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Material exclusivo para
e práticas d
professores conveniados ao
Sistema de Ensino Dom Bosco
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arte
o
1. 1
volume
ensino fundamental
Editora Dom Bosco
Ensino Fundamental
1.o ano
Arte
professores conveniados aoTodos os esforços foram feitos para localizar os detentores dos direitos autorais de fotos, ilustrações e textos.
No caso de qualquer erro ou omissão, a editora se prontifica a fazer as correções ou negociações necessárias.
ISBN 978-85-7986-440-7
CDD 372.2(22.ed)
CDU 373.3
V0911
Professor
Foi pensando na prática cotidiana de sala de aula que fizemos para você o caderno Saberes e Práticas
Docentes. Ele explicita de forma sintética, porém, clara, a proposta pedagógica do Sistema de Ensino Dom
Bosco.
Tem por finalidade subsidiar a tarefa do professor quanto ao uso do material didático do aluno na
rotina escolar. Resulta, principalmente, em quatro ações:
t prática reflexiva do trabalho de análise constante do material didático produzido pelo Sistema de
Ensino Dom Bosco;
t subsídio teórico de temas pertinentes ao material do aluno e que podem auxiliar o docente, possibi-
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t agenda do professor — espaço para anotações e apontamentos, que o auxilie a planejar seu tra-
balho didático.
Assim, o caderno Saberes e Práticas Docentes deve ser visto como uma referência de trabalho, que
A proposta didático-pedagógica deste material foi elaborada com base em dois pressupostos
complementares entre si: o primeiro considerou a prática docente vivenciada no cotidiano escolar dos
professores; o segundo, a formação do indivíduo que possa buscar e aplicar os conhecimentos necessários
para viver em sociedade.
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com as próprias necessidades. A grande mudança na sociedade ocorreu justamente pela socialização do
conhecimento pelos meios de comunicação. Nós, educadores, precisamos conhecer tanto a sociedade em
A grande
que vivemos quanto as mudanças que têm ocorrido nela, para pensar, permanentemente, os rumos da
mudança na
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trabalho, a melhor redação, o melhor desempenho? Lembra, também, que quem não estava na lista dos
melhores tinha plena convicção de que não teria chance de sucesso na vida? A forma de viver, comunicar,
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por grupos dos próprios professores, que precisam ser capazes de inovar e organizar comunidades de
aprendizagem permanente, bem como ter flexibilidade e compromisso em diminuir as diferenças entre as O trabalho
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53"#"-)0&.(3610%04"-6/04
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t Fórum
t Grupos de verbalização e observação
t Júri simulado
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Dramatização
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posicionamento pessoal na discussão de determinado tema. É uma reunião que se propõe a discutir, debater,
solucionar algum problema ou assunto. Como estratégia de ensino, é usado para a sistematização de
resultados de aprendizagem, permitindo ampliar o conhecimento a partir da posição de cada participante.
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A avaliação desta estratégia é muito ampla e deve ser sistematizada pelo professor para orientar
as principais operações dos alunos. Durante a dinâmica, eles analisam, interpretam, elaboram críticas,
comparam, organizam dados em curto espaço de tempo. Tanto professor quanto alunos devem preparar-se
Grupo de
(7 Argumentação do tema
verbalização
Construção do
conhecimento
Grupo de
(0 Registro dos pontos principais
observação
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conhecimento teórico sobre a área de conhecimento que se pretende atuar (ressalta-se aqui a necessidade
de se conhecer as relações que a área de conhecimento tem com as demais, sua origem e história,
articulada às concepções de homem, de mundo, de ciência que constituem as interfaces do ensino e da
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(aprimoramento) ocorre quando alguém se disponibiliza a aprender algo (habilidades, competências) em
determinado contexto concreto (escola) (GARCIA, 1999).
Inovar, no contexto escolar, significa criar oportunidades de aprendizagem embasadas na análise e
Ao inovar,
o professor
se aprimora
permanen-
temente.
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a apropriação do conhecimento, superando a memorização dos conteúdos e estimulando o apreender, no
sentido etimológico de prender, assimilar, entender, compreender. Apreender faz superar o simples “assistir
à aula” tão comum na realidade escolar, em busca de apreender ativa, reflexiva e conscientemente. Assimilar
Compreender
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Inicie a organização da aprendizagem definindo o conteúdo escolar a trabalhar com os alunos.
Primeiramente é necessário conhecer e entender a organização da matriz curricular adotada pela escola.
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Nesta etapa, retome a discussão entre os demais colegas, verifique o enfoque a dar ao conhecimento,
evite a incompreensão desse conteúdo por falta de conhecimentos prévios, contextuais, aplicação, entre
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Após a fase da pesquisa do conhecimento, inicie a organização de todos os assuntos selecionados
para apresentar durante o processo de aprendizagem, de acordo com uma lógica de desenvolvimento.
Defina os
Defina os conteúdos prioritários à aprendizagem. Lembre-se, permanentemente, de relacionar o conteúdo ao conteúdos
ano e à idade do aluno, evitando trabalhar temas de difícil compreensão ou, contraditoriamente, excessivamente
prioritários à
fáceis. O aluno precisa ser estimulado e desafiado a aprender. Isso o envolve e estimula a participar das aulas.
O bom desempenho docente está atrelado ao entendimento do nível etário e cognitivo do aluno. aprendizagem.
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sobrepor-se ao objetivo da aprendizagem.
Durante as três etapas anteriores, o professor teve oportunidade de conhecer, relembrar, rever, em
profundidade, os conhecimentos a trabalhar. É responsabilidade dele eleger e indicar os objetivos da
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planejamento semanal e diário.
t 4FMFDJPOBSUÏDOJDBTDPOEJ[FOUFTDPNBTFTUSBUÏHJBTEFFOTJOPBEPUBEBT — ao preparar ati-
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desenvolvimento e aprimoramento de várias habilidades necessárias ao convívio social. Os profes-
instrumentos
sores podem lançar mão de diversas ferramentas, desde que tenham clareza do objetivo da apren- atende às
dizagem que pretendem avaliar e que usem linguagem adequada à situação. A variedade de ins-
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mento da evolução da aprendizagem por todos — professor, aluno, pais, profissionais da educação.
Discutir o desempenho não é tarefa simples, já que se entendia a avaliação, por muito tempo, como
resultado que qualifica ou desqualifica o aluno em função da nota que obteve durante o ciclo es-
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O planejamento do ensino é dinâmico. Algumas vezes o professor programa uma atividade que, a
seu ver, será “um sucesso” e ocorre justamente o contrário: os alunos não cooperam, as discussões não
respeitam as diferenças e o professor termina a aula totalmente desmotivado. O inverso acontece: uma
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A vantagem da profissão docente é justamente a possibilidade de rever o planejamento dia a dia,
aula a aula. As ideias surgem no transcorrer da carreira profissional e as adequações no planejamento
são perfeitamente aceitas no meio, porque a dinâmica da educação funciona assim mesmo. Conversar
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A aprendizagem ocorre por meio da ação humana e, nesse sentido, o ensino deve atender a tal
solicitação, “aprende-se porque se age e não porque se ensina” (BECKER, 2002, p. 112). O desenvolvimento
O planeja-
profissional docente ocorre quando o fazer se embasa nos conhecimentos específico e pedagógico da mento do
área de atuação. Somente assimilação dos conhecimentos teóricos da profissão docente não assegura
ensino é
boa atuação profissional. A aprendizagem docente acontece com seu fazer. A reflexão de que o professor
deve refletir permanentemente sobre sua prática em busca do próprio aperfeiçoamento surge de suas dinâmico.
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Objetivos do método de aprendizagem por análise e solução de problemas:
t estimular a ampla aquisição de conhecimentos;
t empregar conhecimentos teóricos na solução de problemas, assegurando a aquisição de praticidades;
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ANASTASIOU, L. das G. C.; ALVES, L. P. Estratégias de ensinagem. In: 1SPDFTTPTEFFOTJOBHFNOBVOJWFSTJEBEF.
Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. Joinville: Univille, 2007.
BECKER, F. (2002). Construtivismo, apropriação pedagógica. In: ROSA, D. E.; SOUZA, V. C. %JEÈUJDBFQSÈUJDBT
EFFOTJOP. Interfaces com diferentes saberes e lugares formativos. Rio de Janeiro: DP&A.
GRAÇA, A. et al. "WBMJBÎÍPEPEFTFNQFOIPEPDFOUF. Um guia para a ação. Lisboa: Lisboa, 2011.
GARCIA, C. M. 'PSNBÎÍPEFQSPGFTTPSFT. Para uma mudança educativa. Porto: Porto, 1999.
GARCIA, C. M.; VAILLANT, D. %FTBSPMMPQSPGFTJPOBMEPDFOUF. Madrid: Narcea S.A., 2009.
MOREIRA, P. Pedagogia no ensino de alimentação humana. In: LEITE, C. 4FOUJEPTEBQFEBHPHJBOPFOTJOP
TVQFSJPS. Porto: CIIE; Livpsic, 2010.
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Construção de objeto t Análise
t Sistematização
Situação-problema t Atividades
PORTUGUÊS MATEMÁTICA CIÊNCIAS HISTÓRIA GEOGRAFIA INGLÊS ESPANHOL FILOSOFIA ARTE MÚSICA
Sentidos do Raciocínio e Investigações Leitura de Praticando Reading Conversación Lendo o Arte em cena Vamos cantar
texto ação Viagem pelo documento a Geografia Vocabulary Gramática filósofo No ritmo da Vamos ouvir
Trilhas da Qual é a tempo Linha do (F1) Listening Escucha Produção de arte Vamos tocar
linguagem jogada? tempo Pensar Pronunciation Lectura ideias
Rotas do Diálogo com global, agir Speaking Escritura
gênero o presente local (F2) Grammar Vocabulario
Outros Writing Pronunciación
caminhos Having fun Diviértete
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F2
Sugestão
Espaço
digital
Portfólio
Listening
Escucha
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t Do ponto de vista do desenvolvimento, o portfólio reforma a cultura da sala de aula e o currículo,
com a prática adequada. Trata-se de uma forma de pesquisa ativa ou de sala de aula. Usar portfó-
4"#&3&4&13«5*$"4%0$&/5&4
Um dos objetivos do caderno é promover a autonomia necessária ao professor para a tomada de decisões
em sala de aula e o planejamento das aulas. Outro propósito desse material é incentivar o professor a registrar
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e trabalho com habilidades.
Com os cadernos docentes, a escola investe na formação do professor, peça-chave para a qualidade
da educação.
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professores conveniados ao
F observar a utilização de linhas
e formas na obra de Joan Miró;
F reconhecer o valor da
diversidade artística nas obras
Capítulos
F Pontos e linhas
F Miró: cores e alegria
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Pontos
e linhas
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professores conveniados ao
Neste capítulo você vai
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8
Ponto de partida
OBSERVE ESTA IMAGEM. QUANDO OLHA PARA ELA, O QUE VOCÊ IMAGINA?
RECONHECE ALGUMA FIGURA? ACHA QUE ESSA OBRA É ALEGRE OU TRISTE? POR QUÊ?
9
Conhecendo o ponto
11
OBSERVE O CÉU À NOITE. VOCÊ VERÁ PONTOS LUMINOSOS DE DIVERSAS
FORMAS: PEQUENOS, GRANDES, DISPERSOS, AGRUPADOS. COMPARTILHE ESSA
EXPERIÊNCIA COM O PROFESSOR E OS COLEGAS.
Conhecendo a linha
CURVA
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SINUOSA MISTA
GUILHERME CAPRIGLIONI
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14 arte | 1o. ano | 1
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FRUHVHDOHJULD
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Neste capítulo você vai
F analisar produções artísticas
de Joan Miró;
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COLORIDAS E ALEGRES.
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d) BATER PALMAS.
e) OUTROS SONS, COMO BATER COM OS PÉS NO CHÃO, BATER NAS COXAS, NAS
BOCHECHAS, NO PEITO...
EQUIPE A EQUIPE B
ISTOCKPHOTO/THINKSTOCK/GETTY IMAGES
TAINARA COSTA
TÁ TÁ TÁ TÁ CLÓ CLÓ CLÓ CLÓ
STOCKBYTE/THINKSTOCK/GETTY IMAGES
HEMERA/THINKSTOCK/GETTY IMAGES
professores conveniados ao FIU FIU FIU FIU CLÁ CLÁ CLÁ CLÁ
IMPORTANTE:
E SENTIR SEGURANÇA AO
NÃO BASTA COMPOR, É
APRESENTÁ-LA PARA OS
NECESSÁRIO ENSAIAR SUA
COLEGAS E O PROFESSOR.
COMPOSIÇÃO PARA NÃO
ESQUECÊ-LA.
COM BASE NAS PINTURAS DE MIRÓ QUE VOCÊ OBSERVOU, PRODUZA UMA
CRIATURA FANTÁSTICA. ESCUTE AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR PARA REALIZAR ESTA
ATIVIDADE. ESBOCE O DESENHO DO SEU PERSONAGEM NO ESPAÇO A SEGUIR.
As formas
marinhas normalmente
transmitem
animação e energia,
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Henri Matisse mostra a
diversidade do fundo
do mar.
MATISSE, Henri. O Mar da Polinésia. 1946. 200 x 314 cm. Museu
Nacional de Arte Moderna, Centre Georges Pompidou, Paris.
A fauna marinha
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NO MAR VIVEM ALGUNS ANIMAIS QUE SE CONHECE BEM E OUTROS QUE NEM SE
IMAGINA COMO SEJAM.
EXPERIMENTE REPRESENTAR ESSES BICHOS NA ILUSTRAÇÃO A SEGUIR. DEPOIS,
IMAGINE QUE VOCÊ ESTEJA PASSEANDO PELO FUNDO DO MAR A BORDO DE UM
SUBMARINO. O PROFESSOR VAI COLOCAR UMA MÚSICA PARA AJUDÁ-LO NESSA TAREFA.
APROVEITE BEM A VIAGEM!
OBSERVE
AS CORES DA FACE.
ELAS CORRESPONDEM
ÀS CORES QUE
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GUILHERME CAPRIGLIONI
BETTMANN/CORBIS/CORBIS (DC)/LATINSTOCK
QUANDO MATISSE FICOU
MAIS VELHO, ADOECEU E NÃO
CONSEGUIA MAIS FICAR EM PÉ, O
QUE DIFICULTAVA SEU TRABALHO DE
PINTOR. ENTÃO COMEÇOU A FAZER
COLAGENS.
ELE CHAMOU SUA NOVA
TÉCNICA DE DESENHO COM
TESOURAS E TRANSFORMOU A
COLAGEM EM IMPORTANTE FORMA
DE ARTE. DENTRE OS TEMAS MAIS
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DICIONÁRIO da pintura moderna. São Paulo: Hemus, 1981.
ESSERS, V. Henri Matisse: Meister der Farbe. Köln: Taschen, 2006.
GIRARDET, S. A gruta de Lascaux. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000.
GOMBRICH E. H. A história da Arte. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
KOHL, M. et al. Descobrindo grandes artistas: a prática da arte para crianças. Porto Alegre: Artmed, 2001.
MACEDO, S. S. Quadro do paisagismo no Brasil. São Paulo: FAUUSP, 1999.
MASON, A. Artistas famosos: Matisse. São Paulo: Callis, 2010.
NEWBERY, E. Os segredos da Arte. São Paulo: Ática, 2004.