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GRUPO I
Anabela – é comerciante – art. 13.º, n.º 1 e art. 230.º, n.º 2 do CCom por analogia.
Referência aos demais requisitos da qualificação como comerciante: capacidade de
exercício, prática de atos de comércio objetivos, profissionalidade, em nome próprio.
IMP.GE.92.0
Gonçalves e Martins, Lda. – é comerciante – art. 13.º, n.º 2 do CCom e art. 230.º, n.º
1 ou art. 463.º do CCom, conjugado com o art. 1.º, n.º 2 do CSC.
Prados Verdes, S.A. – atividade não é mercantil, com fundamento nos arts. 230.º, § 1
e § 2 e 464.º, n.º 2 do CCom – Coutinho de Abreu. Na medida em que está sujeita a
empresarialização, a atividade pode ser considerada mercantil – Cassiano dos Santos.
(1 v)
(2 v)
IMP.GE.92.0
Consequências do não pagamento
Responsabilidade do cônjuge
Comunicabilidade das dívidas comerciais – art. 1691.º, n.º 1 alínea d) do CCiv.
Responsabilidade dos bens comuns do casal e subsidiariamente dos bens próprios –
art. 1695.º do CCiv.
Presunção resultante do art. 15.º do CCom.
Ricardo pode tentar ilidir as presunções, demonstrando que a dívida não foi contraída
no exercício do comércio (art. 15.º do CCom) ou que não existiu proveito comum do casal (art.
1691.º, n.º 1, alínea d) do CCiv).
(2 v)
IMP.GE.92.0
GRUPO II
Luísa, que explorava há mais de uma década o Tapas & Tapas, instalado num
imóvel arrendado a Luís, na Baixa Portuense, decide, numa crise de identidade, partir
para o Tibete. Com o intuito de manter o Tapas & Tapas em funcionamento, decide
permitir, no dia 6 de setembro, que Mónica explore o restaurante por um período de
dois anos, mediante o pagamento de uma quantia mensal. Na azáfama de viajar,
esqueceu-se de informar Luís.
Mónica, porém, no dia 8 de outubro, apresentou-se a Luís, como sendo a nova
arrendatária do imóvel onde está instalado o restaurante, tendo solicitado autorização
para realizar umas pequenas obras, pedido que Luís atendeu.
Forma do contrato (art. 1112.º, n.º 3, 1.ª parte, sob pena de nulidade (art. 220.º do CC),
aplicável com as necessárias adaptações).
IMP.GE.92.0
(3 v)
(0,25 v)
(2 v)
(0,25 v)
Destaca-se a identidade dos logótipos Tapas & Tapas e Tasquinha das Tapas – que
justificava a rejeição do registo do último, sob pena de anulação, nos termos do art. 289.º, n.º 1,
al. a) e art. 297.º do CPI.
(1 v)
IMP.GE.92.0
anos para aquisição de mercadorias e Mónica se obrigou a partilhar os lucros com
Rita. Mónica, porém, apaixonada por Pedro, deixou de abrir regularmente o
restaurante e deixou de comprar todos os dias os produtos frescos, para ter tempo
para fazer surf com o Pedro em Peniche.
Em particular, o dever de distribuir lucros de acordo com o art. 25.º/3, II parte; o dever
de diligência previsto no art. 26.º/1.
(3 v)
IMP.GE.92.0
Sendo também que a notoriedade da marca (que haveria de ser efetivamente
invocada) tem, em regra, “que ser demonstrada por quem a invoque, podendo,
nomeadamente, para este efeito ser apresentadas imagens, estudos de mercado, evidências
do volume de vendas, da posição alcançada no mercado, da publicidade de que o sinal tenha
sido objeto e decisões judiciais em que ao mesmo já tenha sido reconhecida notoriedade.” –
vd. Código da Propriedade Industrial, Anotado, com a coordenação geral de António Campinos
e a coordenação científica de Luis Couto Gonçalves, 2010, pág. 468.
A marca notória ou de renome é aquela que se tornou geralmente conhecida por todos
aqueles, produtores, comerciantes ou eventuais consumidores, que estão em contacto com o
produto, e como tal reconhecida. Trata-se de uma marca especialmente afamada, a tal ponto
de, por vezes, se confundir com o próprio produto.
Foi aceite a referência à marca de prestigio, prevista no art. 235.º do CPI, desde que,
justificado.
(2,5 v)
IMP.GE.92.0
de preenchimento constava € 7.500,00 e Daniel, sendo demandado por Tomás,
refere que não tem obrigação de pagar a letra.
Legitimação ativa
− A posse do título legitima o portador para exercer ou transmitir o direito;
− A posse da letra é condição indispensável para o exercício do direito nela
mencionado e que este é exercido nos termos dela constantes: é o portador da letra que a
pode apresentar ao sacado para aceite (art. 21.º da LULL) e para pagamento (art. 38.º da
LULL).
Legitimação passiva
O devedor desonera-se validamente da sua obrigação, se a cumprir perante o portador
legítimo do título, sem ter de averiguar se é o verdadeiro titular. Apenas tem de verificar a
regularidade da sucessão dos endossos (art. 40.º da LULL).
(0,5 v)
Pedro não podia opor a violação do pacto de preenchimento - art. 10.º da LULL.
IMP.GE.92.0
O endosso de Daniel a Marta com a cláusula sem responsabilidade exonera Daniel do
pagamento relativamente Marta e aos endossados posteriores, onde se inclui Tomás.
(2 v)
(0,5 v)
IMP.GE.92.0