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Código de Conduta
As melhores empresas para se trabalhar e as mais desejadas pelos profissionais
têm um ambiente de trabalho favorável e alinhado às melhores práticas de ges-
tão. Com base nessa premissa, temas como clima organizacional, sustentabilida-
de, valorização do negócio cooperativo e auto regulamentação estão cada vez
mais em pauta.
Para contribuir com esta busca, o Sicredi desenvolveu, com a ampla participa-
ção de seus colaboradores, o Código de Conduta Sicredi. Este documento alinha
a conduta esperada a partir de um mapa de valores, um conjunto de diretrizes, um
referencial de atuação que norteia as ações e decisões nas mais variadas situações.
Desta forma, ter um Código de Conduta alinhado aos valores da instituição, ali-
menta e fortalece ainda mais o Jeito Sicredi de Ser, o conjunto de referencias cul-
turais comuns a todo o Sistema.
Quem é o público do Código de Conduta do Sicredi?
Todos os colaboradores, estatutários e estagiários do Sicredi. O Código de Condu-
ta, salvo as orientações específicas, não distingue tipos de colaboradores.
Objetivos
O Código de Conduta Sicredi é um mapa de valores, um conjunto de diretrizes,
um referencial de conduta moral e ética para nortear as ações e decisões de todos
os colaboradores.
Além disso, evidencia os princípios de governança corporativa, transparência, equi-
dade, prestação de contas e responsabilidade corporativa, necessários na atitude
de cada colaborador do Sicredi, nas suas relações internas e externas.
O Código de Conduta é o conjunto de normas que têm por objetivo dotar os
gestores do Sicredi de critérios objetivos para administrarem os conflitos advindos
de comportamentos inadequados em relação aos valores do Sicredi. Os colabora-
dores do Sicredi, independentemente do cargo ou da função que ocupem, estarão
sujeitos às orientações deste Código de Conduta, reduzindo a subjetividade das
interpretações sobre o que se entende por princípios morais e éticos.
Este Código também fornece um padrão de comportamento a ser seguido pelos
colaboradores do Sicredi junto aos diversos públicos de interesse, que podem ser
os colegas, associados, outras cooperativas, outras instituições financeiras, parcei-
ros, fornecedores, imprensa, concorrentes, governo e comunidade.
Público-alvo
Este Código de Conduta deve orientar as relações internas e externas de todos os
integrantes do Sicredi, independentemente das suas atribuições e responsabilidades.
Para os fins e efeitos deste Código, do Regulamento e das eventuais demais
disposições, toda e qualquer referência ao termo colaborador, abrangerá todas
as pessoas formalmente ligadas ao Sicredi, via contrato e/ou disposições estatutá-
rias: empregados, estagiários, jovens aprendizes, dirigentes e conselheiros.
Declaração dos Valores do Sicredi
O conjunto de princípios do cooperativismo determinou os valores do Sicredi des-
de sua origem e sustenta o crescimento e as conquistas alcançadas ao longo do
tempo, influenciando o comportamento de todas as pessoas que, direta ou indire-
tamente, façam parte do empreendimento.
Os valores essenciais que nos regem como Sistema têm guiado continuamente
nossas decisões nos negócios e pessoas com as quais nos relacionamos.
Postura profissional
a) O colaborador deve compreender plenamente as consequências de ações que
constituam infração às leis e às normas que regulamentam o Sistema Financeiro
Nacional e as sanções decorrentes destas práticas irregulares;
Confidencialidade
a) Os colaboradores não poderão divulgar ou dar publicidade a informações finan-
ceiras a respeito do Sicredi, suas entidades, seus associados ou fundos de investi-
mentos administrados.
Estas informações acima referidas são de propriedade do Sicredi e confidenciais,
a menos que tenham sido divulgadas através de relatórios a associados ou quo-
tistas, ou publicada em jornais ou outros meios de comunicação, ou informações
públicas disponibilizadas a órgãos reguladores;
b) Informações não publicadas pelo Sicredi para uso externo poderão ser trans-
mitidas a terceiros apenas e tão somente se o seu conhecimento for necessário
e se favorecer um fim comercial legítimo, de acordo com a política de segurança
da informação.
As informações devem ser transmitidas com o entendimento expresso de que são
confidenciais e devem ser utilizadas exclusivamente para o fim restrito para o qual
foram recebidas ou entregues;
Ambiente e patrimônio
a) O Sicredi proporciona condições seguras e saudáveis de trabalho e promove
iniciativas educacionais que ampliam a percepção e a sensibilidade de todos os
colaboradores em relação ao tema.
Cada colaborador do Sicredi deve se familiarizar com os procedimentos de segu-
rança e saúde divulgados nas dependências do local de trabalho;
d) Quando utilizar veículos da frota do Sicredi, o colaborador zelará por sua con-
servação e cumprirá com rigor as normas de trânsito, assumindo os prejuízos de-
correntes da infringência das leis ou de eventuais sinistros de sua responsabilidade;
e) O Sicredi preza pela sua marca e as expressões dessa, que definem a identidade
corporativa.
Todo colaborador deve zelar por esta marca, sempre utilizando-a de acordo com as
situações e regras previstas nos respectivos regulamentos, manuais e orientações
internas.
Conflito de interesses
a) O colaborador não deve agir em nome do Sicredi em nenhuma transação cujo
interesse seja pessoal, próprio ou de terceiro;
Saúde financeira
a) O colaborador deve manter um nível de endividamento compatível com sua
capacidade de pagamento, prevendo recursos disponíveis para fazer face aos seus
compromissos financeiros.
O colaborador não deve dar causa a restrições cadastrais em órgãos de proteção
ao crédito, protestos em cartório, devoluções de cheques por insuficiência de fun-
dos ou ações judiciais de cobrança em seu desfavor;
Investimento pessoal
a) É permitido ao colaborador realizar investimentos não especulativos em geral,
negociados nos mercados de grande liquidez: Letras do Tesouro, Contas Corren-
tes, Fundos de Investimentos e quaisquer outros cujas informações sejam públicas
e não tenham sido obtidas em decorrência da posição de trabalho;
b) Se o colaborador tiver dúvida quanto a possibilidade de fazer algum investimen-
to diferente destes permitidos no Código, deverá consultar previamente as áreas
de controles internos a qual está sujeita a sua atividade profissional.
Este Regulamento consta em documento apartado deste Código e deverá ser con-
sultado complementarmente ao presente.
Não serão aceitos registros sem identificação do relator. No entanto, será garan-
tido, em todos os casos, o sigilo à personalidade e identidade do relator, e a apu-
ração segundo as normas do regulamento de gestão do Código de Conduta do
Sicredi.
O Sicredi não tolera a prática da denúncia sem relato de fatos, seus fundamentos
e comprovações, bem como, de caráter conspiratório ou vingativo.
O Sicredi não admite retaliações ou punições às pessoas que relatarem situações
de condutas contrárias ao Código.
A forma de acesso dos colaboradores aos canais de registro é detalhada no Regu-
lamento de Gestão do Código de Conduta Sicredi.
Objetivos
O objetivo deste Regulamento é garantir a efetividade e o cumprimento do Código
de Conduta Sicredi, atribuindo aos canais e áreas responsáveis a missão de zelar
pelo correto processamento das questões que surgirem a partir da aplicação do
Código. Igualmente, estas estruturas deverão garantir que as providências em re-
lação à aplicação das sanções pedagógicas e/ou reparadoras sejam efetivadas pelo
Sicredi em cada registro processado.
É estabelecido pela estrutura organizacional do Sicredi quais os órgãos responsá-
veis pela análise e tomada de decisão quanto aos registros recebidos, em atenção
à natureza jurídica de cada estrutura e considerando as responsabilidades de ges-
tão que estas possuem.
Este Regulamento estabelece como será o processo, o tratamento e, se for o caso,
a aplicação de sanções às condutas contrárias ao Código de Conduta Sicredi.
Público-alvo
Este Regulamento deve orientar a todos os integrantes do Sicredi afetos às dispo-
sições do Código, conforme definido pelo mesmo.
Para os fins e efeitos deste Regulamento, do Código e das eventuais demais dis-
posições atinentes, toda e qualquer referência ao termo colaborador, abrangerá
todas as pessoas formalmente ligadas ao Sicredi, via contrato e/ou disposições
estatutárias: empregados, estagiários, jovens aprendizes, dirigentes e conselheiros.
Estrutura Responsável pelo Processamento
Caberá à Ouvidoria Sicredi receber, registrar, instruir, analisar e dar tratamento
formal e adequado às comunicações quanto às condutas contrárias ao Código
de Conduta Sicredi.
A Ouvidoria contará com o apoio das entidades do Sistema, pelas suas estruturas,
para a investigação e análise das demandas.
As entidades e seus administradores deverão colocar a disposição da Ouvidoria
todo o documento e estrutura solicitados.
Não caberá à Ouvidoria aplicar ou não aplicar sanção a colaborador cuja conduta
seja investigada nos processos levados a efeito por esta área técnica.
Todas as decisões quanto às sanções decorrentes do processamento dos registros
caberão à Alta Administração (gestão imediata do colaborador, se possível, ou
acima, conforme a situação demandar) de cada entidade do Sicredi, à qual está
subordinado o colaborador envolvido.
a) Canais de Recebimento
A Ouvidoria atuará nos canais de recepção e tratamento das demandas devida-
mente formalizadas.
Os canais institucionalizados serão amplamente divulgados, quando de sua im-
plantação.
Na medida em que um novo ou novos canais forem definidos serão devidamente
comunicados e inseridos no presente documento.
a) Recepção
Todos os registros feitos serão recepcionados, independentemente de qualquer
análise prévia da demanda.
Nesta recepção, a todos será fornecido número de protocolo, pelo qual serão devi-
damente identificados e servirão como referência para fins de entrega de qualquer
movimentação e/ou retorno solicitado sobre o caso.
Caberá a Ouvidoria realizar o correto enquadramento dentro das condutas previs-
tas no Código.
b) Análise Prévia
Todo registro regularmente direcionado à Ouvidoria será previamente analisado
por esta área técnica, devendo fazer uma análise de viabilidade do processamento.
Eventualmente não sendo viável o prosseguimento, registrar-se-á esta condição,
justificadamente, e encerrar-se-á a demanda, comunicando o colaborador que
procedeu ao relato, quando possível.
Constatada a viabilidade, dar-se-á sequência, conforme passos definidos a seguir.
Caso a demanda recebida, não caracterize ofensa ao Código de Conduta, poderá
a Ouvidoria Sicredi retornar diretamente ao demandante, se possível, não havendo
necessidade de envio e tratamento às entidades ou áreas responsáveis.
c) Do Processamento do Registro
• Enquadramento e Análise
Inicialmente, a Ouvidoria buscará o enquadramento do fato relatado em disposi-
ção relativa no Código de Conduta Sicredi, e/ou, se for o caso, em disposição legal
e regulamentar atinente aos fatos relatados.
d) Do Relatório Conclusivo
O relatório da Ouvidoria deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos:
I. Descrição sucinta dos fatos e do registro;
II. Enquadramento do fato à conduta do Código;
III. Todos os elementos de convencimento, sejam documentos, coleta de depoi-
mentos ou demais que comprovem as conclusões do relatório;
IV. Conclusão do relatório, apontando, com as razões devidas, a procedência
ou improcedência e, em caso de conduta comprovadamente adversa às dispo-
sições do Código, a possibilidade, ou não, de aplicação de sanção.
A Ouvidoria poderá acrescentar outros itens que entenda pertinentes ao relatório,
desde que esta estrutura mínima seja respeitada.
Matriz de Sanções
As sanções previstas neste regulamento têm como base o vínculo jurídico a que está
subordinado o colaborador envolvido. Desta forma, caberá ao administrador aplicar
a sanção na conformidade da legislação e/ou instrumento regulador vigente.
a) Qualificação
Este regulamento classifica as condutas inadequadas em três graus de severidade:
Leves
Para as condutas Leves poderão ser utilizadas as advertências e suspensões dos
contratos de trabalho, se for empregado. Para os demais integrantes, inclusive
com vínculo estatutário, caberá advertência, aplicada pelo órgão estatutário
competente.
Graves
Para as condutas Graves, poderão ser utilizadas advertências, suspensões ou
ainda demissão, no caso de empregados. Para os demais integrantes e aqueles
com vínculo estatutário, poderão ser aplicadas a advertência e a destituição,
além de demais providências eventualmente previstas nos instrumentos consti-
tutivos atinentes e demais normativos internos.
Gravíssimas
Para as condutas gravíssimas, deverá ser aplicada a sanção de demissão, se em-
pregado ou equivalente, e de destituição, se integrante com vínculo estatuário.