Terceira Civilização - Edição 574 - 11/06/2016 - pág.
16 - Capa
Terceira Civilização - Capa
Tudo começa com daimoku
HÁ SOLUÇÃO PARA TUDO. Não se entregue à
angústia e ao sofrimento nem se desespere!
Existe um meio de superar toda e qualquer
dificuldade: daimoku — a recitação
Nam-myoho-renge-kyo.
O Nam-myoho-renge-kyo é a joia que concede
desejos. “(...) Como o nome indica, é uma joia
preciosa que tem o poder de manifestar qualquer
coisa que a pessoa desejar”, afirma o presidente
da SGI, Dr. Daisaku Ikeda (TC, ed. 521, jan. 2012, p.
48).
Como isto é possível? Conheça como o daimoku
aciona plenamente o poder
Nam-myoho-renge-kyo em sua vida.
Transforme determinação em
ação
Da coragem, nasce uma renovada
determinação, e o daimoku recitado com
essa nova decisão é o primeiro passo em
direção à vitória.
Nos momentos difíceis, tenha a coragem
de decidir: “Nunca mais vou passar por
este sofrimento”.
Com esta decisão, você está apto a recitar
daimoku como primeiro passo para
transformar essa determinação em ação.
Daimoku recitado com fé ao Gohonzon
acessa a fonte da energia vital existente
dentro do ser humano. Dessa fonte surge
tudo aquilo que necessitamos para
começar agir e conquistar o que
desejamos.
do Se você não sabe como agir, por exemplo,
faça daimoku para acessar a fonte da
energia vital dentro de si e extraia
sabedoria. Se está doente, fortaleça seu
corpo com a vitalidade dessa fonte interior.
Para cada situação, é possível gerar a
qualidade necessária a partir do estado de
buda existente na vida do ser humano. Por
essa razão, em qualquer situação, a
primeira atitude a ser tomada é recitar
daimoku.
do
Não acredita? É exatamente esse o ponto.
O que conecta o daimoku com essa fonte
da energia vital é a “fé no
Nam-myoho-renge-kyo”. Essa fé é a
própria iluminação e o daimoku cumpre
seu papel quando recitado com uma fé
mais forte que os problemas.
Ter “fé no Nam-myoho-renge-kyo” é
acreditar que a Lei Mística que abarca e
sustenta todas as coisas no universo é sua
própria vida. Ela existe dentro de você. Em
outras palavras, é recitar daimoku
acreditando que o Nam-myoho-renge-kyo
é sua própria vida.
Para pessoas angustiadas com as
dificuldades talvez seja difícil ter fé nessa
verdade. Elas sofrem porque não
acreditam que exista uma solução para
seus problemas. Confiar que a Lei Mística
está dentro... Nem pensar.
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Justamente por isso existe o Gohonzon. Ele
é a expressão perfeita da vida de um ser
humano comum, com todas as suas
qualidades e defeitos, iluminado pela “fé
no Nam-myoho-renge-kyo”. É esse objeto
de devoção [Gohonzon] que nos ajuda a
encontrar e manifestar a Lei Mística que
está dentro de nós. Por isso, o Gohonzon é
definido como “objeto de devoção para
observação da mente”.
A partir daqui, a “fé no
Nam-myoho-renge-kyo” será a “fé no
Gohonzon”.
A fé no Gohonzon transforma
determinação em ação. Para todos os
objetivos, devemos pôr o Gohonzon em
primeiro lugar. Caso contrário, nossas
decisões serão apenas desejos vagos; e os
objetivos, meras intenções.
Para não termos dúvidas, sejamos práticos:
“ter fé no Gohonzon” é recitar
Nam-myoho-renge-kyo “diante do
Gohonzon”. Devemos ter essa atitude
como ponto de partida todos os dias. É
dessa forma que nossas determinações se
convertem em ações. Ao recitarmos o
daimoku em primeiro lugar, nós nos
capacitamos a encontrar os meios
necessários (sabedoria, atitude correta,
força, boa sorte, disposição, coragem,
saúde etc.) para nunca mais passar por
aquele sofrimento.
O Nam-myoho-renge-kyo é sua
própria vida
A fé no Gohonzon traz qualidade à
recitação do Nam-myoho-renge-kyo.
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Qualificar o daimoku é fundamental para
conquistar os resultados esperados.
Repetir simplesmente
“Nam-myoho-renge-kyo” diante do
Gohonzon não é o que produz benefícios.
O segredo não está na repetição por horas
seguidas, está na qualidade da fé. (Nunca
use isto como justificativa para fazer pouco
daimoku!)
A fé no Gohonzon possui importância
primordial. É ela que qualifica a “repetição
do Nam-myoho-renge-kyo” como
daimoku. Se essa fé não for correta, não
existe daimoku.
Nichiren Daishonin adverte rigorosamente:
“Mesmo que recite e acredite no
Myoho-renge-kyo, se pensa que a Lei
existe fora do seu coração, o senhor não
está abraçando a Lei Mística, mas um
ensinamento inferior.
‘Ensinamento inferior’ refere-se a outros
ensinamentos além deste sutra [Sutra do
Lótus], que são meios e provisórios.
Nenhum desses meios ou ensinamentos
provisórios nos conduz diretamente à
iluminação e, sem um caminho direto à
iluminação, o senhor não pode atingir o
estado de buda, mesmo que pratique
existência após existência por incontáveis
kalpa.
Dessa forma, atingir o estado de buda
nesta vida seria impossível. Portanto,
quando o senhor recita myoho e pronuncia
renge, deve ter a profunda fé de que o
Myoho-renge-kyo é sua própria vida”
(Sobre Atingir o Estado de Buda nesta
Existência, p. 8).
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Daimoku é ação
Quando a pessoa que recita
Nam-myoho-renge-kyo acredita que a Lei
Mística é sua própria vida, ela direciona o
daimoku para dentro e não para fora, como
normalmente acreditamos que as orações
funcionam. Direcionar daimoku para dentro
cria condições para que a recitação do
Nam-myoho-renge-kyo traga a Lei para
fora na forma de iluminação (felicidade
absoluta).
Essa iluminação se manifesta no
comportamento da pessoa, que
naturalmente se devota a “iluminar” sua
vida diária, principalmente a vida das
pessoas que a rodeiam. Dessa maneira, ela
transmite essa felicidade na forma de
comprovação, incentivo, inspiração,
harmonia etc.
Uma vez iluminada, é essa atitude
devotada (Nam) que realiza a fusão da vida
do indivíduo com a grande vida do
universo (Myoho-renge-kyo). A ou manifestar o estado de buda”
engrenagem do eu menor (microcosmo)
se encaixa com a engrenagem do eu maior
(macrocosmo). A engrenagem menor
adquire a força da maior. Da mesma forma,
o ser humano adquire em sua atitude
individual a força da grande vida universal
que é infinita, ilimitada e eterna.
Nam + Myoho-renge-kyo = a fusão da
atitude (devoção ou Nam) com a Lei
Mística (Myoho-renge-kyo)
Por essa razão, o daimoku transcende o
conceito convencional de oração e se
transforma numa ação concreta pela
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felicidade de si e dos outros. Daimoku é
uma atitude de fé que se estende da
recitação (determinação) à propagação do
Nam-myoho-renge-kyo (ação).
“A recitação do daimoku é uma ação por
meio da qual afirmamos que somos, na
forma inata, entidades de
Myoho-renge-kyo”, disse o presidente
Ikeda (Sobre Atingir o Estado de Buda nesta
Existência, p. 39).
Recitar e propagar, portanto, é a forma
concreta de manifestação do estado de
buda inato.
“Myoho-renge-kyo é o nome da
verdade mística suprema, e
Nam-myoho-renge-kyo é o nome do
estado de vida dos budas que
incorporam e revelam essa verdade.
Assim sendo, quando recitamos
Nam-myoho-renge-kyo com espírito
de procura pela fé, o infinito benefício
da Lei Mística manifesta-se em nossa
vida. Eis o significado de fazer surgir
(Sobre Atingir o Estado de Buda nesta
Existência, p.38)
Evocar e manifestar a iluminação
A fé coloca tudo o que foi descrito
anteriormente em funcionamento. Ela
direciona a recitação para dentro e confere
ao daimoku a função de “evocar e
manifestar” a natureza de buda que existe
em você.
Essa função é fundamental porque o
daimoku se torna um meio concreto de
manifestação do estado de buda quando
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evoca e manifesta a iluminação.
Evocar significa conhecer o nome da Lei
Mística que existe dentro de si
(Nam-myoho-renge-kyo) e chamá-la por
meio da pronúncia de seu nome (daimoku).
Manifestar é trazê-la para fora na forma de
iluminação (felicidade). Basicamente, é isso
que o daimoku faz.
“A voz da Lei Mística que ecoamos quando
recitamos daimoku ao Gohonzon (...) evoca
a natureza de buda que está dentro de
nós. Uma vez chamada, a natureza de
buda manifesta-se externamente”, explica
o presidente Ikeda (BS, ed. 1.352, 27 jan.
1996, p. 3).
Lou Marinoff, doutor em filosofia da ciência
pela Universidade de Londres, professor
de filosofia do City College de Nova York e
presidente fundador da Associação
Americana de Orientadores Filosóficos,
afirma: “Uma vez que o Buda já está dentro
de você, não é necessário ‘importar’ sua
natureza de buda, mas sim acordá-la e
ativá-la, importando o caminho do meio. (...)
Para mim, o que separa o budismo de
todas as outras religiões do mundo e das
filosofias na Terra é sua insistência
compassiva e incansável que diz que você
próprio possui todos os recursos
necessários para a sua emancipação do
sofrimento e para ajudar a realizar a missão
cósmica de igualmente emancipar todos
os seres sensíveis” (O Caminho do Meio, p.
647).
Obviamente, para tornar isso possível, é
preciso saber o nome e onde essa
natureza de buda se encontra.
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Nichiren Daishonin revelou o nome dessa
natureza de buda
(Nam-myoho-renge-kyo), indicou onde ela
existe (dentro do ser humano) e
estabeleceu o meio concreto de
manifestá-la (daimoku).
Analogia
Para ilustrar a importância de se conhecer
o nome e o local em que se encontra a
natureza de buda, vamos recorrer a uma
analogia:
Imagine que um amigo lhe peça para
buscar o filho dele na escola. Ele comunica
a direção que você irá pegar a criança no
lugar dele e lhe dá o nome do aluno e
endereço da instituição.
Você não conhece a criança nem sabe
onde fica o estabelecimento de ensino.
Apesar de a escola possuir milhares de
alunos, com o nome, o endereço e a
autorização do pai para pegá-la, não
encontrará dificuldades em buscá-la. O
aluno será chamado pelo microfone e, ao
ouvir seu nome, virá rapidamente ao seu
encontro e a missão será cumprida.
Vamos imaginar três situações hipotéticas,
considere a criança como o estado de
buda e a escola, como sua vida interior.
Situação 1
Você tem o nome da criança, mas
não sabe qual escola ela se
encontra
Se procurar essa criança em outra
instituição, por mais que grite o nome dela,
ela nunca vai aparecer.
Emilce Helena Duarte (147644-0) / pág. 4.

É o caso de quem faz daimoku acreditando
que a felicidade se encontra fora de si. Por
mais que recite Nam-myoho-renge-kyo, o
daimoku será inútil, caso acredite que o
Gohonzon existe externamente como uma
entidade transcendental. Você está
“chamando” o estado de buda no local
errado.
Nichiren Daishonin afirma: “Se buscar a
iluminação fora de si, então, mesmo que
realize dez mil práticas e dez mil boas
ações, tudo será em vão” (Sobre Atingir o
Estado de Buda nesta Existência, p. 8).
O presidente Ikeda reforça: “A exortação
mais importante que Nichiren Daishonin
faz sobre a consecução do estado de buda
mediante a recitação do
Nam-myoho-renge-kyo é que não
devemos ver a Lei como algo externo a
nós” (TC, ed. 462, fev. 2007, p. 41).
Lembre-se, a iluminação existe no interior
da sua vida. Volte-se para si mesmo e
chame-a pelo nome:
“Nam-myoho-renge-kyo!”.
Situação 2
Você está na escola certa, mas
esqueceu o nome da criança
Dentre os milhares de crianças, sem
chamá-la pelo microfone, como ela será
localizada? O jeito é esperar a saída de
todos os alunos e tentar identificá-la. Ao se
lembrar de que não a conhece, você
pensa: “Pelo menos conheço o pai... Vou
ficar na saída e procurar pela criança mais
parecida com ele”. Então, respira fundo
para se acalmar e permanece concentrado
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no portão. Chegado o momento da saída,
passam 3 mil alunos por segundo. (A
quantidade é exagerada para se aproximar
da realidade do que se passa dentro da
mente humana.)
No meio de tanta gente, como você
poderia localizar o filho do seu amigo?
Impossível.
Nossa mente possui 3 mil estados de vida
a cada instante. Mesmo sabendo que a
iluminação está dentro de si, sem daimoku
é o mesmo que tentar localizar o filho do
amigo com uma vaga noção de seu rosto
em meio à multidão de alunos. Dessa
forma, buscar o estado de buda por outros
meios que não seja o daimoku é
praticamente impossível.
Este é o caso, por exemplo, da meditação
estabelecida por Tiantai que, devido à
imensa dificuldade, não é apropriada para
a nossa época. E sobre a prática budista
estabelecida por Tiantai, o presidente
Ikeda esclarece:
“A prática consiste principalmente da
meditação. Mas esse é um método difícil, e
nem todos podem realizá-lo eficazmente.
A dificuldade se assemelha à das pessoas
em busca de uma saída em uma floresta
densa, sem uma bússola ou um mapa.
Muitas se perderão no caminho; poucos
encontrarão a saída. Em contraste, (...)
quando recitamos Nam-myoho-renge-kyo
com fé no Gohonzon, nós próprios
brilhamos como entidades da Lei Mística.
Este é realmente um método de prática
para atingir o estado de buda nesta
existência, o qual é acessível a todos os
indivíduos” (Ibidem).
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Situação 3
Você sabe o nome do aluno, está
na escola, porém não consegue
provar que foi autorizado pelo pai
Nesse caso, por mais que tente, não
conseguirá pegar o filho que o seu amigo
pediu que buscasse.
O mesmo acontece com o estado de buda,
por mais que insista, não conseguirá
trazê-lo para fora, caso a prática budista
seja realizada sem o principal ingrediente
do daimoku — o juramento seigan da
unicidade de mestre e discípulo.
Daimoku de juramento seigan é a recitação
do Nam-myoho-renge-kyo com a “O daimoku recitado pelos membros da
determinação de dedicar a vida pela
felicidade de si e dos outros.
Shakyamuni, ao manifestar sua iluminação,
jurou tornar todas as pessoas igualmente
iluminadas. Esse juramento foi herdado por
Nichiren Daishonin e adotado pelos três
mestres, Tsunesaburo Makiguchi, Josei
Toda e Daisaku Ikeda, que dedicaram a
vida a concretizar esse ideal (kosen-rufu).
Essa dedicação deles faz da SGI, herdeira
dessa linhagem humanística (juramento
seigan).
A prática budista sem o juramento seigan,
é realizada por alguém que ainda não
despertou para missão como “bodisatva da
terra” e permanece na escuridão. A
escuridão ofusca desejos altruístas e
estimula o egoísmo. Por outro lado, a
iluminação é o próprio daigan — grande
desejo do Buda pela iluminação de todas
as pessoas.
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Sem um mestre, que herdou e transmite
esse grande desejo (daigan), a fé nunca
será correta. Somente conseguimos trazer
para fora o estado de buda, que se
encontra dentro da nossa vida, quando
temos o mesmo comprometimento que
nosso mestre (juramento seigan).
O juramento seigan da unicidade de
mestre discípulo é a determinação de viver
como um bodisatva da terra. Isso é romper
com as ilusões e realizar a revolução
humana. Na SGI, aprendemos a viver
segundo esses princípios.
“A situação 3” retrata o que seria a prática
budista fora da SGI.
SGI, que se dedicam ao kosen-rufu com o
grande desejo de tornar realidade a
felicidade dos seres humanos [juramento
seigan], é o mesmo daimoku recitado pelos
presidentes Makiguchi e Josei Toda. Se
nos esquecermos do “daimoku de luta”
desses valentes reis leões, nossa oração
se desviará daquele feito por nossos
mestres. Nesse caso, nosso daimoku não
produzirá o som do “rugido do leão”
(iluminação), criado quando mestre e
discípulo recitam-no juntos. Portanto, não
será o daimoku de Nichiren Daishonin. Em
vez disso, ficará reduzido à prática de um
ensinamento inferior, sem relação com o
espírito de Shakyamuni”, diz o presidente
Ikeda (Sobre Atingir o Estado de Buda nesta
Existência, p. 98).
Seigan é o juramento de comprovar a
verdade do budismo de que todas as
pessoas são budas agora. É o
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compromisso de viver em unicidade com o
mestre. E garante a revolução humana — o
despertar efetivo do estado de buda a
partir do seu interior.
O presidente Ikeda ressalta que “Um
juramento, no budismo, pode ser descrito
como o poder de romper as correntes do
carma para nos libertar dos grilhões do
passado e construir uma identidade capaz
de visualizar um novo futuro com
esperança. Em outras palavras, o poder de
um juramento permite que nos
desenvolvamos por meio dos
ensinamentos do Buda, que nos
responsabilizemos pelo nosso próprio
futuro com base em uma firme
consciência de nossa identidade, e
sustentemos os esforços nessa direção”
(Explanação Abertura dos Olhos, p. 105).
Por mais que conheça o nome da natureza
de buda (Nam-myoho-renge-kyo), saiba
onde ela se encontra (dentro de si) e recite
daimoku; sem o juramento seigan da
unicidade de mestre e discípulo não será
possível trazer a iluminação para fora, por
mais que se esforce.
A importância da SGI
Praticar o budismo como protagonista do
avanço da SGI é manifestar o estado de
buda.
De modo simples, o presidente Ikeda
esclarece sobre o caminho direto da
iluminação: “Dessa forma, aqueles que
recitam sinceramente o Lei Mística em algum lugar fora ou
Nam-myoho-renge-kyo ao Gohonzon e
participam das atividades da Soka Gakkai
não falharão em se tornar budas. O
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propósito da fé é possibilitar-nos
manifestar livremente nosso pleno
potencial e resplandecer de forma
autêntica. Por isso, é importante sempre
nos desafiarmos e avançarmos, imbuídos
do espírito de ‘Vou me empenhar na
prática diária!’, ‘Aprofundarei minha fé’,
‘Farei o máximo como membro da Soka
Gakkai!’. Esse é o caminho infalível para
atingir o estado de buda nesta existência”
(Sobre Atingir o Estado de Buda nesta
Existência, p. 55).
Praticar o budismo apenas para satisfazer
desejos egoístas impede que a pessoa se
torne iluminada, por duas razões: ela não
acredita que pode se iluminar ou não acha
necessário.
Quando essa pessoa está “na baixa”,
insatisfeita porque seus desejos não se
realizaram ou está enfrentando
dificuldades, não acredita que a iluminação
seja possível.
“Na alta”, quando consegue algum objetivo
ou está num momento de tranquilidade,
não sente necessidade de buscar a
iluminação.
Nos dois casos, a prática budista não é
regida por um juramento, e sim pelos
desejos egoístas. Sua prática fica
condicionada pela satisfação ou não de
seu ego. Além disso, essa pessoa buscará
a felicidade fora de si.
Como afirma o presidente Ikeda: “Buscar a
separado de nós equivale a fugir da
responsabilidade que temos pela nossa
própria vida” (Sobre Atingir o Estado de
Emilce Helena Duarte (147644-0) / pág. 7.

Buda nesta Existência, p. 55). Por não se
sentir responsável pela própria vida, essa
pessoa somente se sentirá à vontade
seguindo religiões autoritárias.
Como resolver isto? Por meio do
compromisso de praticar e crescer com a
SGI.
Viver pelo juramento de atuar ao lado do
mestre, mantém acessa a chama do
espírito de procura pela própria iluminação.
Esse juramento é eterno e não está sujeito
aos altos e baixos da vida cotidiana. Por
essa razão, independentemente da
situação, boa ou ruim, o discípulo continua
a praticar o budismo, em busca da
iluminação para ter a coragem de
enfrentar os desafios ou a gratidão por
desfrutar os benefícios. É nesse ponto que
se encontra a luta interior contra a
escuridão.
“Recitar Nam-myoho-renge-kyo é integrar
a nossa vida com a Lei Mística. É a prática
budista que funde nossa vida com essa
Lei. É também uma batalha para
vencermos a escuridão inata que tenta nos
impedir de fazermos essa fusão”, assegura
o presidente Ikeda (Ibidem, p. 38).
O juramento seigan deve ser o propósito
da nossa prática budista a ponto de o
kosen-rufu se tornar um objetivo pessoal.
Por isso, praticar na SGI, junto com o
Mestre, é fundamental.
“Deem a partida de cada dia iniciando
com a oração do juramento seigan —
a mais forte e profunda oração que
existe neste mundo — e façam o sol
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do remoto passado despontar com o
máximo fulgor dentro do seu
coração”(BS, ed. 2.315, 12 mar. 2016, p.
A5)
Conclusão
“Essa transformação que se processa nas
profundezas da nossa vida, da ignorância à
fé, é a própria essência do Budismo de
Nichiren Daishonin. Quando
estabelecemos uma fé inabalável na Lei
Mística, nossa natureza de buda é ativada,
manifestando o poder máximo. Por outro
lado, quando carecemos de fé ou
sucumbimos à dúvida, nossa natureza de
buda volta ao estado latente e nossa vida,
nesse momento, é envolta pela escuridão”,
afirma o presidente Ikeda (TC, ed. 458, out.
2006, p. 50).
O ponto-chave do daimoku não está em
simplesmente repetir
Nam-myoho-renge-kyo. A recitação do
daimoku é uma prática para revelar em nós
mesmos a Lei Mística que permeia tanto o
universo como nosso próprio ser, e viver
de acordo com essa Lei. É a maneira de
construir um identidade forte, capaz de
ativar a iluminação e empregar o potencial
do estado de buda como impulso de todas
as atividades cotidianas.
Por reconhecer e revelar o potencial
máximo do ser humano, o daimoku
recitado com fé ao Gohonzon e as
atividades da Gakkai qualificam a SGI
como uma religião de autêntico
humanismo e um caminho direto para
iluminação.
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