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O ESCRITOR DO MERCADO DE

TERROR E OS DEZ URSOS

Nas festas, as pessoas normalmente se aproximam de


escritores de ficção de terror com uma mistura de admiração e
receio. Eles olham atentamente dentro dos seus olhos para se
certificarem que não há nenhuma sede de sangue evidente, então
fazem a pergunta inevitável: “Gostei muito da sua última
história... de onde você tira suas ideias?”
Essa pergunta é comum para qualquer escritor que trabalha
em um gênero específico, seja ele mistério, crime, westerns ou
ficção científica. Mas ela é feita em diferentes tons dependendo
do gênero. É dirigida ao escritor de mistério com verdadeira
admiração, da forma como você perguntaria a um mágico como
ele serrou a mulher ao meio. É dirigida ao escritor de ficção
científica com respeito sincero por uma alguém que é capaz de
ser tão visionário e enxergar além. Mas é dirigida ao escritor de
terror com um senso de espanto fascinado – do jeito que uma
repórter perguntaria ao educado Henri Landru como é acabar
com todas aquelas esposas. A maioria de nós, veja bem, aparenta
ser (e é), perfeitamente normal. Não afogamos as visitas na
banheira, torturamos crianças, sacrificamos o gato à meia-noite
dentro de um pentagrama. Não há armários trancados e gritos
vindos do porão. Robert Bloch, autor de Psicose, parece com um
vendedor de carros usados razoavelmente bem-sucedido. Ray
Bradbury tem uma inquietante semelhança com Charles M.
Schulz, o criador de Peanuts. E o escritor reconhecido
universalmente como o maior mestre de contos de terror do
século vinte, H. P. Lovecraft, parecia nada mais nada menos que
um contator um pouco sobrecarregado.
Então de onde as ideias – as vendáveis – vêm? Para mim, a
resposta é bem simples. Elas vêm dos meus pesadelos. Não
aqueles que temos de noite, como de regra, mas aqueles que se
escondem além da porta que separa o consciente e inconsciente.
Para começar, é uma boa suposição que o que te assusta assustará
outra pessoa. Um psicólogo chamaria esses pesadelos de fobias,
mas acredito que há uma palavra mais adequada aos nossos
propósitos. Joseph Stefano, que escreveu o roteiro de Psicose e
produziu um seriado dos anos 60 chamado A Quinta Dimensão,
chama esses medos de “ursos”. É um bom termo para o escritor
de terror iniciante usar, porque transmite a ideia que fobias
genéricas devem estar focadas em ideias concretas de enredo se
você espera assustar o leitor – essa é a alma do negócio. Antes de
aprofundar--nos, peguemos alguns ursos – aqueles com os quais
estamos familiarizados. Você pode querer reorganizar alguns
itens da minha lista, ou remover alguns e adicionar alguns dos
seus próprios segredos. Mas, para os efeitos da discussão, aqui
vai meu top 10.
1. Medo do escuro
2. Medo de coisas moles
3. Medo de deformidades
4. Medo de cobras
5. Medo de ratos
6. Medo de espaços fechados
7. Medo de insetos (especialmente aranhas, moscas,
besouros)
8. Medo da morte
9. Medo dos outros (paranoia)
10.Medo por outra pessoa

Os ursos também podem ser combinados. Eu peguei o 1 e o


10 e escrevi uma história intitulada “O Fantasma”, que foi
vendida para a revista Cavalier. Para mim, o medo do
escuro sempre esteve relacionado com um medo de
infância: a coisa terrível que se esconde no guarda-roupas
quando você é pequeno, ou que às vezes se enrosca debaixo
da cama, esperando que você coloque os pés para fora do
lençol. Relembrando esses sentimentos quando adulto (não
que algum dia nós os superemos completamente – que
atirem a primeira pedra aqueles de vocês que não mantêm
uma lâmpada no quarto ao alcance de suas mãos), parecia-
me que o mais assustador era que os adultos não os
entendessem muito bem – eles esquecem como é. A mãe
entra no quarto, acende a luz, sorri, abre o guarda-roupas (a
Coisa está escondida atrás das roupas, bem fora de vista –
ela é astuta) e diz, “Vê, querido? Não há nada a temer.” E
assim que ela sai, a Coisa rasteja para fora do guarda-roupas
e começa a pular e tagarelar no escuro novamente. Escrevi
uma história sobre um homem que descobre que seus três
filhos, que morreram aparentemente de causas naturais,
morreram de medo do Fantasma – que é um monstro bem
real e apavorante. A história toma um medo de infância e o
coloca em um adulto, leva-o de volta àquele mundo onírico
da infância em que os monstros não se vão quando você
muda o canal, mas que rastejam e se escondem debaixo da
cama.
Cerca de dois anos atrás decidi que ratos eram a coisa
mais apavorante do momento – enormes #5s, procriando na
escuridão abaixo de uma fábrica têxtil abandonada. Nesse
caso, comecei com o medo e construí um enredo (incluindo
a fábrica abandonada) para encaixá-lo. A história chega ao
seu ápice com o protagonista esmagado por esses ratos
gigantes no porão escuro e encerrado da fábrica (cobrindo
minha aposta principal ao inserir uma dose generosa do #1 e
#6). Senti pena do pobre homem, a ideia de ser dominado
por ratos gigantes fez meu sangue gelar, de verdade – mas
eu ganhei $250,00 pela venda e consegui me livrar de um
dos meus maiores medos relacionados a animais. Uma das
coisas boas em trabalhar nessa área é que, em vez de pagar
um psiquiatra para te ajudar a se livrar dos seus medos, você
será pago por uma revista para fazer a mesma coisa.
George Langlahan, um autor canadense, escreveu um
pequeno romance chamado A Mosca, usando o urso #7, e
testemunhou, recentemente, seu urso se transformar em três
filmes – A Mosca da Cabeça Branca, O Monstro de Mil
Olhos e A Maldição da Mosca. O falecido John. W
Campbell escreveu uma divertidíssima história de terro no
começo dos anos 50 chamada “Quem vai lá” usando um
urso #2 que acaba sendo um tipo de vegetal andante de
outro planeta. A história se tornou um filme de terror
clássico chamado Enigma de Outro Mundo. Hollywood
sempre entendeu o princípio de trabalhar do urso pra fora –
envolvendo um medo primal com um enredo, em vez do
contrário. Edgar Allan Poe escrevia da mesma forma, e
sugeriu diversas vezes em seus ensaios literários que a única
forma de escrever um conto era começar com o efeito e
então encontrar uma saída.
O escritor de histórias de terror em potencial pode ter
vontade de parar aí mesmo e dizer: Cara, essa é uma
péssima lista de ursos. Não há nenhum lobisomem nem
vampiros suficientes. É verdade. Nem sequer uma múmia à
procura de folhas de pimpinela. Meu humilde conselho é dar
a esses ursos seu merecido descanso. Eles já foram usados à
exaustão. Existem, definitivamente, algumas reviravoltas
restantes na Velha Guarda, mas não muitas. Até mesmo o
infinito e prolífico mercado de quadrinhos está se
distanciando deles a favor de temas mais contemporâneos –
mas isso fica pra mais tarde.
Outro alerta deve ser feito nesse ponto: Não pense
que, porque você escolheu um urso amedrontador, o resto da
história vai ser moleza. Não vai. O mercado do terror não é
fácil agora, nunca foi. O gênero é um dos mais delicados, e
deve ser tratado com muito cuidado e amor. Alguns dos
maiores autores de todos os tempos experimentaram
trabalhar com as criaturas da noite, inclusive Shakespeare,
Chaucer, Hawthorne (“Meu Parente, Major Molinaux” é
uma história particularmente aterrorizante, estrelando um
urso #9), Poe, Henry James, William Faulkner (Uma Rosa
para Emily) e vários outros.
Onde está o mercado hoje então? Para a ficção
comum, está principalmente em revistas masculinas. Mas o
escritor que pensa que pode chegar na Playboy ou Cavalier
ou Penthouse ou Adam com uma mistura de sangue-pulp-
sexo estilo anos 30 descobrirá que o mercado evoluiu para
um ponto de moderada sofisticação – bom para o
profissional que quer trabalhar seriamente no gênero, ruim
para o amador que pensa que pode juntar alguns monstros
marinhos com um concurso de beleza em Atlantic City e
ganhar algumas centenas de dólares. Logo, antes de fazer
uma lista de mercados possíveis, algumas dicas práticas para
vender terror para revistas masculinas:
1. Não se sinta obrigado a inserir sexo na história se
não há sexo na história para início de conversa.
Ambos já estivemos na drogaria da esquina e
sabemos que pin-ups são produtos em alta, assim
como artigos sobre a vida sexual do homem
americano. Mas uma porção considerável da
ficção evita as mulheres completamente, em vez
disso tratando de temas de “fuga”: situações de
sobrevivência, ficção científica, crime, suspense...
e terror.
2. Entenda o mercado. Para ser completamente
franco, as chances de você vender uma história
para uma revista masculina que nunca leu são
provavelmente menores que 2%, mesmo que sua
história seja a nova “A Loteria”. Livre-se da ideia
que todas revistas masculinas são iguais. Descubra
quem está comprando histórias de duas a quatro
mil palavras, quem está comprando fantasia pura,
quem tem uma tendência para terror psicológico,
quem está publicando histórias de pessoas sobre
quem você nunca ouviu.
3. Faça uma análise crítica e dura da sua própria
história e tente decidir se é melhor, igual ou pior à
ficção publicada pela revista em consideração. A
constatação que seu cérebro infantil não está à
altura do nível da Playboy pode ser amarga, mas é
melhor que desperdiçar tempo numa causa perdida
– especialmente quando você poderia estar
vendendo sua história para outro editor.
4. Jogue fora seus livros do Poe e Lovecraft antes de
começar. Se você gritou em agonia, espere um
minuto e espere que eu elabore. Se você está
interessado em histórias de terror para começo de
conversa, você foi (e possivelmente ainda é) um
leitor ávido de Edgar Allan Poe e Howard Philips
Lovecraft. Ambos esses ótimos escritores tinham
estilo rococó, tecendo palavras em padrões quase
bizantinos. Ambos escreveram alguns contos
excelentes (“O Coração Delator” de Poe pode ser
lido em dez minutos e “A Tumba”, por Lovecraft,
não é muito mais longo – entretanto, o efeito
causado pelas histórias nunca é esquecido), mas
ambos fizeram seus melhores trabalhos no formato
mais longo. As revistas masculinas não compram
pequenos romances. O comprimento médio da
ficção aceitável é de 2500-4000 palavras. E nem
mesmo eles comprarão muitas, ou qualquer, ficção
escrita no estilo de Poe e Lovecraft. Apesar do
charme antigo que ambos exercem em leitores
modernos, a maioria dos editores considera o
estilo antiquado e falido. Se você ainda está
gritando e ninando seus manuscritos, desculpa. Só
estou falando a verdade. Se é Poe ou Lovecraft,
mande-o para uma revista de fãs e esteja contente
com seus exemplares de contribuintes.
Muitos grandes escritores começam com a ideia
errada de que “o Estilo Lovecraft” é essencial para
fazer sucesso nessa área. Aqueles que se sentem
assim sem dúvida tiram essa ideia ao lerem
inúmeras antologias focadas em Lovecraft à
venda. Porém antologias não são revistas, e,
mesmo que não sejam uma homenagem
insignificante para a influência de H.P.L. na área,
simplesmente não é assim. Se você busca
alternativas, (adaptáveis ao formato das revistas
masculinas), eu recomendaria John Collier,
Richard Matheson, Robert Bloch (que começou
como um imitador de Lovecraft e fez uma
mudança bem-sucedida para um estilo mais
moderno) e Harlan Ellison.
5. Quando a história estiver pronta para revisão,
destrinche-a. Livre-se de toda gordura
desnecessária. Vai doer, revisar uma história até
que só reste o essencial é meio como matar
crianças, mas deve ser feito. Se o primeiro esboço
contiver 4000 palavras, o segundo deve ter 3000 e
você provavelmente pode diminuir até 2500 se
apertar alguns parafusos. O objetivo não é encurtar
com o único propósito de encurtamento, mas de
acelerar o passo e fazer a história voar.
Quase todas as revistas masculinas são mercados
excelentes para o freelancer iniciante de horror.
Eles precisam de bastante material e não se
importam se você é um desconhecido. Se sua
história e boa e você escolhe um bom mercado,
você pode vender. Abaixo há uma lista com alguns
possíveis mercados de revistas masculinas.
Verifique seu Mercado de Escritores para mais
detalhes sobre os mercados.

Cavalier
Dugent Publising Corp.
236 East 46th Street
New York, NY 10017
Douglas Allen, Editor
Nye Willden, Editor Associado

Escapade
See Magazines, Inc.
53 East 54th Street, Apartamento 4B
New York, NY, 10022
P.J. Emerson, Editor

Adam Knight e Vertex


8060 Melrose Avenue
Los Angeles, California 90046
Don Pfeil, Editor

Best For Men, Men’s Digest, Rascal


2715 N. Pulaski Road
Chicago, Illinois, 60639
Frank Sorren, Editor

Sir!
21 West 26th Street
New York, NY, 10010
Everett Myers, Editor

Oui
919 North Michigan Avenue
Chicago, Illinois, 60611
Jon Caroll, Editor

Penthouse
1560 Broadway
New York, NY, 10036
James Goode, Editor

Playboy
919, North Michigan Avenue
Chicago Illinois, 60611
Robert Macauley, Editor de Ficção

Tenho um carinho especial pela Cavalier, porque eles


publicaram minhas primeiras histórias de terror comerciais. Doug
Allen e Nye Willden são ambos calorosos e prestativos, e se sua
história é boa, eles a publicarão. Eles te retornam em quatro até
seis semanas e pagam de $200,00 a $300,00 dependendo do
comprimento e do número de histórias publicadas. O melhor
comprimento é de 4000 palavras.
Escapade é outro bom mercado para tentar. Eles atualizaram
sua ficção consideravelmente no último ano e estão dispostos a
pagar altas quantias por histórias de qualidade. Adam e Knight
são os carros-chefes de uma linha inteira de publicações,
incluindo a Adam Bedside Reader e uma revista nova de Ficção
Científica, Vertex. Sua história estará sob análise de publicação
em toda e qualquer das publicações. Adam tem sido uma das
editoras de ficção científica/horror mais consistentes e, assim
como a Cavalier, pagam mais os autores que enviam
constantemente material vendável. 3000 palavras é um bom
comprimento aqui. Se a sua história contém sexo e ainda assim é
de qualidade, eu diria para enviar à Adam primeiro.
Best for Men e Rascal é outra cadeia de companhias. Ficção
mais curta vende bem aqui: a média são 2500 palavras. A
preferência é por sexo, mas ele não é necessário se a história se
sustentar sozinha.
Penthouse, Playboy e Oui são todos mercados de qualidade,
e todas pagam bem – bem o suficiente para atrair autores de
renome a maior parte do tempo. Mas todas as três aceitam
material freelance ocasionalmente. A coisa mais útil que eu
provavelmente posso dizer sobre as três é não as ignore se você
acha que sua história é algo de primeira prateleira. Comece do
topo. Alguma manhã você pode encontrar um cheque de
$1000,00 da Playboy esperando por você na caixa de correio –
ou $400,00 da Penthouse.
Há um outro mercado para freelancers de terror que deve ser
discutido antes que você volte à sua maquina de escrever, o
mercado de rápida proliferação de quadrinhos. A maioria desses
são um bom negócio, como a linha de quadrinhos da DC
publicada nos anos 50. Naquele tempo eles eram chamados de
quadrinhos “nova tendência”.
As revistas de “nova nova tendência”, via de regra, não
estão ao lado de Superman e Batman nas prateleiras. Você as
encontrará junto a revistas normais, com tamanho de revistas
normais. Um painel em preto e branco acompanha cada cena.
Posso ouvir os tradicionalistas começando a resmungar
agora – o que essa conversa oca sobre sangue e tripas tem a ver
comigo? Sou um escritor, não um reles roteirista de quadrinhos.
Bem, os tradicionalistas raramente ganham dinheiro
suficiente para pagar suas dívidas atrasadas da biblioteca no
comércio freelance, mas, se você ainda não está convencido, ao
menos tire um tempo para dar uma olhada nos quadrinhos da
nova geração antes de recusá-los. Eles dificilmente chegam ao
patamar de Arte, mas estão longe de serem lixo. As ilustrações
são magníficas, e, embora a escrita comumente seja mais
competente do que boa de verdade, raramente é tão ruim quanto
aquela produzida em grande quantidade em outros mercados
especializados. E as revistas têm sua própria multidão fanática de
fãs leais que geralmente têm mais conhecimento sobre a
mitologia do terror que o próprio autor. Em uma edição recente
de Creepy, um estudante universitário repreendeu um escritor por
colocar uma bruxa queimando na sua história sobre a histeria de
bruxas que ocorreu em Salem por volta de 1660. Nenhuma
“bruxa” de Salem foi queimada, o leitor salientou corretamente.
Novamente, entender o mercado é essencial. Vá à sua banca
de revistas e compre uma dúzia de uma vez. Suas chances de
sucesso sem entender o mercado antes são zero. O segundo passo
deve ser uma carta de apresentação que também serve como uma
nota introdutória. Mencione as vendas que você realizou no
campo do terror em outros mercados.
O editor provavelmente te pedirá para enviar várias histórias
resumidas. O resumo não deve ter mais que 300 palavras e você
deve incluir de um a doze em uma postagem. Você pode receber
sinal verde para todas elas, apenas duas ou três, ou (infelizmente)
nenhuma.
Após o sinal verde, a história deve ser expandida para
ocupar 6, 7 ou 8 páginas na edição final da revista, e deve ser
escrita no formato de um roteiro para TV, para que o artista
designado possa colaborar.
As mesmas regras aplicadas no mercado das revistas
masculinas valem aqui. Sexo é permitido, desde que não seja
exagerado; não há um código de quadrinhos que regule
quadrinhos em formato de revista convencional. Mantenha o bom
gosto e, se não for uma parte essencial da história, nem inclua.
Evite todos os velhos ursos exaustos, deixe que os colunistas os
reutilizem.
Abaixo há alguns endereços e nomes de revistas para o
comércio de quadrinhos. Como pode ver, são todas de publicação
em massa:

Warren Publishing Company


145 East 32nd Street
New York, NY, 10016
James Warren, Editor
Managing W. B. Dubay, Editor
Revistas Publicadas:
Creepy
Eerie
Vampirella

Skywald Publishing Corporation


18 East 41st Street
New York, NY, 10017
Editor, Alan Hewtison
Revistas Publicadas:
Psycho
Nightmare
Scream

Marvel Comics Group


575 Madison Avenue
New York, NY, 10022
Roy Thomas, Editor
Revistas Publicadas:
Tales of the Zombie
Dracula Lives!
Monster Unleashed
Vampire Tales

Eerie Publications Inc.


222 Park Avenue South
New York, NY, 10003
Carl Burgos, Editor
Revistas Publicadas:
Weird
Horror Tales
Terror Tales
Witches’ Tales
Tales from the Tomb
Tales of Voodoo

The Warren Publications são os mais abertos a solicitações e


contribuições freelance; foram os primeiros na área e ainda
publicam o melhor material. Usam de quinze a dezoito histórias
ao mês (para ter uma ideia de como esse formato pode ser bom
quando funciona, veja “Dead Man’s Race” na edição 54 de
Creepy, enredo por Jack Butterworth e arte por Martin
Salvador).a segunda escolha para um bom material de terror
seriam as revistas do Marvel Comics Group, que são um ramo do
mais tradicional e tremendamente bem-sucedido Marvel comics
books, como o Superman e Batman.
Skywald é relativamente nova na área, o que os torna vitais
nesse tipo de escrita – progredindo frequentemente, trilhando
novos caminhos e constantemente usando histórias inovadoras.
Esteja ciente, contudo, que o aqui o freelancer trava uma
competição dura com a “equipe da sala de reuniões”.
Há também algumas revistas exclusivamente de terror no
mercado, a maior parte remanescente dos tempos do pulp, mas
elas estão normalmente no mercado das reimpressões e o
pagamento por material original vai de vinte e cinco a cem
dólares.
Os americanos sempre amaram uma boa velha história de
terror e, nesses dias em que todos lamentam a “morte” das
revistas de contos é bom saber que, pelo menos nesse campo, o
monstro ainda está firme e forte. E rosnando. E salivando...

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