Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a
complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam
ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e
integral da criança, do adolescente, do jovem e do adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem –
e promover uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas
singularidades e diversidades (BNCC, 2017, p. 14).
Por ter o tempo de estudo diário ampliado, o espaço físico da escola regular precisa
passar por determinadas adaptações. A seguir, algumas que podem fortalecer a
identidade de escola em tempo integral:
Áreas do Conhecimento
LGG - Linguagens e suas Tecnologias
MAT - Matemática e suas Tecnologias
CNT - Ciências da Natureza e suas Tecnologias
CHS - Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Unidade Curricular
FPR - Formação Profissional
OBSERVAÇÃO
Orienta-se que o mínimo de alunos por UCE seja 15, pois, dependendo do sistema
que seja utilizado para cadastro, existe uma quantidade exigida pela plataforma. E,
ainda, é importante que cada escola analise o próprio espaço a ser oferecido e,
então, com base neste critério, defina o número mínimo de alunos por UCE.
PROJETO DE VIDA
Língua Portuguesa 6h
Matemática 6h
Artes 2h
Língua Inglesa 2h
História 2h
Geografia 2h
Ciências 2h
Ensino Religioso 1h
Projeto de Vida 4h
Aprofundamento em Língua 2h
Portuguesa
Aprofundamento em Matemática 2h
Eletiva 2h
Eletiva 2h
Eletiva 2h
Eletiva 2h
Eletiva 2h
TOTAL: 45h
SUGESTÃO DE ARQUITETURA CURRICULAR - 35h
Língua Portuguesa 5h
Matemática 5h
Artes 2h
Língua Inglesa 2h
História 2h
Geografia 2h
Ciências 2h
Ensino Religioso 1h
Projeto de Vida 4h
Eletiva 2h
12h
PARTE DIVERSIFICADA Eletiva 2h
Eletiva 2h
Eletiva 2h
TOTAL: 35h
SUGESTÃO DE HORÁRIO - 45h - 9° ANO
4.1.3 Catálogo
Para a elaboração do Unidade Curricular Eletiva, é imprescindível um catálogo que
ofereça, de acordo com as áreas do conhecimento e com a unidade curricular de
Formação Profissional, ementas elaboradas para a devida orientação da escola e da/do
professora/or que irá ministrar a UCE.
O catálogo, além de servir como um menu para a escola conhecer as várias
possibilidades de UCE, permite que todas sejam cadastradas, cada uma com um código,
em um sistema digital, para que haja uma padronização e evite possíveis entraves
relacionados ao registro, como por exemplo, uma unidade ter o mesmo nome de outra
ou que uma mesma seja cadastrada com nomes diferentes.
SUGESTÃO DE EMENTA (UCE)
JUSTIFICATIVA OBJETIVOS
CONTEÚDO RECURSOS
AVALIAÇÃO
SUGESTÃO DE CULMINÂNCIA
Exposição das produções artísticas das/dos estudantes.
REFERÊNCIAS
DANTAS, Luiz Elson. Desenho na sala de aula: um livro para professores apresentando o Método Cacimba. Natal, Ed. do Autor, 2007.
O papel da arte na formação dos jovens e na transformação das comunidades. Disponível em: https://escoladearte.com.br/o-papel-da-
arte-na-formacao-dos-jovens-e-na-transformacao-das-comunidades. Acesso em 06. jan de 2023.
4.1.4 Planejamento da UCE
Para o planejamento de uma UCE, é necessário o apoio da/do Coordenadora/or
pedagógica/o, supervisionando a elaboração do plano semestral, que será, ao final da
elaboração, impresso, compondo um caderno com informações sobre a UCE: a
ementa, um registro de frequência e outros assuntos pertinentes ao bom
funcionamento das aulas.
Pensando em uma programação de 40h/a (5 seções de 8 aulas/mês), sugere-se que
a/o professora/or considere, dentro desse período proposto, aulas teórico-práticas e
culminância de cada UCE. Assim, cabe a ela/ele adequar as aulas aos respectivos dias,
sabendo que deve separar um tempo, dentro desse planejamento, para o
encerramento.
1.Cabeçalho:
Nome da Escola, nome da UCE, código e área do conhecimento, de acordo com
o que propõe o catálogo.
2. Identificação da/do professora/or
Nome e formação
3. Ambiente:
Identificação do ambiente principal utilizado ou de outros para a realização de
atividades, caso haja.
4. Metodologias:
Descrição das metodologias utilizadas para o pleno desenvolvimento da UCE.
5. Avaliação e/ou Produto Final:
Métodos avaliativos, para acompanhamento da aprendizagem de cada
estudante, ou um produto final apresentado pelas/os alunas/os.
6. Descrição das atividades:
Apresentação detalhada das atividades a serem realizadas nas 40h/a. A carga
horária da UCE é dividida em 5 seções, cada uma composta por 8h/a:
Conteúdos (observar a ementa do catálogo); Objetivos Específicos (basear nos
objetivos de aprendizagem da ementa); Metodologia (detalhar atividades,
identificando método e tempo para a realização); Recursos (materiais
necessários para a realização das atividades) e Referências (lista de objetos de
pesquisa que serviram como base para a UCE).
7. Frequência
A/O professora/or deve registrar quantos alunos se fizeram presentes em cada
aula, para que a coordenação pedagógica acompanhe o andamento da UCE.
O planejamento da UCE deve ser utilizado durante todo o semestre e precisa ser
acompanhado para que as ações sejam alinhadas aos objetivos propostos,
promovendo o êxito na aprendizagem.
4.2 Lotação de professores
³ Informação retirada do Documento Orientador das Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral.
5. Itinerários Formativos
BRASIL. LDB. Lei 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em
www.planalto.gov.br. Acesso em: 07 de Maio de 2012.
______. Lei n. 10.172, de 9/01/ 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras
providências. Brasília- DF: Presidência da República, Casa Civil, 2001.
______. Lei n°13.005, de 25/06/2014. Aprova o Plano Nacional de Educação ‐ PNE e dá outras
providências. Brasília – DF: Presidência da República, Casa Civil, 2014.
CEARÁ. Secretaria da Educação do Estado do. Documento Curricular Referencial do Ceará: ensino
infantil e ensino fundamental. Fortaleza: SEDUC, 2019.
GADOTTI, Moacir. Educação integral no Brasil: inovações em processo. São Paulo: Instituto Paulo
Freire, 2009.
___. Uma escola para todos os caminhos da autonomia escolar. Petrópolis: Vozes, 1991.
ROCHA, J. A.; AMORIN, R. F.; PAULA, P. V. B.; SILVA, M. C. L.; ROCHA, E. D. F. Escola regular em
tempo integral: implementação na rede pública estadual cearense. Revista do Programa de Pós-
Graduação em Humanidades, Culturas e Artes, Rio de Janeiro, v.2, n.16, p.145-169, 2017.
Disponível em: <http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/magistro/article/view/4286/2555>.