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Definição (Derivada f : R → R)
Se o limite existe e é finito
df f (x) − f (x0 ) f (x0 + h) − f (x0 )
(x0 ) = lim = lim = f ′ (x0 ).
dx x→x0 x − x0 h→0 h
∂f
(x0 , y0 )
∂y
f (x0 , y0 + h) − f (x0 , y0 )
lim
h→0 h
(x0 ,y0)
∆f
lim
∆y →0 ∆y y
x
Matemática I - 1EC104 FEP.UP 2 / 15
Funções reais de variáveis reais Derivabilidade de funções
Plano x = x0
∂f
(x0 , y0 )
∂y
h(y )
f (x0 , y0 + h) − f (x0 , y0 )
lim
h→0 h
(x0 ,y0)
∆f
lim
∆y →0 ∆y y
x
Matemática I - 1EC104 FEP.UP 2 / 15
Funções reais de variáveis reais Derivabilidade de funções
Plano x = x0
∂f
(x0 , y0 ) ∆f
∂y
f (x0 , y0 + h) − f (x0 , y0 )
lim
h→0 h
(x0 ,y0)
∆f (x0 ,y0 +h)
lim
∆y →0 ∆y y
∆y
x
Matemática I - 1EC104 FEP.UP 2 / 15
Funções reais de variáveis reais Derivabilidade de funções
Plano x = x0
∂f
(x0 , y0 )
∂y
f (x0 , y0 + h) − f (x0 , y0 )
lim
h→0 h
(x0 ,y0)
∆f
lim
∆y →0 ∆y y
x
Matemática I - 1EC104 FEP.UP 3 / 15
Funções reais de variáveis reais Derivabilidade de funções
Generalização: Seja f : D ⊆ Rn −→ R.
Definição
A derivada parcial de f em ordem à variável xi no ponto X0 = (x10 , x20 , . . . , xn0 ) ∈ D ⊆ Rn é a
∂f
função ∂x i
: Rn −→ R dada por
Exercı́cio
Considere a função definida por f (x, y ) = x 2 − 2xy . Calcule as duas derivadas parciais no
ponto (1, 0) usando a definição e verifique os resultados usando as regras de derivação.
Exercı́cio
Considere a função definida por f (x, y ) = x 2 − 2xy . Calcule as duas derivadas parciais no
ponto (1, 0) usando a definição e verifique os resultados usando as regras de derivação.
Definição
Se existem as derivadas parciais de f : R2 → R no ponto (x0 , y0 ), então ao vetor
∂f ∂f
grad f (x0 , y0 ) = ∇f (x0 , y0 ) = (x0 , y0 ), (x0 , y0 )
∂x ∂y
Exercı́cio
Escreva o vetor gradiente da função f (x, y ) = x 3 y − 2xy 2 nos pontos (0, 0) e (1, −1), assim
como num ponto genérico (x, y ).
Definição 1: (f : R → R)
f (x) − f (x0 ) df
Se lim existe e é finito, f é derivável em x0 e o limite é o valor da derivada (x0 ).
x→x0 x − x0 dx
Considere a equação de uma reta não vertical que passa em (x0 , f (x0 )):
y − f (x0 ) = m(x − x0 ) ⇔ y = f (x0 ) + m(x − x0 ), m ∈ R.
Definição 2: (f : R → R)
f é derivável (diferenciável) em x0 se existe um m ∈ R tal que
f (x) − f (x0 ) − m(x − x0 )
lim = 0.
x→x0 x − x0
Teorema
Existir o limite da Def. 1 é equivalente a existir um m na Def. 2.
df
Neste caso, temos m = dx (x0 ) e a reta acima é tangente ao gráfico em x0 .
Matemática I - 1EC104 FEP.UP 6 / 15
Funções reais de variáveis reais Derivabilidade de funções
Considere a equação de um plano não vertical em R3 que passa por (x0 , y0 , f (x0 , y0 )):
z = f (x0 , y0 ) + m1 (x − x0 ) + m2 (y − y0 ), m1 , m2 ∈ R
Definição 3: f : R2 → R
f é derivável (diferenciável) em (x0 , y0 ) se existem m1 , m2 ∈ R tais que
|f (x, y ) − f (x0 , y0 ) − m1 (x − x0 ) − m2 (y − y0 )|
lim = 0.
(x,y )→(x0 ,y0 ) ||(x, y ) − (x0 , y0 )||
Observação: O limite da Def. 3 inclui todos os caminhos que chegam a (x0 , y0 ), portanto,
inclui os caminhos com x = x0 e y = y0 .
Teorema
∂f
f ser diferenciável em (x0 , y0 ) implica que existem derivadas parciais, m1 = ∂x (x0 , y0 ),
∂f
m2 = ∂y (x0 , y0 ) o plano é tangente ao gráfico em (x0 , y0 , f (x0 , y0 )).
Teorema
a
Se f : R2 → R é tal que as derivadas parciais de 1¯ ordem existem e são contı́nuas no ponto
X0 ∈ Df , então f é derivável em X0 .
Teorema
Se f : R2 → R é derivável em (x0 , y0 ) ∈ Df , então f é contı́nua em (x0 , y0 ).
f · g;
f /g se g (X ) ̸= 0 numa vizinhança de X0 .
Se existe o vetor gradiente em (x0 , y0 ), a equação do plano que passa em (x0 , y0 , f (x0 , y0 ))
pode ser reescrita como:
∂f ∂f
z = f (x0 , y0 ) + (x0 , y0 )(x − x0 ) + (x0 , y0 )(y − y0 ) =
∂x ∂y
= f (x0 , y0 ) + ∇f (x0 , y0 ) · (x − x0 , y − y0 ).
Exercı́cio
Calcule o plano tangente ao gráfico da função f (x, y ) = x 2 + y 4 + exy no ponto (1, 0, f (1, 0)).
Se existe o vetor gradiente em (x0 , y0 ), a equação do plano que passa em (x0 , y0 , f (x0 , y0 ))
pode ser reescrita como:
∂f ∂f
z = f (x0 , y0 ) + (x0 , y0 )(x − x0 ) + (x0 , y0 )(y − y0 ) =
∂x ∂y
= f (x0 , y0 ) + ∇f (x0 , y0 ) · (x − x0 , y − y0 ).
Exercı́cio
Calcule o plano tangente ao gráfico da função f (x, y ) = x 2 + y 4 + exy no ponto (1, 0, f (1, 0)).
f (x0 , y0 ) + ∇f (x0 , y0 ) · (x − x0 , y − y0 ).
Derivadas parciais de segunda ordem: derivando em ordem a cada variável cada uma das
∂f
funções , i = 1, . . . , n:
∂xi
∂2f ∂2f
∂ ∂f ∂ ∂f
(x, y ) = (x, y ) ; (x, y ) = (x, y )
∂x 2 ∂x ∂x ∂x∂y ∂x ∂y
∂2f ∂2f
∂ ∂f ∂ ∂f
(x, y ) = (x, y ) ; (x, y ) = (x, y )
∂y ∂x ∂y ∂x ∂y 2 ∂y ∂y
Exercı́cio
Calcule as derivadas parciais de segunda ordem da função f (x, y ) = x 2 − 2xy .
Definição
Uma função f diz-se de classe C 1 se existirem e forem contı́nuas todas as derivadas parciais de
primeira ordem. Uma função diz-se de classe C k quando possui derivadas parciais de ordem k
contı́nuas. Uma função contı́nua diz-se de classe C 0 .
Iremos tratar funções de classe C ∞ em quase todos os pontos dos seus domı́nios.
∂2f ∂2f
(x0 , y0 ) = (x0 , y0 )
∂y ∂x ∂x∂y
Exercı́cio
Calcule as derivadas parciais de segunda ordem da função f (x, y ) = x 2 ey .
Exercı́cio
t
Seja a função f (x, y ) = x 2 + y 2 . Sabendo que x = 2 e y = 3t , determine a derivada de f em
ordem a t.
Exercı́cio
Seja a função f (u) = u 3 . Sabendo que u = 3x − 2y , descreva o modo como variações de x e
y afetam as imagens por f .
Exercı́cio
t
Seja a função f (x, y ) = x 2 + y 2 . Sabendo que x = 2 e y = 3t , determine a derivada de f em
ordem a t.
Exercı́cio
Seja a função f (u) = u 3 . Sabendo que u = 3x − 2y , descreva o modo como variações de x e
y afetam as imagens por f .
Exercı́cio
t
Seja a função f (x, y ) = x 2 + y 2 . Sabendo que x = 2 e y = 3t , determine a derivada de f em
ordem a t.
Exercı́cio
Seja a função f (u) = u 3 . Sabendo que u = 3x − 2y , descreva o modo como variações de x e
y afetam as imagens por f .