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ABORDAGEM À SAÚDE

OCUPACIONAL NA APS
AB – Curso de Medicina
Professores: Eduardo Carvalho, Maria Letícia Oliveira, José Claudio, Bruna Lemos, Carla de Marinis
Stress

STRESS E QUALIDADE DE VIDA


QUALIDADE DE VIDA
É O QUE É BOM E COMPENSADOR EM
PELO MENOS 4 ÁREAS:

SOCIAL TRABALHO

AFETIVO
SAÚDE
DEFINIÇÃO DE STRESS

Stress é uma reação


do organismo, com
componentes físicos e/ou
psicológicos, causada pelas
alterações psicofisiológicas
que ocorre quando a pessoa
se confronta com uma
situação que, de um modo
ou de outro, a irrite,
amedronte, excite, confunda
ou mesmo que a faça
imensamente feliz.
• Reação do organismo com componentes físicos e
emocionais que ocorre quando surge a
necessidade de adaptação a um evento ou
situação importante.

• Desgaste geral do organismo resultante da


interação entre a pessoa e o meio.
STRESS POSITIVO:

• É o stress em sua fase inicial, a do alerta.

• O organismo produz adrenalina que dá animo, vigor


e energia fazendo a pessoa produzir mais e ser mais
criativa.

• É a fase da produtividade.

• Ninguém consegue ficar em alerta por muito


tempo, pois o stress se transforma em excessivo
quando dura demais.
STRESS NEGATIVO:
• Corresponde ao stress excessivo.

• Ocorre quando a pessoa ultrapassa seus


limites e esgota sua capacidade de
adaptação.

• A produtividade fica muito prejudicada.

• A qualidade de vida sofre danos e


posteriormente a pessoa pode vir a adoecer.
STRESS IDEAL:
• Quando a pessoa aprende o manejo do stress e
gerencia a fase de alerta de modo eficiente,
alternando entre estar em alerta e sair de alerta.

• O organismo deve entrar em equilíbrio após uma


permanência em alerta para se recuperar.

• Após a recuperação não há dano em entrar de


novo em alerta.

•Se não houver recuperação, então, as doenças


começam a ocorrer pois o organismo se exaure e o
stress fica excessivo.
REAÇÃO AO STRESS

No momento em que a pessoa se expõe a


uma fonte de stress, um longo processo
bioquímico instala-se, cujo início manifesta-se de
modo bastante semelhante, com o aparecimento
de taquicardia, sudorese excessiva, tensão
muscular, boca seca e sensação de estar alerta.

Posteriormente, no desenvolvimento do processo


do stress, diferenças manifestam-se de acordo
com as predisposições genéticas do indivíduo
originando certas doenças psicossomáticas.
STRESS FÍSICO
STRESS
PSICOLÓGICO
ESTRESSORES:

• Tudo que causa a quebra da homeostase


interna, que exija alguma adaptação, pode ser
chamado de estressor.

• O estressor pode ser de natureza maligna


ou até muito positiva.

DESEMPREGO CASAMENTO
Estressores Externos:

São eventos externos ou condições


externas que afetam o organismo, como
mudança de chefia, mudanças políticas no
país, acidentes e qualquer outra situação que
ocorra fora do corpo e da mente da pessoa.

Estressores Internos:

São determinados completamente pelo


próprio indivíduo, constituem-se do modo de
ser da pessoa, se ela é ansiosa, se ela é tímida
ou depressiva.
ANSIEDADE

Se analisarmos
melhor muitos
fatos de nossa
vida diária,
verificaremos que,
muitas vezes são
os nossos
pensamentos que
determinam como
iremos nos sentir
frente a
determinada
situação.
Por pensamentos entendemos o conjunto de
idéias, crenças e expectativas que fazem parte
do nosso mundo interior. Aprendemos durante
nossa vida, a valorizar certos eventos e a
desprezar outros; acreditamos que algumas
coisas são importantes, outras não.
Aprendemos a ter expectativas em relação ao
dia de hoje e em relação ao futuro.
Porém, a maneira de pensar ou agir que
aprendemos ao longo da vida nem
sempre é correta; às vezes
desenvolvemos idéias e expectativas
exageradas ou inadequadas com relação
aos outros e a nós mesmos,
que podem nos levar a altos
níveis de ansiedade.
INTERPRETAÇÃO DO ESTRESSOR:
PENSAMENTO – SENTIMENTO - COMPORTAMENTO
VERDADEIRO OU FALSO?
1- Acho extremamente importante que as pessoas aprovem tudo o que
faço.

2- Acho que existe sempre uma solução que é correta, exata e perfeita
para cada problema.

3- Creio que para me considerar merecedor de admiração tenho que ser


sempre inteligente, competente e realizador.

4- Não aceito bem a ideia de que posso cometer erros de vez em quando.

5- É simplesmente terrível quando as coisas não saem do jeito que


esperava.
STRESS X PRODUTIVIDADE:
QUASE
EXAUSTÃO
RESISTÊNCIA
PRODUTIVIDADE

EXAUSTÃO
ALERTA
ESTRESSE
(exigência no trabalho)
1- Fase de Alerta

ALERTA – Inicia-se quando a pessoa se


confronta com um estressor. Nesse momento o
organismo se prepara a “luta ou fuga” (Cannon,
1939), com a conseqüente quebra da homeostase.
ENERGIA
TAQUICARDIA
SUDORESE
NÓ NO ESTÔMAGO
DOR NAS COSTAS
PRESSÃO ALTA
2- Fase de Resistência

RESISTÊNCIA – Quando o estressor é de longa


duração, ou sua intensidade é demasiada para a
resistência da pessoa, o organismo tenta
restabelecer a homeostase de um modo reparador
e entra na fase de resistência.
SENSAÇÃO
DE
DESGASTE
AO
ACORDAR
DESÂNIMO
TENSÃO MUSCULAR
AFTA E HERPES
TERÇOL
PROBLEMAS
DERMATOLÓGICOS
QUEDA
DE
CABELO
CONFUSÃO MENTAL
DIFICULDADE
DE
CONCENTRAÇÃO
DIFICULDADE COM A
MEMÓRIA
3- QUASE EXAUSTÃO

QUASE EXAUSTÃO –
Caracteriza-se pelo
enfraquecimento da pessoa
que não mais está
conseguindo se adaptar ou
resistir ao estressor. É nessa
fase que as doenças começam
a aparecer, porém, ainda não
são tão graves como na fase
de Exaustão.
IRRITABILIDADE
INJUSTIFICÁVEL
AUTO-DÚVIDA
TONTURA
ENXAQUECA
GASTRITE
PROBLEMAS CARDÍACOS
APATIA
DIFICULDADE SEXUAL
4- EXAUSTÃO

EXAUSTÃO – Nesta fase


a pessoa para de funcionar
adequadamente, não
consegue, na maioria das
vezes, trabalhar, se
concentrar ou relaxar.
QUEDA DA
PRODUTIVIDADE
PATOLOGIAS GRAVES
DEPRESSÃO
FALTA...
ALTERAÇÕES
NAS NECESSIDADES
FISIOLÓGICAS

COMER

DORMIR
MITOS
1- Só pessoas com um alto poder aquisitivo
adquirem o stress.

2- Criança não tem stress.

3- Se a pessoa tem stress nunca voltará a ser o que


era.

4- Não é possível evitar o stress excessivo.

5- O stress é sempre ruim.


O TRABALHO NA VIDA DAS PESSOAS

CONCEITO GERAL DE TRABALHO:

• Atividade mental ou física que gera resultados produtivos no campo formal ou informal,
inclusive o trabalho doméstico.
• O trabalho ocupa grande parte na vida das pessoas, influencia diretamento na qualidade de
vida podendo levar à realização pessoal ou desencadear sofrimento e doenças.

DEFINIÇÃO DE SAÚDE OCUPACIONAL:

É atribuição do SUS e definida no artigo 6o da Lei n.8.080/1990.


Defini-se como um conjunto de atividades que se destina, por meio de ações de vigilância
epidemiológica e sanitaria, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores submetidos a
riscos e aos agravos advindos das condições de trabalho.
Medicina de Família de Comunidade e Saúde Ocupacional

ATRIBUIÇÕES DO MÉDICO DE SAÚDE E COMUNIDADE:

• Conhecer as (NR) Normas Regulamentadoras instituídas pela Portaria do


Ministério do Trabalho e do Emprego – 3.214/1978 relativas à medicina e à
segurança do trabalho. As NRs mais importantes:

NR4 – Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina


do trabalho

NR6 – EPIs – Equipamento de Proteção Individual

NR7 – Programa de controle médico e saúde ocupacional - assistência médica


preventiva. A Lei 29/94 instituiu o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

• Exames previstos em Lei: Admissional, Periódico, Exame de retorno em caso de afastamento


superior a 30 dias, Demissional e pode ser aplicado também em mudança de função.
NR9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – agentes físicos, agentes
químicos, agentes biológicos.

NR15 – Atividades e Operações Insalubres – por exemplo, exposição a radiações


ionizantes, ruídos, esposição de calor

NR17 – Ergonomia

NR32 – Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de saúde (hospitais,


ambulatórios, laboratórios, clínicas, farmácias, entre outros)
Estruturação da Rede Nacional de Atenção
Integral a Saúde do Trabalhador no SUS

RENAST – REDE NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO TRABALHADOR –


estruturada pela portaria GM/MS n. 2.437.

Articula-se de forma interdisciplinar e em diferentes níveis de atenção


complementares entre si.

NÍVEL PRIMÁRIO ESF, UBS COMO PORTA DE ENTRADA – prevenção, identificação, tratamento,
orientações
NÍVEL SECUNDÁRIO CERST – Centros de Referência m Saúde do Trabalhador – estaduais, municipais –
Ações e ideias de vigilância em saúde de caráter sanitário e de base
epidemiológica.
NÍVEL TERCIÁRIO Rede assistencial de média e alta complexidade (clínicas e hospitais conveniados
para tratamento e reabilitação)
PREVENÇÃO EM SAÚDE OCUPACIONAL

COLETIVA INDIVIDUAL

CARACTERÍSTICA DO TERRITÓRIO E DA POPULAÇÃO – O MÉDICO DE FAMÍLIA E COMUNIDADE CONTA COM A


DADOS IMPORTANTES PARA O PLANEJAMENTO DO APS HISTÓRIA CLÍNICA, OS EXAMES COMPLEMENTARES, E O
ACONSELHAMENTO PESSOAL DURANTE AS CONSULTAS.

A ANAMNESE OCUPACIONAL INVESTIGA ASPECTOS DO


TRABALHO PARA IDENTIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO E
POSSÍVEIS AGRAVOS.
MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE E AS
PATOLOGIAS OCUPACIONAIS

• Compreende diagnóstico, tratamento, e a reabilitação de forma integrada.

• Reconhecer as pessoas como trabalhadoras e às situações relacionadas a sua ocupação –


queixas dermatológicas, auditivas, respiratórias, musculoesqueléticas, mentais ou
comportamentais.

• Realizar afastamento em caso de exposição de agravamento da doença.

• Emissão de laudo e atestado médico.


TRANSTORNOS MENTAIS RELACIONADOS
AO TRABALHO
SÍNDROMES PSIQUIÁTRICAS ORGÂNICAS SÍNDROMES PSIQUIÁTRICAS NÃO
ORGÂNICAS

Distúrbios neuropsiquiátricos agudos e Estresse pós-traumático, Síndrome de


crônicos desencadeados por agentes Burnout
químicos neurotóxicos e pelo consumo
excessivo de bebidas alcoólicas.

O Quadro 80.2 GUSSO, p.682-683 – aborda sobre os Transtornos Mentais e do Comportamento (grupo V
da CID 10)

Citamos alguns: Transtornos em decorrência de lesão, Transtornos de Personalidade, Transtorno mental


orgânico ou sintomático, Episódios Depressivos, Reações ao estresse grave e transtornos de adaptação,
Estado de estresse pós traumático, Transtornos neuróticos, Síndrome do esgotamento profissional
(Burnout)
ESTRESSE NEGATIVO E POSITIVO

Estresse Positivo: EUSTRESSE

É considerado saudável por oferecer o impulso de


energia necessária para administrar a situação de
maneira bem-sucedida.
ESTRESSE POR DEMANDA PESSOAL

• Demandas do lar

• Demandas de relacionamento

• Demandas relacionadas a forma como lida com a


atividade produtiva e/ou profissional
PERSONALIDADE e ESTRESSE

• Personalidade - Não resistente


Sensação de urgência de tempo, busca por
números, resultados, situação de insegurança,
agressividade, inflexibilidade.

• Personalidade Resistente
Comprometimento, controle, desafios,
autoconfiança, tranquilidade nas
decisões
TEPT – Transtorno de Estresse Pós-
Traumático

É um transtorno de ansiedade caracterizado por fatores psíquicos, emocionais e sociais


relacionado a um evento traumático e estressante.

Exemplos de consequências:

Crises de ansiedade, Pânico, Depressão, Perda da capacidade de sentir prazer


Dificuldade de se concentrar, Desmotivação, Indisposição
Medos, Raiva, Tristeza, Agressividade
Alterações fisiológicas – dores, alterações cardíacas, respiratórias, sentimento de fraqueza,
inquietude, agitação.
ESTRESSE E ANSIEDADE

Como vimos, anteriormente, o estresse provoca um estado de desestabilização psicofísica


colocando a pessoa em desequilíbrio físico, emocional e social.

O estresse é visto como uma reação do indivíduo para que ocorra uma adaptação orgânica e o
restabelecimento do equilíbrio.

A ANSIEDADE é considerada uma emoção típica do estresse: são sentimentos de tensão,


nervosismo, preocupação, pensamentos desagradáveis, alterações fisiológicas, etc.

Estímulo Subjetivo

Reação Emocional
Estímulo objetivo

Estressor Percepção Ansiedade


de de Estado
Ameaça
SÍNDROME DE BURNOUT (Z73.0 CID 10)

Burnout: é uma síndrome resultante de estresse crônico e necessariamente tem origem no


ambiente de trabalho. Também conhecida como a Síndrome do Esgotamento Profissional.

Principais sintomas:
• Cansaço físico e mental em excesso; DEPRESSÃO, ESGOTAMENTO
• Insônia; FÍSICO E MENTAL,
• Dor de cabeça recorrente; SENTIMENTO DE
INCAPACIDADE, ATÉ
• Dores musculares;
PENSAMENTOS SUICIDAS SÃO
• Pressão alta; ALGUMAS DAS
• Falta de concentração; CONSEQUÊNCIAS.
• Alterações intensas no humor;
• Complicações gastrointestinais;
• Sentimentos negativos constantes;
• Alterações no apetite;
• Isolamento social.
GERENCIAMENTO DO ESTRESSE

Três passos de prevenção aplicáveis:

1. Prevenção Primária: reduzir, modificar ou


eliminar o fator causador do estresse – rever tarefas,
metas, negociar papéis, gestão de carreira

2. Prevenção Secundária: aprender a


administrar, lidar com o agente estressor.

3. Prevenção Terciária: curar ou reduzir os


sintomas através orientações, encaminhamentos
clínicos.
GERENCIAMENTO PREVENTIVO
DO ESTRESSE PESSOAL
Ações para prevenir o estresse negativo e melhorar o bem-
estar:

1. Prevenção Primária: Pensamento Positivo


(Otimismo), Gerenciamento do tempo, Planejamento
pessoal, Gerenciamento de atividades em período de
lazer.

2. Prevenção Secundária: Atividade Física,


Boa alimentação, Relaxamento, Lazer.

3. Prevenção Terciária: Abertura - Liberação


de traumas e tensões emocionais; buscar ajuda
profissional médica ou emocional.
Esta é uma homenagem
a todos os amigos
que assim como eu,
vez em (sempre) quando
estão estressados...
O QUE É ESTRESSE ?

• Situação de tensão que produz alterações físicas, emocionais e sociais.

• Reação de adaptação orgânica que objetiva manutenção ou equilíbrio


interno e/ou externo.

• Preparação inconsciente para enfrentar ou se esquivar diante de uma


demanda.

Exemplos de agentes estressores:

• conflitos familiares ou profissionais, perdas


• exigência de concentração e resultado
• cansaço mental, impossibilidade de descanso
• doença grave ou perda de alguém próximo
Consequências do estresse

Altos níveis de
estresse

Sintomas Sintomas Sintomas


psicológicos comportamentais
físicos

Físicos: também visto como estresse Biológico

Psicológicos: ansiedade (nervosismo, medo,


apreensão e preocupação), traumas, perdas, pressão
psicológica, depressão, etc. 18–72 © 2006 by Pearson Education

Comportamentais: são as reações diante de sintomas


físicos e psicológicos
ESTRESSE NEGATIVO E
POSITIVO

Estresse negativo: DISTRESSE

CLASSIFICAÇÕES
Consequências:
CID 10 – F43 REAÇÕES AO ESTRESSE GRAVE
E TRANSTORNOS DE ADAPTAÇÃO
• Físicas CID 10 – F43.0– REAÇÃO AGUDA AO
ESTRESSE

• Comportamentais CID 10 – F43.1 – ESTADO DE ESTRESSE PÓS


TRAUMÁTICO

• Psicológicas CID 10 – F.43.2 – TRANSTORNOS DE


ADAPTAÇÃO

CID 10 – F43.8 – OUTRAS REAÇÕES AO


• Profissionais ESTRESSE GRAVE

CID 10 Z73.0 – BURNOUT (ESGOTAMENTO


PROFISSIONAL)
CONTROLE DO STRESS
RESPIRAÇÃO PROFUNDA
EXERCÍCIO FÍSICO
DURMA BEM
ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL
PERFEIÇÃO
DELEGUE FUNÇÕES
UMA COISA POR VEZ
RELAXAMENTO
O TEMPO É VOCÊ QUEM FAZ
“A MELHOR MANEIRA DE
MELHORAR A QUALIDADE
DE VIDA ESTÁ EM
MELHORAR O PADRÃO DE
PENSAMENTO”

(U. S. Andersen)
(U. S. ANDERSEN)
AUTO-CONHECIMENTO
Pensamento – Sentimento - Comportamento

GERENCIAMENTO DE STRESS
MUDANDO O
MODO DE PENSAR

IDENTIFIQUE OS
PENSAMENTOS
INADEQUADOS
ABORDAGENS COGNITIVAS

Abordagem de tratamento que ensinam as pessoas a pensar de maneira mais adaptativa,


modificando suas cognições disfuncionais sobre o mundo e sobre si mesmas.
Como frequentemente usam princípios básicos de aprendizagem, os métodos que eles
empregam são, por vezes, referidos como ABORDAGEM COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
ou abordagem de tratamento que incorpora princípios básicos de aprendizagem para
modificar o modo como as pessoas pensam.

Essas abordagens consideram que a ansiedade, a depressão e as emoções negativas


desenvolvem-se a partir do pensamento mal-adaptativo.

Os tratamentos cognitivos procuram modificar os padrões de pensamento que levam o


indivíduo a ficar em formas disfuncionais de pensamento.
BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
_______________________. Iniciação à Administração de Recursos Humanos. 4.ed.
Barueri/SP: Manole, 2010.
GUSSO, Gustavo, LOPES, José Mauro Ceratti, DIAS, Lêda Chaves. Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre : Artmed, 2019
MAXIMIANO, A.C.A. Novos Paradigmas da Administração. In: Teoria Geral da Administração: da escola científica à
competitividade na economia globalizada. São Paulo: Atlas, 2000.p.498-501.
NELSON, Debra L. Comportamento Organizacional. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. 11.ed.São Paulo: Pearson, 2005.
“Seja você a mudança que deseja
ver no mundo”

Boa Reflexão
e muita Paz
Em seu
coração.

Deus seja sempre contigo!

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