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Instruções de operação

HAEFELY TEST AG

MIDAS micro
2883
Sistema Móvel,
Diagnóstico
e Análise de Isolação

Versão 1.3
4843122
Título Instruções de operação MIDAS micro 2883
Data 11-2014
Autor TH, DL, LWA
Layout LWA

Revisão de história
Versão Data Autor Observações
1.0 06/2014 DL TH Liberação inicial do documento
1.1 11/2014 DG Fórmula PF modificada
1.2 02/2015 TH Alterações para o firmware V1.1.0 e V1.1.1
ATENÇÃO
Antes de operar este instrumento, esteja certo de que leu e compreendeu a
instruções de operação. Este instrumento está ligado a tensões perigosas. É de
responsabilidade do usuário garantir que o sistema seja operado de maneira
segura.

Este equipamento contém terminais expostos com tensões perigosas. Não existem
componentes que possam ser reparados pelo utilizador na unidade. Todas as
reparações e atualizações que exijam a abertura da unidade devem ser realizados
pela HAEFELY TEST AG ou por um de seus agentes nominados.

A abertura não autorizada da unidade pode danificar o EMI de proteção do sistema e reduzirá a sua resistência
a interferências e transientes. Pode também fazer com que a unidade individual deixe de estar em
conformidade com as EMC de emissões e de susceptibilidade. Se a unidade tiver sido aberta, tornará a
calibração inválida.

Em toda a correspondência, por favor indique o número exato do tipo e o número de série do instrumento e a
versão do software atualmente instalado nele.

Nota

HAEFELY TEST AG tem uma política de melhoria contínua em todos os seus produtos. O design deste
instrumento estará sujeito a revisão e modificação ao longo de sua vida útil. Pode haver pequenas discrepâncias
entre o manual e o funcionamento do instrumento, especialmente quando o software foi atualizado no campo.
Embora todos os esforços sejam feitos para garantir que não haja erros nos manuais, a HAEFELY TEST AG não
assume qualquer responsabilidade pela precisão deste manual.

HAEFELY TEST não se responsabiliza por danos ou perdas que possam resultar de erros contidos neste
manual. Nós mantemos o direito de modificar a funcionalidade, especificação e operação do instrumento sem
aviso prévio.

 Todos os direitos reservados. Nenhuma seção deste manual pode ser reproduzida em qualquer forma,
mecânica ou eletrônica sem a permissão da HAEFELY TEST AG.

2014, HAEFELY TEST AG, Suíça.


1.1 Convenções do Manual
No manual, são usadas as seguintes convenções:
Nota de indicação – Se isto refere-se a uma sequência de operações, o não
seguimento das instruções pode resultar em erros de medição.

Indica perigos. Existe o risco de danos ao equipamento, lesões pessoais ou


morte.
Leia atentamente e siga as instruções. Certifique-se de seguir todas as instruções
de segurança dadas, além daquelas para o local em que os testes estão sendo
realizados.

 Texto em negrito é usado para botões, Portas e conectores de dispositivos, cabeçalhos de tabela,
bem como legendas em texto contínuo.
 O texto em itálico é usado para itens de menu, referências de capítulos e notas.
 O texto sublinhado é usado para enfatizar.

1.2 Abreviações e definições


Sempre que possível, são utilizadas as definições IEC correspondentes. As seguintes abreviaturas e definições
são utilizadas neste manual:

AC Corrente alternativa

CX Teste de capacitância do objeto

CN Capacitação padrão

DC Corrente direta

DUT Dispositivo em teste

HV Tensão alta

LV Tensão baixa

RMS Raiz quadrado médio


Conteúdo
1.1 Convenções do manual ............................................................................................. VI
1.2 Abreviações e definições ........................................................................................... VI

2 Introdução 1
2.1 Geral .......................................................................................................................... 1
2.2 Âmbito do fornecimento .............................................................................................. 1

3 Dados técnicos 3

4 Segurança 5
4.1 General ...................................................................................................................... 5
4.2 Segurança pessoal ..................................................................................................... 5
4.3 Características de segurança ..................................................................................... 6
4.4 Precações de segurança ............................................................................................ 6
4.5 Sumário ...................................................................................................................... 7

5 Teoria 8
5.1 Por que o isolamento é testado? ................................................................................ 8
5.2 O que é fator de perda?.............................................................................................. 8
5.3 Qual é o fator de dissipação ? .................................................................................. 8
5.4 A diferença entre o fator de potência e o fator de dissipação .................................... 10
5.5 Poder aparente, poder real, poder reativo ................................................................ 10
5.6 Instrumentos de teste ............................................................................................... 11
5.7 Avaliação dos resultados dos testes ......................................................................... 11
5.7.1 Significado de capacitância e fator de dissipação ...................................... 11
5.7.2 Fator de dissipação do isolamento típico de aparelhos .............................. 12
5.7.3 Fator de dissipação e constante dielétrica de materiais de isolamento
típicos.12

5.7.4 Influência de temperatura .......................................................................... 13


5.7.5 Influência de umidade ............................................................................... 13
5.7.6 Influência do vazamento superficial ........................................................... 14
5.7.7 Interferência eletrostática .......................................................................... 14
5.7.8 Fator negativo de dissipação ..................................................................... 14
5.8 Condensador padrão, corrente de medição e limites........... ...................... 15
5.9 Circuitos equivalentes paralelos e de séries .............................................. 16

6 Descrição Funcional 17
6.1 Visão geral do sistema ............................................................................................. 17
6.2 V-ponto potencial e proteção .................................................................................... 17
6.3 Modos de teste ......................................................................................................... 18
6.3.1 Modo de teste „UST” para objetos de teste não aterrados ......................... 20
6.3.2 Modo de teste „GST“ para objetos de teste aterrados ............................... 20
6.3.3 Modo de teste „GST g“ para objetos de teste aterrados com proteção (V-
potencial). 21

6.4 Supressão de Interferências ..................................................................................... 22

VI Introduction
6.4 Elementos de operação ........................................................................................................ 23

7 Recursos do painel frontal 23


7.1.1 Terminal de aterramento ........................................................................... 24
7.1.2 Fendas de ventilação ................................................................................ 24
7.1.3 Saída de alta tensão ................................................................................. 24
7.1.4 Botão de parada de emergência ............................................................... 24
7.1.5 Ponto de baixa tensão V ........................................................................... 24
7.1.6 Entrada de medição HV GND ................................................................... 24
7.1.7 Entrada de medição A ............................................................................... 24
7.1.8 Entrada de medição B ............................................................................... 24
7.1.9 Entrada do interruptor de segurança ......................................................... 25
7.1.10 Lâmpada externa de aviso ........................................................................ 25
7.1.11 Lâmpada de aviso ..................................................................................... 25
7.1.12 Sensor de temperatura externo ................................................................. 26
7.1.13 Porta USB ................................................................................................. 26
7.1.14 Porta ethernet ........................................................................................... 26
7.1.15 Touchscreen ............................................................................................. 26
7.1.16 Impressora ................................................................................................ 26
7.1.17 Conector de rede ...................................................................................... 26
7.1.18 Caixa de fusíveis de rede .......................................................................... 26
7.1.19 Interruptor de energia ................................................................................ 27

8 Interface do usuário 28
8.1 Tela de inicialização ................................................................................................. 28
8.2 Tela inicial ................................................................................................................ 29

9 Modo básico 30
9.1 Tela de modo básico ................................................................................................ 30
9.1.1 Barro de status .......................................................................................... 31
9.1.2 Área de definição de teste ......................................................................... 32
9.1.3 Barra de medição e displays ..................................................................... 33
9.1.4 Medições gravadas ................................................................................... 35
9.1.5 Símbolos especiais e valores de medição ................................................. 35
9.1.6 Controles da barra de ferramentas ............................................................ 35

10 Conduzido 37
10.1 DUe seleção de teste ............................................................................................... 37
10.1.1 Define parâmetros de teste ....................................................................... 37
10.2 Tela de instrução...................................................................................................... 40
10.3 Tela de início da medição......................................................................................... 41
10.4 Tela de medição....................................................................................................... 43
10.4.1 Barra de status .......................................................................................... 44
10.4.2 Barra de status e Displays......................................................................... 46
10.4.3 Medições gravadas ................................................................................... 46
10.4.4 Símbolos especiais e valores de medição ................................................. 47
10.4.5 Barra de ferramentas ................................................................................ 47
10.5 Tela de resultados.................................................................................................... 48

11 Modo avançado 49
11.1 Guia manual............................................................................................................. 49
11.1.1 Barra de medição e Displays..................................................................... 51

Introduction VII
11.1.2 Configurações de teste ............................................................................. 52
11.1.3 Valores da área de medição...................................................................... 52
11.1.4 Símbolos especiais e valores de medição ................................................. 53
11.1.5 Barra de ferramentas ................................................................................ 53
11.1.6 Barra de ferramentas do menu .................................................................. 54
11.1.7 Menu de arquivos ...................................................................................... 56
11.2 Guia de sequência ................................................................................................... 57
11.2.1 Configurando uma sequência .................................................................... 57
11.2.2 O menu de ferramentas ........................................................................... 59
11.2.3 Menu de arquivo ....................................................................................... 60
11.2.4 Guia sequência durante a medição ........................................................... 61

12 Configuração 62
12.1 Guia DUT ................................................................................................................. 62
12.2 Guia diversos ........................................................................................................... 63
12.3 Guia de configurações ............................................................................................. 65
12.3.1 Configurações de medição ........................................................................ 65
12.3.2 Exatidão GST estendida............................................................................ 66
12.3.3 Redução estendida de ruído ..................................................................... 68
12.4 Guia de preferências ................................................................................................ 69
12.5 Guia de notas ........................................................................................................... 70
12.6 Atualização de Firmware .......................................................................................... 70

13 Tela de resultados 72
13.1 Guia de tabela .......................................................................................................... 72
13.1.1 Menu de arquivos ...................................................................................... 73
13.1.2 Selecionar Colunas de Diálogo ................................................................. 75
13.2 Guia gráfico.............................................................................................................. 76
13.2.1 Filtros ........................................................................................................ 76
13.2.2 O gráfico ................................................................................................... 77

14 Valores de medição 78
14.1 Descrição ................................................................................................................. 78
14.2 Formato de dados .................................................................................................... 79

15 Acessórios e opções 80
15.1 Acessórios padrão ................................................................................................... 80
15.1.1 Cabo de alta tensão .................................................................................. 80
15.1.2 Garra/Clamp de extensão ......................................................................... 81
15.1.3 Adaptadores de bucha para medição de C1 .............................................. 82
15.1.4 Adaptadores de bucha para medição de C2.............................................. 83
15.1.5 Adaptador de bloqueio .............................................................................. 83
15.1.6 Carretéis de cabos .................................................................................... 84
15.2 Acessórios opcionais ................................................................................................ 84
15.2.1 Interruptor de pé........................................................................................ 84
15.2.2 Luz estroboscópica de segurança ............................................................. 84
15.2.3 Sonda de temperatura externa .................................................................. 84
15.2.4 Termo-Higrômetro ..................................................................................... 84
15.2.5 Adaptador LEMO para BNC ...................................................................... 84
15.2.6 Gancho para cabo HV .............................................................................. 85

Introduction III
15.2.7 Conjunto de teste de colarinho quente ...................................................... 85
15.2.8 Midas Office software ................................................................................ 85
15.2.9 Célula de teste de óleo 6835 ..................................................................... 85

16 Diversos 86
16.1 Armazenamento de instrumentos ............................................................................. 86
16.2 Cuidados e manutenção .......................................................................................... 86
16.2.1 Limpando o instrumento ............................................................................ 86
16.2.2 Calibração do instrumento......................................................................... 86
16.2.3 Trocando os fusíveis ................................................................................. 86
16.3 Embalagem e transporte .......................................................................................... 87
16.4 Reciclagem .............................................................................................................. 87

17 Resolução de problemas 88

18 Atendimento ao cliente 90

19 Conformidade 91

20 Guia de aplicações 92
20.1 Buchas ..................................................................................................................... 92
20.1.1 Buchas sobressalentes ............................................................................. 94
20.1.2 Buchas instaladas ..................................................................................... 95
20.1.3 Interpretação de dados de medição .......................................................... 97
20.2 Transformadores ...................................................................................................... 97
20.2.1 Transformadores de potência e distribuição .............................................. 97
20.2.2 Reatores de derivação ............................................................................ 103
20.2.3 Transformadores de corrente .................................................................. 104
20.2.4 Transformadores de tensão .................................................................... 104
20.2.5 Medição de corrente de excitação ........................................................... 106
20.3 Isolamento de liquido ............................................................................................. 108
20.3.1 Procedimento de teste ............................................................................ 108
20.3.2 Interpretação de dados de medição ........................................................ 109
20.4 Cabos .................................................................................................................... 110
20.4.1 Procedimento de teste em diferentes cabos ............................................ 110
20.4.2 Exemplo de procedimento de teste ........................................................ 111
20.4.3 Medição da interpretação dos dados ....................................................... 111
20.5 Capacitores ............................................................................................................ 112
20.6 Disjuntores ............................................................................................................. 112
20.6.1 Disjuntor de tanque sem carga ................................................................ 114
20.6.2 Disjuntor de tanque vivo .......................................................................... 115
20.6.3 Medição da interpretação dos dados ....................................................... 116
20.7 Sobre tenções (relâmpagos) ................................................................................. 116
20.7.1 Níveis de teste ........................................................................................ 117
20.7.2 Procedimentos de teste........................................................................... 117
20.7.3 Medição da interpretação dos dados ....................................................... 118

IV Introduction
2 Introdução

2.1 Geral
O MIDAS micro 2883 é o testador de isolação mais pequeno e compacto do mercado. Ele é projetado para
fator de potência / dissipação e teste de capacitância no campo e na fábrica.

2.2 Âmbito do fornecimento


Os itens a seguir são fornecidos com um sistema de canal único padrão:

Qtd Part No. Descrição


1 4842957 Unidade Midas micro
1 4843122 Manual Midas micro
1 0781811 Cartão de memória
1 4843112 Bolsa de acessórios

Os acessórios consistem nos seguintes itens:

Qtd Part No. Descrição


1 4843309 Bolsa
2 0781721 Carretéis para cabos de AT e cabos de medição
1 4843042 Cabo de alta tensão 20m
1 4842635 Cabo de medição azul 20m
1 4842636 Cabo de medição branco 20m
1 4842637 Cabo de medição amarelo 20m
3 4843107 Grampo do cabo de medição
2 0781769 Fio de conexão
2 0780069 Clip de ligação
1 4843125 Cabo de aterramento com grampo 20m
1 4843440 Braçadeira de alta tensão
1 4842106 Grampo de extensão
2 4843453 Bucha Adaptador BNC
1 4843455 Bucha Adaptador HV
1 4843115 Portátil com cabo 10m
1 0781758 Fio de cobre 25m / 0.8mm de diâmetro
1 0781631 ODU Conector
1 0780999 Proteção de dobra ODU
2 0781256 Rolo de papel de reposição para impressora térmica

2 Introduction
Cabo de alimentação

Um cabo de alimentação específico do país também é fornecido dentro do saco de acessórios.

Part No. Descrição


0937401 USA / Japão, 2.0m, 10A
0938201 Suíça; 2.0m, 10A
0938561 UK, 2.5m, 10A
0194091 China, 2.5m, 10A
0938251 Europa (Schuko), 2.5m, 10A

Acessórios opcionais (não incluídos no fornecimento padrão):

Part No. Descrição


4843116 Lâmpada de aviso
4843117 Interruptor de pé
4842187 Sonda de Temperatura Externa
3490045 Higrômetro Térmico
4842640 Adaptador LEMO para BNC
4840155 Gancho para cabo HV
4843459 Cinto quente do colarinho

Ao receber a unidade, verifique se todos os itens foram entregues. Verifique


também se o cabo de alimentação correto para sua localização foi fornecido.
No caso de peças ausentes ou danificadas, entre em contato com o
representante de vendas local, indicando o número de série, o tipo de
instrumento e o número da ordem do cliente.

Introduction 1
3 Dados Técnicos
Sistema de Medição
Faixa Resolução Exatidão

Fator de
Dissipação (tan δ) 0 .. 100 0.0001  0.5 % rdg 0.0001 @
(0 .. 99’999%) 0.01 % 50..60 Hz
 0.5 % rdg 0.01% @
50..60 Hz
Fator de
Potência 0 .. 1 0.0001  0.5 % rdg 0.0001 @
(cos φ) (0 .. 100%) 0.01 % 50..60 Hz
 0.5 % rdg 0.01% @
50..60 Hz
Capacitância 50Hz: 0.01 pF  0.3 % rdg  0.3 pF
8 pF .. 47 nF @ 12kV
10 pF .. 57 nF @ 10 kV
4 nF .. 22 uF @ 25 V
60Hz:
6.5 pF .. 39 nF @ 12kV
8 pF .. 47 nF @ 10 kV
3 nF .. 19uF @ 25 V

Tensão de Teste 25 .. 12’000 Vrms 1V  0.3 % rdg  1V


Corrente de Teste 30 A .. 180 mARMS 0.1 A  0.3 % rdg  1 A < 0.2A
Watts / Potência 0 .. 2.16 kW 0.1 mW, mVA, mVAR  0.8 % rdg  1 mW, mVA, mVAR
Fator de Qualidade 0.01 .. 10’000 0.0001  0.5 % rdg  0.0001
Indutância 50Hz: 0.1 mH  0.5 % rdg  0.5 mH
212 H .. 1.27 MH @ 12kV
177 H .. 1.06 MH @ 10 kV
0.44 H .. 2.65 kH @ 25 V
60Hz:
177 H .. 1.06 MH @ 12kV
147 H .. 884 kH @ 10 kV
0.37 H .. 2.2 kH @ 25 V

Frequência 50 .. 60 Hz @ 12kV 1 Hz  0.1 % rdg  0.3 Hz


15 .. 400 Hz @  5 kV

Saída
Corrente  180 mARMS (20 min ON, 20 min OFF)
Potência 2’160 VA (20 min ON, 20 min OFF)
Referência Interna
100 pF Capacitância de Referência, tan δ < 0.00001
Coeficiente de Temperatura < 0.01 %
K Envelhecimento da Capacitância < 0.01 % / ano

Technical Data 3
Intervalo de Calibração
recomendado 2 anos
Interfaces
Display 7” TFT , 800 x 480, Colour Touch Screen (tela sensível ao toque)
Entradas de 3 x BNC
Medição
USB 1 x USB 2.0
Ethernet/LAN 1 x RJ-45
Dispositivos de Segurança
Detecção de terra aberto
Chave manual de segurança, Chave Pedal
Lâmpada de Alerta
Sinal de Alerta Audível em Alta Tensão (High-Voltage) ON

Valores Medidos

DF (tan ) DF (tan )@20°C DF%(tan ) DF%(tan )@20°C


PF (cos ) PF (cos )@20°C PF%(cos ) PF%(cos )@20°C
Capacitância Cx Resistência Rx Indutância Lx Frequência f
Corrente de Teste Ix Frequência da rede fm Frequência do ruído fn Potência Aparente S
Potêncioa Real P Potência Reativa Q S/N Ratio (relação S/N) Fator de Qualidade QF
Corrente de Ref In Capacitância Cn Currente Imag (Lp) Corrente Ife (Rp)
Ângulo de Fase  (Zx) Tensão URMS Temp Isolação. Temp. Corr. Fator K
Condições Comentários Modo de Conexão Hora/Data
Settings/programações
Standards
Segurança IEC 61010-1 (2010) EN 61010-1:2001(ZEK 01.4-08)
EMC EN 61000-3-2 (2006) EN 61000-3-3 (2008) EN 61000-4-2 (2009)
EN 61000-4-3 (2010) EN 61000-4-4 (2004) EN 61000-4-5 (2006)
EN 61000-4-6 (2007) EN 61000-4-11(2004) EN 55011 +A1(2009)
Teste de queda IEC 60068-2-31 Edition 4.0 (face, corner, free fall)
Choque & Vibração IEC 60068-2-6 IEC 60068-2-64 Edition 2.0 IEC 60068-2-27
Envelhecimento MIL-T-28800
Especificações Físicas e Ambientais
Alimentação 90 .. 264 VAC 50/60 Hz, 800 W, ativo PFC (acc. IEC61000-3-2)
Fusível de proteção T 10 A
Conexão Conector com fusível IEC-320
Temperatura de operação -10 ... +50°C (14 .. 122 °F)
Temperatura de estoque -20 … +70°C (-4 .. 158 °F)
Umidade Relativa 5 ... 95 %, sem condensação
Dimensões (W x D x H) 54.6 x 34.7 x 24.7 cm (21.5” x 13.66” x 9.72”)
Peso do MIDAS 24.9 kg (55 lb)
Peso da bolsa de Acessórios 16 kg (35.7 lb)

4 Technical Data

Introduction 1
4 Segurança
Segurança é de responsabilidade do usuário. Sempre opere o equipamento
de acordo com as instruções, sempre prestando total atenção às práticas
de procedimentos em locais de segurança.

Este sinal de aviso é visível na unidade MIDAS micro 2883. Significado: Este
equipamento só deve ser operado depois de ler atentamente o manual do usuário,
que é parte integrante do instrumento.
A Haefely Test AG e os seus parceiros comerciais recusam-se a aceitar qualquer
responsabilidade por danos diretos ou indiretos / ou mercadorias devido a
nenhuma observância das instruções contidas neste documento ou devido ao uso
incorreto do MIDAS micro 2883.

Tensões perigosas podem dar


choque, queimar ou matar!

4.1 Geral
Segurança é o aspecto mais importante ao trabalhar com ou ao redor de equipamento elétrico de alta tensão.

Pessoas cujas responsabilidades envolvem a manutenção e testes dos vários tipos de equipamento de alta tensão
devem ter entendido as regras de segurança escritas neste documento e as práticas de segurança associadas
especificadas pela companhia deles/delas e governo. Também devem ser consultados os procedimentos de
segurança locais e estatais. Os regulamentos da companhia e os do governo têm prevalência sobre as
recomendações da Tettex.
O MIDAS 2880 gera alta tensão e é capaz de causar sério e até mesmo choque elétrico letal. Se o instrumento está
avariado ou é possível que dano tenha ocorrido, por exemplo, durante o transporte, não aplique o energize.
O instrumento só pode ser usado sob as condições operacionais a seguir. O uso de MIDAS é proibido sob chuva ou
neve.
Não abra o MIDAS 2880, ele não contém quaisquer partes substituíveis pelo usuário.
Não ligue ou opere um MIDAS 2880 instrumento se um perigo de explosão existir.

4.2 Segurança pessoal


O MIDAS deve ser operado por uma equipe de não menos duas pessoas. A função delas é descrita a seguir:

Operador de Teste: É a pessoa que está fazendo as conexões de teste e opera o MIDAS. Ele deve ser capaz de
ter uma clara visão do objeto sob teste e da área onde o teste está sendo realizado.

Observador de Segurança: A pessoa que é responsável pela observação do desenrolar do teste vendo qualquer
risco de segurança e advertindo os membros da equipe.

Ambas as pessoas não devem realizar outra tarefa enquanto o MIDAS estiver energizado.

Quando fazendo os vários tipos de conexões envolvidas nos diferentes tipos de testes, poderá ser necessário que
o pessoal suba no equipamento, porém, ninguém deverá permanecer sobre o equipamento durante o teste em si.
Pessoas que estejam trabalhando nas proximidades da área onde o teste está sendo feito devem ser informadas.
Sinais visuais e verbais devem ser combinados e seguidos.
Realize uma tarefa por vez em qualquer equipamento. A situação onde duas equipes estão realizando duas tarefas
ao mesmo tempo no mesmo equipamento é um convite para confusões problemas e perigo ao pessoal.
Pessoas portando marca-passo não devem estar próximas ao sistema durante a operação. Pessoas portando
marca-passo não devem estar próximas ao sistema durante a operação.

Safety 5
4.3 Recursos de segurança
Além de um botão de Parada de Emergência o MIDAS está equipado com um Interruptor de Segurança externo
(tipo retorno por mola ou o tipo 'dead man'). O Interruptor de Segurança deve ser controlado pelo Segundo membro
da equipe (o observador de segurança). Sem o Interruptor de Segurança o equipamento não pode ser ativado.

Antes de se fazer as primeiras medições o Operador de Segurança deve verificar o funcionamento correto do
Interruptor.

Recomenda-se que o Interruptor de Segurança seja o último Interruptor a ser fechado. Ele deverá permanecer
aberto até que todo o pessoal esteja afastado em segurança. Se pessoas não autorizadas entrarem na área ou
ocorrer outra situação indesejável o Operador de Segurança deverá soltar o Interruptor imediatamente, e então
notificar o operador do MIDAS.

O Interruptor de Segurança deve ser usado todo o tempo. Nunca o curto-circuito


nem use qualquer dispositivo de travamento mecânico pressionando o botão do
interruptor. O botão do interruptor deve ser sempre operado manualmente.

Para a indicação visual da presença da alta tensão há uma lâmpada de aviso está localizada no lado superior
posterior do instrumento. Uma luz estroboscópica opcional é fornecida e que pode ser montada sobre o Objeto
Sob Teste.

O MIDAS é equipado com o monitoramento da conexão HV GND. A alta tensão somente pode ser ligada
quando o circuito de aterramento estiver conectado apropriadamente. O status “Aterrado” [Grounded] ou
“Aberto” [Open] é indicado no instrumento por LED e pelo software.

Um cabo separado verde/amarelo é provido com o propósito de aterrar o instrumento com segurança. O cabo de
terra deve ser conectado de um lado ao Parafuso de Terra nas costas do MIDAS e do outro lado ao sistema de
aterramento.

O cabo verde/amarelo de aterramento de segurança deve ser o PRIMEIRO condutor


a ser conectado ao conjunto.

4.4 Precauções de segurança


Todos os testes devem ser executados com o dispositivo sob teste completamente desenergizado e isolado dos
sistemas de potência. A carcaça ou o tanque do equipamento deverão ser desconectados de todos os barramentos
e aterrados apropriadamente de forma que todas as tensões induzidas ou cargas contidas sejam neutralizadas. Os
aterramentos poderão ser temporariamente removidos somente quando o procedimento de teste estiver realmente
sendo executado.

O MIDAS deve ser solidamente aterrado à mesma terra que o objeto sob teste. Quando o MIDAS estiver
permanentemente abrigado em um veículo a sua conexão de terra deverá estar unida ao chassi do veículo, que, por
sua vez, é aterrado.
Normalmente, os terminais expostos do equipamento não devem ficar “flutuando”, eles devem ser aterrados
diretamente ou através dos condutores (INPUT V) do MIDAS a menos que especificado de outra maneira.

O teste do equipamento de alta tensão envolve a energização do equipamento pelo MIDAS. Isto pode produzir
níveis de tensão e corrente perigosos. Deve-se tomar cuidado para evitar o contato com o equipamento que está
sendo testado, com as buchas e com condutores e com os cabos do MIDAS. Especialmente, não se deve se
segurar o cabo de alta tensão durante a energização do MIDAS. Descarga no espécime sob teste ou o MIDAS
podem gerar tensões transitórias de magnitude suficiente para perfurar a capa protetora do cabo de teste de alta
tensão.

É altamente recomendável que a equipe faça uma verificação visual para se assegurar de que os terminais do
equipamento estejam isolados dos sistemas de potência. Se há a possibilidade real de que o dispositivo sob teste
falhe precauções às causas devem ser tomadas tais como barreiras ou restrições à entrada no caso de falha
violenta.

Deve ser assegurada distância entre o equipamento de teste e o dispositivo sob teste durante a presença de alta
tensão. Barreiras e fitas de segurança podem ser dispostas ao redor da área para impedir a entrada não intencional
na área de risco. Também deve ser assegurado de que objetos não exteriores como escadas casulos, etc. não
possam entrar na área de teste.

6 Safety
Após aterrar o MIDAS apropriadamente, os demais condutores e o Cabo de Teste de Alta Tensão são plugados
nos seus receptáculos. Não conecte os condutores aos terminais do equipamento antes de conectá-los
primeiramente ao MIDAS.

Os procedimentos apropriados para a conexão dos condutores do MIDAS ao dispositivo sob teste estão descritos
detalhadamente no capitulo “Acessórios e Opções”. O Observador de segurança deve supervisionar estes
procedimentos todo o tempo.

O MIDAS funciona a partir de uma fonte de força monofásica. Possui um cordão de força de três fios e requer
uma tomada do tipo bipolar com três terminais sendo um a fase, outro o neutro e o terceiro a terra. Não
desconecte ou elimine a conexão a terra. Qualquer interrupção do aterramento pode criar o risco de choque
elétrico. A ligação da alimentação do equipamento deve ser a última a ser feita durante a preparação do teste.

Quando os testes forem concluídos, todos os condutores de teste devem ser


desconectados primeiramente no dispositivo sob teste e aterrados antes de
serem desconectados do instrumento.

O cabo de aterramento de segurança verde/amarelo deve ser a ÚLTIMA ligação a


ser desfeita no aparelho.

Não desconecte os cabos de tensão até que a tensão do MIDAS esteja desligada
[HV OFF] e o Interruptor de Segurança liberado. Tentativas de desconectar as
ligações enquanto o MIDAS está energizado podem resultar em um choque elétrico
serio ou letal.

4.5 Sumário
Nota: Muitos dos acidentes que ocorrem ao redor de equipamento de alta tensão envolvem pessoas que estão
familiarizadas e talvez bastante familiarizadas com equipamentos de alta tensão. Manter-se alerta e observante
requer treinamento constante e consciência dos riscos inerentes. O maior perigo é a possibilidade expor-se a um
circuito vivo. Para se evitar, isto é, necessária a constante vigilância sua e dos seus companheiros de trabalho.

Além dos perigos óbvios, as pessoas devem estar alertas para reconhecer também perigos sutis. Por exemplo,
durante os testes de corrente de excitação em transformadores os terminais flutuantes poderão ter potenciais
induzidos neles pela simples ação do transformador. Por isso, todos os terminais de um dispositivo sob teste
deverão ser considerados como vivos enquanto o teste está em andamento a menos que estejam aterrados.

Quando transformadores de potencial ou quaisquer transformadores estão interconectados, tensões podem


realimentar enrolamentos secundários e produzir alta tensão no primário ainda que o primário esteja
aparentemente isolado do sistema de potência. Isto leva a uma segunda regra – todos os dispositivos sob teste
devem estar completamente isolados.
Finalmente deve-se notar de que o MIDAS é relativamente pesado. Recomenda-se que pelo menos duas pessoas
sejam usadas para deslocar o MIDAS e três para levantá-lo. Ao levantá-lo ou ao deslocá-lo para dentro ou para
fora de um veiculo deve-se tomar cuidado especial para não se machuquem.

Lembre-se – Segurança, PRIMEIRO, ÚLTIMO, SEMPRE!

Safety 7
5 Teoria
5.1 Por que o isolamento é testado?

Todos os transformadores, seccionadores de alta tensão, motores e assessórios de equipamentos têm uma
expectativa de vida em alta tensão. Desde o primeiro dia de uso o equipamento é submetido a esforços térmicos e
mecânicos, ao ingresso de partículas do exterior e variações da temperatura e da umidade. Todas estas influencias
elevam a temperatura de funcionamento do equipamento quando é ligado. O aquecimento acelera reações
químicas no isolamento elétrico as quais resultam em uma degradação das características dielétricas. Este
processo tem uma característica de avalanche, isto é, a mudança das características do isolamento aumentando o
fator de perdas e produzindo aquecimento que degrada o isolamento ainda mais. Se o fator de perdas do
isolamento for periodicamente monitorado e registrado, será então possível predizer e / ou evitar uma falha
catastrófica do equipamento elétrico.

No começo da indústria de fornecimento de eletricidade pública, foram buscados os métodos e os processos para
se evitar as perdas inesperadas causadas por defeitos do equipamento. Um método simples que constava das
medições realizadas no local que fornecia dados repetentes era a medição do fator da capacitância e das perdas
(fator de potência) da isolação do equipamento.

Nos casos em que os testes de medição do fator de perdas eram executados regularmente e os resultados
relevantes comparados com os resultados anteriores se notava a deterioração do isolamento e as medidas
preventivas eram tomadas. Baseados neste trabalho de campo foram desenvolvidos uma série de procedimentos
de testes que são descritos em vários documentos e normas IEEE, ANSI e IEC que especificam a qualidade do
isolamento para os vários tipos de equipamentos elétricos.

De forma a definir valores de perdas aceitáveis, um “serviço de registro de dados” foi desenvolvido com base em
dados estatísticos de equipamentos tipos e modelos de equipamentos. Foram feitas medições padronizadas da
capacitância e das perdas dos meios isolantes para se assegurar de que os dados eram comparáveis. O fator de
perdas foi calculado e os resultados corrigidos comparando-se com as medições do valor da energia com uma
tensão de teste de 10 kV. Alguns resultados de teste ainda foram multiplicados por um fator de correção de
temperatura para produzir valores compatíveis a 20°C e registrados e comparados.

Desta forma, a degradação das características do isolamento em um determinado período de tempo pode ser
determinada. Com o histórico de teste, um engenheiro experiente será capaz de tomar as medidas de manutenção
necessárias baseado nas mudanças do valor do fator de perdas.

5.2 O que é fator de perdas?


Fator de perdas é a energia total que será consumida pelo equipamento durante o serviço normal. Em particular, o
fator de perdas do isolamento é a energia tirada pelo fluxo de corrente através da componente resistiva do
isolamento. O caminho para terra varia de acordo com o tipo do equipamento elétrico. Por exemplo, comutadores
provavelmente irão desenvolver uma trilha para terra dos ângulos retos para as conexões da base. Nos
transformadores, trilhas podem desenvolver-se na resistência isoladora entre os enrolamentos ou entre os
enrolamentos e a carcaça (tanque). Em todos os casos, o resultado é um fator de perdas na forma de aquecimento.

Nota: Neste texto, se refere a fator de perdas (perdas, watts) em contraste ao fator total de perdas. Fator total de
perdas é normalmente usado para descrever as perdas totais de um transformador sob carga e não deve ser
confundido com a perda devido à degradação do isolamento.

5.3 O que é a tan δ , fator de dissipação?


Para se especificar o fator de perdas do isolamento, o objeto sob teste deve ser considerado como sendo um
capacitor no circuito de teste. Considere que todos os objetos de teste, isto é, transformadores, buchas,
geradores, barramentos motores, comutadores de alta tensão são construídos com metais e isolamentos e, por
conseguinte, apresentam propriedades associadas a capacitâncias. Cada objeto de teste consiste de várias
capacitâncias pelo isolamento entre si e capacitâncias de isolamento para terra.

A figura mostra o componente que compreende uma capacitância e o diagrama de um capacitor de disco
simples.

Theory 9
A
C
d

Onde:
A face do eletrodo
d distância entre os eletrodos
C capacitância
0
-12
constante dielétrica do ar (0=8,8542•10 F/m)
r constante dielétrica dependente do
material relativa
Figura 1: Capacitor de disco   = 0 • r, constante dielétrica

Em um capacitor ideal, a resistência do material isolante (dielétrico) é infinitamente grande. Isto significa que
quando uma tensão CA é aplicada a corrente segue a tensão por exatamente 90° uma vez que ela flui como
uma corrente pura.

Além disso também se percebe que cada material isolante contém individualmente elétrons livres que
apresentam pequenas perdas sob condições de tensão CC sendo P= U2/R. Sob CA, ocorre a chamada de
perdas por histerese que é análoga às perdas no ferro.

Como as perdas ocorrem em qualquer material isolante, um circuito equivalente de uma capacitância real pode
ser construído como se segue:

Fator de perdas (Fator de dissipação)

PR IR XC 1
tan     
QC I C R  C  R

Fator de potencia
IR PR tan 
PF  cos    
I SC
Figura 2: Diagrama paralelo equivalente
de uma capacitância com perdas
acentuadas e o diagrama vetorial.

UTest tensão de teste aplicada

IC corrente através da capacitância

IR corrente através da resistência (material isolante)

C capacitância ideal

R resistência ideal

Devido a P = Q • tan , as perdas, que são proporcionais à tan , serão usualmente dadas com um valor de tan para
expressar a qualidade do material de isolamento. Por conseguinte, o angulo é descrito como sendo o angulo de
perdas e a tan como o fator de perdas.

8 Theory
5.3 A diferença entre o Fator de Potência e o
Fator de Dissipação
Enquanto o “Fator de Dissipação”  é usado na Europa para descrever perdas do

dielétrico, o cálculo usado nos Estados Unidos e o do “Fator de Potência” cos cos .
Os dados estatísticos coletados na América do norte foram calculados usando-se o fator de perdas cos  Os
dados estatísticos coletados na América do norte foram calculados usando-se o fator de perdas cos  ou cos
 já que a diferença nos valores muito pequenos é desprezível. De qualquer forma, as formulas são:

PF
tan  tan  
PF 
1 tan2  1  PF 2

5.4 Potência aparente, potência real,


potência reativa

A relação entre os vários tipos de potência é esclarecida pelas equações seguintes.

Potência aparente S = U·I [VA]


Potência real P = U·I cos  [W]
Potência reativa Q = U·I sin  [var]

Figura 3 : Diagrama vetorial da Potência Aparente, da Potência Real e da Potência Reativa

Uma vez que a maioria dos objetos de teste não é uma Resistência pura e por isso tem um angulo de fase 
entre a tensão de teste e a corrente, este deslocamento de fase também precisa ser tomado em conta no cálculo
da potencia

Theory 11
5.5 Instrumentos de teste
Existem em uso três tipos básicos de instrumentos de teste de capacitância, tan e Fator de Potência.

Não obstante que a Ponte de Schering de alta precisão precise ser balanceada manualmente e o equilíbrio tenha
que ser observado em um indicador de nulo ela tem sido amplamente vendida e usada durante décadas até os dias
de hoje. A capacitância e o fator de dissipação são calculados lendo-se a posição dos elementos de balanceamento.

O instrumento de medição de C e da tan δ ,automaticamente balanceado, executa a medição pelo método do


transformador diferencial. O balanceamento automático torna a operação muito fácil.

O método do medidor de duplo vetor é essencialmente um aprimoramento do método do transformador diferencial.

Todos os três métodos estão correntemente em uso para medições precisas e reprodutíveis de C e da tan em
vários objetos de teste. As diferenças dependem basicamente da resolução e da precisão. São desenvolvidos
instrumentos diferentes especiais para campo e para laboratório.

Instrumentos de campo são especialmente construídos para suportar as condições severas do campo e são
equipados com uma fonte de alta tensão móvel. Adicionalmente, estes instrumentos provem a supressão de ruídos
para uso no campo.

Instrumentos para laboratórios são construídos para uso interno onde especificações requerem alta precisão. Estes
sistemas são construídos de maneira modular para uso com elevados níveis de teste. Estes sistemas podem ser
usados em rotinas diárias de testes, para testes precisos com longa duração ou para testes de aceitação.

5.6 Avaliação dos resultados de teste

5.6.1 Significância da Capacitância e do Fator de Dissipação


Uma grande porcentagem de falhas de aparelhos elétricos é devida à deterioração da condição do isolamento.
Muitas destas falhas podem ser antecipadas pela aplicação regular de uma manutenção com simples testes que
definem a periodicidade de repetição. Não se deve condenar um sistema de isolamento ou aparelho até que ele
seja completamente isolado, limpo ou reparado. A correta interpretação dos testes de capacitância e fator de
dissipação geralmente requer o conhecimento da construção do aparelho e das características dos tipos de
isolamentos utilizados.

Mudanças na capacitância normal do isolamento indicam tais condições anormais como uma camada de umidade,
curtos-circuitos, ou um circuito aberto na rede da capacitância. A seguir, a medição do fator de perdas indica as
condições do isolamento de uma ampla gama de aparelhagens elétricas:

 A deterioração química devido ao tempo e à temperatura, incluindo certa deterioração aguda


facilitada causada pelo superaquecimento local.

 Contaminação por água, depósitos de carbono, óleo ruim, sujeira e outros químicos.

 Fuga severa através de trincas e sobre superfícies.

 Ionização

A interpretação dos resultados é usualmente baseada na experiência, nas recomendações do fabricante do


equipamento sendo testado e pela observação destas diferenças:

 Entre medições na mesma unidade após sucessivos intervalos de tempo.

 Medições entre unidades idênticas ou entre partes similares da mesma unidade, testadas nas
mesmas condições ao redor do mesmo tempo, por exemplo, vários transformadores idênticos ou
um enrolamento de um transformador trifásico testado separadamente
.

 Entre medições feitas com diferentes Níveis de Teste em uma parte da unidade; um incremento
na rampa (subida) do fator de dissipação versus a curva de tensão é uma indicação de ionização
que se inicia naquela tensão.

10 Theory
Um incremento do fator de dissipação acima de um valor típico pode indicar estas condições mostradas acima: Se
o fator de dissipação varia significativamente com a tensão até uma tensão mais baixa em que se torna
substancialmente constante isso é indicio de ionização. Se a tensão de extinção for menor que o nível de operação
então a ionização poderá progredir com a subsequente deterioração. Algum aumento da capacitância (aumento na
corrente de carga) também pode ser observado acima da tensão de extinção devido ao curto-circuitamento de
numerosos vazios provocado pelo processo de ionização.

Um aumento do fator de dissipação acompanhado por um aumento definido da capacitância usualmente indica
umidade excessiva no isolamento. O aumento do fator de dissipação somente pode ser causado pela deterioração
térmica ou por outra contaminação que não água.

A menos que as superfícies das buchas, das muflas, das placas de terminais de conexão, estejam limpas e secas
etc., os valores medidos não se aplicam necessariamente à isolação sob o teste. Quaisquer vazamentos sobre as
superfícies dos terminais podem adicionar perdas ao isolamento em si e dar uma falsa indicação de sua condição.

5.6.2 Fator de dissipação do Isolamento de um aparelho


típico
Nesta tabela são mostrados os fatores de dissipação do isolamento de vários aparelhos. Estes valores são úteis
para dar uma indicação grosseira dentro da faixa encontrada na pratica; no entanto, os valores limites superiores
não são valores de serviço confiáveis.

Equipamento Fator de dissipação @ 20°C


Transformador em óleo, Novo, HV (> 115 kV) 0.25% .. 1.0%
Transformador em óleo, 15 anos de Idade, HV (> 115 kV) 0.75% .. 1.5%
Transformador em óleo, 15 anos de Idade, LV, distribuição 1.5% .. 5%
Disjuntores, a óleo 0.5% .. 2.0%
Cabos, papel impregnado a óleo, “sólido” (até a 27.6 kV) 0.5% .. 1.5%
novo
Cabos, papel impregnado a óleo, AT, a óleo ou pressurizado 0.2% .. 0.5%
novo
Enrolamentos de estatores, 2.3.. 13.8 kV 2.0% .. 8.0%
Capacitores 0.2% .. 0.5%
Buchas, (solidas ou secas) 3.0% .. 10.0%
Buchas, enchidas com compostos, até a 15 kV 5.0% .. 10.0%
Buchas, enchidas com compostos, 15. 46 kV 2.0% .. 5.0%
Buchas, enchidas com óleo, abaixo de 110 kV 1.5% .. 4.0%
Buchas, enchidas com óleo, acima de 110 kV 0.3% .. 3.0%

5.6.3 Fator de Dissipação e constante Dielétrica de


materiais de Isolamento Típico
Valores típicos de fator de dissipação em 50 / 60 Hz e permissividade (constante
dielétrica ε) de alguns materiais tipicamente utilizados.
Material Fator de dissipação @ 20°C ε
Resina de acetato (Delrin™) 0.5% 3.7
Ar 0.0% 1.0
Askaréis 0.4% 4.2
Papel Kraft, seco 0.6% 2.2
Óleo de Transformador 0.02% 2.2
Poliamida (Nomex™) 1.0% 2.5
Filme de Poliéster (Mylar™) 0.3% 3.0
Poliestireno 0.05% 2.3
Filme de Poliamida (Kapton™) 0.3% 3.5
Polipropileno 0.05% 2.2
Porcelana 2.0% 7.0
Material Fator de dissipação @ 20°C ε
Borracha 4.0% 3.6

12 Theory
Silicone liquida 0.001% 2.7
Tecido envernizado, seco 1.0% 4.4
Água 100% 80
Gelo 1.0% @ 0°C 88

Nota: Testes de umidade não devem ser feitos a temperaturas congelantes causa da relação 100 para 1 na
diferença do fator de dissipação da água e do gelo.

5.6.4 Influência da temperatura


Muitas das medições têm que ser interpretadas com base na temperatura do espécime. As perdas dielétricas da maioria
dos isolamentos aumentam com a temperatura. Em muitos casos, isolamentos falharam devido ao efeito cumulativo da
temperatura, isto é, o aumento da temperatura causa um aumento das perdas no dielétrico o qual faz com que a
temperatura aumente ainda mais e assim em diante.

É importante determinar as características de temperatura do fator de dissipação do objeto sob teste, pelo menos em
uma unidade típica de cada projeto de aparelho. De outra forma todos os testes precisam ser feitos com as mesmas
especificações o mais próximo possível da mesma temperatura. Em transformadores e aparelhos semelhantes,
medições durante o esfriamento (após o teste de elevação de temperatura na fábrica ou depois de desconectado da
carga) podem proporcionar os fatores de correção de temperatura requeridos.

Para se comparar o valor do fator de dissipação de testes no mesmo ou em um tipo de equipamento similar em
temperaturas diferentes é necessário corrigir o valor para a base de referência de temperatura, 20°C (68°F). O MIDAS
faz isto automaticamente. Veja o capitulo "Software: ”.

A temperatura do material de aparelhos como buchas sobressalentes, isoladores, disjuntores a ar ou a gás e para-raios
é assumida como sendo a mesma temperatura que a do ambiente. Para disjuntores a óleo e transformadores assume-
se que a temperatura destes seja a temperatura do óleo. A temperatura do isolamento de buchas (montadas em
transformadores) pode ser assumida como o ponto intermediário entre as temperaturas do óleo e a do ambiente.

A capacitância de isolamento seco não é afetada pela temperatura; no entanto no caso de isolamento úmido há uma
tendência de a capacitância aumentar com a temperatura.

A característica Fator de dissipação – temperatura, assim como as medições do fator de dissipação em uma dada
temperatura pode mudar com a deterioração ou dano do isolamento. Isto sugere que qualquer mudança desta
característica de temperatura poderá ser de ajuda na avaliação da condição desta deterioração.

Seja cuidadoso quando estiver fazendo medições abaixo do ponto de congelamento da água. Uma rachadura em um
isolador, por exemplo, é facilmente detectável porque ela possui uma película condutora de água.

Quando a água congela, ela torna-se não condutora e o defeito pode não ser revelado pela medição porque o gelo tem
uma resistividade volumétrica 100 vezes maior do que a água. Os testes não devem ser feitos em temperaturas
congelantes em sólidos que pretensamente deveriam estar secos e sem presença da umidade.

Umidade em óleo ou óleo impregnado em sólidos foi detectada em medições a temperaturas muito abaixo do
congelamento sem nenhuma descontinuidade das medições no ponto de congelamento.

Superfícies isolantes expostas às condições ambientes do tempo também podem ser afetadas pela temperatura. A
temperatura da superfície do espécime isolante deve estar acima (nunca abaixo) da temperatura do ambiente para se
evitar o efeito da condensação das superfícies isolantes expostas.

5.6.5 Influência da umidade


A superfície exposta de buchas pode sob condições de umidade relativa adversas adquirir uma superfície úmida a qual
pode ter efeito significante nas perdas da superfície e consequentemente nos resultados das medições do teste de
medição do Fator de Dissipação. Isto é particularmente verdadeiro se a superfície de uma bucha de porcelana está com
uma temperatura inferior à temperatura do ambiente (abaixo do ponto de orvalho) porque a umidade provavelmente irá
se condensar na superfície da porcelana. Erros de medição sérios resultam mesmo estando a uma umidade relativa a
50% quando a umidade condensa na superfície de uma porcelana já contaminada por depósitos químicos industriais.

É importante notar que se forma uma película fina invisível de umidade se forma e se dissipa rapidamente em materiais
como porcelana vitrificada, a qual possui uma absorção volumétrica insignificante. Um equilíbrio é obtido em questão de
minutos após uma ampla mudança súbita da umidade relativa. Isto exclui películas mais grossas que resultaram de
chuvas, nevoas ou ponto de orvalho por condensação.

Os erros devido a fugas nas superfícies podem ser minimizados se as medições do fator de dissipação forem feitas na
condição em que o tempo esteja claro e ensolarado e onde a umidade relativa não exceda a 80%. Em geral os melhores
resultados são obtidos ao final da manhã e até a metade da tarde. Deve-se considerar a possibilidade da deposição de
umidade pela chuva ou nevoa sobre o equipamento logo antes da execução de quaisquer medições

Theory 13
5.6.6 Influência de fugas da superfície
Qualquer fuga sobre a superfície do isolante do espécime será adicionada às perdas do volume da isolação e poderá dar a
falsa impressão de que é a condição do espécime. Mesmo uma bucha de tensão nominal muito maior que a tensão de
teste pode ficar suficientemente contaminada a ponto de causar um erro significativo. As superfícies de muflas, buchas e
isoladores devem ser limpas e secas quando se fazem medições.

Deve-se notar que uma área de resistividade definida da superfície de uma porcelana não contaminada resulta num
decréscimo de uma década da resistividade para um incremento de 15% na umidade relativa.

5.6.7 Interferência eletrostática


Quando os testes são feitos em subestações energizadas, as leituras podem ser influenciadas por correntes de
interferência eletrostática resultante do acoplamento capacitivo entre as linhas energizadas e a fiação executada no
espécime sob teste.

A dificuldade de medição quando se está testando com a presença de interferência não depende somente da severidade
do campo de interferência, mas também da capacitância e do fator de dissipação do espécime. Condições climáticas
desfavoráveis tais como umidade relativa alta, névoa, céu nublado, e ventos muito fortes irão aumentar a severidade e a
variação do campo de interferência. Durante as medições, quanto mais baixa a capacitância e o fator de perdas do
espécime sob teste maior a dificuldade, com a possível redução da exatidão destas medições. Também é possível que
seja obtida uma leitura negativa do fator de dissipação e, portanto, é necessário observar-se o sinal de polaridade em
cada leitura.
O MIDAS possui um recurso de supressão de interferência que minimiza influencias exteriores, no entanto elas podem ser
minimizadas consideravelmente por:

 Usando a maior tensão do conjunto de teste possível


 Desconectando e aterrando o máximo possível das ligações aos terminais do espécime.
 Fazendo medições em um dia em que o tempo esteja limpo e ensolarado, a umidade relativa
esteja inferior a 80%, que haja pouco vento e que a temperatura da isolação exposta esteja acima
da temperatura ambiente.

5.6.8 Fator de dissipação negativo


Supõe-se que por existir uma rede T complexa de capacitâncias e resistências no interior de um equipamento pode ocorrer
o fenômeno do fator de perdas negativo. Correntes podem fluir erroneamente por instancias do circuito onde surgem nas
medições múltiplos terminais fantasmas ou surge um terminal de guarda no circuito de medição. Também se acredita que o
fator de dissipação negativo possa ser produzido pela corrente fluindo numa rede T a partir do acoplamento espacial de
interferência do campo eletrostático.

Se o fator de dissipação da capacitância medida fosse menor que o do capacitor padrão incorporado, o fator exibido seria
negativo. Mas isto, é apenas uma causa teórica. Se os fatores de dissipação são vistos negativos no trabalho diário,
deve-se verificar cuidadosamente a configuração do teste e todas as conexões.

Capacitor padrão, corrente medida e


limites
Para avaliar os resultados esperados da corrente de teste, da corrente do capacitor padrão, os parâmetros limitadores
correspondentes e a faixa de carga resultante usam estas condições e regras básicas:

(1) A máxima tensão de teste deverá ser menor que a


UTestmax  UCN
tensão nominal do capacitor padrão.

ICN  UTest  2    f  CN
 Corrente através do capacitor padrão CN

 Corrente através do capacitor Cx ICx  UTest  2    f  Cx

14 Theory
(2) mínima corrente através do capacitor padrão CN ou teste
IC min  30 µA
Cx

Nota: Corrente mínima através do CN (interno) para garantir precisão

(3) máxima corrente através do capacitor CN ICxmax  180 mA

Nota: Corrente máxima fornecida pela fonte de alta tensão incorporada

ICx max
(4) máxima tensão de teste ** U 
Test max
2    f Cx

IC min
(5) mínima tensão de teste *** U 
Test min
2    f C N

 Corrente de Teste IX através do objeto sob IX  UTest  2  f Cx


teste CX

(6) Máxima corrente de Teste através do objeto sob teste CX IX max  180 mA

Nota: Máxima corrente de entrada em “INPUT A, B, HVGND” para evitar sobre carga

(7) mínima corrente de Teste através do objeto sob teste CX CX IX min  30 µA

Nota: Corrente mínima em “INPUT A, B, HVGND” para assegurar a exatidão

(8) Limitações baseadas em “Dados Técnicos” (p. ex. máxima potência de alimentação,
corrente etc.)

Nota: Estes cálculos são validos para objetos de teste capacitivos (tan  = 0). Eles também podem ser uma boa
aproximação para objetos de teste com um valor de tan  valor < 0.01.

* Máxima corrente através “CN INTERNAL ” está limitada por 12kV / 100pF  470µA @ 50Hz

** O valor máx. de potência de saída é limitada 12kV. A máxima potência de saída também limita a máxima
tensão de teste.

*** Se Cx<CN, use Cx nesta fórmula em vez disso

Exemplos:
180mA
 11.46kV
CX=50nF (tan  < 0.01), f=50Hz  UTest max 
2    50  50 10 F
9

Theory 15
30uA
 1.91kV
CX=50pF (tan  < 0.01), f=50Hz  UTest min 
2    50  50 10 12
F

5.7 Circuito serie & Paralelo Equivalentes


O MIDAS mede e apresenta os valores de ambos os circuitos equivalentes – paralelo e /
ou série.
As formulas seguintes descrevem os cálculos do valore de conversão paralelo – serie:

1
Rp 
  tan  *Cp *

* valores de medidos

Circuito paralelo equivalente Cp-Rp

Cs  Cp * (1 tan2  *)

tan  *
2

Rs  Rp 
1 tan2  *
* valores medidos
Circuito serie equivalente Cs-
Rs

16 Theory
6 Descrição do funcionamento

6.1 Visão geral do sistema


Para que se possam executar as medições de forma correta e reprodutível é essencial
entender como o sistema de medição MIDAS funciona.
O sistema de medição de MIDAS é baseado no método do medidor de duplo vetor que se baseia na medição da corrente
IN através do capacitor de referência conhecida CN e na medição da corrente IX através do CX desconhecido do objeto
sob teste.

Ambos os braços são energizados pela fonte de potência interna de Alta Tensão (UTest) e ambas as correntes são
medidas pelas derivações ajustáveis de elevada exatidão RX e RN e então digitalizadas. Usando a IEEE 1394 com a
tecnologia de barramento de dados “Fire wire” cada valor digitalizado tem o tempo marcado. Com esta tecnologia não
somente os valores, mas também a informação do tempo (deslocamento da fase) no meio IN e IX podem medidas com
elevada rapidez e exatidão.

Os fluxos de dados digitalizados são enviados ao PC e pelo capacitor padrão conhecido todos os outros valores de
medição desejados podem agora ser determinados em linha.

High Voltage

I X Corrente através do Dispositivo Sob Teste CX

I N Corrente através do capacitor


padrão conhecido CN

I RX Perdas do Dispositivo Sob Teste CX

CX Objeto Sob Teste (capacitância ideal)

Capacitor padrão (com tan  < 10 )


RN N -5
V
CN

RX Shunt de medição para I X , CX

RN Shunt de medição para I N , CN

Amplificadores Diferenciais
ADC

Digital Signal Processing


ADC (Conversor Analógico Digital ou CAD)

Figura 6 : Esquemático do funcionamento

6.2 Potencial – V e guarda


Este sistema de medição é capaz de medir capacitâncias com a mais alta acurácia para a determinação da análise
de tendência de materiais isolantes. Na faixa de capacitâncias de um isolamento normal as sempre presentes
capacitâncias parasitas – medidas juntamente com o OST (DUT) - influenciam os valores medidos
significativamente. Desta forma, os efeitos destas capacitâncias parasitas precisam ser eliminados.

Isto é feito pelo assim chamado “guarda” dos elementos relevantes. Isto quer dizer que a fonte de alta tensão
completa, a alimentação e os cabos tem que ser blindados pelo assim chamado “Potencial – V” que é o ponto de
baixa tensão (referencia) da fonte de alimentação de alta tensão. Todas as capacitâncias a este ponto de referência
são contornadas e de forma nenhuma influi sobre o valor medido. Várias partes precisam ser duplamente blindadas

Functional Description 17
(Guarda e Terra) para compensar outros efeitos colaterais e para assegurar a acurácia especificada. Devido a este
conceito, os cabos de medição blindados fornecidos (para a fonte de Alta Tensão, Entrada A Entrada B) precisam
ser sempre usados. Se o sistema for conectado a cabos normais não blindados os valores medidos estarão
incorretos

18 Functional Description
O usuário do sistema deve ter em mente de que as capacitâncias relativas ao “Ponto – V” são contornadas. Tenha
certeza de que todas as capacitâncias indesejadas estejam relacionadas ao ponto de potencial – V e suas correntes
fluindo diretamente ao Ponto - V e não ao Shunt de medição RX.

Isto tem de ser avaliado em cada arranjo de medição. Aqueles mais comuns são descritos neste manual – para
os demais, o usuário precisa certificar-se de que somente as capacitâncias desejadas sejam medidas no arranjo
escolhido. A maioria dos casos pode ser resolvida colocando-se o Seletor Matricial Interno do Modo de Teste
corretamente o qual colocará automaticamente os cabos de teste não utilizados e as partes conectadas neles
ligadas diretamente ao potencial - V.

O ponto de potência – V é acessível através de um plugue de 4 mm no painel lateral do instrumento em onde o


usuário poderá conectar as partes externas de um arranjo de teste.

Exemplo: Contornar a corrente de fuga sobre a superfície da bucha com a guarda.

Figura 7: Medição sem a Guarda (Potencial - V)


Conexão normal no modo GST gA+B para a medição do enrolamento de Alta Tensão contra o tanque CHG.
Porém, nesta conexão a capacitância parasita Cstray (corrente de fuga sobre a superfície da bucha) é medida em
paralelo e desta forma causa um pequeno erro na medição. O valor medido é CHG. + Cstray

Figura 8 : Medição com o ponto de potencial – V conectado as buchas energizadas (guarda)


Com colares de proteção montados na superfície das buchas perto do tanque (não tocar). Esses eletrodos,
conectados ao ponto de potencial V, desviam agora a corrente de fuga e, portanto, também a capacitância
parasita Cstray O valor medido é agora apenas CHG. E a melhor precisão é alcançada.

Nota: Você pode usar qualquer material condutor como folha de alumínio, fita de cobre, etc. para fazer um colar
de guarda.

6.3 Modo de teste


Quando se medem transformadores e outros objetos de teste frequentemente surgem um problema em que,
além das capacitâncias não aterradas “normais” capacitâncias aterradas em lado também precisam ser medidas
(p. ex. capacitância entre um enrolamento e carcaça aterrada).

Functional Description 19
20 Functional Description
Sistemas de medição convencionais requerem que o arranjo de teste externo (as conexões dos cabos) seja mudado
para estas medições. Isto envolve muito trabalho e tempo especialmente quando medições no campo estão sendo
realizadas em grandes transformadores de força.

Usando-se o Modo de Teste, o Objeto Sob Teste precisa ser conectado para medição apenas uma vez e todas as
capacitâncias relevantes podem ser medidas comutando-se o Modo de Teste conforme necessário.

O Modo de Teste selecionado conecta o (s) caminho (s) da (s) corrente (s) do (s) OST (DUT) ao shunt de medição
interno RX e as outras ligações feitas (sem medir) conectadas ao potencial – V (ponto de referência) do sistema.
Todas as capacitâncias conectadas a este ponto de referência são contornadas e não influenciam a medição
selecionada.

Figura 9 : Arranjo de medição em um transformador monofásico com dois enrolamentos de baixa tensão.

Nota: A conexão entre o HV GND do instrumento de medição e o ponto de terra do objeto sob teste é também
um canal de medição. Um contato bem limpo é essencial.

A tabela abaixo fornece uma visão geral de qual modo de teste mede quais capacitâncias.
INPUT A INPUT B HV GND CX
Modo de Explanação conectad conectada conectada Efetiva-
teste a a (S1) a (S2) a (S3) mente
Espécime Sob Teste não aterrado, A usado medida
UST A como canal de medição, B e HV GND RX V V CHL
conectados ao ponto de potencial-V
(contornado)

Espécime Sob Teste não aterrado, B usado


UST B como canal de medição, A e HV GND V RX V CHT
conectados ao ponto de potencial-V
(contornado)
Espécime Sob Teste não aterrado, A e B
CHL +
UST A+B usados como canais de medição, HV GND RX RX V
conectado ao ponto de potencial-V CLT
(contornado)

CHL +
Espécime Sob Teste aterrado, A e B e HV
GST A+B
GND usados como canais de medição. RX RX RX CHT +
CHG
Espécime Sob Teste aterrado com a guarda
CHT +
GSTgA (potencial-V) conectado a A (contornado). V RX RX
HV GND e B são usados como canais de CHG
medição.

Espécime Sob Teste aterrado com a guarda


CHL +
GSTgB (potencial-V) conectado a B (contornado). RX V RX
HV GND e A são usados como canais de CHG
medição.
Espécime Sob Teste aterrado com a guarda
GST gA+B (potencial-V) conectado a A e B V V RX CHG
(contornado). Somente HV GND é usado
como canal de medição.

Nota: Para testar a isolação do enrolamento secundário – tanque, o cabo de AT e os cabos de medição devem
ser trocados. A AT deve ser conectada ao (s) enrolamento (s) secundário (s) e o cabo de medição ao
enrolamento primário. As capacitâncias medidas na tabela irão mudar de acordo.

20 Functional Description
Modo de Teste “UST” para objetos sob teste não
aterrados
Este modo de teste é o mais comum para se medir capacitância e fator de perdas. Várias capacitâncias não
aterradas podem ser medidas usando-se este modo desde que a máxima corrente de teste do instrumento não
seja excedida.
Quando se mede transformadores de força e transformadores de corrente de alta tensão esta configuração
determina a capacitância e o fator de perdas entre os vários grupos de enrolamentos.

Neste modo é alcançada a máxima exatidão da medição.

Figura 10: A Medição UST


A figura acima mostra um transformador de três enrolamentos como um exemplo típico (nota: para simplificar
apenas uma fase por enrolamento é mostrado).
Existem várias capacitâncias, entre os enrolamentos e entre os enrolamentos e o tanque / terra (CHT, CHG, etc.)
É mostrada a configuração UST A, onde a entrada de medição A é comutada pelo relé interno para o desvio de
medição (resistência de precisão).
As entradas B e HV GND estão conectadas ao potencial V (guarda). A corrente circula a partir da saída de alta
tensão através da capacitância CHL e o resistor Rx. Todas as outras capacitâncias (i.e. CHT, CHG) estão conectados
ao potencial V. A corrente que flui através destas capacitâncias não é, portanto, tomada na medição .

Functional Description 21
6.3.1 Modo de teste "GST" para objetos de teste aterrados
Esta modalidade de teste permite a medição de capacitâncias que normalmente em serviço são ligadas de um
lado a terra. Quando medindo transformadores, esta configuração mede a capacitância e fator de dissipação
entre o enrolamento de AT e os todos os outros enrolamentos e a carcaça do transformador.

Figura 11: medição GST A+B

A figura acima mostra o mesmo transformador de três enrolamentos em um GST A+B configuração do modo de
teste. A corrente circula a partir da saída de alta tensão através das capacitâncias CHL, CHT e CHG e através Rx.
A capacitância total da medida representa a soma das três capacitâncias.

22 Functional Description
6.3.2 Modo de Teste “GST g” para objetos sob teste aterrados
com guarda (potencial-V)
Este modo de teste mede diretamente a capacitância entre o terminal de AT e a carcaça (que está aterrada). As
capacitâncias parciais indesejáveis à medição estão conectadas ao ponto de potencial - V e, por conseguinte
mantidas ineficazes.

Quando testando transformadores, esta configuração mede a capacitância e o fator de dissipação entre os vários
grupos de enrolamentos e a carcaça do transformados. Os enrolamentos que não são usados na medição são
conectados ao ponto de potencial – V do sistema de medição via o cabo de medição do terminal A (ou B) e o
internamente pelo seletor de Modo de Teste.

Figura 12: GST g(A+B) medição

Functional Description 23
6.4 Supressão de interferências
A presença de campos de frequência de linha de alimentação induz tensões e correntes espúrias (induções de
interferência). Essas interferências tornam mais difícil a medição precisa. O midas micro utiliza, portanto,
algoritmos especiais de filtragem para reduzir o ruído e extrair o sinal de medição. Esses algoritmos são iniciados
automaticamente sempre que um baixo sinal de ruído é detectado. O usuário é informado sobre o progresso da
medição por pequenas barras de progresso na área de medição atual. Quando a barra de progresso está cheia,
um novo valor de medição preciso foi determinado e será exibido. A medição levará um pouco mais de tempo
quando esses algoritmos são aplicados, seja paciente e não solte o computador de mão antes que a medição
esteja completa.

Figura 13: A barra de progresso durante a medição da supressão de interferência


A supressão de interferência Midas micro 2883 torna possíveis medições precisas mesmo em
ambientes interferentes adversos.

24 Functional Description
7 Elementos de operação

7.1 Recursos do painel frontal

Figura 14

1 Terminal de aterramento / aterramento


2 Fendas de ventilação
3 Saída de alta tensão
4 Botão de parada de emergência
5 Ponto de baixa tensão V
6 Entrada de medição HV GND
7 Entrada de medição A
8 Entrada de medição B
9 Entrada do interruptor de segurança
10 Saída da lâmpada de advertência externa
11 Lâmpada de aviso
12 Entrada de sensor de temperatura
13 Porta USB
14 Porta Ethernet
15 Visor com painel de toque
16 Impressora
17 Soquete do cabo de alimentação
18 Caixa para fusíveis de rede
19 Interruptor de energia

Operation Elements 23
7.1.1 Terminal de aterramento
Terminal de aterramento para conectar o cabo de terra de segurança à terra (conectado à caixa dos
instrumentos e ao pino de aterramento do conector, não há nenhuma funcionalidade de medição ou
fornecimento AC).

Um cabo de aterramento verde / amarelo separado é fornecido com a finalidade de aterramento seguro do
instrumento. O cabo de aterramento de segurança deve ser conectado ao parafuso de aterramento no lado
esquerdo do painel frontal do Midas micro em uma extremidade e para o sistema de aterramento da estação na
outra extremidade.

Por razões de segurança, o cabo de terra deve ser o PRIMEIRO


condutor a ser conectado ao conjunto e o ÚLTIMO a ser
desconectado.

7.1.2 Fendas de ventilação


As ranhuras de ventilação permitem o arrefecimento do ar com os ventiladores integrados.

Não bloqueie nenhum dos orifícios de ventilação. Manter limpo para um


arrefecimento adequado.

7.1.3 Entrada de alta voltagem


Conector para ligar o cabo de saída de alta tensão (cinzento), respectivamente, ao objeto de teste

7.1.4 Botão de parada de emergência


Quando o botão de paragem de emergência é pressionado, o teste termina automaticamente (a alta tensão é
desligada e não é possível ligá-la tensão até o botão ser solto)

O interruptor de paragem de emergência é diretamente integrado no circuito


de bloqueio de segurança (hardwired) sem qualquer interação da CPU
incorporada ou software.

7.1.5 Ponto de baixa voltagem V


Plugue de 4 mm para ligar todas as peças cuja capacitância não deve ser medida (com esta referência "v",
potencial o transformador AT e todo o circuito AT é fechado  Guarda. É também o ponto de baixa tensão do
fornecimento de AT, NÃO a terra do sistema)

7.1.6 Entrada de medição HV GND


Esta entrada é usada para medir espécimes aterrados. A corrente de entrada máxima é limitada a 200 mA

7.1.7 Entrada de medição A


Conector para ligação do cabo de teste de baixa tensão A. A corrente de entrada máxima é limitada a 200mA.

7.1.8 Entrada de medição B


Conector para ligação do cabo de teste de baixa tensão A. A corrente de entrada máxima é limitada a 200 mA.

24 Operation Elements
7.1.9 Entrada de interruptor de segurança

Tomada para ligar a chave de segurança.

A chave de segurança de ser usada sempre. Nunca ligá-la em curto

e não use elementos mecânicos fixos de bloqueio para manter a chave


pressionada.
A chave sempre deve ser pressionada com a mão o tempo todo.

A entrada do interruptor de segurança também pode ser usada como um bloqueio em um sistema automatizado.
Neste caso, a responsabilidade pela segurança pertence inteiramente ao fornecedor do sistema automatizado. A
conexão de algo diferente do equipamento fornecido pelo Tettex pode resultar em danificação do dispositivo.

1 4

2 3

(Visão frontal)

Pinagem

Pino Sinal
1 Saída +12V protegida 45mA
2 Entrada. Faça a conexão apenas no Pino 1!
3 +12V saída protegida 2.5A max
 +12 V quando o status estiver “pronto”
 Intermitente 12 V / 0V quando o status é “HV on”
 0V quando não está pronto (i.e. aviso ou erro presente)
4 GND

7.1.10 Saída da lâmpada de advertência externa

Conector para ligar a luz de advertência externa opcional (Opcional, consulte o capítulo 15 Acessórios e
opções)

Pinagem
Pino Sinal
1 +12V Saída protegida 2.5A max:
 +12 V quando o status está “pronto”
 Intermitente 12 V / 0V quando o status é “HV on”
 0V quando não está pronto (i.e. aviso ou erro presente)
2 GND

7.1.11 Lâmpada de aviso


O LED no painel frontal indica o estado de alta tensão real do Midas micro 2883 (veja no capítulo 4 Segurança).

Off A saída de alta tensão está em curto-circuito  nenhum perigo do dispositivo.


On O sistema está pronto para iniciar HV. Selecionando o HVon no touchscreen irá ligar a
fonte no HV.
Piscando HV está em  perigo!

Operation Elements 25
7.1.12 Sento de temperatura externa
Conector para ligação de uma sonda de temperatura externa (opcional, consulte o capítulo 15 acessórios e
opções). O sensor pode ser ligado ao DUT magneticamente.

A temperatura é medida em um 4-configuração do fio.

Pinagem

Pino Sinal
1 Fornecedor +
2 Fio sensorial +
3 Fio sensorial -
4 Fornecedor -

7.1.13 Porta USB


Conecte o armazenamento de memória externa aqui para exportar dados de medição (consulte o subcapítulo
Transferência USB no capítulo Menu Ficheiro) ou para executar uma atualização de Software (consulte o capítulo
12.6).

7.1.14 Porta Ethernet


A Porta Ethernet é usada para fins de serviço do fabricante.

Além disso, o Midas micro também pode ser controlado remotamente com um cliente VNC
sobre a Porta Ethernet. Para usar essa funcionalidade, vá para a configuração para pesquisar
o endereço IP do micro Midas.

Digite este endereço IP no VNC cliente e verifique se os dois dispositivos estão na mesma
rede. Inicie as ferramentas de software VNC e o controle remoto do Midas micro over LAN.

O fabricante não se responsabiliza por uma funcionalidade sem falhas do Midas micro
Conexão e operação através de software de terceiros (ferramentas VNC) para um PC
externo ou laptop.

7.1.15 Touchscreen (tela sensível ao toque)


Visor com painel de toque resistivo. O touchscreen reage à pressão física.... Apenas com um ponto de pressão
pode ser detectado imediatamente (sem multitouch). O uso de dispositivos pontiagudos para operar o painel de
toque pode resultar em danos no touchscreen e no display.

7.1.16 Impressora
A impressora de tira térmica é para imprimir resultados de medição. Não imprima sem papel.

7.1.17 Conector de rede


Receptáculo para conectar o cordão de força.

7.1.18 Caixa de fusíveis da rede


Caixa contendo os dois fusíveis que protegem a entrada da rede. Para a substituição dos fusíveis, consulte o
capítulo 16.2 Cuidados e manutenção.

26 Operation Elements
7.1.19 Interruptor de energia
Ligue o aparelho.

Desligue sempre o aparelho utilizando o interruptor de energia frontal


antes de ligar ou retirar o cabo de energia.

A entrada de rede deve ser conectada a uma fonte de alimentação


adequada. A conexão do terra de proteção da entrada de alimentação c
deve ser ligada a um terra adequado de proteção, caso contrário, existe
risco à segurança para o operador.

Operation Elements 27
8 Interface do usuário

8.1 Tela de inicialização

Figura 15

Ao iniciar, uma tela de advertência é exibida para lembrar ao usuário as instruções de segurança mais
importantes. Leia os avisos na tela com cuidado e certifique-se de entendê-los. Confirme clicando em OK.

User interface 29
8.2 Tela inicial
A Tela Inicial é o ponto de partida para o software Midas micro 2883. A partir daqui você pode se A tabela abaixo
fornece uma breve visão geral das opções lecionar todos os diferentes modos de medição, bem como as telas de
resultados e configuração. A tabela abaixo fornece uma breve visão geral das opções. Nos capítulos seguintes,
cada um destes modos e telas são explicados com mais detalhes.

Figura 16

Modo básico

Usado para simples e rápidas medições manuais.

Guiado

Um assistente leva você através da configuração da medição


(Seleção do tipo de DUT, bem como a seleção dos tipos de
medições que você deseja executar). É gerada uma
sequência automatizada que orienta o usuário através das
etapas da medição com instruções sobre como ligar o DUT.

Modo avançado

Modo Avançado permite editar sequências automatizadas


personalizadas ou realizar medições manuais avançadas.

Tela de resultados

Na tela de resultados você pode abrir e analisar os dados


gravados, desenhar gráficos e imprimir dados.

Tela de configuração de chamada

O botão de configuração leva à tela de configuração.

28 User interface
9 Modo básico
O modo básico fornece medição simples e direta. A complexidade é reduzida, deixando apenas a
funcionalidade básica. É a melhor maneira de realizar uma medição rápida e direta ao ponto de medição.
Para medições mais complexas ou automatizadas, o modo avançado é recomendado. Para a medição
assistida, recomenda-se o Modo Guiado.

9.1 Tela de modo básico

Figura 17

A tela do modo básico pode ser vista acima. Um ensaio começa com a definição dos parâmetros. Ao iniciar uma
medição, o Midas micro 2883 irá fornecer alta tensão para o DUT com os valores definidos na área de definição
de teste. Assim que um valor estável e válido tiver sido medido, a medição será adicionada à área de valores
medidos e a alta tensão será desligada. A barra de ferramentas fornece ao usuário várias opções para
processar os dados. Nos capítulos seguintes as diferentes áreas da tela do modo básico são explicadas com
mais detalhes.

30 Basic Mode
9.1.1 Barra de status
A barra de status é comum a todos os modos de medição. Informa o utilizador sobre o estado de segurança
do dispositivo. Informações sobre o arquivo atual, Tempo e a correção de temperatura também são exibidos.

Home
HV Status Measurement Status Time
Correction

Figura 18

Estado de alta tensão


O status HV informa o usuário se a alta tensão está ligada, e se houver qualquer perigo de choque elétrico.

Segurança

A saída de alta tensão é em curto-circuito. Nenhum perigo do dispositivo.

Pronto

O dispositivo está pronto para iniciar a saída de alta tensão. Não existem avisos ou erros.
Pressionando o botão de início irá ligar alta tensão.
Não toque em peças que possam estar sob alta tensão, pois uma ação iniciará alta tensão.
Cuidado: Alta tensão possível a qualquer momento! O
sistema está pronto para comutar a alta tensão a qualquer
momento. Basta pressionar o botão "Iniciar" para ligar a
alta tensão.

Alta tensão ON

Aviso: a alta tensão ligada!


A alta tensão está ligada e ativa. Nunca tente desligar o
cabo de teste de alta tensão ou o (s) fio (s) de baixa tensão
dos terminais da amostra de teste à qual estão ligados na
extremidade externa, ou dos receptáculos no instrumento
na extremidade interior. Tentativas de desconectar os
condutores enquanto o MIDAS micro 2883 estiver
energizado pode resultar em um choque elétrico sério e
possivelmente letal.
Estado da medição, erros e avisos

Informações de medição

Informa o usuário sobre a tensão, frequência e conexão que é


atualmente medida

Interlock aberto

O status Interlock aberto indica, Que o dispositivo de mão ou a chave


de pé (o que é usado) não é pressionado no momento, Impedindo que
o usuário comece a saída de alta tensão.

HV GND não conectado


A entrada HV GND não está conectada ao terra de potência. Esta
verificação garante que exista sempre uma ligação de baixa resistência
entre terra de alta tensão e terra de potência.

Basic Mode 31
Pressionado de emergência

Este aviso indica que o botão de paragem de emergência foi premido e tem de
ser libertado para ligar a alimentação de alta tensão. Gire o botão de parada de
emergência no sentido horário para soltá-lo.

Superaquecido

Este aviso indica que a temperatura do transformador interno aumentou


acima da temperatura de segurança de desligamento. A fim de garantir a
segurança e a integridade, a temperatura do transformador é monitorada e o
uso de alta tensão é restrito, quando o transformador interno fica muito
quente.

Proteção de cabo HV não segura

Este erro indica que uma conexão interna dos cabos de terra de alta
tensão está quebrada. A utilização do dispositivo nestas condições pode
ser prejudicial e é, por conseguinte, evitada.

Outros elementos na barra de status


Correção de temperatura

A linha superior indica a temperatura atual do DUT. Pode ser um valor medido
usando a sonda de temperatura ou um valor introduzido manualmente na
configuração DUT (Objeto sob Test).

A segunda linha mostra o fator de correção considerado para o cálculo do tan δ / DF /


PF at 20°C. Esse fator depende da temperatura e do tipo de DUT selecionado na
configuração.

Nome do arquivo e hora

Na linha superior, o nome do arquivo atual é exibido. Se o ficheiro foi alterado desde
a última vez que foi guardado o nome do ficheiro será apresentado em amarelo.

A segunda linha indica a hora atual do dia.

Botão home

Conduz o usuário de volta para a tela inicial.

9.1.2 Área de definição do teste

Figura 19

Tensão de teste

Selecione a tensão de teste

Teste de frequência

Selecione a frequência de teste

Medição aterrada / não aterrada

Selecione se você deseja medir uma (GST) ou sem


aterramento (UST). Consulte o capítulo 6.3 Modos de Teste
para uma descrição detalhada dos diferentes modos de teste.

32 Basic Mode
Seleção de canais

Selecione quais canais devem ser medidos.

A parte direita indica como as entradas de medição são


conectadas internamente. Símbolos coloridos significam que a
entrada está conectada. Símbolos V acinzentados significa que a
entrada está em curto-circuito para terra de alta tensão
(protegida).

9.1.3 Barra de medição e Displays

A barra de medição mostra os indicadores de medição reais. O primeiro visor indica sempre a tensão na saída
de alta tensão. As outras três telas podem ser configuradas pelo usuário. Os valores podem ser alterados
clicando no visor. O usuário é então apresentado com uma seleção de valores de medição. Para obter mais
informações sobre os valores de medição, consulte o capítulo 14 Valores de medição:

Figura 20

Se aparecerem barras de progresso pequenas no visor de medição, isso indica que a supressão de
interferência está ativa. Veja o capítulo 6.4- interferência.

Basic Mode 33
9.1.4 Medições gravadas

Figura 21

A área abaixo das 4 medições mostra os dados de medição registrados. Os valores das colunas correspondem à
seleção do display de medição. Ao alterar o visor de medição, os valores nesta área serão exibidos em
conformidade. As setas no lado esquerdo permitem mover para cima e para baixo a lista de medidas. A medida
mais recente está listada no topo da lista.

9.1.5 Símbolos especiais em valores de medição


Símbolo Explicação

r Suportes para tensão reduzida. Ocorre quando a tensão desejada não pode ser alcançada
devido a uma das seguintes razões:
Sem sinal no Cx  a tensão é limitada a 5 kV a fim de evitar tensões elevadas quando os cabos
não estão ligados corretamente.
A tensão é limitada em relação à frequência. Os 12kV completos só estão disponíveis entre 40 e
75 Hz. Consulte o capítulo 3 Dados técnicos para mais detalhes.
A tensão é limitada quando a corrente de saída é maior que 180mA.

~ Significa menor precisão. Ocorre quando uma medição que foi realizada em condições muito
difíceis (isto é, muito baixa relação sinal / ruído). O traço swung indica que a precisão
especificada não pode ser garantida para este valor de medição.

* A estrela indica que a compensação da capacitância parasita estava ativa durante a medição
marcada.

9.1.6 Controle da barra de ferramentas

Figura 22: A barra de ferramentas no modo básico


A barra de ferramentas fornece acesso rápido aos recursos mais importantes do Midas micro 2883 no modo
básico.

Botão de inicio

Inicia a medição com os parâmetros definidos na barra de definição do teste. Ao


pressionar este botão, a alta tensão será ligada. Só está ativo quando não há avisos ou
erros presentes.

Botão de parada

Interrompe a medição de corrente e desliga a alta tensão. Ativa somente quando a alta
tensão é ligada. Só é necessário para abortar um teste. A alta tensão desliga
automaticamente quando uma medição é concluída.

Imprimir resultados

34 Basic Mode
Imprime as linhas selecionadas da janela de dados de

medição.

Nota: o cabeçalho da impressão só é impresso na primeira

vez.

Salvar arquivo

Salve um arquivo contendo todos os dados exibidos na janela de dados de medição em


um pendrive/stick USB sob um nome selecionado pelo usuário.

Deletar medições

Delete todas as medições gravadas.

Configuração

Chama-se tela de configuração, onde você pode definir o DUT e alterar


preferências e configurações. Consulte o capítulo 12 Configuração.

Basic Mode 35
10 Guiado
O modo guiado fornece assistência estendida na configuração de um teste. O usuário é guiado através da
seleção de todos os parâmetros de teste relevantes, bem como através do próprio teste. As telas de instruções
são mostradas para ajudar com as conexões. Todos os dispositivos de teste comuns são suportados no software
Midas micro 2883. Este é o melhor modo para os usuários que querem fazer medições rápidas e corretas, sem ter
que obter um conhecimento aprofundado da funcionalidade da medição tan delta. O guia leva você passo a passo
através da definição do teste como descrito nos subcapítulos a seguir:

10.1 DUT e seleção de teste

10.1.1 Define parâmetros de teste

Figura 23
Na primeira etapa, selecione o tipo de DUT no qual deseja realizar as medições. Use as setas para percorrer as
opções. Se não conseguir encontrar o tipo de dispositivo que pretende testar na lista, contate support@tettex.ch.
Consulte o capítulo 20 - Guia de Aplicações, para ver uma descrição mais detalhada dos tipos suportados de
DUT.

Guided Mode 37
Figura 24
Na etapa seguinte, o teste desejado é selecionado. Para cada tipo de DUT existem testes predefinidos
disponíveis que cobrem os testes mais comuns para o objeto de teste selecionado. Selecione um teste.

Nem todos os testes possíveis estão disponíveis para cada tipo de DUT. A fim
de manter a escolha mais clara, apenas os testes comumente utilizados para
cada tipo de DUT são implementados. Se faltar um teste específico, por favor
informe-nos support@tettex.com. Se você quiser liberdade total de definição
de teste, use o modo avançado.

Na etapa seguinte, os parâmetros de teste são definidos.

Figura 25
Agora você pode determinar as tensões que deseja aplicar para a medição. Se houver mais de um enrolamento
onde o HV será aplicado durante o teste, você deve selecionar a tensão de teste para cada enrolamento.
Verifique se as tensões de teste estão dentro dos valores nominais dos enrolamentos correspondentes.

38 Guided Mode
Exemplo: Se o lado HV de um transformador é classificado como 36 kV, e o enrolamento LV é classificado
como 2 kV, você pode escolher qualquer tensão que você desejar para o lado HV. Ao conectar-se ao
enrolamento do LV você deve selecionar tensões <= 2 kV.

Guided Mode 39
Figura 26
Às vezes, mais de um parâmetro é selecionável. Na imagem acima você pode selecionar a tensão de teste, bem
como as frequências de teste. Os pontos no campo de frequências mostram que mais de um valor foi
selecionado. Clique no botão para editar esses valores.

Figura 27

A caixa de diálogo acima será aberta. O campo de texto a seguir mostra as frequências selecionadas.

Figura 28

40 Guided Mode
Ao inserir um valor na linha superior usando o teclado na tela e clicando no botão “Adicionar”, um novo ponto
de teste será adicionado no final da lista. Você pode limpar toda a lista clicando no botão “Limpar”. Uma vez
que todos os pontos de medição desejados estão na lista, a seleção pode ser confirmada clicando no botão
“OK.”

O procedimento para a seleção de pontos de medição de tensão múltipla é idêntico.

Botão de configuração

Conduz à tela de configuração, descrita no capítulo 12-


Configuração. Isto é usado principalmente para definir as
características do DUT (tipo, número de série, etc.)

Botão de iniciar

O botão iniciar, configura o teste com os parâmetros fornecidos


e conduz à primeira tela de instrução.

10.2 Tela de instrução


Sempre que a ligação tiver de ser alterada, aparece uma tela de instruções. Ligue todos os cabos em
conformidade e clique em Iniciar.

Dependendo do teste executado, o número de etapas muda. Depois de cada passo aparece outra tela de
instrução.

Figura 29

Instructions

Follow the instructions given in the textbox to the left

Figura 30

40 Guided Mode
Esquema de conexão

Conecte os cabos de medição e o cabo de alimentação HV, como


mostrado na imagem. Não se esqueça de utilizar uma ligação à terra
adequada, uma vez que o cabo de ligação à terra não é apresentado
no esquema.

Progresso

Mostra o pregresso de uma medição.

Botão pular

Com o botão pular, você pode pular uma das etapas. Isso pode ser útil se
você quiser medir apenas parte de um DUT sem executar todo o teste.

Botão anterior

Com esse botão você pode voltar um passo na sequência de


medição.

Botão de inicio

Este botão inicia o passo de medição descrito no visor. Isto leva à


tela de início de medição descrita no próximo capítulo, onde a alta
tensão pode ser ligada.

10.3 Tela de Início da Medição

Figura 31

Antes que a tela de medição possa ser iniciada, a tela de início da medição informa o utilizador sobre a
medição que será efetuada. Também as mensagens de aviso e de erro pendentes são exibidas aqui. Assim
que nenhuma advertência ou erro estiver presente, a medição pode ser iniciada. A tabela abaixo explica os
diferentes avisos e erros.

Guided Mode 41
Informação sob medição

Informações sobre a medição que está prestes a ser


realizada. Tensão, modo de teste e frequência são
indicados.

Avisos e Erros

Os avisos e erros indicam “porque a medição


não pode começar”. Como resultado, o botão
HV ligado ficará acinzentado enquanto houver
um aviso.

Bloqueio aberto

O interruptor de mão / pedal não está pressionado.

Botão de emergência

O botão de emergência foi pressionado. Solte


o botão de emergência girando-o na direção
indicada.

Suprimento de HV superaquecido

Se a corrente de saída máxima for obtida durante um


longo período, a fonte interna de HV pode aquecer. A
fim de proteger o dispositivo de danos o Midas micro
2883 vem com uma proteção de superaquecimento.
Aguarde até que a fonte HV resfrie e tente
novamente.

HV GND não conectado

A sonda de medição HV GND não está conectada à


terra. Certifique-se de que a sonda GNV HV esteja
conectada à terra e que o dispositivo esteja
devidamente aterrado.

Proteção de cabo HV não segura

Esta é uma condição de erro. Se a conexão interna


da terra de alta tensão estiver quebrada, não é
possível uma medição segura. Por favor, não utilize
o instrumento e contate support@tettex.com.

Botão HV On

Pressione HV On para iniciar o teste.

Botão “voltar”

Voltar a tela de instruções

Botão “Home”

Voltar a tela inicial.

42 Guided Mode
10.4 Tela de medição
Durante a medição, a tela aparece exibida como está abaixo. A tela é composta pela barra de status, a barra
de definição de teste abaixo, a área de valores medidos e a barra de ferramentas. Todas estas áreas são
descritas nos capítulos seguintes.

Figura 32
A barra de definição do teste mostra os parâmetros da medição real. Estes parâmetros são definidos de acordo
com a configuração de teste pelo assistente. Portanto, não podem ser alterados durante a medição.

Figura 33
O Botão Parar na barra de ferramentas só está disponível quando a alta tensão é ligada. Permite desligar a alta
tensão e interromper a sequência de teste. Ao pressionar o botão de parada, o utilizador volta automaticamente
para a tela de instruções.

Guided Mode 43
10.4.1 Barra de status
A barra de estado é comum a todos os modos de medição. Ele informa o usuário sobre o status de
segurança do dispositivo. As informações sobre o arquivo atual, a hora e a correção de temperatura também
são exibidas.

Estado de Botão de
alta tensão Estado da medição início

Figura 34

Estado de alta tensão (AT)


O estado de alta tensão informa o usuário se a alta tensão está ligada e se há perigo de choque elétrico.

Safe

A saída de alta tensão é em curto-circuito. Nenhum perigo do dispositivo.

Pronto

O dispositivo está pronto para iniciar a saída de alta tensão. Não existem avisos ou erros.
Pressionando o botão de início irá ligar alta tensão.
Não toque em peças que possam estar sob alta tensão, pois uma ação iniciará alta tensão.
Cuidado: Alta tensão possível a qualquer momento! O
sistema está pronto para ligar a alta tensão a qualquer
momento. Basta pressionar o botão "Iniciar" para ligar a
alta tensão.
Alta tensão ON

Aviso: a alta tensão está ligada!


A alta tensão está ligada e ativa. Nunca tente desligar o
cabo de teste de alta tensão ou o (s) fio (s) de baixa tensão
dos terminais da amostra de teste à qual estão ligados na
extremidade externa, ou dos receptáculos no instrumento
na extremidade interior. Tentativas de desconectar os
condutores enquanto o MIDAS micro 2883 estiver
energizado pode resultar em um choque elétrico sério e
possivelmente letal.

Estado da medição, erros e avisos


Informações de medição

Informa o usuário sobre a tensão, frequência e conexão que é atualmente


medida.

Interlock aberto

O estado “Interlock aberto” indica que o dispositivo portátil ou a chave de pé


(o que é usado) não está pressionado no momento, impedindo que o usuário
comece a saída de alta tensão.

44 Guided Mode
HV GND não conectado

A entrada HV GND não está conectada à terra de alimentação. Esta


verificação garante que existe sempre uma ligação de baixa resistência entre
terra de alta tensão e terra de alimentação.

Emergency pressed/Chave de emergência pressionada

Este aviso indica que o botão de parada de emergência foi pressionada e tem
de ser libertado para ligar a alimentação de alta tensão. Gire o botão de parada
de emergência no sentido horário para soltá-lo.

Superaquecido

Este aviso indica que a temperatura do transformador interno aumentou


acima da temperatura de segurança de desligamento. Para garantir a
segurança e a integridade, a temperatura do transformador é monitorada e o
uso de alta tensão é restrito, quando o transformador interno fica muito
quente.

Proteção de cabo HV não segura

Este erro indica que uma conexão interna dos cabos de terra de alta
tensão está quebrada. A utilização do dispositivo nestas condições pode
ser prejudicial e é, por conseguinte, evitada.

Modo de excitação ativo

Este símbolo mostra que o modo de excitação está ativo. Neste modo, os
critérios de regulação e estabilidade serão baseados na corrente medida e
não na tensão e no fator de dissipação. Veja também 12.3.1.

Outros Elementos na Barra de Status


Correção de temperatura

A linha superior indica a temperatura atual do DUT. Pode ser um valor


medido usando a sonda de temperatura ou um valor introduzido
manualmente na configuração DUT.

A segunda linha mostra o fator de correção considerado para o cálculo do


tan δ / DF / PF a 20 ° C. Este fator depende da temperatura e do tipo de
DUT selecionado na configuração.

Nome do arquivo e hora

Na linha superior é exibido o nome do arquivo atual. Se o nome do arquivo foi


alterado desde a última vez que foi guardado, o nome será apresentado em
amarelo.

A segunda linha indica a hora atual do dia.

Botão “Home”

Conduz o usuário de volta para a tela inicial.

Channel selection

Selecione quais canais devem ser medidos.

A parte direita indica como as entradas de medição são


conectadas internamente. Símbolos coloridos significam
que a entrada está conectada à medição. Símbolos de V
em cinza significa que a entrada está em curto com o
terra de alta tensão (guarded).

Guided Mode 45
10.4.2 Barra de medição e displays

Figura 35
A barra de medição mostra os indicadores de medição reais. O primeiro display indica sempre a tensão na saída
de alta tensão. As outras três telas podem ser configuradas pelo usuário. Os valores podem ser alterados clicando
no visor. O usuário é então apresentado com uma seleção de valores de medição. Para obter mais informações
sobre os valores de medição, consulte o capítulo 14- Valores de medição:

Figura 36

Se aparecerem barras de progresso pequenas no visor de medição, isso indica que a supressão de
interferência está ativa. Veja o capítulo 6.4.

10.4.3 Medições gravadas

Figura 37
A área abaixo, dos quatro mostradores de medição, mostra os dados de medição registrados. Os valores das
colunas correspondem à seleção do display de medição. Alterando a exibição de medição, os valores nesta área
serão exibidos em conformidade. As setas no lado esquerdo permitem mover para cima e para baixo a lista de
medições. A medida mais recente está listada no topo da lista.

46 Guided Mode
10.4.4 Símbolos especiais em valores de medição
Símbolo Explicação

r Suportes para tensão reduzida. Ocorre quando a tensão desejada não pode ser alcançada
devido a uma das seguintes razões:
Sem sinal em Cx  A tensão é limitada a 5 kV para evitar tensões elevadas quando os cabos não
estão ligados correctamente.
A tensão é limitada em relação à frequência. Os 12kV completos só estão disponíveis entre 40 e
75Hz. Consulte o capítulo 3- Dados técnicos para mais detalhes.
A tensão é limitada quando a corrente de saída é maior do que 180 mA.

~ Significa precisão reduzida. Ocorre quando uma medida foi realizada em condições muito difíceis
(isto é, relação sinal / ruído muito baixa). O traço swung indica que a precisão especificada não
pode ser garantida para este valor de medição.

* A estrela indica que a compensação de capacitância parasita estava ativa durante a medição
marcada.

10.4.5 Barra de ferramentas


Toda vez que uma etapa for concluída, o usuário será informado por uma caixa de diálogo. O usuário pode
então decidir como continuar a medição usando a barra de ferramentas.

Figura 38

A barra de ferramentas permite ao usuário avançar ou retroceder na sequência ou rever os valores medidos. A
tabela abaixo descreve as diferentes opções em detalhes:

Passo anterior

Conduz ao passo anterior.

Repetir passo

Repete a medição do passo real.

Próximo Passo / Resultados

Se houver mais etapas a serem completadas na sequência de medição, então o botão "Next"
continua a medição indo para a próxima etapa.

Se a última etapa tiver sido concluída, um botão “Resultados” será exibido. Este botão leva à tela
“Resultados final”.

Guided Mode 47
A partir da tela de resultados finais, você não pode mais voltar
para trás ou repetir os passos. Utilize os dados de visualização
em vez disso, se pretender verificar os valores de medição antes
de finalizar a medição.

Ver dados

Conduz a uma tela de resultados com as medidas reais.

A funcionalidade é semelhante à tela de resultados, conforme descrito no capítulo 13- Tela


Resultados, exceto que o menu de arquivo não está disponível.

10.5 Tela de resultados


A tela final é a tela de resultados. Aqui, os resultados podem ser analisados, salvos e impressos. Para uma
descrição detalhada da tela resultados consulte capítulo 13- tela de resultados. Para deixar a medição,
pressione o botão home. Não se esqueça de salvar seus dados primeiro.

Figura 39

48 Guided Mode
11 Modo avançado
O modo avançado fornece ao usuário todas as opções e liberdade para medir manualmente ou criar sequências
personalizadas para realizar a medição automatizada. Ele aborda a usuários experientes com a necessidade de
total liberdade de escolha para a parametrização de suas medições.

11.1 Guia manual


O guia manual permite ao usuário realizar a medição manual simples, semelhante ao modo básico. Primeiro,
são definidos os parâmetros de teste, em seguida, alta tensão será ligada e um valor de medição é gravado.
O guia manual também lista todos os valores de medição gravados no arquivo atual.

Figura 40

Advanced Mode 49
The status bar is common to all measurement modes. It informs the user about the safety status of the device.
Information about the current file, time and the temperature correction are also displayed.

Estado de Botão
alta tensão Estado de medição iniciar

Estado de alta tensão


O Estado de alta tensão informa ao usuário se a alta tensão está ligada, e se há algum perigo de choque
elétrico.

Safe

A saída de alta tensão é um curto-circuito. Não há perigo do dispositivo.

Pronto

O dispositivo está pronto para iniciar a saída de alta tensão. Não existem avisos ou erros.
Pressionando o botão de início irá ligar alta tensão.
Do not touch any parts that may be under high voltage, because one action will start up high
voltage.
Cuidado: Alta tensão possível a qualquer momento! O
sistema está pronto para ligar a alta tensão a qualquer
momento. Você só tem que pressionar o botão "Iniciar"
para ligar a alta tensão.
Alta tensão ON

Aviso: a alta tensão ligada!


A alta tensão está ligada e ativa. Nunca tente desligar o
cabo de teste de alta tensão ou o (s) fio (s) de baixa tensão
dos terminais da amostra de teste à qual estão ligados na
extremidade externa, ou dos receptáculos no instrumento
na extremidade interior. Tentativas de desconectar os
condutores enquanto o MIDAS micro 2883 estiver
energizado pode resultar em um choque elétrico sério e
possivelmente letal.

Estado da medição, erros e avisos


Informações de medição

Informa o usuário sobre a tensão, freqüência e conexão que é atualmente


medida

Interlock aberto

O status Interlock aberto indica que o dispositivo portátil ou a chave de pé (o


que é usado) não é pressionado no momento, impedindo que o usuário
comece a saída de alta tensão.

HV GND não conectado

A entrada HV GND não está conectada à terra de alimentação. Esta


verificação garante que existe sempre uma ligação de baixa resistência entre
terra de alta tensão e terra de potência.

50 Advanced Mode
Emergência pressionada

Este aviso indica que o botão de paragem de emergência foi prssionado e tem
de ser solto para ligar alta tensão. Gire o botão de parada de emergência no
sentido horário para soltá-lo.

Superaquecido

Este aviso indica que a temperatura interna do transformador subiu acima da


temperatura de segurança. Para garantir a segurança ea integridade, a
temperatura do transformador é monitorada eo uso de alta tensão é restrito,
quando o transformador interno fica muito quente..

Proteção de cabo HV não segura

Este erro indica que uma conexão interna dos cabos de terra de alta
tensão está quebrada. A utilização do dispositivo nestas condições pode
ser prejudicial e é, por conseguinte, evitada.

Modo de excitação ativo

Este símbolo mostra que o modo de excitação está ativo. Neste modo, os
critérios de regulação e estabilidade serão baseados na corrente medida e
não na tensão e no fator de dissipação. Veja também 12.3.1.

Outros elementos na barra de status


Temperature Correction

A linha superior indica a temperatura atual do DUT. Pode ser um valor medido
usando a sonda de temperatura ou um valor introduzido manualmente na
configuração DUT.

A segunda linha mostra o fator de correção considerado para o cálculo do tan δ / DF /


PF a 20°C. Esse fator depende da temperatura e do tipo de DUT selecionado na
configuração

Nome do arquivo e hora

Na linha superior é exibido o nome do arquivo atual. Se o ficheiro foi alterado desde
a última vez que foi guardado o nome do ficheiro será apresentado em amarelo.

A segunda linha indica a hora atual do dia.

Botão “home”

Conduz o usuário de volta para a tela inicial.

11.1.1 Medições e displays

A barra de medição mostra os indicadores de medição reais. O primeiro visor indica sempre a tensão na saída de
alta tensão. As outras três telas podem ser configuradas pelo usuário. Os valores podem ser alterados clicando no
visor. O usuário é então apresentado com uma seleção de valores de medição. Para obter mais informações
sobre os valores de medição, consulte o capítulo 14 Valores de medição:

Advanced Mode 51
Se aparecerem barras de progresso pequenas no visor de medição, isso indica que a supressão de
interferência está ativa. Consulte o capítulo 6.4 Interferência.

11.1.2 Configuração de teste


Configuração de conecção

Selecionar o modo de medição (UST or GST) E a


conexão, que você gostaria de medir

Definição de teste

Definir tensão de teste e frequência digitando os


valores correspondentes nos campos de texto.

11.1.3 Area de valores medidos


Nesta área, são mostrados todos os valores medidos. As colunas exibidas podem ser selecionadas com a caixa
de diálogo “selecionar colunas”. Barras de rolagem no lado esquerdo permitem percorrer as medições.

52 Advanced Mode
11.1.4 Símbolos especiais em valores de medição
Symbol Explanation

r Suportes para tensão reduzida. Ocorre quando a tensão desejada não pode ser alcançada
devido a uma das seguintes razões:
Sem sinal no Cx  A tensão é limitada a 5 kV para evitar tensões elevadas quando os cabos não
estão ligados correctamente.
A tensão é limitada em relação à frequência. Os 12kV completos só estão disponíveis entre 40 e
75Hz. Consulte o capítulo 3- Dados técnicos para mais detalhes.
A tensão é limitada quando a corrente de saída é maior do que 180 mA.

~ Significa precisão reduzida. Ocorre quando uma medida foi realizada em condições muito difíceis
(isto é, relação sinal / ruído muito baixa). O traço swung indica que a precisão especificada não
pode ser garantida para este valor de medição.

* A estrela indica que a compensação de capacitância parasita estava ativa durante a medição
marcada

^ O caret ou circunflexo indica que um valor de medição foi registrado no modo de medição da
corrente de excitação. Isso significa que o valor foi gravado quando a medição atual foi estável
(não o valor DF como de costume).

11.1.5 Barra de ferramentas


Botão de ferramentas

Abre o menu de ferramentas com várias opções para editar os valores de


medição exibidos. Consulte o próximo capítulo para obter informações mais
detalhadas.

Botão de resultados

Abre a tela resultados para visualizar os resultados. Consulte a tela de resultados


capítulo 13.

Botão de Configuração

Abre o menu de configuração com várias configurações e opções do


dispositivo. Consulte o capítulo 12 Configuração para obter informações mais
detalhadas.

Botão de arquivo

Abre o menu de arquivo com várias opções para manipular arquivos em


armazenamento. Veja o subcapítulo abaixo para informações mais
detalhadas.

Botão de início

Inicia a medição com os parâmetros e a conexão definidos na definição do teste.


Este botão só está disponível se nenhum aviso ou erro estiver ativo. Avisos e Erros
são indicados na barra de estado.

Botão de parada

Para a medição e desliga HV. Se "HV OFF após a medição" estiver ativo, a alta
tensão será desligada automaticamente e este botão tem apenas a função para
abortar uma medição cedo.

Advanced Mode 53
11.1.6 Menu de ferramentas
Ao clicar no botão Ferramentas, o menu de ferramentas aparece:

Figura 41

Abaixo você pode encontrar uma lista de todas as opções do menu de ferramentas.

Editar comentário

Permite editar o texto na coluna Comentário da (s) entrada


(s) selecionada (s).

Gravações

Registra manualmente os valores de medição atuais.


Normalmente os valores são gravados automaticamente assim
que são válidos e estáveis. Se a opção "HV desligado após a
medição" (consulte Configuração  guia Diversos) é
desativado, você pode gravar medidas manualmente
pressionando este botão.

Selecionar Colunas

Permite que o usuário selecione quais colunas são exibidas na


área de exibição de medição. Abre uma janela de diálogo que
é descrita no próximo subcapítulo com mais detalhes.

Excluir linha(s)

Exclui a (s) linha (s) selecionada (s) na área de exibição de


medição.
Novas séries

Insere uma linha vazia para separar visualmente


duas séries de medição.

Imprimir linha(s)

Imprime a (s) linha (s) selecionada (s) na impressora interna.

54 Advanced Mode
Select Columns Dialog

Figura 42

Colunas disponíveis

Lista todos os valores de medição disponíveis. Você pode selecionar valores


clicando no texto. Para uma explicação de cada valor de medição, consulte o
capítulo 14 Valores de medição.

Colunas exibidas

Lista os valores de medição que são exibidos na área de exibição de medição.


Quanto mais alto um elemento estiver na lista, mais à esquerda ele será
exibido.

Adicionar categoria de medição

Adionar as colunas selecionadas das colunas existentes às colunas mostradas.

Remover categoria de medição

Remova as colunas selecionadas das colunas exibidas.

Mudar o pedido

Usando as setas um valor de medição pode ser movido para cima e para baixo
na lista. Quanto mais alto estiver um valor na lista, mais à esquerda ele será
exibido na janela de exibição de medição.

Advanced Mode 55
11.1.7 O menu de arquivo

O sistema de arquivos interno do Midas micro 2883 é uma estrutura


XML. Se uma transferência de dados de medição para o stick USB é
realizada os dados são sempre exportados em dois formatos: XML e
CSV.
Devido a razões de clareza apenas os arquivos XML são visualizados nas
estruturas de lista de arquivos para manter a interface simples.

Novo arquivo

Cria um novo, arquivo vazio.

Carregar arquivo

Carrega um arquivo existente do armazenamento interno.

Salvar arquivo

Salva o arquivo atual no armazenamento interno.

Salvar arquivo como

Salva o arquivo atual com um novo nome.

Deletar arquivo

Permite excluir qualquer arquivo de medição no armazenamento


interno.
Transferência USB

Permite transferir files de ou para um dispositivo USB externo. Abre


uma janela diálogo de transferência.

Transferência USB

Figura 43: Caixa de diálogo de transferência de arquivos

56 Advanced Mode
Copiar arquivas para

Permite copiar arquivos do MIDAS micro 2883 para a unidade USB externa
(seta para a direita) ou da unidade USB para o instrumento (seta para a esquerda).

Selecione os arquivos na lista de arquivos à esquerda (conteúdo do


armazenamento 2883) ou à direita (conteúdo da unidade USB) e clique no botão
de seta correspondente.

Adicionar pasta

Permite adicionar uma nova pasta na unidade USB externa

Ir para pasta de nível superior

Clique aqui para subir um nível na hierarquia de pastas.

Selecione o tipo de arquivo

Permite selecionar o tipo de arquivo que será exibido nas listas de arquivos. Os
arquivos de medição (xml ou csv) e arquivos de imagem (bmp) são seleções
possíveis.

As imagens podem ser usadas em sequências autodefinidas. Consulte o


capítulo 11.2.1 Configurando uma seqüência.

11.2 Guia de sequência


O guia de sequência dá ao usuário a possibilidade de gerar sequências de medição automatizadas personalizadas.
Todos os parâmetros podem ser determinados livremente para cada passo. Além de que imagens e instruções podem
ser definidas para conduzir através do procedimento de teste.

Figura 44

11.2.1 Configurando uma sequência


A sequência pode ser definida na janela de sequência. Cada valor pode ser editado clicando duas
vezes na célula correspondente ou marcando-a e usando o comando editar no menu ferramentas..

Advanced Mode 57
Figura 45: Janela de sequência

A tabela abaixo mostra o significado dos cabeçalhos das colunas.

Area Descrição

Nr Número da linha ou medição na sequência


Descr. Descrição da medição a executar. Este texto pode ser usado para filtrar as medições na tela
de resultados.
Voltagem A tensão de teste para a medição
Frequência Frequência para a medição
UST A UST Estas colunas determinam se um modo de teste é medido com a frequência e tensão dadas
B UST A+B nas colunas anteriores. Se a célula estiver vazia, o modo de teste não será medido. Se houver
algum texto dentro da célula, o modo de teste será medido. Este texto pode ser um simples
GST A+B "x", ou o usuário pode inserir diretamente alguma descrição mais falante. Por exemplo, o
GST gA usuário pode introduzir aqui qual a capacitância de um transformador é medida (por exemplo
CHL). Essas tags também podem ser usadas na tela de resultados para filtrar as medições.
GST gB
Se mais de uma conexão por linha for selecionada, as conexões serão medidas uma após a
GST outra, começando à esquerda indo para a direita
g(A+B)

Bitmap Text Esta coluna permite definir um bitmap e um texto, que será exibido no início da etapa de
seqüência. Se um bitmap ou um texto estiver definido, aparecerá um pop-up, exibindo o texto
ea imagem. Isto pode ser usado para dar as instruções do utilizador final sobre as ligações
das sondas.
Example:

Será exibido como este:

Figura 46

58 Advanced Mode
Exemplo para sequência:

Figura 47

A sequência exibida acima irá realizar as seguintes medidas, na seguinte ordem: UST A @

2kV, 50 Hz

UST A @ 4kV, 50 Hz

UST B @ 4kV, 50 Hz

GST g(A+B) @ 6kV, 60Hz

11.2.2 Menu de ferramentas

Figura 48

Advanced Mode 59
Editar

Edita a célula selecionada atualmente.

Adicionar linha

Adiciona um passo de seqüência. A nova etapa será inserida após a


linha atualmente selecionada, copiando seus valores. A nova linha
pode ser posteriormente editada.

Excluir linha

Exclui a linha(s) selecionada atualmente.

Passos de tensão

Definir uma sub-seqüência de


passos de tensão. Você pode
criar automaticamente vários
pontos de medição de tensão,
dando uma partida e uma
tensão final, bem como um
tamanho de passo.

Passos de frequência

Definir uma sub-seqüência de


passos de tensão. Você pode
criar automaticamente vários Introduza uma tensão / frequência
pontos de medição de tensão, inicial e final, bem como um tamanho
dando uma partida e uma de passo. O software gera uma
tensão final, bem como um seqüência com esses parâmetros. No
tamanho de passo. exemplo dado, os passos da sequência
seriam: 2kV, 4kV, 6kV

Iniciar na seleção

Inicia a seqüência na célula selecionada na janela de seqüência.

Novas séries

Insere uma linha em branco para dividir a seqüência em subsequências.


Esta linha em branco também aparecerá nos resultados e permite
agrupar partes da seqüência.

11.2.3 Menu de arquivo


O menu de arquivo na guia sequência é idêntico ao da guia manual, consulte o capítulo 11.1.7

60 Advanced Mode
11.2.4 Guia de sequência durante a medição

Figura 49: A aba de seqüência durante a medição


Durante a medição, a área de exibição da sequência é dividida em duas partes: no topo é mostrado o passo real
da sequência e no fundo os resultados da medição. Um indicador vermelho marca o passo da seqüência
atualmente medido. Os resultados serão preenchidos na área de exibição de medição enquanto a seqüência está
sendo executada.

The sequence area

Figura 50: A área de valores medidos

Botão de parada

Para a seqüência e desliga a saída de alta tensão.

Botão de configuração

Conduz para a tela de configuração. Consulte o capítulo 12 Configuração.

Passo atual

O marcador vermelho mostra qual medição é realizada atualmente.

Advanced Mode 61
12 Configuração
A tela de configuração pode ser acessada de modos diferentes. Dependendo desse modelo, as guias de
configuração podem variar.

12.1 Guia DUT


Não disponível em: tela inicial

Figura 50: Guia DUT


Na guia DUT, o usuário pode inserir informações sobre o dispositivo em teste. Sob o tipo, o número de série e o
tipo do dispositivo que podem ser entrados. Na caixa Ambiente, pode-se entrar a umidade relativa (por exemplo,
medida com o higrômetro opcional).

No lado esquerdo, a correção do isolamento DUT permite ao usuário definir o tipo de isolamento do dispositivo
sob teste e corrigir os valores medidos de acordo com este tipo de isolamento e a temperatura. A temperatura do
DUT pode ser introduzida manualmente (quando medida com o higrómetro) ou será medida automaticamente
(quando se utiliza a sonda de temperatura externa opcional)

Ao clicar no botão Tipo de isolamento abre-se a janela de diálogo seguinte.

62 Setup
Figura 51

Aqui você pode primeiro selecionar o tipo de dispositivo eo fabricante para carregar a tabela de correção
correspondente.

Quando uma correção de temperatura DUT é selecionada, os valores de medição "@ 20 ° C" serão calculados
automaticamente usando a tabela de correção correspondente.

12.2 Guia Diversos

Figura 52: A guia miscelânea


A aba miscelânea fornece várias configurações e informações sobre soft- e hardware. É também o ponto
de partida para atualizações de firmware ou restauração de configurações padrão de fábrica.

Setup 63
Som ON/OFF

Selecione se um som de aviso é emitido sempre que a alta tensão


é ligada.

Seletor de tela de inicialização

Selecione em qual modo o software será iniciado. Se você estiver


usando sempre o mesmo modo você pode acessá-lo diretamente
assim, sem abrir primeiro a tela inicial.

TCP/IP configurações

Todas as configurações necessárias podem ser feitas aqui


se o dispositivo estiver conectado a uma rede.

Quando DHCP é selecionado, o dispositivo receberá um


endereço IP automaticamente de um servidor DHCP.

As setas verdes permitem atualizar a concessão DHCP.

Informação de dispositivo

Fornece informações sobre o dispositivo, como número de série,


versão de softwares e hardware e calibração.

Forneça essas informações ao entrar em contato com o Suporte


Tettex.

Carregar padrão de fábrica

Todas as configurações serão redefinidas para os padrões de


fábrica.
Set Date & Time

Ajusta data e hora do instrumento. Hora e data são usadas


para datar as medições.

Atualização de Firmware

Mude para o Programa de Atualização de Firmware. Consulte o


capítulo 12.6 Atualização de Firmware.

Mudar idioma

Exibe a lista de todos os idiomas disponíveis. Clique no idioma


para selecioná-lo.

Autoteste

Executa um autoteste, verificando a calibração e a funcionalidade


dos elementos de segurança. O usuário é guiado através das
caixas de diálogo de teste na tela. Os resultados dos testes
individuais são declarados "passados" ou "FALHADOS" no visor e
também podem ser impressos.

Observação

O resultado do teste do sensor de temperatura externo


(opcional) é logicamente declarado "FALHO" se não estiver
conectado, respectivamente, não aplicável.

64 Setup
12.3 Guia configurações
Algumas das configurações de medição não estão disponíveis no modo básico.

Figura 53: A guia Configurações

12.3.1 Definições de medição


HV Off após a medição

Normalmente marcado. Desliga automaticamente a alta


tensão no modo manual quando um valor de medição
válido e estável foi gravado. Desmarque se a alta tensão
não deve ser desligada após uma gravação de medição.

Vizualização avançada da medição

Selecione se os valores de medição avançados são


selecionáveis ou se a seleção está limitada aos valores
mais comuns.
A limitação do número de valores de medição facilita
a localização de um.

Imprima ou grave

Imprime os valores de medição on-the-go, isto é, cada


novo valor gravado é adicionado à impressão.

Serviço de despejo em USB

Saves real data on USB memory stick. Used for service


purposes only.

Modo de Excitação

Ativa o modo especial para medições de corrente de


excitação. Neste modo, os critérios de regulação e
estabilidade serão baseados na corrente medida e não
na tensão e no fator de dissipação. Isso permite medir
correntes mais altas em baixas tensões e obter
resultados mais rápidos do que no modo normal. No
modo de excitação, a supressão de ruído não está
disponível. Não utilize este modo para medições normais
de C / DF.

Setup 65
12.3.2 Exatidão GST estendida
O lado direito desta guia de configuração é dedicado às configurações de Precisão de GST Estendida.

Figura 54
Ao medir uma amostra aterrada, todas as capacitâncias parasitas entre alta tensão e terra entram na medição.
Normalmente, a influência dessas capacitações dispersas é pequena. No entanto, ao medir dispositivos com
pequena capacitância (<1nF), isso pode induzir um erro considerável na medição. Portanto, o MIDAS micro 2883
oferece a possibilidade de medir essas capacitâncias parasitas e compensá-las posteriormente na medição do
dispositivo.

Ative a correção de erro de dispersão clicando na caixa de seleção. Os valores agora também podem ser
editados manualmente, o que só é recomendado para usuários experientes. Se você quiser reavaliar a
capacitância parasita, você deve desmarcar a caixa de verificação de correção errônea primeiro e, em seguida,
clicar no botão Avaliar, conforme descrito acima.

Figura 55

Para medir as capacitâncias parasitas, desconecte o cabo HV do DUT, mas deixe-o em uma posição o mais
semelhante possível à posição quando conectado. Certifique-se de que o grampo está isolado de quaisquer peças
condutoras. Quando estiver pronto pressione o botão Iniciar. Pressione Parar para retornar à tela de configuração.

66 Setup
Figura 56

A tela de preparação informa sobre as configurações atuais e os avisos atuais. Pressione HV On para iniciar
a medição.

Figura 57

A tela de preparação informa sobre as configurações atuais e os avisos atuais. Pressione HV On para iniciar a
medição.

Setup 67
Figura 58

Uma vez que a medição está completa você será informado em uma janela popup que levará de volta para
a tela de configuração.

Os valores medidos são agora preenchidos nos campos Capacidade de dispersão e tan disperso δ (o valor do
fator de potência também é avaliado e corrigido, mas não exibido especialmente)).

12.3.3 Redução estendida de ruído


Firmware versão 1.1.0 e superior

Figura 59

O MIDAS micro 2883 incorpora a redução de ruído

O micro Midas usa algoritmos de filtro especiais para reduzir o ruído e extrair o sinal de medição. Ver
capítulo 6.4 para mais informações.

O recurso de redução de ruído de extensão é ativado permanentemente se a opção "Sempre ativado" estiver
selecionada. Isso garante sempre uma medição de alta precisão, mas a velocidade de medição é reduzida.
Esta é a seleção recomendada.

Se "Auto" for selecionado, o instrumento inicia automaticamente o algoritmo correto sempre que for detectada
uma baixa relação sinal / ruído. Em ambiente de baixo ruído, esta selecção optimiza a velocidade da medição.

68 Setup
12.4 Guia de preferências
Apenas disponível na tela inicial e no modo avançado.

Figura 60
As configurações preferidas determinam quais valores serão exibidos por padrão no visor de medição.
Normalmente, após a configuração da unidade, os últimos valores ajustados são utilizados novamente após um
reinício na configuração, respectivamente, no visor.

Select preferred values

Select between tan δ or DF and 50 or 60 Hz as standard


values.

Figura 61

Setup 69
12.5 Guia de notas

Figura 62

O guia de notas.

Use esta página para fazer anotações que deseja salvar dentro do arquivo de medição.

12.6 Atualização do firmware


Para fornecer ao usuário os recursos mais recentes e correções de bugs, um atualizador de firmware é implementado
no software Midas micro. O atualizador de firmware pode ser acessado através da configuração na guia
miscellaneous (consulte o capítulo 12 Setup).

Ao Inserir a Atualização de Firmware, você será solicitado a inserir uma unidade USB contendo os arquivos de
atualização.

Figura 63: Pedir para inserir unidade USB

70 Setup
Uma vez que a unidade USB é detectada, os arquivos de atualização disponíveis estão listados para seleção..

Figura 64: Atualizar seleção de arquivos

O nome do arquivo de firmware mudou de Nano _1_x_x.tar para


Micro_1_1_.tar

Selecione o arquivo de atualização que deseja instalar e clique no botão Atualizar. Janelas pop-up vão informá-lo
sobre o progresso da atualização. Quando terminar, você será informado da conclusão bem-sucedida da
atualização e solicitado a reiniciar o instrumental.

Figura 65: Atualização concluída com êxito

O firmware mais recente está disponível na página de

atualização do Haefely:

Setup 71
13 Tela de resultados
A tela de resultados permite analisar as medidas reais e anteriores (quando salvas). É composto de duas guias.
A guia tabela mostra uma listagem de todos os resultados. A guia de gráfico mostra um gráfico de medidas
selecionadas. A tela de resultados é uma ferramenta poderosa para analisar os resultados da medição no local.
Ele permite ao usuário detectar erros ou irregularidades na configuração do teste. A detecção de erros no local
ou mesmo durante uma seqüência de medição permite repetir o teste com pouco esforço.

13.1 A Tabela Guia


A guia tabela lista todos os valores medidos em uma tabela. Você pode selecionar as colunas de valores de
medição que devem ser exibidas. Comentários podem ser editados ou valores de medição excluídos ou
impressos.

Figura 66 : A tabela guia com a tela de resultados

Botão voltar

Volta para a última tela (disponível apenas no modo guiado).

Botão editar

Edita o comentário para a (s) linha (s) marcada (s).

Botão “selecionar colunas”

Permite que o usuário selecione quais valores de medição devem ser exibidos. Abre uma
janela de diálogo. Consulte o capítulo 13.1.2 Selecionar a caixa de diálogo Colunas para
obter mais instruções.

Botão “Excluir linha”

Exclui a (s) linha (s) selecionada (s).

72 Results Screen
Botão “imprimir’

Imprime a (s) linha (s) selecionada (s) na impressora de tira.

Botão “arquivos”

Abre o menu de arquivo.

13.1.1 O menu de arquivos

O sistema de arquivos interno do Midas micro 2883 é uma estrutura XML. Se


uma transferência de dados de medição para o stick USB é realizada, os dados
são sempre exportados em dois formatos: XML e CSV.
Devido a razões de clareza, apenas os arquivos XML são visualizados nas
estruturas de lista de arquivos para manter a interface simples.

Novo arquivo

Cria um novo arquivo vazio.

Carregar arquivo

Carrega um arquivo existente do armazenamento interno..

Salvar arquivo

Salva o arquivo atual no armazenamento interno.

Salvar arquivo como

Salva o arquivo atual com um novo nome.

Excluir arquivo

Permite excluir qualquer arquivo de medição no armazenamento


interno.

Tranferência USB

Permite transferir arquivos de ou para uma unidade USB externa.


Abre uma janela de diálogo de transferência.

Results Screen 73
Transferência USB

Figura 67: Caixa de diálogo de transferência de arquivos

Copiar arquivos para

Permite copiar arquivos do MIDAS micro 2883 para a unidade USB externa (seta
para a direita) ou da unidade USB para o instrumento (seta para a esquerda).

Selecione os arquivos na lista de arquivos à esquerda (conteúdo do


armazenamento 2883) ou à direita (conteúdo da unidade USB) e clique no botão
de seta.

Add Folder

Permite adicionar uma nova pasta na unidade USB externa

Go to higher level folder

Clique aqui para subir um nível na hierarquia de pastas.

Selecionar tipo de arquivo

Permite selecionar o tipo de arquivo que será exibido nas listas de arquivos. Os
arquivos de medição (xml ou csv) e arquivos de imagem (bmp) são seleções
possíveis.

As imagens podem ser usadas em seqüências autodefinidas. Consulte o


capítulo 11.2.1 Configurando uma sequência.

74 Results Screen
13.1.2 Selecione Colunas de Diálogo
A seleção de colunas de diálogo permite ao usuário selecionar quais valores medidos serão mostrados.

Figura 68: The select columns dialog

Colunas disponíveis

Lista todos os valores de medição disponíveis. Você pode selecionar valores


clicando no texto. Para uma explicação de cada valor de medição, consulte
o capítulo 14 Valores de medição.

Colunas exibidas

Lista os valores de medição que são exibidos na área de exibição de medição.


Quanto mais alto um elemento estiver na lista, mais à esquerda será exibido.

Adicionar categoria de medição

Adicione as colunas selecionadas das colunas disponíveis às colunas exibidas.

Remover categoria de medição

Remover as colunas selecionadas das colunas exibidas.

Mudar ordem

Usando as setas um valor de medição pode ser movido para cima e para baixo
na lista. Quanto maior for um valor na lista, mais à esquerda ele será exibido
na janela de exibição de medição.

Results Screen 75
13.2 The Graph Tab

Figura 69

13.2.1 Filtros
Com os botões a seguir você pode filtrar os valores exibidos. Ao clicar em um dos botões de filtro, uma lista de
valores de filtro disponíveis será aberta. Você pode selecionar e desmarcar um filtro clicando nele. Os filtros
selecionados serão exibidos em verde.

Date and Time

Cada medição ou grupo de medições (no caso de uma


sequência) obtém um timestamp. Selecionando um
determinado carimbo de data / hora você seleciona os
valores de medição registrados nesse momento ou todos
os valores registrados na sequência iniciada nesse
momento.

No exemplo do lado direito, as duas séries de medição


iniciadas às 11:04 e 11:12 são selecionadas e exibidas.

Descrição

Permite filtrar os valores de medição pelo parâmetro de descrição. No modo


guiado, estas descrições são pré-definidas e expressam o tipo de medição
efetuada. No modo avançado, a seleção corresponde aos valores inseridos na
coluna de descrição da definição de sequência.

Rótulo

O rótulo é a descrição para cada modo de teste medido. No Modo Guiado este
rótulo descreve qual capacitância do DUT é medida. (Por exemplo, CHL 
Capacitância entre lado de alta tensão e lado de baixa tensão). No Modo
Avançado, a seleção corresponderá aos valores inseridos nas colunas de
conexão.

Conecção

A conexão permite selecionar valores gravados com um determinado modo de


teste. As opções são UST A, B, A + B, GST A + B, gA, gB, g (A + B). Somente
os modos de teste com pelo menos um valor medido serão listados.

76 Results Screen
13.2.2 O gráfico

Figura 70: A área do gráfico com o seletor do eixo y no lado esquerdo, o seletor do eixo x na parte inferior e a
legenda no lado direito.

O botão à esquerda indica o conteúdo do eixo y (aqui DF), o botão na parte inferior indica o conteúdo do eixo x
(aqui frequência). Pressionar um destes botões abrirá uma lista de valores de medição disponíveis.

Figura 71

Os valores disponíveis para seleção correspondem às colunas selecionadas na guia da tabela. Se você deseja
exibir um valor que não está listado, é necessário alternar para a guia da tabela e usar o menu Selecionar
colunas para alterar a seleção.

A Legenda no lado direito mostra qual cor é atribuída a qual medição.

Results Screen 77
14 Valores de medição

14.1 Descrição

Figura 72: Os valores de medição que podem ser selecionados no software Midas micro

Valores de medição Descrição


DF (tan delta) O fator de dissipação ou tan delta do DUT
DF (tan delta) @ 20°C O fator de dissipação ou tan delta do DUT com correção de temperatura
DF (tan delta) % O fator de dissipação ou tan delta do DUT em notação de porcentagem para
melhor legibilidade.
DF (tan delta) % @ 20°C O fator de dissipação ou tan delta do DUT com correção de temperatura em
notação de porcentagem para melhor legibilidade.
PF (cos phi) Fator de potência do DUT
PF (cos phi) @ 20°C Fator de potência do DUT com compensação de temperatura
PF (cos phi) % Fator de potência do DUT em notação de porcentagem para melhor
legibilidade.

Capacitância Cx Capacitância do DUT


Resistência Rx Resistência do DUT
Inductância Lx Indutância do DUT
Frequência f Frequência da tensão de teste
Corrente de teste Ix A corrente flui através do resistor Shunt Rx e, portanto, também através do
DUT.
Conecção Conexão que está atualmente definida. (UST A, B, A + B, GST A + B, gA, gB,
g (A + B))
Frequência de rede fm Freqüência da rede elétrica.
Frequência de ruído fn Freqüência de ruído interferente.
Potência aparente S Potência aparente dissipada no DUT
Potência real P Poder Real dissipado no DUT

Measurement Values 79
Potência reativa dissipada no DUT Potência reativa dissipada no DUT
A relação sinal-ruído A relação sinal-ruído
Fator de qualidade do DUT Fator de qualidade do DUT (recíproco do fator de dissipação)
(recíproco do fator de dissipação)
A corrente que flui através do A corrente que flui através do capacitor padrão interno eo Shunt Rn
capacitor padrão interno e o Shunt
Rn
Capacitância do capacitor de
precisão interna.
Capacitância do capacitor de precisão interna. Este valor é uma constante
Este valor é uma constante que é que é definida durante a calibração do dispositivo.
definida durante a calibração
do dispositivo.
Corrente de magnetização Corrente de magnetização
Corrente de perda de ferro Corrente de perda de ferro
Ө(Zx) Fase-ângulo phi do complexo Impedância do objeto de teste

14.2 Formato de dados


O sistema de arquivos interno do Midas micro é uma estrutura XML.

Se uma transferência de dados de medição para o pentdrive USB é realizada (consulte a tela de resultados do
capítulo 13), todos os dados estão sempre em dois formatos: XML e CSV.

Os arquivos CSV (Comma Separated Values) podem ser usados para exportar
dados para o Microsoft Excel.
Arquivos XML (eXtended Markup Language) têm uma estrutura hierárquica e
podem ser facilmente exibidos por qualquer computador com um navegador da
Web..

Exemplo de dados
Um teste chamado "Exemplo" é executado e salvo na unidade. Sobre "Resultados / Arquivo / Transferência
USB" os dados salvos são selecionados para serem transferidos para o pendrive USB.

Os seguintes arquivos são transferidos para o stick:

Examplo.csv O arquivo CSV, contendo cabeçalho e todos os conjuntos de dados salvos.


Examplo.xml O arquivo XML, contendo todos os conjuntos de dados salvos na estrutura XML

HTAGDoc.xsl As informações de modelo da aparência XML de impressão e exibição são armazenadas neste
arquivo. Este arquivo de modelo está localizado no diretório raiz.

Company.jpg Por exemplo, se você quiser copiar os arquivos XML em qualquer lugar na unidade D, você deve
copiar HTAGDoc.xsl para D: \ HTAGDoc.xsl.

78 Measurement Values
15 Acessórios e opção

15.1 Acessórios padrão


O MIDAS micro 2883 escopo de fornecimento padrão inclui uma variedade de acessórios para realizar várias medições.
Acessórios opcionais também estão disponíveis.

Figura 73

15.1.1 Cabo de alta voltagem


Há duas opções de conectores que podem ser usados para o cabo de alta tensão. Incluído no âmbito de fornecimento padrão
é um grampo e como uma opção de um gancho está disponível. Ambos podem ser conectados aparafusando o parafuso de
cabeça recartilhada à extremidade da linha do cabo de alta tensão.

Figura 74: Cabo de alta tensão com braçadeira

Figura 75: Cabo de alta tensão com gancho

80 Accessories and Options


A extremidade do cabo de alta tensão é uma peça não isolada, incluindo o plástico
preto e a parte metálica descoberta do grampo. Certifique-se de que estas peças
estão colocadas a uma distância segura de qualquer potencial de terra (isto é,
tanque do transformador ou flange da bucha). Um flashover pode ocorrer.

15.1.2 Grampo de extensão


Um par de braçadeiras de extensão (número de peça 4842106) é entregue no fornecimento padrão. Estes podem ser
usados se o diâmetro da bucha for muito grande para os grampos de medição normais (vermelhos).

Diâmetro
da bucha

Pinça de medição vermelha < 42 mm (1.6


in)
Grampo de extensão, parte interna < 50 mm (2 in)
Grampo de extensão, parte externa < 70 mm (2.8
in)

Primeiro conecte o grampo de extensão à bucha. Em seguida, ligue o grampo normal na outra extremidade.

Figura 76: Conectando a diâmetros maiores usando o grampo de extensão com a parte externa.

Accessories and Options 81


15.1.3 Adaptadores de bucha para medição C1

Figura 77: Conectando a uma torneira de bucha usando o cabo adaptador.

O fornecimento standard inclui dois cabos adaptadores (número de peça 4843453). Podem ser utilizados para ligar as
buchas com uma torneira de teste de 4 mm (isto é, tipo Micafil). Measured is the C1 of the bushing, veja o capítulo 20.1
Buchas para mais detalhes.
O cabo adaptador está conectado de um lado à torneira de teste da bucha e, do outro lado, ao conector BNC do
cabo de medição.

Utilize apenas estes cabos adaptadores juntamente com os cabos de


medição para medições C1.
Não os utilize para medições C2 com alta tensão.

82 Accessories and Options


15.1.4 Adaptador de bucha para medição de C2

Figura 78: Conectando a uma torneira de teste da bucha usando um cabo adicional de 3 mm.

Figura 79: Ligar a uma torneira de teste da bucha utilizando a braçadeira de alta tensão.

O fornecimento padrão inclui um adaptador de bucha (número de peça 4843485) para medir o C2 das buchas. Veja o
capítulo 20.1 Buchas para mais detalhes sobre medições C2.
O adaptador da torneira está conectado à torneira de teste de 4 mm da bucha. A alta tensão é conectada à outra extremidade
(parte metálica). Utilize o cabo padrão de 3 mm (número de peça 0781769) ou o grampo de alta tensão.

A tensão deve ser limitada à tensão máxima da torneira de teste da bucha. A


tensão máxima do adaptador da bucha é limitada a 2 kV.

A parte metálica do adaptador de teste está em potencial de alta tensão.


Certifique-se de que os cabos que transportam alta tensão são isolados de
qualquer parte no potencial de terra (isto é, tanque de transformador).

15.1.5 Adaptador de bloqueio


O adaptador de bloqueio (número de peça 0781631) é utilizado se o MIDAS micro 2883 for integrado num sistema de
bloqueio (isto é, num laboratório de alta tensão). Consulte o capítulo 7.1.9 Entrada do interruptor de segurança para obter
informações sobre o pinout.

Accessories and Options 83


15.1.6 Carretéis de cabos
Os cabos de medição e os cabos de alta tensão são bobinados sobre carretéis. As seguintes dics servem para evitar misturar
os cabos:
 Desbobinar os cabos sempre juntos e para o memso comprimento

 Fixar as estremidades soltas dos cabos ao carretel

 Existe uma fixação que se pode soltar para desenrolar o cabo e fixar o mesmo ao carretel

15.2 Acessórios opcionais

15.2.1 Interrupator de pé
Código do produto 2883 / FS
A chave de pé externa pode ser usada para substituir o
computador de mão. Por isso, é usado para limpar a alimentação
da alta tensão. Útil se o botão tiver que ser pressionado por um
período mais longo ou se o usuário precisar de suas mãos livres.

15.2.2 Luz estrobocópia de segurança


Código do produto 2883/SAFE
Com uma luz externa de estroboscópio de segurança (lâmpada
de advertência opcional) é possível posicionar um segundo
indicador de alta tensão onde todo o pessoal envolvido pode
vê-lo imediatamente (por exemplo, no topo do tanque do
transformador). A função (sem luz, iluminada, piscando) é a
mesma que a luz de advertência vermelha embutida.
O soquete da lâmpada é magnético e pode ser montado em
cada superfície de aço.

15.2.3 Sonda de temperatura externa


Código do produto 288x TEMP
A sonda de temperatura externa é usada para determinar a
temperatura do DUT. Ele é fornecido com um ímã forte que permite
anexá-lo ao tanque do transformador ou similar. A medição de
temperatura é então considerada no cálculo de correção de
temperatura.

15.2.4 Termo higrômetro


Código do produto 288x TEMP2
O termo-higrómetro pode ser usado para determinar a temperatura
ambiente e umidade. Estes valores podem então ser introduzidos
na configuração DUT para calcular a compensação de temperatura

15.2.5 Adaptador LEMO para BNC


Código do produto 2883/ALB
Cabo adaptador para capacitores padrão (Lemo 3 - BNC). Pode ser
usado com capacitores tipo Tettex com soquetes LEMO. I.e .: 3370
NK.

84 Accessories and Options


15.2.6 Gancho para cabo HV
Código do produto 2883/HOOK
Gancho para conexão de alta tensão. Pode ser usado em vez do
grampo incluído no saco acessório Midas micro 2883.

15.2.7 Set of Hot Collar Tests


Código do produto 2883/HCB
Conjunto de faixas flexíveis para ensaios de colarinho quente (ver
Teste de colarinho do subcapítulo no capítulo 20.1.2 Buchas
instaladas) ou para proteger correntes de fuga (ver capítulo 6.2
Ponto potencial V e Protecção para mais detalhes).

15.2.8 Midas Office software


Código do produto MIDAS Office
Software para análise offline de dados de medição e criação de
sequências de teste personalizadas. Compatível com Windows XP,
7 e 8.

15.2.9 Célula de teste de óleo 6835


Célula de teste para medições no local em amostras de
isolamento líquido, tensão máxima 10kV. Vem em gabinete
robusto.

Accessories and Options 85


16 Diversos

16.1 Armazenamento de instrumentos


Durante o dia-a-dia o instrumento pode ser desligado no interruptor de rede localizado acima da tomada de
alimentação no painel frontal do instrumento.

Se o instrumento permanecer inutilizado por algum tempo, recomenda-se desligar o cabo de alimentação. Além
disso, é aconselhável proteger este instrumento de alta precisão da humidade. É recomendável fechar a tampa
para armazenamento, a fim de proteger o dispositivo contra poeira e sujeira..

16.2 Cuidados e Manutenção


O Midas micro 2883 é basicamente livre de serviço, desde que as condições ambientais especificadas são
aderidas. Como resultado, o serviço ea manutenção são restritos à limpeza do equipamento e à calibração em
intervalos estipulados pela aplicação para a qual o instrumento é usado.

O isolamento de todos os cabos deve ser periodicamente verificado quanto a danos. Se algum dano ao
isolamento for detectado, um novo cabo de medição ou HV deve ser encomendado pela Haefely Hipotronics.

16.2.1 Limpando o Instrumento


O instrumento deve ser limpo com um pano sem fiapos, ligeiramente humedecido com um detergente doméstico
suave, álcool ou bebidas espirituosas. Limpadores cáusticos e solventes (trio, cloreteno, etc.) devem ser
definitivamente evitados.

Em particular, o vidro de protecção do mostrador deve ser limpo de vez em quando com um pano macio e húmido
tal como usado por ópticos..

16.2.2 Calibração do instrumento


Quando é entregue novo da fábrica, o instrumento é calibrado de acordo com o relatório de calibração fornecido.
Recomenda-se uma calibração periódica do instrumento de dois em dois anos.

Como o processo de calibração é bastante extenso, uma calibração completa só pode ser realizada na fábrica da
Haefely Hipotronics. No entanto, é possível realizar uma verificação e calibração padrão no ponto de serviço local.
Um relatório de calibração atualizado será emitido. Entre em contato com support@tettex.com para obter mais
informações sobre serviços de calibração.

16.2.3 Trocando os fusíveis


Antes de mudar o fusível principal, retire o cabo de alimentação. Os fusíveis só devem ser substituídos pelo
mesmo tipo e valor (fusíveis não rearmáveis com 10A / 250VAC / 5x20mm).

Miscellaneous 87
16.3 Embalagem e transporte
A embalagem do instrumento de medição MIDAS micro 2883 proporciona uma proteção satisfatória para
condições de transporte normais. No entanto, deve-se ter cuidado ao transportar o instrumento. Se o
retorno do instrumento for necessário e o caixote de embalagem original não estiver mais disponível,
deverá ser utilizada embalagem de um padrão equivalente ou superior.

Sempre que possível, proteja o instrumento de danos mecânicos durante o transporte com almofada.
Marque o recipiente com os símbolos de pictograma "frágil" e "proteja da humidade" “.

Figura 80: Pictogramas

16.4 Reciclagem
Quando o instrumento atinge o fim da sua vida útil, pode, se necessário, ser desmontado e reciclado. Não
são necessárias instruções especiais para a desmontagem.

O instrumento é construído de peças de metal (principalmente de alumínio) e materiais sintéticos. As várias


partes componentes podem ser separadas e recicladas, ou eliminadas de acordo com as regras e
regulamentos locais associados.

O capacitor padrão contém SF6 (hexafluoreto de enxofre) para isolamento. O SF6 é um gás com efeito de
estufa e tem, portanto, de ser manuseado com cuidado. Na Europa, apenas o pessoal certificado pode
recuperar ou recuperar gás SF6. Informe sobre os regulamentos aplicáveis ao seu país.

86 Miscellaneous
17 Pesquisas de Falhas
Problema Solução
Nenhuma alta tensão na saída Verifique se há curto-circuito entre alta tensão e terra.
A alta tensão não aumenta quando uma Desconecte o cabo HV de DUT, colocá-lo em algum
medição é iniciada. O sinal "Sem sinal de lugar seguro e isolado e iniciar HV em 500V. Desligue
referência interna" - Erro aparece. o cabo HV e ligue o HV. Se o problema persistir, o
dispositivo deverá ser reparado por um agente de
assistência autorizado.

Sem corrente no canal de medição Verifique se todos os cabos de medição estão


Nenhuma corrente pode ser medida no canal conectados corretamente. Verifique se o canal correto
de medição selecionado. Aparece o sinal está selecionado. Se você estiver medindo uma
"Sem sinal no canal de medição" – Erro. capacitância muito pequena é possível, que o aviso
mostra. Só continue a medir se tem a certeza de que
tudo está correctamente ligado!
Problemas na medição de GST Verifique se há alguma conexão entre o ponto V e o
GND. Esteja ciente de que também a blindagem do
Os valores da medição de GST estão errados
cabo coaxial está conectada ao ponto V.
ou os algoritmos levam muito tempo para
realizar uma medição.

Aparece o símbolo amarelo de erro do amplificador O amplificador foi desligado devido a uma sobre
sobre a temperatura temperatura. Deixe o dispositivo esfriar por algum
tempo antes de ligar novamente a fonte HV..

O símbolo amarelo de erro de sobrecorrente O amplificador foi desligado devido a uma


do amplificador aparece sobrecorrente detectada em sua saída. Isto pode ser
devido a um flashover na alta tensão. Verifique se
todos os elementos com alta tensão têm distância
suficiente de qualquer outra parte condutora.
Certifique-se de que o DUT não curto-circuito. O aviso
persiste até que você reinicie uma medição ou cancele
clicando no símbolo amarelo.
O símbolo de erro amarelo de sobrecarga do O amplificador foi desligado porque o limite de potência
amplificador aparece real em sua entrada (800W) foi excedido. Isso pode
acontecer se o DUT tem um tan delta enorme (R
pequeno em R paralelo ou grande em série). Também
pode indicar um flashover ou o início de um. Verifique a
configuração do teste. O aviso persiste até que você
reinicie uma medição ou cancele clicando no símbolo
amarelo.
O símbolo amarelo de erro de transiente do O amplificador detectou um transiente no sinal e
amplificador aparece desligou-se para evitar que o transiente causasse
sobretensões no lado de alta tensão do transformador
interno.

Aviso Explicação

O arquivo Ini está corrompido. O arquivo ini está corrompido devido a um erro durante
Os valores padrão serão usados. o tratamento de arquivos (por exemplo, desligar durante
a gravação). O arquivo ini será restaurado a partir de
um arquivo padrão. Os valores de calibração
continuarão corretos e a medição precisa. Somente as
configurações do usuário, como a última conexão ou a
seleção de valores de medição, serão redefinidas para
os valores padrão.

Trouble Shooting 89
Arquivo com valores padrão está danificado! O arquivo padrão usado para restaurar o arquivo ini
também está corrompido.

88 Trouble Shooting
As medições não são precisas. Esta é uma exceção muito improvável. Porque
Por favor contact\nsupport@tettex.com. os valores de calibração estão faltando a precisão não
pode ser garantida mais. Entre em contato com
support@tettex.com para restaurar os valores de nosso
banco de dados de dispositivos.
Comunicação Interna quebrada A comunicação na placa de medição está quebrada.
Desligue e ligue novamente o dispositivo. Se o erro
persistir, entre em contato com support@tettex.com.

Erro de comunicação interna A comunicação com a placa de medição foi errada. Se se


tratar de um único evento, não é necessário tomar
medidas. Se o erro persistir, entre em contato
support@tettex.com.

Se um sensor de temperatura quebrado da fonte de


PT100 do sensor de temperatura interna energia for detectado, o usuário será avisado. A vigilância
da temperatura não funcionará mais. Se a fonte de
Transformador de potência está errada. Nenhuma alimentação aquecer descontrolada pode ser danificada.
vigilância de temperatura é possível anymore. A O dispositivo ainda pode ser usado para exportar arquivos
operação sem falhas sob carga pesada não é mais ou analisar os resultados. No entanto, deve ser evitado
garantida! Use em seu próprio risco. ligar a fonte de alimentação. Entre em contato com
support@tettex.com.

Falha na comunicação com o amplificador O protocolo de comunicação com o amplificador ficou


preso. Esta condição não representa nenhum perigo.
Este não é um problema relevante de segurança. Todas as funções relevantes para a segurança ainda estão
Você pode continuar a medir com segurança. funcionando. Somente no caso de um erro do amplificador
Para corrigir a comunicação, reinicie o dispositivo. a razão do erro não pode ser determinada. Após um
reinício do dispositivo (deixe o dispositivo desligado por
cerca de 10 segundos), o problema deve ser resolvido.

O arquivo XY não foi salvo antes. O dispositivo foi desligado sem salvar o arquivo atual. O
Deseja salvar primeiro as alterações de usuário é perguntado se ele deseja restaurar os valores
arquivo? da última gravação automática feita em segundo plano.

Clique em yes para restaurar os valores no arquivo de


salvamento automático.

Trouble Shooting 89
18 Suporte ao cliente
All error messages appear on the display of the Midas micro measuring instrument. If persistent problems or faulty
operation should occur then please contact the Customer Support Department of HAEFELY Hipotronics or your
local agent.

O Departamento de Apoio ao Cliente pode ser contactado no seguinte

endereço:

HAEFELY HIPOTRONICS

Atendimento ao Cliente -
Tettex Birsstrasse 300
CH-4052 Basel Suíça

Tel: +41 61 373 4422

Fax: +41 61 373 4914

E-mail: support@tettex.com

Preferimos contato via e-mail. Então o caso é documentado e rastreável. Também os


problemas de fuso horário e os telefones ocupados não ocorrem.

Informações completas descrevendo o problema claramente nos ajudam

a ajudá-lo:

Descrição de falha

Configurações

usadas

Tipo de DUT

Versão Firmware

Número de série

Endereço MAC

Impressões, fotos

A versão do firmware eo número de série podem ser encontrados na Configuração


Diversa, veja o capítulo 12.2.

90 Customer Support
19 Conformidade

Conformity 91
20 Guia de aplicações
Este capítulo contém informações importantes sobre a construção do circuito de teste e os modos de teste
individuais dependendo do dispositivo sob teste.

Circuitos selecionados para objetos de teste específicos são apresentados para obter mais informações.
Infelizmente, não é possível fornecer um circuito de teste para cada objeto de teste específico do cliente, pois
isso excederia a capacidade deste manual.

Se este capítulo é cuidadosamente estudado e a função do instrumento de medição com os modos de teste
individuais é entendida, será fácil encontrar o circuito de teste relevante para uma aplicação especial.

20.1 Buchas
A função mais importante de uma bucha é fornecer uma entrada isolada para um condutor energizado em um
tanque ou câmara de equipamento. Uma bucha pode também servir como uma estrutura de suporte para
outras partes energizadas de um equipamento.

Geralmente dois tipos de buchas estão

disponíveis:

Tipo de condensador

 Isolamento de papel impregnado de óleo com camadas condutoras intercaladas (condensador)


ou isolamento de papel impregnado de óleo, enrolado continuamente com camadas de papel
revestidas intercaladas.

 Isolamento de papel em resina com camadas condutoras intercaladas (condensador).

Tipo sem condensador

 Núcleo sólido ou camadas alternadas de isolamento sólido e líquido.

 Massa sólida de material isolante homogéneo (por exemplo porcelana sólida).

 Gás cheio.

O isolamento primário de buchas ao ar livre está contido em uma habitação à prova de intempéries,
geralmente porcelana ou silicone. O espaço entre o isolamento primário e o abrigo do tempo é geralmente
preenchido com um óleo isolante ou um composto (plástico, espuma, etc). As buchas também podem usar gás
como SF6 como um meio isolante entre o condutor central e o abrigo exterior do tempo.

As buchas podem ser classificadas como equipadas ou não com uma torneira em potencial (também chamada
de "capacitância" ou "tensão") ou uma torneira de teste de fator de dissipação (fator de potência). Normalmente,
as buchas de alta tensão são equipadas com torneiras potenciais, enquanto que as buchas de média ou baixa
tensão são equipadas com torneiras de fator de dissipação.

Em desenhos de tensão mais elevada, a torneira em potencial pode ser utilizada para fornecer um dispositivo de
potencial de bucha para relé e outros fins. Por conseguinte, estes são capazes de suportar tensões relativamente
elevadas.

Os potenciais toques também servem ao propósito adicional de permitir um teste de fator de dissipação no
isolamento principal de uma bucha sem a necessidade de isolar os terminais superior e inferior do equipamento
associado e do barramento desenergizado conectado. As torneiras de factor de dissipação não são concebidas
para suportar um elevado potencial, uma vez que a sua finalidade é apenas fornecer um eléctrodo para fazer
um teste do factor de dissipação no isolamento da bucha C1.

A torneira de fator de dissipação é normalmente projetada para suportar apenas


cerca de 500V, enquanto uma torneira em potencial pode ter uma classificação
normal de 2,5kV a 5kV. Antes de aplicar uma tensão de teste à torneira, a tensão
máxima de teste segura deve ser conhecida e observada. Uma tensão excessiva
pode perfurar o isolamento e tornar a torneira inútil.

Uma bucha sem torneira em potencial ou tomada de fator de potência é um dispositivo de dois terminais que
normalmente é testado em geral (condutor central para flange). Se a bucha for instalada em equipamentos como
disjuntores, transformadores ou bancos de tampa, a medição geral incluirá todos os componentes isoladores
conectados e energizados entre o condutor e a terra.
92 Applications Guide
Em princípio, uma bucha de condensador
é uma série de condensadores
concêntricos entre o condutor central ea
manga de terra ou a flange de montagem.
Uma camada condutora perto da
manga de terra pode ser batida e
levada para um terminal de
torneira para fornecer uma amostra
de três terminais.
O casquilho roscado é
essencialmente um divisor de
tensão.

Nota:
Capacidades iguais (C1a..C1e)
produzem distribuição igual de tensão do
condutor central energizado para a
camada condensa- dora aterrada e
flange.
O eléctrodo da torneira é normalmente
aterrado em serviço, exceto para certos
projetos e buchas usadas com potencial
dispositivo.
Para casquilhos com potenciais
torneiras, a capacitância C2 é muito
maior do que C1. Para casquilhos com
fator de potência, capacitâncias C1 e C2
podem ser da mesma ordem de
grandeza.

Figura 81: Construção de uma bucha

No desenho da torneira do factor de dissipação, a camada de base do núcleo da bucha é roscada e terminada
numa bucha em miniatura na flange de montagem da bucha principal. A torneira é conectada à flange de
montagem aterrada por uma tampa de rosca na carcaça da bucha em miniatura. Com a tampa de aterramento
removida, o terminal da torneira está disponível como um terminal de baixa tensão para uma medição UST no
isolamento da bucha principal, condutor C1 na camada tapada.

Em alguns projetos de bucha a camada roscada é trazida para fora em um compartimento cheio de óleo. A
torneira em potencial é permitida flutuar em serviço. Uma sonda especial é inserida através de um orifício de
enchimento de óleo para fazer contato com a camada roscada, para permitir uma medição..

Uma bucha é um dispositivo relativamente simples e os procedimentos de teste de campo foram avaliados para
facilitar a detecção de isolamento defeituoso, deteriorado, contaminado ou danificado de outra forma. Os tipos
mais importantes de ensaios aplicáveis às buchas são:

Teste geral (condutor central para flange, C1/C2)

Teste do condutor central para tocar (C1)

Teste de Isolação de Tap (Toque para Flange, C2)

Teste de colar quente (Colar ao condutor central)

Devido à declaração de precaução acima mencionada, é importante observar que, para testes de
isolamento de torneira, a tensão aplicada não deve exceder 5 kV para torneiras potenciais e 500 V para
torneiras de fator de dissipação.

Para que o condutor geral e o condutor central toquem no teste, deve ser escolhida uma tensão conveniente ao
nível da placa de identificação da bucha ou abaixo dela.

O teste do colarinho quente deve ser realizado com uma tensão de teste de cerca de 10kV.

Applications Guide 93
20.1.1 Spare Bushings
Para o ensaio de uma bucha de reposição deve ser tomado cuidado no método utilizado para içar a bucha.

A bucha deve ser montada em uma prateleira de metal aterrada, sem nada conectado aos terminais. Os ensaios
não devem ser realizados com as buchas montadas em caixotes de madeira ou deitados no chão. Caso contrário,
os resultados do teste podem ser afetados pela madeira ou piso de cimento.

É também importante assegurar que o condutor central da bucha não esteja em contacto com um material
estranho (eslinga, corda, etc.).

O ensaio geral para as buchas


sobressalentes, com ou sem
torneiras, pode ser realizado com o
GST gA + B (a ENTRADA A não
deve ser conectada).
Com este modo de teste a
capacitância global é medida
C = C1 em série com C2.
O isolamento principal (C1) das
buchas equipadas com torneiras
pode ser testado separadamente
(INPUT A to tap). O isolamento C1 é
medido usando o modo UST A.
Com esta conexão de teste, a
capacitância de isolamento de
derivação (C2) não é medida
diretamente, mas pode ser
calculada a partir do GST gA + B e
do modo UST A usando a seguinte
fórmula: C2 = (CC1) / (C1-C).

Figura 82: Teste de isolamento da bucha sobressalente

O isolamento da torneira (C2)


das buchas equipadas com
torneiras, pode ser medido
diretamente.
Conforme ilustrado na figura ao
lado, o cabo de alta voltagem eo
cabo INPUT A devem ser
trocados.
Usando o GST gA + B modo irá
ignorar o isolamento principal
(C1) e medir o isolamento da
torneira (C2).

Atenção: Verifique a
recomendação do fabricante
para um máx. Teste de tensão
de teste.

Figura 83: Teste de isolamento da torneira de reserva

94 Applications Guide
20.1.2 Buchas instaladas

Teste geral (condutor central para flange)


Se uma bucha for montada em um equipamento, o método de medição geral incluiria todos os elementos de
condução e isolamento conectados entre o condutor central da bucha ea terra. Portanto, o método geral não é
recomendado para testes separados em buchas, a menos que o condutor da bucha possa ser completamente
isolado ou a bucha não tenha torneira.

Conector central para tocar, C1


A maioria das buchas de condensador de alta tensão são equipadas com torneiras de teste de potencial ou de
fator de potência. Estes permitem ensaios separados sobre o isolamento da bucha principal (comumente referido
como C1) sem a necessidade de desligar uma bucha do equipamento ou autocarro ao qual está ligado.

O isolamento C1 é
medido pelo modo UST
A. A conexão é
mostrada na figura ao
lado.
Os valores são medidos
da maneira
convencional, e o fator
de dissipação é
calculado e corrigido
para a temperatura.
Para uma bucha em um
transformador de
potência ou de
distribuição, deve-se
usar a temperatura
média da temperatura
do topo do óleo do
transformador e do ar
ambiente.
Para as buchas
montadas em
disjuntores de óleo, o
fator de dissipação C1
deve ser corrigido
usando a temperatura
do ar.

Figura 84: C1 Ensaio de isolamento da bucha no transformador

Durante as medições em buchas em transformadores, todos os terminais dos


enrolamentos aos quais as buchas estão conectadas devem ser ligados
eletricamente. Caso contrário, as perdas mais elevadas do que o normal podem ser
registadas devido à influência da indutância do enrolamento. Além disso, por
segurança as buchas associadas a todos os enrolamentos não energizados devem
ser aterradas e não deixadas flutuantes.

Teste de isolamento de torneira (Toque para Flange, C2)


Antes de iniciar qualquer medição, o engenheiro de teste deve considerar cuidadosamente o tipo de torneira ea
respectiva tensão nominal máxima. A tensão de ensaio máxima admissível é geralmente designada pelo
fabricante (geralmente entre 500 V e 2 kV).

Applications Guide 95
Em analogia com o
teste de isolamento
da torneira em
casquilhos
sobressalentes, o
isolamento C2 é
medido pelo modo
GST gA + B.
A conexão é
mostrada ao lado.
Para a capacitância
C2 (tap to flange) o
fator de dissipação é
calculado, mas
normalmente não é
corrigido para a
temperatura..

Figura 85: Ensaio de isolamento de torneira (C2) na bucha no transformador.

Hot Collar Test


As perdas dieléctricas através das várias seções de qualquer bucha ou cabeçote podem ser investigadas por meio
de um teste de colarinho quente que gera tensões localizadas de alta tensão. Isto é conseguido utilizando uma
banda condutora de colarinho quente concebida para encaixar de perto a superfície de porcelana, normalmente
diretamente sob a anágua de topo, e aplicando uma alta tensão à banda. Este ensaio proporciona uma medição
das perdas na secção directamente por baixo do colar e é especialmente eficaz na detecção de condições tais
como vazios em casquilhos cheios de composto ou penetração de humidade uma vez que o isolamento pode ser
sujeito a um gradiente de tensão mais elevado do que pode ser obtido com o normal Testes de buchas..

O teste de colar quente é feito pelo modo UST A e a


bucha não precisa ser desconectada de outros
componentes ou circuitos. Certifique-se de que a faixa
do colar é puxada firmemente em torno da bucha de
porcelana para garantir um bom contato e eliminar
possíveis problemas de descarga parcial na interface.

Figura 86: Teste de colar quente na bucha no transformador.

96 Applications Guide
20.1.3 Interpretação dos dados de medição

Buchas do condensador
O fator de dissipação ea capacitância registrados são comparados com um ou mais dos seguintes:

 Dados da placa de identificação.


 Resultados de testes prévios na mesma bucha.
 Resultados de ensaios semelhantes em buchas similares.

Os fatores de dissipação para as buchas modernas do condensador são geralmente da ordem de 0,5% após
a correção para 20 ° C. Eles devem estar dentro de duas vezes o valor da placa de identificação. Maiores
fatores de dissipação indicam contaminação ou deterioração do isolamento.

As capacitâncias devem estar dentro de +/- 5 .. +/- 10% do valor da placa de identificação, dependendo do
número total de camadas do condensador. O aumento da capacitância indica a possibilidade de camadas de
condensador em curto-circuito. Capacidade reduzida indica a possibilidade de uma manta de terra flutuante, ou
conexão de torneira de teste aberta ou pobre.

Os fatores de dissipação negativa acompanhados de pequenas reduções na capacitância ou corrente de carga


são experimentados ocasionalmente e podem resultar de condições anormais de vazamento de superfície
externa ou vazamentos internos resultantes de faixas de carbono.

Em buchas equipadas com torneiras, a medição em C1 é suplementada por um teste de isolamento de torneira
em C2. O potencial de teste pode ter de ser reduzido de 2,5 kV dependendo da classificação da torneira. O fator
de dissipação do isolamento da torneira normalmente não é corrigido para a temperatura. Os factores de
dissipação registados para o isolamento da torneira são geralmente da ordem de 1%. Os resultados devem ser
comparados com os de ensaios anteriores ou com resultados de ensaios em buchas semelhantes.

As capacidades registadas para os ensaios em torneiras potenciais devem também ser verificadas em relação
aos valores da placa de identificação, se disponíveis. Capacidade reduzida indica a possibilidade de uma manta
de terra flutuante, ou má conexão de torneira de teste.

Buchas de porcelana de tipo seco


As buchas deste projeto podem ser usadas em disjuntores ou transformadores, ou como buchas de telhado ou
de parede. Eles não são equipados com eletrodos de teste especiais ou instalações, de modo que o único teste
aplicável é o método geral, condutor para flange de montagem.

Os resultados dos ensaios são analisados e classificados com base na comparação de resultados entre
similares. Com resultados registados em ensaios anteriores. Perdas anormalmente elevadas e fator de
dissipação resultam de:

 Porcelana rachada
 Porcelana porosa que absorveu a umidade (não comum na porcelana moderna)
 Perdas nos isolamentos secundários, tais como
 Corona em torno do condutor central.
 Conduzindo caminhos sobre as superfícies de isolamento à terra.
 Uso indevido ou colagem de revestimentos resistentes ou vidros sobre superfícies internas de porcelana.

Buchas de cabo

O fator de dissipação geral e as perdas de colarinho quente são relativamente altos devido a perdas
inerentemente elevadas no isolamento da cambraia. Os resultados dos ensaios devem ser comparados entre
buchas semelhantes e com os registados para testes anteriores.
Perdas anormalmente elevadas podem resultar da entrada de umidade na parte superior do casquilho e
contaminação da cambraia e do composto, migração de óleo para o composto através de um selo inferior,
porcelana rachada, etc.

Teste de colarinho quente


As perdas registadas devem ser inferiores a 100 mW. Se a perda de corrente ou de watts é sensivelmente maior
do que o normal, então um segundo teste é feito depois de mover o colar para baixo uma anágua. Este
procedimento pode ser seguido até ao ponto mais baixo da bucha conforme necessário para determinar até que
ponto a falha progrediu.

20.2 Transformadores

Applications Guide 97
20.2.1 Transformadores de alimentação e distribuição
O teste do fator de dissipação para transformadores de distribuição (nominal ≤ 500kVA) e transformadores de
potência (nominal> 500kVA) é um teste muito abrangente para detectar umidade, carbonização e outras formas
de contaminação de enrolamentos, buchas e isolamentos líquidos.

98 Applications Guide
Transformadores de alimentação e distribuição existem como monofásicos ou trifásicos. Para fins de
isolamento, os transformadores podem ser classificados como tipo seco, que possuem ar ou gás como meio
de isolamento e resfriamento, ou como construções cheias de líquido com óleo mineral, Askarel® ou outros
materiais sintéticos.

O escopo do teste de fator de dissipação para transformadores é determinar a capacitância (isolamento)


entre os enrolamentos individuais e entre os enrolamentos e terra.

Para eliminar qualquer efeito da indutância do enrolamento nas medições de isolamento, todos os terminais
de cada enrolamento, incluindo os neutros, devem ser conectados entre si. Verifique também possíveis
elementos de pára-raios no comutador de derivação.

Antes de fazer uma medição o trasnformador deve ser desligado e completamente isolado do
sistema de potência. A carcaça do transformador deve ser aterrada.

Referências e padrões para os testes de fator de dissipação podem ser encontrados em:

IEC60076-1 (2000) cláusula 10.1.3 "Medição do fator de dissipação do isolamento" IEEE Std

C57.12.90-1999 cláusula 10.10 "Isolamento de fator de potência testes”

Níveis de teste
A decisão sobre a tensão de teste aplicada é na maioria dos casos fácil, uma vez que o equipamento testado é
geralmente classificado acima de 12 kV. No caso de equipamento com uma tensão nominal igual ou inferior a 12
kV, deve considerar-se que o ensaio seja ligeiramente superior (10..25%) à tensão operacional linha-terra.

IEEE C57.12.90 recomenda que, para testes de fator de dissipação de isolamento, a tensão não deve exceder a
metade da tensão de teste de baixa freqüência dada em IEEE C57.12.00. A tensão de ensaio de baixa
frequência mais baixa dada em C57.12.00 é de 10 kV, o que corresponde a uma tensão nominal do sistema de
1,2 kV. Portanto, de acordo com o IEEE, uma tensão de teste do fator de dissipação de isolamento de 5 kV
poderia ser aplicada ao transformador de 1,2 kV.

As seções a seguir tentam ilustrar três aplicações típicas de testar as propriedades de isolamento dos
transformadores. Primeiro é apresentado um transformador de dois enrolamentos ordinário, então é visualizado
um autotransformador e, finalmente, é explicado um transformador de três enrolamentos.

Applications Guide 99
Dois transformadores de enrolamento (trifásico e monofásico)

Figura 87: Conexões de medição de um transformador de dois enrolamentos para medição de CHG e CHL

Testar conexões

Linha de DUT ENTRADA A INPUT Modo de teste Alta Tensão


sequência para HV GND para
para
1 CHL LV Tank GND UST A HV
2 CHG LV Tank GND GST gA+B HV
3 CLG HV Tank GND GST gA+B LV
4 CLG + CHG - Tank GND GST gA+B LV + HV
Nota: A linha de teste # 4 pode ser usada para verificar os resultados das medições. (# 4 = # 2 + # 3). Medições
adicionais em outros modos de teste podem ser executadas para inter-verificar os resultados das medições.

100 Applications Guide


Autotransformadores (trifásicos e monofásicos)

Contrariamente ao transformador de dois enrolamentos, os enrolamentos de um autotransformador não podem


ser separados. O enrolamento de um autotransformador é uma combinação dos enrolamentos de alta e baixa
tensão (HV e LV, veja a figura abaixo).

Para testar o isolamento de um autotransformador, todas as sete buchas (três buchas para uma unidade
monofásica) devem ser conectadas em conjunto (HV1 + HV2 + HV3 + LV1 + LV2 + LV3 + 0).

Para um autotransformador convencional sem enrolamento terciário apenas um ensaio global à terra pode
ser realizado (CHG).

Se um autotransformador estiver equipado com um enrolamento terciário acessível, o procedimento de teste é


exatamente o mesmo descrito no capítulo "Transformador de dois enrolamentos".

Figura 88: Ligações de medição de um autotransformador com enrolamento terciário para CHG & CHT

Testar conexões

Linha de DUT ENTRADA A ENTRADA Modo de teste Alta tensão


sequência para HV GND para
para
1 CHT T Tank GND UST A HV+LV+0
2 CHG T Tank GND GST gA+B HV+LV+0
3 CTG HV+LV+0 Tank GND UST A T
4 CTG + CHG - Tank GND GST gA+B HV+LV+0+T
Nota: A linha de teste # 4 pode ser usada para verificar os resultados das medições. (# 4 = # 2 + # 3). Medições
adicionais em outros modos de teste podem ser executadas para inter-verificar os resultados das medições.

Three Winding Transformers (3 phase and single-phase)


A técnica de teste para um transformador de três enrolamentos é uma extensão do procedimento de teste do
transformador de dois enrolamentos.
Em alguns casos, um transformador de três enrolamentos é construído de tal modo que uma das capacidades
de enrolamento é praticamente inexistente. Esta condição pode ser o resultado de uma blindagem
eletrostática aterrada entre dois enrolamentos, ou de um arranjo de enrolamento concêntrico que coloca um
enrolamento entre dois outros. O efeito do escudo aterrado.

Applications Guide 101


Do enrolamento ensanduichado é eliminar eficazmente a capacitância de entrelaçamento exceto para
capacitâncias dispersas entre os condutores de bucha.

3 fases, 3 transformador de enrolamento em Yn-Yn formação com enrolamento terciário. Conexões


de medição para medição de CHG , CHT and CHL

Testar conexões:

Linha de DUT ENTRADA ENTRADA ENTRADA Modo De Alta


seuquência A para B para HV GND teste tensão
para para
1 CHT T LV Tank GND UST HV
A
2 CHG T LV Tank GND GST HV
gA+B
3 CHL T LV Tank GND UST HV
B
4 CLG T H Tank GND GST LV
gA+B
5 CTG HV LV Tank GND GST T
gA+B
6 CLT HV LV Tank GND UST T
B
7 CHG + CLG + - - Tank GND GST HV+LV+T
CTG gA+B
Nota: A linha de teste # 7 pode ser usada para inter-verificar os resultados da medição. (# 7 = # 2 +
# 4 + # 5) medições adicionais em outros modos de teste podem ser executadas para inter-verificar
os resultados das medições.

Interpretação dos dados de medição


Se disponível, o fator de dissipação e as capacitâncias devem ser comparados com dados de fábrica, com
resultados de testes anteriores e com resultados de testes em unidades similares.

Capacitância é uma função da geometria de enrolamento, e espera-se que seja estável com a temperatura ea
idade. Uma mudança de capacitância é uma indicação de movimento de enrolamento ou distorção tal como pode
ocorrer como resultado de uma falha de passagem. Tal falha afeta principalmente os isolamentos CLG e CHL .

O aumento dos valores do fator de dissipação normalmente indica alguma condição geral, como óleo
contaminado. Um aumento no fator de dissipação e capacitância indica que a contaminação é provável que seja
102 Applications Guide
água.

Os modernos transformadores de óleo devem ter um factor de potência de isolamento de 0,5% ou menos a 20 °
C. Deve haver uma justificação pelo fabricante para valores mais altos, e garantia de que eles não são o resultado
de secagem incompleta. Transformadores de energia e distribuição mais antigos podem ter fatores de potência
superiores a 0,5%.

Applications Guide 103


Fatores de potência anormais são ocasionalmente registrados para isolamentos entre enrolamentos de
transformadores de dois enrolamentos. Estes podem ser o resultado de aterramento impróprio (de alta resistência)
do tanque do transformador, ou o uso de blindagem eletrostática aterrada entre os enrolamentos do
transformador. Neste caso, como resultado do escudo de terra, a capacitância entre enrolamentos é praticamente
inexistente, excepto para as capacidades de dispersão entre os condutores de buchas.

Embora as buchas estejam incluídas em CLG, CHG, o efeito de uma bucha única sobre o valor de medição pode
ser pequeno, dependendo da capacitância relativa da bucha e da carga geral CLG, CHG componente. É possível
que uma bucha defeituosa possa passar despercebida em um teste geral devido ao efeito de mascaramento da
capacitância de enrolamento. É imperativo que testes separados sejam realizados em todas as buchas de
transformador.

Os enrolamentos do transformador devem permanecer em curto-circuito para


todos os testes de buchas e todas as buchas conectadas aos enrolamentos
desenergizados devem ser conectadas ao ponto V (se não for feito pelo modo de
teste).
As buchas com torneiras de potencial ou de fator de dissipação podem ser testadas separadamente.
Consulte também a seção "Buchas de procedimento de teste”.

104 Applications Guide


20.2.2 Reatores da derivação
Os reatores de derivação de óleo são usados em sistemas de alta tensão para limitar sobretensões associadas
a linhas de transmissão longas. O reator de derivação compensa a geração capacitiva em linhas de
alimentação para evitar a subida não controlada da tensão especialmente em linhas ligeiramente carregadas.

Estão disponíveis duas configurações de reactores derivação: ou cada fase está contida no seu próprio tanque
separado ou todas as três fases estão contidas num tanque comum.

Figura 89: Reator de derivação trifásico; Medição para medição de C3G

Testar conexões

Linha de DUT ENTRADA A ENTRADA B ENTRADA Modo de Alta tensão


sequência para para HV GND teste para
para
1 C1G 2 3 Tank GND GST 1
gA+B

2 C12 2 3 Tank GND US 1


TA
3 C13 2 3 Tank GND US 1
TB
4 C23 1 3 Tank GND US 2
TB
5 C2G 1 3 Tank GND GST 2
gA+B
6 C3G 2 1 Tank GND GST 3
gA+B
7 C1G + C2G + C3G - - Tank GND GST 1+2+3
gA+B
Nota: Para um reator de derivação monofásico, somente a medição geral é feita, fazendo um curto-circuito no
enrolamento e fazendo uma medição GSTg A + B (acima da tabela, linha #1)

Os fatores gerais de dissipação do enrolamento devem ser corrigidos para a temperatura superior do
óleo. Os fatores de dissipação são analisados da mesma maneira que os transformadores de potência.

Os resultados dos ensaios podem ser complementados por ensaios nas buchas, em amostras de óleo e
por medições de corrente de excitação nas fases individuais.

Às vezes, é vantajoso investigar resultados anormais fazendo uma série de testes em várias tensões, para
determinar se a condição que causa o resultado anormal é não-linear ou sensível à tensão dentro do intervalo de
Applications Guide 105
níveis de Teste disponíveis. Isso pode incluir o aumento da tensão de teste até 12kV.

106 Applications Guide


20.2.3 Current Transformers
Transformadores de corrente (TCs) convertem alta corrente de linha de transmissão para um menor valor
padronizado para ser manipulado por instrumentação. As medidas são usadas para controle de rede,
proteção e medição de receita.

Os transformadores de corrente têm voltagem de vários kilovolts até as tensões de sistema mais altas agora
em operação. Os TCs convencionais estão cheios de óleo, mas desde vários anos também estão disponíveis
CTs como uma versão de tipo seco, normalmente cheia com SF6.

Tensão de teste

Os transformadores de corrente de 12 kV e acima podem ser testados com uma tensão aplicada de 10 kV. Para
as unidades com potência nominal inferior a 12 kV, deve ser escolhida uma tensão de ensaio conveniente, que
seja igual ou inferior à classificação da placa de identificação.

Para os TC de tipo seco, pode ser aplicada uma tensão de teste de 10% a 25% acima da tensão de
funcionamento linha-terra.

Às vezes, pode ser útil investigar resultados anormais nas unidades, fazendo uma série de testes em várias
tensões para determinar se a condição que causa o resultado anormal é não-linear ou sensível à tensão dentro
do intervalo de níveis de teste possíveis. Por exemplo, pode ser utilizada uma sequência de teste de 2 kV, 10 kV
e 12 kV.

Procedimento de teste

Os transformadores de corrente são testados da mesma maneira que dois transformadores de enrolamento (ver
seção "Transformadores de Potência e Distribuição").

Como para todos os testes de transformador, o dispositivo sob teste deve primeiro ser isolado, desenergizado e
aterrado. Para o teste de fator de dissipação, o cabo de alta tensão deve ser aplicado nos terminais de curto-
circuito do enrolamento primário. O enrolamento secundário deve ser curto e aterrado.

Para os transformadores de corrente que são testados em armazenamento, a armação deve ser aterrada
externamente.

Alguns HV CTs são equipados com torneiras semelhantes às de buchas. Para estas unidades pode ser
realizado um teste suplementar, para além do teste global. O isolamento principal C1 (entre a torneira eo
condutor) e o isolamento da torneira C2 (entre a torneira ea terra) podem ser testados separadamente. Os
transformadores de corrente com tais torneiras têm freqüentemente valores de placa de identificação do fator de
dissipação e capacitância C1, C2.

Como já indicado na seção "Buchas", o potencial de teste aplicado à torneira não deve exceder a tensão
nominal da torneira.

Interpretação dos dados de medição

Os fatores de dissipação de CT são corrigidos com base na temperatura ambiente no momento do teste.
As unidades cheias de óleo usam a curva "Transformadores de Instrumento com Preenchimento de Óleo"
enquanto as unidades preenchidas com askarel são corrigidas usando a curva "Askarel". As unidades de
tipo seco não são corrigidas quanto à temperatura.

Os fatores de dissipação corrigidos devem ser comparados com resultados de ensaios anteriores, com
dados registados para outras unidades semelhantes no sistema e contra dados de fábrica ou de placa de
identificação.

Os CTs de tipo seco podem ser analisados mais a fundo com base na ponta do fator de dissipação.

20.2.4 Transformadores de tensão


Uma grande variedade de diferentes tipos de transformadores de tensão (ou potencial) torna impossível uma
disquisição completa neste manual. Portanto, apenas um dos mais famosos e generalizados transformadores de
tensão é apresentado aqui. É o transformador de tensão do capacitor (CVT) como disponível por exemplo por
ABB (tipo CPA) ou por Trench (tipo WE).

Uma grande variedade de diferentes tipos de transformadores de tensão (ou potencial) torna impossível uma
disquisição completa neste manual. Portanto, apenas um dos mais famosos e generalizados transformadores de
tensão é apresentado aqui. É o transformador de tensão do capacitor (CVT) como disponível por exemplo por
ABB (tipo CPA) ou por Trench (tipo WE).

O padrão apropriado para testar transformadores de tensão de capacitor são IEC 600186 e IEC 600358.

Applications Guide 107


Procedimento de teste
Antes de qualquer tentativa de medir um transformador de tensão, a unidade
deve ser isolada, desenergizada e aterrada de forma eficaz.
Para fins de teste, a unidade indutiva de um transformador de tensão do capacitor pode ser desconectada do
divisor de tensão do capacitor. Isto permite ao lado do teste geral (relação de tensão, deslocamento de fase)
medições separadas sobre a condição do divisor de tensão e da unidade eletromagnética.

108 Applications Guide


Um procedimento de teste com os modos de teste correspondentes é mostrado na figura abaixo. A ligação
entre a tensão intermédia do divisor de tensão eo reactor de sintonia deve ser aberta. Em seguida, a
capacitância eo fator de perda do divisor de tensão do capacitor podem ser medidos como descrito na tabela
abaixo.

Uma vez que o enrolamento de alta tensão do transformador não é capacitivo classificado, uma medição do
ângulo de perda (tan δ) não dará resultados significativos. Os testes mais significativos seriam medições de
resistência de enrolamento secundário / ajuste e análise de amostra de óleo.

A tensão de teste aplicada para o divisor de tensão do capacitor deve ser escolhida entre 90 - 110% da tensão
nominal. A fim de revelar qualquer alteração na capacitância devido à punção de um ou mais elementos, uma
medição preliminar de capacitância pode ser feita a uma tensão suficientemente baixa (menos de 15% da
tensão nominal). Se a tensão nominal exceder a tensão de ensaio disponível máxima, as medições devem ser
efectuadas com a tensão de ensaio máxima.

C1, C2 Divisor de tensão do capacitor


L Reator de afinação
T Enrolamento primário
S Bobinagem secundária
U Enrolamento de
amortecimento de
‘ ressonância de ferro

Figura 90: Processo de teste do transformador de tensão do capacitor

Test Connections

DUT Modo de teste Alta tensão ENTRADA A ENTRADA HV


para para GND para
C1 in series with GST gA+B 1 - 3
C2

Interpretação dos dados de medição

Os resultados das medições devem ser comparados com medidas anteriores no mesmo aparelho, em
unidades similares e com os dados do fabricante.

Geralmente, o valor medido da capacitância não deve diferir da capacitância nominal em mais de
+ 10%. A relação das capacidades de quaisquer duas unidades que formam uma parte de uma pilha de
condensadores não deve diferir em mais de 5% da relação de reciprocidade das tensões nominais das
unidades.

As perdas do capacitor (tan δ) devem ser acordadas entre o fabricante eo comprador.

Se o sistema dielétrico do divisor do capacitor varia com a tensão, pode ser significativo realizar
medições em várias tensões para determinar se o efeito é não-linear ou sensível à tensão.

Applications Guide 109


20.2.5 Excitation Current Measurement
A medição de corrente de excitação pode ser usada para detectar curvas em curto-circuito, conexões elétricas
deficiente, laminados de núcleo, shorts de laminação de núcleo, problemas de transformador de taps e outros
possíveis enrolamentos e problemas de núcleo no transformador. Em princípio, o ensaio mede a corrente
necessária para magnetizar o núcleo e gerar o campo magnético nos enrolamentos.

O ensaio de corrente de excitação deve ser realizado antes de qualquer ensaio de


corrente contínua. Os ensaios de corrente de excitação nunca devem ser
realizados após um teste de corrente contínua ter sido realizado no transformador.
Os resultados serão incorretos devido ao magnetismo residual do núcleo deixado
dos testes DC.

Measurement Procedure
As medições de corrente de excitação devem ser realizadas com a tensão de teste mais alta possível dentro da
faixa do instrumento de teste. No entanto, a tensão de teste não deve exceder a tensão nominal dos
enrolamentos.

A tensão de teste é normalmente aplicada ao lado de alta tensão do transformador. Isto minimiza a corrente de
carga e a deterioração ou falhas nos enrolamentos secundários são ainda detectáveis.

O enrolamento secundário está sempre aberto.

Devido a tensões induzidas durante o ensaio de corrente de excitação, deve-


se ter precaução na proximidade de todos os terminais do transformador.
Os transformadores de corrente incorporados devem estar em curto-circuito durante o teste e as torneiras da
bucha do condensador devem ser aterradas.

A conexão de teste para a medição da corrente de excitação em um transformador trifásico depende da


configuração do enrolamento do transformador (Y, Yn, D, etc).

O neutro no enrolamento de baixa tensão deve ser aterrado se estiver presente.


Medição da corrente de excitação em um transformador D-yn

Figura 91: Conexão de medição de corrente de excitação para medição LH1 e LH2 em um transformador D-yn
Testar conexões

DUT, Alta tensão ENTRADA A ENTRADA B ENTRADA HV Modo de teste


Corrente para para para GND para
de
excitação
LH1 1 2 3 Tank GND UST A
LH3 1 2 3 Tank GND UST B
LH2 2 3 1 Tank GND UST A

110 Applications Guide


Medição da corrente de excitação em um transformador Y-y ou Y-yn

Figura 92: Conexão de medição de corrente de excitação para medição LH1 + LH2 em um transformador Y-y ou Y-
yn

Testar conexões

DUT, Alta tensão ENTRADA A ENTRADA B ENTRADA HV Modo de teste


Corrente para para para GND para
de
excitação
LH1 + LH2 1 2 - Tank GND UST A
LH2 + LH3 2 3 - Tank GND UST B
LH3 + LH1 3 1 - Tank GND UST A

Medição da corrente de excitação em um transformador YN-y ou Yn-yn

Figura 93: Conexão de medição de corrente de excitação para medição LH1 em um transformador YN-y ou YN-yn

Applications Guide 111


Testar conexões
DUT, Alta tensão ENTRADA A ENTRADA B ENTRADA HV Modo de teste
Corrente para para para GND para
de
excitação
LH1 1 N - Tank GND UST A
LH2 2 N - Tank GND UST B
LH3 3 N - Tank GND UST A

Interpretação dos dados de medição


Em um transformador trifásico estrela / delta ou delta / estrela, o padrão de corrente de excitação geralmente
será maior em duas fases do que na fase restante. A corrente mais baixa numa fase pode ser atribuída à menor
relutância do circuito magnético para a perna central de um núcleo de três pernas.

Corrente de excitação < 50 mA Corrente de excitação  50 mA


A diferença entre as duas correntes mais elevadas A diferença entre as duas correntes superiores deve ser
deve ser inferior a 10% inferior a 5%

Em geral, se houver um problema interno, as diferenças entre as fases com a corrente mais alta serão
maiores. Quando isso acontece, outros testes também devem mostrar anormalidades, e uma inspeção
interna deve ser considerada. Os resultados, tal como com todos os outros, devem ser comparados com a
fábrica e os testes de campo prévios.

20.3 Isolamento do liquído


Para testar o isolamento do líquido, foi construída uma célula de teste de óleo especial. A célula de teste de óleo é
basicamente um capacitor com um isolamento líquido como uma constante dielétrica. A célula de ensaio é
fornecida numa caixa isolada para transporte simples e para utilização como isolamento da célula a partir do solo
durante o ensaio. Após cada teste, a célula deve ser limpa. Se o mesmo tipo de líquido for testado, é suficiente
lavar a célula por uma porção da nova amostra de óleo, ou outro óleo do mesmo tipo. Se a célula for utilizada para
testar um tipo diferente de isolamento líquido ou estiver suja, ela deve ser limpa com um solvente adequado
adequadamente. Após a limpeza com solvente, a célula deve ser seca. A célula não deve ser eliminada com
trapos para evitar que as fibras de algodão, etc., sejam deixadas na célula e afectem os resultados do teste da
amostra.

To test a representative sample of liquid insulation any dirt or water in the sample
should be avoided.

O volume da célula de teste é de aproximadamente um litro. Deve ser enchido até que haja aproximadamente
2cm do líquido acima da parte superior do cilindro dentro da pilha; Quando a tampa é substituída, o cilindro da
célula interna deve ser coberto com líquido. Se houver uma quantidade insuficiente de líquido na célula, as
faíscas podem ocorrer acima do nível do líquido.

A célula de ensaio deve ser colocada no fundo da caixa de plástico ou num material isolante adequado. A razão
para a quebra indesejável pode ser causada por bolhas de ar, água e outros materiais estranhos na célula. Para
evitar tais avarias, a amostra deve ser deixada sedimentar antes do teste. As bolhas de ar podem evaporar e
quaisquer partículas estranhas podem depositar-se no fundo.
Girando lentamente a célula interna assentada, as bolhas de ar podem ser libertadas através dos furos no cilindro
interno.

A célula de teste é construída sobre o "eletrodo de


célula externa" e o "eletrodo de célula interna removível
com tampa”

Figura 94: Célula de teste do factor de dissipação 6835 para isolamento líquido, incluindo caixa de transporte

112 Applications Guide


20.3.1 Procedimento de teste
A alta tensão deve ser conectada ao identificador na célula interna usando o cabo de alta tensão. O potencial V
deve ser conectado ao anel metálico na tampa da célula interna, usando a conexão V fornecida. O cilindro exterior
deve ser isolado do solo e ligado ao canal A ou B da ponte de medição utilizando
Cabos de ligação especiais.

Applications Guide 113


Deve ser mantida uma folga de vários centímetros entre a ligação HV e o anel que está ligado ao potencial V,
de modo que não ocorrerá flashover entre estas peças.

A tensão de teste deve ser elevada para 10 kV. O espaçamento entre os eléctrodos radiais da célula é de
cerca de 6,7 mm, a amostra não deve quebrar a esta tensão a menos que esteja em muito mau estado. Se
ocorrer uma avaria antes de se atingir 10 kV, tente uma medição com alguma tensão mais baixa (por exemplo,
2 kV).

Antes de testar a amostra, deve-se tomar a sua temperatura. A temperatura real deve ser definida na guia DUT da
configuração. Ao escolher o fator de dissipação normalizado (a 20 ° C) como valor de medição, o valor calculado
automaticamente será gravado.

O teste de isolamento líquido é feito pelo


modo UST A normal.

Em vez da entrada HV GND, a entrada A


é usada como baixa tensão para atingir a
maior precisão possível. Mas para ser
capaz de alternar HV ON a HV GND
entrada tem que ser conectado à terra.

A célula de teste pode ser ajustada na


parte inferior da caixa de transporte para
esta medição.

Figura 95: Testar conexões de células

20.3.2 Medição da interpretação dos dados


Sugere-se que os seguintes guias servem para classificar isolamento líquido por testes de fator de dissipação:

Classificação Fator de dissipação @ 20 °C


Óleo mineral Sintético Outros
Bom (novo) < 0.05 % < 0.05 % < 0.05 %
Usado - geralmente considerado satisfatório para serviço < 0.3 % < 0.5 % < 0.3 %
continuado
Usado - deve ser considerado em condições duvidosas, e pelo > 0.5 % > 0.5 % > 0.5 %
menos algum tipo de investigação (testes de decomposição
dielétrica) deve ser feito.
Usado - deve ser investigado, e seja recondicionado ou > 1.0 % > 2.0 % > 1.0 %
substituído. Deve ser investigado para determinar a causa do
fator de alta potência.
Nota: Os altos fatores de dissipação indicam deterioração e / ou contaminação com umidade, carbono, verniz,
glyptal, sódio, compostos de asfalto, produtos de deterioração, materiais de vedação ou outros produtos
estrangeiros.

Óleo mineral
O carbono ou asfalto no óleo pode causar descoloração. O carbono no óleo não irá necessariamente aumentar o
fator de potência do óleo a menos que a umidade também esteja presente.

Líquido de isolamento sintético (e.g. Askarel®)


Se o fator de dissipação elevado for causado por água ou outra matéria condutora, cloretos livres ou um elevado
número de neutralização, o óleo sintético é provavelmente um perigo operacional. Se o factor de dissipação
elevado não é devido a estas causas, provavelmente não é um perigo operacional, excepto que quando o factor
de dissipação é bastante elevado pode resultar em aquecimento excessivo do dispositivo em que é utilizado.
Deve-se também tomar cuidado para que o fator de dissipação alto não seja devido a materiais dissolvidos de
juntas ou isolamento necessário para o funcionamento seguro do dispositivo cheio de askarel. O fator de
dissipação alto devido à contaminação por askarel pode mascarar outros defeitos em unidades cheias de askarel.

114 Applications Guide


A questão de qual decisão tomar sobre a condição do óleo depende do que está causando o fator de dissipação
alta.
Devem ser efectuados ensaios de ruptura dieléctrica ou de teor de água para determinar a presença de humidade.

Applications Guide 115


A necessidade de ensaios adicionais dependerá, em grande medida, da magnitude do factor de dissipação, da
importância do aparelho no qual foi utilizado o líquido de isolamento, da sua classificação e da quantidade de
líquido de isolamento envolvido.

20.4 Cabos
Os testes de fator de dissipação em cabos são úteis para indicar deterioração geral e / ou contaminação. Um
aumento no fator de dissipação com tensão de teste pode ser uma indicação de uma condição geral grave de
coroa no isolamento.

O fator de dissipação medido é uma média do fator de dissipação de cada comprimento elementar de isolamento.
Por conseguinte, se for medido um cabo longo, uma secção isolada do cabo com um factor de dissipação
anormalmente elevado pode ser completamente mascarada e não ter efeito significativo sobre o valor médio.

Podem ser realizados ensaios eficazes de fator de dissipação em comprimentos relativamente curtos de cabo
(especialmente em cabos blindados e cabos não blindados dentro de uma bainha metálica). Testes em cabos
devem ser realizados de ambas as extremidades.

Testes de cabos geralmente requerem precauções adicionais, porque nem todo o


dispositivo em teste é sempre visível. Ambas as extremidades do cabo em teste
devem ser claramente identificadas e isoladas.
Evitar a exposição prolongada a condições de humidade elevada antes do ensaio, porque tal exposição pode
resultar na absorção de humidade nos materiais isolantes. É desejável fazer testes no isolamento do
enrolamento logo após o desligamento.

Níveis de teste

Cabos de até 12 kV devem ser testados em várias tensões até a tensão operacional linha-terra. Por
exemplo, um cabo de classe de isolamento de 12 kV em sistemas de 10,8 kV normalmente operados a 8
kV deve ser testado em várias tensões até 8 kV. Adicionalmente, um teste com 10% a 25% acima da
tensão operacional linha-terra pode ser realizado para acentuar a corona e outras condições de alta
perda.

Os cabos classificados acima da classe de isolamento de 12 kV devem ser testados a 12 kV ou, quando
uma fonte de alimentação externa está disponível, à tensão de teste mais alta possível.

20.4.1 Procedimentos de teste e diferentes cabos

Cabo blindado ou blindado de um único condutor


O cabo deve ser removido de serviço e todo o equipamento elétrico associado desconectado. O procedimento
de teste consiste em aplicar a tensão de teste ao condutor de cabo com a blindagem do cabo ou a bainha
aterrada efetivamente. O teste é feito no modo UST A (HV para condutor, Input A para blindagem) com a
entrada HV GND conectada à terra separadamente.

Cabos monofásicos sem blindagem e não desmoldados


As medições em cabos monocondutores não blindados são realizadas usando o modo de teste GST gA + B
(HV para condutor, HV GND para terra). Os resultados do teste podem ser afectados pelo material que envolve
o cabo (por exemplo, condutas de fibra), ou qualquer material que forma o caminho de retorno à terra da
corrente de fuga. Isto pode resultar em fatores de dissipação imprevisivelmente altos.

Cabos não blindados de 3 fases encerrados em uma bainha metálica comum


Cada condutor de um cabo trifásico não blindado deve ser testado individualmente com os outros condutores ea
bainha comum aterrada. Um teste geral pode ser feito com todos os condutores ligados entre si e energizados
com a bainha aterrada. Veja o Exemplo de Procedimento de Teste abaixo.

Cabos com blindagem individual de 3 Fases


O mesmo procedimento que para o cabo blindado de um único condutor pode ser aplicado para este tipo de
cabo. Os condutores de cabo não submetidos a ensaio devem estar aterrados. Veja também o Exemplo de
Procedimento de Teste abaixo.

Cabos não blindados ou desengatados de 3 fases


No caso de um cabo trifásico sem blindagem, pode ser efectuado um procedimento de ensaio conforme descrito
para um cabo monofuncional não blindado. Suplementar é possível, por um modo UST, realizar medições de
fator de dissipação entre dois condutores, que estão praticamente confinados ao isolamento entre os dois

110 Applications Guide


condutores.

Applications Guide 111


20.4.2 Exemplo do procedimento de teste
A figura ea tabela abaixo mostram as conexões específicas com os modos de teste correspondentes de um
cabo trifásico com correia típica. Supõe-se que nenhuma fase é deixada flutuante.

Figura 96: 3 Fase de cabos não blindados dentro de uma bainha metálica comum: Testar as conexões para
medir C1G , C12 and C13

Testar conexões

DUT ENTRADA A ENTRADA B ENTRADA Modo de teste Alta tensão


para para HV GND para
para

C1G 2 3 GND shield GST gA+B 1


C12 2 3 GND shield UST A 1
C13 2 3 GND shield UST B 1
C23 1 3 GND shield UST B 2
C2G 1 3 GND shield GST gA+B 2
C3G 2 1 GND shield GST gA+B 3
C1G + C2G + C3G - - GND shield GST gA+B 1+2+3

Nota: Nos Cabos com blindagem individual de 3 fases somente as capacitâncias C1G, C2G e C3G são
medidas da mesma maneira descrita na tabela acima.

20.4.3 Medição da interpretação de dados


A correção da temperatura dos factores de dissipação dos cabos não é normalmente feita, uma vez que requer
uma aproximação bastante aproximada da temperatura do cabo, conhecimento do tipo de isolamento e data de
fabrico. Especialmente as características de temperatura do cabo normalmente não estão disponíveis e,
portanto, não podem ser consideradas.

A avaliação dos ensaios por cabo deve basear-se numa ou mais das seguintes:

Comparação dos factores de potência obtidos para cabos isolados semelhantes obtidos no momento do
ensaio e nas mesmas condições.

Comparação com os resultados dos testes

anteriores.

Comparação dos resultados obtidos em ambas

112 Applications Guide


as extremidades.

Comparação com os dados do fabricante

disponíveis.

Applications Guide 113


20.5 Capacitor
O teste do capacitor verifica a qualidade de isolamento do dispositivo. Normalmente o fator de dissipação deve
ser baixo e deve permanecer estável, bem como a capacitância. As unidades a serem testadas são
capacitores de correção do fator de potência (bancos de tampas, usados para melhorar o fator de potência de
uma rede de alta tensão), capacitores de sobretensão, capacitores de armazenamento de energia, etc.

Capacitores podem ser construídos com base em uma série de módulos single cap (por exemplo, condensador
de acoplamento papel-óleo) Se um módulo mostra um problema, o resultado é sempre a média de todos os
módulos conectados. Assim, uma pequena alteração no valor total medido pode mostrar um problema maior
em um único módulo.

Antes de qualquer medição é feito, deve-se verificar que o capacitor está


completamente descarregado. Os casquilhos e a caixa devem ser
aterrados.

Procedimento de medição

Figura 97: Medição em um capacitor de armazenamento de energia de duas buchas


não aterrado, conexão para determinação de CG1 + CG2
C1: Capacitor principal
CG1, CG2: Capacitância de isolamento

de terra.

Testar conexões

DUT Alta tensão ENTRADA A ENTRAD AHV Modo de teste


para para GND para

C1 1 2 GND UST A
CG1 1 2 Tank GND GST gA+B
CG2 2 1 Tank GND GST gA+B
CG1 + CG2 1+2 Tank GND UST A

20.6 Disjuntores
Para fins de medição de isolamento, disjuntores de alta tensão podem ser classificados em dois grupos.
Disjuntores de tanque vivo cuja câmara de interrupção está em potencial HV e disjuntores de tanque mortos
cuja câmara de interrupção é acomodada em uma carcaça de metal aterrada.

114 Applications Guide


A tensão de teste aplicada para os disjuntores não deve exceder 10% a 25% acima da tensão operacional
linha-terra nominal. Isso significa que na fórmula:

Applications Guide 115


Utest = [110% .. 125%] x Urated/√3

Como a fonte de alimentação CA interna do sistema MIDAS micro 2883 pode fornecer 12kV máximo, os testes de
isolamento de disjuntores com classificação acima de 23,6kV são realizados em 12kV.

Dependendo da tensão de linha nominal, os disjuntores de funcionamento (mola, hidráulica) e meio de extinção de
arco (ar, óleo, hexafluoreto de enxofre) são por vezes concebidos com duas ou mais câmaras de interrupção
conectadas em série. Para uma tensão uniformemente distribuída acima das secções de interrupção, estes
disjuntores necessitam de classificar os condensadores através das câmaras de interrupção.

As seções a seguir darão dois exemplos de um procedimento para testar disjuntores. Primeiro é discutido um
projeto de tanque morto e depois é mostrado o princípio de testar um tanque de aquecimento CB com duas
câmaras de interrupção.

Por simplicidade, os exemplos abaixo ilustram o procedimento de teste de uma fase de aparelhagem. Embora
alguns projetos tenham todas as três fases alojadas em um único tanque, o procedimento de teste ea análise
dos resultados do teste podem ser feitos numa base por fase.

116 Applications Guide


20.6.1 Disjuntor do tanque inoperente
As conexões de teste para um disjuntor de tanque morto (por exemplo, tipo ABB PASS) estão delineadas abaixo:

Figura 98: Conexões de medição de disjuntor de tanque inoperante para medição de C2G and C12
C12: Capacitância de isolamento
de contato

C1G, C2G: Capacitância de isolamento


de terra

Teste de conexão

DUT ENTRADA ENTRADA Modo de Alta tensão Estado do


A para HVGND teste para disjuntor
para

C1G 2 Tank GND GST 1 aberto


gA+B
C2G 1 Tank GND GST 2 aberto
gA+B
C12 1 Tank GND UST 2 aberto
A
C1G + C2G - Tank GND GST 1+2 fechado
gA+B
Nota: A linha de teste # 4 pode ser usada para verificar os resultados das medições. (# 4 = # 1 + # 2). Medições
adicionais em outros modos de teste podem ser executadas para inter-verificar os resultados das medições.

Maior dissipação ou fator de potência de GST gA + B pode ser o resultado de excesso de umidade ou
subprodutos de SF6 ou óleo, que se condensaram ou depositaram nos membros isolantes internos. Neste caso,
várias operações de quebra automática devem ser realizadas para verificar se o resultado é reprodutível.

Applications Guide 117


20.6.2 Djuntor de tanque ativo
O procedimento de teste para um disjuntor de tanque ativo (por exemplo, tipo SIEMENS 3AP1) é mostrado
abaixo:

Figura 99: Conexões de medição do disjuntor


de tanque ativo.

C1B, C2B: Capacitâncias parasitas de bucha


C1T = C1B + CG1 + (PS1 +
R1)
CG1, CG2: capacitores de classificação.
C2T = C2B + CG2 + (PS2 +
R2) CTG: Capacitância de coluna isolamento
Isolamento.

S1, S2: interruptores de

Disjuntor.

PS1, PS2: Interruptores de pré-

Inserção.

R1, R2: Resistores de pré-

inserção

Test Connections

DUT ENTRAD ENTRADA B ENTRADA Modo de Alta Estado


A A para para HV GND teste tensão do
para para disjuntor
C1T 1 2 Floor GND UST Tank (T) Aberto
A
C2T 1 2 Floor GND UST Tank (T) Aberto
B
CTG 1 2 Floor GND GST Tank (T) Aberto
gA+B
C1G + C2G 1 2 Floor GND UST A+B Tank (T) Aberto
Nota: A linha de teste # 4 pode ser usada para verificar os resultados das medições. (# 4 = # 1 + # 2). Medições
adicionais em outros modos de teste podem ser executadas para inter-verificar os resultados das medições.

Embora as resistências de pré-inserção e os seus interruptores estejam incluídas nas capacidades de soma das
câmaras de interrupção (C1T, C2T), os resistores R1 and R2 são normalmente muito baixos resistivos e os
interruptores S1 e S2 têm capacitância muito baixa em comparação com os capacitores de bucha e
classificação. Portanto, as influências desses elementos podem ser negligenciadas.

Maior dissipação ou fator de potência para os conjuntos de capacitores de buchas / classificação geralmente
indicam uma degradação ou contaminação dos capacitores de classificação. A medição também pode ser

118 Applications Guide


influenciada por vazamento superficial nas buchas. Valores anormais de capacitância podem ser um sinal de
seções em curto-circuito da montagem do capacitor de classificação.

Perdas elevadas ao longo da coluna de isolamento podem ser causadas por vazamento superficial ou
umidade, que pode ter condensado em tubos e hastes internas.

Applications Guide 119


20.6.3 Medição da interpretação de dados
O termo específico "Tank-Loss Index (TLI)" foi introduzido para auxiliar na avaliação dos resultados dos testes de
disjuntores abertos e fechados. O índice TLI é definido como a diferença de potência real do circuito aberto
medido e circuito fechado para cada fase. O valor de potência real do circuito aberto consiste nos valores
individuais medidos nas duas buchas de cada fase. O índice é calculado da seguinte forma:

TLI = (valor de potência real do disjuntor fechado) - (soma de dois valores de potência real do disjuntor aberto)

Um TLI acima de 0,1W ou abaixo de -0,2W pode indicar um problema no meio de isolamento do tanque, na haste
de acionamento ou em outros isolamentos auxiliares. Neste caso, outras investigações, incluindo análise de
amostras de SF6 / óleo ou medições de descarga parcial, devem ser realizadas imediatamente

É importante estar ciente de que os disjuntores podem mostrar características completamente diferentes quando
não são operados durante um longo período. Portanto, se os resultados da medição estiverem em uma faixa
inaceitável, o disjuntor deve ser operado várias vezes ea medição deve ser realizada novamente.

Se forem obtidos resultados anormais, é útil investigar esses valores ainda mais fazendo uma série de testes em
várias tensões. Isto pode ser usado para determinar se a condição que causa os resultados anormais é não-
linear ou sensível à tensão.

As buchas com torneiras de potencial ou de fator de dissipação podem ser testadas separadamente. Veja
também a seção "Guia de Aplicações - Buchas”.

20.7 Protetores contra surtos (raios)

Os pára-raios protegem o sistema elétrico neutralizando correntes transitórias de descarga que são o
resultado de relâmpagos e comutação.

A função de um pára-raios é semelhante à de um disjuntor. Se ocorrer uma corrente transitória de descarga,


deve fechar para eliminar a perturbação. Depois que ele deve reabrir para evitar o fluxo de poder do sistema
que seria destrutivo para ele.

Um teste completo em um pára-raios envolve testes de impulso e de sobretensão, bem como um teste de
perda de potência a uma tensão de teste especificada, utilizando uma frequência de operação normal de
50/60 Hz. Impulso e teste de sobretensão geralmente não é realizado no campo, uma vez que envolve
uma grande quantidade de equipamento de teste que não é facilmente transportável.
A experiência demonstrou que a medição da perda de potência é um método eficaz para avaliar a
integridade de um pára-raios.

No MIDAS micro 2883 as perdas de energia são calculadas automaticamente e podem ser exibidas
selecionando-se o valor correspondente "potência real P”.

O teste de perda de potência do pára-raios pode revelar a presença de umidade, depósitos de sal, corrosão,
porcelana rachada, resistências de shunt abertas, elementos pré-ionizantes defeituosos e lacunas defeituosas.

Tenha extremo cuidado ao manusear pára-raios suspeitos de serem danificados,


uma vez que pressões de gás perigosamente altas podem se acumular dentro de
uma unidade selada. Todo mundo é instruído a ficar claro durante o teste de pára-
raios devido à possibilidade de sua falha violenta.

120 Applications Guide


20.7.1 Níveis de teste
Os pára-raios são construídos sobre um semicondutor ou um óxido de metal que têm uma característica não-linear
de volt-ampère. Para permitir comparações significativas entre diferentes unidades ou resultados de medição mais
antigos, o teste em pára-raios deve sempre ser executado com a mesma tensão de teste.

A tabela a seguir fornece uma visão geral dos níveis de teste recomendados para vários pára-raios.

Tipo de suporte Classificação da Tensão de teste


unidade de proteção [kV]
[kV]
Carbeto de silício
3.0 2.5

4.5 4.0

6.0 5.0

7.5 7.0

9.0 / 10.0 7.5

12.0 e acima 10
Metal Oxide
2.7 to 3.0 2.0

4.5 to 12.0 2.5

15.0 e mais alto 10.0

20.7.2 Test Procedures


Os pára-raios podem ser equipados com detectores de corrente de fuga ou contadores de descarga. Ao testar
tais unidades o detector ou contador deve ser curto-circuitado pela aplicação de um solo diretamente à base
do pára-raios. O curto-circuito deve ser removido antes de o pára-raios ser devolvido ao serviço.

Procedimento de teste em um dispositivo de parada de unidade única


Os conjuntos de fixadores constituídos por unidades individuais por fase podem ser ensaiados pelo método de
ensaio à prova de terra (GST). A linha conectada ao pára-raios é primeiro desenergizada e aterrada, depois
desconectada dos pára-raios.

DUT Modo de Alta ENTRADA A ENTRADA GND


teste voltagem para HV GND
para para

S1 GSTg A+B 1 - 2 2

Figura 100: Medição de pára-raios


de unidade única

Procedimento de teste em uma pilha de arrasto de dupla unidade


Os conjuntos consistindo de duas unidades por fase são testados da maneira descrita abaixo. Novamente, a
linha é desenergizada e aterrada, em seguida, desconectada da pilha de pára-raios.

Applications Guide 121


DUT Modo de Alta ENTRADA A ENTRADA GND
teste tensão para HV GND
para para

S1 UST A 2 1 3 3

S2 GST gA+B 2 1 3 3

Figura 101: Medição de pilha de pára-raios de unidade dupla, conexão para


medição de S1.

Procedimento de teste em uma pilha de pára-raios de várias unidades


Os conjuntos constituídos por três unidades ou mais por fase são testados da forma descrita na figura 53 na
página seguinte. Novamente, a linha é desenergizada e aterrada, em seguida, desconectada da pilha de pára-
raios.

DUT Modo de Alta ENTRA A ENTRADA GND


teste tensão para HV GND
de para

S1 UST A 2 1 3 (or 5) 5+3

S2 GST gA+B 2 1 3 (or 5) 5+3

S3 GST gA+B 3 1 4 (or 5) 5+4

S4 GST gA+B 4 1 5 5

Figura 102: Medição da pilha do pára-raios da unidade múltipla, conexão


para a medição de S1.

20.7.3 Medição da interpretação de dados


Normalmente, não é necessário normalizar o resultado da medição para uma temperatura normal, uma vez
que a maioria dos tipos de pára-raios mostram apenas uma dependência de temperatura muito pequena. No
entanto, se houver uma influência substancial da temperatura, é útil estabelecer uma curva de correção de
temperatura para cada projeto de pára-raios.

As fugas de superfície devem ser levadas em conta quando as perdas de potência são medidas. Geralmente
pode ser minimizado limpando a porcelana com um pano liso e seco. Em algumas circunstâncias pode ser
necessário usar agentes de limpeza e ceras ou para aquecer a superfície de porcelana..

Os valores de perda de potência devem ser comparados com medições mais antigas ou com unidades similares
localizadas nas mesmas condições. Se os dados do fabricante estiverem disponíveis, eles devem ser
considerados primeiro.

Uma vez estabelecida uma gama de perdas, deve-se investigar qualquer desvio, superior ou inferior. A tabela a
seguir indica as causas mais importantes se forem obtidas perdas anormais e o vazamento superficial pode ser
negligenciado.

Higher than Normal Losses

 Contaminação por umidade e / ou sujidade ou depósitos de poeira nas superfícies internas da


carcaça de porcelana, ou nas superfícies externas de carcaças seladas.

 Lacunas corroídas.

 Depósitos de sais de alumínio aparentemente causados pela interação entre umidade e


produtos resultantes de corona.

 Porcelana rachada.

Perdas inferiores às normais


 Resistores shunt quebrados.

 Elementos pré-ionizantes quebrados.


122 Applications Guide
 Erro na montagem.

 Má contato e circuitos abertos entre os elementos.

Applications Guide 123


124 Applications Guide

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