.
Exemplos de suspensões: granito, água e areia, água e argila, etc

EXERCÍCIOS

1. A diminuição da eficiência dos faróis de um automóvel na NEBLINA que é participa de um tipo de


dispersão, o colóide, está intimamente relacionada com:
a) ( ) O movimento Browniano.
b) ( ) A diálise
c) ( ) O efeito Tyndall
d) ( ) A adsorção de carga elétrica.

2. Uma mistura homogênea, que não pode ser separada por filtração, centrifugação, nem pode ser
visualizada, se trata de uma:

a) ( ) suspensão
b) ( ) solução coloidal
c) ( ) solução verdadeira
d) ( ) solução e colóide

3. Destes, são classificados como sistemas coloidais:

a) ( ) Maionese
b) ( ) Gasolina
c) ( ) Água mineral
d) ( ) Ligas metálicas

4. O colágeno é a proteína mais abundante no corpo humano, fazendo parte da composição de órgãos e tecidos
de sustentação. Apesar de não ser comestível, seu aquecimento em água produz uma mistura de outras
proteínas comestíveis, denominadas gelatinas. Essas proteínas possuem diâmetros médios entre 1 nm e 1.000
nm e, quando em solução aquosa, formam sistemas caracterizados como

a) ( ) soluções verdadeiras.
b) ( ) dispersantes.
c) ( ) coagulantes.
d) ( ) colóides.
Educação não transforma o mundo.
Educação muda as pessoas.
Pessoas transformam o mundo.
Paulo Freire

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