Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Direito do urbanismo
Direito Público
(autónomo face ao direito administrativo)
Direitos reais
Registo Predial
Diplomas :
◦ RJUE – Decreto-Lei 555/99 de 16 de dezembro
◦ Lei de Bases da Política Pública de Solos de Ordenamento
do Território e do Urbanismo – Lei 31/2014 de 30 de maio
(LBPPSOTU)
◦ Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial-
Decreto-Lei 80/2015 de 14 de maio (RJIGT)
◦ Código Civil – CC
◦ Código do Registo Predial – CRP
◦ Código do Procedimento Administrativo (CPA)
◦ Regime Jurídico da Estruturação Fundiária – Lei 111/2015
Fim
Não urbano (fins diversos) – (1376.º e 1377.º do CC;
Regime Jurídico da Estruturação Fundiária – Lei 111/2015
1- O Destaque
2 – O loteamento e suas vicissitudes
3 – O fracionamento de prédios rústicos
Poderemos ter:
5 - Nas áreas situadas fora dos perímetros urbanos, os atos a que se refere o
número anterior estão isentos de licença quando, cumulativamente, se
mostrem cumpridas as seguintes condições:
Um prédio descrito;
Que as duas parcelas resultantes do destaque
confrontem com arruamento público (não
com caminho particular ou servidão)
Um prédio descrito;
Que a parcela destacada se destine unicamente à
construção de edifício com fins habitacionais no
máximo de dois fogos
Na parcela restante se respeite a área mínima
fixada no projeto de intervenção em espaço rural
em vigor ou, quando aquele não exista, a área de
unidade de cultura fixada nos termos da lei geral
para a região respetiva. (Portaria 19/2019 de 15
de janeiro- fixa a unidade de cultura atendendo
ao tipo de cultura e à localização do prédio)
Artigo 41.º
Localização
As operações de loteamento só podem realizar-se
em áreas situadas dentro do perímetro urbano e em
terrenos já urbanizados ou cuja urbanização se
encontre programada em plano municipal ou
intermunicipal de ordenamento do território.
3- O controle
Artigo 49.º
Negócios jurídicos
Caução
2 - A caução referida no número anterior é prestada a favor da câmara
municipal, mediante garantia bancária autónoma à primeira solicitação,
hipoteca sobre bens imóveis propriedade do requerente, depósito em
dinheiro ou seguro-caução, devendo constar do próprio título que a
mesma está sujeita a atualização nos termos do n.º 4 e se mantém
válida até à receção definitiva das obras de urbanização.
- Não produzem efeitos quanto à divisão fundiária propriamente dita – as descrições não se
cancelam ou inutilizam, já existem com autonomia e publicidade erga omnes conferida pelo
registo;
O facto de manterem a sua autonomia não implica que se mantenham como lotes, implica sim
que sejam parcelas, eventualmente – se se tratar de nulidade – com as caraterísticas anteriores
ao licenciamento nulo.
Poderão ser objeto de negócios jurídicos, mas a sua composição e afetação vão depender do
plano de ordenamento do território, do seu enquadramento e a eventual possibilidade de
construção e caraterísticas dessa construção terá que ser apreciada à unidade pela edlidade,
como se de qualquer outro terreno se tratasse.
Assim, os requerimentos de
fracionamento\divisão de prédios rústicos devem
ser apresentados nos serviços de
finanças acompanhados de cópia do título
aquisitivo (compra e venda, divisão de coisa
comum, partilha, etc), planta de cadastro à escala
1:2000 ou 1:5000 com a divisão pretendida e
planta de localização (esta informação não
dispensa a consulta das entidades competentes).
Artigo 27.º
Fracionamento
Para efeitos de fracionamento, nas áreas RAN, a
unidade de cultura corresponde ao triplo da área
fixada pela lei geral para os respetivos terrenos e
região.
Artigo 1.º
Objecto e âmbito
1 - O presente decreto-lei estabelece:
a) As disposições gerais e comuns sobre a gestão dos bens imóveis dos
domínios públicos do Estado, das Regiões Autónomas e das autarquias
locais;
b) O regime jurídico da gestão dos bens imóveis do domínio privado do
Estado e dos institutos públicos.
Acórdão de 9/3/2022
Contactos .
carla.c.goncalves@irn.mj.pt