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HAEFELY TEST AG
MIDAS micro
2883
Sistema Móvel,
Diagnóstico
e Análise de Isolação
Versão 1.3
4843122
Título Instruções de operação MIDAS micro 2883
Data 11-2014
Autor TH, DL, LWA
Layout LWA
Revisão de história
Versão Data Autor Observações
1.0 06/2014 DL TH Liberação inicial do documento
1.1 11/2014 DG Fórmula PF modificada
1.2 02/2015 TH Alterações para o firmware V1.1.0 e V1.1.1
ATENÇÃO
Antes de operar este instrumento, esteja certo de que leu e compreendeu a
instruções de operação. Este instrumento está ligado a tensões perigosas. É de
responsabilidade do usuário garantir que o sistema seja operado de maneira
segura.
Este equipamento contém terminais expostos com tensões perigosas. Não existem
componentes que possam ser reparados pelo utilizador na unidade. Todas as
reparações e atualizações que exijam a abertura da unidade devem ser realizados
pela HAEFELY TEST AG ou por um de seus agentes nominados.
A abertura não autorizada da unidade pode danificar o EMI de proteção do sistema e reduzirá a sua resistência
a interferências e transientes. Pode também fazer com que a unidade individual deixe de estar em
conformidade com as EMC de emissões e de susceptibilidade. Se a unidade tiver sido aberta, tornará a
calibração inválida.
Em toda a correspondência, por favor indique o número exato do tipo e o número de série do instrumento e a
versão do software atualmente instalado nele.
Nota
HAEFELY TEST AG tem uma política de melhoria contínua em todos os seus produtos. O design deste
instrumento estará sujeito a revisão e modificação ao longo de sua vida útil. Pode haver pequenas discrepâncias
entre o manual e o funcionamento do instrumento, especialmente quando o software foi atualizado no campo.
Embora todos os esforços sejam feitos para garantir que não haja erros nos manuais, a HAEFELY TEST AG não
assume qualquer responsabilidade pela precisão deste manual.
HAEFELY TEST não se responsabiliza por danos ou perdas que possam resultar de erros contidos neste
manual. Nós mantemos o direito de modificar a funcionalidade, especificação e operação do instrumento sem
aviso prévio.
Todos os direitos reservados. Nenhuma seção deste manual pode ser reproduzida em qualquer forma,
mecânica ou eletrônica sem a permissão da HAEFELY TEST AG.
Texto em negrito é usado para botões, Portas e conectores de dispositivos, cabeçalhos de tabela,
bem como legendas em texto contínuo.
O texto em itálico é usado para itens de menu, referências de capítulos e notas.
O texto sublinhado é usado para enfatizar.
AC Corrente alternativa
CN Capacitação padrão
DC Corrente direta
HV Tensão alta
LV Tensão baixa
2 Introdução 1
2.1 Geral .......................................................................................................................... 1
2.2 Âmbito do fornecimento .............................................................................................. 1
3 Dados técnicos 3
4 Segurança 5
4.1 General ...................................................................................................................... 5
4.2 Segurança pessoal ..................................................................................................... 5
4.3 Características de segurança ..................................................................................... 6
4.4 Precações de segurança ............................................................................................ 6
4.5 Sumário ...................................................................................................................... 7
5 Teoria 8
5.1 Por que o isolamento é testado? ................................................................................ 8
5.2 O que é fator de perda?.............................................................................................. 8
5.3 Qual é o fator de dissipação ? .................................................................................. 8
5.4 A diferença entre o fator de potência e o fator de dissipação .................................... 10
5.5 Poder aparente, poder real, poder reativo ................................................................ 10
5.6 Instrumentos de teste ............................................................................................... 11
5.7 Avaliação dos resultados dos testes ......................................................................... 11
5.7.1 Significado de capacitância e fator de dissipação ...................................... 11
5.7.2 Fator de dissipação do isolamento típico de aparelhos .............................. 12
5.7.3 Fator de dissipação e constante dielétrica de materiais de isolamento
típicos.12
6 Descrição Funcional 17
6.1 Visão geral do sistema ............................................................................................. 17
6.2 V-ponto potencial e proteção .................................................................................... 17
6.3 Modos de teste ......................................................................................................... 18
6.3.1 Modo de teste „UST” para objetos de teste não aterrados ......................... 20
6.3.2 Modo de teste „GST“ para objetos de teste aterrados ............................... 20
6.3.3 Modo de teste „GST g“ para objetos de teste aterrados com proteção (V-
potencial). 21
VI Introduction
6.4 Elementos de operação ........................................................................................................ 23
8 Interface do usuário 28
8.1 Tela de inicialização ................................................................................................. 28
8.2 Tela inicial ................................................................................................................ 29
9 Modo básico 30
9.1 Tela de modo básico ................................................................................................ 30
9.1.1 Barro de status .......................................................................................... 31
9.1.2 Área de definição de teste ......................................................................... 32
9.1.3 Barra de medição e displays ..................................................................... 33
9.1.4 Medições gravadas ................................................................................... 35
9.1.5 Símbolos especiais e valores de medição ................................................. 35
9.1.6 Controles da barra de ferramentas ............................................................ 35
10 Conduzido 37
10.1 DUe seleção de teste ............................................................................................... 37
10.1.1 Define parâmetros de teste ....................................................................... 37
10.2 Tela de instrução...................................................................................................... 40
10.3 Tela de início da medição......................................................................................... 41
10.4 Tela de medição....................................................................................................... 43
10.4.1 Barra de status .......................................................................................... 44
10.4.2 Barra de status e Displays......................................................................... 46
10.4.3 Medições gravadas ................................................................................... 46
10.4.4 Símbolos especiais e valores de medição ................................................. 47
10.4.5 Barra de ferramentas ................................................................................ 47
10.5 Tela de resultados.................................................................................................... 48
11 Modo avançado 49
11.1 Guia manual............................................................................................................. 49
11.1.1 Barra de medição e Displays..................................................................... 51
Introduction VII
11.1.2 Configurações de teste ............................................................................. 52
11.1.3 Valores da área de medição...................................................................... 52
11.1.4 Símbolos especiais e valores de medição ................................................. 53
11.1.5 Barra de ferramentas ................................................................................ 53
11.1.6 Barra de ferramentas do menu .................................................................. 54
11.1.7 Menu de arquivos ...................................................................................... 56
11.2 Guia de sequência ................................................................................................... 57
11.2.1 Configurando uma sequência .................................................................... 57
11.2.2 O menu de ferramentas ........................................................................... 59
11.2.3 Menu de arquivo ....................................................................................... 60
11.2.4 Guia sequência durante a medição ........................................................... 61
12 Configuração 62
12.1 Guia DUT ................................................................................................................. 62
12.2 Guia diversos ........................................................................................................... 63
12.3 Guia de configurações ............................................................................................. 65
12.3.1 Configurações de medição ........................................................................ 65
12.3.2 Exatidão GST estendida............................................................................ 66
12.3.3 Redução estendida de ruído ..................................................................... 68
12.4 Guia de preferências ................................................................................................ 69
12.5 Guia de notas ........................................................................................................... 70
12.6 Atualização de Firmware .......................................................................................... 70
13 Tela de resultados 72
13.1 Guia de tabela .......................................................................................................... 72
13.1.1 Menu de arquivos ...................................................................................... 73
13.1.2 Selecionar Colunas de Diálogo ................................................................. 75
13.2 Guia gráfico.............................................................................................................. 76
13.2.1 Filtros ........................................................................................................ 76
13.2.2 O gráfico ................................................................................................... 77
14 Valores de medição 78
14.1 Descrição ................................................................................................................. 78
14.2 Formato de dados .................................................................................................... 79
15 Acessórios e opções 80
15.1 Acessórios padrão ................................................................................................... 80
15.1.1 Cabo de alta tensão .................................................................................. 80
15.1.2 Garra/Clamp de extensão ......................................................................... 81
15.1.3 Adaptadores de bucha para medição de C1 .............................................. 82
15.1.4 Adaptadores de bucha para medição de C2.............................................. 83
15.1.5 Adaptador de bloqueio .............................................................................. 83
15.1.6 Carretéis de cabos .................................................................................... 84
15.2 Acessórios opcionais ................................................................................................ 84
15.2.1 Interruptor de pé........................................................................................ 84
15.2.2 Luz estroboscópica de segurança ............................................................. 84
15.2.3 Sonda de temperatura externa .................................................................. 84
15.2.4 Termo-Higrômetro ..................................................................................... 84
15.2.5 Adaptador LEMO para BNC ...................................................................... 84
15.2.6 Gancho para cabo HV .............................................................................. 85
Introduction III
15.2.7 Conjunto de teste de colarinho quente ...................................................... 85
15.2.8 Midas Office software ................................................................................ 85
15.2.9 Célula de teste de óleo 6835 ..................................................................... 85
16 Diversos 86
16.1 Armazenamento de instrumentos ............................................................................. 86
16.2 Cuidados e manutenção .......................................................................................... 86
16.2.1 Limpando o instrumento ............................................................................ 86
16.2.2 Calibração do instrumento......................................................................... 86
16.2.3 Trocando os fusíveis ................................................................................. 86
16.3 Embalagem e transporte .......................................................................................... 87
16.4 Reciclagem .............................................................................................................. 87
17 Resolução de problemas 88
18 Atendimento ao cliente 90
19 Conformidade 91
20 Guia de aplicações 92
20.1 Buchas ..................................................................................................................... 92
20.1.1 Buchas sobressalentes ............................................................................. 94
20.1.2 Buchas instaladas ..................................................................................... 95
20.1.3 Interpretação de dados de medição .......................................................... 97
20.2 Transformadores ...................................................................................................... 97
20.2.1 Transformadores de potência e distribuição .............................................. 97
20.2.2 Reatores de derivação ............................................................................ 103
20.2.3 Transformadores de corrente .................................................................. 104
20.2.4 Transformadores de tensão .................................................................... 104
20.2.5 Medição de corrente de excitação ........................................................... 106
20.3 Isolamento de liquido ............................................................................................. 108
20.3.1 Procedimento de teste ............................................................................ 108
20.3.2 Interpretação de dados de medição ........................................................ 109
20.4 Cabos .................................................................................................................... 110
20.4.1 Procedimento de teste em diferentes cabos ............................................ 110
20.4.2 Exemplo de procedimento de teste ........................................................ 111
20.4.3 Medição da interpretação dos dados ....................................................... 111
20.5 Capacitores ............................................................................................................ 112
20.6 Disjuntores ............................................................................................................. 112
20.6.1 Disjuntor de tanque sem carga ................................................................ 114
20.6.2 Disjuntor de tanque vivo .......................................................................... 115
20.6.3 Medição da interpretação dos dados ....................................................... 116
20.7 Sobre tenções (relâmpagos) ................................................................................. 116
20.7.1 Níveis de teste ........................................................................................ 117
20.7.2 Procedimentos de teste........................................................................... 117
20.7.3 Medição da interpretação dos dados ....................................................... 118
IV Introduction
2 Introdução
2.1 Geral
O MIDAS micro 2883 é o testador de isolação mais pequeno e compacto do mercado. Ele é projetado para
fator de potência / dissipação e teste de capacitância no campo e na fábrica.
2 Introduction
Cabo de alimentação
Introduction 1
3 Dados Técnicos
Sistema de Medição
Faixa Resolução Exatidão
Fator de
Dissipação (tan δ) 0 .. 100 0.0001 0.5 % rdg 0.0001 @
(0 .. 99’999%) 0.01 % 50..60 Hz
0.5 % rdg 0.01% @
50..60 Hz
Fator de
Potência 0 .. 1 0.0001 0.5 % rdg 0.0001 @
(cos φ) (0 .. 100%) 0.01 % 50..60 Hz
0.5 % rdg 0.01% @
50..60 Hz
Capacitância 50Hz: 0.01 pF 0.3 % rdg 0.3 pF
8 pF .. 47 nF @ 12kV
10 pF .. 57 nF @ 10 kV
4 nF .. 22 uF @ 25 V
60Hz:
6.5 pF .. 39 nF @ 12kV
8 pF .. 47 nF @ 10 kV
3 nF .. 19uF @ 25 V
Saída
Corrente 180 mARMS (20 min ON, 20 min OFF)
Potência 2’160 VA (20 min ON, 20 min OFF)
Referência Interna
100 pF Capacitância de Referência, tan δ < 0.00001
Coeficiente de Temperatura < 0.01 %
K Envelhecimento da Capacitância < 0.01 % / ano
Technical Data 3
Intervalo de Calibração
recomendado 2 anos
Interfaces
Display 7” TFT , 800 x 480, Colour Touch Screen (tela sensível ao toque)
Entradas de 3 x BNC
Medição
USB 1 x USB 2.0
Ethernet/LAN 1 x RJ-45
Dispositivos de Segurança
Detecção de terra aberto
Chave manual de segurança, Chave Pedal
Lâmpada de Alerta
Sinal de Alerta Audível em Alta Tensão (High-Voltage) ON
Valores Medidos
4 Technical Data
Introduction 1
4 Segurança
Segurança é de responsabilidade do usuário. Sempre opere o equipamento
de acordo com as instruções, sempre prestando total atenção às práticas
de procedimentos em locais de segurança.
Este sinal de aviso é visível na unidade MIDAS micro 2883. Significado: Este
equipamento só deve ser operado depois de ler atentamente o manual do usuário,
que é parte integrante do instrumento.
A Haefely Test AG e os seus parceiros comerciais recusam-se a aceitar qualquer
responsabilidade por danos diretos ou indiretos / ou mercadorias devido a
nenhuma observância das instruções contidas neste documento ou devido ao uso
incorreto do MIDAS micro 2883.
4.1 Geral
Segurança é o aspecto mais importante ao trabalhar com ou ao redor de equipamento elétrico de alta tensão.
Pessoas cujas responsabilidades envolvem a manutenção e testes dos vários tipos de equipamento de alta tensão
devem ter entendido as regras de segurança escritas neste documento e as práticas de segurança associadas
especificadas pela companhia deles/delas e governo. Também devem ser consultados os procedimentos de
segurança locais e estatais. Os regulamentos da companhia e os do governo têm prevalência sobre as
recomendações da Tettex.
O MIDAS 2880 gera alta tensão e é capaz de causar sério e até mesmo choque elétrico letal. Se o instrumento está
avariado ou é possível que dano tenha ocorrido, por exemplo, durante o transporte, não aplique o energize.
O instrumento só pode ser usado sob as condições operacionais a seguir. O uso de MIDAS é proibido sob chuva ou
neve.
Não abra o MIDAS 2880, ele não contém quaisquer partes substituíveis pelo usuário.
Não ligue ou opere um MIDAS 2880 instrumento se um perigo de explosão existir.
Operador de Teste: É a pessoa que está fazendo as conexões de teste e opera o MIDAS. Ele deve ser capaz de
ter uma clara visão do objeto sob teste e da área onde o teste está sendo realizado.
Observador de Segurança: A pessoa que é responsável pela observação do desenrolar do teste vendo qualquer
risco de segurança e advertindo os membros da equipe.
Ambas as pessoas não devem realizar outra tarefa enquanto o MIDAS estiver energizado.
Quando fazendo os vários tipos de conexões envolvidas nos diferentes tipos de testes, poderá ser necessário que
o pessoal suba no equipamento, porém, ninguém deverá permanecer sobre o equipamento durante o teste em si.
Pessoas que estejam trabalhando nas proximidades da área onde o teste está sendo feito devem ser informadas.
Sinais visuais e verbais devem ser combinados e seguidos.
Realize uma tarefa por vez em qualquer equipamento. A situação onde duas equipes estão realizando duas tarefas
ao mesmo tempo no mesmo equipamento é um convite para confusões problemas e perigo ao pessoal.
Pessoas portando marca-passo não devem estar próximas ao sistema durante a operação. Pessoas portando
marca-passo não devem estar próximas ao sistema durante a operação.
Safety 5
4.3 Recursos de segurança
Além de um botão de Parada de Emergência o MIDAS está equipado com um Interruptor de Segurança externo
(tipo retorno por mola ou o tipo 'dead man'). O Interruptor de Segurança deve ser controlado pelo Segundo membro
da equipe (o observador de segurança). Sem o Interruptor de Segurança o equipamento não pode ser ativado.
Antes de se fazer as primeiras medições o Operador de Segurança deve verificar o funcionamento correto do
Interruptor.
Recomenda-se que o Interruptor de Segurança seja o último Interruptor a ser fechado. Ele deverá permanecer
aberto até que todo o pessoal esteja afastado em segurança. Se pessoas não autorizadas entrarem na área ou
ocorrer outra situação indesejável o Operador de Segurança deverá soltar o Interruptor imediatamente, e então
notificar o operador do MIDAS.
Para a indicação visual da presença da alta tensão há uma lâmpada de aviso está localizada no lado superior
posterior do instrumento. Uma luz estroboscópica opcional é fornecida e que pode ser montada sobre o Objeto
Sob Teste.
O MIDAS é equipado com o monitoramento da conexão HV GND. A alta tensão somente pode ser ligada
quando o circuito de aterramento estiver conectado apropriadamente. O status “Aterrado” [Grounded] ou
“Aberto” [Open] é indicado no instrumento por LED e pelo software.
Um cabo separado verde/amarelo é provido com o propósito de aterrar o instrumento com segurança. O cabo de
terra deve ser conectado de um lado ao Parafuso de Terra nas costas do MIDAS e do outro lado ao sistema de
aterramento.
O MIDAS deve ser solidamente aterrado à mesma terra que o objeto sob teste. Quando o MIDAS estiver
permanentemente abrigado em um veículo a sua conexão de terra deverá estar unida ao chassi do veículo, que, por
sua vez, é aterrado.
Normalmente, os terminais expostos do equipamento não devem ficar “flutuando”, eles devem ser aterrados
diretamente ou através dos condutores (INPUT V) do MIDAS a menos que especificado de outra maneira.
O teste do equipamento de alta tensão envolve a energização do equipamento pelo MIDAS. Isto pode produzir
níveis de tensão e corrente perigosos. Deve-se tomar cuidado para evitar o contato com o equipamento que está
sendo testado, com as buchas e com condutores e com os cabos do MIDAS. Especialmente, não se deve se
segurar o cabo de alta tensão durante a energização do MIDAS. Descarga no espécime sob teste ou o MIDAS
podem gerar tensões transitórias de magnitude suficiente para perfurar a capa protetora do cabo de teste de alta
tensão.
É altamente recomendável que a equipe faça uma verificação visual para se assegurar de que os terminais do
equipamento estejam isolados dos sistemas de potência. Se há a possibilidade real de que o dispositivo sob teste
falhe precauções às causas devem ser tomadas tais como barreiras ou restrições à entrada no caso de falha
violenta.
Deve ser assegurada distância entre o equipamento de teste e o dispositivo sob teste durante a presença de alta
tensão. Barreiras e fitas de segurança podem ser dispostas ao redor da área para impedir a entrada não intencional
na área de risco. Também deve ser assegurado de que objetos não exteriores como escadas casulos, etc. não
possam entrar na área de teste.
6 Safety
Após aterrar o MIDAS apropriadamente, os demais condutores e o Cabo de Teste de Alta Tensão são plugados
nos seus receptáculos. Não conecte os condutores aos terminais do equipamento antes de conectá-los
primeiramente ao MIDAS.
Os procedimentos apropriados para a conexão dos condutores do MIDAS ao dispositivo sob teste estão descritos
detalhadamente no capitulo “Acessórios e Opções”. O Observador de segurança deve supervisionar estes
procedimentos todo o tempo.
O MIDAS funciona a partir de uma fonte de força monofásica. Possui um cordão de força de três fios e requer
uma tomada do tipo bipolar com três terminais sendo um a fase, outro o neutro e o terceiro a terra. Não
desconecte ou elimine a conexão a terra. Qualquer interrupção do aterramento pode criar o risco de choque
elétrico. A ligação da alimentação do equipamento deve ser a última a ser feita durante a preparação do teste.
Não desconecte os cabos de tensão até que a tensão do MIDAS esteja desligada
[HV OFF] e o Interruptor de Segurança liberado. Tentativas de desconectar as
ligações enquanto o MIDAS está energizado podem resultar em um choque elétrico
serio ou letal.
4.5 Sumário
Nota: Muitos dos acidentes que ocorrem ao redor de equipamento de alta tensão envolvem pessoas que estão
familiarizadas e talvez bastante familiarizadas com equipamentos de alta tensão. Manter-se alerta e observante
requer treinamento constante e consciência dos riscos inerentes. O maior perigo é a possibilidade expor-se a um
circuito vivo. Para se evitar, isto é, necessária a constante vigilância sua e dos seus companheiros de trabalho.
Além dos perigos óbvios, as pessoas devem estar alertas para reconhecer também perigos sutis. Por exemplo,
durante os testes de corrente de excitação em transformadores os terminais flutuantes poderão ter potenciais
induzidos neles pela simples ação do transformador. Por isso, todos os terminais de um dispositivo sob teste
deverão ser considerados como vivos enquanto o teste está em andamento a menos que estejam aterrados.
Safety 7
5 Teoria
5.1 Por que o isolamento é testado?
Todos os transformadores, seccionadores de alta tensão, motores e assessórios de equipamentos têm uma
expectativa de vida em alta tensão. Desde o primeiro dia de uso o equipamento é submetido a esforços térmicos e
mecânicos, ao ingresso de partículas do exterior e variações da temperatura e da umidade. Todas estas influencias
elevam a temperatura de funcionamento do equipamento quando é ligado. O aquecimento acelera reações
químicas no isolamento elétrico as quais resultam em uma degradação das características dielétricas. Este
processo tem uma característica de avalanche, isto é, a mudança das características do isolamento aumentando o
fator de perdas e produzindo aquecimento que degrada o isolamento ainda mais. Se o fator de perdas do
isolamento for periodicamente monitorado e registrado, será então possível predizer e / ou evitar uma falha
catastrófica do equipamento elétrico.
No começo da indústria de fornecimento de eletricidade pública, foram buscados os métodos e os processos para
se evitar as perdas inesperadas causadas por defeitos do equipamento. Um método simples que constava das
medições realizadas no local que fornecia dados repetentes era a medição do fator da capacitância e das perdas
(fator de potência) da isolação do equipamento.
Nos casos em que os testes de medição do fator de perdas eram executados regularmente e os resultados
relevantes comparados com os resultados anteriores se notava a deterioração do isolamento e as medidas
preventivas eram tomadas. Baseados neste trabalho de campo foram desenvolvidos uma série de procedimentos
de testes que são descritos em vários documentos e normas IEEE, ANSI e IEC que especificam a qualidade do
isolamento para os vários tipos de equipamentos elétricos.
De forma a definir valores de perdas aceitáveis, um “serviço de registro de dados” foi desenvolvido com base em
dados estatísticos de equipamentos tipos e modelos de equipamentos. Foram feitas medições padronizadas da
capacitância e das perdas dos meios isolantes para se assegurar de que os dados eram comparáveis. O fator de
perdas foi calculado e os resultados corrigidos comparando-se com as medições do valor da energia com uma
tensão de teste de 10 kV. Alguns resultados de teste ainda foram multiplicados por um fator de correção de
temperatura para produzir valores compatíveis a 20°C e registrados e comparados.
Desta forma, a degradação das características do isolamento em um determinado período de tempo pode ser
determinada. Com o histórico de teste, um engenheiro experiente será capaz de tomar as medidas de manutenção
necessárias baseado nas mudanças do valor do fator de perdas.
Nota: Neste texto, se refere a fator de perdas (perdas, watts) em contraste ao fator total de perdas. Fator total de
perdas é normalmente usado para descrever as perdas totais de um transformador sob carga e não deve ser
confundido com a perda devido à degradação do isolamento.
A figura mostra o componente que compreende uma capacitância e o diagrama de um capacitor de disco
simples.
Theory 9
A
C
d
Onde:
A face do eletrodo
d distância entre os eletrodos
C capacitância
0
-12
constante dielétrica do ar (0=8,8542•10 F/m)
r constante dielétrica dependente do
material relativa
Figura 1: Capacitor de disco = 0 • r, constante dielétrica
Em um capacitor ideal, a resistência do material isolante (dielétrico) é infinitamente grande. Isto significa que
quando uma tensão CA é aplicada a corrente segue a tensão por exatamente 90° uma vez que ela flui como
uma corrente pura.
Além disso também se percebe que cada material isolante contém individualmente elétrons livres que
apresentam pequenas perdas sob condições de tensão CC sendo P= U2/R. Sob CA, ocorre a chamada de
perdas por histerese que é análoga às perdas no ferro.
Como as perdas ocorrem em qualquer material isolante, um circuito equivalente de uma capacitância real pode
ser construído como se segue:
PR IR XC 1
tan
QC I C R C R
Fator de potencia
IR PR tan
PF cos
I SC
Figura 2: Diagrama paralelo equivalente
de uma capacitância com perdas
acentuadas e o diagrama vetorial.
C capacitância ideal
R resistência ideal
Devido a P = Q • tan , as perdas, que são proporcionais à tan , serão usualmente dadas com um valor de tan para
expressar a qualidade do material de isolamento. Por conseguinte, o angulo é descrito como sendo o angulo de
perdas e a tan como o fator de perdas.
8 Theory
5.3 A diferença entre o Fator de Potência e o
Fator de Dissipação
Enquanto o “Fator de Dissipação” é usado na Europa para descrever perdas do
dielétrico, o cálculo usado nos Estados Unidos e o do “Fator de Potência” cos cos .
Os dados estatísticos coletados na América do norte foram calculados usando-se o fator de perdas cos Os
dados estatísticos coletados na América do norte foram calculados usando-se o fator de perdas cos ou cos
já que a diferença nos valores muito pequenos é desprezível. De qualquer forma, as formulas são:
PF
tan tan
PF
1 tan2 1 PF 2
Uma vez que a maioria dos objetos de teste não é uma Resistência pura e por isso tem um angulo de fase
entre a tensão de teste e a corrente, este deslocamento de fase também precisa ser tomado em conta no cálculo
da potencia
Theory 11
5.5 Instrumentos de teste
Existem em uso três tipos básicos de instrumentos de teste de capacitância, tan e Fator de Potência.
Não obstante que a Ponte de Schering de alta precisão precise ser balanceada manualmente e o equilíbrio tenha
que ser observado em um indicador de nulo ela tem sido amplamente vendida e usada durante décadas até os dias
de hoje. A capacitância e o fator de dissipação são calculados lendo-se a posição dos elementos de balanceamento.
Todos os três métodos estão correntemente em uso para medições precisas e reprodutíveis de C e da tan em
vários objetos de teste. As diferenças dependem basicamente da resolução e da precisão. São desenvolvidos
instrumentos diferentes especiais para campo e para laboratório.
Instrumentos de campo são especialmente construídos para suportar as condições severas do campo e são
equipados com uma fonte de alta tensão móvel. Adicionalmente, estes instrumentos provem a supressão de ruídos
para uso no campo.
Instrumentos para laboratórios são construídos para uso interno onde especificações requerem alta precisão. Estes
sistemas são construídos de maneira modular para uso com elevados níveis de teste. Estes sistemas podem ser
usados em rotinas diárias de testes, para testes precisos com longa duração ou para testes de aceitação.
Mudanças na capacitância normal do isolamento indicam tais condições anormais como uma camada de umidade,
curtos-circuitos, ou um circuito aberto na rede da capacitância. A seguir, a medição do fator de perdas indica as
condições do isolamento de uma ampla gama de aparelhagens elétricas:
Contaminação por água, depósitos de carbono, óleo ruim, sujeira e outros químicos.
Ionização
Medições entre unidades idênticas ou entre partes similares da mesma unidade, testadas nas
mesmas condições ao redor do mesmo tempo, por exemplo, vários transformadores idênticos ou
um enrolamento de um transformador trifásico testado separadamente
.
Entre medições feitas com diferentes Níveis de Teste em uma parte da unidade; um incremento
na rampa (subida) do fator de dissipação versus a curva de tensão é uma indicação de ionização
que se inicia naquela tensão.
10 Theory
Um incremento do fator de dissipação acima de um valor típico pode indicar estas condições mostradas acima: Se
o fator de dissipação varia significativamente com a tensão até uma tensão mais baixa em que se torna
substancialmente constante isso é indicio de ionização. Se a tensão de extinção for menor que o nível de operação
então a ionização poderá progredir com a subsequente deterioração. Algum aumento da capacitância (aumento na
corrente de carga) também pode ser observado acima da tensão de extinção devido ao curto-circuitamento de
numerosos vazios provocado pelo processo de ionização.
Um aumento do fator de dissipação acompanhado por um aumento definido da capacitância usualmente indica
umidade excessiva no isolamento. O aumento do fator de dissipação somente pode ser causado pela deterioração
térmica ou por outra contaminação que não água.
A menos que as superfícies das buchas, das muflas, das placas de terminais de conexão, estejam limpas e secas
etc., os valores medidos não se aplicam necessariamente à isolação sob o teste. Quaisquer vazamentos sobre as
superfícies dos terminais podem adicionar perdas ao isolamento em si e dar uma falsa indicação de sua condição.
12 Theory
Silicone liquida 0.001% 2.7
Tecido envernizado, seco 1.0% 4.4
Água 100% 80
Gelo 1.0% @ 0°C 88
Nota: Testes de umidade não devem ser feitos a temperaturas congelantes causa da relação 100 para 1 na
diferença do fator de dissipação da água e do gelo.
É importante determinar as características de temperatura do fator de dissipação do objeto sob teste, pelo menos em
uma unidade típica de cada projeto de aparelho. De outra forma todos os testes precisam ser feitos com as mesmas
especificações o mais próximo possível da mesma temperatura. Em transformadores e aparelhos semelhantes,
medições durante o esfriamento (após o teste de elevação de temperatura na fábrica ou depois de desconectado da
carga) podem proporcionar os fatores de correção de temperatura requeridos.
Para se comparar o valor do fator de dissipação de testes no mesmo ou em um tipo de equipamento similar em
temperaturas diferentes é necessário corrigir o valor para a base de referência de temperatura, 20°C (68°F). O MIDAS
faz isto automaticamente. Veja o capitulo "Software: ”.
A temperatura do material de aparelhos como buchas sobressalentes, isoladores, disjuntores a ar ou a gás e para-raios
é assumida como sendo a mesma temperatura que a do ambiente. Para disjuntores a óleo e transformadores assume-
se que a temperatura destes seja a temperatura do óleo. A temperatura do isolamento de buchas (montadas em
transformadores) pode ser assumida como o ponto intermediário entre as temperaturas do óleo e a do ambiente.
A capacitância de isolamento seco não é afetada pela temperatura; no entanto no caso de isolamento úmido há uma
tendência de a capacitância aumentar com a temperatura.
A característica Fator de dissipação – temperatura, assim como as medições do fator de dissipação em uma dada
temperatura pode mudar com a deterioração ou dano do isolamento. Isto sugere que qualquer mudança desta
característica de temperatura poderá ser de ajuda na avaliação da condição desta deterioração.
Seja cuidadoso quando estiver fazendo medições abaixo do ponto de congelamento da água. Uma rachadura em um
isolador, por exemplo, é facilmente detectável porque ela possui uma película condutora de água.
Quando a água congela, ela torna-se não condutora e o defeito pode não ser revelado pela medição porque o gelo tem
uma resistividade volumétrica 100 vezes maior do que a água. Os testes não devem ser feitos em temperaturas
congelantes em sólidos que pretensamente deveriam estar secos e sem presença da umidade.
Umidade em óleo ou óleo impregnado em sólidos foi detectada em medições a temperaturas muito abaixo do
congelamento sem nenhuma descontinuidade das medições no ponto de congelamento.
Superfícies isolantes expostas às condições ambientes do tempo também podem ser afetadas pela temperatura. A
temperatura da superfície do espécime isolante deve estar acima (nunca abaixo) da temperatura do ambiente para se
evitar o efeito da condensação das superfícies isolantes expostas.
É importante notar que se forma uma película fina invisível de umidade se forma e se dissipa rapidamente em materiais
como porcelana vitrificada, a qual possui uma absorção volumétrica insignificante. Um equilíbrio é obtido em questão de
minutos após uma ampla mudança súbita da umidade relativa. Isto exclui películas mais grossas que resultaram de
chuvas, nevoas ou ponto de orvalho por condensação.
Os erros devido a fugas nas superfícies podem ser minimizados se as medições do fator de dissipação forem feitas na
condição em que o tempo esteja claro e ensolarado e onde a umidade relativa não exceda a 80%. Em geral os melhores
resultados são obtidos ao final da manhã e até a metade da tarde. Deve-se considerar a possibilidade da deposição de
umidade pela chuva ou nevoa sobre o equipamento logo antes da execução de quaisquer medições
Theory 13
5.6.6 Influência de fugas da superfície
Qualquer fuga sobre a superfície do isolante do espécime será adicionada às perdas do volume da isolação e poderá dar a
falsa impressão de que é a condição do espécime. Mesmo uma bucha de tensão nominal muito maior que a tensão de
teste pode ficar suficientemente contaminada a ponto de causar um erro significativo. As superfícies de muflas, buchas e
isoladores devem ser limpas e secas quando se fazem medições.
Deve-se notar que uma área de resistividade definida da superfície de uma porcelana não contaminada resulta num
decréscimo de uma década da resistividade para um incremento de 15% na umidade relativa.
A dificuldade de medição quando se está testando com a presença de interferência não depende somente da severidade
do campo de interferência, mas também da capacitância e do fator de dissipação do espécime. Condições climáticas
desfavoráveis tais como umidade relativa alta, névoa, céu nublado, e ventos muito fortes irão aumentar a severidade e a
variação do campo de interferência. Durante as medições, quanto mais baixa a capacitância e o fator de perdas do
espécime sob teste maior a dificuldade, com a possível redução da exatidão destas medições. Também é possível que
seja obtida uma leitura negativa do fator de dissipação e, portanto, é necessário observar-se o sinal de polaridade em
cada leitura.
O MIDAS possui um recurso de supressão de interferência que minimiza influencias exteriores, no entanto elas podem ser
minimizadas consideravelmente por:
Se o fator de dissipação da capacitância medida fosse menor que o do capacitor padrão incorporado, o fator exibido seria
negativo. Mas isto, é apenas uma causa teórica. Se os fatores de dissipação são vistos negativos no trabalho diário,
deve-se verificar cuidadosamente a configuração do teste e todas as conexões.
ICN UTest 2 f CN
Corrente através do capacitor padrão CN
14 Theory
(2) mínima corrente através do capacitor padrão CN ou teste
IC min 30 µA
Cx
ICx max
(4) máxima tensão de teste ** U
Test max
2 f Cx
IC min
(5) mínima tensão de teste *** U
Test min
2 f C N
(6) Máxima corrente de Teste através do objeto sob teste CX IX max 180 mA
Nota: Máxima corrente de entrada em “INPUT A, B, HVGND” para evitar sobre carga
(8) Limitações baseadas em “Dados Técnicos” (p. ex. máxima potência de alimentação,
corrente etc.)
Nota: Estes cálculos são validos para objetos de teste capacitivos (tan = 0). Eles também podem ser uma boa
aproximação para objetos de teste com um valor de tan valor < 0.01.
* Máxima corrente através “CN INTERNAL ” está limitada por 12kV / 100pF 470µA @ 50Hz
** O valor máx. de potência de saída é limitada 12kV. A máxima potência de saída também limita a máxima
tensão de teste.
Exemplos:
180mA
11.46kV
CX=50nF (tan < 0.01), f=50Hz UTest max
2 50 50 10 F
9
Theory 15
30uA
1.91kV
CX=50pF (tan < 0.01), f=50Hz UTest min
2 50 50 10 12
F
1
Rp
tan *Cp *
* valores de medidos
Cs Cp * (1 tan2 *)
tan *
2
Rs Rp
1 tan2 *
* valores medidos
Circuito serie equivalente Cs-
Rs
16 Theory
6 Descrição do funcionamento
Ambos os braços são energizados pela fonte de potência interna de Alta Tensão (UTest) e ambas as correntes são
medidas pelas derivações ajustáveis de elevada exatidão RX e RN e então digitalizadas. Usando a IEEE 1394 com a
tecnologia de barramento de dados “Fire wire” cada valor digitalizado tem o tempo marcado. Com esta tecnologia não
somente os valores, mas também a informação do tempo (deslocamento da fase) no meio IN e IX podem medidas com
elevada rapidez e exatidão.
Os fluxos de dados digitalizados são enviados ao PC e pelo capacitor padrão conhecido todos os outros valores de
medição desejados podem agora ser determinados em linha.
High Voltage
Amplificadores Diferenciais
ADC
Isto é feito pelo assim chamado “guarda” dos elementos relevantes. Isto quer dizer que a fonte de alta tensão
completa, a alimentação e os cabos tem que ser blindados pelo assim chamado “Potencial – V” que é o ponto de
baixa tensão (referencia) da fonte de alimentação de alta tensão. Todas as capacitâncias a este ponto de referência
são contornadas e de forma nenhuma influi sobre o valor medido. Várias partes precisam ser duplamente blindadas
Functional Description 17
(Guarda e Terra) para compensar outros efeitos colaterais e para assegurar a acurácia especificada. Devido a este
conceito, os cabos de medição blindados fornecidos (para a fonte de Alta Tensão, Entrada A Entrada B) precisam
ser sempre usados. Se o sistema for conectado a cabos normais não blindados os valores medidos estarão
incorretos
18 Functional Description
O usuário do sistema deve ter em mente de que as capacitâncias relativas ao “Ponto – V” são contornadas. Tenha
certeza de que todas as capacitâncias indesejadas estejam relacionadas ao ponto de potencial – V e suas correntes
fluindo diretamente ao Ponto - V e não ao Shunt de medição RX.
Isto tem de ser avaliado em cada arranjo de medição. Aqueles mais comuns são descritos neste manual – para
os demais, o usuário precisa certificar-se de que somente as capacitâncias desejadas sejam medidas no arranjo
escolhido. A maioria dos casos pode ser resolvida colocando-se o Seletor Matricial Interno do Modo de Teste
corretamente o qual colocará automaticamente os cabos de teste não utilizados e as partes conectadas neles
ligadas diretamente ao potencial - V.
Nota: Você pode usar qualquer material condutor como folha de alumínio, fita de cobre, etc. para fazer um colar
de guarda.
Functional Description 19
20 Functional Description
Sistemas de medição convencionais requerem que o arranjo de teste externo (as conexões dos cabos) seja mudado
para estas medições. Isto envolve muito trabalho e tempo especialmente quando medições no campo estão sendo
realizadas em grandes transformadores de força.
Usando-se o Modo de Teste, o Objeto Sob Teste precisa ser conectado para medição apenas uma vez e todas as
capacitâncias relevantes podem ser medidas comutando-se o Modo de Teste conforme necessário.
O Modo de Teste selecionado conecta o (s) caminho (s) da (s) corrente (s) do (s) OST (DUT) ao shunt de medição
interno RX e as outras ligações feitas (sem medir) conectadas ao potencial – V (ponto de referência) do sistema.
Todas as capacitâncias conectadas a este ponto de referência são contornadas e não influenciam a medição
selecionada.
Figura 9 : Arranjo de medição em um transformador monofásico com dois enrolamentos de baixa tensão.
Nota: A conexão entre o HV GND do instrumento de medição e o ponto de terra do objeto sob teste é também
um canal de medição. Um contato bem limpo é essencial.
A tabela abaixo fornece uma visão geral de qual modo de teste mede quais capacitâncias.
INPUT A INPUT B HV GND CX
Modo de Explanação conectad conectada conectada Efetiva-
teste a a (S1) a (S2) a (S3) mente
Espécime Sob Teste não aterrado, A usado medida
UST A como canal de medição, B e HV GND RX V V CHL
conectados ao ponto de potencial-V
(contornado)
CHL +
Espécime Sob Teste aterrado, A e B e HV
GST A+B
GND usados como canais de medição. RX RX RX CHT +
CHG
Espécime Sob Teste aterrado com a guarda
CHT +
GSTgA (potencial-V) conectado a A (contornado). V RX RX
HV GND e B são usados como canais de CHG
medição.
Nota: Para testar a isolação do enrolamento secundário – tanque, o cabo de AT e os cabos de medição devem
ser trocados. A AT deve ser conectada ao (s) enrolamento (s) secundário (s) e o cabo de medição ao
enrolamento primário. As capacitâncias medidas na tabela irão mudar de acordo.
20 Functional Description
Modo de Teste “UST” para objetos sob teste não
aterrados
Este modo de teste é o mais comum para se medir capacitância e fator de perdas. Várias capacitâncias não
aterradas podem ser medidas usando-se este modo desde que a máxima corrente de teste do instrumento não
seja excedida.
Quando se mede transformadores de força e transformadores de corrente de alta tensão esta configuração
determina a capacitância e o fator de perdas entre os vários grupos de enrolamentos.
Functional Description 21
6.3.1 Modo de teste "GST" para objetos de teste aterrados
Esta modalidade de teste permite a medição de capacitâncias que normalmente em serviço são ligadas de um
lado a terra. Quando medindo transformadores, esta configuração mede a capacitância e fator de dissipação
entre o enrolamento de AT e os todos os outros enrolamentos e a carcaça do transformador.
A figura acima mostra o mesmo transformador de três enrolamentos em um GST A+B configuração do modo de
teste. A corrente circula a partir da saída de alta tensão através das capacitâncias CHL, CHT e CHG e através Rx.
A capacitância total da medida representa a soma das três capacitâncias.
22 Functional Description
6.3.2 Modo de Teste “GST g” para objetos sob teste aterrados
com guarda (potencial-V)
Este modo de teste mede diretamente a capacitância entre o terminal de AT e a carcaça (que está aterrada). As
capacitâncias parciais indesejáveis à medição estão conectadas ao ponto de potencial - V e, por conseguinte
mantidas ineficazes.
Quando testando transformadores, esta configuração mede a capacitância e o fator de dissipação entre os vários
grupos de enrolamentos e a carcaça do transformados. Os enrolamentos que não são usados na medição são
conectados ao ponto de potencial – V do sistema de medição via o cabo de medição do terminal A (ou B) e o
internamente pelo seletor de Modo de Teste.
Functional Description 23
6.4 Supressão de interferências
A presença de campos de frequência de linha de alimentação induz tensões e correntes espúrias (induções de
interferência). Essas interferências tornam mais difícil a medição precisa. O midas micro utiliza, portanto,
algoritmos especiais de filtragem para reduzir o ruído e extrair o sinal de medição. Esses algoritmos são iniciados
automaticamente sempre que um baixo sinal de ruído é detectado. O usuário é informado sobre o progresso da
medição por pequenas barras de progresso na área de medição atual. Quando a barra de progresso está cheia,
um novo valor de medição preciso foi determinado e será exibido. A medição levará um pouco mais de tempo
quando esses algoritmos são aplicados, seja paciente e não solte o computador de mão antes que a medição
esteja completa.
24 Functional Description
7 Elementos de operação
Figura 14
Operation Elements 23
7.1.1 Terminal de aterramento
Terminal de aterramento para conectar o cabo de terra de segurança à terra (conectado à caixa dos
instrumentos e ao pino de aterramento do conector, não há nenhuma funcionalidade de medição ou
fornecimento AC).
Um cabo de aterramento verde / amarelo separado é fornecido com a finalidade de aterramento seguro do
instrumento. O cabo de aterramento de segurança deve ser conectado ao parafuso de aterramento no lado
esquerdo do painel frontal do Midas micro em uma extremidade e para o sistema de aterramento da estação na
outra extremidade.
24 Operation Elements
7.1.9 Entrada de interruptor de segurança
A entrada do interruptor de segurança também pode ser usada como um bloqueio em um sistema automatizado.
Neste caso, a responsabilidade pela segurança pertence inteiramente ao fornecedor do sistema automatizado. A
conexão de algo diferente do equipamento fornecido pelo Tettex pode resultar em danificação do dispositivo.
1 4
2 3
(Visão frontal)
Pinagem
Pino Sinal
1 Saída +12V protegida 45mA
2 Entrada. Faça a conexão apenas no Pino 1!
3 +12V saída protegida 2.5A max
+12 V quando o status estiver “pronto”
Intermitente 12 V / 0V quando o status é “HV on”
0V quando não está pronto (i.e. aviso ou erro presente)
4 GND
Conector para ligar a luz de advertência externa opcional (Opcional, consulte o capítulo 15 Acessórios e
opções)
Pinagem
Pino Sinal
1 +12V Saída protegida 2.5A max:
+12 V quando o status está “pronto”
Intermitente 12 V / 0V quando o status é “HV on”
0V quando não está pronto (i.e. aviso ou erro presente)
2 GND
Operation Elements 25
7.1.12 Sento de temperatura externa
Conector para ligação de uma sonda de temperatura externa (opcional, consulte o capítulo 15 acessórios e
opções). O sensor pode ser ligado ao DUT magneticamente.
Pinagem
Pino Sinal
1 Fornecedor +
2 Fio sensorial +
3 Fio sensorial -
4 Fornecedor -
Além disso, o Midas micro também pode ser controlado remotamente com um cliente VNC
sobre a Porta Ethernet. Para usar essa funcionalidade, vá para a configuração para pesquisar
o endereço IP do micro Midas.
Digite este endereço IP no VNC cliente e verifique se os dois dispositivos estão na mesma
rede. Inicie as ferramentas de software VNC e o controle remoto do Midas micro over LAN.
O fabricante não se responsabiliza por uma funcionalidade sem falhas do Midas micro
Conexão e operação através de software de terceiros (ferramentas VNC) para um PC
externo ou laptop.
7.1.16 Impressora
A impressora de tira térmica é para imprimir resultados de medição. Não imprima sem papel.
26 Operation Elements
7.1.19 Interruptor de energia
Ligue o aparelho.
Operation Elements 27
8 Interface do usuário
Figura 15
Ao iniciar, uma tela de advertência é exibida para lembrar ao usuário as instruções de segurança mais
importantes. Leia os avisos na tela com cuidado e certifique-se de entendê-los. Confirme clicando em OK.
User interface 29
8.2 Tela inicial
A Tela Inicial é o ponto de partida para o software Midas micro 2883. A partir daqui você pode se A tabela abaixo
fornece uma breve visão geral das opções lecionar todos os diferentes modos de medição, bem como as telas de
resultados e configuração. A tabela abaixo fornece uma breve visão geral das opções. Nos capítulos seguintes,
cada um destes modos e telas são explicados com mais detalhes.
Figura 16
Modo básico
Guiado
Modo avançado
Tela de resultados
28 User interface
9 Modo básico
O modo básico fornece medição simples e direta. A complexidade é reduzida, deixando apenas a
funcionalidade básica. É a melhor maneira de realizar uma medição rápida e direta ao ponto de medição.
Para medições mais complexas ou automatizadas, o modo avançado é recomendado. Para a medição
assistida, recomenda-se o Modo Guiado.
Figura 17
A tela do modo básico pode ser vista acima. Um ensaio começa com a definição dos parâmetros. Ao iniciar uma
medição, o Midas micro 2883 irá fornecer alta tensão para o DUT com os valores definidos na área de definição
de teste. Assim que um valor estável e válido tiver sido medido, a medição será adicionada à área de valores
medidos e a alta tensão será desligada. A barra de ferramentas fornece ao usuário várias opções para
processar os dados. Nos capítulos seguintes as diferentes áreas da tela do modo básico são explicadas com
mais detalhes.
30 Basic Mode
9.1.1 Barra de status
A barra de status é comum a todos os modos de medição. Informa o utilizador sobre o estado de segurança
do dispositivo. Informações sobre o arquivo atual, Tempo e a correção de temperatura também são exibidos.
Home
HV Status Measurement Status Time
Correction
Figura 18
Segurança
Pronto
O dispositivo está pronto para iniciar a saída de alta tensão. Não existem avisos ou erros.
Pressionando o botão de início irá ligar alta tensão.
Não toque em peças que possam estar sob alta tensão, pois uma ação iniciará alta tensão.
Cuidado: Alta tensão possível a qualquer momento! O
sistema está pronto para comutar a alta tensão a qualquer
momento. Basta pressionar o botão "Iniciar" para ligar a
alta tensão.
Alta tensão ON
Informações de medição
Interlock aberto
Basic Mode 31
Pressionado de emergência
Este aviso indica que o botão de paragem de emergência foi premido e tem de
ser libertado para ligar a alimentação de alta tensão. Gire o botão de parada de
emergência no sentido horário para soltá-lo.
Superaquecido
Este erro indica que uma conexão interna dos cabos de terra de alta
tensão está quebrada. A utilização do dispositivo nestas condições pode
ser prejudicial e é, por conseguinte, evitada.
A linha superior indica a temperatura atual do DUT. Pode ser um valor medido
usando a sonda de temperatura ou um valor introduzido manualmente na
configuração DUT (Objeto sob Test).
Na linha superior, o nome do arquivo atual é exibido. Se o ficheiro foi alterado desde
a última vez que foi guardado o nome do ficheiro será apresentado em amarelo.
Botão home
Figura 19
Tensão de teste
Teste de frequência
32 Basic Mode
Seleção de canais
A barra de medição mostra os indicadores de medição reais. O primeiro visor indica sempre a tensão na saída
de alta tensão. As outras três telas podem ser configuradas pelo usuário. Os valores podem ser alterados
clicando no visor. O usuário é então apresentado com uma seleção de valores de medição. Para obter mais
informações sobre os valores de medição, consulte o capítulo 14 Valores de medição:
Figura 20
Se aparecerem barras de progresso pequenas no visor de medição, isso indica que a supressão de
interferência está ativa. Veja o capítulo 6.4- interferência.
Basic Mode 33
9.1.4 Medições gravadas
Figura 21
A área abaixo das 4 medições mostra os dados de medição registrados. Os valores das colunas correspondem à
seleção do display de medição. Ao alterar o visor de medição, os valores nesta área serão exibidos em
conformidade. As setas no lado esquerdo permitem mover para cima e para baixo a lista de medidas. A medida
mais recente está listada no topo da lista.
r Suportes para tensão reduzida. Ocorre quando a tensão desejada não pode ser alcançada
devido a uma das seguintes razões:
Sem sinal no Cx a tensão é limitada a 5 kV a fim de evitar tensões elevadas quando os cabos
não estão ligados corretamente.
A tensão é limitada em relação à frequência. Os 12kV completos só estão disponíveis entre 40 e
75 Hz. Consulte o capítulo 3 Dados técnicos para mais detalhes.
A tensão é limitada quando a corrente de saída é maior que 180mA.
~ Significa menor precisão. Ocorre quando uma medição que foi realizada em condições muito
difíceis (isto é, muito baixa relação sinal / ruído). O traço swung indica que a precisão
especificada não pode ser garantida para este valor de medição.
* A estrela indica que a compensação da capacitância parasita estava ativa durante a medição
marcada.
Botão de inicio
Botão de parada
Interrompe a medição de corrente e desliga a alta tensão. Ativa somente quando a alta
tensão é ligada. Só é necessário para abortar um teste. A alta tensão desliga
automaticamente quando uma medição é concluída.
Imprimir resultados
34 Basic Mode
Imprime as linhas selecionadas da janela de dados de
medição.
vez.
Salvar arquivo
Deletar medições
Configuração
Basic Mode 35
10 Guiado
O modo guiado fornece assistência estendida na configuração de um teste. O usuário é guiado através da
seleção de todos os parâmetros de teste relevantes, bem como através do próprio teste. As telas de instruções
são mostradas para ajudar com as conexões. Todos os dispositivos de teste comuns são suportados no software
Midas micro 2883. Este é o melhor modo para os usuários que querem fazer medições rápidas e corretas, sem ter
que obter um conhecimento aprofundado da funcionalidade da medição tan delta. O guia leva você passo a passo
através da definição do teste como descrito nos subcapítulos a seguir:
Figura 23
Na primeira etapa, selecione o tipo de DUT no qual deseja realizar as medições. Use as setas para percorrer as
opções. Se não conseguir encontrar o tipo de dispositivo que pretende testar na lista, contate support@tettex.ch.
Consulte o capítulo 20 - Guia de Aplicações, para ver uma descrição mais detalhada dos tipos suportados de
DUT.
Guided Mode 37
Figura 24
Na etapa seguinte, o teste desejado é selecionado. Para cada tipo de DUT existem testes predefinidos
disponíveis que cobrem os testes mais comuns para o objeto de teste selecionado. Selecione um teste.
Nem todos os testes possíveis estão disponíveis para cada tipo de DUT. A fim
de manter a escolha mais clara, apenas os testes comumente utilizados para
cada tipo de DUT são implementados. Se faltar um teste específico, por favor
informe-nos support@tettex.com. Se você quiser liberdade total de definição
de teste, use o modo avançado.
Figura 25
Agora você pode determinar as tensões que deseja aplicar para a medição. Se houver mais de um enrolamento
onde o HV será aplicado durante o teste, você deve selecionar a tensão de teste para cada enrolamento.
Verifique se as tensões de teste estão dentro dos valores nominais dos enrolamentos correspondentes.
38 Guided Mode
Exemplo: Se o lado HV de um transformador é classificado como 36 kV, e o enrolamento LV é classificado
como 2 kV, você pode escolher qualquer tensão que você desejar para o lado HV. Ao conectar-se ao
enrolamento do LV você deve selecionar tensões <= 2 kV.
Guided Mode 39
Figura 26
Às vezes, mais de um parâmetro é selecionável. Na imagem acima você pode selecionar a tensão de teste, bem
como as frequências de teste. Os pontos no campo de frequências mostram que mais de um valor foi
selecionado. Clique no botão para editar esses valores.
Figura 27
A caixa de diálogo acima será aberta. O campo de texto a seguir mostra as frequências selecionadas.
Figura 28
40 Guided Mode
Ao inserir um valor na linha superior usando o teclado na tela e clicando no botão “Adicionar”, um novo ponto
de teste será adicionado no final da lista. Você pode limpar toda a lista clicando no botão “Limpar”. Uma vez
que todos os pontos de medição desejados estão na lista, a seleção pode ser confirmada clicando no botão
“OK.”
Botão de configuração
Botão de iniciar
Dependendo do teste executado, o número de etapas muda. Depois de cada passo aparece outra tela de
instrução.
Figura 29
Instructions
Figura 30
40 Guided Mode
Esquema de conexão
Progresso
Botão pular
Com o botão pular, você pode pular uma das etapas. Isso pode ser útil se
você quiser medir apenas parte de um DUT sem executar todo o teste.
Botão anterior
Botão de inicio
Figura 31
Antes que a tela de medição possa ser iniciada, a tela de início da medição informa o utilizador sobre a
medição que será efetuada. Também as mensagens de aviso e de erro pendentes são exibidas aqui. Assim
que nenhuma advertência ou erro estiver presente, a medição pode ser iniciada. A tabela abaixo explica os
diferentes avisos e erros.
Guided Mode 41
Informação sob medição
Avisos e Erros
Bloqueio aberto
Botão de emergência
Suprimento de HV superaquecido
Botão HV On
Botão “voltar”
Botão “Home”
42 Guided Mode
10.4 Tela de medição
Durante a medição, a tela aparece exibida como está abaixo. A tela é composta pela barra de status, a barra
de definição de teste abaixo, a área de valores medidos e a barra de ferramentas. Todas estas áreas são
descritas nos capítulos seguintes.
Figura 32
A barra de definição do teste mostra os parâmetros da medição real. Estes parâmetros são definidos de acordo
com a configuração de teste pelo assistente. Portanto, não podem ser alterados durante a medição.
Figura 33
O Botão Parar na barra de ferramentas só está disponível quando a alta tensão é ligada. Permite desligar a alta
tensão e interromper a sequência de teste. Ao pressionar o botão de parada, o utilizador volta automaticamente
para a tela de instruções.
Guided Mode 43
10.4.1 Barra de status
A barra de estado é comum a todos os modos de medição. Ele informa o usuário sobre o status de
segurança do dispositivo. As informações sobre o arquivo atual, a hora e a correção de temperatura também
são exibidas.
Estado de Botão de
alta tensão Estado da medição início
Figura 34
Safe
Pronto
O dispositivo está pronto para iniciar a saída de alta tensão. Não existem avisos ou erros.
Pressionando o botão de início irá ligar alta tensão.
Não toque em peças que possam estar sob alta tensão, pois uma ação iniciará alta tensão.
Cuidado: Alta tensão possível a qualquer momento! O
sistema está pronto para ligar a alta tensão a qualquer
momento. Basta pressionar o botão "Iniciar" para ligar a
alta tensão.
Alta tensão ON
Interlock aberto
44 Guided Mode
HV GND não conectado
Este aviso indica que o botão de parada de emergência foi pressionada e tem
de ser libertado para ligar a alimentação de alta tensão. Gire o botão de parada
de emergência no sentido horário para soltá-lo.
Superaquecido
Este erro indica que uma conexão interna dos cabos de terra de alta
tensão está quebrada. A utilização do dispositivo nestas condições pode
ser prejudicial e é, por conseguinte, evitada.
Este símbolo mostra que o modo de excitação está ativo. Neste modo, os
critérios de regulação e estabilidade serão baseados na corrente medida e
não na tensão e no fator de dissipação. Veja também 12.3.1.
Botão “Home”
Channel selection
Guided Mode 45
10.4.2 Barra de medição e displays
Figura 35
A barra de medição mostra os indicadores de medição reais. O primeiro display indica sempre a tensão na saída
de alta tensão. As outras três telas podem ser configuradas pelo usuário. Os valores podem ser alterados clicando
no visor. O usuário é então apresentado com uma seleção de valores de medição. Para obter mais informações
sobre os valores de medição, consulte o capítulo 14- Valores de medição:
Figura 36
Se aparecerem barras de progresso pequenas no visor de medição, isso indica que a supressão de
interferência está ativa. Veja o capítulo 6.4.
Figura 37
A área abaixo, dos quatro mostradores de medição, mostra os dados de medição registrados. Os valores das
colunas correspondem à seleção do display de medição. Alterando a exibição de medição, os valores nesta área
serão exibidos em conformidade. As setas no lado esquerdo permitem mover para cima e para baixo a lista de
medições. A medida mais recente está listada no topo da lista.
46 Guided Mode
10.4.4 Símbolos especiais em valores de medição
Símbolo Explicação
r Suportes para tensão reduzida. Ocorre quando a tensão desejada não pode ser alcançada
devido a uma das seguintes razões:
Sem sinal em Cx A tensão é limitada a 5 kV para evitar tensões elevadas quando os cabos não
estão ligados correctamente.
A tensão é limitada em relação à frequência. Os 12kV completos só estão disponíveis entre 40 e
75Hz. Consulte o capítulo 3- Dados técnicos para mais detalhes.
A tensão é limitada quando a corrente de saída é maior do que 180 mA.
~ Significa precisão reduzida. Ocorre quando uma medida foi realizada em condições muito difíceis
(isto é, relação sinal / ruído muito baixa). O traço swung indica que a precisão especificada não
pode ser garantida para este valor de medição.
* A estrela indica que a compensação de capacitância parasita estava ativa durante a medição
marcada.
Figura 38
A barra de ferramentas permite ao usuário avançar ou retroceder na sequência ou rever os valores medidos. A
tabela abaixo descreve as diferentes opções em detalhes:
Passo anterior
Repetir passo
Se houver mais etapas a serem completadas na sequência de medição, então o botão "Next"
continua a medição indo para a próxima etapa.
Se a última etapa tiver sido concluída, um botão “Resultados” será exibido. Este botão leva à tela
“Resultados final”.
Guided Mode 47
A partir da tela de resultados finais, você não pode mais voltar
para trás ou repetir os passos. Utilize os dados de visualização
em vez disso, se pretender verificar os valores de medição antes
de finalizar a medição.
Ver dados
Figura 39
48 Guided Mode
11 Modo avançado
O modo avançado fornece ao usuário todas as opções e liberdade para medir manualmente ou criar sequências
personalizadas para realizar a medição automatizada. Ele aborda a usuários experientes com a necessidade de
total liberdade de escolha para a parametrização de suas medições.
Figura 40
Advanced Mode 49
The status bar is common to all measurement modes. It informs the user about the safety status of the device.
Information about the current file, time and the temperature correction are also displayed.
Estado de Botão
alta tensão Estado de medição iniciar
Safe
Pronto
O dispositivo está pronto para iniciar a saída de alta tensão. Não existem avisos ou erros.
Pressionando o botão de início irá ligar alta tensão.
Do not touch any parts that may be under high voltage, because one action will start up high
voltage.
Cuidado: Alta tensão possível a qualquer momento! O
sistema está pronto para ligar a alta tensão a qualquer
momento. Você só tem que pressionar o botão "Iniciar"
para ligar a alta tensão.
Alta tensão ON
Interlock aberto
50 Advanced Mode
Emergência pressionada
Este aviso indica que o botão de paragem de emergência foi prssionado e tem
de ser solto para ligar alta tensão. Gire o botão de parada de emergência no
sentido horário para soltá-lo.
Superaquecido
Este erro indica que uma conexão interna dos cabos de terra de alta
tensão está quebrada. A utilização do dispositivo nestas condições pode
ser prejudicial e é, por conseguinte, evitada.
Este símbolo mostra que o modo de excitação está ativo. Neste modo, os
critérios de regulação e estabilidade serão baseados na corrente medida e
não na tensão e no fator de dissipação. Veja também 12.3.1.
A linha superior indica a temperatura atual do DUT. Pode ser um valor medido
usando a sonda de temperatura ou um valor introduzido manualmente na
configuração DUT.
Na linha superior é exibido o nome do arquivo atual. Se o ficheiro foi alterado desde
a última vez que foi guardado o nome do ficheiro será apresentado em amarelo.
Botão “home”
A barra de medição mostra os indicadores de medição reais. O primeiro visor indica sempre a tensão na saída de
alta tensão. As outras três telas podem ser configuradas pelo usuário. Os valores podem ser alterados clicando no
visor. O usuário é então apresentado com uma seleção de valores de medição. Para obter mais informações
sobre os valores de medição, consulte o capítulo 14 Valores de medição:
Advanced Mode 51
Se aparecerem barras de progresso pequenas no visor de medição, isso indica que a supressão de
interferência está ativa. Consulte o capítulo 6.4 Interferência.
Definição de teste
52 Advanced Mode
11.1.4 Símbolos especiais em valores de medição
Symbol Explanation
r Suportes para tensão reduzida. Ocorre quando a tensão desejada não pode ser alcançada
devido a uma das seguintes razões:
Sem sinal no Cx A tensão é limitada a 5 kV para evitar tensões elevadas quando os cabos não
estão ligados correctamente.
A tensão é limitada em relação à frequência. Os 12kV completos só estão disponíveis entre 40 e
75Hz. Consulte o capítulo 3- Dados técnicos para mais detalhes.
A tensão é limitada quando a corrente de saída é maior do que 180 mA.
~ Significa precisão reduzida. Ocorre quando uma medida foi realizada em condições muito difíceis
(isto é, relação sinal / ruído muito baixa). O traço swung indica que a precisão especificada não
pode ser garantida para este valor de medição.
* A estrela indica que a compensação de capacitância parasita estava ativa durante a medição
marcada
^ O caret ou circunflexo indica que um valor de medição foi registrado no modo de medição da
corrente de excitação. Isso significa que o valor foi gravado quando a medição atual foi estável
(não o valor DF como de costume).
Botão de resultados
Botão de Configuração
Botão de arquivo
Botão de início
Botão de parada
Para a medição e desliga HV. Se "HV OFF após a medição" estiver ativo, a alta
tensão será desligada automaticamente e este botão tem apenas a função para
abortar uma medição cedo.
Advanced Mode 53
11.1.6 Menu de ferramentas
Ao clicar no botão Ferramentas, o menu de ferramentas aparece:
Figura 41
Abaixo você pode encontrar uma lista de todas as opções do menu de ferramentas.
Editar comentário
Gravações
Selecionar Colunas
Excluir linha(s)
Imprimir linha(s)
54 Advanced Mode
Select Columns Dialog
Figura 42
Colunas disponíveis
Colunas exibidas
Mudar o pedido
Usando as setas um valor de medição pode ser movido para cima e para baixo
na lista. Quanto mais alto estiver um valor na lista, mais à esquerda ele será
exibido na janela de exibição de medição.
Advanced Mode 55
11.1.7 O menu de arquivo
Novo arquivo
Carregar arquivo
Salvar arquivo
Deletar arquivo
Transferência USB
56 Advanced Mode
Copiar arquivas para
Permite copiar arquivos do MIDAS micro 2883 para a unidade USB externa
(seta para a direita) ou da unidade USB para o instrumento (seta para a esquerda).
Adicionar pasta
Permite selecionar o tipo de arquivo que será exibido nas listas de arquivos. Os
arquivos de medição (xml ou csv) e arquivos de imagem (bmp) são seleções
possíveis.
Figura 44
Advanced Mode 57
Figura 45: Janela de sequência
Area Descrição
Bitmap Text Esta coluna permite definir um bitmap e um texto, que será exibido no início da etapa de
seqüência. Se um bitmap ou um texto estiver definido, aparecerá um pop-up, exibindo o texto
ea imagem. Isto pode ser usado para dar as instruções do utilizador final sobre as ligações
das sondas.
Example:
Figura 46
58 Advanced Mode
Exemplo para sequência:
Figura 47
A sequência exibida acima irá realizar as seguintes medidas, na seguinte ordem: UST A @
2kV, 50 Hz
UST A @ 4kV, 50 Hz
UST B @ 4kV, 50 Hz
Figura 48
Advanced Mode 59
Editar
Adicionar linha
Excluir linha
Passos de tensão
Passos de frequência
Iniciar na seleção
Novas séries
60 Advanced Mode
11.2.4 Guia de sequência durante a medição
Botão de parada
Botão de configuração
Passo atual
Advanced Mode 61
12 Configuração
A tela de configuração pode ser acessada de modos diferentes. Dependendo desse modelo, as guias de
configuração podem variar.
No lado esquerdo, a correção do isolamento DUT permite ao usuário definir o tipo de isolamento do dispositivo
sob teste e corrigir os valores medidos de acordo com este tipo de isolamento e a temperatura. A temperatura do
DUT pode ser introduzida manualmente (quando medida com o higrómetro) ou será medida automaticamente
(quando se utiliza a sonda de temperatura externa opcional)
62 Setup
Figura 51
Aqui você pode primeiro selecionar o tipo de dispositivo eo fabricante para carregar a tabela de correção
correspondente.
Quando uma correção de temperatura DUT é selecionada, os valores de medição "@ 20 ° C" serão calculados
automaticamente usando a tabela de correção correspondente.
Setup 63
Som ON/OFF
TCP/IP configurações
Informação de dispositivo
Atualização de Firmware
Mudar idioma
Autoteste
Observação
64 Setup
12.3 Guia configurações
Algumas das configurações de medição não estão disponíveis no modo básico.
Imprima ou grave
Modo de Excitação
Setup 65
12.3.2 Exatidão GST estendida
O lado direito desta guia de configuração é dedicado às configurações de Precisão de GST Estendida.
Figura 54
Ao medir uma amostra aterrada, todas as capacitâncias parasitas entre alta tensão e terra entram na medição.
Normalmente, a influência dessas capacitações dispersas é pequena. No entanto, ao medir dispositivos com
pequena capacitância (<1nF), isso pode induzir um erro considerável na medição. Portanto, o MIDAS micro 2883
oferece a possibilidade de medir essas capacitâncias parasitas e compensá-las posteriormente na medição do
dispositivo.
Ative a correção de erro de dispersão clicando na caixa de seleção. Os valores agora também podem ser
editados manualmente, o que só é recomendado para usuários experientes. Se você quiser reavaliar a
capacitância parasita, você deve desmarcar a caixa de verificação de correção errônea primeiro e, em seguida,
clicar no botão Avaliar, conforme descrito acima.
Figura 55
Para medir as capacitâncias parasitas, desconecte o cabo HV do DUT, mas deixe-o em uma posição o mais
semelhante possível à posição quando conectado. Certifique-se de que o grampo está isolado de quaisquer peças
condutoras. Quando estiver pronto pressione o botão Iniciar. Pressione Parar para retornar à tela de configuração.
66 Setup
Figura 56
A tela de preparação informa sobre as configurações atuais e os avisos atuais. Pressione HV On para iniciar
a medição.
Figura 57
A tela de preparação informa sobre as configurações atuais e os avisos atuais. Pressione HV On para iniciar a
medição.
Setup 67
Figura 58
Uma vez que a medição está completa você será informado em uma janela popup que levará de volta para
a tela de configuração.
Os valores medidos são agora preenchidos nos campos Capacidade de dispersão e tan disperso δ (o valor do
fator de potência também é avaliado e corrigido, mas não exibido especialmente)).
Figura 59
O micro Midas usa algoritmos de filtro especiais para reduzir o ruído e extrair o sinal de medição. Ver
capítulo 6.4 para mais informações.
O recurso de redução de ruído de extensão é ativado permanentemente se a opção "Sempre ativado" estiver
selecionada. Isso garante sempre uma medição de alta precisão, mas a velocidade de medição é reduzida.
Esta é a seleção recomendada.
Se "Auto" for selecionado, o instrumento inicia automaticamente o algoritmo correto sempre que for detectada
uma baixa relação sinal / ruído. Em ambiente de baixo ruído, esta selecção optimiza a velocidade da medição.
68 Setup
12.4 Guia de preferências
Apenas disponível na tela inicial e no modo avançado.
Figura 60
As configurações preferidas determinam quais valores serão exibidos por padrão no visor de medição.
Normalmente, após a configuração da unidade, os últimos valores ajustados são utilizados novamente após um
reinício na configuração, respectivamente, no visor.
Figura 61
Setup 69
12.5 Guia de notas
Figura 62
O guia de notas.
Use esta página para fazer anotações que deseja salvar dentro do arquivo de medição.
Ao Inserir a Atualização de Firmware, você será solicitado a inserir uma unidade USB contendo os arquivos de
atualização.
70 Setup
Uma vez que a unidade USB é detectada, os arquivos de atualização disponíveis estão listados para seleção..
Selecione o arquivo de atualização que deseja instalar e clique no botão Atualizar. Janelas pop-up vão informá-lo
sobre o progresso da atualização. Quando terminar, você será informado da conclusão bem-sucedida da
atualização e solicitado a reiniciar o instrumental.
atualização do Haefely:
Setup 71
13 Tela de resultados
A tela de resultados permite analisar as medidas reais e anteriores (quando salvas). É composto de duas guias.
A guia tabela mostra uma listagem de todos os resultados. A guia de gráfico mostra um gráfico de medidas
selecionadas. A tela de resultados é uma ferramenta poderosa para analisar os resultados da medição no local.
Ele permite ao usuário detectar erros ou irregularidades na configuração do teste. A detecção de erros no local
ou mesmo durante uma seqüência de medição permite repetir o teste com pouco esforço.
Botão voltar
Botão editar
Permite que o usuário selecione quais valores de medição devem ser exibidos. Abre uma
janela de diálogo. Consulte o capítulo 13.1.2 Selecionar a caixa de diálogo Colunas para
obter mais instruções.
72 Results Screen
Botão “imprimir’
Botão “arquivos”
Novo arquivo
Carregar arquivo
Salvar arquivo
Excluir arquivo
Tranferência USB
Results Screen 73
Transferência USB
Permite copiar arquivos do MIDAS micro 2883 para a unidade USB externa (seta
para a direita) ou da unidade USB para o instrumento (seta para a esquerda).
Add Folder
Permite selecionar o tipo de arquivo que será exibido nas listas de arquivos. Os
arquivos de medição (xml ou csv) e arquivos de imagem (bmp) são seleções
possíveis.
74 Results Screen
13.1.2 Selecione Colunas de Diálogo
A seleção de colunas de diálogo permite ao usuário selecionar quais valores medidos serão mostrados.
Colunas disponíveis
Colunas exibidas
Mudar ordem
Usando as setas um valor de medição pode ser movido para cima e para baixo
na lista. Quanto maior for um valor na lista, mais à esquerda ele será exibido
na janela de exibição de medição.
Results Screen 75
13.2 The Graph Tab
Figura 69
13.2.1 Filtros
Com os botões a seguir você pode filtrar os valores exibidos. Ao clicar em um dos botões de filtro, uma lista de
valores de filtro disponíveis será aberta. Você pode selecionar e desmarcar um filtro clicando nele. Os filtros
selecionados serão exibidos em verde.
Descrição
Rótulo
O rótulo é a descrição para cada modo de teste medido. No Modo Guiado este
rótulo descreve qual capacitância do DUT é medida. (Por exemplo, CHL
Capacitância entre lado de alta tensão e lado de baixa tensão). No Modo
Avançado, a seleção corresponderá aos valores inseridos nas colunas de
conexão.
Conecção
76 Results Screen
13.2.2 O gráfico
Figura 70: A área do gráfico com o seletor do eixo y no lado esquerdo, o seletor do eixo x na parte inferior e a
legenda no lado direito.
O botão à esquerda indica o conteúdo do eixo y (aqui DF), o botão na parte inferior indica o conteúdo do eixo x
(aqui frequência). Pressionar um destes botões abrirá uma lista de valores de medição disponíveis.
Figura 71
Os valores disponíveis para seleção correspondem às colunas selecionadas na guia da tabela. Se você deseja
exibir um valor que não está listado, é necessário alternar para a guia da tabela e usar o menu Selecionar
colunas para alterar a seleção.
Results Screen 77
14 Valores de medição
14.1 Descrição
Figura 72: Os valores de medição que podem ser selecionados no software Midas micro
Measurement Values 79
Potência reativa dissipada no DUT Potência reativa dissipada no DUT
A relação sinal-ruído A relação sinal-ruído
Fator de qualidade do DUT Fator de qualidade do DUT (recíproco do fator de dissipação)
(recíproco do fator de dissipação)
A corrente que flui através do A corrente que flui através do capacitor padrão interno eo Shunt Rn
capacitor padrão interno e o Shunt
Rn
Capacitância do capacitor de
precisão interna.
Capacitância do capacitor de precisão interna. Este valor é uma constante
Este valor é uma constante que é que é definida durante a calibração do dispositivo.
definida durante a calibração
do dispositivo.
Corrente de magnetização Corrente de magnetização
Corrente de perda de ferro Corrente de perda de ferro
Ө(Zx) Fase-ângulo phi do complexo Impedância do objeto de teste
Se uma transferência de dados de medição para o pentdrive USB é realizada (consulte a tela de resultados do
capítulo 13), todos os dados estão sempre em dois formatos: XML e CSV.
Os arquivos CSV (Comma Separated Values) podem ser usados para exportar
dados para o Microsoft Excel.
Arquivos XML (eXtended Markup Language) têm uma estrutura hierárquica e
podem ser facilmente exibidos por qualquer computador com um navegador da
Web..
Exemplo de dados
Um teste chamado "Exemplo" é executado e salvo na unidade. Sobre "Resultados / Arquivo / Transferência
USB" os dados salvos são selecionados para serem transferidos para o pendrive USB.
HTAGDoc.xsl As informações de modelo da aparência XML de impressão e exibição são armazenadas neste
arquivo. Este arquivo de modelo está localizado no diretório raiz.
Company.jpg Por exemplo, se você quiser copiar os arquivos XML em qualquer lugar na unidade D, você deve
copiar HTAGDoc.xsl para D: \ HTAGDoc.xsl.
78 Measurement Values
15 Acessórios e opção
Figura 73
Diâmetro
da bucha
Primeiro conecte o grampo de extensão à bucha. Em seguida, ligue o grampo normal na outra extremidade.
Figura 76: Conectando a diâmetros maiores usando o grampo de extensão com a parte externa.
O fornecimento standard inclui dois cabos adaptadores (número de peça 4843453). Podem ser utilizados para ligar as
buchas com uma torneira de teste de 4 mm (isto é, tipo Micafil). Measured is the C1 of the bushing, veja o capítulo 20.1
Buchas para mais detalhes.
O cabo adaptador está conectado de um lado à torneira de teste da bucha e, do outro lado, ao conector BNC do
cabo de medição.
Figura 78: Conectando a uma torneira de teste da bucha usando um cabo adicional de 3 mm.
Figura 79: Ligar a uma torneira de teste da bucha utilizando a braçadeira de alta tensão.
O fornecimento padrão inclui um adaptador de bucha (número de peça 4843485) para medir o C2 das buchas. Veja o
capítulo 20.1 Buchas para mais detalhes sobre medições C2.
O adaptador da torneira está conectado à torneira de teste de 4 mm da bucha. A alta tensão é conectada à outra extremidade
(parte metálica). Utilize o cabo padrão de 3 mm (número de peça 0781769) ou o grampo de alta tensão.
Existe uma fixação que se pode soltar para desenrolar o cabo e fixar o mesmo ao carretel
15.2.1 Interrupator de pé
Código do produto 2883 / FS
A chave de pé externa pode ser usada para substituir o
computador de mão. Por isso, é usado para limpar a alimentação
da alta tensão. Útil se o botão tiver que ser pressionado por um
período mais longo ou se o usuário precisar de suas mãos livres.
Se o instrumento permanecer inutilizado por algum tempo, recomenda-se desligar o cabo de alimentação. Além
disso, é aconselhável proteger este instrumento de alta precisão da humidade. É recomendável fechar a tampa
para armazenamento, a fim de proteger o dispositivo contra poeira e sujeira..
O isolamento de todos os cabos deve ser periodicamente verificado quanto a danos. Se algum dano ao
isolamento for detectado, um novo cabo de medição ou HV deve ser encomendado pela Haefely Hipotronics.
Em particular, o vidro de protecção do mostrador deve ser limpo de vez em quando com um pano macio e húmido
tal como usado por ópticos..
Como o processo de calibração é bastante extenso, uma calibração completa só pode ser realizada na fábrica da
Haefely Hipotronics. No entanto, é possível realizar uma verificação e calibração padrão no ponto de serviço local.
Um relatório de calibração atualizado será emitido. Entre em contato com support@tettex.com para obter mais
informações sobre serviços de calibração.
Miscellaneous 87
16.3 Embalagem e transporte
A embalagem do instrumento de medição MIDAS micro 2883 proporciona uma proteção satisfatória para
condições de transporte normais. No entanto, deve-se ter cuidado ao transportar o instrumento. Se o
retorno do instrumento for necessário e o caixote de embalagem original não estiver mais disponível,
deverá ser utilizada embalagem de um padrão equivalente ou superior.
Sempre que possível, proteja o instrumento de danos mecânicos durante o transporte com almofada.
Marque o recipiente com os símbolos de pictograma "frágil" e "proteja da humidade" “.
16.4 Reciclagem
Quando o instrumento atinge o fim da sua vida útil, pode, se necessário, ser desmontado e reciclado. Não
são necessárias instruções especiais para a desmontagem.
O capacitor padrão contém SF6 (hexafluoreto de enxofre) para isolamento. O SF6 é um gás com efeito de
estufa e tem, portanto, de ser manuseado com cuidado. Na Europa, apenas o pessoal certificado pode
recuperar ou recuperar gás SF6. Informe sobre os regulamentos aplicáveis ao seu país.
86 Miscellaneous
17 Pesquisas de Falhas
Problema Solução
Nenhuma alta tensão na saída Verifique se há curto-circuito entre alta tensão e terra.
A alta tensão não aumenta quando uma Desconecte o cabo HV de DUT, colocá-lo em algum
medição é iniciada. O sinal "Sem sinal de lugar seguro e isolado e iniciar HV em 500V. Desligue
referência interna" - Erro aparece. o cabo HV e ligue o HV. Se o problema persistir, o
dispositivo deverá ser reparado por um agente de
assistência autorizado.
Aparece o símbolo amarelo de erro do amplificador O amplificador foi desligado devido a uma sobre
sobre a temperatura temperatura. Deixe o dispositivo esfriar por algum
tempo antes de ligar novamente a fonte HV..
Aviso Explicação
O arquivo Ini está corrompido. O arquivo ini está corrompido devido a um erro durante
Os valores padrão serão usados. o tratamento de arquivos (por exemplo, desligar durante
a gravação). O arquivo ini será restaurado a partir de
um arquivo padrão. Os valores de calibração
continuarão corretos e a medição precisa. Somente as
configurações do usuário, como a última conexão ou a
seleção de valores de medição, serão redefinidas para
os valores padrão.
Trouble Shooting 89
Arquivo com valores padrão está danificado! O arquivo padrão usado para restaurar o arquivo ini
também está corrompido.
88 Trouble Shooting
As medições não são precisas. Esta é uma exceção muito improvável. Porque
Por favor contact\nsupport@tettex.com. os valores de calibração estão faltando a precisão não
pode ser garantida mais. Entre em contato com
support@tettex.com para restaurar os valores de nosso
banco de dados de dispositivos.
Comunicação Interna quebrada A comunicação na placa de medição está quebrada.
Desligue e ligue novamente o dispositivo. Se o erro
persistir, entre em contato com support@tettex.com.
O arquivo XY não foi salvo antes. O dispositivo foi desligado sem salvar o arquivo atual. O
Deseja salvar primeiro as alterações de usuário é perguntado se ele deseja restaurar os valores
arquivo? da última gravação automática feita em segundo plano.
Trouble Shooting 89
18 Suporte ao cliente
All error messages appear on the display of the Midas micro measuring instrument. If persistent problems or faulty
operation should occur then please contact the Customer Support Department of HAEFELY Hipotronics or your
local agent.
endereço:
HAEFELY HIPOTRONICS
Atendimento ao Cliente -
Tettex Birsstrasse 300
CH-4052 Basel Suíça
E-mail: support@tettex.com
a ajudá-lo:
Descrição de falha
Configurações
usadas
Tipo de DUT
Versão Firmware
Número de série
Endereço MAC
Impressões, fotos
90 Customer Support
19 Conformidade
Conformity 91
20 Guia de aplicações
Este capítulo contém informações importantes sobre a construção do circuito de teste e os modos de teste
individuais dependendo do dispositivo sob teste.
Circuitos selecionados para objetos de teste específicos são apresentados para obter mais informações.
Infelizmente, não é possível fornecer um circuito de teste para cada objeto de teste específico do cliente, pois
isso excederia a capacidade deste manual.
Se este capítulo é cuidadosamente estudado e a função do instrumento de medição com os modos de teste
individuais é entendida, será fácil encontrar o circuito de teste relevante para uma aplicação especial.
20.1 Buchas
A função mais importante de uma bucha é fornecer uma entrada isolada para um condutor energizado em um
tanque ou câmara de equipamento. Uma bucha pode também servir como uma estrutura de suporte para
outras partes energizadas de um equipamento.
disponíveis:
Tipo de condensador
Gás cheio.
O isolamento primário de buchas ao ar livre está contido em uma habitação à prova de intempéries,
geralmente porcelana ou silicone. O espaço entre o isolamento primário e o abrigo do tempo é geralmente
preenchido com um óleo isolante ou um composto (plástico, espuma, etc). As buchas também podem usar gás
como SF6 como um meio isolante entre o condutor central e o abrigo exterior do tempo.
As buchas podem ser classificadas como equipadas ou não com uma torneira em potencial (também chamada
de "capacitância" ou "tensão") ou uma torneira de teste de fator de dissipação (fator de potência). Normalmente,
as buchas de alta tensão são equipadas com torneiras potenciais, enquanto que as buchas de média ou baixa
tensão são equipadas com torneiras de fator de dissipação.
Em desenhos de tensão mais elevada, a torneira em potencial pode ser utilizada para fornecer um dispositivo de
potencial de bucha para relé e outros fins. Por conseguinte, estes são capazes de suportar tensões relativamente
elevadas.
Os potenciais toques também servem ao propósito adicional de permitir um teste de fator de dissipação no
isolamento principal de uma bucha sem a necessidade de isolar os terminais superior e inferior do equipamento
associado e do barramento desenergizado conectado. As torneiras de factor de dissipação não são concebidas
para suportar um elevado potencial, uma vez que a sua finalidade é apenas fornecer um eléctrodo para fazer
um teste do factor de dissipação no isolamento da bucha C1.
Uma bucha sem torneira em potencial ou tomada de fator de potência é um dispositivo de dois terminais que
normalmente é testado em geral (condutor central para flange). Se a bucha for instalada em equipamentos como
disjuntores, transformadores ou bancos de tampa, a medição geral incluirá todos os componentes isoladores
conectados e energizados entre o condutor e a terra.
92 Applications Guide
Em princípio, uma bucha de condensador
é uma série de condensadores
concêntricos entre o condutor central ea
manga de terra ou a flange de montagem.
Uma camada condutora perto da
manga de terra pode ser batida e
levada para um terminal de
torneira para fornecer uma amostra
de três terminais.
O casquilho roscado é
essencialmente um divisor de
tensão.
Nota:
Capacidades iguais (C1a..C1e)
produzem distribuição igual de tensão do
condutor central energizado para a
camada condensa- dora aterrada e
flange.
O eléctrodo da torneira é normalmente
aterrado em serviço, exceto para certos
projetos e buchas usadas com potencial
dispositivo.
Para casquilhos com potenciais
torneiras, a capacitância C2 é muito
maior do que C1. Para casquilhos com
fator de potência, capacitâncias C1 e C2
podem ser da mesma ordem de
grandeza.
No desenho da torneira do factor de dissipação, a camada de base do núcleo da bucha é roscada e terminada
numa bucha em miniatura na flange de montagem da bucha principal. A torneira é conectada à flange de
montagem aterrada por uma tampa de rosca na carcaça da bucha em miniatura. Com a tampa de aterramento
removida, o terminal da torneira está disponível como um terminal de baixa tensão para uma medição UST no
isolamento da bucha principal, condutor C1 na camada tapada.
Em alguns projetos de bucha a camada roscada é trazida para fora em um compartimento cheio de óleo. A
torneira em potencial é permitida flutuar em serviço. Uma sonda especial é inserida através de um orifício de
enchimento de óleo para fazer contato com a camada roscada, para permitir uma medição..
Uma bucha é um dispositivo relativamente simples e os procedimentos de teste de campo foram avaliados para
facilitar a detecção de isolamento defeituoso, deteriorado, contaminado ou danificado de outra forma. Os tipos
mais importantes de ensaios aplicáveis às buchas são:
Devido à declaração de precaução acima mencionada, é importante observar que, para testes de
isolamento de torneira, a tensão aplicada não deve exceder 5 kV para torneiras potenciais e 500 V para
torneiras de fator de dissipação.
Para que o condutor geral e o condutor central toquem no teste, deve ser escolhida uma tensão conveniente ao
nível da placa de identificação da bucha ou abaixo dela.
O teste do colarinho quente deve ser realizado com uma tensão de teste de cerca de 10kV.
Applications Guide 93
20.1.1 Spare Bushings
Para o ensaio de uma bucha de reposição deve ser tomado cuidado no método utilizado para içar a bucha.
A bucha deve ser montada em uma prateleira de metal aterrada, sem nada conectado aos terminais. Os ensaios
não devem ser realizados com as buchas montadas em caixotes de madeira ou deitados no chão. Caso contrário,
os resultados do teste podem ser afetados pela madeira ou piso de cimento.
É também importante assegurar que o condutor central da bucha não esteja em contacto com um material
estranho (eslinga, corda, etc.).
Atenção: Verifique a
recomendação do fabricante
para um máx. Teste de tensão
de teste.
94 Applications Guide
20.1.2 Buchas instaladas
O isolamento C1 é
medido pelo modo UST
A. A conexão é
mostrada na figura ao
lado.
Os valores são medidos
da maneira
convencional, e o fator
de dissipação é
calculado e corrigido
para a temperatura.
Para uma bucha em um
transformador de
potência ou de
distribuição, deve-se
usar a temperatura
média da temperatura
do topo do óleo do
transformador e do ar
ambiente.
Para as buchas
montadas em
disjuntores de óleo, o
fator de dissipação C1
deve ser corrigido
usando a temperatura
do ar.
Applications Guide 95
Em analogia com o
teste de isolamento
da torneira em
casquilhos
sobressalentes, o
isolamento C2 é
medido pelo modo
GST gA + B.
A conexão é
mostrada ao lado.
Para a capacitância
C2 (tap to flange) o
fator de dissipação é
calculado, mas
normalmente não é
corrigido para a
temperatura..
96 Applications Guide
20.1.3 Interpretação dos dados de medição
Buchas do condensador
O fator de dissipação ea capacitância registrados são comparados com um ou mais dos seguintes:
Os fatores de dissipação para as buchas modernas do condensador são geralmente da ordem de 0,5% após
a correção para 20 ° C. Eles devem estar dentro de duas vezes o valor da placa de identificação. Maiores
fatores de dissipação indicam contaminação ou deterioração do isolamento.
As capacitâncias devem estar dentro de +/- 5 .. +/- 10% do valor da placa de identificação, dependendo do
número total de camadas do condensador. O aumento da capacitância indica a possibilidade de camadas de
condensador em curto-circuito. Capacidade reduzida indica a possibilidade de uma manta de terra flutuante, ou
conexão de torneira de teste aberta ou pobre.
Em buchas equipadas com torneiras, a medição em C1 é suplementada por um teste de isolamento de torneira
em C2. O potencial de teste pode ter de ser reduzido de 2,5 kV dependendo da classificação da torneira. O fator
de dissipação do isolamento da torneira normalmente não é corrigido para a temperatura. Os factores de
dissipação registados para o isolamento da torneira são geralmente da ordem de 1%. Os resultados devem ser
comparados com os de ensaios anteriores ou com resultados de ensaios em buchas semelhantes.
As capacidades registadas para os ensaios em torneiras potenciais devem também ser verificadas em relação
aos valores da placa de identificação, se disponíveis. Capacidade reduzida indica a possibilidade de uma manta
de terra flutuante, ou má conexão de torneira de teste.
Os resultados dos ensaios são analisados e classificados com base na comparação de resultados entre
similares. Com resultados registados em ensaios anteriores. Perdas anormalmente elevadas e fator de
dissipação resultam de:
Porcelana rachada
Porcelana porosa que absorveu a umidade (não comum na porcelana moderna)
Perdas nos isolamentos secundários, tais como
Corona em torno do condutor central.
Conduzindo caminhos sobre as superfícies de isolamento à terra.
Uso indevido ou colagem de revestimentos resistentes ou vidros sobre superfícies internas de porcelana.
Buchas de cabo
O fator de dissipação geral e as perdas de colarinho quente são relativamente altos devido a perdas
inerentemente elevadas no isolamento da cambraia. Os resultados dos ensaios devem ser comparados entre
buchas semelhantes e com os registados para testes anteriores.
Perdas anormalmente elevadas podem resultar da entrada de umidade na parte superior do casquilho e
contaminação da cambraia e do composto, migração de óleo para o composto através de um selo inferior,
porcelana rachada, etc.
20.2 Transformadores
Applications Guide 97
20.2.1 Transformadores de alimentação e distribuição
O teste do fator de dissipação para transformadores de distribuição (nominal ≤ 500kVA) e transformadores de
potência (nominal> 500kVA) é um teste muito abrangente para detectar umidade, carbonização e outras formas
de contaminação de enrolamentos, buchas e isolamentos líquidos.
98 Applications Guide
Transformadores de alimentação e distribuição existem como monofásicos ou trifásicos. Para fins de
isolamento, os transformadores podem ser classificados como tipo seco, que possuem ar ou gás como meio
de isolamento e resfriamento, ou como construções cheias de líquido com óleo mineral, Askarel® ou outros
materiais sintéticos.
Para eliminar qualquer efeito da indutância do enrolamento nas medições de isolamento, todos os terminais
de cada enrolamento, incluindo os neutros, devem ser conectados entre si. Verifique também possíveis
elementos de pára-raios no comutador de derivação.
Antes de fazer uma medição o trasnformador deve ser desligado e completamente isolado do
sistema de potência. A carcaça do transformador deve ser aterrada.
Referências e padrões para os testes de fator de dissipação podem ser encontrados em:
IEC60076-1 (2000) cláusula 10.1.3 "Medição do fator de dissipação do isolamento" IEEE Std
Níveis de teste
A decisão sobre a tensão de teste aplicada é na maioria dos casos fácil, uma vez que o equipamento testado é
geralmente classificado acima de 12 kV. No caso de equipamento com uma tensão nominal igual ou inferior a 12
kV, deve considerar-se que o ensaio seja ligeiramente superior (10..25%) à tensão operacional linha-terra.
IEEE C57.12.90 recomenda que, para testes de fator de dissipação de isolamento, a tensão não deve exceder a
metade da tensão de teste de baixa freqüência dada em IEEE C57.12.00. A tensão de ensaio de baixa
frequência mais baixa dada em C57.12.00 é de 10 kV, o que corresponde a uma tensão nominal do sistema de
1,2 kV. Portanto, de acordo com o IEEE, uma tensão de teste do fator de dissipação de isolamento de 5 kV
poderia ser aplicada ao transformador de 1,2 kV.
As seções a seguir tentam ilustrar três aplicações típicas de testar as propriedades de isolamento dos
transformadores. Primeiro é apresentado um transformador de dois enrolamentos ordinário, então é visualizado
um autotransformador e, finalmente, é explicado um transformador de três enrolamentos.
Applications Guide 99
Dois transformadores de enrolamento (trifásico e monofásico)
Figura 87: Conexões de medição de um transformador de dois enrolamentos para medição de CHG e CHL
Testar conexões
Para testar o isolamento de um autotransformador, todas as sete buchas (três buchas para uma unidade
monofásica) devem ser conectadas em conjunto (HV1 + HV2 + HV3 + LV1 + LV2 + LV3 + 0).
Para um autotransformador convencional sem enrolamento terciário apenas um ensaio global à terra pode
ser realizado (CHG).
Figura 88: Ligações de medição de um autotransformador com enrolamento terciário para CHG & CHT
Testar conexões
Testar conexões:
Capacitância é uma função da geometria de enrolamento, e espera-se que seja estável com a temperatura ea
idade. Uma mudança de capacitância é uma indicação de movimento de enrolamento ou distorção tal como pode
ocorrer como resultado de uma falha de passagem. Tal falha afeta principalmente os isolamentos CLG e CHL .
O aumento dos valores do fator de dissipação normalmente indica alguma condição geral, como óleo
contaminado. Um aumento no fator de dissipação e capacitância indica que a contaminação é provável que seja
102 Applications Guide
água.
Os modernos transformadores de óleo devem ter um factor de potência de isolamento de 0,5% ou menos a 20 °
C. Deve haver uma justificação pelo fabricante para valores mais altos, e garantia de que eles não são o resultado
de secagem incompleta. Transformadores de energia e distribuição mais antigos podem ter fatores de potência
superiores a 0,5%.
Embora as buchas estejam incluídas em CLG, CHG, o efeito de uma bucha única sobre o valor de medição pode
ser pequeno, dependendo da capacitância relativa da bucha e da carga geral CLG, CHG componente. É possível
que uma bucha defeituosa possa passar despercebida em um teste geral devido ao efeito de mascaramento da
capacitância de enrolamento. É imperativo que testes separados sejam realizados em todas as buchas de
transformador.
Estão disponíveis duas configurações de reactores derivação: ou cada fase está contida no seu próprio tanque
separado ou todas as três fases estão contidas num tanque comum.
Testar conexões
Os fatores gerais de dissipação do enrolamento devem ser corrigidos para a temperatura superior do
óleo. Os fatores de dissipação são analisados da mesma maneira que os transformadores de potência.
Os resultados dos ensaios podem ser complementados por ensaios nas buchas, em amostras de óleo e
por medições de corrente de excitação nas fases individuais.
Às vezes, é vantajoso investigar resultados anormais fazendo uma série de testes em várias tensões, para
determinar se a condição que causa o resultado anormal é não-linear ou sensível à tensão dentro do intervalo de
Applications Guide 105
níveis de Teste disponíveis. Isso pode incluir o aumento da tensão de teste até 12kV.
Os transformadores de corrente têm voltagem de vários kilovolts até as tensões de sistema mais altas agora
em operação. Os TCs convencionais estão cheios de óleo, mas desde vários anos também estão disponíveis
CTs como uma versão de tipo seco, normalmente cheia com SF6.
Tensão de teste
Os transformadores de corrente de 12 kV e acima podem ser testados com uma tensão aplicada de 10 kV. Para
as unidades com potência nominal inferior a 12 kV, deve ser escolhida uma tensão de ensaio conveniente, que
seja igual ou inferior à classificação da placa de identificação.
Para os TC de tipo seco, pode ser aplicada uma tensão de teste de 10% a 25% acima da tensão de
funcionamento linha-terra.
Às vezes, pode ser útil investigar resultados anormais nas unidades, fazendo uma série de testes em várias
tensões para determinar se a condição que causa o resultado anormal é não-linear ou sensível à tensão dentro
do intervalo de níveis de teste possíveis. Por exemplo, pode ser utilizada uma sequência de teste de 2 kV, 10 kV
e 12 kV.
Procedimento de teste
Os transformadores de corrente são testados da mesma maneira que dois transformadores de enrolamento (ver
seção "Transformadores de Potência e Distribuição").
Como para todos os testes de transformador, o dispositivo sob teste deve primeiro ser isolado, desenergizado e
aterrado. Para o teste de fator de dissipação, o cabo de alta tensão deve ser aplicado nos terminais de curto-
circuito do enrolamento primário. O enrolamento secundário deve ser curto e aterrado.
Para os transformadores de corrente que são testados em armazenamento, a armação deve ser aterrada
externamente.
Alguns HV CTs são equipados com torneiras semelhantes às de buchas. Para estas unidades pode ser
realizado um teste suplementar, para além do teste global. O isolamento principal C1 (entre a torneira eo
condutor) e o isolamento da torneira C2 (entre a torneira ea terra) podem ser testados separadamente. Os
transformadores de corrente com tais torneiras têm freqüentemente valores de placa de identificação do fator de
dissipação e capacitância C1, C2.
Como já indicado na seção "Buchas", o potencial de teste aplicado à torneira não deve exceder a tensão
nominal da torneira.
Os fatores de dissipação de CT são corrigidos com base na temperatura ambiente no momento do teste.
As unidades cheias de óleo usam a curva "Transformadores de Instrumento com Preenchimento de Óleo"
enquanto as unidades preenchidas com askarel são corrigidas usando a curva "Askarel". As unidades de
tipo seco não são corrigidas quanto à temperatura.
Os fatores de dissipação corrigidos devem ser comparados com resultados de ensaios anteriores, com
dados registados para outras unidades semelhantes no sistema e contra dados de fábrica ou de placa de
identificação.
Os CTs de tipo seco podem ser analisados mais a fundo com base na ponta do fator de dissipação.
Uma grande variedade de diferentes tipos de transformadores de tensão (ou potencial) torna impossível uma
disquisição completa neste manual. Portanto, apenas um dos mais famosos e generalizados transformadores de
tensão é apresentado aqui. É o transformador de tensão do capacitor (CVT) como disponível por exemplo por
ABB (tipo CPA) ou por Trench (tipo WE).
O padrão apropriado para testar transformadores de tensão de capacitor são IEC 600186 e IEC 600358.
Uma vez que o enrolamento de alta tensão do transformador não é capacitivo classificado, uma medição do
ângulo de perda (tan δ) não dará resultados significativos. Os testes mais significativos seriam medições de
resistência de enrolamento secundário / ajuste e análise de amostra de óleo.
A tensão de teste aplicada para o divisor de tensão do capacitor deve ser escolhida entre 90 - 110% da tensão
nominal. A fim de revelar qualquer alteração na capacitância devido à punção de um ou mais elementos, uma
medição preliminar de capacitância pode ser feita a uma tensão suficientemente baixa (menos de 15% da
tensão nominal). Se a tensão nominal exceder a tensão de ensaio disponível máxima, as medições devem ser
efectuadas com a tensão de ensaio máxima.
Test Connections
Os resultados das medições devem ser comparados com medidas anteriores no mesmo aparelho, em
unidades similares e com os dados do fabricante.
Geralmente, o valor medido da capacitância não deve diferir da capacitância nominal em mais de
+ 10%. A relação das capacidades de quaisquer duas unidades que formam uma parte de uma pilha de
condensadores não deve diferir em mais de 5% da relação de reciprocidade das tensões nominais das
unidades.
Se o sistema dielétrico do divisor do capacitor varia com a tensão, pode ser significativo realizar
medições em várias tensões para determinar se o efeito é não-linear ou sensível à tensão.
Measurement Procedure
As medições de corrente de excitação devem ser realizadas com a tensão de teste mais alta possível dentro da
faixa do instrumento de teste. No entanto, a tensão de teste não deve exceder a tensão nominal dos
enrolamentos.
A tensão de teste é normalmente aplicada ao lado de alta tensão do transformador. Isto minimiza a corrente de
carga e a deterioração ou falhas nos enrolamentos secundários são ainda detectáveis.
Figura 91: Conexão de medição de corrente de excitação para medição LH1 e LH2 em um transformador D-yn
Testar conexões
Figura 92: Conexão de medição de corrente de excitação para medição LH1 + LH2 em um transformador Y-y ou Y-
yn
Testar conexões
Figura 93: Conexão de medição de corrente de excitação para medição LH1 em um transformador YN-y ou YN-yn
Em geral, se houver um problema interno, as diferenças entre as fases com a corrente mais alta serão
maiores. Quando isso acontece, outros testes também devem mostrar anormalidades, e uma inspeção
interna deve ser considerada. Os resultados, tal como com todos os outros, devem ser comparados com a
fábrica e os testes de campo prévios.
To test a representative sample of liquid insulation any dirt or water in the sample
should be avoided.
O volume da célula de teste é de aproximadamente um litro. Deve ser enchido até que haja aproximadamente
2cm do líquido acima da parte superior do cilindro dentro da pilha; Quando a tampa é substituída, o cilindro da
célula interna deve ser coberto com líquido. Se houver uma quantidade insuficiente de líquido na célula, as
faíscas podem ocorrer acima do nível do líquido.
A célula de ensaio deve ser colocada no fundo da caixa de plástico ou num material isolante adequado. A razão
para a quebra indesejável pode ser causada por bolhas de ar, água e outros materiais estranhos na célula. Para
evitar tais avarias, a amostra deve ser deixada sedimentar antes do teste. As bolhas de ar podem evaporar e
quaisquer partículas estranhas podem depositar-se no fundo.
Girando lentamente a célula interna assentada, as bolhas de ar podem ser libertadas através dos furos no cilindro
interno.
Figura 94: Célula de teste do factor de dissipação 6835 para isolamento líquido, incluindo caixa de transporte
A tensão de teste deve ser elevada para 10 kV. O espaçamento entre os eléctrodos radiais da célula é de
cerca de 6,7 mm, a amostra não deve quebrar a esta tensão a menos que esteja em muito mau estado. Se
ocorrer uma avaria antes de se atingir 10 kV, tente uma medição com alguma tensão mais baixa (por exemplo,
2 kV).
Antes de testar a amostra, deve-se tomar a sua temperatura. A temperatura real deve ser definida na guia DUT da
configuração. Ao escolher o fator de dissipação normalizado (a 20 ° C) como valor de medição, o valor calculado
automaticamente será gravado.
Óleo mineral
O carbono ou asfalto no óleo pode causar descoloração. O carbono no óleo não irá necessariamente aumentar o
fator de potência do óleo a menos que a umidade também esteja presente.
20.4 Cabos
Os testes de fator de dissipação em cabos são úteis para indicar deterioração geral e / ou contaminação. Um
aumento no fator de dissipação com tensão de teste pode ser uma indicação de uma condição geral grave de
coroa no isolamento.
O fator de dissipação medido é uma média do fator de dissipação de cada comprimento elementar de isolamento.
Por conseguinte, se for medido um cabo longo, uma secção isolada do cabo com um factor de dissipação
anormalmente elevado pode ser completamente mascarada e não ter efeito significativo sobre o valor médio.
Podem ser realizados ensaios eficazes de fator de dissipação em comprimentos relativamente curtos de cabo
(especialmente em cabos blindados e cabos não blindados dentro de uma bainha metálica). Testes em cabos
devem ser realizados de ambas as extremidades.
Níveis de teste
Cabos de até 12 kV devem ser testados em várias tensões até a tensão operacional linha-terra. Por
exemplo, um cabo de classe de isolamento de 12 kV em sistemas de 10,8 kV normalmente operados a 8
kV deve ser testado em várias tensões até 8 kV. Adicionalmente, um teste com 10% a 25% acima da
tensão operacional linha-terra pode ser realizado para acentuar a corona e outras condições de alta
perda.
Os cabos classificados acima da classe de isolamento de 12 kV devem ser testados a 12 kV ou, quando
uma fonte de alimentação externa está disponível, à tensão de teste mais alta possível.
Figura 96: 3 Fase de cabos não blindados dentro de uma bainha metálica comum: Testar as conexões para
medir C1G , C12 and C13
Testar conexões
Nota: Nos Cabos com blindagem individual de 3 fases somente as capacitâncias C1G, C2G e C3G são
medidas da mesma maneira descrita na tabela acima.
A avaliação dos ensaios por cabo deve basear-se numa ou mais das seguintes:
Comparação dos factores de potência obtidos para cabos isolados semelhantes obtidos no momento do
ensaio e nas mesmas condições.
anteriores.
disponíveis.
Capacitores podem ser construídos com base em uma série de módulos single cap (por exemplo, condensador
de acoplamento papel-óleo) Se um módulo mostra um problema, o resultado é sempre a média de todos os
módulos conectados. Assim, uma pequena alteração no valor total medido pode mostrar um problema maior
em um único módulo.
Procedimento de medição
de terra.
Testar conexões
C1 1 2 GND UST A
CG1 1 2 Tank GND GST gA+B
CG2 2 1 Tank GND GST gA+B
CG1 + CG2 1+2 Tank GND UST A
20.6 Disjuntores
Para fins de medição de isolamento, disjuntores de alta tensão podem ser classificados em dois grupos.
Disjuntores de tanque vivo cuja câmara de interrupção está em potencial HV e disjuntores de tanque mortos
cuja câmara de interrupção é acomodada em uma carcaça de metal aterrada.
Como a fonte de alimentação CA interna do sistema MIDAS micro 2883 pode fornecer 12kV máximo, os testes de
isolamento de disjuntores com classificação acima de 23,6kV são realizados em 12kV.
Dependendo da tensão de linha nominal, os disjuntores de funcionamento (mola, hidráulica) e meio de extinção de
arco (ar, óleo, hexafluoreto de enxofre) são por vezes concebidos com duas ou mais câmaras de interrupção
conectadas em série. Para uma tensão uniformemente distribuída acima das secções de interrupção, estes
disjuntores necessitam de classificar os condensadores através das câmaras de interrupção.
As seções a seguir darão dois exemplos de um procedimento para testar disjuntores. Primeiro é discutido um
projeto de tanque morto e depois é mostrado o princípio de testar um tanque de aquecimento CB com duas
câmaras de interrupção.
Por simplicidade, os exemplos abaixo ilustram o procedimento de teste de uma fase de aparelhagem. Embora
alguns projetos tenham todas as três fases alojadas em um único tanque, o procedimento de teste ea análise
dos resultados do teste podem ser feitos numa base por fase.
Figura 98: Conexões de medição de disjuntor de tanque inoperante para medição de C2G and C12
C12: Capacitância de isolamento
de contato
Teste de conexão
Maior dissipação ou fator de potência de GST gA + B pode ser o resultado de excesso de umidade ou
subprodutos de SF6 ou óleo, que se condensaram ou depositaram nos membros isolantes internos. Neste caso,
várias operações de quebra automática devem ser realizadas para verificar se o resultado é reprodutível.
Disjuntor.
Inserção.
inserção
Test Connections
Embora as resistências de pré-inserção e os seus interruptores estejam incluídas nas capacidades de soma das
câmaras de interrupção (C1T, C2T), os resistores R1 and R2 são normalmente muito baixos resistivos e os
interruptores S1 e S2 têm capacitância muito baixa em comparação com os capacitores de bucha e
classificação. Portanto, as influências desses elementos podem ser negligenciadas.
Maior dissipação ou fator de potência para os conjuntos de capacitores de buchas / classificação geralmente
indicam uma degradação ou contaminação dos capacitores de classificação. A medição também pode ser
Perdas elevadas ao longo da coluna de isolamento podem ser causadas por vazamento superficial ou
umidade, que pode ter condensado em tubos e hastes internas.
TLI = (valor de potência real do disjuntor fechado) - (soma de dois valores de potência real do disjuntor aberto)
Um TLI acima de 0,1W ou abaixo de -0,2W pode indicar um problema no meio de isolamento do tanque, na haste
de acionamento ou em outros isolamentos auxiliares. Neste caso, outras investigações, incluindo análise de
amostras de SF6 / óleo ou medições de descarga parcial, devem ser realizadas imediatamente
É importante estar ciente de que os disjuntores podem mostrar características completamente diferentes quando
não são operados durante um longo período. Portanto, se os resultados da medição estiverem em uma faixa
inaceitável, o disjuntor deve ser operado várias vezes ea medição deve ser realizada novamente.
Se forem obtidos resultados anormais, é útil investigar esses valores ainda mais fazendo uma série de testes em
várias tensões. Isto pode ser usado para determinar se a condição que causa os resultados anormais é não-
linear ou sensível à tensão.
As buchas com torneiras de potencial ou de fator de dissipação podem ser testadas separadamente. Veja
também a seção "Guia de Aplicações - Buchas”.
Os pára-raios protegem o sistema elétrico neutralizando correntes transitórias de descarga que são o
resultado de relâmpagos e comutação.
Um teste completo em um pára-raios envolve testes de impulso e de sobretensão, bem como um teste de
perda de potência a uma tensão de teste especificada, utilizando uma frequência de operação normal de
50/60 Hz. Impulso e teste de sobretensão geralmente não é realizado no campo, uma vez que envolve
uma grande quantidade de equipamento de teste que não é facilmente transportável.
A experiência demonstrou que a medição da perda de potência é um método eficaz para avaliar a
integridade de um pára-raios.
No MIDAS micro 2883 as perdas de energia são calculadas automaticamente e podem ser exibidas
selecionando-se o valor correspondente "potência real P”.
O teste de perda de potência do pára-raios pode revelar a presença de umidade, depósitos de sal, corrosão,
porcelana rachada, resistências de shunt abertas, elementos pré-ionizantes defeituosos e lacunas defeituosas.
A tabela a seguir fornece uma visão geral dos níveis de teste recomendados para vários pára-raios.
4.5 4.0
6.0 5.0
7.5 7.0
12.0 e acima 10
Metal Oxide
2.7 to 3.0 2.0
S1 GSTg A+B 1 - 2 2
S1 UST A 2 1 3 3
S2 GST gA+B 2 1 3 3
S4 GST gA+B 4 1 5 5
As fugas de superfície devem ser levadas em conta quando as perdas de potência são medidas. Geralmente
pode ser minimizado limpando a porcelana com um pano liso e seco. Em algumas circunstâncias pode ser
necessário usar agentes de limpeza e ceras ou para aquecer a superfície de porcelana..
Os valores de perda de potência devem ser comparados com medições mais antigas ou com unidades similares
localizadas nas mesmas condições. Se os dados do fabricante estiverem disponíveis, eles devem ser
considerados primeiro.
Uma vez estabelecida uma gama de perdas, deve-se investigar qualquer desvio, superior ou inferior. A tabela a
seguir indica as causas mais importantes se forem obtidas perdas anormais e o vazamento superficial pode ser
negligenciado.
Lacunas corroídas.
Porcelana rachada.