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p. 009.
p. 010.
O “valor” de uma obra de arte seria dado então pela sua capacidade de
propor visão sobre a natureza da arte. Com esse foco o autor pode
afirmar que a manutenção de uma obra de arte no tempo se dá pela
sua capacidade de influenciar as concepções de arte e obra
posteriores. O contrário disso são documentos históricos, mesmo as
mais famosas obras primas. ( mas nesse sentido ele não confirma a
historia da arte? visto que , como ela é contada de forma linear, o que é
feito antes sempre influencia no que virá a ser feito posteriormente)Daí
sua afirmação de que o valor de uma tela de Van Gogh é o mesmo que a
de sua palheta (p. 219).
p. 011.
A frase de Ayer serve para despertar por Kosuth a analogia entre uma obra
de arte e uma proposição analítica (base de seu discurso), pois a
capacidade de dizer algo de uma obra de arte não estaria ligada a sua
condição estética nem a qualquer contexto outro que não o do próprio
universo (sistema, mundo) da obra. Desse ponto Kosuth pode afirmar
que toda a obra de arte é uma tautologia: obra de arte é uma definição
de arte (p. 220).
06.04.2013.
p. 012.
p. 013.
Kosuth aceita que a chamada “arte conceitual” possa ser uma tendência,
porém, que a crítica utilizaria para demarcar essa tendência características
que não correspondem aos fundamentos da arte conceitual. Parecia ser o
sentido de imaterialidade dessa arte que predominava na crítica do
momento. O autor mantém e justifica a afirmação de que o uso ou não
uso desse ou daquele objeto na obra de arte não está ligado a sua
determinação como arte.