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NOME DA IES

CAMPUS

ARA0942 – MECÂNICA DOS FLUIDOS


ROTEIRO DO ALUNO

Nome do(s) discente(s) integrantes do grupo


Nome do(a) professor(a) orientador

Ano
Cidade/estado
Sumário
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS.............................................................................................................3
2. DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO.......................................................................................................4
2.1. Identificação das partes interessadas e parceiros.................................................................4
2.2. Problemática e justificativa acadêmica..................................................................................5
2.3. Objetivos a serem alcançados................................................................................................6
2.4. Referencial teórico (subsídio teórico para propositura de ações da extensão).....................6
3. PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO.................................................................7
3.1. Plano de trabalho (usando ferramenta acordada com o docente)........................................7
3.2. Descrição da forma de envolvimento do público participante na formulação do projeto,
seu desenvolvimento e avaliação, bem como as estratégias pelo grupo para mobilizá-los..............8
3.3. Grupo de trabalho (descrição da responsabilidade de cada membro)..................................9
3.4. Cronograma e indicadores de avaliação do projeto..............................................................9
3.5. Recursos previstos...............................................................................................................10
4. ENCERRAMENTO DO PROJETO...................................................................................................11
4.1. Relato Coletivo.....................................................................................................................11
4.1.1. Avaliação de reação da parte interessada...................................................................12
4.2. Relato de Experiência Individual..........................................................................................12
ANEXO A - RELATO DE EXPERIÊNCIA INDIVIDUAL..............................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................................14
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A política pedagógica de extensão dos cursos de Graduação em Engenharia Mecânica


e Engenharia Química da IES, fundamentada na Resolução CNE/CES nº7/2018, direciona a
formação de seus discentes por meio de um constante processo de articulação entre a
teoria e a prática, somado a uma busca incessante por novos conhecimentos adequados à
atualização e inserção na realidade profissional e social do Engenheiro e do mercado. Diante
do crescimento das demandas das populações em situação de vulnerabilidade, a extensão
acadêmica se torna cada vez mais necessária, pois propõe uma relação com várias áreas de
conhecimento, conduzindo o aluno ao aprofundamento do saber, permitindo uma vivência
prática contextualizada e o desenvolvimento de atividades voltadas para ações de
responsabilidade social, objetivando a formação educacional voltada para os direitos
humanos e o desenvolvimento de uma mentalidade coletiva para o exercício da
solidariedade e do respeito às diferenças.
As informações apresentadas neste Roteiro de Projeto de Extensão têm por objetivo
nortear a tomada de decisões para que o aluno possa desenvolver um projeto de extensão
capaz de contribuir significativamente com o seu aprendizado e o desenvolvimento de suas
habilidades e competências. Esta é uma metodologia de aprendizagem ativa por meio da
solução de problemas reais, cabendo ao professor da disciplina o suporte e a orientação
técnica dos projetos propostos pelos alunos, de modo que estes venham a atender às
especificidades da prática extensionista com a promoção de oportunidades de
aprendizagem alinhadas ao perfil do aluno, às Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão
propostas nos PPC`s dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia Química da IES.
As partes envolvidas no projeto de extensão deverão ser os alunos do curso de
Engenharia Mecânica e Engenharia Química (que estejam cursando o componente curricular
Mecânica dos Fluidos, relacionada a este projeto, ou que tenham obtido créditos de
equivalência com a possibilidade de integração com os demais cursos de graduação
relacionados), monitores, corpo docente, comunidade, setores privados e públicos do
município, que possam ser ligados a ações de assessoria técnica na implementação de
projetos de otimização e desempenho baseados em mecânica dos fluidos. A escolha dos
setores assistidos da comunidade será feita com base no diagnóstico de vulnerabilidade e
demandas realizados pelos alunos, em caráter local. Serão priorizadas aquelas que se
encontram em proximidade com a IES, aquelas reconhecidas por órgãos de gestão
municipal ou ainda aquelas que os alunos indiquem por afinidades.
Os projetos deverão ser desenvolvidos em grupos de trabalho, ficando a cargo do
professor definir o número de integrantes em função do perfil da turma. Será admitida, no
desenvolvimento deste projeto, a contribuição de monitores egressos que cumpram os
requisitos definidos nas ações desenvolvidas.
Caberá ao professor da disciplina a escolha de metodologias complementares e
ajustes à realidade local, de modo a tornar o processo de ensino-aprendizagem, por meio da
extensão universitária, uma experiência valorosa e significativa, capaz de contribuir para o
desenvolvimento socioeconômico-ambiental de comunidades, especialmente as carentes, e
oportunizar aos alunos extensionistas o desenvolvimento de habilidades, a convivência com
a realidade social e a prática profissional.
A definição de recursos está condicionada às características de execução e demandas
de cada projeto. Tendo em vista que a IES não possui previsão de recursos específicos para
disciplinas da grade curricular, sugere-se ainda a adoção de estratégias que minimizem ao
máximo o dispêndio de custos financeiros e objetivem a busca por parcerias/convênios
como alternativa para o seu desenvolvimento. Deverá ser considerada a realização de
parcerias/convênios com a iniciativa privada (empresas de tecnologias, insumos elétricos ou
interessados de áreas afins) e públicas (secretarias executivas de infraestrutura e meio
ambiente) para o subsídio e custeio do projeto, ampliando a capacidade de gestão e
autonomia dos alunos frente aos desafios do ambiente de trabalho, sendo, portanto, parte
essencial para o planejamento dos projetos.
Já os setores públicos poderão atuar da mesma forma que os setores privados, com
parcerias no fornecimento dos estudos de vulnerabilidade, mapeamentos e demais
documentos de identificação de demandas sociais capazes de serem atendidas pelas ações
propostas, podendo receber como contrapartida os subsídios para a implementação e
utilização em políticas públicas. Cabe ressaltar que a busca por parcerias com instituições
públicas e privadas será de responsabilidade dos alunos, cabendo ao professor da disciplina
as orientações necessárias para o bom aproveitamento deste processo.
Exige-se que todo o processo de desenvolvimento do projeto de extensão seja
documentado e registrado através de evidências (registros fotográficos, atas de reunião,
notícias de jornal, postagens em redes sociais, vídeos e demais meios de documentação)
capazes de validar o seu processo de desenvolvimento. Estas evidências poderão ser
utilizadas para exposição do projeto em mostras acadêmico-científicas e seminários de
extensão a serem realizados pelas IES.
Os alunos devem explorar a formação de seminários integradores de socialização
entre os grupos de trabalho envolvidos, e posteriormente com a comunidade participante e
instituições parceiras (se houver), como forma de avaliar e nivelar o percurso dos projetos
desenvolvidos, além de favorecer o processo de divulgação e planejamento participativo em
todas as etapas do projeto de extensão.
A seguir, serão apresentadas as instruções e etapas que deverão ser cumpridas para
o aproveitamento satisfatório e o desenvolvimento do projeto de extensão.

2. DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO
2.1. Identificação das partes interessadas e parceiros

Descrever as partes interessadas no projeto (perfil socioeconômico, escolaridade,


gênero, faixa etária, quantidade estimada de participantes, outras informações), inclusive
citando parceiros, se houver. Nesta etapa é importante demonstrar quem são os
participantes para justificar a pertinência social do projeto. Incluir evidências (ex: termo de
acordo de cooperação) do acordo entre as partes interessadas.
As áreas de pertinência social são delimitadas no inciso III do artigo 6° da Resolução
CNE/CES nº 7, de dezembro de 2018, a saber: comunicação, cultura, direitos humanos e
justiça, educação, meio ambiente, saúde, tecnologia e produção, e trabalho, em
consonância com as políticas ligadas às diretrizes para a educação ambiental, educação
étnico-racial, direitos humanos e educação indígena.

2.2. Problemática e justificativa acadêmica

O intuito desta etapa é identificar a pertinência e a motivação acadêmica para o


desenvolvimento do projeto, dado que esse tem que garantir que os conteúdos curriculares
previstos na formação do aluno sejam abordados durante a soluções dos problemas. O
projeto terá pertinência acadêmica se abordar um percentual superior a 75% dos temas de
aprendizagem da disciplina.
Os produtos dessa etapa serão:
a) Projetos de pesquisa aplicada em mecânica dos fluidos que podem ser
desenvolvidos a partir de um projeto de extensão, visando a solução de problemas e
desafios regionais, assim como a promoção do desenvolvimento tecnológico e a inovação.
Como exemplo podemos citar uma assessoria técnica para empresas, cooperativas e
organizações locais. Podem ser desenvolvidos ainda projetos visando a capacitação
profissional, campanhas de conscientização, promoção de melhorias e otimização nos
sistemas de abastecimento de água, estudos para controle de enchentes, especificação de
equipamentos de energia renovável, avaliação de impactos ambientais e aprimoramento da
eficiência e eficácia dos processos produtivos das indústrias locais, assim como a redução de
seus custos e a promoção da inovação tecnológica.
b) O professor e os alunos irão identificar os temas de aprendizagem abordados
no projeto e verificar a pertinência acadêmica, ou seja, deve-se abranger 75% dos temas de
aprendizagem. Deve-se anexar a ata de reunião um documento assinado pelo docente e os
alunos com os temas abordados e não abordados neste projeto e questões supracitadas que
foram identificadas que servirão de dados para elaboração do projeto.
Abaixo seguem algumas motivações acadêmicas que podem levar estudantes de
engenharia a se envolverem em projetos extensionistas.
 Desenvolver habilidades práticas: os projetos extensionistas oferecem uma
oportunidade para que os estudantes possam aplicar seus conhecimentos teóricos
em situações reais. Isso ajuda a desenvolver habilidades práticas em engenharia e
preparar os estudantes para o mercado de trabalho;
 Contribuir para a comunidade: os projetos extensionistas podem ter um impacto
significativo na comunidade, fornecendo soluções para problemas reais e
promovendo a conscientização sobre questões relevantes. Contribuir para a
melhoria da qualidade de vida da comunidade é uma motivação importante para
muitos estudantes de engenharia;
 Aprender com a experiência: os projetos extensionistas oferecem uma oportunidade
para que os estudantes possam aprender com a experiência de trabalhar em
projetos de engenharia reais. Isso pode ajudar a desenvolver habilidades como
gerenciamento de projetos, trabalho em equipe e resolução de problemas;
 Fomentar a pesquisa aplicada: muitos projetos extensionistas de engenharia
envolvem pesquisa aplicada, ou seja, a aplicação de conhecimentos científicos e
tecnológicos para resolver problemas do mundo real. Isso pode ser uma fonte de
motivação para estudantes que têm interesse em contribuir para o avanço da ciência
e da tecnologia;
 Conectar-se com a comunidade acadêmica: os projetos extensionistas podem ajudar
a conectar os estudantes com a comunidade acadêmica, permitindo que eles
trabalhem com professores e pesquisadores de outras áreas. Isso pode ajudar a
ampliar a compreensão do papel da engenharia na sociedade e desenvolver uma
perspectiva mais ampla sobre as questões que a engenharia pode ajudar a resolver.
Cada estudante tem suas próprias motivações e interesses, e é importante que os
projetos extensionistas sejam desenvolvidos de forma a permitir que os estudantes possam
explorar suas motivações e interesses individuais.

2.3. Objetivos a serem alcançados

Cada grupo de trabalho da turma planejará e implementará o seu projeto a partir de


demandas/necessidades dos públicos envolvidos as quais fundamentarão a formalização de
um (01) a três (03) objetivos, os quais deverão ser alcançados pela equipe ao desenvolver o
projeto de extensão. Nesta etapa, os objetos devem ser descritos com verbos de ação,
sugere-se a Taxonomia de Bloom para delimitação dos objetivos, como mostra a figura 1.
Observar a exequibilidade e mensurabilidade dos referidos objetivos, considerando-se
tempo, públicos, recursos.
Figura 1- Verbos de ação Taxonomia de Bloom

2.4. Referencial teórico (subsídio teórico para propositura de ações da extensão)

O professor deve orientar seus alunos para a elaboração de referencial teórico


relacionado às temáticas apreendidas e questões-problema a serem enfrentadas. Para
tanto, a prévia curadoria de materiais, a exploração da bibliografia da disciplina, bem como
o estímulo para que os acadêmicos explorem novas fontes de referência é imprescindível. O
referencial teórico escolhido deve ser assertivo para justificar as escolhas das ações
formuladas/propostas, ou seja, obras e autores citados devem apresentar respostas teórico-
científicas apropriadas para os desafios a serem enfrentados durante a execução do projeto
de extensão.
Deve conter breve exposição e discussão dos referenciais teóricos utilizados para
entender e esclarecer a situação-problema que orienta o projeto, apresentando-as e
relacionando-as com o desenvolvimento do projeto. O referencial teórico escolhido deve ser
assertivo para justificar as escolhas das ações formuladas, ou seja, obras e autores citados
devem apresentar respostas teóricas-científicas apropriadas para os desafios enfrentados
durante a execução do projeto de extensão. Aqui no mínimo 3 (três) autores deverão ser
referenciados (ver referências bibliográficas da disciplina e outras a critério do professor e
ou dos acadêmicos). Sugere-se mínimo de 500 caracteres e máximo de 3 (três) páginas.
O referencial teórico para projetos extensionistas de engenharia pode envolver
diversas áreas de conhecimento, incluindo educação, tecnologia, sustentabilidade, entre
outras. Algumas das teorias que podem ser relevantes para o desenvolvimento de projetos
extensionistas de engenharia são:
 Aprendizagem Baseada em Projetos (PBL - Project-Based Learning): essa abordagem
de ensino enfatiza a aprendizagem por meio da realização de projetos reais e
práticos. Os projetos extensionistas de engenharia podem se beneficiar dessa
abordagem, permitindo que os estudantes apliquem seus conhecimentos teóricos
em projetos reais e, assim, aprendam de maneira mais significativa;
 Design Thinking: essa abordagem de solução de problemas enfatiza a empatia com o
usuário e a co-criação de soluções. No contexto de projetos extensionistas de
engenharia, o design thinking pode ajudar a equipe a entender as necessidades da
comunidade e a desenvolver soluções que atendam a essas necessidades de maneira
criativa e inovadora;
 Sustentabilidade: o desenvolvimento de projetos extensionistas de engenharia deve
levar em consideração a sustentabilidade, ou seja, a capacidade de atender às
necessidades da presente geração sem comprometer a capacidade das gerações
futuras de atenderem às suas próprias necessidades. Nesse sentido, teorias de
sustentabilidade podem ajudar a equipe a desenvolver soluções que sejam
ambientalmente responsáveis e socialmente justas;
 Engenharia Comunitária: essa abordagem enfatiza a importância da colaboração
com a comunidade local no desenvolvimento de soluções de engenharia. Os projetos
extensionistas de engenharia podem se beneficiar dessa abordagem, permitindo que
a equipe trabalhe em colaboração com a comunidade para desenvolver soluções que
atendam às suas necessidades e expectativas.

3. PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

3.1. Plano de trabalho (usando ferramenta acordada com o docente)


Montar um plano de trabalho contendo informações sobre as ações a serem
executadas para alcançar os objetivos do projeto, contendo cronograma com os prazos,
responsáveis por cada tarefa, recursos e formas de acompanhamento dos resultados. O
plano de trabalho pode ser formulado de forma digital, de maneira assíncrona ou síncrona,
ou mesmo por uso de material físico em sala de aula, tais como: cartolinas, quadro branco,
murais etc.
O planejamento e desenvolvimento de um projeto extensionista de engenharia
envolve várias etapas importantes que devem ser cuidadosamente planejadas e executadas.
Aqui está um exemplo de como essa etapa pode ser desenvolvida:
1. Identificação do problema: o primeiro passo é identificar o problema que o
projeto extensionista de engenharia irá abordar. Isso pode ser feito por meio
de pesquisas, reuniões com a comunidade local ou outras atividades de
engajamento comunitário;
2. Definição dos objetivos: a equipe do projeto deve definir os objetivos que
deseja alcançar por meio do projeto extensionista;
3. Identificação das soluções possíveis: a equipe deve identificar possíveis
soluções para o problema identificado;
4. Seleção da solução: a equipe deve selecionar a solução que melhor atende
aos objetivos do projeto, considerando fatores como custo, eficácia e
viabilidade técnica;
5. Elaboração do plano de ação: a equipe deve elaborar um plano de ação
detalhado para implementar a solução escolhida. O plano deve incluir etapas
específicas, cronograma e recursos necessários, como mão de obra,
equipamentos e materiais;
6. Implementação do projeto: a equipe deve executar o plano de ação,
seguindo o cronograma estabelecido e garantindo que todos os recursos
necessários estejam disponíveis. O cronograma deve especificar qual é o
prazo de entrega de cada uma das etapas do projeto, bem como os prazos
para as entregas do texto de cada item deste roteiro de extensão;
7. Avaliação do projeto: a equipe deve avaliar a eficácia do projeto extensionista
de engenharia em relação aos objetivos estabelecidos;
8. Comunicação dos resultados: a equipe deve comunicar os resultados do
projeto à comunidade local e outras partes interessadas. Isso pode incluir a
divulgação de relatórios, apresentações e outros materiais que demonstrem
os benefícios do projeto.
Em resumo, o planejamento e desenvolvimento de um projeto extensionista de
engenharia envolve a identificação de um problema, a definição de objetivos, a seleção da
solução, a elaboração do plano de ação, a implementação do projeto, a avaliação e a
comunicação dos resultados. Cada etapa deve ser cuidadosamente planejada e executada
para garantir o sucesso do projeto e o benefício da comunidade local.

3.2. Descrição da forma de envolvimento do público participante na formulação do


projeto, seu desenvolvimento e avaliação, bem como as estratégias pelo grupo
para mobilizá-los.
Apresentar a forma como os participantes socio-comunitários envolvidos atuaram no
planejamento, desenvolvimento e avaliação do projeto. Importante destacar que essas
etapas serão definidas, a partir de encontros/conversas/trocas/escuta da comunidade,
contexto no qual a delimitação das ações do projeto de extensão serão produto também da
interação entre o público acadêmico e o público local em construção conjunta. Produzir
registros (ex: fotos, capturas de tela, mensagens, formulários etc.) das reuniões, discussões,
interações para evidenciar a ocorrência da troca mútua.

3.3. Grupo de trabalho (descrição da responsabilidade de cada membro)

O grupo deverá apresentar as responsabilidades e ações de cada membro da equipe


de trabalho, comunidade participante e demais envolvidos, segundo o problema e as
justificativas socio-comunitária e acadêmica do projeto.
Exemplo:

 Professor: apresenta a situação/problema – Orientar a escolha da área de


vulnerabilidade a ser estudada, conforme exemplo apresentado:
 Alunos: Desenvolver projeto projetos sustentáveis que solucionem problemas
relativos ao uso dos recursos de forma inadequada.
 Órgãos públicos ligados ao problema: Fornecer material de apoio para
diagnóstico e tomada de decisões, apoio técnico às visitas de campo.
 Iniciativa privada: Fornecer equipamentos e tecnologias para o
desenvolvimento das ações/projetos.
 Comunidade participante: Grupo de residências que serão contempladas com
os projetos e/ou tecnologias desenvolvidos.
Nesta etapa é importante demonstrar de modo detalhado como o projeto será
estruturado, desenvolvido pelo grupo de trabalho e avaliado dentro do período da
disciplina, considerando as etapas previstas no Plano de Aprendizagem da Extensão,
inclusive os Seminários de Integração, demonstrando a pertinência e articulação acadêmica
do ensino-aprendizagem por projetos.

3.4. Cronograma e indicadores de avaliação do projeto

O Cronograma de Planejamento e Execução do Projeto é ferramenta essencial para o


gerenciamento de um projeto em qualquer área de atuação da Engenharia. Ele fornece, por
meio de uma visão sistêmica do processo, o suporte necessário para acompanhamento do
desenvolvimento das etapas dos projetos e a articulação com prazos, metas e responsáveis.
Diante disto, o grupo de trabalho deverá desenvolver o Cronograma de
Planejamento e Execução do Projeto relacionando o Plano de Ação com os objetivos, metas,
responsáveis, prazos e demais informações necessárias à gestão do desenvolvimento do
projeto articulado com a comunidade participante e os demais envolvidos.
Sugere-se o seu desenvolvimento por meio de planilha eletrônica ou softwares
(Excel, Asana, Wrike, Monday, Project 16 - que está disponível no ambiente virtual de
softwares da IES – VDI, entre outros) e aplicativos, preferencialmente gratuitos. Nesse
cronograma deverão estar relacionados os objetivos, metas, responsáveis, prazos e demais
informações necessárias à gestão do desenvolvimento do projeto articulado com a
comunidade participante e os demais envolvidos.
As datas de entregas dos produtos devem estar em acordo com o Plano de
Aprendizagem da Extensão e o planejamento do professor.
Como sugestão, indica-se que nas semanas 1 a 6 deve ocorrer a fundamentação
teórica destinada para apresentação dos temas de aprendizagem da disciplina aos
discentes, por meio do uso de metodologias ativas como a sala de aula invertida. Na semana
6 sugere-se iniciar a elaboração do Plano de Ação.
Para as semanas 7 a 9 deve ser desenvolvida a 1ª Etapa do Plano de Aprendizagem
da Extensão, que prevê o diagnóstico e teorização do projeto de extensão. Nesta etapa deve
ocorrer a Identificação do Projeto constante neste Roteiro de Projeto. Os grupos de trabalho
devem realizar estudo de diagnóstico documental e in loco para subsidiar a escolha da
situação-problema e do público participante.
Após definição desses parâmetros, deve ser realizada discussão para a exposição,
avaliação e aprofundamento teórico dos cenários encontrados e da situação-problema a ser
trabalhada. Sugere-se a realização de rodas de conversa, seminários de integração ou
qualquer outra metodologia ativa que o professor julgar aplicável para a eficiência deste
processo.
Nas semanas 10 a 15 deve ser desenvolvida a 2ª Etapa do projeto que, de acordo
com o Plano de Aprendizagem da Extensão e este Roteiro, trata-se do Planejamento e
Desenvolvimento do projeto. Nesta etapa ocorre a elaboração do projeto a partir da
situação-problema, com a avaliação de viabilidade econômica e/ou tecnológica.
Nas semanas 16 a 18 deve ocorrer a 3ª Etapa, que corresponde à etapa de
Encerramento do Projeto constante no Plano de Aprendizagem da Extensão e neste Roteiro
de Projeto. Esta etapa abrange a entrega individual e a entrega coletiva dos resultados, além
da avaliação destes pelo público envolvido. O processo avaliativo engloba:
• Avaliações qualitativas (formativas) – serão realizadas ao longo do
projeto e o aluno acompanhará o seu próprio desempenho. O
feedback será imediato e terá o objetivo de estimular o aluno a
colaborar de forma positiva com o projeto;
• Avaliações quantitativas (somativas) – fornecem a avaliação de
desempenho ao final do projeto. Esta terá o objetivo de definir a
nota do aluno, que será composta pela avaliação do professor e do
público participante.
A nota do aluno será composta pela soma da apresentação do relato coletivo,
conforme item 4.1 (1 a 7 pontos) e avaliação individual do aluno (1 a 3 pontos), através do
relato de experiência individual, conforme item 4.2 e modelo de relatório (ANEXO A).

3.5. Recursos previstos


Descrever os recursos previstos (materiais, institucionais e humanos) para o
desenvolvimento do projeto. Esclarecer que qualquer indicação de gastos financeiros deve
apontar a fonte deste recurso. Sugere-se dar preferência a estratégias que minimizem ao
máximo possível o dispêndio de custos financeiros, tendo em vista que as IES não possuem
previsão de recursos específicos para a execução de projetos de extensão a serem
desenvolvidos nas disciplinas da matriz curricular.

4. ENCERRAMENTO DO PROJETO

Para o encerramento do projeto, o grupo de trabalho deverá apresentar Relatório


Geral do Projeto de Extensão (coletivo), apresentando as informações referentes ao
desenvolvimento do projeto, os resultados obtidos, indicadores de eficiência e deverá ser
disponibilizado na página da web da IES (se houver), na Biblioteca e/ou repositório do
campus, disponibilizado para a comunidade participante, instituições parceiras (quando
houver) e órgãos gestores municipais, a fim de subsidiar a elaboração de políticas/ações
públicas, a continuidade e a divulgação dos projetos desenvolvidos. Além deste relatório,
serão obrigatórias as duas formas de entregas descritas abaixo:

4.1. Relato Coletivo

A forma de entrega coletiva do encerramento do projeto deve ser proposta pelos


grupos de trabalho e analisada em conjunto com o professor da disciplina.
Destaca-se que, nesta etapa, deve-se garantir que o produto escolhido para entrega
seja capaz de fornecer informações de modo eficiente para evidenciar as etapas do
desenvolvimento do projeto e a interação realizada entre os grupos de trabalho e as
comunidades participantes.
A entrega é obrigatória, ficando a critério do grupo de trabalho a definição do
formato: documentário, vídeo, stop motion ou qualquer outra forma de expressão em que
se possa identificar a síntese visual dos produtos apresentados nas etapas anteriores e suas
respectivas análises e resultados, possibilitando o diálogo entre os grupos de trabalho, a
comunidade participante, instituições parceiras e o professor.
As formas de entregas sugeridas abaixo podem ser trabalhadas individualmente ou
combinadas.
 Stop motions;
 Podcast;
 Fórum aberto ao público;
 Cartilhas informativas;
 Seminário Coletivo;
 Minicursos e oficinas;
 Entre outros.
Independente do formato de entrega definido, deverão ser apresentadas as
informações necessárias para a compreensão do percurso do projeto, seus objetivos, metas,
desafios, resultados e demais informações pertinentes à compreensão e avaliação do
projeto desenvolvido em todas as esferas envolvidas.
Posteriormente indica-se que este material seja disponibilizado para a comunidade
participante, instituições parceiras (quando houver) e órgãos gestores municipais, a fim de
subsidiar a elaboração de políticas/ações públicas, a continuidade e a divulgação dos
projetos desenvolvidos.

4.1.1. Avaliação de reação da parte interessada

Realizar avaliação de reação com a parte interessada (ex: formulário, entrevista


gravada em áudio/vídeo, depoimento em áudio/vídeo etc.), para que o efetivo atingimento
dos objetivos socio-comunitários propostos fique evidente.

4.2. Relato de Experiência Individual

Sistematizar de forma escrita, as aprendizagens construídas. O relato precisará


conter, obrigatoriamente:
1. CONTEXTUALIZAÇÃO - Explicitar a experiência/projeto vivido e contextualizar a sua
participação;
2. OBJETIVOS - Apresentar de forma clara os objetivos da experiência;
3. METODOLOGIA - Descrever como a experiência foi vivenciada: local;
sujeitos/públicos envolvidos; período; detalhamento das etapas;
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO - Detalhar a expectativa e o vivido; descrever o que foi
observado e o que resultou a experiência; explicitar como se sentiu, as
descobertas/aprendizagens, facilidades, dificuldades e recomendações, caso
necessário;
5. REFLEXÃO APROFUNDADA - Discorrer sobre a relação entre a experiência vivida e a
teoria estudada.

A entrega do relatório de Experiência Individual é obrigatória e deve ser entregue


individualmente usando o modelo de Relato de Experiência Individual, conforme ANEXO A.
ANEXO A - RELATO DE EXPERIÊNCIA INDIVIDUAL

Relato de Experiência Individual

Nome do Discente
Nome do Professor orientador

1. CONTEXTUALIZAÇÃO

Explicitar a experiência/projeto vivido e contextualizar a sua participação.

2. OBJETIVOS

Apresentar de forma clara os objetivos da experiência.

3. METODOLOGIA

Descrever como a experiência foi vivenciada: local; sujeitos/públicos envolvidos; período;


detalhamento das etapas.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Detalhar a expectativa e o vivido; descrever o que foi observado e o que resultou a


experiência; explicitar como se sentiu, as descobertas/aprendizagens, facilidades,
dificuldades e recomendações, caso necessário;

5. REFLEXÃO APROFUNDADA

Discorrer sobre a relação entre a experiência vivida e a teoria estudada.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Resolução Nº 7, de 18 de dezembro de 2018. Disponível em:


https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/55877808.
Acesso em: 19 mar. de 2023.

MELLO, C DE MORAES; ALMEIDA NETO, J. R. M; PETRILLO, R. P. Curricularização da


Extensão Universitária: teoria|prática. 2ª ed. Rio de Janeiro. Editora Processo. 2022.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/198121. Acesso
em: 19 mar. de 2023.

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