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Automação Pneumática Eletropneumática Pos
Automação Pneumática Eletropneumática Pos
N
I
V
E
R
S
I
D
A
D
E
G
A
M
A
F
I
L
H
O
PÓS
GRADUAÇÃO
2012
AUTOMAÇÃO
PNEUMÁTICA
E
ELETRO
PNEUMÁTICA
Pós
–
Graduação
em
Engenharia
de
Controle
e
Automação
Industrial
Estudo
sobre
a
funcionamento,
definição,
tipos
de
equipamentos
e
circuitos
utilizados
em
Sistemas
Pneumáticos
e
Eletro
pneumáticos.
William
Paes
da
Silva
U
N
I
V
E
R
S
I
D
A
D
E
G
A
M
A
F
I
L
H
O
PÓS
GRADUAÇÃO
2012
-‐
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
3
de
160
ÍNDICE
1.
INTRODUÇÃO
................................................................................................................................
12
1.1.
PROPRIEDADES
FÍSICAS
DO
AR
................................................................................................................
12
1.1.1.
Compressibilidade
..............................................................................................................................
12
1.1.2.
Elasticidade
...........................................................................................................................................
13
1.1.3.
Difusibilidade
........................................................................................................................................
13
1.1.4.
Expansibilidade
...................................................................................................................................
14
1.1.5.
Variação
da
Pressão
Atmosférica
com
Relação
à
Altitude
...............................................
15
1.1.6.
Medição
da
Pressão
Atmosférica
.................................................................................................
15
1.1.7.
Efeitos
Combinados
entre
as
3
Variáveis
Físicas
do
Gás
...................................................
16
1.1.8.
Princípio
de
Pascal
.............................................................................................................................
17
2.
IMPLANTAÇÃO
..............................................................................................................................
18
2.1.
VANTAGENS
.................................................................................................................................................
18
2.2.
LIMITAÇÕES
............................................................................................................................................
19
3.
ACIONAMENTOS
E
COMANDOS
................................................................................................
19
3.1.
COMANDO
DIRETO
......................................................................................................................................
19
3.2.
COMANDO
INDIRETO
..................................................................................................................................
20
4.
TIPOS
DE
ACIONAMENTOS
E
COMANDOS
............................................................................
20
4.1.
ACIONAMENTOS
MUSCULARES
.................................................................................................................
20
4.2.
ACIONAMENTOS
MECÂNICOS
....................................................................................................................
22
4.2.1.
Posicionamento
das
Válvulas
com
Acionamentos
Mecânicos
........................................
22
4.2.2.
Acionamento
por
Pino
.....................................................................................................................
23
4.2.3.
Acionamento
por
Rolete
.................................................................................................................
23
4.2.4.
Gatilho
(Rolete
Escamoteável)
....................................................................................................
24
4.3.
ACIONAMENTOS
PNEUMÁTICOS
...............................................................................................................
25
4.3.1.
Comando
Direto
por
Alívio
de
Pressão
(Piloto
Negativo)
................................................
25
4.3.2.
Comando
Direto
por
Aplicação
de
Pressão
(Piloto
Positivo)
.........................................
25
4.3.3.
Comando
Direto
por
Diferencial
de
Áreas
..............................................................................
26
4.3.3.1.
Diafragma
............................................................................................................................................................................
26
4.4.
ACIONAMENTOS
ELÉTRICOS
.....................................................................................................................
27
4.5.
ACIONAMENTOS
COMBINADOS
.................................................................................................................
27
4.5.1.
Solenóide
e
Piloto
Interno
..............................................................................................................
27
4.5.2.
Solenóide
e
Piloto
Externo
.............................................................................................................
28
4.5.3.
Solenóide
e
Piloto
ou
Botão
...........................................................................................................
29
5.
ELEMENTOS
AUXILIARES
..........................................................................................................
29
5.1.
VÁLVULAS
DE
BLOQUEIO
............................................................................................................................
30
5.1.1.
Válvula
de
Retenção
com
Mola
....................................................................................................
30
5.1.2.
Válvula
de
Retenção
sem
Mola
....................................................................................................
30
5.1.3.
Válvula
de
Escape
Rápido
..............................................................................................................
31
5.1.4.
Válvula
de
Isolamento
(Elemento
OU)
.....................................................................................
32
5.1.5.
Válvula
de
Simultaneidade
(Elemento
E)
...............................................................................
33
5.2.
VÁLVULAS
DE
CONTROLE
DE
FLUXO
.......................................................................................................
34
5.2.1.
Válvula
de
Controle
de
Fluxo
Unidirecional
...........................................................................
35
5.2.1.1.
Fluxo
Controlado
..............................................................................................................................................................
35
5.2.1.2.
Fluxo
Livre
..........................................................................................................................................................................
35
5.3.
VÁLVULAS
DE
CONTROLE
DE
PRESSÃO
...................................................................................................
37
5.3.1.
Válvula
de
Alívio
.................................................................................................................................
37
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
4
de
160
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
5
de
160
FIGURA
110:
CIRCUITO
ELETRO-‐PNEUMÁTICO
COM
BOTÃO
COM
TRAVA
..............................................................................
96
FIGURA
111:
CIRCUITO
ELETRO-‐PNEUMÁTICO
COM
SELO
NO
RELÊ
......................................................................................
96
FIGURE
112:
SELO
OU
AUTO-‐RETENÇÃO
DE
K1
.........................................................................................................................
97
FIGURE
113:
CIRCUITO
ELETRO-‐PNEUMÁTICO
COM
RETIRADA
DE
SELO
..............................................................................
97
FIGURE
114:
CIRCUITO
ELETRO-‐PNEUMÁTICO
COM
SEGUNDA
OPÇÃO
DE
RETIRADA
DE
SELO
.........................................
98
FIGURA
115:
CICLO
ÚNICO
COM
CILINDRO
DE
DUPLA
AÇÃO
....................................................................................................
99
FIGURE
116:
CICLO
ÚNICO
COM
CILINDRO
DE
DUPLA
AÇÃO
COM
DUPLA
PILOTAGEM
........................................................
99
FIGURA
117:
CICLO
CONTÍNUO
COM
CILINDRO
DE
DUPLA
AÇÃO
.........................................................................................
100
FIGURA
118:
CICLO
CONTÍNUO
COM
CILINDRO
DUPLA
AÇÃO
COM
DUPLA
PILOTAGEM
...................................................
101
FIGURA
119:
CICLO
CONTÍNUO
COM
BOTÃO
DE
EMERGÊNCIA
..............................................................................................
102
FIGURA
120:
CICLO
CONTÍNUO
COM
CILINDRO
DUPLA
AÇÃO
E
VÁLVULA
5/2
VIAS
........................................................
102
FIGURA
121:
CICLO
CONTÍNUO
LIMITADO
................................................................................................................................
103
FIGURA
122:
CONTADOR
DIGITAL
..............................................................................................................................................
104
FIGURA
123:
CICLO
CONTÍNUO
COM
VÁLVULA
3/2
VIAS
......................................................................................................
104
FIGURA
124:
RELÊ
TEMPORIZADOR
..........................................................................................................................................
105
FIGURA
125:
CAIXAS
DE
RELÊS
TEMPORIZADORES
.................................................................................................................
105
FIGURA
126:
CILINDRO
FICA
AVANÇADO
POR
5
SEGUNDOS
..................................................................................................
106
FIGURA
127:
CICLO
CONTÍNUO
CILINDRO
AVANÇA
POR
5
SEGUNDOS
COM
VÁLVULA
DE
3/2
VIAS
...............................
106
FIGURA
128:
CICLO
CONTÍNUO,
CILINDRO
AVANÇADO
POR
5
SEGUNDOS
COM
DUPLA
PILOTAGEM
..............................
107
FIGURA
129:
CIRCUITO
COM
COMANDO
BIMANUAL
................................................................................................................
107
FIGURA
130:
COMANDO
BIMANUAL
DE
CILINDRO
DE
DUPLA
AÇÃO
....................................................................................
108
FIGURA
131:
CIRCUITO
COM
COMANDO
BIMANUAL
E
BOTÃO
MANUAL
..............................................................................
109
FIGURA
132:
CIRCUITO
COM
COMANDO
BIMANUAL
COM
BOTÃO
DE
EMERGÊNCIA
COM
VÁLVULA
5/2
VIAS
..............
110
FIGURA
133:
CIRCUITO
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
2
A
+
1
A
-‐
2
A
–
..........................................................................................
111
FIGURE
134:
CIRCUITO
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
2
A
+
1
A
-‐
2
A
–
COM
BOTÃO
PULSADOR
...............................................
112
FIGURA
135:
CIRCUITO
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
2
A
+
1
A
-‐
2
A
–
SIMULADO
VIA
SOFTWARE
..........................................
113
FIGURA
136:
CIRCUITO
ELETRO-‐PNEUMATICO
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
2
A
+
1
A
-‐
2
A
–
..................................................
114
FIGURA
137:
CIRCUITO
ELETRO-‐PNEUMÁTICO
DA
SEQÜÊNCIA
A+B+A-‐B-‐
.......................................................................
115
FIGURA
138:
CIRCUITO
ELETRO
PNEUMÁTICO
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
2
A
+
1
A
-‐
2
A
–
...................................................
116
FIGURA
139:
CIRCUITO
ELETRO
PNEUMÁTICO
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
2
A
+
1
A
-‐
2
A
–
..................................................
117
FIGURA
140:
CIRCUITO
ELETRO
PNEUMÁTICO
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
2
A
+
1
A
-‐
2
A
-‐.
CICLO
CONTÍNUO
..................
118
FIGURA
141:
CASCATA
ELÉTRICA
PARA
DOIS
SETORES
..........................................................................................................
119
FIGURA
142:
CASCATA
ELÉTRICA
PARA
TRÊS
SETORES
.........................................................................................................
119
FIGURA
143:
CASCATA
ELÉTRICA
PARA
QUATRO
SETORES
....................................................................................................
120
FIGURA
144:
PRIMEIRO
PASSO
NA
CONSTRUÇÃO
-‐
CASCATA
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
–
..........................
121
FIGURA
145:
CASCATA
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
–
...........................................................................................
122
FIGURA
146:
SIMULAÇÃO
DO
CIRCUITO
CASCATA
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
–
.............................................
124
FIGURA
147:
SIMULAÇÃO
DO
CIRCUITO
CASCATA
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
–.
SEGUNDO
PASSO
.............
125
FIGURA
148:
SIMULAÇÃO
DO
CIRCUITO
CASCATA
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
-‐.
TERCEIRO
PASSO
.............
126
FIGURA
149:
CIRCUITO
ELETRO
PNEUMÁTICO
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
1
A
-‐
2
A
+
2
A
–
..................................................
127
FIGURA
150:
CIRCUITO
ELETRO
PNEUMÁTICO
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
1
A
-‐
2
A
+
2
A
–
..................................................
128
FIGURA
151:
CIRCUITO
ELETRO
PNEUMÁTICO
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
1
A
-‐
2
A
+
3
A
+
3
A
-‐
2
A
–
.............................
129
FIGURA
152:
CIRCUITO
ELETRO
PNEUMÁTICO
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
-‐
2
A
+
2
A
–
.............................
130
FIGURE
153:
CIRCUITO
ELETRO
PNEUMÁTICO
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
–
..................................................
131
FIGURE
154:
CIRCUITO
ELETRO
PNEUMÁTICO
DA
SEQÜÊNCIA
ANTERIOR
.........................................................................
132
FIGURA
155:
CIRCUITO
COM
TRÊS
CILINDROS
.........................................................................................................................
134
FIGURA
156:
CIRCUITO
ELETRO
PNEUMÁTICO
PELO
MÉTODO
PASSO
A
PASSO
.................................................................
135
FIGURA
157:
CIRCUITO
ELETRO
PNEUMÁTICO
DA
SEQÜÊNCIA
USANDO
VÁLVULAS
DE
SERVOCOMANDO
SIMPLES
.....
136
FIGURA
158:
CIRCUITO
DA
SEQÜÊNCIA
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
-‐
1
A
+
1
A
–
......................................................................
138
FIGURA
159:
ALARME
SONORO
..................................................................................................................................................
139
FIGURA
160:
INDICADOR
LUMINOSO
.........................................................................................................................................
139
FIGURA
161:
CIRCUITO
ELETRO
PNEUMÁTICO
COM
ALARME
SONORO,
INDICADOR
LUMINOSO
E
BOTÃO
DE
EMERGÊNCIA
.......................................................................................................................................................................
140
FIGURA
162:
SENSOR
INDUTIVO
.................................................................................................................................................
141
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
9
de
160
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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11
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160
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
12
de
160
1. INTRODUÇÃO
A
pneumática
é
a
ciência
que
utiliza
o
ar
como
fluido
que
realiza
um
trabalho.
Desta
maneira,
em
Pneumática
Industrial,
o
que
ocorre
é
uma
transformação
da
energia
pneumática
em
energia
mecânica
por
meio
de
elementos
de
trabalho.
Os
principais
elementos
de
trabalho
são
os
cilindros,
ou
atuadores,
e
as
válvulas.
O
ar
é
produzido
por
compressores,
tratado
por
um
componente
chamado
Lubrefil
(Lubrificante,
Filtro
e
Regulador
de
Pressão)
e
distribuído
por
intermédio
de
redes
pneumáticas.
Não
é
objetivo
desta
apostila
tratar
destes
tópicos.
Uma
vez
na
rede,
o
ar
é
direcionado
pelas
válvulas
para
que
os
cilindros
possam
realizar
seus
movimentos
lineares
ou
rotativos.
As
válvulas
que
direcionam
o
ar
para
os
cilindros
são
conhecidas
como
“válvulas
direcionais”.
Apesar
de
insípido,
inodoro
e
incolor,
percebemos
o
ar
através
dos
ventos,
aviões
e
pássaros
que
nele
flutuam
e
se
movimentam;
sentimos
também
o
seu
impacto
sobre
o
nosso
corpo.
Concluímos
facilmente
que
o
ar
tem
existência
real
e
concreta,
ocupando
lugar
no
espaço.
1.1.1. Compressibilidade
O
ar,
assim
como
todos
os
gases,
tem
a
propriedade
de
ocupar
todo
o
volume
de
qualquer
recipiente,
adquirindo
seu
formato,
já
que
não
tem
forma
própria.
Assim,
podemos
encerrá-‐lo
num
recipiente
com
volume
determinado
e
posteriormente
provocar-‐lhe
uma
redução
de
volume
usando
uma
de
suas
propriedades
-‐
a
compressibilidade.
Podemos
concluir
que
o
ar
permite
reduzir
o
seu
volume
quando
sujeito
à
ação
de
uma
força
exterior.
podemos
O ar, assimencerrá-lo
como todos num recipiente
os gases, tem acom volume
propriedade Propriedade do ar que lhe
determinado
de ocupar todoeo posteriormente
volume de qualquer provocar-lhe
recipiente, adqui-uma neamente
Difusibilidade comdo
qualquer
Ar m
redução
rindo seude volumejáusando
formato, que nãoumatemdeforma suas propriedades
própria. Assim, saturado.
-podemos
a compressibilidade.
encerrá-lo num recipiente com volume Volumes contendo
Automação
determinado
Podemos que o Par neumática
provocar-lhe
e posteriormente
concluir permiteereduzir
Eletro
Pneumática
volu-Página
1Difusibilidade
o seu uma 3
de
ar1e60
gases; do
válvula
Ar
redução
me de volume
quando sujeito àusando
ação de uma de força
uma suas propriedades
exterior. fechada
- a compressibilidade. Volumes contendo
Podemos concluir que o ar permite reduzir o seu volu- ar e gases; válvula
Compressibilidade do Ar
me quando sujeito à ação de uma força exterior. fechada
Ar submetido a um Ar submetido a um 1
Compressibilidade
volume inicial V0 do Ar volume inicial Vf
1 2 1
Ar submetido a um Ar submetido a um
volume inicial V0 volume inicial Vf
F
1 2 Expansibilidade
F
Propriedade do ar que lhe
V f < V0 Expansibilidade
o volume de qualquer
formato.
Figura
1:
Compressibilidade
do
Ar
Propriedade do ar que lhe
V f < V0 o volume de qualquer re
Elasticidade
Expansibilidade do Ar
formato.
Propriedade que possibilita ao ar voltar ao seu volu-
1.1.2. Elasticidade
Possuímos um r
Elasticidade
me inicial uma vez extinto o efeito (força) responsável Expansibilidade do Ar na situ
a válvula
pela redução do volume.
Propriedade
Propriedade
que
possibilita
que possibilita
ao
ar
aovar
voltar
ao
seu
voltar
olume
ao useu
inicial
ma
vvolu-
ez
extinto
o
efeito
(força)
Possuímos um rec
me inicial uma vez extinto o efeito (força) responsável a válvula na situa
responsável
pela
redução
do
volume.
Elasticidade do Ar
pela redução do volume.
Ar submetido a um Ar submetido a um 1
Elasticidade do Ar
volume inicial V0 volume inicial Vf
Ar submetido a um Ar submetido a um 1
1
volume inicial V 2
volume inicial V
0 f
F
1 2
Quando a válvula
F assumindo o for
Vf > V0 porque não p
Quando a válvula é
assumindo o form
Vf > V0 porque não pos
Figura
2:
Elasticidade
do
Ar
2
1.1.3. Difusibilidade
2
Propriedade
do
ar
que
lhe
permite
misturar-‐se
homogeneamente
com
qualquer
meio
gasoso
que
não
esteja
saturado.
6
Training
6 P
J
Training
Difusibilidade
Pneumática Industrial
os gases, tem a propriedade Propriedade do ar que lhe permite misturar-se homoge-
dade
de qualquer recipiente, adqui- comAutomação
qualquerPmeio
Difusibilidade
neamente neumática
gasoso e
Eletro
quePneumática
não estejaPágina
14
de
160
não tem forma própria. Assim, saturado.
odosrecipiente
um os gases, tem
com a propriedade volume Propriedade do ar que lhe permite misturar-se homoge-
lume de qualquer
ormente recipiente,
provocar-lhe adqui-
uma neamente com qualquer meio gasoso que não esteja
Difusibilidade do Ar
ádoque nãode
uma tem forma
suas própria. Assim,
propriedades saturado.
-lo num recipiente com volume Volumes contendo Válvula aberta temos uma
steriormente
ar provocar-lhe
permite reduzir o seu volu-uma Difusibilidade do Ar
ar e gases; válvula mistura homogênea
usando uma de suas propriedades fechada
ão de uma força exterior.
de. Volumes contendo Válvula aberta temos uma
que o ar permite reduzir o seu volu- ar e gases; válvula mistura homogênea
à ação de uma força exterior. fechada
Ar submetido a um 1 2
o Ar
volume inicial Vf
1 2
2 Ar submetido a um
volume inicial Vf
F Figura
3:
Difusibilidade
do
Ar
2
Expansibilidade
1.1.4.F Expansibilidade
Expansibilidade
Propriedade do ar que lhe possibilita ocupar totalmente
V f < V0 o do
volume
Propriedade
ar
que
de
Propriedade
qualquer
lhe
do
possibilita
ar que lhe
recipiente,
ocupar
adquirindo
totalmente
possibilita
o de
ocuparo
totalmente
volume
seuqualquer
recipiente,
V f < V0 formato.
adquirindo
o
seu
formato.
o volume de qualquer recipiente, adquirindo o seu
formato.
Expansibilidade do Ar
Expansibilidade do Ar
lita ao ar voltar ao seu volu- Possuímos um recipiente contendo ar;
o o efeitoao
ossibilita (força) responsável
ar voltar ao seu volu- aPossuímos
válvula naum
situação 1 está
recipiente fechada
contendo ar;
.
extinto o efeito (força) responsável a válvula na situação 1 está fechada
lume.
Ar submetido a um 1
Ar submetido
volume inicial Vf a um 1
volume inicial Vf
2 2
F
Quando
Quandoaaválvula
válvula éé aberta
aberta oo ar
arexpande,
expande,
assumindo
assumindooo formato dos recipientes;
formato dos recipientes;
Vf > VV0f > V0 porque
porquenão
não possui formaprópria
possui forma própria
2
2
Figura
4:
Expansibilidade
do
Ar
neumática Industrial
Pneumática Industrial
1.1.5. Variação
da
Pressão
Atmosférica
com
Relação
à
Altitude
so, as
eso, ascamadas
camadas inferiores
inferiores são são Variação
Variação da Pressão Pressão Atmosférica
Atmosférica
camadas superiores. Assim as
amadas superiores. Assim as
omais
maisdensas
densasque
queasTabela
as 1:
Variação
da
com
superiores.
superiores.
com
P Relação
ressão
Altitude
Atmosférica
à Altitude
o,que
queum umvolume
volumedede ar ar compri-
compri-
que
ue ooararààpressão
pressãonormalnormal ou ou àà Altitude
Altitude Pressão
Pressão Altitude
Altitude Pressão
Pressão
m Kgf/cm22 mm Kgf/cm2 2
Kgf/cm
umumlitro
litrode
deararpesa
pesa1,2931,293XX 10 10-3-3 0 1,033 1000
1000 0,915
0,915
istosignifica
sto significa que,
que, em em altitudes
altitudes
mvalor
valordiferente.
diferente. 100 1,021 2000
2000 0,810
0,810
200 1,008 3000
3000 0,715
0,715
érica
rica 300 0,996 4000
4000 0,629
0,629
em peso,portanto,
m peso, portanto, vivemos
vivemos sob
sob 400
400 0,985
0,985 5000
5000 0,552
0,552
500
500 0,973
0,973 6000
6000 0,481
0,481
sobrenós
obre nósuma
umaforça
força equivalente
equivalente
ão a sentimos, pois ela atua em
em 600
600 0,960
0,960 7000
7000 0,419
0,419
o a sentimos, pois ela atua
eções com a mesma intensidade.
ções com a mesma intensidade. 700 0,948 8000 0,363
700 0,948 8000 0,363
800
800 0,936
0,936 9000
9000 0,313
0,313
Atuaem
Atua emTodos
Todosos
os
900
900 0,925
0,925 10000
10000 0,270
0,270
Medição da
Medição da Pressão
Pressão Atmosférica
Atmosférica
1.1.6. Medição
da
Pressão
Atmosférica
Nós geralmente pensamos que o ar não tem peso.
Nós geralmente pensamos que o ar não tem peso.
Mas, o oceano de ar cobrindo a terra exerce pressão
Mas, o oceano de ar cobrindo a terra exerce pressão
Nós
geralmente
sobre pensamos
ela. que
o
ar
não
tem
peso.
Mas,
o
oceano
de
ar
cobrindo
a
terra
exerce
sobre ela.
Torricelli,
pressão
sobre
ela.
Torricelli,
o inventor
o
inventor
do barômetro,
do
barômetro,
mostrou
mostrou que aatmosférica
pode
ser
que
a
pressão
Torricelli, o inventor do barômetro, mostrou que a
pressão atmosférica pode ser medida por uma coluna
pressão
medida
por
uma
coluna
atmosférica
de
mercúrio.
pode
Enchendo-‐se
um ser medida
um
tubo por
tubo
com
uma coluna
de mercúrio. Enchendo-se com mercúrio
mercúrioe
einvertendo-‐o
em
uma
de mercúrio. Enchendo-se um tubo com mercúrio e
invertendo-o
cuba
cheia
com
mercúrio,
em quma
ele
descobriu
ue
a
acuba cheia
tmosfera
com amercúrio,
padrão,
ele
o
nível
do
m ar,
suporta
uma
coluna
invertendo-o em uma cuba cheia com mercúrio, ele
descobriu que a atmosfera padrão, ao nível do mar,
de
mercúrio
a varia proporcionalmente à alti- de
760
mdescobriu
m
de
altura.
que a atmosfera padrão, ao nível do mar,
varia
ta proporcionalmente
variação pode ser notada. à alti- suporta uma coluna de mercúrio de 760 mm de altura.
suporta uma coluna de mercúrio de 760 mm de altura.
a variação pode ser
notada.
76 cm
76 cm
0,710 kgf/cm2
0,710 kgf/cm2 Pressão Atmosférica ao
Pressão
Nível Atmosférica ao
do Mar
Nível do Mar
Barômetro
Barômetro
Figura
5:
Pressão
Atmosférica
A pressão atmosférica ao nível do mar mede ou é
A pressão atmosférica
equivalente a 760 mm deao nível do
mercúrio. mar mede
Qualquer ou é
elevação
equivalente
acima dessea nível
760 mm demedir
deve mercúrio. Qualquer elevação
evidentemente menos
acima
do quedesse
isso. nível
Num deve medir
sistema evidentemente
hidráulico, menos
as pressões
acima
do quedaisso.
pressão
Num atmosférica são medidas
sistema hidráulico, em kgf/
as pressões
1,067 kgf/cm2
cm2. Asdapressões
acima pressãoabaixo da pressão
atmosférica atmosférica
são medidas em são
kgf/
1,067 kgf/cm2
medidas
cm 2 em unidade
. As pressões de milímetros
abaixo da pressão deatmosférica
mercúrio. são
medidas em unidade de milímetros de mercúrio.
Tecnolo
Efeitos Combinados entre as 3 Variáveis Princípi
Físicas do Gás
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
16
de
160
Constata-
Lei Geral dos Gases Perfeitos de pequen
fechado,
As leis de Boyle-Mariotte, Charles e Gay Lussac paredes, e
A
pressão
atmosférica
ao
nível
do
referem-se
mar
mede
a
ou
é
equivalente
de
transformações a
760
estado, mm
nas
de
quais
mercúrio.
uma Por Blaise
das variáveis físicas permanece constante. líquido con
Qualquer
elevação
acima
desse
nível
deve
medir
evidentemente
menos
do
que
isso.
Num
sistema
sentidos
Geralmente, a transformação de um estado para outro
hidráulico,
as
pressões
acima
da
pressão
atmosférica
são
medidas
em
kgf
/
cm2.
As
pressões
abaixo
envolve um relacionamento entre todas, sendo assim, exercendo
da
pressão
atmosférica
são
medidas
em
unidade
a relação generalizada
de
milímetros
é expressa pela fórmula:
de
mercúrio.
Princípio
P1V1 = P2V2
2. IMPLANTAÇÃO
2.1.
VANTAGENS
1)
Incremento
da
produção
com
investimento
relativamente
pequeno.
2)
Redução
dos
custos
operacionais.
A
rapidez
nos
movimentos
pneumáticos
e
a
libertação
do
operário
(homem)
de
operações
repetitivas
possibilitam
o
aumento
do
ritmo
de
trabalho,
aumento
de
produtividade
e,
portanto,
um
menor
custo
operacional.
3)
-‐
Robustez
dos
componentes
pneumáticos.
A
robustez
inerente
aos
controles
pneumáticos
torna-‐
os
relativamente
insensíveis
a
vibrações
e
golpes,
permitindo
que
ações
mecânicas
do
próprio
processo
sirvam
de
sinal
para
as
diversas
sequências
de
operação.
São
de
fácil
manutenção.
4)-‐
Facilidade
de
implantação.
Pequenas
modificações
nas
máquinas
convencionais,
aliadas
à
disponibilidade
de
ar
comprimi-‐
do,
são
os
requisitos
necessários
para
implantação
dos
controles
pneumáticos.
5)
-‐
Resistência
a
ambientes
hostis.
Poeira,
atmosfera
corrosiva,
oscilações
de
temperatura,
umidade,
submersão
em
líquidos,
raramente
prejudicam
os
componentes
pneumáticos,
quando
projetados
para
essa
finalidade.
6)
-‐
Simplicidade
de
manipulação.
Os
controles
pneumáticos
não
necessitam
de
operários
super
especializados
para
sua
manipulação.
7)
-‐
Segurança.
Como
os
equipamentos
pneumáticos
envolvem
sempre
pressões
moderadas,
tornam-‐
se
seguros
contra
possíveis
acidentes,
quer
no
pessoal,
quer
no
próprio
equipamento,
além
de
evitarem
problemas
de
explosão.
8)
-‐
Redução
do
número
de
acidentes.
A
fadiga
é
um
dos
principais
fatores
que
favorecem
acidentes;
a
implantação
de
controles
pneumáticos
reduz
sua
incidência
(liberação
de
operações
repetitivas).
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
19
de
160
2.2.
LIMITAÇÕES
1)
O
ar
comprimido
necessita
de
uma
boa
preparação
para
realizar
o
trabalho
proposto:
remoção
de
impurezas,
eliminação
de
umidade
para
evitar
corrosão
nos
equipamentos,
engates
ou
trava-‐
mentos
e
maiores
desgastes
nas
partes
móveis
do
sistema.
2)
Os
componentes
pneumáticos
são
normalmente
projetados
e
utilizados
a
uma
pressão
máxima
de
1723,6
kPa.
Portanto,
as
forças
envolvidas
são
pequenas
se
comparadas
a
outros
sistemas.
Assim,
não
é
conveniente
o
uso
de
controles
pneumáticos
em
operação
de
extrusão
de
metais.
Provavelmente,
o
seu
uso
é
vantajoso
para
recolher
ou
transportar
as
barras
extrudadas.
3)
Velocidades
muito
baixas
são
difíceis
de
ser
obtidas
com
o
ar
comprimido
devido
às
suas
propriedades
físicas.
Neste
caso,
recorre-‐se
a
sistemas
mistos
(hidráulicos
e
pneumáticos).
4)
O
ar
é
um
fluido
altamente
compressível,
portanto,
é
impossível
se
obterem
paradas
intermediárias
e
velocidades
uniformes.
O
ar
comprimido
é
um
poluidor
sonoro
quando
são
efetuadas
exaustões
para
a
atmosfera.
Esta
poluição
pode
ser
evitada
com
o
uso
de
silenciado-‐
res
nos
orifícios
de
escape.
3. ACIONAMENTOS E COMANDOS
As
válvulas
exigem
um
agente
externo
ou
interno
que
desloque
suas
partes
internas
de
uma
posição
para
outra,
ou
seja,
que
altere
as
direções
do
fluxo,
efetue
os
bloqueios
e
liberação
de
escapes.
Os
elementos
responsáveis
por
tais
alterações
são
os
acionamentos,
que
podem
ser
classificados
em:
-‐
Comando
Direto
-‐
Comando
Indireto
As
válvulas
dotadas
deste
tipo
de
acionamento
são
conhecidas
como
válvulas
de
painel.
São
acionamentos
que
indicam
um
circuito,
findam
uma
cadeia
de
operações,
proporcionam
condições
de
segurança
e
emergência.
A
mudança
da
válvula
é
realizada
geralmente
pelo
operador
do
sistema.Os
principais
tipos
de
acionamentos
musculares
são
mostrados
nas
figuras
abaixo.
conhecidas como válvulas de painel. as válvulas acionadas por
São acionamentos que indicam um circuito, findam adquirem uma grande im
uma cadeia de operações, proporcionam condições válvula é conseguido atra
de segurança e emergência. A mudança da válvula é sobre o acionamento, co
realizada geralmente pelo operador do sistema.Os longo
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
2 de um movimento
1
de
160
principais tipos de acionamentos musculares são desenrolar de sequências
mostrados nas figuras abaixo. as válvulas com este tipo
nome de válvulas fim de
Botão
Pino
Rolete
Simbologia
Alavanca
42
Training
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
22
de
160
a Pneumática Industrial
s Musculares Acionamentos Mecânicos
4.2. ACIONAMENTOS
MECÂNICOS
das deste tipo de acionamento são Com a crescente introdução de sistemas automáticos,
o válvulas de painel. as válvulas acionadas por uma parte móvel da máquina
Com
a
crescente
introdução
de
sistemas
automáticos,
as
válvulas
acionadas
por
uma
parte
os que indicam um circuito, findam adquirem uma grande importância. O comando da
móvel
condições
perações, proporcionam da
máquina
adquirem
válvulauma
grande
importância.
é conseguido através deOum
comando
contatoda
válvula
é
conseguido
através
de
mecânico
mergência. A mudança um
contato
mecânico
sobre
o
acionamento,
colocado
estrategicamente
ao
ao
da válvula é sobre o acionamento, colocado estrategicamente longo
de
um
movimento
ente pelo operador do sistema.Os longo de um movimento qualquer, para permitir o
qualquer,
para
de acionamentos musculares sãopermitir
o
desenrolar
desenrolar de
sequências
de sequências operacionais.
operacionais. Comumente,
as
válvulas
com
este
Comumente,
guras abaixo. as válvulas com este tipo de acionamento
tipo
de
acionamento
recebem
o
nome
de
válvulas
fim
de
curso.
recebem o
nome de válvulas fim de curso.
Pino
Simbologia
Rolete
Simbologia
Simbologia
Simbologia
Figura
9:
Acionamentos
Mecânicos
Simbologia Posicionamento das Válvulas com
Acionamentos Mecânicos:
Posicionamento do Acionamento T
Figura
10:
Acionamento
Por
Pino
Acionamento por Rolete
Se a válvula necessita ser acionada por um mecanismo
4.2.3.
Acionamento
com por
movimento
Rolete
rotativo, retilíneo, com ou sem avanço
ulterior, é aconselhável utilizar o acionamento por
rolete, para evitar atritos inúteis e solicitações danosas
Se
a
válvula
necessita
em relaçãoser
acionada
às partes por
da
um
válvula.
mecanismo
com
movimento
rotativo,
retilíneo,
com
O rolete, quando posicionado no fim de curso, funciona
ou
sem
avanço
ulterior,
é
aconselhável
utilizar
o
acionamento
por
rolete,
para
evitar
atritos
inúteis
e
Comanda a Válvula Nã
como pino, mas recebe ataque lateral na maioria das
solicitações
danosas
em
relação
às
partes
da
válvula.
vezes.
Numa posição intermediária, receberá comando toda
vez que o mecanismo em movimento passar por cima,
O
rolete,
quando
posicionado
no
fim
do
independentemente de
sentido
curso,
funciona
do movimento.como
pino,
mas
recebe
É aimportante
taque
lateral
ressaltar que
pneumático, sendo breve, não d
na
maioria
das
vezes.
Numa
posição
intermediária,
receberá
comando
toda
vez
que
o
mecanismo
em
Posicionamento do Acionamento Tipo Rolete
distâncias.
movimento
passar
por
cima,
independentemente
do
sentido
do
movimento.
A comutação da válvula e a em
em função de sua construção
velocidade com que é acionada
mecanismo que irá acioná-la.
Acionamentos Pneumátic
Acionamentos Pneumátic
É
importante
ressaltar
que
a
emissão
do
sinal
pneumático,
sendo
breve,
não
deve
percorrer
longas
distâncias.
A
comutação
da
válvula
e
a
emissão
do
sinal
estão
em
função
de
sua
construção,
principalmente
da
velocidade
com
que
é
acionada
e
do
comprimento
do
mecanismo
que
irá
acioná-‐la.
As
válvulas
equipadas
com
este
tipo
de
acionamento
são
comutadas
pela
ação
do
ar
comprimido,
proveniente
de
um
sinal
preparado
pelo
circuito
e
emitido
por
outra
válvula.
Nos
acionamentos
pneumáticos
destacam-‐se:
Tecnologia Pneumática Industrial
Comando Direto por Alívio de Pressão Diafragma
(Piloto Negativo)
4.3.1.
Comando
Direto
por
Alívio
de
Pressão
(Piloto
Negativo)
A grande vantagem está na p
- Os pistões são pressurizados com o ar comprimido devido à grande área da memb
Os
pistões
são
proveniente da alimentação.
pressurizados
Um equilíbrio
com
o
ar
comprimido
de forças da
alimentação.
proveniente
com baixas pressões. Um
é estabelecido na válvula; ao se processar a despres- O princípio de atuação é bem s
equilíbrio
de
forças
é
estabelecido
na
válvula;
ao
se
processar
a
despressurização
de
um
dos
pistões,
surização de um dos pistões, ocorre a inversão da piloto positivo.
válvula.
ocorre
a
inversão
da
válvula.
Aplicações frequentes: Subs
eletrônicos e elétricos que são u
Piloto Negativo zação de fábricas de explosivos
devido à sensibilidade que apres
processos.
Diafragma 12
10
Simbologia
ComandoFigura
Direto 13:
por Comando
Aplicação Piloto
de Negativo
Pressão
(Piloto Positivo)
- Um impulso de pressão, proveniente de um comando
4.3.2.
Comando
Direto
externo,por
Aéplicação
aplicadoddiretamente
e
Pressão
(Piloto
sobre P ositivo)
um pistão, Acionamentos Elétricos
acionando a válvula.
A operação das válvulas é efetua
Um
impulso
de
pressão,
proveniente
de
um
comando
externo,
é
aplicado
diretamente
sobre
elétricos, provenientes de ch
Piloto Positivo
um
pistão,
acionando
a
válvula.
pressostatos, temporizadores, e
São de grande utilização onde a
comando é o fator importante, qu
complicados e as distâncias sã
emissor e o receptor.
Acionamentos Combinad
12
É comum a utilização da própria
mido para acionar as válvulas. P
ar de alimentação da válvula a um
que permite a ação do ar sobre
ou corta a comunicação, deix
Simbologia
Acionamentos Combinados
12
É comum a utilização da própria energ
mido para acionar as válvulas. Podem
ar de alimentação da válvula a um acion
que permite a ação do ar sobre o coma
ou corta a comunicação, deixando-
operação de retorno. Os acionament
combinados são classificados també
Simbologia
Piloto, Comando Prévio e Indireto. Isso
Figura
Comando Direto 14:
por Comando
Piloto
Diferencial dePositivo
Áreas na aplicação de um acionamento (pré
comanda a válvula principal, responsá
ção da operação.
A pressão de comando atua em áreas diferentes,
possibilitando a existência de um sinal prioritário e outro Quando é efetuada a alimentação da
pal, a que realizará o comando dos c
4.3.3.
Comando
Direto
por
Diferencial
de
Áreas
supressivo.
44 Parker Hannifin
ogia Pneumática A
pressão
de
comando
atua
em
Industrial áreas
diferentes,
possibilitando
a
existência
de
um
sinal
Training Jacareí, SP - Bra
10
10
Simbologia
A
operação
das
válvulas
é
efetuada
por
meio
de
sinais
elétricos,
provenientes
de
chaves
fim
de
curso,
pressostatos,
temporizadores,
etc.
São
de
grande
utilização
onde
a
rapidez
dos
sinais
de
comando
é
o
fator
importante,
quando
os
circuitos
são
complicados
e
as
distâncias
são
longas
entre
o
local
emissor
e
o
receptor.
É
comum
a
utilização
da
própria
energia
do
ar
comprimido
para
acionar
as
válvulas.
Podemos
comunicar
o
ar
de
alimentação
da
válvula
a
um
acionamento
auxiliar
que
permite
a
ação
do
ar
sobre
o
comando
da
válvula
ou
corta
a
comunicação,
deixando-‐a
livre
para
a
operação
de
retorno.
Os
acionamentos
tidos
como
combinados
são
classificados
também
como
Servo
Piloto,
Comando
Prévio
e
Indireto.
Isso
se
fundamenta
na
aplicação
de
um
acionamento
(pré-‐comando)
que
comanda
a
válvula
principal,
responsável
pela
execução
da
operação.
Quando
é
efetuada
a
alimentação
da
válvula
principal,
a
que
realizará
o
comando
dos
conversores
de
energia,
pode-‐se
emitir
ou
desviar
um
sinal
através
de
um
canal
interno
ou
conexão
externa,
que
ficará
retido,
direcionando-‐o
para
efetuar
o
acionamento
da
válvula
principal,
que
posteriormente
é
colocada
para
exaustão.
As
válvulas
de
pré-‐comando
são
geralmente
elétricas
(Solenóides),
pneumáticas
(Piloto),
manuais
(Botão),
mecânicas
(Came
ou
Esfera).
A
seguir,
são
mostrados
alguns
tipos
de
acionamentos
combinados.
válvula principal, que posteriormente é colocada para induzido do assento e liberan
A seguir, são mostrados alguns tipos de acionamentos grande importância porque perm
exaustão. aciona a válvula.
combinados. sem necessidade de energizar
As válvulas de pré-comando são geralmente elétricas Pode ser acionada através do b
permitindo continuidade de ope
(Solenóides), pneumáticas (Piloto), manuais (Botão), suriza a válvula internamente.
Solenóide e Piloto Interno - Quando o solenóide é energia elétrica.
mecânicas (Came ou Esfera). O acionamento por botão conju
energizado, o Automação
campo magnético criado
Edesloca
Pneumática
o indu-
A seguir, são mostrados alguns tiposede letro
Pneumática
acionamentos Página
grande 28
dimportância
e
160
porque per
zido, liberando o piloto interno X, o qual realiza o Acionamento Combinado - Muscul
combinados. sem necessidade de energizar
acionamento da válvula. Pneumático
permitindo continuidade de ope
Solenóide e Piloto
Acionamento Interno
Combinado - Quando
- Elétrico o solenóide é
e Pneumático
energia elétrica.
energizado, o campo magnético criado desloca o indu-
D
zido, liberando o piloto interno X, o qual realiza o Acionamento Combinado - Muscu
acionamento da válvula. Pneumático
D
Simbologia
X
Figura
16:
Acionamento
Combinado
X
Solenóide e Piloto Externo - Idêntico ao anterior, Tipo Construtivo
porém a pressão piloto é suprida externamente.
Simbologia
X
As válvulas direcionais, segundo
4.5.2.
Solenóide
e
Piloto
Externo
Acionamento
Combinado - Elétrico e Pneumático divididas em 3 grupos:
Solenóide e Piloto Externo - DIdêntico ao anterior, - Válvula de distribuidor axial ou
Tipo Construtivo
- Válvula poppet;
porém a pressão piloto é suprida externamente.
Idêntico
ao
anterior,
porém
a
pressão
piloto
é
suprida
externamente.
- Válvula poppet - spool.
As válvulas direcionais, segundo
Acionamento Combinado - Elétrico e Pneumático divididas em 3 grupos:
D
Válvula de Distribuidor Ax
- Válvula de distribuidor axial ou
- Válvula poppet;
São dotadas
- Válvula de um
poppet êmbolo cilíndr
- spool.
que se desloca axialmente no se
espaçadores e guarnições sint
Válvula de Distribuidor A
guiar, são responsáveis pela veda
do êmbolo seleciona a passagem
Sãosulcos
dos dotadasquedepossui.
um êmboloSeucilínd
curs
12 que se desloca axialmente
longo que o das válvulas tipo no po
se
espaçadores e guarnições
contudo, diversas vantagen sin
guiar, são responsáveis
vazamentos pela veda
internos durante as m
do êmbolo seleciona
permite grande intercâmbioa passagem
dos sulcos querequer
acionamentos, possui.pequeno
Seu curse
12
Simbologia
da, dotada de boa vazão tipo
longo que o das válvulas e pop
contudo, diversas
diferentes tipos de fluidos.vantagen
vazamentos internos durante as m
permite grande intercâmbio
45 acionamentos, requer pequeno Parker H
e
Jacareí, S
Training Simbologia
da, dotada de boa vazão e po
diferentes tipos de fluidos.
45 Parker H
Figura
17:
Acionamento
Combinado
com
Piloto
Externo
Jacareí,
Training
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
29
de
160
D D
Simbologia
X Simbologia
oto Externo - Idêntico ao anterior,
Tipo Construtivo
piloto é suprida externamente. Figure
18:
Acionamento
Combinado
com
Botão
As válvulas direcionais, segundo o tipo construtivo, são
mbinado - Elétrico e Pneumático divididas em 3 grupos:
D - Válvula de distribuidor axial ou spool;
- Válvula poppet;
5. ELEMENTOS
AUXILIARES
- Válvula poppet - spool.
2 1
2 1 3
2 1
Simbologia
Alimentada pela válvula direcio
cilindro, o ar comprimido proven
Figura
19:
Válvula
de
Retenção
com
Mola
As válvulas de retenção geralmente são empregadas membrana contra uma sede on
em automatização de levantamento de peso, em cape, libera uma passagem até
lugares onde um componente não deve influir sobre o
As
válvulas
de
retenção
geralmente
são
empregadas
em
automatização
de
levantamento
de
e atua em sua parte oposta, te
outro, etc. sede inutilmente, pois uma difere
peso,
em
lugares
onde
um
componente
não
deve
influir
sobre
o
outro,
etc.
pela atuação da mesma pressão
Válvula de Retenção sem Mola impede o deslocamento.
Cessada a pressão de entra
É outra versão da válvula de retenção citada anterior- deslocada da sede do escape,
5.1.2.
Válvula
de
Retenção
sem
Mola
mente. O bloqueio, no sentido contrário ao favorável, entrada.
comprimido.
6. Elementos Auxiliares
o de ar comprimido em um sentido não conta com o auxílio de mola. Ele é feito pela própria
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
31
de
160
ossibilitando livre fluxo no sentido pressão de ar comprimido.
2 2
1 3 3
2
1 3
Simbologia
2 1
Figura
20:
Válvula
de
Escape
Rápido
Simbologia
Alimentada pela válvula direcional que comanda o
cilindro, o ar comprimido proveniente comprime uma
etenção geralmente são
empregadas
Alimentada
pela
membrana
válvula
direcional
contra uma que
comanda
sede onde o
se
cilindro,
localiza o
ar
o es- comprimido
proveniente
ção de levantamento de peso, em cape,contra
liberauma
umasede
passagem até o ponto de utilização
comprime
uma
membrana
onde
se
localiza
o
escape,
libera
uma
passagem
até
o
componente não deve influir sobre o e atua em sua parte oposta, tentando deslocá-la da
ponto
de
utilização
e
atua
sedeem
sua
parte
pois
inutilmente, oposta,
umatentando
diferença deslocá-‐la
de forçasda
geradasede
inutilmente,
pois
uma
pela atuação
diferença
de
forças
gerada
da mesma
pela
atuação
da
pressão
mesma
em áreas em
pressão
diferentes
áreas
diferentes
impede
o
etenção sem Mola impede o deslocamento.
deslocamento.
Cessada a pressão de entrada, a membrana é
a válvula de retenção
citada anterior- deslocada da sede do escape, passando a vedar a
io, no sentido contrário ao favorável, entrada.
Cessada
a
pressão
de
entrada,
a
membrana
é
deslocada
da
sede
do
escape,
passando
a
vedar
a
entrada.
Esta
movimentação
67 é
causada
pelo
ar
Parkercontido
Hannifin na
Ind.
câmara
do
cilindro,
que
influencia
a
Com. Ltda.
Training Jacareí, SP - Brasil
superfície
inferior
em
relação
à
entrada
e
a
desloca,
pois
não
encontra
a
resistência
superior
oferecida
pela
pressão.
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
32
de
160
a0
12 2
1 3
ao ponto de utilização, impondo bloqueio na pressão
de menor intensidade. Muito utilizada quando há 1 1
a0
12 2
1 3
a.02
2
1 1
a2 a4
2 2
1 3 1 3
Figura
22:
Exemplo
de
Circuito
com
Elemento
OU
68 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Training Jacareí, SP - Brasil
Assim
como
na
válvula
de
isolamento,
também
possui
três
orifícios
no
corpo.
A
diferença
se
dá
Tecnologia Pneumática Industrial
em
função
de
que
o
ponto
de
utilização
será
atingido
pelo
ar,
quando
duas
pressões,
simultaneamente
ou
não,
de
Válvula chegarem
nas
entradas.
Simultaneidade (ElementoA
que
E)primeiro
nas
chegar,
entradas.ou
Aainda
a
de
menor
que primeiro chegar, oupressão,
ainda a se
de
menor pressão, se autobloqueará, dando passagem
autobloqueará,
dando
passagem
para
o
outro
sinal.
São
utilizadas
em
funções
lógicas
“E”,
bimanuais
Assim como na válvula de isolamento, também possui para o outro sinal. São utilizadas em funções lógicas
três orifícios no corpo. A diferença se dá em função de
simples
ou
garantias
de
que
um
determinado
sinal
“E”,
só
ocorra
bimanuais após,
necessariamente,
simples ou garantiasdois
de pontos
que um
que o ponto de utilização será atingido pelo ar, quando determinado sinal só ocorra após, necessariamente,
estarem
duas pressurizados.
pressões, simultaneamente ou não, chegarem dois pontos estarem pressurizados.
O Primeiro Sinal se Autobloqueará… …Para que Somente Quando Houver o Segundo Sinal
Haja Alimentação na Saída
2 2
1 1 1 1
1 1
Simbologia
Figure
23:
Válvula
de
Simultaneidade
–
E
Exemplo de Aplicação de uma Válvula de Simultaneidade
Comandar um Cilindro de Forma Bimanual
A
a0
2
1 1
Simbologia
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
34
de
160
Exemplo de Aplicação de uma Válvula de Simultaneidade
a0
12 2
1 3
a.02
2
1 1
a2 a4
2 2
1 3 1 3
Figura
24:
Exemplo
de
Circuito
com
Elemento
E
Tecnologia Pneumática Industrial
69
Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Training Jacareí, SP - Brasil
Válvulas de Controle de Fluxo Possui duas condições distintas e
5.2. VÁLVULAS
DE
CONTROLE
DE
FLUXO
de ar:
Em alguns casos, é necessária a diminuição da • Fluxo Controlado - em um sent
quantidade de ar que passa através de uma tubulação, comprimido é bloqueado pela vá
Em
alguns
casos,
é
necessária
a
diminuição
da
o que é muito utilizado quando se necessita regular aquantidade
de
ar
que
passa
através
sendo de
uma
a passar restringid
obrigado
no dispositivo de controle.
tubulação,
o
que
é
muito
velocidade de umse
utilizado
quando
cilindro ou rformar
necessita
egular
acondições
velocidade
de de
um
cilindro
ou
formar
temporização pneumática. Quando se necessita
condições
de
temporização
pneumática.
influenciar o fluxo Quando
se
necessita
de ar comprimido, esteinfluenciar
tipo de válvula o
fluxo
de
ar
comprimido,
Válvula de Controle de Fluxo Variáve
é a solução ideal, podendo ser fixa ou variável,
este
tipo
de
válvula
é
a
solução
ideal,
podendo
ser
fixa
ou
variável,
unidirecional
ou
bidirecional.
unidirecional ou bidirecional.
Válvula de Controle de Fluxo Variável Bidirecional
2 1
2 1
Muitas
vezes,
o
ar
que
passa
através
de
uma
válvula
controladora
de
fluxo
tem
que
ser
variável
conforme
as
necessidades.
Observe-‐se
a
figura,
a
quantidade
de
ar
que
entra
por
1
ou
2
é
controlada
através
do
parafuso
cônico,
em
relação
à
sua
proximidade
ou
afastamento
do
assento.
Consequentemente,
é
permitido
um
maior
ou
menor
fluxo
de
passagem.
Algumas
normas
classificam
esta
válvula
no
grupo
de
válvulas
de
bloqueio
por
ser
híbrida,
ou
seja,
num
único
corpo
unem-‐se
uma
válvula
de
retenção
com
ou
sem
mola
e
em
paralelo
um
dispositivo
de
controle
de
fluxo,
compondo
uma
válvula
de
controle
unidirecional.
a Pneumática Industrial
Possui
duas
condições
distintas
em
relação
ao
fluxo
de
ar:
2 1
2 1
1
Simbologia
Figura
26:
Válvula
de
Fluxo
Controlado
2 • Fluxo Livre - no sentido oposto ao mencionado an-
1
teriormente, o ar possui livre vazão pela válvula de
Simbologia retenção, embora uma pequena quantidade passe
5.2.1.2.
Fluxo
Livre
através do dispositivo, favorecendo o fluxo.
ontrole de Fluxo
Variável
No
sentido
oposto
ao
mencionado
anteriormente,
o
ar
possui
livre
vazão
pela
válvula
de
Válvula de Controle de Fluxo Variável Unidirecional
retenção,
embora
uma
pequena
quantidade
passe
através
do
dispositivo,
favorecendo
o
fluxo.
ar que passa através de uma válvula
fluxo tem que ser variável conforme
.
ura, a quantidade de ar que entra por
ada através do parafuso cônico, em
ximidade ou afastamento do assento.
nte, é permitido um maior ou menor
m.
2 1
ontrole de Fluxo 2 1
Simbologia
1
2 1
ontrole de Fluxo 2 1
eio por ser híbrida, ou seja, num único Figura
27:
Válvula
de
Fluxo
Livre
Estando o dispositivo de ajuste totalmente cerrado,
ma válvula de retenção com ou sem
Tecnologia esta válvula passa a funcionar como uma válvula de
o um dispositivo de controle de fluxo, Pneumática
retenção. Industrial
álvula de controle unidirecional. Estando
o
dispositivo
de
ajuste
totalmente
fechado,
esta
válvula
passa
a
funcionar
como
uma
Quando se desejam ajustes finos, o elemento de
válvula
Exemplode
retenção.
de Aplicação Quando
de uma
controle se
de
desejam
Válvula
fluxo de éajustes
Controle
dotado finos,
dede
uma o
elemento
Fluxo e Escape
rosca de
Rápido
micrométrica controle
de
fluxo
é
dotado
de
uma
rosca
micrométrica
que permite
que
permite
este
este
ajuste.
ajuste.
Comandar um Cilindro com Avanço Lento e Retorno Acelerado
A
a0
4 2
14 12
5 3
1
a2 2 a1 2
1 3 1 3
Figura
28:
Exemplo
de
Circuito
com
Controle
de
Fluxo
Válvulas de Controle de Pressão Tipos de Válvulas de Controle de Pressão
Têm por função influenciar ou serem influenciadas pela Válvula de Alívio
intensidade de pressão de um sistema.
Limita a pressão de um reservatório, compressor, linha
de pressão, etc., evitando a sua elevação além de um
Válvula de Alívio
ponto ideal admissível.
Uma pressão predeterminada é ajustada através de
3 uma mola calibrada, que é comprimida por um
parafuso, transmitindo sua força sobre um êmbolo e
mantendo-o contra uma sede.
1 Ocorrendo um aumento de pressão no sistema, o
êmbolo é deslocado de sua sede, comprimindo a mola
e permitindo contato da parte pressurizada com a
a.01
2 a.02
1 3
a0
4 2
14 12
5.3. VÁLVULAS
DE
CONTROLE
DE
PRESSÃO
Têm
por
função
influenciar
ou
serem
influenciadas
pela
intensidade
de
5pressão
3de
um
sistema.
1
a2 2 a1 2
elevação
além
de
um
ponto
ideal
admissível.
Uma
pressão
predeterminada
é
ajustada
através
de
uma
mola
calibrada,
que
é
comprimida
por
um
parafuso,
transmitindo
sua
força
sobre
um
êmbolo
e
mantendo-‐o
contra
uma
sede.
Ocorrendo
um
aumento
de
pressão
no
sistema,
o
êmbolo
é
deslocado
de
sua
sede,
comprimindo
Válvulas a
mola
de
e
permitindo
Controle contato
da
parte
pressurizada
com
de Pressão Tipos a
atmosfera
de Válvulas de Con
através
de
uma
série
de
orifícios
por
onde
é
expulsa
a
pressão
excedente.
alcançando
o
valor
de
Têm por função influenciar ou serem influenciadas pela Válvula de Alívio
regulagem,
a
mola
recoloca
automaticamente
o
êmbolo
na
posição
inicial,
vedando
os
orifícios
de
intensidade de pressão de um sistema.
escape.
Limita a pressão de um reservató
Válvula de Alívio
de pressão, etc., evitando a sua
ponto ideal admissível.
Uma pressão predeterminada é
3 uma mola calibrada, que é
parafuso, transmitindo sua forç
mantendo-o contra uma sede.
1 Ocorrendo um aumento de pr
êmbolo é deslocado de sua sede
e permitindo contato da parte
atmosfera através de uma série
3 expulsa a pressão excedente.
1 Alcançando o valor de regulag
automaticamente o êmbolo na po
os orifícios de escape.
3
Simbologia
Figura
29:
Válvula
de
Alívio
72 Parker H
6. Training
VÁLVULAS
DIRECIONAIS
Jacareí,
Para
se
traçarem
circuitos
pneumáticos,
as
válvulas
ganham
representações
esquemáticas,
que
pretendem
simular
seu
funcionamento
interno,
pouco
tendo
a
ver,
portanto,
com
seu
princípio
construtivo.
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
38
de
160
As
válvulas
direcionais
são
sempre
representadas
por
um
retângulo.
-‐
Este
retângulo
é
dividido
em
quadrados.
-‐
O
número
de
quadrados
representados
na
simbologia
é
igual
ao
número
de
posições
da
válvula,
representando
a
quantidade
de
movimentos
que
executa
através
de
acionamentos.
Tecnologia Pneumática Industrial
Tecnologia
2
Posições
Pneumática
Industrial
3
Posições
Número de Vias Escape provido para conexão (ca
Número de Vias Escape provido para conexão (ca
O
número
de
vias
É oé
número
a
quantidade
de
conexões
de conexões de trabalho de
que
trabalho
a válvula que
a
válvula
possui.
São
possui. São consideradas como vias aque conexão de
cÉonexão
consideradas
como
vias
aentrada o número ede conexões
de
pressão,
ntrada
de trabalho
de
pressão,
conexões
dae
euválvula
tilização
e
as
de
escape.
possui. São consideradas como vias a conexão de
de conexões de utilização as de
escape.
entrada de pressão, conexões de utilização e as de
Para fácil compreensão do número de vias de uma
escape.
Para
fácil
compreensão
válvula do
número
controlede
de compreensão vias
de
uma
direcional válvula
também
podemos de
controle
direcional
podemos
Para fácil do número de vias de uma
também
considerar
que:
válvula de controle direcional podemos também
considerar que:
considerar que: Uma regra prática para a determinaç
vias
Umaconsiste em separar
regra prática para a um dos qua
determinaç
↑
Passagem
= Passagem = 02 vias
Bloqueio
T
= Passagem = 02 vias
eviasverificar
toca(m)
consiste em separar um dossímb
e verificar
quantas
os quantas
vezes
lados dovezes
o(s)
quadro,
qua
o(s) obten
símb
número
toca(m) de os orifícios
lados do e em correspon
quadro, obten
= Bloqueio = 01 via de vias.
número de orifícios e em correspon
= Bloqueio = 01 via Preferencialmente,
de vias. os pontos de con
6.1.
IDENTIFICAÇÃO
DAS
VIAS
PNEUMÁTICAS
contados no
Preferencialmente, os quadro dapontos
posição
de inici
con
contados no quadro da posição inici
Direção de Fluxo
Direção de Fluxo
6.1.1.
Direção
de
Fluxo
Nos quadros representativos das posições, encontram-
se símbolos
Nos quadrosdistintos:
representativos das posições, encontram-
As setas indicam
se símbolos a interligação interna das conexões,
distintos:
Nos
quadros
representativos
das
posições,
encontram-‐
se
símbolos
distintos:
As
setas
indicam
mas não necessariamente
As setas indicam a interligação o sentido dedas
interna fluxo.
conexões, 2 vias
mas não necessariamente o sentido de fluxo.
a
interligação
interna
das
conexões,
mas
não
necessariamente
o
sentido
de
fluxo.
2 vias
Identificação dos Orifícios d
Identificação dos Orifícios d
As identificações dos orifícios d
pneumática, reguladores,
As identificações filtros etc.,d
dos orifícios
uma grande diversificação
pneumática, reguladores, filtrosde indúst
etc.,
sendo que cada
uma grande produtor adota
diversificação seu
de indúst
Figura
30:
Direção
do
Fluxo
não
sendo que cada produtor adota seud
havendo a preocupação
Passagem Bloqueada padronização
não havendouniversal. Em 1976, od
a preocupação
6.1.2.
Passagem
Bloqueada
Passagem Bloqueada Europeu de Transmissão
padronização universal. Em 1976, Óleo
Pneumática,
Europeu de Transmissão Óleu
propôs um método
identificação
Pneumática, dos propôsorifícios
um aosmétodofabric
u
de equipamento. O código, apresent
identificação dos orifícios aos fabric
vem sendo estudado
de equipamento. para apresent
O código, que se t
universal através da Organização
vem sendo estudado para que se t
Figura
31:
Passagem
Bloqueada
Normalização - ISO.da
universal através A finalidade
Organização do c
que o usuário
Normalização tenha
- ISO. uma fácil
A finalidade do c
componentes,
que o usuário relacionando
tenha uma as marca
fácil
circuito com as marcas
componentes, relacionando as contida
marca
Escape não provido para conexão (não canalizado identificando
circuito comclaramente
as marcas a função
contida d
ou livre) não provido para conexão (não canalizado
Escape Essa proposta é numérica, conform
identificando claramente a função de
ou livre) Essa proposta é numérica, conforme
4 2
4 2
14
14
5 1 3
de equipamento. O código, apresenta
vem sendo estudado para que se to
universal através da Organização In
Normalização - ISO. A finalidade do có
que o usuário tenha uma fácil i
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
39
de
160
componentes, relacionando as marcas
circuito com as marcas contidas
Escape não provido para conexão (não canalizado identificando claramente a função de
ou livre) Essa proposta é numérica, conforme
6.1.3.
Escape
Livre
4 2
14
5 1 3
Figura
32:
Escape
Livre
ogia Pneumática
logia PneumáticaIndustrial
Industrial
de 6.1.4.
Escape
com
Conexão
Escape
Escapeprovido
providopara
paraconexão
conexão(canalizado) 40 Parker Hannifin
deVias
Vias (canalizado)
Training Jacareí, SP - Br
oode
deconexões
conexõesdedetrabalho
trabalhoquequeaaválvula
válvula
ooconsideradas
consideradascomo
comovias
viasaaconexão
conexãodede
epressão,
pressão,conexões
conexõesdedeutilização
utilizaçãoeeas
asde
de
ompreensão do
compreensão donúmero
númerode devias
viasde
deuma
uma
e controle
controle direcional
direcional podemos
podemos também
também
que:
que: Figura
33:
Escape
com
Conexão
Uma
Umaregra
regrapráticapráticaparaparaaadeterminação
determinaçãodo donúmero
númerode
vias
de
viasconsiste
consisteem emseparar
separarum umdos dosquadrados
quadrados(posição)(posição)
==Passagem
Passagem==02 vias
02vias Uma
regra
prática
eepara
verificar a
determinação
verificarquantas quantasvezes
do
número
vezeso(s) o(s)símbolo(s)
de
vias
consiste
em
separar
um
dos
símbolo(s)interno(s)
interno(s)
toca(m)
quadrados
(posição)
e
verificar
toca(m) os os lados
quantas
lados do
doquadro,
vezes
oquadro, obtendo-se,
(s)
símbolo(s)
obtendo-se, assim,
interno(s)
assim, oo
toca(m)
os
lados
do
quadro,
número
númerode deorifícios
orifícioseeem emcorrespondência
correspondênciaoonúmero número
==Bloqueio
Bloqueio==01 via obtendo-‐se,
assim,
o
número
01via de de
orifícios
e
em
correspondência
o
número
de
vias.
devias.
vias.
Preferencialmente,
Preferencialmente,os ospontos
pontosde deconexão
conexãodeverão deverãoser ser
contados
contadosno noquadro
quadroda daposição
posiçãoinicial.
inicial.
Preferencialmente,
os
pontos
de
conexão
deverão
ser
contados
no
quadro
da
posição
inicial.
eFluxo
Fluxo
s representativos
os representativosdas
dasposições,
posições,encontram-
encontram-
ssdistintos:
distintos:
dicam
dicamaainterligação
interligaçãointerna
internadas
dasconexões,
conexões,
cessariamente oosentido
ecessariamente sentidode
defluxo.
fluxo.
22vias
vias 33vias
vias
Figura
Identificação
Identificação dosdos34:
VOrifícios
álvula
Orifícios de
2
da
eda
3
V ias
Válvula
Válvula
AsAs identificações
identificações dos dos orifícios
orifícios de de uma uma válvulla
válvulla
pneumática,
pneumática,reguladores, reguladores,filtros filtrosetc.,
etc.,têm têmapresentado
apresentado
As
principais
normas
uma seguidas
no
Brasil,
que
dizem
respeito
à
identificação
das
vias
umagrande grandediversificação
diversificaçãode deindústria
indústriapara paraindústria,
indústria,
pneumáticas
são
a
alemã
sendo
D
sendoIN
(Deutsche
que
quecada cadaNprodutor
ormen)
2adota
produtoradota 4300
seu
e
a
próprio
seu apróprio
mericana
ISO
(Internation
Organization
método,
método,
não
não havendo havendo aa preocupação preocupação de de utilizar
utilizar uma uma
mBloqueada
Bloqueada for
Standardization)1219
padronização
(partes
I
e
II).
padronização universal.
universal.Em Em1976,
1976,ooCETOP CETOP- -Comitê
Comitê
Europeu
Europeu de de Transmissão
Transmissão Óleo-Hidráulica
Óleo-Hidráulica ee
Pneumática,
Pneumática, propôs um método universal
propôs um método universal para para aa
Tabela
2:
Identificação
das
Vias
Pneumáticas
identificação
identificação dos
dosorifícios
orifíciosaosaosfabricantes
fabricantesdeste destetipotipo
dedeequipamento.
equipamento.OOcódigo, código,apresentado
apresentadopelo peloCETOP,
CETOP,
vem
vem Orifício
sendoNestudado
sendo orma
estudado DIN
24300
para
para que
quese seNorma
torne
torneuma ISO
norma
uma 1norma
219
universal
universal através
Pressão
da
através da Organização P
Organização 1
Internacional
Internacional de
de
Normalização
Normalização
Utilização
- ISO.
- ISO.AA finalidade
finalidade
A B C do
do código
código
2 éé
4fazer
fazer com
6com
que
que oo usuário usuário tenha tenha uma uma fácil
fácil instalação
instalação dos dos
componentes, Escape
R S marcas T 3 5 7
componentes,relacionando relacionandoas as marcasdos dosorifícios
orifíciosno no
circuito
circuito Pilotagem
com
com as X Y contidas
as marcas
marcas Z 10nas
contidas nas12válvulas,14
válvulas,
ooprovido
providopara
paraconexão
(não
conexão (nãocanalizado
canalizado identificando
identificandoclaramente claramenteaafunção funçãode decadacadaorifício.
orifício.
Essa
Essaproposta propostaéénumérica, numérica,conforme
conformemostra. mostra.
44 22
1414 1212
55 11 33
40 Parker
ParkerHannifin
HannifinInd.
Ind.Com.
Com.Ltda.
Ltda.
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
40
de
160
Figura
35:
Válvulas
e
Vias
Os
números
relacionados
à
norma
ISO
1219
significam:
1
-‐
alimentação:
orifício
de
suprimento
principal
(pressão).
2
-‐
utilização,
saída:
orifício
de
aplicação
em
válvulas
de
2/2,
3/2
e
3/3.
2
e
4
-‐
utilização,
saída:
orifícios
de
aplicação
em
válvulas
4/2,
4/3,
5/2
e
5/3.
A
via
4
normalmente
faz
o
avanço
e
a
2
o
retorno
do
cilindro.
3
-‐
escape
ou
exaustão:
orifícios
de
liberação
do
ar
utilizado
em
válvulas
3/2,
3/3,
4/2
e
4/3.
3
e
5
-‐
escape
ou
exaustão:
orifício
de
liberação
do
ar
utilizado
em
válvulas
5/2
e
5/3.
Os
orifícios
de
pilotagem
são
identificados
da
seguinte
forma:
10,
12
e
14.
Estas
referências
baseiam-‐se
na
identificação
do
orifício
de
alimentação
1.
10
-‐
indica
um
orifício
de
pilotagem
que,
ao
ser
influenciado,
isola,
bloqueia,
o
orifício
de
alimentação.
12
-‐
liga
a
alimentação
1
com
o
orifício
de
utilização
2,
quando
ocorrer
o
comando.
14
-‐
comunica
a
alimentação
1
com
o
orifício
de
utilização
4,
quando
ocorrer
a
pilotagem.
Já
a
norma
DIN
24300
usa
uma
forma
literal
para
a
identificação
das
vias.
As
letras
representam:
Linha
de
trabalho
(utilização):
A,
B,
C
Conexão
de
pressão
(alimentação):
P
%.2'*$?!6=&
&
I8& $& @'-6$& JKL& ;D<BB& ("$& (6$& /'-6$& 2.*!-$2& %$-$& $& .1!@*./.#$4+'& 1$"& 7.$"=& M"&
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
41
de
160
2!*-$"&-!%-!"!@*$6,&
&
Escape
ao
exterior
do
ar
comprimido
utilizado
pelos
equipamentos
pneumáticos
(escape,
exaustão):
N.@O$&1!&*-$3$2O'&P(*.2.5$4+'Q,&A, B, C
R,S,T
R'@!)+'&1!&%-!""+'&P$2.6!@*$4+'Q,&P
E"#$%!&$'&!)*!-.'-&1'&$-&#'6%-.6.1'&(*.2.5$1'&%!2'"&!H(.%$6!@*'"&%@!(68*.#'"&P!"#$%!C&
Drenagem
de
líquido:
L
!)$("*+'Q,&R,S,T
J-!@$?!6&1!&20H(.1',&L
Linha
para
transmissão
da
energia
de
comando
(linhas
de
pilotagem):
X,Y,
Z
N.@O$&%$-$&*-$@"6.""+'&1$&!@!-?.$&1!&#'6$@1'&P2.@O$"&1!&%.2'*$?!6Q,&X,Y, Z&
>"& !"#$%!"& "+'& -!%-!"!@*$1'"& *$63S6& %!2$& 2!*-$& EC"!?(.1$& 1$& -!"%!#*.7$& 2!*-$&
Os
escapes
são
representados
também
pela
letra
E,
seguida
da
respectiva
letra
que
identifica
a
utilização
(normas
N.F.P.A.).
Exemplo
:
H(!&.1!@*./.#$&$&(*.2.5$4+'&P@'-6$"&L=T=U=M=Q=&
E)!6%2'&,&
EA
-‐
significa
que
os
orifícios
em
questão
são
a
exaustão
do
ponto
de
utilização
A.
EA - ".?@./.#$&H(!&'"&'-./0#.'"&!6&H(!"*+'&"+'&$&!)$("*+'&1'&%'@*'&1!&(*.2.5$4+'&M=&
EB
-‐
escape
do
ar
utilizado
pelo
orifício
B.
A
letra
D,
quando
utilizada,
representa
orifício
de
escape
do
EB - !"#$%!&1'&$-&(*.2.5$1'&%!2'&'-./0#.'&V=&
ar
de
comando
interno.
M&2!*-$&JC&H($@1'&(*.2.5$1$C&-!%-!"!@*$&'-./0#.'&1!&!"#$%!&1'&$-&1!&#'6$@1'&.@*!-@'=&
&
6.2.
NUMERAÇÃO
Numeração DOS
COMPONENTES
dos componentes pneumáticos,Pde
NEUMÁTICOS,
acordo com N a ORMA
norma IISO
SO
11219
21
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
42
de
160
3
1
4 2
12
5 1 3 2
sa-não-passa
amento (semelhantes a registros) etc.
12
ndo, este atua sobre um 12
ocamento e compressão
tínuo deslocamento do 3
3
vedado pela face oposta
a haste com o disco na
o assento, propiciando 2
2
a utilização.
1
to a pressão é mantida 1
ndo-se o suprimento de
ola e pressão, o disco é
bem como o pistão que, 2
ape. 12
2
2
1 3
Simbologia
Figura
40:
Válvula
3/2
Vias
Acionada
por
Solenóide
Indireto
49 Parker H
Jacareí,
Training
Tecnologia Pneumática Industrial
Tecnologia Pneumática Industrial
3/2 quais será escolhido em função da necessidade de
-
Duplo
Piloto Positivo
3/2 - Tipo Assento Com Disco operação. - Acionada
As válvulas acionadas por duplo piloto pos-
Válvula de Controle Direcional 3/2
Automação
As válvulas de duplo piloto positivo são usadas em Pneumática
suem e
Eletro
Pneumática
dois pistões internos,Página
acionados45
de
1 60
por impulsos
por Piloto
comandos remotos, circuitos semi ou completamente Retorno por Mola, N.F., Tipo Asse
alternadamente de acordo com o direcionamento
automáticos. Operadas normalmente por válvulas de exigido.
3 vias, com diversos tiposEmitindo-se o sinalum
de acionamentos, dedos
comando, este atua sobre um 12
12 10
Comando Básico Indireto
12 10
1 3
3/2 - Comando
Simbologia Direto po
3 1
Embora as válvulas de grand
Exemplo de Aplicação deFigura
uma Válvula 3/23vias
41:
Válvula
/2
Vias
Acionada
por
Duplo
Pilotos
acionadas diretamente por sol
fazer válvulas de pequeno p
Duplo Piloto Positivo solenóide e que servem de p
A
piloto), pois emitem ar comprim
A de válvulas maiores (válvulas p
a2 1 3
2
a2 a1
2 2
1 3
1 3 1 3
2
1 1
Figura
42:
Exemplo
de
Circuito
com
Válvulas
3/2
Vias
No
desenho
apresentado
na
Figura
acima
pode
53 ser
facilmente
visto
que
oParker
ar
que
chega
Hannifin Ind. na
Com. via
Ltda.
Jacareí, SP - Brasil
Training
1
não
é
distribuído
para
nenhuma
outra
via,
o
que
está
de
acordo
com
a
representação
simbólica
da
válvula.
Já
as
vias
2
e
3
inicialmente
estão
se
comunicando,
o
que
também
está
de
acordo
com
a
representação.
Quando
o
pino
é
pressionado
para
baixo,
a
mola
se
comprime
e
o
batente
que
evitava
a
48 Parker
Jacareí,
Training
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
46
de
160
passagem
de
ar
para
a
via
2
se
abre,
permitindo
agora
que
o
ar
chegue
até
a
via
2.
Diz-‐se
que
a
válvula
foi
pilotada
mecanicamente,
chegando
à
segunda
posição
da
válvula.
Em
conseqüência,
isola-‐se
a
via
3,
o
que
está
conforme
a
representação
simbólica
da
válvula.
É
sempre
bom
lembrar
que
a
mola
é
chamada
de
reposição
porque,
quando
não
houver
mais
uma
força
mecânica
empurrando
o
eixo
e
vencendo
sua
resistência,
ela
será
responsável
pelo
retorno
do
eixo
à
sua
posição
original.
Na
Figura
2
pode
ser
visto
ainda
que
todas
as
vias
são
definidas
segundo
as
normas
ISO
e
DIN.
É
importante
que
o
aluno
se
acostume
a
nomear
todas
as
vias,
porque
isso
facilita
enormemente
a
montagem
de
circuitos
pneumáticos
na
prática.
Alguns
softwares,
como
o
Fluidsim,
já
fazem
automaticamente
esta
numeração.
Ainda
recordando,
a
via
1
ou
P
é
chamada
via
de
pressão,
a
2
ou
A
via
de
utilização
e
a
3
ou
R
é
uma
vida
de
escape.
A
Figura
acima
apresenta
uma
foto
de
uma
válvula
3/2
vias.
Como
pode
ser
percebido,
há
um
logotipo
no
qual
está
escrito
“Festo
didatic”.
A
Festo
é
um
dos
maiores
fabricantes
de
componentes
pneumáticos
do
mundo
e
será
freqüentemente
citada
nesta
apostila,
pois
a
escola
e
as
indústrias
da
região
trabalham
principalmente
com
componentes
deste
fabricante.
Figura
43:
Válvula
3/2
Vias
Botão
Pulso/Mola
6.5. VÁLVULAS
5/2
VIAS
Na
Figura
abaixo,
pode
ser
percebido
que
quem
faz
a
mudança
de
uma
posição
para
outra
é
um
eixo.
Se
este
eixo
é
empurrado
para
a
direita,
tem-‐se
acesso
a
uma
posição
da
válvula
(ou
seja,
o
ar
é
direcionado
para
um
determinado
lugar)
e
se
deslocado
para
a
esquerda
tem-‐se
acesso
a
outra
posição
da
válvula
(ou
seja,
o
ar
é
direcionado
para
outro
lugar).
A
Figura
4
apresenta
uma
válvula
5/2
vias
que
é
pilotada
em
ambos
os
lados
(esquerdo
e
direito)
pelo
ar.
Esta
válvula
é
conhecida
como
5/2
vias
duplo
piloto.
Pode
ser
percebida
mais
facilmente
agora
a
importância
da
nomeação
correta
das
vias,
já
que
a
quantidade
delas
aumentou
consideravelmente.
Se
o
eixo
é
pilotado
para
o
lado
esquerdo
por
meio
da
via
14,
ela
permanecerá
nesta
posição
até
que
seja
enviado
ar
para
a
via
12,
de
modo
que
ele
retorne
para
o
lado
direito.
Diz-‐se
que
a
válvula
mantém
a
posição
do
último
acionamento
e
por
isso
as
válvulas
duplo
piloto
são
também
conhecidas
como
“Válvulas
memória”,
ou
seja,
memorizam
o
último
acionamento.
Diferentemente
das
válvulas
com
reposição
por
mola,
que
Tecnologia Pneumática Industrial
Tecnologia
5/2 - Tipo SpoolPneumática Industrial
Acionada por Duplo “O” Ring distanciadas por espaçadores estacionários.
Quando a válvula é alimentada, através do orifício de
Piloto
pilotagem, o ar comprimido é dirigidoestacionários.
à extremidade
5/2 - Tipo Spool Acionada por Duplo “O” Ring distanciadas por espaçadores
São válvulas utilizadas geralmenteAutomação
para operar do êmbolo,
Pneumática
Quando desta
e
Ealetro
válvula é forma ocorrerá
Pneumática
alimentada, deslocamento
Página
através 47
do de
160
dedo
orifício
Piloto
cilindros de dupla ação. Permitem fluxo total porque êmbolo devido à pressão piloto. Com este movimento,
pilotagem, o ar comprimido é dirigido à extremidade
sua área
São de passagem
válvulas utilizadasinterna geralmente é equivalente à área
para operar doo êmbolo,
orifício dedesta pressão forma“1”ocorrerá
alimentará “4”, e “2” terá
deslocamento does-
de passagem
cilindros da ação.
de dupla conexão nominal.
Permitem fluxo Sua construção
total porque cape por
êmbolo “3”. à pressão piloto. Com este movimento,
devido
interna
áreanãode permite fugas de arédurante o movimento o Com a pilotagem
de pressãono “1”lado oposto, “4”, o processo
e “2” terádees-
mu-
sempre
fazem
com
que
o
eixo
retorne
à
sua
posição
inicial.
Na
Figura
4,
pode
ser
percebido
que
o
ar
sua passagem interna equivalente à área orifício alimentará
do passagem
de spool, poisda esteconexãoé flutuante nominal. sobreSua guarnições tipo
construção dança
cape porde “3”.posição é idêntico.
está
interna passando
não permiteda
vfugas
ia
1
pde
ara
aradurante
via
2,
soignificando
movimento que
a
Com
válvula
está
na
pno
a pilotagem osição
2,
ou
seja,
lado oposto, no
quadrado
o processo de mu-
do spool, pois este é flutuante sobre guarnições tipo dança de posição é idêntico.
da
Válvula
direita.
deAo
ser
pilotada
Controle Direcional pela
via
12,
pode-‐se
5/2, Acionamento por Duplo perceber
que
Tipo
Piloto Positivo, o
ar
Distribuidor
passará
da
Axial via
1
para
a
via
4.
A
4 2 4 2
válvula
está
na
posição
1,
representada
pelo
quadrado
da
esquerda.
Válvula de Controle Direcional 5/2, Acionamento por Duplo Piloto Positivo, Tipo Distribuidor Axial
4 2 4 2
14 12 14 12
14 5 1 3 12 14 5 1 3 12
4 2
5 1 3 5 1 3
4 2
14 12
5 1 3
14 Simbologia 12
5 1 3
Exemplo de Aplicação de uma Válvula 5/2 vias Simbologia
Exemplo Positivo deFigura
de Aplicação
Duplo Piloto 44:
Válvula
uma Válvula 5/2 vias 5/2
Vias
Acionada
com
Duplo
Piloto
a0
4 2
14 12
a0
4 2
14 12
5 3
5
1 3
1
a2 a1
2 2
a2 a1
2 2
1 3 1 3
1 3 1 3
Figura
45:
Exemplo
de
Circuito
com
Válvula
5/2
Vias
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
48
de
160
É
importante
ressaltar
que,
de
acordo
com
a
Figura
44,
a
via
1
não
tem
nenhuma
relação
com
a
via
12
ou
14,
embora
o
ar
que
passa
por
estas
vias
provenha
do
mesmo
compressor,
do
mesmo
gerador
de
ar
sob
pressão.
Ao
relacionar
a
válvula
em
corte
com
seu
símbolo,
chega-‐se
à
conclusão
que
a
mudança
de
uma
posição
para
outra
se
dá
devido
ao
deslocamento
do
eixo
principal.
Este
deslocamento,
reforçando,
no
caso
desta
válvula
duplo
piloto,
é
feito
por
tomadas
de
ar
–
vias
12
e
14.
A
Figura
abaixo
apresenta
uma
foto
de
uma
válvula
5/2
vias
duplo
piloto.
Figura
46:
Válvula
5/2
Vias
Duplo
Piloto
Com
as
mesmas
conexões
de
uma
3/2,
é
acrescida
de
uma
posição
chamada
Centro,
Posição
Neutra
ou
Intermediária,
fornecendo
outras
características
à
válvula.
Existindo
3
posições,
o
tipo
de
acionamento
terá
que
possuir
três
movimentos,
para
que
se
possa
utilizar
de
todos
os
recursos
da
válvula.
O
centro
de
uma
V.D.
3/3
normalmente
é
C.F.
(centro
fechado).
Nesta
posição,
todas
as
conexões,
sem
exceção,
estão
bloqueadas.
Este
tipo
de
centro
permite
impor
paradas
intermediárias
em
cilindros
de
S.E.,
mas
sem
condições
precisas.
A
comunicação
entre
orifícios
é
conseguida
através
do
distribuidor
axial,
que
se
desloca
no
interior
da
válvula,
comunicando
os
orifícios
de
acordo
com
seu
deslocamento,
efetuado
pelo
acionamento.
Pode
ser
comandada
por
acionamento
muscular,
elétrico
ou
pneumático
e
dificilmente
por
mecânico.
A comunicação entre orifícios é conseguida através
do distribuidor axial, que se desloca no interior da
válvula, comunicando os orifícios de acordo com seu
deslocamento, efetuado pelo acionamento. Pode ser
comandada por acionamento muscular, elétrico ou
pneumático e dificilmente por mecânico.
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
49
de
160
1 2 3
1 2 3
2
1 2 3
1 3
Simbologia
1 3
Simbologia
Acionada a válvula, através de um dispositivo
esferas ou atrito, o carretel é retido na posição de
Figura
47:
Válvula
de
Controle
A Posição Neutra éDconseguida
irecional
por:
3/3
Vias
Acionada
por
Anobra.
lavanca
Para colocá-lo em outra posição ou no cen
é necessária a influência humana, que venc
• Centragem por molas ou ar comprimido - elimina- retenção imposta, deslocando o distribuidor pa
do o efeito sobre o acionamento, o carretel é centrado posição desejada. O mesmo critério é empreg
A
Posição
Neutra
é
conseguida
por:
quando são válvulas 4/3 ou 5/3.
através da pressão do ar comprimido ou por força
da mola, sendo mantido até que o caminho se
processe.
•
Centragem
por
molas
ou
ar
comprimido
-‐
elimina-‐
do
o
efeito
sobre
o
acionamento,
o
carretel
é
centrado
através
da
pressão
do
ar
comprimido
ou
por
força
da
mola,
sendo
mantido
até
que
o
59 Parker Hannifin Ind. Com. Ltd
caminho
se
processe.
Training Jacareí, SP - Brasil
•
Travamento
-‐
utilizado
geralmente
com
acionamento
muscular.
Acionada
a
válvula,
através
de
um
dispositivo
de
esferas
ou
atrito,
o
carretel
é
retido
na
posição
de
manobra.
Para
colocá-‐lo
em
outra
posição
ou
no
centro,
é
necessária
a
influência
humana,
que
vence
a
retenção
imposta,
deslocando
o
distribuidor
para
a
posição
desejada.
O
mesmo
critério
é
empregado
quando
são
válvulas
4/3
ou
5/3.
Uma
válvula
5/3
C.F.
(Centro
Fechado).
É
utilizada
para
impor
paradas
intermediárias.
A
válvula
5/3
C.A.N.
(Centro
Aberto
Negativo),
onde
todos
os
pontos
de
utilização
estão
em
comunicação
com
a
atmosfera,
exceto
a
pressão,
que
é
bloqueada;
utilizada
quando
se
deseja
paralisar
um
cilindro
sem
resistência
e
selecionar
direções
de
fluxo
para
circuitos.
selecionar direções de fluxo para circuitos. possibilita sua utilização como 3/3, efetuando-se um
Na válvula de 5/3 C.A.P. (Centro Aberto Positivo), os pequeno bloqueio com tampão em um dos pontos de
pontos de utilização estão em comunicação com a utilização.
Válvula
de Controle Direcional 5/3, Acionada por Duplo Piloto, Centrada por Mola, C.F., Tipo Distribuidor Axial
Automação
4 Pneumática
2 e
Eletro
Pneumática
Página
50
de
160
Válvula de Controle Direcional 5/3, Acionada por Duplo Solenóide, Centrada por Ar Comprimido, C.A.P., Tipo Carretel
14 12
D 5 D 1 D 3 D
X 4 2
14 12
5 1 3
Simbologia
Figura
48:
Válvula
5/3
Vias
Dupla
Pilotagem
com
Retorno
por
Mola
60 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Jacareí, SP - Brasil
Training 5 4 1 2 3
D D D D
X
5 4 1 2 3
4 2
5 1 3
Simbologia
Figura
49:
Válvula
5/3
Vias
Dupla
Pilotagem
com
Trava
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
51
de
160
7. ATUADORES
PNEUMÁTICO
8. Atuadores Pneumáticos
Figura
50:
Atuadores
Pneumáticos
Vimos anteriormente como é gerado e preparado o ar Lineares
comprimido. Veremos agora como ele é colocado para
trabalhar. Na determinação e aplicação de um São constituídos de componentes que convertem a
Veremos
comando, poragora
como
regra geral, se ele
é
colocado
conhece inicialmente para
a trabalhar.
Na
determinação
energia pneumática em movimento e
linear
aplicação
de
um
ou angular.
força ou torque de ação final requerida, que deve ser São representados pelos Cilindros Pneumáticos.
comando,
por
aplicada emregra
geral,
um ponto se
conhece
determinado inicialmente
para se obter o a
força
ou
torque
Dependendo de
ação
da natureza dos final
requerida,
movimentos, que
deve
velocidade,
efeito desejado. É necessário, portanto, dispor de um força, curso, haverá um mais adequado para a função.
ser
aplicada
dispositivo em
que um
ponto
em
converta determinado
trabalho a energia para
se
obter
o
efeito
desejado.
É
necessário,
portanto,
dispor
contida
no ar comprimido. Os conversores de energia são os Rotativos
de
um
dispositivo
que
converta
em
trabalho
a
energia
contida
no
ar
comprimido.
Os
conversores
de
dispositivos utilizados para tal fim.
Num circuito qualquer, o conversor é ligado
energia
são
os
dispositivos
utilizados
para
tal
fim.
mecanicamente à carga. Assim, ao ser influenciado
Convertem energia pneumática em energia mecânica,
através de momento torsor contínuo.
pelo ar comprimido, sua energia é convertida em força
ou torque, que é transferido para a carga.
Oscilantes
Num
circuito
qualquer,
o
conversor
é
ligado
mecanicamente
à
carga.
Assim,
ao
ser
influenciado
Classificação dos Conversores de Energia
pelo
ar
comprimido,
sua
energia
é
convertida
em
força
Convertem energia pneumática em energia mecânica,
ou
torque,
que
é
transferido
para
a
carga.
através de momento torsor limitado por um
Estão divididos em três grupos: determinado número de graus.
- Os que produzem movimentos lineares
- Os que produzem movimentos rotativos
- Os que produzem movimentos oscilantes
7.1.
CLASSIFICAÇÃO
DOS
CONVERSORES
DE
ENERGIA
-‐
Movimentos
Lineares
-‐
Movimentos
Rotativos
-‐
Movimentos
Oscilantes
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
52
de
160
7.1.1. Lineares
7.1.2. Rotativos
Convertem energia pneumática em energia mecânica, através de momento torsor contínuo.
7.1.3.
Oscilantes
Convertem
energia
pneumática
em
energia
mecânica,
através
de
momento
torsor
limitado
por
um
determinado
número
de
graus.
- Simples
Este
Efeitotipo
oude
cilindro
Simples Ação possui
somente
um
orifício
Estepor
tipoonde
o
ar
entra
de cilindro possui e
sai
do
um
somente seu
orifício
interior,
por
- Duplo Efeito ou Dupla Ação, com e sem amorteci- onde o ar entra e sai do seu interior, comandado por
comandado
por
uma
válvula.
Na
extremidade
oposta
à
de
entrada,
é
dotado
de
um
pequeno
orifício
mento. Além de outros tipos de construção derivados uma válvula. Na extremidade oposta à de entrada, é
como: dotado de um pequeno orifício que serve de respiro,
que
serve
de
respiro,
visando
impedir
a
formação
de
visando
- Cilindro de D.A. com haste dupla
contrapressão
internamente,
causada
pelo
ar
impedir a formação de contrapressão
- Cilindro
residual
de
duplex contínuo
montagem.
O
(Tandem)
retorno,
em
geral,
é
efetuado
internamente,
por
ação
de
causada
mola
e
fpelo
orça
arexterna.
residual Q deuando
montagem.o
ar
- Cilindro duplex geminado (múltiplas posições) O retorno, em geral, é efetuado por ação de mola e
é
-exaurido,
Cilindro de o
p istão
(haste
+
êmbolo)
volta
para
a
posição
impacto forçainicial.
externa. Quando o ar é exaurido, o pistão (haste
- Cilindro de tração por cabos + êmbolo) volta para a posição inicial.
Cilindro Simples Ação Retorno por Mola Cilindro de Simples Ação com Avanço por Mola e Retorno por
Ar Comprimido
Simbologia Simbologia
Vent.
P
Cilindro Simples
Ação Retorno por Força Externa Simbologia
Pelo próprio princípio de funcionamento, limita sua O retorno também pode ser efetuado por meio de um
construção a modelos cujos cursos não Figura
excedem 51:
Cailindro
75 de
colchão
Simples
de
Ação
ar comprimido, formando uma mola
mm, para diâmetro de 25 mm, ou cursos de 125 mm, pneumática.
para diâmetro de 55 mm. Para cursos maiores, o re- Este recurso é utilizado quando os cursos são longos e
torno é propiciado pela gravidade ou força externa, a colocação de uma mola extensa seria inconveniente.
porém oO
atuador
da
Figura
acima
possui
somente
uma
via
de
passagem
de
ar,
conhecida
como
via
de
cilindro deve ser montado em posição vertical, Neste caso, utiliza-se um cilindro de dupla ação, onde
avanço.
O
retorno
do
cilindro
é
feito
por
meio
de
auma
conforme A, onde o ar comprimido realiza o avanço. A câmara dianteira
mola.
é mantida
Assim
pressurizada
que
a
passagem
de
com
ar
uma
for
carga W, sob a força da gravidade, efetua o retorno. pressão pré-calculada, formando uma mola que,
interrompida,
a
mola
fará
com
que
o
atuador
retorne
à
sua
posição
original.
Estes
cilindros
são
mais
utilizados
em
conjunto
com
válvulas
3/2
vias,
que
90
possuem
somente
uma
via
Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
de
utilização,
como
será
Training Jacareí, SP - Brasil
ilustrado
adiante.
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
54
de
160
Tecnologia Pneumática Industrial
porém, está relacionada diretamente com a força Cilindro de Duplo Efeito ou Dupla Ação
que o cilindro deve produzir, sem sofrer redução.
7.2.2. Cilindros
de
Dupla
Ação
ou
Duplo
Efeito
Os cilindros que possuem retorno por mola contra- Quando um cilindro pneumático utiliza ar comprimido
pressão ou avanço por mola podem ser montados para produzir trabalho em ambos os sentidos de
em qualquer posição, pois independem de outros movimento (avanço e retorno), diz-se que é um cilindro
agentes. Quando
um
cilindro
pneumático
utiliza
ar
comprimido
para
produzir
trabalho
em
ambos
os
Deve-se notar que o emprego de uma mola de Dupla Ação, o tipo mais comum de utilização. Sua
mais rígida para garantir um retorno ou avanço vai
sentidos
de
movimento
(avanço
e
retorno),
diz-‐se
que
característica principal,
é
um
cilindro
pela definição,
de
Dupla
Ação,
o
é tipo
o fatomais
de se
requerer uma maior pressão por parte do movimento poder utilizar tanto o avanço quanto o retorno para
comum
de
utilização.
Sua
característica
principal,
pela
definição,
é
o
fato
de
se
poder
utilizar
tanto
o
oposto, para que o trabalho possa ser realizado sem desenvolvimento de trabalho. Existe, porém, uma
redução. diferença quanto ao esforço desenvolvido: as áreas
avanço
quanto
o
retorno
para
desenvolvimento
de
trabalho.
Existe,
porém,
uma
diferença
quanto
ao
No dimensionamento da força do cilindro, deve-se efetivas de atuação da pressão são diferentes; a área
levar em conta que uma parcela de energia cedida
esforço
desenvolvido:
as
áreas
efetivas
de
atuação
da
da câmara
pressão
traseira é maior que a
são
diferentes;
a da câmara
área
dianteira,
da
câmara
pelo ar comprimido será absorvida pela mola. pois nesta há que se levar em conta o diâmetro da
traseira
é
maior
que
a
da
câmara
dianteira,
pois
nesta
há
que
se
levar
em
conta
o
diâmetro
da
haste,
Em condições normais, a mola possui força haste, que impede a ação do ar sobre toda a área. O
suficiente para cumprir sua função, sem absorver ar comprimido é admitido e liberado alternadamente
que
impede
a
ação
do
ar
demasiada energia. sobre
toda
a
área.
O
ar
comprimido
por dois é
admitido
orifícios e
liberado
existentes nos alternadamente
cabeçotes, um no
Os cilindros de S.A. com retorno por mola são muito traseiro e outro no dianteiro que,
por
dois
orifícios
existentes
nos
cabeçotes,
um
no
traseiro
e
outro
no
dianteiro
que,
agindo
agindosobre
sobreo
o
utilizados em operações de fixação, marcação, êmbolo, provocam os movimentos de avanço e retorno.
êmbolo,
provocam
rotulação, expulsão os
demovimentos
peças e alimentação de
avanço
dee
retorno.
QuandoQuando
uma
câmara
uma câmara está
admitindo
está admitindo ar a outra ar
está
a
dispositivos; os cilindros de S.A. com avanço por em comunicação com a atmosfera. Esta operação é
outra
eeretorno
mola stá
em
cpor
omunicação
ar comprimido com
são
a
atmosfera.
empregados Esta
operação
mantida é
m antida
até até
o
mde
o momento omento
inversão de
ida
nversão
válvulada
de
em alguns sistemas de freio, segurança, posições comando; alternando a admissão do ar
válvula
de
comando;
alternando
a
admissão
do
ar
nas
câmaras,
o
pistão
se
desloca
em
sentido
nas câmaras,
de travamento e trabalhos leves em geral. o pistão se desloca em sentido contrário.
contrário.
Cilindro de Dupla Ação
Simbologia
Figura
52:
Cilindro
de
Dupla
Ação
91 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Training Jacareí, SP - Brasil
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
55
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160
No
atuador
representado
na
Figura
acima
pode-‐se
perceber
a
existência
de
duas
vias,
uma
responsável
pelo
avanço
do
cilindro
e
outra
por
seu
retorno.
Estes
cilindros
são
comumente
utilizados
em
conjunto
com
válvulas
5/2
vias,
que
possuem
duas
saídas
de
ar
para
utilização,
como
foi
mostrado
anteriormente.
Para
se
fazer
o
avanço
e
retorno
deste
cilindro
são
necessárias
duas
tomadas
de
ar,
uma
no
avanço,
que
preencherá
a
câmara
de
avanço
e
outra
de
retorno,
que
preencherá
a
câmara
de
retorno.
Entretanto,
tal
avanço
e
retorno
podem
ser
feitos
de
várias
maneiras,
utilizando
válvulas
3/2
vias,
uma
no
avanço
e
outra
no
retorno,
utilizando
uma
válvula
4/2
vias
ou
5/2
vias
ou
mesmo
5/3
vias,
dependendo
das
necessidades
do
projeto,
ou
da
máquina,
ou
do
processo
que
se
deseja
automatizar.
Aliás,
nesta
mesma
linha,
não
se
pode
dizer
que
uma
válvula
3/2
vias
foi
projetada
exclusivamente
para
movimentar
cilindros
de
simples
ação.
Tampouco
pode-‐se
afirmar
que
uma
válvula
5/2
foi
desenhada
exclusivamente
para
a
movimentação
de
cilindros
de
dupla
ação.
A
Figura
abaixo
apresenta
a
foto
de
um
cilindro
de
dupla
ação.
Figura
53:
Cilindro
Dupla
Ação
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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56
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160
Tecnologia Pneumática Industrial
t2
Entrada de Produtos d1 D-
t1
Remoção e Transporte
b0
Unidade de
Remoção e
D Empilhamento
Unidade de Estocagem A b1
Figura
54:
Método
Intuitivo
Representação dos Movimentos Com auxílio de um exemplo, pretende-se apresentar
as possibilidades de representação mais utilizadas.
8.1.
REPRESENTAÇÃO
DOS
MOVIMENTOS
Quando os procedimentos de comando são um pouco
mais complicados, e devem-se reparar instalações de Exemplo:
certa envergadura, é de grande ajuda para o técnico Pacotes que chegam por uma esteira transportadora
manutenção
de Quando
dispor
os
procedimentos
dos esquemasde
de comando
comando, são
e um
de pouco
rolos mais
complicados,
são levantados e
devem-‐se
e empurrados pelareparar
haste de
seqüências, segundo o desenvolvimento de trabalho cilindros pneumáticos para outra esteira transportado-
instalações
de
certa
envergadura,
é
de
grande
ajuda
ra. para
Devidoo
atécnico
condições de
demanutenção
projeto, a haste dispor
do segundo dos
das máquinas.
cilindro só poderá
esquemas
de
comando,
e
seqüências,
segundo
o
desenvolvimento
retornar
de
trabalho
após
das
a haste do primeiro
máquinas.
A necessidade de representar as seqüências dos ter retornado.
movimentos de trabalho, e de comando, de maneira
facilmente
visível, não necessita
A
necessidade
de maiores
de
representar
as
esclareci-
Formas de representação
seqüências
dos
movimentos
de
trabalho,
e
de
comando,
de
mentos.
maneira
facilmente
visível,
não
necessita
de
maiores
esclarecimentos.
Seqüência cronológica:
Assim que existir um problema mais complexo, os
movimentos serão reconhecidos rápida e seguramen- a haste do cilindro A avança e eleva o pacote.
te, se for escolhida uma forma conveniente de a haste do cilindro B avança e empurra o pacote para
Assim
que
existir
um
problema
mais
complexo,
os
movimentos
serão
reconhecidos
rápida
e
representação dos movimentos. Além disso, uma a esteira II.
seguramente,
clara
representação se
for
escolhida
possibilita uma uma
forma
conveniente
compreensão bem ade
hasterepresentação
do cilindro Adretorna
os
movimentos.
à sua posição Além
disso,
inicial.
melhor. a haste do cilindro B retorna à sua posição inicial.
uma
representação
clara
possibilita
uma
compreensão
bem
melhor.
Com
auxílio
de
um
exemplo,
pretende-‐se
apresentar
as
possibilidades
Parker
de
representação
mais
118 Hannifin Ind. Com. Ltda.
utilizadas.
Training Jacareí, SP - Brasil
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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57
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160
Exemplo:
Pacotes
que
chegam
por
uma
esteira
transportadora
de
rolos
são
levantados
e
empurrados
pela
haste
de
cilindros
pneumáticos
para
outra
esteira
transportado-‐
ra.
Devido
a
condições
de
projeto,
a
haste
do
segundo
cilindro
só
poderá
retornar
após
a
haste
do
primeiro
ter
retornado.
8.2. FORMAS
DE
REPRESENTAÇÃO
Avançado 1 2 3 4 5
Cilindro A Para representa
Recuado mesmo que pa
Avançado relação está cla
Cilindro A dos passos), sg
Para representação
mesmo correspondem
que para o
Recuado
trajeto na escal
trajeto passos relação está clara at
dos passos), sendo
correspondem ao re
trajeto na escala de t
trajeto passos
119
Training
Figura
57:
Diagrama
Trajeto-‐Passo
um
Cilindro
119
Training
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
59
de
160
Tecnologia Pneumática Industrial
ma de tabela:
Tecnologia Pneumática Industrial
Se existem diversos elementos de trabalho para um
Se
existem
diversos
elementos
de
trabalho
para
um
comando,
estes
serão
representados
da
comando, estes serão representados da mesma forma
deCilindro
tabela: A mesma
f orma
Cilindro B e
d esenhados
Se uns
sob
existem
e desenhados os
diversos
uns outros.
sob A
ooutros.
elementos
os corrência
deatravés
trabalho
A ocorrência de
ppara
assos.
através um
avança
parado de passos.
comando, estes serão representados da mesma forma
Cilindro A Cilindro B eDo primeiro passo
desenhados uns sob atéos o passo
outros.2Aaocorrênciahaste de cilindro através
parado
avança Do
primeiro
passo
até
da
o
passo
2
a
final
haste
traseira
de
cilindro
avança
da
posição
avança parado avança
de passos. posição para a posição final final
traseira
para
a
retorna parado
posição
final
dianteira,
sendo
que
sendo
epasso
sta
é
que
alcançada
éno
passo
dianteira,
Do primeiro atéesta o passo alcançada2 a2.
haste
A
no
partir
dedcilindro
passo o
p2.
asso
A 4,
a
haste
do
cilindro
parado
parado avança
retorna partir doda passo 4, a haste do cilindro retorna e alcança
retorna
avança posição final
final
traseira
no
passo
5.
traseira para a posição final
retorna paradoe
alcança
a
posição
a posiçãosendo
dianteira, final traseira
que esta no épasso alcançada 5. no passo 2. A
l parado
retorna partir do passo 4, a haste do cilindro retorna e alcança
1 2 3 4 5
a posição final traseira no passo 5.
1 1 2 3 4 5
Avançado
Cilindro A 0
Recuado
Avançado 1
Cilindro A 0
Recuado 1
Avançado
ca
Cilindro B 0
Recuado 1
Avançado
Cilindro B 0
Figura
Recuado 58:
Diagrama
Trajeto-‐Passo
dois
Cilindros
Diagrama Trajeto - Tempo
ou A+B+A-B- Neste diagrama, o trajeto de uma unidade construtiva
Diagrama
é desenhado Trajetofunção - Tempo
8.3.2. Diagrama
Trajeto
–
Tem empo
do tempo, contrariamente ao
diagrama trajeto-passo. Neste caso o tempo é
ou A+B+A-B- Neste
desenhado diagrama, o trajeto deauma
e representa união unidade
cronológicaconstrutiva
na
Neste
diagrama,
o
éseqüência, trajeto
desenhadoentre de
uma
em função unidade
construtiva
do tempo,
as distintas unidades. contrariamente aoem
função
do
tempo,
é
desenhado
ovimentos diagrama
contrariamente
ao
diagrama
trajeto-passo.
trajeto-‐passo.
Neste
Neste
caso
casoé
odesenhado
o
tempo
tempo ée
representa
a
união
desenhado e representa a união cronológica na
passo cronológica
na
seqüência,
entre
as
entre
seqüência, distintas
as udistintas
nidades.
unidades.
1
vimentos
esenta a seqüência de movimentos 0
esso
trabalho; levando-se ao diagrama
1
as condições operacionais dos
alho.aIsto
enta é feito de
seqüência através de duas
movimentos 1
0
representa o trajeto dos
abalho; levando-se ao diagrama elementos
sa ocondições
passo (diagrama trajeto-passo). 0
operacionais dos
ho. Isto é feito através de duas 1
1
presenta o2trajeto
3 dos4 elementos
5
Tempo 5=1
o passo (diagrama trajeto-passo). 0
1 2 3 4 5
Para representação gráfica, vale aproximadamente
Tempo 5=1 o
mesmo que para o diagrama trajeto-passo, cuja
relação está clara através das linhas de união (linha
Figura
59:
Diagrama
Trajeto-‐Tempo
dos passos), sendo que as distâncias entre elas
Para representação
correspondem ao respectivo gráfica, vale aproximadamente
período de duração doo
mesmo que
trajeto na paradeotempo
escala diagrama
escolhida.trajeto-passo, cuja
ajeto passos
relação está clara através das linhas de união (linha
dos passos), sendo que as distâncias entre elas
correspondem ao respectivo período de duração do
trajeto na escala de tempo escolhida.
to passos
119 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
ining Jacareí, SP - Brasil
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
60
de
160
Para
representação
gráfica,
vale
aproximadamente
o
mesmo
que
para
o
diagrama
trajeto-‐
passo,
cuja
relação
está
clara
através
das
linhas
de
união
(linha
dos
passos),
sendo
que
as
distâncias
entre
elas
correspondem
ao
respectivo
período
de
duração
do
trajeto
na
escala
de
tempo
escolhida.
Enquanto
o
diagrama
trajeto-‐passo
oferece
uma
melhor
visão
das
trajetórias,
e
suas
correlações,
no
diagrama
trajeto-‐tempo
pode-‐se
representar
com
mais
clareza
as
diferentes
velocidades
de
trabalho.
No
diagrama
de
comando,
anotam-‐se
os
estados
de
comutação
dos
elementos
de
entrada
de
neumática Industrial
sinais
e
dos
elementos
de
processamento
de
sinais,
sobre
os
passos,
não
considerando
os
tempos
de
comutação,
por
exemplo,
o
estado
das
válvulas
“a1”.
trajeto-passo oferece uma
órias, e suas correlações, no
pode-se representar com mais
locidades de trabalho. 1 2 3 4 5 6
Aberta
o
Fechada
do, anotam-se os estados de
os de entrada de sinais e dos trajeto passos
amento de sinais, sobre os
do os tempos de comutação,
das válvulas “a1”.
Figure
60:
Diagrama
de
Comando
9. CIRCUITOS
PNEUMÁTICOS
rução de Esquemas
de
Um
Comando Pneumáticos
dos
circuitos
mais
básicos
de
pneumática
pode
ser
construído
com
um
cilindro
de
simples
ação
e
uma
válvula
3/2
vias
acionada
por
um
botão
e
retornada
por
mola,
conforme
ilustra
a
Figura
61.
O
comando
é
dito
direto
porque
assim
que
for
pressionado
o
botão
pulso
da
válvula
3/2
vias,
o
ar
é
liberado
diretamente
para
o
cilindro,
para
que
ele
avance,
sem
a
necessidade
de
uma
outra
de Produtos
válvula
intermediária.
or uma esteira transportadora
dora. Devido a condições de projeto, a haste do
e empurrados pela haste de segundo cilindro só poderá retornar após a haste do
para outra esteira transporta- primeiro ter retornado.
Estoques
Unidade de
de Caixas
Transferência de Produto
de Papelão
l=2
m=3
Saídas de
Produtos
Estocagem
Embalados
de Caixas
"#! $%&! '()'*(+%&! #,(&! -.&('%&! $/! 01/*#.+(',! 0%$/! &/)! '%1&+)*2$%! '%#! *#!
'(3(1$)%!$/!&(#03/&!,45%!/!*#,!6.36*3,!789!6(,&!,'(%1,$,!0%)!*#!-%+5%!/!)/+%)1,$,!0%)!
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Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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160
0,),!B*/!/3/!,6,1'/:!&/#!,!1/'/&&($,$/!$/!*#,!%*+),!6.36*3,!(1+/)#/$(.)(,?!
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FD
FG 9
F 7
QRF
!
Figura
6<(=*),!>!C!D+*,45%!$/!*#!'(3(1$)%!$/!&(#03/&!,45%!
1:
Circuito
1
–
Atuação
de
um
Cilindro
de
Simples
Ação
!
@!;*1'(%1,#/1+%!$/&+/!'()'*(+%!A!&(#03/&E!,%!0)/&&(%1,)#%&!%!-%+5%!0*3&%!FG:!,!
O
funcionamento
deste
circuito
é
simples:
ao
pressionarmos
o
botão
pulso
1S,
a
válvula
3/2
6.36*3,!fazendo
vias
é
pilotada,
789! 6(,&! A! 0(3%+,$,:!
com
que
o
ar
;,H/1$%!
alimente
'%#! B*/! %!
a
câmara
de
,)! ,3(#/1+/!
entrada
do
,! 'I#,),!
cilindro.
A
$/! /1+),$,!
força
desse
$%!
ar
vence
'(3(1$)%?!
a
força
de
D! ;%)4,!
resistência
$/&&/!e
,)!
da
mola
6/1'/! ,!continua
o
cilindro
;%)4,! $/!avançando
)/&(&+J1'(,!até
$,! o
#%3,!
fim
/!
de
%!seu
'(3(1$)%! '%1+(1*,!
curso
ou
até
que
o
,6,14,1$%!,+A!%!;(#!$/!&/*!'*)&%!ou!,+A!B*/!%!-%+5%!$,!6.36*3,!/&+/K,!0)/&&(%1,$%?!G/!
botão
da
válvula
esteja
pressionado.
Se
retirarmos
o
dedo
do
botão,
a
mola
presente
na
válvula
fará
)/+(),)#%&!%!$/$%!$%!-%+5%:!,!#%3,!0)/&/1+/!1,!6.36*3,!;,).!'%#!B*/!/3,!)/+%)1/!L!&*,!
com
que
ela
retorne
à
sua
posição
original,
impedindo
a
passagem
de
ar
para
o
cilindro.
Sem
ar
na
0%&(45%! %)(=(1,3:! (#0/$(1$%! ,! 0,&&,=/#! $/! ,)! 0,),! %! '(3(1$)%?! G/#! ,)! 1,! 'I#,),! $/!
câmara
de
alimentação,
a
mola
fará
com
que
o
atuador
retorne
à
sua
posição
original.
Se
construirmos
,3(#/1+,45%:!,!#%3,!;,).!'%#!B*/!%!,+*,$%)!)/+%)1/!L!&*,!0%&(45%!%)(=(1,3?!!
um
circuito
com
comando
indireto,
tal
problema
poderá
ser
resolvido.
Neste
novo
diagrama
G/! '%1&+)*()#%&! *#! '()'*(+%! '%#! '%#,1$%! (1$()/+%:! +,3! 0)%-3/#,! 0%$/).! &/)!
pneumático,
uma
válvula
3/2
vias,
acionada
por
botão
e
retornada
por
mola,
pilota
uma
válvula
3/2
)/&%36($%?!M/&+/!1%6%!$(,=),#,!01/*#.+('%:!*#,!6.36*3,!789!6(,&:!,'(%1,$,!0%)!-%+5%!/!
vias
duplo
piloto,
o
que
garante
que
o
cilindro
de
simples
ação
chegue
até
o
final
de
seu
curso.
O
)/+%)1,$,!0%)!#%3,:!0(3%+,!*#,!6.36*3,!789!6(,&!$*03%!0(3%+%:!%!B*/!=,),1+/!B*/!%!'(3(1$)%!
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
retorno
do
cilindro
pode
ser
feito
por
meio
de
uma
outra
válvula
3/2
vias
acionada
por
botão
e
$/!&(#03/&!,45%!'N/=*/!,+A!%!;(1,3!$/!&/*!'*)&%?!@!)/+%)1%!$%!'(3(1$)%!0%$/!&/)!;/(+%!0%)!
retornada
#/(%! por
$/!
mola
*#,! ou
%*+),!
então
6.36*3,!
por
um
789!
fim-‐de-‐curso
6(,&! ,'(%1,$,! do
t0%)!
ipo
r-%+5%!
olete,
/!
conforme
)/+%)1,$,!pode
ser
visto
0%)! #%3,! nas
Figuras
%*! /1+5%!
! r0%)!
62
e
63,
*#! ;(#O$/O'*)&%! $%! +(0%! )%3/+/:! '%1;%)#/! 0%$/! &/)! 6(&+%! 1,&! <(=*),&! P! /! FQ:!
espectivamente.
)/&0/'+(6,#/1+/?!
<L
12
<M @
< E
<=< @
<=@ @
< E < E
!
"#$%&'!(!)!*#&+%#,-!./!0#1-,'$/2!./!%2!+#1#3.&-!./!4#201/4!'56-!
Figura
62:
Circuito
2
–
Circuito
de
Pilotagem
de
um
Cilindro
de
Simples
Ação
!
7! +#1#3.&-! .'! "#$%&'! (! '8'35'&9! :%'3.-! 0&/44#-3'.-! -! ;-,6-! 0%14-! <=<! /!
+-3,#3%'&9!'8'35'3.-!',>!:%/!4/?'!0&/44#-3'.-!-!;-,6-!<=@A!%4'.-!0'&'!:%/!-!+#1#3.&-!
&/,-&3/!0'&'!4%'!0-4#56-!#3#+#'1B!
!
<L <=@
< E < E
!
"#$%&'!(!)!*#&+%#,-!./!0#1-,'$/2!./!%2!+#1#3.&-!./!4#201/4!'56-!
! Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
62
de
160
<L <=@
<M @
< E
<=< @ @
<=@
< E < E
!
Figura
63:
Circuito
3
-‐
Ciclo
Único
de
um
Cilindro
de
Simples
Ação
Válvula
3/2
Vias
"#$%&'!<C!)!*#+1-!D3#+-!./!%2!+#1#3.&-!./!4#201/4!'56-!%4'3.-!%2'!8918%1'!EF@!8#'4!
!
Neste
último
caso,
quando
o
cilindro
(atuador)
chegar
ao
final
de
seu
curso,
irá
acionar
G/4,/! D1,#2-! +'4-A! :%'3.-! -! +#1#3.&-! H',%'.-&I! +J/$'&! '-! K#3'1! ./! 4/%! +%&4-A! #&9!
mecanicamente
o
rolete
1S2,
da
válvula
3/2
vias
rolete/mola,
não
havendo
necessidade
da
'+#-3'&! 2/+'3#+'2/3,/! -! &-1/,/! <=@A! .'! 8918%1'! EF@! 8#'4! &-1/,/F2-1'A! 36-! J'8/3.-!
intervenção
do
operador
para
o
retorno
do
cilindro.
A
válvula
1S2
pilotará
o
lado
direito
da
válvula
3/+/44#.'./!
1V,
de
modo
.'!
que
#3,/&8/356-! .-! -0/&'.-&!
cesse
a
alimentação
de
ar
para
o0'&'! -!1&/,-&3-!
cilindro
A.
.-! +#1#3.&-B! L! 8918%1'! <=@!
Pode-‐se
perceber
que,
no
caso
de
um
atuador
de
simples
ação,
é
normal
a
utilização
de
uma
13
válvula
3/2
vias,
que
possui
somente
uma
via
de
utilização
de
ar.
O
cilindro
de
simples
ação
necessita
de
ar
somente
para
seu
avanço,
o
retorno
pode
ser
realizado
por
meio
da
mola
em
seu
interior.
Entretanto,
não
há
nada
que
impeça
o
operador
de
utilizar
uma
válvula
5/2
vias
ou
uma
4/2
vias.
Evidentemente,
estará
ciente
que
desperdiça
uma
via,
a
de
retorno.
Em
caso
de
urgência,
por
exemplo,
numa
fábrica
em
que
há
abundância
de
válvulas
5/2
vias
para
reposição
e
escassez
de
válvulas
3/2
vias,
pode-‐se
recorrer
a
tal
artifício,
transformando
uma
válvula
5/2
vias
duplo
piloto
em
uma
3/2
vias
duplo
piloto,
tampando-‐se
uma
das
vias
de
utilização,
conforme
pode
ser
visto
na
Figura
64.
2-+)*+4!+'*"6&)-1&),"&0)&)*+)'+%$'5$9)C1)3&4$)*+)-'GH53"&0)!$')+I+1!#$0)5-1&)J(<'"3&)
+1)2-+)D() &<-5*K53"&) *+) ,(#,-#&4) E@A),"&4)!&'&)'+!$4"67$)+)+43&44+>)*+),(#,-#&4)?@A)
,"&40)!$*+;4+)'+3$''+')&)%&#)&'%"JL3"$0)%'&54J$'1&5*$)-1&),(#,-#&)E@A),"&4)*-!#$)!"#$%$)+1)
-1&) ?@A) ,"&4) *-!#$) !"#$%$0) %&1!&5*$;4+) -1&) *&4) ,"&4)*+) -%"#">&67$0) 3$5J$'1+) !$*+) 4+')
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
63
de
160
,"4%$)5&)M"G-'&)..9)
)
.8 .UA
./ F A
E ?
.
.U. A A
.UA
. ? . ?
)
Figura
64:
Circuito
4
-‐
Ciclo
Único
de
um
Cilindro
de
Simples
Ação
Válvula
5/2
Vias
M"G-'&)..);)N"3#$)O5"3$)*+)-1)3"#"5*'$)*+)4"1!#+4)&67$)-4&5*$)-1&),(#,-#&)E@A),"&4)
)
Utilizando-‐se
P%"#">&5*$;4+) atuadores
&%-&*$'+4) de
d*+)
upla
ação,
&67$0)
*-!#&) há
a
nD()
ecessidade
de
envio
*+)
&) 5+3+44"*&*+) de
a+5,"$)
r
para
*+)
a
câmara
&') !&'&) que
&) faz
o
3K1&'&)2-+)J&>)$)&,&56$)*$)3"#"5*'$)+)*+!$"4)!&'&)&)3K1&'&)*+)'+%$'5$9)Q&#)J$'5+3"1+5%$)
avanço
do
cilindro
e
depois
para
a
câmara
de
retorno.
Tal
fornecimento
de
ar
pode
ser
feito
por
duas
válvulas
3/2
vias
ou
por
uma
única
válvula
5/2
vias.
No
circuito
da
Figura
65,
uma
válvula
3/2
*+) &') !$*+) 4+') J+"%$) !$') *-&4) ,(#,-#&4) ?@A) ,"&4) $-) !$') -1&) O5"3&) ,(#,-#&) E@A) ,"&49) R$)
vias
botão/mola
é
utilizada
para
se
fazer
o
avanço
do
cilindro
e
outra
idêntica
para
seu
retorno.
3"'3-"%$)*&)M"G-'&).A0)-1&),(#,-#&)?@A),"&4)<$%7$@1$#&)=)-%"#">&*&)!&'&)4+)J&>+')$)&,&56$)
Enquanto
estiver
sendo
fornecido
ar
para
o
atuador,
ele
continuará
avançando.
O
avanço
é
*$)3"#"5*'$)+)$-%'&)"*H5%"3&)!&'&)4+-)'+%$'5$9)C52-&5%$)+4%",+')4+5*$)J$'5+3"*$)&')!&'&)$)
interrompido,
&%-&*$'0) +#+) portanto,
3$5%"5-&'() assim
que
&,&56&5*$9) o
botão
B)
for
&,&56$)
desacionado
(ou
seja,
quando
=) "5%+''$1!"*$0) o
operador
!$'%&5%$0)
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:( &44"1) retirar
2-+)o
$)
dedo
da
válvula
1S1).
Para
que
o
cilindro
retorne
há
a
necessidade
de
se
pressionar
o
botão
da
válvula
1S2,
<$%7$)J$')*+4&3"$5&*$)S$-)4+T&0)2-&5*$)$)$!+'&*$')'+%"'&')$)*+*$)*&),(#,-#&).U.V9):&'&)
conforme
pode
ser
'+%$'5+)
2-+) $) 3"#"5*'$) visto
na
FD()
igura
65.
&) 5+3+44"*&*+) *+) 4+) !'+44"$5&') $) <$%7$) *&) ,(#,-#&) .UA0)
3$5J$'1+)!$*+)4+'),"4%$)5&)M"G-'&).A9)
(+
14
(Q( )
(Q) )
( I ( I
!
Figure
65:
Circuito
5
-‐
Avanço
e
Retorno
de
um
Cilindro
de
Dupla
Ação
"#$%&'!()!*!+,'-./!0!&01/&-/!20!%3!4#5#-2&/!20!2%65'!'.7/!
!
O
próximo
circuito
utiliza
um
atuador
de
dupla
ação
e
uma
válvula
5/2
vias
botão
trava/mola.
8!6&9:#3/!4#&4%#1/!%1#5#;'!%3!'1%'2/&!20!2%65'!'.7/!0!%3'!,<5,%5'!=>)!,#'?!@/17/!
Aqui
o
cilindro
avançará
assim
que
o
botão
for
pressionado
e
continuará
avançando
até
o
fim
de
seu
1&','>3/5'A!
+B%#! /! 4#5#-2&/! ','-.'&<! '??#3! B%0! /! @/17/! C/&! 6&0??#/-'2/! 0! 4/-1#-%'&<!
','-.'-2/! '1D! /! C#3! 20! ?0%! 4%&?/E! '! 30-/?! B%0! /! /60&'2/&! 6&0??#/-0! -/,'30-10! /!
@/17/! 1&','E! C';0-2/! 4/3! B%0! '! ,<5,%5'! =>)! ,/510! F! ?%'! 6/?#.7/! /&#$#-'5E! C/&-040-2/! '&!
6'&'!/!&01/&-/!2/!4#5#-2&/A!G/20H?0!60&40@0&E!6/&1'-1/E!B%0!6'&'!/!&01/&-/!2/!'1%'2/&E!/!
@/17/!1&','!20,0!?0&!20?1&','2/A!
!
8!6&9:#3/!4#&4%#1/!%1#5#;'!%3!'1%'2/&!20!2%65'!'.7/!0!%3'!,<5,%5'!=>)!,#'?!@/17/!
1&','>3/5'A! +B%#! /! 4#5#-2&/! ','-.'&<! '??#3! B%0! /! @/17/! C/&! 6&0??#/-'2/! 0! 4/-1#-%'&<!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
64
de
160
','-.'-2/! '1D! /! C#3! 20! ?0%! 4%&?/E! '! 30-/?! B%0! /! /60&'2/&! 6&0??#/-0! -/,'30-10! /!
@/17/! 1&','E! C';0-2/! 4/3! B%0! '! ,<5,%5'! =>)! ,/510! F! ?%'! 6/?#.7/! /&#$#-'5E! C/&-040-2/! '&!
curso,
a
menos
que
o
operador
pressione
novamente
o
botão
trava,
fazendo
com
que
a
válvula
5/2
6'&'!/!&01/&-/!2/!4#5#-2&/A!G/20H?0!60&40@0&E!6/&1'-1/E!B%0!6'&'!/!&01/&-/!2/!'1%'2/&E!/!
volte
à
sua
posição
original,
fornecendo
ar
para
o
retorno
do
cilindro.
Pode-‐se
perceber,
portanto,
que
@/17/!1&','!20,0!?0&!20?1&','2/A!
para
o
retorno
do
atuador,
o
botão
trava
deve
ser
destravado.
!
(+
(Q M )
= I
( !
Figura
6 6:
C ircuito
6
-‐
A vanço
"#$%&'!(I!*!+,'-./!0!&01/&-/!20!%3!4#5#-2&/!20!2%65'!'.7/! e
R etorno
d e
u m
Cilindro
de
Dupla
Ação
!
O
avanço
de
um
cilindro
de
dupla
ação
pode
ser
comandado
de
dois
lugares
diferentes,
ou
8! ','-./! 20! %3! 4#5#-2&/! 20! 2%65'! '.7/! 6/20! ?0&! 4/3'-2'2/! 20! 2/#?! 5%$'&0?!
seja,
dois
botões-‐pulso
podem
ser
posicionados
em
câmaras
distintas
e
efetuarem
a
mesma
operação,
2#C0&0-10?E!
conforme
/%! ?0J'E!
ilustra
2/#?!67.
a
Figura
@/1K0?H6%5?/! 6/203!
Para
tanto
se
utiliza
?0&!
uma
6/?#4#/-'2/?!
válvula
03!deverá
“OU”.
O
retorno
4L3'&'?! 2#?1#-1'?!
ser
feito
por
0!
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
0C01%'&03!
meio
de
u'!
ma
30?3'! /60&'.7/E!
válvula
3/2
4/-C/&30! #5%?1&'! '! "#$%&'! (MA! G'&'! 1'-1/! ?0! %1#5#;'! %3'!
vias
botão/mola.
,<5,%5'!N8OPA!8!&01/&-/!20,0&<!?0&!C0#1/!6/&!30#/!20!%3'!,<5,%5'!I>)!,#'?!@/17/>3/5'A!
! (B
!
SF L
( (
(RJ L
15
(R( (RL ( J
L L
( J ( J
!
Figura
67:
Circuito
7
–
Um
Cilindro
de
Dupla
Ação
Acionado
de
Lugares
Distintos
"#$%&'!()!*!+,!-#.#/0&1!02!0%3.'!'451!3102!62&!'-#1/'01!02!01#6!.%$'&26!0#67#/716!
!
8! -1,'/01! 01! '7%'01&! 0'! "#$%&'! ()! 9! -1/:2-#01! -1,1! direto,! 31&;%2! 1! '&! 9!
2/<#'01!01!=1751!3%.61!0#&27',2/72!3'&'!'6!->,'&'6!01!-#.#/0&1?!62,!'!/2-266#0'02!0'6!
<@.<%.'6!0#&2-#1/'#6A!
! B!"#$%&'!(C!'3&262/7'!%,!0262/:1!2,!-1&72!02!%,'!<@.<%.'!D8+EA!!
!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
65
de
160
Esta movimentação é causada pelo ar contido na
câmara do cilindro, que influencia a superfície inferior
Válvula de Isolamento, Elemento "OU"
O
comando
do
atuador
da
Figura
67
é
conhecido
como
direto,
porque
o
ar
é
enviado
do
botão
em relação à entrada e a desloca, pois não encontra a
2
resistência superior oferecida pela pressão.
pulso
diretamente
para
as
câmaras
do
cilindro,
sem
a
necessidade
das
válvulas
direcionais.
Com o deslocamento da membrana, o escape fica livre
e o ar é expulso rapidamente, fazendo com que o
pistão adquira alta velocidade.
Os jatos de exaustão são desagradavelmente
ruidosos. Para se evitar a poluição sonora, devem ser
utilizados silenciadores.
A
Figura
68
apresenta
um
desenho
1
em
corte
de
uma
válvula
1
“OU”.
Válvula de Isolamento (Elemento OU)
Dotada de três orifícios no corpo: duas entradas de 2
pressão e um ponto de utilização.
Enviando-se um sinal por uma das entradas, a entrada
oposta é automaticamente vedada e o sinal emitido
flui até a saída de utilização.
O ar que foi utilizado retorna pelo mesmo caminho.
Uma vez cortado o fornecimento, o elemento seletor
interno permanece na posição, em função do último 1 1
sinal emitido.
Havendo coincidência de sinais em ambas as entra-
das, prevalecerá o sinal que primeiro atingir a válvula,
no caso de pressões iguais. Com pressões diferentes,
a maior pressão dentro de uma certa relação passará
ao ponto de utilização, impondo bloqueio na pressão
Figura
68:
Válvula
OU
2
necessidade de enviar sinais a um ponto comum,
proveniente de locais diferentes no circuito.
Simbologia
Na
Figura
68,
o
ar
que
passa
pela
via
1
ou
X,
desloca
o
pequeno
êmbolo
para
a
direita,
de
modo
Exemplo de Aplicação de uma Válvula de Isolamento
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
que
a
passagem
de
ar
da
via
3
ou
Y
para
a
via
2
ou
A
seja
tampada
e
o
ar
passe
para
a
via
2
ou
A,
de
Comandar um Cilindro de Dois Pontos Diferentes
A
utilização,
para
que
efetue
algum
trabalho.
Da
mesma
maneira,
se
o
ar
passar
pela
via
3
ou
Y,
o
êmbolo
será
deslocado
para
a
esquerda,
de
modo
que
a
passagem
de
ar
da
via
1
ou
X
para
a
via
2
ou
A
!"#$%&'#'#%(#)*+,%#&-./01%+*%.*+1*#2%(%#%&#)-%#*#!4#'#%(#2%&&%(5#+'(.%0.*+1*#2%(%#
a0
12 2
%#)-%#6"#
seja
impedida.
Esta
válvula
é
conhecida
como
“OU”
porque
o
ar
passará
para
a
via
2
se
vier
tanto
da
1 3
via
1
OU
da
7+1(*1%+1'4#
via
3.
Caso
o
'# 8-(8/-1'#
ar
a.02 .%-&# 8'./.# 9#p%:/*0*#
venha
simultaneamente
ara
as
v:/*#
ias
1
;%<#
e
3,
o/.# 8-80'#
ar
p -+1*-('#
assará
&*.# %# para
normalmente
2
a
via
+*8*&&-=%=*#=*#-+1*()*+>?'#='#'2*(%='(4#'/#&*@%4#'#(*1'(+'#='#8-0-+=('#%2A&#%1-+B-(#'#;-+%0#
2.
Entretanto,
o
circuito
1 mais
1 comum
é
aquele
que
faz
um
ciclo
inteiro
sem
a
necessidade
de
=*# &*/# 8/(&'# 9# (*%0-<%='# a2
2
a4
%/1'.%1-8%.*+1*# 2'(# %0B/.# 8'.2'+*+1*# +'# 2(A2(-'# 8-(8/-1'"#
intervenção
do
operador,
ou
seja,
o
retorno
do
cilindro
após
atingir
o
final
de
seu
curso
é
realizado
2
7&1*# 8'.2'+*+1*#
automaticamente
9# 1/.#3 ;-.C=*C8/(&'4#
por
algum
componente
1 3 :/*#
no
2'=*# &*(#
próprio
='# 1-2'#
circuito.
('0*1*#
Este
'/# ='# 1-2'#
componente
&*+&'("#
é
um
D#
fim-‐de-‐curso,
E-B/(%# 3F# -0/&1(%# /.# 8-(8/-1'# =*&&*# 1-2'"# $'.'# ,5# %# +*8*&&-=%=*# =*# /.%# )50)/0%#
que
pode
ser
do
tipo
rolete
ou
do
tipo
sensor.
A
Figura
69
ilustra
um
circuito
desse
tipo.
Como
há
a
=-(*8-'+%04#:/*#=-(*8-'+%#'#%(#2%(%#'#%1/%='(4#8,%.%.'%0#8'.%+='#=*#indireto"#
necessidade
de
uma
válvula
direcional,
que
direciona
o
ar
para
o
atuador,
chamamos
tal
comando
de
68 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
# Training Jacareí, SP - Brasil
indireto.
3D 3U6
3N V 6
Q !
3
3U3 6 6
3U6
3 ! 3 !
#
Figura
69:
Circuito
8
–
Ciclo
Único
de
um
Cilindro
de
Dupla
Ação
Comando
Indireto
E-B/(%#3F#G#$-80'#H+-8'#=*#/.#8-0-+=('#=*#=/20%#%>?'4#8'.%+='#-+=-(*1'#
#
I# =-%B(%.%# 2+*/.51-8'# =%# E-B/(%# 3F# -0/&1(%# /.# 8-80'# H+-8'# =*# /.# 8-0-+=('# =*#
=/20%# %>?'"# 7# &*# :/-&9&&*.'&# /.# %1/%='(# :/*# (*%0-<*# /.# 8-80'# 8'+1J+/'# -0-.-1%='K# D#
&'0/>?'# &*(-%# &-.20*&.*+1*# &/L&1-1/-(# %# )50)/0%# !M6# )-%&# L'1?'# 2/0&'M.'0%# 2'(# /.%#
)50)/0%# !M6# )-%&# L'1?'# 1(%)%M.'0%K# N*@%# *&1%# &'0/>?'# %2(*&*+1%=%# +%# E-B/(%# 3O"# P#
-.2'(1%+1*# (*&&%01%(# :/*# .*&.'# :/*# '# L'1?'# 2/0&'# &*@%# =*&2(*&&-'+%='# %+1*&# :/*# '#
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
66
de
160
O
diagrama
pneumático
da
Figura
69
ilustra
um
ciclo
único
de
um
cilindro
de
dupla
ação.
E
se
quiséssemos
um
atuador
que
realize
um
ciclo
contínuo
ilimitado?
A
solução
seria
simplesmente
substituir
a
válvula
3/2
vias
botão
pulso/mola
por
uma
válvula
3/2
vias
botão
trava/mola?
Veja
esta
solução
apresentada
na
Figura
70.
É
importante
ressaltar
que
mesmo
que
o
botão
pulso
seja
despressionado
antes
que
o
atuador
alcance
o
final
de
seu
ciclo,
o
cilindro
continuará
avançando,
uma
vez
que
a
válvula
direcional
5/2
vias
duplo
piloto,
uma
vez
fornecido
ar
para
uma
de
suas
pilotagens,
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
permanece
nesta
posição.
Por
isso
é
também
conhecida
como
“válvula
memória”,
já
que
memoriza
o
último
acionamento.
(? (BE
APQ
(S R E
C L
(
(B( E E
(BE
( L ( L
!
"#$%&'!()!*!+#'$&','!#-./&&01/!20!%,!'1%'2/&!20!2%34'!'56/!&0'4#7'-2/!.#.4/!./-18-%/!*!
Figura
70:
Circuito
9
–
Circuito
Incorreto
de
Ciclo
Continuo
–
Simulado
Via
Software
.#&.%#1/!9#,%4'2/!0,!:%-.#/-',0-1/!
!
No
circuito
da
Figura
70,
o
cilindro
não
realizará
um
ciclo
contínuo
ilimitado.
Ao
pressionarmos
o
botão
trava
da
válvula
1S1,
ela
pilotará
a
válvula
direcional
5/2
vias,
que
fará
com
;/! .#&.%#1/! 2'! "#$%&'! ()<! /! .#4#-2&/! -6/! &0'4#7'&=! %,! .#.4/! ./-18-%/! #4#,#1'2/>! ?/!
que
o
atuador
avance.
Ao
chegar
ao
final
de
seu
ciclo,
pressionará
a
válvula
1S2,
que
enviará
ar
para
o
3&099#/-'&,/9!/!@/16/!1&'A'!2'!A=4A%4'!(B(<!04'!3#4/1'&=!'!A=4A%4'!2#&0.#/-'4!CDE!A#'9<!F%0!
retorno
da
válvula
direcional.
Entretanto,
a
válvula
1.2
ainda
está
acionada,
enviando
ar
no
sentido
:'&=! ./,! F%0! /! '1%'2/&! 'A'-.0>! ?/! .G0$'&! '/! :#-'4! 20! 90%! .#.4/<! 3&099#/-'&=! '! A=4A%4'!
contrário,
o
que
faz
com
que
a
válvula
5/2
vias
permaneça
parada
e
conseqüentemente
com
que
o
(BE<!F%0!0-A#'&=!'&!3'&'!/!&01/&-/!2'!A=4A%4'!2#&0.#/-'4>!H-1&01'-1/<!'!A=4A%4'!(>E!'#-2'!
cilindro
não
retorne.
É
necessário,
portanto,
que
seja
adicionado
um
componente,
que
retire
o
ar
que
091=! '.#/-'2'<!
pilote
a
válvula
0-A#'-2/!
direcional
'&!
5/2
-/! 90-1#2/!
vias
./-1&=&#/<!
pela
esquerda
/! F%0!
quando
:'7! ./,!
o
cilindro
F%0!
chegar
ao
'! A=4A%4'!
fim
CDE! A#'9!
de
seu
curso
e
30&,'-05'! 3'&'2'!
acionar
1.3,
0! ./-90FI0-10,0-10!
para
evitar
./,! F%0! /!T.#4#-2&/!
o
que
chamamos
de
contrapressão.
al
circuito
-6/! &01/&-0>!
é
ilustrado
na
FJ! -0.099=&#/<!
igura
71.
3/&1'-1/<! F%0! 90K'! '2#.#/-'2/! %,! ./,3/-0-10<! F%0! &01#&0! /! '&! F%0! 3#4/10! '! A=4A%4'!
2#&0.#/-'4!CDE!A#'9!304'!09F%0&2'!F%'-2/!/!.#4#-2&/!.G0$'&!'/!:#,!20!90%!.%&9/!0!'.#/-'&!
(>L<!3'&'!0A#1'&!/!F%0!.G',',/9!20!contrapressão>!M'4!.#&.%#1/!N!#4%91&'2/!-'!"#$%&'!(O>!
!
(F (@> (@<
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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67
de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
(F (@> (@<
(N L >
M <
(N (
L >
>
(@>
M <
>
( < (
> (@<
(@>
(@( > >
( <
( <
(@<
(@( > ( <
( <
!
( <
"#$%&'!()!*!+#,-.!,./01/%.!#-#2#0'3.!34!%2!,#-#/3&.!34!3%5-'!'67.!
!
! Figura
71:
Circuito
10
-‐
Ciclo
Ilimitado
de
Cilindro
de
Dupla
Ação
"#$%&'!()!*!+#,-.!,./01/%.!#-#2#0'3.!34!%2!,#-#/3&.!34!3%5-'!'67.!
8.!
! ,#&,%#0.! 3'! "#$%&'! ()9! '! :;-:%-'! <=>! :#'?! &.-404=2.-'! (@>9! &4?5./?;:4-! 54-.!
':'/6.! No
,#-#/3&.!
3.! circuito
da
8.! ,#&,%#0.!
4?0;! Figura
42!71,
3'! "#$%&'! a
()9!
,./0'0.! válvula
3/2
.!
'! :;-:%-'!
,.2! vias
rolete/mola
<=>! :#'?!
'0%'3.&9! 1S2,
&.-404=2.-'!
,.2.! (@>9!
5.34! responsável
&4?5./?;:4-!pelo
54-.!
?4&! :#?0.! avanço
54-'! ;&4'!do
':'/6.!
cilindro
está
e3.! ,#-#/3&.!com
m
contato
4?0;! o
a42! ,./0'0.!
tuador,
,.2!
como
.! s'0%'3.&9!
pode
er
visto
p,.2.! 5.34!
ela
área
?4&! :#?0.!
hachurada
do
54-'!
lado
;&4'!
do
rolete,
o
A',A%&'3'!3.!-'3.!3.!&.-4049!.!B%4!54&2#04!'!5'??'$42!34!'&!B%'/3.!C.&!5&4??#./'3.!.!
A',A%&'3'!3.!-'3.!3.!&.-4049!.!B%4!54&2#04!'!5'??'$42!34!'&!B%'/3.!C.&!5&4??#./'3.!.!
que
permite
a
passagem
de
ar
quando
for
pressionado
o
botão
trava
da
válvula
3/2
vias
1S1,
D.07.! 0&':'!
D.07.!
3'!
0&':'!
:;-:%-'!
3'! :;-:%-'!
<=>!<=>!
:#'?! (@(9! 5#-.0'/3.!
:#'?! (@(9!
34?0'!
5#-.0'/3.! 34?0'!
C.&2'!
C.&2'!
'! :;-:%-'!
'! :;-:%-'!
3#&4,#./'-! 4!
3#&4,#./'-!
pilotando
desta
forma
a
válvula
direcional
e
permitindo
o
avanço
do
atuador.
Assim
que
o
4!
cilindro
54&2#0#/3.!
54&2#0#/3.! .! ':'/6.! 3.! '0%'3.&E! F??#2! B%4! .! ,#-#/3&.! 5'&0#&9! '! :;-:%-'! (@>! /7.! 4?0'&;! 4?0'&;!
.! ':'/6.! 3.! '0%'3.&E! F??#2! B%4! .! ,#-#/3&.! 5'&0#&9! '! :;-:%-'! (@>! /7.!
partir,
a
válvula
1S2
não
estará
mais
em
contato
com
o
cabeçote
do
cilindro,
retornando,
portanto,
à
2'#?!42!,./0'0.!,.2!.!,'D46.04!3.!,#-#/3&.9!&40.&/'/3.9!5.&0'/0.9!G!?%'!5.?#67.!.&#$#/'-!
2'#?!42!,./0'0.!,.2!.!,'D46.04!3.!,#-#/3&.9!&40.&/'/3.9!5.&0'/0.9!G!?%'!5.?#67.!.&#$#/'-!
sua
posição
original
(que
é
Normalmente
Fechada
–
NF),
como
pode
ser
percebido
por
meio
da
Figura
HB%4!I!8.&2'-24/04!"4,A'3'!*!8"J9!,.2.!5.34!?4&!54&,4D#3.!5.&!24#.!3'!"#$%&'!(KE!
HB%4!I!8.&2'-24/04!"4,A'3'!*!8"J9!,.2.!5.34!?4&!54&,4D#3.!5.&!24#.!3'!"#$%&'!(KE!
72.
(F (@> (@<
(F (@> (@<
:OP(E><
:OP(E><
(N L >
(N L >
M <
(
>
M <
(@>
( >
> ( <
(@<
(@> (@( ( <
>
>
( <
(@<
( <
(@( > ( < !
"#$%&'!(K!*!+#,-.!,./01/%.!#-#2#0'3.!34!%2!,#-#/3&.!34!3%5-'!'67.!!
( <
!
Figura
72:
Circuito
11
-‐
Ciclo
Ilimitado
de
Cilindro
de
Dupla
Ação
-‐
Simulado
Via
Software
"#$%&'!(K!*!+#,-.!,./01/%.!#-#2#0'3.!34!%2!,#-#/3&.!34!3%5-'!'67.!! 19
19
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
68
de
160
!"#$%&'(&#%&)#$#*+,-'$#./0#1-$2(&#&#%+3+2('&#$4+2,+'#$#5635-3$#.780#3+9"'$2(&#&#$'#
:$'$#
De
$#acordo
:+3&4$,")#com
(+'"+4$# ($#
a
Figura
5635-3$#
72,
(+'"%+&2$3#
quando
;<=#
o
cilindro
5+$>0#a
2?&#
atingir
@$5"'6#
válvula
1S3,
)$+># $'# :+3&4$2(&#
liberando
&# a
o
ar
para
3$(&# ">1-"'(&#
pilotagem
direita
da
($# 5635-3$0#
válvula
:"')+4+2(&#
direcional
1-"#não
5/2
vias,
$# 5635-3$# (+'"%+&2$3#
haverá
mais
'"4&'2"#
ar
pilotando
o
A# >-$#
lado
:&>+B?&#da
esquerdo
&'+,+2$3#
válvula,
"# 1-"#que
permitindo
&# a
%+3+2('&# '"%-"0# %&):3"4$2(&#
válvula
direcional
retorne
à
sua
&# %+%3&C#original
posição
D# %+%3&# >"'6#
e
que
'"+2+%+$(&#
o
cilindro
recue,
$-4&)$4+%$)"24"#
completando
o
ciclo.
1-$2(&#
O
ciclo
&# será
$4-$(&'# '"%-$'# automaticamente
reiniciado
%&):3"4$)"24"0# :'">>+&2$(&# &# '&3"4"#recuar
quando
o
atuador
($#
5635-3$#.7=0#:"')+4+2(&5$)"24"#$#:+3&4$,")#">1-"'($#($#5635-3$#(+'"%+&2$30#E&')$2(&#
completamente,
pressionado
o
rolete
da
válvula
1S2,
permitindo
novamente
a
pilotagem
esquerda
da
&#%+%3&#%&24F2-&C#
válvula
direcional,
formando
o
ciclo
contínuo.
# G1-+#>"#4&'2$#2"%">>6'+$#-)$#:$->$#:$'$#1-"#>"#:&>>$#"H:3+%$'#$#2-)"'$B?&#($>#
5635-3$>C#!">("#&#%+'%-+4&#($#*+,-'$#.I#1-"#"+4&'#:$>>&-#$#%&25+5"'#%&)#&>#2J)"'&>#
Aqui
se
torna
necessária
uma
pausa
para
que
se
possa
explicar
a
numeração
das
válvulas.
.7=#K#.78C#L$>#-"#>+,2+E+%$)M#G#2-)"'$B?&#($>#5635-3$>#N#+):&'4$24"#:$'$#1-"#>"#
Desde
o
circuito
da
Figura
69
que
o
leitor
passou
a
conviver
com
os
números
1S2
E
1S3.
Mas
o
que
:&>>$)#'"3$%+&2$'#&>#2J)"'&>#1-"#E+%$)#$$(&#(&#%+3+2('&#%&)#$>#5635-3$>#1-"#">4?&#
significam?
A
numeração
das
válvulas
é
importante
para
que
se
possam
relacionar
os
números
que
2&# %+'%-+4&0# :+3&4$2(&# &-4'$># 5635-3$>C# O$# *+,-'$# .P0# N# $# E&')$# ("# >"# >$9"'# 1-"# $#
ficam
ao
lado
do
cilindro
com
as
válvulas
que
estão
no
circuito,
pilotando
outras
válvulas.
Na
Figura
(">+,2$B?&#.78#2&#E+)#(&#%-'>&#(&#%+3+2('&#%&''">:&2("#A#5635-3$#($#(+'"+4$0#1-"#:+3&4$#&#
71,
é
a
forma
de
se
saber
que
a
designação
1S3
no
fim
do
curso
do
cilindro
corresponde
à
válvula
da
'"4&'2&# ($# 5635-3$# (+'"%+&2$3# ;<=# 5+$>C# K>4$# 2-)"'$B?&# >",-"# -)$# '",'$0# 1-"# E&+#
direita,
que
pilota
o
retorno
da
válvula
direcional
5/2
vias.
Esta
numeração
segue
uma
regra,
que
foi
$:'">"24$($#
apresentada
")# 4$9"3$>#
em
tabelas
2&>#
nos
itens
+4"2># $24"'+&'">C#
anteriores.
Ao
final
da
G&# E+2$3#será
apostila
($# explicado
$:&>4+3$# >"'6# "H:3+%$(&#
brevemente
como
9'"5")"24"#%&)&#>"'+$#$#2-)"'$B?&#("#5635-3$>#>",-+2(&#$#2&')$#!QO=R8SSC#
seria
a
numeração
de
válvulas
seguindo
a
norma
DIN24300.
7-:&2@$)&>#$,&'$#1-"0#2-)#%+%3&#%&24F2-&0#(">"T")&>#1-"#&#%+3+2('&#:"')$2"B$#
$5$2B$(&# (-'$24"#
Suponhamos
;# que,
agora
>",-2(&>C# U6#
num
ciclo
$# 2"%">>+($("#
contínuo,
($# o
desejemos
que
+2>"'B?&# ("# -)$# 5635-3$#
cilindro
permaneça
avançado
durante
5
segundos.
Há
a
necessidade
da
inserção
de
uma
válvula
temporizadora
no
circuito,
4"):&'+V$(&'$#2&#%+'%-+4&0#%&2E&')"#:&("#>"'#5+>4$#*+,-'$#=SC#
conforme
p#ode
ser
visto
na
Figura
73.
.G .7= .78
.Y R =
; 8
. =
S\8
.=
ZS[ 8
.
=
.7= =
. 8 .78
. 8
.7. =
. 8
#
Figura
73:
Circuito
13
–
Ciclo
Continuo
o
Cilindro
Permanece
Avança
durante
5s
*+,-'$#=S#W#X+%3&#%&24F2-&0#&#%+3+2('&#:"')$2"%"#$5$2B$(&#(-'$24"#%+2%&#>",-2(&>#
20
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
69
de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
! "!#$%&'(#%)!')&*+$,+%-)!./!,01!-23-,31!+/0#)$%41.)$1!#)./!*/$!-%*+)!&)!1#5&.%'/6!
O
princípio
construtivo
de
uma
válvula
temporizadora
pode
ser
visto
no
apêndice,
ao
final
1)!7%&13!./*+1!1#)*+%318!
desta
apostila.
9)! .%1:$101! #&/,02+%')! .1! ;%:,$1! <=6! 1! -23-,31! >?<! -%1*! $)3/+/?0)31! @A>! &B)!
3%C/$1$2!
)! 1$! #1$1!
No
diagrama
#%3)+1$! .%$/+10/&+/!
pneumático
1! -23-,31!
da
Figura
73,
.%$/'%)&13!
a
válvula
D?<! -%1*8! E&+/*6!
3/2
vias
rolete/mola
)! 1$!
1S3
não
%$2! #1$1!
liberará
o
ar
,01!-23-,31!+/0#)$%41.)$16!F,/!3%C/$1$2!)!1$!#1$1!#%3)+1:/0!1#G*!,0!'/$+)!+/0#)8!
para
pilotar
diretamente
a
válvula
direcional
5/2
vias.
Antes,
o
ar
irá
para
uma
válvula
temporizadora,
9)!'%$',%+)!.1!;%:,$1!<@6!7)%!%&*/$%.)!&)!'%'3)!')&+(&,)!,0!C)+B)!./!/0/$:5&'%16!
que
liberará
o
ar
para
pilotagem
após
um
certo
tempo.
F,/!714!')0!F,/!)!'%3%&.$)!$/+)$&/!%0/.%1+10/&+/6!&B)!%0#)$+1!F,13!*,1!#)*%HB)8!I!1#G*!
/*+/!$/+)$&)6!&B)!J!#)**(-/3!F,/!*/!$/%&%'%/!)!'%'3)6!1!0/&)*!F,/!)!C)+B)!./!/0/$:5&'%1!
No
circuito
da
Figura
74,
foi
inserido
no
ciclo
contínuo
um
botão
de
emergência,
que
faz
com
*/K1!
que
#$/**%)&1.)!
o
cilindro
retorne
&)-10/&+/6! 3%C/$1&.)!
imediatamente,
1! -23-,31!
não
importa
qual
.%$/'%)&13! #1$1!
sua
posição.
*/$!este
E
após
#%3)+1.1! &1! não
retorno,
-%1! é
/*F,/$.18!
possível
que
se
reinicie
o
ciclo,
a
menos
que
o
botão
de
emergência
seja
pressionado
novamente,
!
liberando
a
válvula
direcional
para
ser
pilotada
na
via
esquerda.
@E @A< @A>
@T S <
D >
@
<
@ @
< < < @AS
@A< @A>
@A@ <
@ >
!
;%:,$1!<@!L!M%'3)!')&+(&,)!')0!C)+B)!./!/0/$:5&'%1!
Figura
74:
Circuito
14
-‐
Ciclo
Contínuo
com
Botão
de
Emergência
!
No
9)! '%$',%+)!
circuito
da
.1! ;%:,$1!
Figura
74,
<@6! -5N*/!
vê-‐se
1! %&*/$HB)!
a
inserção
./! ,01!
de
uma
-23-,31!
válvula
.)!“OU”.
do
tipo
+%#)! O"PQ8!
Seria
A/$%1!
possível
construir
o
diagrama
sem
esta
válvula,
como
está
ilustrado
na
Figura
75?
#)**(-/3!')&*+$,%$!)!.%1:$101!*/0!/*+1!-23-,316!')0)!/*+2!%3,*+$1.)!&1!;%:,$1!<<R!
!
21
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
70
de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
CM C7( C7D
CM C7( C7D
CP N (
O D
CP N C(
O D
C
( ( ( C7N
C7( C7D
C D C D C
( ( ( C7ND
C7C
C7(
(
C7D
C D C D C D
C7C C D
(
!
"#$%&'!((!)!*#+,-!+-./0.%-!+-1!2-/3-!45!515&$6.+#'!)!+#&+%#/-!#.+-&&5/-!
C D
! !
Figura
75:
Circuito
15
-‐
Ciclo
Contínuo
com
Botão
de
Emergência
Incorreto
"#$%&'!((!)!*#+,-!+-./0.%-!+-1!2-/3-!45!515&$6.+#'!)!+#&+%#/-!#.+-&&5/-!
75!/&'89::51-:!-!+#&+%#/-!45!'+-&4-!+-1!-!;%5!5:/9!'<&5:5./'4-!.'!"#$%&'!((=!
!
5,5!
5:/'&#'! #.+-&&5/->! ?!
Se
traçássemos
+#,#.4&-!de
o
circuito
.3-! &5/-&.'&#'!
acordo
'<@:!
com
o
que
está
<&5::#-.'&!
apresentado
-! A#1B45B+%&:-! C7D>!
na
Figura
75,
ele
E-&!
estaria
75!/&'89::51-:!-!+#&+%#/-!45!'+-&4-!+-1!-!;%5!5:/9!'<&5:5./'4-!.'!"#$%&'!((=!
;%6F!G!:#1<,5:H!'-!<&5::#-.'&!C7D=!'!I9,I%,'!DJ(!I#':!45I5&#'!5.I#'&!'&!<'&'!'!<#,-/'$51!
incorreto.
O
cilindro
não
retornaria
após
pressionar
o
fim-‐de-‐curso
1S3.
Por
quê?
É
simples:
ao
5,5! 5:/'&#'! #.+-&&5/->! ?! +#,#.4&-! .3-! &5/-&.'&#'! '<@:! <&5::#-.'&! -! A#1B45B+%&:-! C7D>! E-&!
4#&5#/'!
pressionar
4'!1I9,I%,'! 4#&5+#-.',>!
S3,
a
válvula
3/2
vias
7@! ;%5!enviar
deveria
-! '&=!ar
51! I5K!
para
45! <#,-/'&!
a
pilotagem
5:/'!
direita
da
I9,I%,'=! #&9! <'&'!Só
válvula
direcional.
-!
;%6F!G!:#1<,5:H!'-!<&5::#-.'&!C7D=!'!I9,I%,'!DJ(!I#':!45I5&#'!5.I#'&!'&!<'&'!'!<#,-/'$51!
5:+'<5!
que
o
ar,
e4'! I9,I%,'!
m
vez
45!
de
pilotar
515&$6.+#'=!
esta
A'K5.4-!
válvula,
irá
para
o
escape
d+-1! ;%5!
a
válvula
de
e-!mergência,
+#&+%#/-! fazendo
.3-! A%.+#-.5!
com
que
4#&5#/'! 4'! I9,I%,'! 4#&5+#-.',>! 7@! ;%5! -! '&=! 51! I5K! 45! <#,-/'&! 5:/'! I9,I%,'=! #&9! <'&'! -!
o
circuito
não
funcione
adequadamente
e
seja
considerado
errado,
como
pode
ser
percebido
por
meio
'45;%'4'15./5!5!:5L'!+-.:#45&'4-!5&&'4-=!+-1-!<-45!:5&!<5&+52#4-!<-&!15#-!4'!"#$%&'!
5:+'<5! 4'! I9,I%,'! 45! 515&$6.+#'=! A'K5.4-! +-1! ;%5! -! +#&+%#/-! .3-! A%.+#-.5!
da
Figura
76.
(D>!
'45;%'4'15./5!5!:5L'!+-.:#45&'4-!5&&'4-=!+-1-!<-45!:5&!<5&+52#4-!<-&!15#-!4'!"#$%&'!
(D>! CM C7( C7D
CM IQR
C7( C7D
IQR
CP N (
CP NO (D
C
O D
C
( ( ( C7N
C7( C7D
C7N
C( D (
C D (
C D
C7( C7D
C7C (C D C D C D
C7C (
C D
!
C D
Figura
76:
Circuito
16
-‐
Ciclo
Contínuo
com
Botão
de
Emergência
-‐
Simulado
"#$%&'!(D!)!*#+,-!+-./0.%-!+-1!2-/3-!45!515&$6.+#'! ! Via
Software
"#$%&'!(D!)!*#+,-!+-./0.%-!+-1!2-/3-!45!515&$6.+#'!
22
22
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
71
de
160
A
Figura
76
ilustra
muito
bem
este
problema.
O
ar
que
sai
da
válvula
1S3
irá
para
o
escape
da
válvula
de
emergência,
como
mostram
as
s!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
etas
que
indicam
o
sentido
do
fluxo
de
ar.
!"#$%&'(")*"$+&,-'(".&$-/"01."1,-1"2'/0+1.(3"4"('"5&1",($"6("78+7&+("9:*"$'8"2('("
Em
todos
os
circuitos
traçados
até
agora,
não
é
possível
a
regulagem
da
velocidade
de
avanço
/" 1,;(21" 6(" 78+7&+(" 61" 1.1'%<=;$(>" ;/./" ./,-'(." (," ,1-(," 5&1" $=6$;(." /" ,1=-$6/" 6/"
ou
de
retorno,
que
é
uma
variável
muito
importante
na
pneumática
e
na
hidráulica.
Como
fazer
este
?+&@/"61"('3"
ajuste,
então?
Deve-‐se
" A." utilizar
-/6/," /,"uma
válvula
;$';&$-/," chamada
-'(B(6/," “reguladora
(-C" (%/'(>" de
fluxo”.
=D/" C" 2/,,E71+" Ajustando-‐se
(" '1%&+(%1." 6(" o
fluxo,
71+/;$6(61"61"(7(=B/"/&"61"'1-/'=/>"5&1"C"&.("7('$871+".&$-/"$.2/'-(=-1"=("2=1&.8-$;("
regula-‐se
a
velocidade
também.
Isso
se
torna
claro
quando
se
sabe
que
a
vazão
de
um
fluido
é
1" =(" F$6'8&+$;(3" G/./" ?(H1'" 1,-1" (I&,-1>" 1=-D/J" K171L,1" &-$+$H('" &.(" 78+7&+(" ;F(.(6("
diretamente
proporcional
à
sua
velocidade.
M'1%&+(6/'("61"?+&@/N3"!I&,-(=6/L,1"/"?+&@/>"'1%&+(L,1"("71+/;$6(61"-(.0C.3"O,,/",1"-/'=("
;+('/" 5&(=6/" ,1" ,(01" 5&1" (" 7(HD/" 61" &." ?+&$6/" C" 6$'1-(.1=-1" 2'/2/';$/=(+" P" ,&("
71+/;$6(613"
A
Figura
77
traz
um
desenho
esquemático
do
funcionamento
desta
válvula.
" !"#$%&'(")Q"-'(H"&."61,1=F/"1,5&1.8-$;/"6/"?&=;$/=(.1=-/"61,-("78+7&+(3"
"
"
Figura
77:
Válvula
Reguladora
de
Fluxo
#$%&'(")Q"R"K1,1=F/"1,5&1.8-$;/"61"&.("78+7&+("'1%&+(6/'("61"?+&@/";/."0+/5&1$/3"
"
" S("#$%&'(")Q>"21';101L,1"5&1",1"/"('",/0"2'1,,D/"7$1'"6("7$(")"2('("("7$("9>"1+1"C"
Na
Figura
77,
percebe-‐se
que
se
o
ar
sob
pressão
vier
da
via
2
para
a
via
1,
ele
é
obrigado
a
/0'$%(6/"("2(,,('"2/'"&."1,-'(=%&+(.1=-/>"'1%&+(6/"2/'"&."2('(?&,/>"61"(;/'6/";/."("
passar
por
um
estrangulamento,
regulado
=1;1,,$6(61" 6/" ;$';&$-/3" 4" ('" p or
u
=D/" m
parafuso,
;/=,1%&1" 2(,,('"d21+("
e
acordo
com
/&-'(" 7$(" a
necessidade
2/'5&1" F8" &." do
circuito.
0+/5&1$/3":1"("2'1,,D/"?/'";/=1;-(6("=("7$("9"$=6/"=/",1=-$6/"6("7$(")>"1,-("2'1,,D/"C"
O
ar
não
consegue
passar
pela
outra
via
porque
há
um
bloqueio.
Se
a
pressão
for
conectada
na
via
1
,&?$;$1=-1"2('("71=;1'"("?/'B("6("./+("1"/"('"2(,,('8"+$7'1"=1,-1",1=-$6/3"
indo
no
sentido
da
" via
4",E.0/+/"61,-1";/.2/=1=-1"1,-8"'12'1,1=-(6/"(",1%&$'T"
2,
esta
pressão
é
suficiente
para
vencer
a
força
da
mola
e
o
ar
passará
livre
neste
sentido.
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
O
símbolo
deste
componente
está
representado
a
seguir:
23
Figura
78:
Símbolo
de
uma
Válvula
Reguladora
V)*@W&X!98$W!+$)1%$8!;&8;*
!
! "#$%&'!(!)*+*,,-%.$!&/%*)0*%!&!1%&2&%!+.%+3.1$,!+$4!4&.,!0*!34!&13&0$%5!")1*,'!
*)1%*1&)1$'! (! /%*+.,$! 63*! ,*! *7/8.63*4! &,! 0.9*%*)1*,! 4&)*.%&,! 0*! %*/%*,*)1&2:$! 0$!
4$;.4*)1$! 0$,! +.8.)0%$,! /)*34-1.+$,5! ",! 9$%4&,! 4&.,! 31.8.<&0&,! ,:$=! 1&>*8&'! 0.#%&4&!
V)*@W&X!98$W!+$)1%$8!;&8;*
!
! "#$%&'!(!)*+*,,-%.$!&/%*)0*%!&!1%&2&%!+.%+3.1$,!+$4!4&.,!0*!34!&13&0$%5!")1*,'!
*)1%*1&)1$'! (! /%*+.,$! 63*! ,*! *7/8.63*4!
Automação
P&,! 0.9*%*)1*,!
neumática
e
Eletro
4&)*.%&,!
Pneumática
0*! %*/%*,*)1&2:$!
Página
72
de
160
0$!
4$;.4*)1$! 0$,! +.8.)0%$,! /)*34-1.+$,5! ",! 9$%4&,! 4&.,! 31.8.<&0&,! ,:$=! 1&>*8&'! 0.#%&4&!
1%&?*1$@/&,,$!
$3!
Agora,
1%&?*1$@1*4/$!
é
necessário
*!traçar
aprender
a
&>%*;.&0&5! A$0&,!
circuitos
com
mais
de
*8&,! ,:$! Antes,
um
atuador.
>&,1&)1*! ,.4/8*,!
entretanto,
é
*!
V)*@W&X!98$W!+$)1%$8!;&8;*
%*/%*,*)1&4!/*%9*.1&4*)1*!63&863*%!,*6BC)+.&!0*!4$;.4*)1$,5!
preciso
que
se
expliquem
as
diferentes
maneiras
de
representação
do
movimento
dos
cilindros
!
pneumáticos.
! As
formas
mais
utilizadas
são:
tabela,
digrama
trajeto-‐passo
ou
trajeto-‐tempo
e
"#$%&'!(!)*+*,,-%.$!&/%*)0*%!&!1%&2&%!+.%+3.1$,!+$4!4&.,!0*!34!&13&0$%5!")1*,'!
D*?&'!/$%!*7*4/8$'!&!1&>*8&!&!,*#3.%=!
abreviada.
*)1%*1&)1$'! Todas
elas
são
(! /%*+.,$! 63*! bastante
simples
&,!
,*! *7/8.63*4! e
representam
perfeitamente
0.9*%*)1*,! 4&)*.%&,! qualquer
seqüência
0*! %*/%*,*)1&2:$! 0$! de
!
movimentos.
4$;.4*)1$! 0$,! +.8.)0%$,! /)*34-1.+$,5! ",! 9$%4&,! 4&.,! 31.8.<&0&,! ,:$=! 1&>*8&'! 0.#%&4&!
E&,,$!$3! 1%&?*1$@1*4/$! *! &>%*;.&0&5!
1%&?*1$@/&,,$! F$;.4*)1$! G$4&)0$!
A$0&,! *8&,! ,:$! >&,1&)1*! ,.4/8*,! *!
%*/%*,*)1&4!/*%9*.1&4*)1*!63&863*%!,*6BC)+.&!0*!4$;.4*)1$,5!
Seja,
por
exemplo,
a
tabela
a
seguir:
HI! ";&)2$!0*!H"! J$1:$!
D*?&'!/$%!*7*4/8$'!&!1&>*8&!&!,*#3.%=!
KI! ";&)2$!0*!K"! L.4@0*@+3%,$!
Tabela
6:
Diagrama
de
Movimentos
de
um
Cilindro
!
MI! N*1$%)$!0*!H"! L.4@0*@+3%,$!
E&,,$! F$;.4*)1$! G$4&)0$!
OI! N*1$%)$!0*!K"! L.4@0*@+3%,$!
HI! ";&)2$!0*!H"! J$1:$!
A&>*8&!H!P!N*/%*,*)1&2:$!0$,!4$;.4*)1$,!0$,!+.8.)0%$,!*4!34!+.%+3.1$!
KI! ";&)2$!0*!K"! L.4@0*@+3%,$!
! MI! N*1$%)$!0*!H"! L.4@0*@+3%,$!
OI! N*1$%)$!0*!K"! L.4@0*@+3%,$!
Q&!A&>*8&!H'!/$0*4$,!.)9*%.%!63*!$,!+.8.)0%$,!4$;.4*)1&%:$!0&!,*#3.)1*!4&)*.%&=!
A&>*8&!H!P!N*/%*,*)1&2:$!0$,!4$;.4*)1$,!0$,!+.8.)0%$,!*4!34!+.%+3.1$!
H"! &;&)2&'! *4! ,*#3.0&'! &$! +R*#&%! &$! 9.4! 0*! ,*3! +3%,$'! /%$;$+&! $! &;&)2$! 0*! K"5! "$!
! Na
Tabela
6,
podemos
inferir
que
os
cilindros
movimentarão
da
seguinte
maneira:
1A
avança,
+R*#&%! &$! 9.4! 0*! ,*3! +3%,$'! K"! +$4&)0&! $! %*1$%)$! 0*! H"5! ",,.4! 63*! H"! *,1.;*%!
Q&!A&>*8&!H'!/$0*4$,!.)9*%.%!63*!$,!+.8.)0%$,!4$;.4*)1&%:$!0&!,*#3.)1*!4&)*.%&=!
em
seguida,
ao
chegar
ao
fim
de
seu
curso,
provoca
o
avanço
de
2A.
Ao
chegar
ao
fim
de
seu
curso,
2A
1$1&84*)1*! %*1$%)&0$'!
H"! &;&)2&'!
comanda
*4! ,*#3.0&'!
o
retorno
.).+.&@,*!
de
1A.
&$! +R*#&%!
Assim
$!1A
que
%*1$%)$!
&$! 0*!+3%,$'!
K"'!retornado,
9.4! 0*!totalmente
estiver
,*3! 9*+R&)0$@,*!
/%$;$+&! $! &;&)2$!o
inicia-‐se
&,,.4!
0*! $!
K"5! "$!
retorno
+.+8$! 0*!
de
2A,
+R*#&%! &$!a9.4! ssim
0*!
4$;.4*)1$,!0$,!+.8.)0%$,5!
fechando-‐se
,*3!de
o
ciclo
+3%,$'! K"! +$4&)0&!
movimentos
$! %*1$%)$! 0*! H"5! ",,.4! 63*! H"! *,1.;*%!
dos
cilindros.
1$1&84*)1*! %*1$%)&0$'! .).+.&@,*! $! %*1$%)$! 0*! K"'! 9*+R&)0$@,*! &,,.4! $! +.+8$! 0*!
S,1&! 4*,4&! ,(%.*! 0*! 4$;.4*)1$,! /$0*! ,*%! %*/%*,*)1&0&! /$%! 4*.$! 0*! 34!
4$;.4*)1$,!0$,!+.8.)0%$,5!
Esta
mesma
série
de
movimentos
pode
ser
representada
por
meio
de
um
diagrama
trajeto-‐
0.&#%&4&!1%&?*1$@/&,,$'!+$4$!%*/%*,*)1&0$!)&!L.#3%&!KT5!
S,1&!representado
passo,
como
4*,4&! ,(%.*! 0*! 4$;.4*)1$,!
na
Figura
79.
/$0*! ,*%! %*/%*,*)1&0&! /$%! 4*.$! 0*! 34!
!
0.&#%&4&!1%&?*1$@/&,,$'!+$4$!%*/%*,*)1&0$!)&!L.#3%&!KT5!
!
!
!
L.#3%&!KT!P!U.&#%&4&!1%&?*1$@/&,,$!!
Figura
79:
Diagrama
Trajeto-‐Passo
de
Dois
Cilindros
L.#3%&!KT!P!U.&#%&4&!1%&?*1$@/&,,$!!
A
Figura
79
apresenta
um
diagrama
trajeto-‐passo,
que
representa
a
mesma
seqüência
de
movimentos
apresentada
na
Tabela
6.
24
24
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
73
de
160
9P(
JQR
(P(
9P9 N ( (P9 N (
O M
O M
9
9
( (
( (
(=9 (=(
9=M 9=(
9 M 9 M
9 M 9 M
9=9 (
9 M
!
Figura
80:
Circuito
17
–
Diagrama
Pneumático
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
1
A
–
2
A
–
"#$%&'!()!*!+#'$&','!-./%,01#23!4'!5/678.2#'!9:;(:;9:<(:<!
!
=/! 1/.1'&,35! %1#>#?'&! 3! ,/5,3! &'2#32@.#3! -'&'! &/53>A/&! %,'! 5/678.2#'! #.4#&/1'B!
9:;(:;(:<9:<B!A'#!323&&/&B!/,!%,!3%!A0#!-3.135!43!4#'$&','B!%,'!53C&/-35#DE3!4/!
5#.'#5F!
!
9:;(:;G(:<9:<!
!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
74
de
160
Se
tentarmos
utilizar
o
mesmo
raciocínio
para
resolver
uma
seqüência
indireta,
1A+2A+2A-‐1A-‐,
vai
ocorrer,
em
um
ou
vários
pontos
do
diagrama,
uma
sobreposição
de
sinais.
1A+2A+|2A-‐1A-‐
1A2A
≠
2A1A
A
seqüência
1A+2A+2A-‐1A-‐
é
indireta,
pois
o
lado
direito
é
diferente
do
lado
esquerdo.
A
Figura
81
traz
a
solução
errada
deste
problema,
resolvida
pelo
método
intuitivo.
Como
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
pode
ser
observado,
há
sobreposição
de
sinais.
9E(
)TU
(E(
9E9 S ( (E9 S (
C P
C P
9
9
( ( ( (
9 P 9 P 9 P 9 P
9J9 (
9 P
!
Figura
8"#$%&'!()!*!+#'$&','!-./%,01#23!4'!5/678.2#'!9:;(:;(:<9:<!
1:
Circuito
18
–
Diagrama
Pneumático
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
2
A
–
1
A
–
!
Na
Figura
81,
podemos
perceber
que,
ao
ligarmos
o
compressor,
haverá
ar
sendo
enviado
para
='!"#$%&'!()>!-34/,35!-/&2/?/&!6%/>!'3!@#$'&,35!3!23,-&/553&>!A'B/&0!'&!5/.43!
o
lado
direito
da
primeira
válvula
direcional
5/2
vias
1V1,
responsável
pelo
avanço
do
cilindro
1A.
/.B#'43!-'&'!3!@'43!4#&/#13!4'!-&#,/#&'!B0@B%@'!4#&/2#3.'@!CD(!B#'5!9E9>!&/5-3.50B/@!-/@3!
Então,
ao
pressionarmos
o
botão
pulso
1S1,
enviando
ar
para
o
lado
esquerdo
da
válvula
1V1,
a
'B'.F3!43!2#@#.4&3!9:G!H.1I3>!'3!-&/55#3.'&,35!3!?31I3!-%@53!9J9>!/.B#'.43!'&!-'&'!3!
mesma
@'43! não
será
pilotada,
/56%/&43! pois
acontecerá
4'! B0@B%@'! o
que
chamamos
9E9>! '! ,/5,'! .I3! 5/&0! de
-#@31'4'>!
contrapressão.
Há
uma
pressão
-3#5! '23.1/2/&0! 3! 6%/! de
2A',',35! 4/! 23.1&'-&/55I3G! K0! %,'! -&/55I3! 4/! #$%'@! B'@3&! /,! ',?35! 35! @'435! 4'!
B0@B%@'>!3!6%/!L'M!23,!6%/!'!,/5,'!.I3!5/!,3B'G!N3&1'.13>!3!2#@#.4&3!9:!./,!2A/$'!'!
'B'.F'&>!#,-355#?#@#1'.43!3!#.O2#3!43!2#2@3G!!
N'&'!6%/!3!2#2@3!5/!#.#2#/>!'3!@#$'&,35!3!23,-&/553&>!'!B0@B%@'!PD(!B#'5!(J9!.I3!
-34/&0!/51'&!/.B#'.43!'&!-'&'!'!B0@B%@'!4#&/2#3.'@!9E9G!
N34/,35! 23,/F'&! &/53@B/.43! 3! -&3?@/,'! #.5/&#.43! %,'! 3%1&'! B0@B%@'! CD(! B#'5G!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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75
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160
igual
valor
em
ambos
os
lados
da
válvula,
o
que
faz
com
que
a
mesma
não
se
mova.
Portanto,
o
cilindro
1A
nem
chega
a
avançar,
impossibilitando
o
início
do
ciclo.
Para
que
o
ciclo
se
inicie,
ao
ligarmos
o
compressor,
a
válvula
3/2
vias
2S1
não
poderá
estar
enviando
ar
para
a
válvula
direcional
1V1.
Podemos
começar
resolvendo
o
problema
inserindo
uma
outra
válvula
5/2
vias.
Sua
primeira
função
é
retirar
a
pressão
da
válvula
2S1
quando
o
compressor
for
ligado.
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
A
Figura
82
ilustra
o
primeiro
passo
desta
solução.
9W(
XYZ
(W(
9W9 V ( (W9 V (
E H
E H
9
9
( ( ( (
9 H 9 H 9 H 9 H
9I9 (
YW V (
9 H
E H
9 !
"#$%&'!()!*!+,-.#/!0'!1/2%34/!0'!15678,.#'!9:;(:;(:<9:<!=52/!>?@/0/!#,@%#@#A/!
Figura
82:
Circuito
19
–
Inicio
da
Solução
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
2
A
–
1
A
-‐
Método
intuitivo
!
Na
Figura
82,
a
válvula
B'! "#$%&'! ()C! '!5AD2A%2'!
/2
vias
inserida
EF(! A#'1! não
libera
i,4/!
#,15�'! nicialmente
o
ar
para
a
3/2
2#G5&'! #,#.#'2>5,@5! /! '&! vias
='&'! 2S1,
'!a
HF(!
não
ser
quando
o
seu
A#'1! (I9C! lado
15&!
'! ,4/! esquerdo
6%',0/! for
/!
pilotado.
15%! 2'0/! Quando
516%5&0/!será
J/&!
necessário
=#2/@'0/K!que
seja
liberado
L%',0/! o
ar
para
a
15&D! ,5.511D&#/!
válvula
2S1?
Quando
for
preciso
fazer
o
retorno
do
cilindro
A.
Este
retorno
é
realizado
após
o
avanço
6%5!15M'!2#G5&'0/!/!'&!='&'!'!AD2A%2'!(I9N!L%',0/!J/&!=&5.#1/!J'O5&!/!&5@/&,/!0/!.#2#,0&/!
:K! P1@5! &5@/&,/! ?! &5'2#O'0/! '=Q1! /! 'A',3/! 05! RC! 15$%,0/! '! 15678,.#'! 9:;(:;(:<9:<K!
S@#2#O'&5>/1! 5,@4/! /! J#><05<.%&1/! 0/! .#2#,0&/! RC! 9IH! ='&'! '! =#2/@'$5>! 0#&5#@'! 051@'!
AD2A%2'!EF(!A#'1K!
:11#>C! /! .#.2/! MD! J%,.#/,'&#'! 5! 5J5@%'&#'! '! 15678,.#'C! >'1! '! AD2A%2'! EF(! A#'1!
#,15�'! ?! %>'! AD2A%2'! >5>Q&#'C! 05! >/0/! 6%5C! ='&'! &5#,#.#'&! /! .#.2/C! 6%',0/! J/&!
=&511#/,'0/!/!G/@4/!=%21/!6%5!0D!#,-.#/!T!15678,.#'C!?!,5.511D&#'!'!=#2/@'$5>!516%5&0'!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
76
de
160
de
B,
segundo
a
seqüência
1A+2A+2A-‐1A-‐.
Utilizaremos
então
o
fim-‐de-‐curso
do
cilindro
B,
1S3
para
a
pilotagem
direita
desta
válvula
5/2
vias.
Assim,
o
ciclo
já
funcionaria
e
efetuaria
a
seqüência,
mas
a
válvula
5/2
vias
inserida
é
uma
válvula
memória,
de
modo
que,
para
reiniciar
o
ciclo,
quando
for
pressionado
o
botão
pulso
que
dá
início
à
seqüência,
é
necessária
a
pilotagem
esquerda
desta
válvula.
Assim,
a
solução
correta
e
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
completa
pode
ser
vista
na
Figura
83.
9X(
YUZ
(X(
9X9 V ( (X9 V (
W S
W S
9
9
( ( ( (
9 S 9 S 9 S 9 S
9Q9 (
UX V (
9 S
W S
9 !
"#$%&'!()!*!+#'$&','!-./%,01#23!4'!5/678.2#'!9:;(:;(:<9:<!-/=3!,>1343!#.1%#1#?3!
Figura
83:
Circuito
20
-‐
Diagrama
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
2
A
–
1
A
-‐
Método
intuitivo
!
+/51'! ,'./#&'@! -&'1#2',/.1/! 134'5! '5! 5/678.2#'5! -34/,! 5/&! 23.A/22#3.'4'5!
Desta
maneira,
praticamente
todas
as
seqüências
podem
ser
confeccionadas
utilizando-‐se
o
%1#=#B'.43<5/!3!,>1343!#.1%#1#?3C!D?#4/.1/,/.1/@!3!$&'%!4/!4#A#2%=4'4/!?'#!'%,/.1'.43!E!
método
intuitivo.
Evidentemente,
o
grau
de
dificuldade
vai
aumentando
à
medida
que
as
seqüências
,/4#4'!6%/!'5!5/678.2#'5!5/F',!,'#5!23,-'5C!
sejam
mais
compridas.
G'&'!5#,-=#A#2'&!'!&/53=%HI3!4/!5/678.2#'5!#.4#&/1'5@!A3&',!2&#'435!43#5!,>13435@!
6%/!3J/4/2/,!'!&/$&'5!&K$#4'5!4/!23.51&%HI3!4/!2#&2%#135L!3!,>1343!2'52'1'!/!3!,>1343!
Para
simplificar
a
resolução
de
seqüências
indiretas,
foram
criados
dois
métodos,
que
-'553<'<-'553C!
obedecem
a
regras
rígidas
de
construção
de
circuitos:
o
método
cascata
e
o
método
passo-‐a-‐passo.
M3,3! N=1#,3! 2#&2%#13! A/#13! -/=3! ,>1343! #.1%#1#?3@! 4'&/,35! 3! /O/,-=3! 4/! %,!
2#&2%#13!23,!,3?#,/.13!5#,%=1P./3@!#513!>@!43#5!2#=#.4&35!&/'=#B',!,3?#,/.135!'3!,/5,3!
1/,-3C!Q/F'!'!5/678.2#'!9:;R(:;S:;T(:<R9:<S:<T@!'-&/5/.1'4'!.'!"#$%&'!SUC!
!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
77
de
160
Como
último
circuito
feito
pelo
método
intuitivo,
daremos
o
exemplo
de
um
circuito
com
movimento
simultâneo,
isto
é,
dois
cilindros
realizam
movimentos
ao
mesmo
tempo.
Seja
a
seqüência
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
1A+(2A+3A+)2A-‐(1A-‐3A-‐),
apresentada
na
Figura
84.
56 5P9 5P( 96 (6
9P (P
U)V
5T9
U)V
U)V
9T9 (T9
5T5 R 9T5
9
R 9 (T5 R 9
S (
S ( S (
5
5 5
9 9 9 9
5P9 9P 5P( (P
5 ( 5 ( 5 ( 5 (
5P5 9
5 (
)T
R 9
S (
5 !
"#$%&'!()!*!+#'$&','!-'!./01234#'!5678967(67:96;856;(6;:!</=>!,?@>->!#3@%#@#A>!
Figura
84:
Circuito
21
–
Diagrama
da
Seqüência
1
A
+
(2
A
+
3
A
+)2
A
–
(1
A
–
3
A
-‐)
-‐Método
Intuitivo
!
B>!4#&4%#@>!-'!"#$%&'!()C!>.!4#=#3-&>.!96!/!(6!<>..%/,!.>,/3@/!%,!D#,;-/;4%&.>C!
No
circuito
da
Figura
30,
os
cilindros
2A
e
3A
possuem
somente
um
fim-‐de-‐curso,
o
que
se
deve
>!0%/!./!-/A/!</=>!D'@>!-/!0%/!EF!3/.@'!./01234#'!,>A#,/3@>.!.#,%=@G3/>.H!
pelo
fato
de
que
há
nesta
seqüência
movimentos
simultâneos.
!
Método Cascata
!
9.1.
MÉTODO
CASCATA
I!,?@>->!4'.4'@'!D>#!4&#'->!<'&'!/A#@'&!>!<&>J=/,'!-'!.>J&/<>.#KL>!-/!.#3'#.!/!
O
método
cascata
foi
criado
para
evitar
o
problema
da
sobreposição
de
sinais
e
pode
resolver
<>-/!&/.>=A/&!@'3@>!./01234#'.!-#&/@'.!4>,>!#3-#&/@'.H!6!4>3@&'<&/..L>!?!/A#@'-'!<>&0%/!
tanto
seqüências
diretas
como
indiretas.
A
contrapressão
é
evitada
porque
dividimos
a
seqüência
em
-#A#-#,>.!'!./01234#'!/,!./@>&/.!/!4'-'!./@>&!<>-/!4>3@/&!.>,/3@/!%,!,>A#,/3@>!-/!
setores
e
cada
setor
pode
conter
somente
um
movimento
de
cada
cilindro
pneumático.
4'-'!4#=#3-&>!<3/%,F@#4>H!
O
primeiro
passo
para
a
construção
de
um
circuito
pneumático
é
a
divisão
da
seqüência
em
setores:
I! <&#,/#&>! <'..>! <'&'! '! 4>3.@&%KL>! -/! %,! 4#&4%#@>! <3/%,F@#4>! ?! '! -#A#.L>! -'!
Resolvendo
o
diagrama
1A+2A+2A-‐1A-‐
pelo
método
cascata,
temos:
./01234#'!/,!./@>&/.M!
N/.>=A/3->!>!-#'$&','!56796796;56;!</=>!,?@>->!4'.4'@'C!@/,>.M!
1A+2A+|2A-‐1A-‐
! Setor
I
|
Setor
II
567967O96;56;!
P/@>&!Q!O!P/@>&!QQ!
!
6!-#A#.L>!-/!./@>&/.!>J/-/4/!'!/.@'!&/$&'M!0%'3->!%,'!=/@&'!./!&/</@#&C!#3#4#';./!
%,!3>A>!./@>&H!!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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78
de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
A
divisão
de
setores
obedece
a
esta
regra:
quando
uma
letra
se
repetir,
inicia-‐se
um
novo
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
setor.
!" #$%&'%" ($)" (*&*%+',$-.*" /" ,0+*%/" (*" 1',2$." #,*3+4&'5$." 63*" 5/,&%/1$+" $"
!" #$%&'%" ($)" (*&*%+',$-.*" /" ,0+*%/" (*" 1',2$." #,*3+4&'5$." 63*" 5/,&%/1$+" $"
+3($,7$"(*.&*.".*&/%*.8"9$($".*&/%"&*+"(*"#/..3'%"3+$"1',2$"#,*3+4&'5$8":",0+*%/"(*"
A
partir
daí
determina-‐se
o
número
de
linhas
pneumáticas
que
controlam
a
mudança
destes
+3($,7$"(*.&*.".*&/%*.8"9$($".*&/%"&*+"(*"#/..3'%"3+$"1',2$"#,*3+4&'5$8":",0+*%/"(*"
setores.
Cada
setor
tem
de
possuir
uma
linha
pneumática.
O
número
de
válvulas
5/2
vias
ou
4/2
vias
;41;31$."<=>";'$."/3"?=>";'$."63*"5/,&%/1$+"$"+3($,7$"(*".*&/%*."@"'A3$1"$/",0+*%/"(*"
;41;31$."<=>";'$."/3"?=>";'$."63*"5/,&%/1$+"$"+3($,7$"(*".*&/%*."@"'A3$1"$/",0+*%/"(*"
que
1',2$."+*,/."3+8"
controlam
a
mudança
de
setores
é
igual
ao
número
de
linhas
menos
um.
1',2$."+*,/."3+8"
B*.&$"C/%+$D"$".*6EF,5'$"G!H>!H>!-G!-D"&*+"(3$."1',2$."*"3+$";41;31$"<=>";'$.D"
B*.&$"C/%+$D"$".*6EF,5'$"G!H>!H>!-G!-D"&*+"(3$."1',2$."*"3+$";41;31$"<=>";'$.D"
5/+/"#/(*".*%";'.&/",$"I'A3%$"JG8"
Desta
forma,
a
seqüência
1A+2A+2A-‐1A-‐,
tem
duas
linhas
e
uma
válvula
5/2
vias,
como
pode
5/+/"#/(*".*%";'.&/",$"I'A3%$"JG8"
ser
"visto
na
Figura
85.
"
Q
Q
QQ
QQ
? >
? >
< J
<
G
J
""
G
I'A3%$"JG"K"9$.5$&$"#,*3+4&'5$"#$%$"(/'.".*&/%*."3.$,(/"3+$";41;31$"<=>";'$."
Figura
85:
Cascata
Pneumática
para
dois
Setores
usando
uma
Válvula
5/2
Vias
I'A3%$"JG"K"9$.5$&$"#,*3+4&'5$"#$%$"(/'.".*&/%*."3.$,(/"3+$";41;31$"<=>";'$."
"
"
!"I'A3%$"J>"$#%*.*,&$"3+$"5$.5$&$"#,*3+4&'5$"#$%$"(/'.".*&/%*."3&'1'L$,(/"3+$"
A
Figura
86
apresenta
uma
cascata
pneumática
para
dois
setores
utilizando
uma
válvula
4/2
!"I'A3%$"J>"$#%*.*,&$"3+$"5$.5$&$"#,*3+4&'5$"#$%$"(/'.".*&/%*."3&'1'L$,(/"3+$"
;41;31$"?=>";'$.8"
vias.
;41;31$"?=>";'$.8"
""
Q
Q
QQ
QQ
? >
? >
G
G
J
J
"
"
Figura
86:
Cascata
pneumática
para
dois
Setores
usando
uma
Válvula
4/2
Vias
I'A3%$"J>"K"9$.5$&$"#,*3+4&'5$"#$%$"(/'.".*&/%*."3.$,(/"3+$";41;31$"?=>";'$."
I'A3%$"J>"K"9$.5$&$"#,*3+4&'5$"#$%$"(/'.".*&/%*."3.$,(/"3+$";41;31$"?=>";'$."
""
Nas
F iguras
M$." 85
e
86,
I'A3%$." JG" podemos
perceber
q#*%5*N*%"
*" J>D" #/(*+/." ue
a
linha
63*"
que
i$"
nicia
1',2$" pressurizada
63*" ','5'$"é
#%*..3%'L$($"
sempre
a
última.
@" É
M$." I'A3%$." JG" *" J>D" #/(*+/." #*%5*N*%" 63*" $" 1',2$" 63*" ','5'$" #%*..3%'L$($" @"
uma
outra
regra
do
método.
.*+#%*"$"01&'+$8"O"3+$"/3&%$"%*A%$"(/"+@&/(/8"
.*+#%*"$"01&'+$8"O"3+$"/3&%$"%*A%$"(/"+@&/(/8"
P$%$"&%F.".*&/%*.D"$"5$.5$&$"@"$#%*.*,&$($",$"I'A3%$"JJ8"
P$%$"&%F.".*&/%*.D"$"5$.5$&$"@"$#%*.*,&$($",$"I'A3%$"JJ8"
" Para
três
setores,
a
cascata
é
apresentada
na
Figura
87.
"
31
31
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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de
160
@
@
@@
@@
@@@
@@@
; :
; :
A; A:
A; A:
8 (
8 (
AA
;; ::
A;
A; A:
A:
88 ((
AA
!
!
"#$%&'!((!)!*'+,'-'!./0%12-#,'!.'&'!-&3+!+0-4&0+!%+'/54!5%'+!6276%7'+!89:!6#'+!
"#$%&'!((!)!*'+,'-'!./0%12-#,'!.'&'!-&3+!+0-4&0+!%+'/54!5%'+!6276%7'+!89:!6#'+!
Figura
87:
Cascata
Pneumática
pra
três
Setores
usando
duas
Válvulas
5/2
Vias
! !
@@
@ @@ @
@@@@@@
@B
@B
;; ::
A;
A; A:
A:
88 ((
A
A
;; ::
A;
A; A:
A:
88 ((
A
A :
;; :
8 (
8 (
A !
A
!
"#$%&'!(;!)!*'+,'-'!./0%12-#,'!.'&'!<%'-&4!+0-4&0+!%+'/54!-&3+!6276%7'+!89:!6#'+!
Figura
88:
Cascata
Pneumática
para
quatro
Setores
usando
três
Válvulas
5/2
Vias
"#$%&'!(;!)!*'+,'-'!./0%12-#,'!.'&'!<%'-&4!+0-4&0+!%+'/54!-&3+!6276%7'+!89:!6#'+!
!
!
A
Figura
89
apresenta
uma
cascata
pneumática
para
quatro
setores
utilizando
válvulas
4/2
=! "#$%&'! (8! '.&0+0/-'! %1'! ,'+,'-'! ./0%12-#,'! .'&'! <%'-&4! +0-4&0+! %-#7#>'/54!
=! "#$%&'! (8! '.&0+0/-'! %1'! ,'+,'-'! ./0%12-#,'! .'&'! <%'-&4! +0-4&0+! %-#7#>'/54!
vias.
6276%7'+!;9:!6#'+?!
6276%7'+!;9:!6#'+?!
!
!
32
32
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
J
JJJ
JJ
JJJ
JJJJ
?
J? : <
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K (
K (
: <
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K (
K (
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: <
K (
K ( !
!
"#$%&'!()!*!+',-'.'!/01%23.#-'!/'&'!4%'.&5!,1.5&1,!%,'065!.&7,!8398%9',!:;<!8#',!
Figura
89:
Cascata
Pneumática
para
quatro
Setores
usando
três
Válvulas
4/2
Vias
"#$%&'!()!*!+',-'.'!/01%23.#-'!/'&'!4%'.&5!,1.5&1,!%,'065!.&7,!8398%9',!:;<!8#',!
!
!
+525!=%0-#50'!1,.'!-',-'.'>!?'25,!6'&!%2'!59@'6'!0'!-',-'.'!6'!"#$%&'!(:A!B!
Como
funciona
esta
cascata?
Vamos
dar
uma
olhada
na
cascata
da
Figura
88.
A
última
linha
+525!=%0-#50'!1,.'!-',-'.'>!?'25,!6'&!%2'!59@'6'!0'!-',-'.'!6'!"#$%&'!(:A!B!
C9.#2'! 9#0@'! -521D'! /&1,,%&#E'6'A! B! /#&'! 'DF5! G! /#95.'&! '! C9.#2'! 8398%9'! );<! 8#',H!
começa
pressurizada.
A
primeira
ação
é
pilotar
a
última
válvula
5/2
vias,
passando
a
pressão
para
a
C9.#2'! 9#0@'! -521D'! /&1,,%&#E'6'A! B! /#&'! 'DF5! G! /#95.'&! '! C9.#2'! 8398%9'! );<! 8#',H!
/',,'065!'!/&1,,F5!/'&'!'!/#&'!9#0@'H!-525!/561!,1&!8#,.5!0'!"#$%&'!(IA!
primeira
linha,
como
pode
ser
visto
na
Figura
90.
/',,'065!'!/&1,,F5!/'&'!'!/#&'!9#0@'H!-525!/561!,1&!8#,.5!0'!"#$%&'!(IA!
!!
JJ
JJ JJ
JJJ
JJJ
JJ ?
?
:: <<
K:
K: K<K<
)) ((
KK
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K:
K: K<K<
)) ((
KK
:: <<
K:K: K<K<
)) ((
KK ! !
"#$%&'!(I!*!+',-'.'!/'&'!4%'.&5!,1.5&1,A!B!C9.#2'!8398%9'!);<!8#',!G!/#95.'6'!
"#$%&'!(I!*!+',-'.'!/'&'!4%'.&5!,1.5&1,A!B!C9.#2'!8398%9'!);<!8#',!G!/#95.'6'!
Figura
90:
Cascata
Pneumática
de
quatro
Setores
-‐
A
Ultima
Válvula
5/2
que
é
Pilotada
!
!
33
33
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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de
160
!"#$%&'(&"%)"&*"%&"+,'-&".."/&*&"&"+,'-&"..."/)%0"10*"20,3&"/,+)3&'%)410"&"/0'5+3,#&"
!"#$%&'(&"%)"&*"%&"+,'-&".."/&*&"&"+,'-&"..."/)%0"10*"20,3&"/,+)3&'%)410"&"/0'5+3,#&"
A
mudança
do
ar
da
linha
II
para
a
linha
III
pode
ser
feita
pilotando-‐se
a
penúltima
válvula
67+6$+&"89:"6,&1;"<)#)"/)%0"10*"6,13)"'&"=,>$*&"?@A"
67+6$+&"89:"6,&1;"<)#)"/)%0"10*"6,13)"'&"=,>$*&"?@A"
5/2
vias,
como
pode
ser
visto
na
Figura
91.
""
..
....
...
...
..HH
I :
I :
JI J:
JI J:
8 ?
8 ?
J
J
I :
I :
JI J:
JI J:
8 ?
8 ?
J
J
I :
I :
JI J:
JI J:
8 ?
8 ?
""
J
J
=,>$*&"?@"B"C&1<&3&"/&*&"D$&3*)"103)*01A"!"/0'5+3,#&"67+6$+&"89:"6,&1"E"/,+)3&%&"
=,>$*&"?@"B"C&1<&3&"/&*&"D$&3*)"103)*01A"!"/0'5+3,#&"67+6$+&"89:"6,&1"E"/,+)3&%&"
Figura
91:
Cascata
para
quatro
Setores
a
Penúltima
Válvula
é
Pilotada
""
!)"/,+)3&*#)1"
!)" /,+)3&*#)1"&" &"/*,#0,*&"
/*,#0,*&"67+6$+&"
67+6$+&"89:" 89:"6,&1;"
6,&1;"&" &"/*011F)"
/*011F)"/&11&" /&11&"/&*&" /&*&"&" &"+,'-&"
+,'-&"...;"
...;"%0"
%0"
Ao
pilotarmos
a
primeira
válvula
5/2
vias,
a
pressão
passa
para
a
linha
III,
de
acordo
com
a
&<)*%)"<)#"&"=,>$*&"?GA"
&<)*%)"<)#"&"=,>$*&"?GA"
Figura
92.
" "
..
. .. .
...
...
. .HH
I :
I :
JI J:
JI J:
8 ?
8 ?
J
J
I :
I :
JI J:
JI J:
8 ?
8 ?
J
J
I :
I :
JI J:
JI J:
8 ?
8 ?
""
J
J
=,>$*&"?G"B"C&1<&3&"/&*&"D$&3*)"103)*01A"!"/*,#0,*&"67+6$+&"89:"6,&1"E"/,+)3&%&"
Figura
92:
Cascata
para
quatro
Setores
a
Primeira
Válvula
é
Pilotada
=,>$*&"?G"B"C&1<&3&"/&*&"D$&3*)"103)*01A"!"/*,#0,*&"67+6$+&"89:"6,&1"E"/,+)3&%&"
34
34
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
82
de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
!"#"$ %&'$ ($"#$ #')(#*'$ +"#"$ "$ ,-)./"$ -.*0"1$ "$ 2'$ *,/'#($ 341$ 5$*'6'778#.($ %&'$ "7$
Para
que
o
ar
retorne
para
a
última
linha,
a
de
número
IV,
é
necessário
que
as
três
válvulas
)#97$ :8-:&-"7$7';"/$+.-()"2"7$2'$:(-)"1$ :(-)"*2($<$+(7.=>($ (#.?.*"-1$6(/($+(2'$7'#$:.7)($
sejam
pilotadas
de
volta,
voltando
à
posição
original,
como
pode
ser
visto
na
Figura
93.
*"$@.?&#"$ABC$
$
3
33
333
34
H M
KH KM
O A
K
H M
KH KM
O A
K
H M
KH KM
O A
K
$
@.?&#"$AB$D$E"76")"$+"#"$%&")#($7')(#'71$"$-.*0"$34$'7)8$+#'77&#.F"2"$
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Figura
93:
Cascata
para
quatro
Setores
a
Linha
IV
está
Pressurizada
$
traz
a
solução
pelo
método
cascata
para
a
seqüência
1A+2A+2A-‐1A-‐.
A
Figura
40
G$@.?&#"$HI$)#"F$"$7(-&=>($+'-($/5)(2($6"76")"$+"#"$"$7'%J9*6."$KGLMGLMGNKGNC$$
67 6A9 6AB 97 9A6 9A9
U)V
6T9
U)V
9T9
6T6 ( 9 9T6 ( 9
O B
O B
6
6
9 9
9A6 6AB
6 B 6 B
K
KK
35
)T ( 9
9 9
O B
6A9 6 9A9
6 B 6 B
6A6 9
6 B
!
Figura
94:
Circuito
22
-‐
Diagrama
para
a
Cascata
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
–
"#$%&'!()!*!+#'$&','!-'.-'/'!0'&'!'!.12345-#'!67897897:67:!
!
;'!"#$%&'!()<!=.!>#5.:?1:-%&.=!/#0=!&=@1/1!6A9<!6AB<!9A6!C!9A9!.D=!&1.0=5.EF1#.!
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Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
83
de
160
Na
Figura
94,
os
fins-‐de-‐curso
tipo
rolete
1S2,
1S3,
2S1
E
2S2
são
responsáveis
pelo
avanço
e
retorno
dos
cilindros,
bem
como
pela
mudança
de
linhas.
Nesta
mesma
figura,
a
linha
II
representa
o
setor
II,
no
qual
são
feitos
os
movimentos
de
retorno
dos
cilindros
pneumáticos
A
e
B
e
a
linha
I
representa
o
setor
I,
no
qual
são
feitos
os
movimentos
de
avanço
dos
cilindros
A
e
B.
Para
traçar
um
diagrama
pneumático
para
uma
seqüência
de
três
setores,
há
a
necessidade
de
se
utilizarem
duas
válvulas
5/2
vias
duplo
piloto
para
o
direcionamento
da
pressão
para
todas
as
linhas
do
circuito.
Entretanto,
isso
não
implica
dizer
que
não
se
possa
usar
mais
válvulas
5/2
vias
no
circuito.
Tanto
é
que
há
mais
válvulas
5/2
vias
em
todo
o
circuito,
que
são
as
direcionais
utilizadas
em
todos
os
atuadores
para
a
confecção
de
seqüências
indiretas.
O
que
não
pode
ser
feita
no
método
cascata
é
a
utilização
de
outras
válvulas
5/2
vias
para
o
controle
da
mudança
do
ar
nas
três
linhas
pneumáticas.
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
A
Figura
95
traz
a
seqüência
1A+2A+2A-‐3A+3A-‐1A-‐
traçada
com
o
método
cascata.
)6 )K8 )K: 86 :6
8K) 8K8 :K) :K8
YVZ
)X8
YVZ
YVZ
8X8 :X8
L :
L : L :
)
) )
8 8 8
) : ) : ) :
D
DD
DDD
VX8 ( 8
8
L :
8K8 )
VX)
) : ( 8
L :
8 ) 8
)K8 :K8
) : ) :
)K) 8
) :
!
"#$%&'!()!*!+#'$&','!-'.-'/'!0'&'!'!.12345-#'!)67867869:67:69)69!
Figura
95:
Circuito
23
-‐
Diagrama
para
a
Cascata
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
3
A
+
3
A
-‐
1
A
–
!
!
+1! '-;&<;! -;,! ;! <#'$&','! '0&1.15/'<;! 5'! "#$%&'! ()=! ;.! '>'5?;.! <;.! -#@#5<&;.!
)6! 1! 86! .A;! B1#/;.! 5'! @#5C'! DE! F'! @#5C'! DD! G! B1#/;! ;! &1/;&5;! <1! 86! 1! ;! '>'5?;! <1! :6=!
152%'5/;!2%1!5'!@#5C'!DD!.A;!B1#/;.!;.!&1/;&5;.!<;.!-#@#5<&;.!:6!1!)6E!!
H'&'! 2%1! '! 0&1..A;! &1/;&51=! ';! B#5'@! <;! -#-@;=! 0'&'! '! I@/#,'! @#5C'=! G! 51-1..J&#;!
2%1!'!>J@>%@'!:K8!0#@;/1!.#,%@/'51',15/1!'.!<%'.!>J@>%@'.!LM8!>#'.E!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
84
de
160
De
acordo
com
o
diagrama
apresentado
na
Figura
95,
os
avanços
dos
cilindros
1A
e
2A
são
feitos
na
linha
I.
Na
linha
II
é
feito
o
retorno
de
2A
e
o
avanço
de
3A,
enquanto
que
na
linha
II
são
feitos
os
retornos
dos
cilindros
3A
e
1A.
Para
que
a
pressão
retorne,
ao
final
do
ciclo,
para
a
última
linha,
é
necessário
que
a
válvula
3S2
pilote
simultaneamente
as
duas
válvulas
5/2
vias.
A
próxima
seqüência,
1A+2A+3A+(3A-‐2A-‐)1A-‐
traz
um
movimento
simultâneo,
ou
seja,
os
cilindros
3A
e
2A
retornam
ao
mesmo
tempo.
Esse
movimento
é
representado
entre
parênteses,
como
foi
visto
no
circuito
da
Figura
30.
O
c!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
ircuito
pode
ser
estudado
por
meio
da
Figura
96.
67 6I) 6I9 )7 97
)I6 )I) 9I)
LMN
6K)
LMN
LMN
)K) 9K)
J 9
J 9 J 9
6
6 6
) ) )
6 9 6 9 6 9
O
OO
MK6 ( )
J 9
) 6
6I) )
6 9 9I)
) 6 9
6I6
6 9
!
"#$%&'!()!*!+#'$&','!-'.-'/'!0'&'!'!.12345-#'!678)78978:97;)7;<67;!
Figura
96:
Circuito
24
–
Diagrama
para
a
Cascata
1
A
+
2
A
+
3
A
+(3
A
–
2
A-‐)
1
A
–
!
A
Figura
97
traz
um
diagrama
traçado
pelo
método
cascata,
em
que
um
cilindro
repete
um
7!"#$%&'!(9!/&'=!%,!>#'$&','!/&'?'>@!01A@!,B/@>@!-'.-'/'C!1,!2%1!%,!-#A#5>&@!
determinado
movimento.
Chamemos
a
esse
tipo
de
circuito
de
cascata
com
repetição
de
movimento.
&101/1! %,! >1/1&,#5'>@! ,@D#,15/@E! FG',1,@.! '! 1..1! /#0@! >1! -#&-%#/@! >1! -'.-'/'! -@,!
A
seqüência
é
1A+2A+2A-‐1A-‐1A+1A-‐.
&101/#?H@!>1!,@D#,15/@E!7!.12345-#'!B!678)78)7;67;67867;E!
!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
LMN
6J9
LMN
9J9
6J6 ( 9 9J6 ( 9
K )
9 MJK K )
6
6 6 6
9 MJ(
6 6 9
9E6
6 )
I
II
III
IJ
MJ) ( 9
9
K )
6E9 6
MJ9 ( 9
6 )
9
K )
9E9
6
6 )
MJ6 ( 9 ( 9
MJL
K ) K )
6E6 9 6 9 6
6E)
6 )
6 ) MJO 9
6 6
!
Figura
"#$%&'!()!*!+#'$&','!-'.-'/'!0'&'!'!.12345-#'!67897897:67:67867:!
97:
Circuito
25
–
Diagrama
Cascata
para
a
Seqüência
1
A
+
2
A
+
2
A
–
1
A
–
1
A
+
1
A
–
!
Método passo-a-passo
9.2. MÉTODO
PASSO-‐A-‐PASSO
!
;'&'! .1! /&'<'&! %,! =#'$&','! 051%,>/#-?! -?,! ?! ,@/?=?! 0'..?:':0'..?A!
Para
se
traçar
um
diagrama
pneumático
com
o
método
passo-‐a-‐passo,
primeiramente
é
0&#,1#&',15/1! @! 51-1..>&#?! .10'&'&! '! .12345-#'! =1! ,?B#,15/?.! 1,! .1/?&1.C! D1./1!
necessário
separar
a
seqüência
de
movimentos
em
setores.
Neste
método,
cada
movimento
é
um
,@/?=?A!-'='!,?B#,15/?!@!%,!.1/?&C!
setor.
E1F'!'!.12345-#'G!
678H978H97:H67:!
Seja
a
seqüência:
E1/?&!I!H!E1/?&!II!H!E1/?&!III!H!E1/?&!IJ!
1A+|2A+|2A-‐|1A-‐
! Setor
I
|
Setor
II
|
Setor
III
|
Setor
IV
39
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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86
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160
!"#"$%"&"$'()*#+$'(#,$-(%('',#."$/0"$1.-2"$3-(/0,).%"$4/($(5()/($*$0*6.0(-)*$
Para
cada
setor,
será
necessária
uma
linha
pneumática
que
efetue
o
movimento
indicado.
.-&.%"&*7$
8(')"$
Nesta
0()*&*1*9."$
metodologia
3"#"$ #('*1/:;*$
para
resolução
&($
de
circuitos
%.#%/.)*'$ 3-(/0,).%*'+$
pneumáticos,
"$ <1).0"$
a
última
linha
também
1.-2"$
sempre
)"0=>0$'(03#($%*0(:"$3#(''/#.?"&"+$%*0*$-*$0>)*&*$%"'%")"7$
começa
pressurizada,
como
no
método
cascata.
@''.0+$ *$ ('4/(1()*$ 3"#"$ /0$ &."9#"0"$ 3"''*A"A3"''*$ %*0$ 4/")#*$ 1.-2"'$ >$
"3#('(-)"&*$-"$B.9/#"$CC7$
Assim,
o
esqueleto
para
um
diagrama
passo-‐a-‐passo
com
quatro
linhas
é
apresentado
na
Figura
$ 98.
NFI
QRS
IFI
NFN C I IFN C I
M G
M G
N
N
E
EE
EEE
EF
RFN I RFI I RFG I RFC I
N G N G N G N G
I I
I I
NPI NPG
IPI IPN
N G N G
N G N G
NPN I
N G
$
B.9/#"$CC$D$!#.0(.#*$3"''*$-"$0*-)"9(0$&($/0$&."9#"0"$3"''*A"A3"''*$&($C$1.-2"'$
Figura
98:
Circuito
26
–
Primeiro
passo
na
Montagem
do
Diagrama
Passo-‐a-‐Passo
de
4
Linhas
$ Na
Figura
98,
podemos
perceber
que
a
linha
IV
começa
pressurizada.
A
primeira
ação
a
ser
tomada
é
8"$B.9/#"$CC+$3*&(0*'$3(#%(=(#$4/($"$1.-2"$EF$%*0(:"$3#(''/#.?"&"7$@$3#.0(.#"$
a
despressurização
desta
última
linha
e
a
pressurização
da
primeira.
Para
mudarmos
a
":;*$ para
pressão
"$ '(#$ )*0"&"$linha,
a
primeira
>$ "$utilizamos
&('3#(''/#.?":;*$ &(')"$que
um
botão
pulso
<1).0"$ 1.-2"$
pilotará
($válvula
uma
"$ 3#(''/#.?":;*$ &"$
3/2
vias
duplo
piloto.
Para
retirarmos
o
ar
da
última
linha,
utilizamos
o
ar
que
agora
está
na
primeira
linha
para
3#.0(.#"7$!"#"$0/&"#0*'$"$3#('';*$3"#"$"$3#.0(.#"$1.-2"+$/).1.?"0*'$/0$=*);*$3/1'*$4/($
pilotar
a
última
válvula,
que
dava
pressão
à
linha
IV.
3.1*)"#,$/0"$6,16/1"$GHI$6."'$&/31*$3.1*)*7$!"#"$#().#"#0*'$*$"#$&"$<1).0"$1.-2"+$/).1.?"0*'$
*$ "#$ 4/($ "9*#"$ ('),$-"$ 3#.0(.#"$ 1.-2"$ 3"#"$ 3.1*)"#$"$<1).0"$6,16/1"+$4/($&"6"$3#('';*$J$
1.-2"$EF7$
Agora
temos
a
linha
I
pressurizada
e
podemos
começar
a
seqüência
de
movimentos
com
o
avanço
do
cilindro
A.
@9*#"$ )(0*'$ "$ 1.-2"$ E$ 3#(''/#.?"&"$ ($ 3*&(0*'$ %*0(:"#$ "$ '(4KL-%."$ &($
0*6.0(-)*'$%*0$*$"6"-:*$&*$%.1.-&#*$@7$
Na
Figura
99
estão
representados
o
avanço
de
1A
e
de
2A:
8"$B.9/#"$CM$(');*$#(3#('(-)"&*'$*$"6"-:*$&($N@$($&($I@O$
40
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
YZ[
PXB
YZ[
BXB
PXP ( B BXP ( B
) Q
) Q
P
P
E
EE
EEE
EX
ZXP B ZXB B ZXQ B ZX( B
P Q P Q P Q P Q
B B
B B
P+B P+Q
B+B B+P
P Q P Q
P Q P Q
P+P B
P Q
!
Figura
99:
Circuito
27
-‐
Segundo
passo
na
Montagem
do
Diagrama
Passo-‐a-‐Passo
de
4
Linhas
"#$%&'!()!*!+,$%-./!0'11/!-'!2/-3'$,2!.,!%2!.#'$&'2'!0'11/4'40'11/!.,!(!5#-6'1!
! De
acordo
com
o
circuito
apresentado
na
Figura
99,
pode-‐se
perceber
que
o
ar
agora
foi
direcionado
7,!para
a
segunda
'8/&./! 8/2! /!linha.
Para
8#&8%#3/! tanto,
utilizou-‐se
'0&,1,-3'./! -'! "#$%&'! a
válvula
2.2,
fim-‐de-‐
()9!0/.,41,! 0,&8,:,&!curso
do
;%,! atuador
/! '&!A.
Emprega-‐se
o
ar
que
passa
para
a
linha
II
para
a
pilotagem
da
válvula
anterior,
de
modo
que
a
linha
I
'$/&'!</#!.#&,8#/-'./!0'&'!'!1,$%-.'!5#-6'=!>'&'!3'-3/9!%3#5#?/%41,!'!@A5@%5'!B=B9!<#24.,4
seja
8%&1/! despressurizada.
./! '3%'./&! C=! D20&,$'41,! /! '&! ;%,! 0'11'! 0'&'! '! 5#-6'! EE! 0'&'! '! 0#5/3'$,2! .'!
@A5@%5'!'-3,&#/&9!.,!2/./!;%,!'!5#-6'!E!1,F'!.,10&,11%&#?'.'=!!
A
partir
deste
raciocínio,
pode-‐se
estabelecer
uma
regra
geral
para
a
confecção
de
circuitos
C!0'&3#&!.,13,!&'8#/8G-#/9!0/.,41,!,13':,5,8,&!%2'!&,$&'!$,&'5!0'&'!'!8/-<,8HI/!
pelo
método
passo-‐a-‐passo:
a
última
linha
inicia
pressurizada.
A
primeira
ação
é
despressurizar
esta
.,! 8#&8%#3/1! 0,5/! 2J3/./! 0'11/4'40'11/K! '! L53#2'! 5#-6'! #-#8#'! 0&,11%&#?'.'=! C! 0,#&'!
última
linha
e
pressurizar
a
primeira.
Depois
se
despressuriza
a
primeira
linha
e
pressuriza
a
segunda
'HI/!J!.,10&,11%&#?'&!,13'!L53#2'!5#-6'!,!0&,11%&#?'&!'!0,#&'=!7,0/#1!1,!.,10&,11%&#?'!
e
assim
por
diante.
Utiliza-‐se
o
ar
que
está
na
linha
N+1
para
pilotar
o
retorno
da
válvula
que
'!0,#&'! 5#-6'!,!0&,11%&#?'!'!1,$%-.'!,!'11#2!0/&!.#'-3,=!M3#5#?'41,!/!'&!;%,!,13A!-'!
pressurizou
a
linha
N.
A
tomada
de
ar
utilizado
nos
fins-‐de-‐curso
que
pilotam
as
válvulas
3/2
vias
5#-6'! NOP! 0'&'! 0#5/3'&! /! &,3/&-/! .'! @A5@%5'! ;%,! 0&,11%&#?/%! '! 5#-6'! N=! C! 3/2'.'! .,! '&!
responsáveis
pela
pressurização
das
linhas
é
feita
da
seguinte
maneira:
se
a
válvula
vai
pressurizar
a
%3#5#?'./! -/1! <#-14.,48%&1/! ;%,! 0#5/3'2! '1! @A5@%5'1! QRB! @#'1! &,10/-1A@,#1! 0,5'!
linha
N,
o
ar
é
pego
da
linha
N-‐1.
0&,11%&#?'HI/!.'1!5#-6'1!J!<,#3'!.'!1,$%#-3,!2'-,#&'K!1,!'!@A5@%5'!@'#!0&,11%&#?'&!'!5#-6'!
N9!/!'&!J!0,$/!.'!5#-6'!N4P=!
O
ar
pode
ser
puxado
diretamente
das
linhas
para
as
válvulas
direcionais,
responsáveis
pelo
S! '&! 0/.,! 1,&! 0%T'./! .#&,3'2,-3,! .'1! 5#-6'1! 0'&'! '1! @A5@%5'1! .#&,8#/-'#19!
avanço
e
retorno
dos
atuadores,
respeitando
a
seqüência
que
se
quer
traçar.
&,10/-1A@,#1!0,5/!'@'-H/!,!&,3/&-/!./1!'3%'./&,19!&,10,#3'-./!'!1,;UV-8#'!;%,!1,!;%,&!
3&'H'&=!
A
Figura
100
apresenta
o
circuito
pneumático
traçado
pelo
método
passo-‐a-‐passo
da
C!"#$%&'!(W!'0&,1,-3'!/!8#&8%#3/!0-,%2A3#8/!3&'H'./!0,5/!2J3/./!0'11/4'40'11/!
seqüência
1A+2A+2A-‐1A-‐.
.'!1,;UV-8#'!PCOBCOBC4PC4=!
41
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
AZ[
8Y;
AZ[
;Y;
8Y8 ( ; ;Y8 ( ;
X V
X V
8
8
U
UU
UUU
UY
ZY8 ; ZY; ; ZYV ; ZY( ;
8 V 8 V 8 V 8 V
; ;
; ;
8W; 8WV
;W; ;W8
8 V 8 V
8 V 8 V
8W8 ;
8 V
!
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/'00.1'1/'00.!2'!034567,#'!89:;9:;91891!
Figura
100:
Circuito
28
-‐
Circuito
Passo-‐a-‐Passo
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
–
!
Para
<'&'!4%3!.!'=%7.!/.00'!30-%2'&!%>!.%-&.!,#&,%#-.?!@!'/&3037-'2.!7'!"#$%&'!(A!.!
que
o
aluno
possa
estudar
um
outro
circuito,
é
apresentado
na
Figura
101
o
diagrama
2#'$&'>'!da
pneumático
/73%>B-#,.!
seqüência
2'! 034567,#'! 89:891;9:;91?!
1A+1A-‐2A+2A-‐,
-&'C'2.!
traçado
utilizando-‐se
%-#=#D'72.103!
o
método
.! >@-.2.!
passo-‐a-‐passo.
Estas
/'00.1'1/'00.E!
seqüências
F0-'0!são
apresentadas
034567,#'0! '/&3037-'2'0!
clássicas
e
0G.! ,=B00#,'0!
aplicações
podem
ser
vistas
3! '/=#,'CH30!
na
/.23>! 03&!
lista
de
exercícios
desta
I#0-'0!contida
apostila,
7'! =#0-'! 23!
no
3J3&,K,#.0!
apêndice.
230-'! '/.0-#='?!
É
importante
,.7-#2'!
que
o
aluno
7.! '/672#,3E!
sempre
L! #>/.&-'7-3!
imagine
uma
4%3!estas
aplicação
para
.!
'=%7.!03>/&3!#>'$#73!%>'!'/=#,'CG.!/'&'!30-'0!034567,#'0!4%3!30-B!-&'C'72.?!/'&'!4%3!
seqüências
que
está
traçando,
para
que
o
estudo
não
fique
muito
restrito
à
traçagem
de
circuitos.
A
.! 30-%2.!
teoria
física
q7G.! M#4%3! >%#-.!
ue
envolve
&30-&#-.! N!
a
manipulação
de
-&'C'$3>!
cilindros
é23! ,#&,%#-.0E!
muito
9! -3.&#'!
importante
MK0#,'!
e
deve
ser
s4%3! 37I.=I3!
empre
'!
recordada!
>'7#/%='CG.!23!,#=#72&.0!@!>%#-.!#>/.&-'7-3!3!23I3!03&!03>/&3!&3,.&2'2'O!L!#>/.&-'7-3!
É
importante
não
se
esquecer
que
o
método
passo-‐a-‐passo
é
mais
simples
para
ser
seguido,
mas
cada
um
7G.!
dos
03!
métodos
utilizados
304%3,3&! 4%3! .! tem
suas
vantagens
>@-.2.! e
desvantagens
/'00.1'1/'00.! e
se
eles
/'&'!
@! >'#0! 0#>/=30! existem
03&!é
03$%#2.?!
porque
têm
>'0! sua
aplicação
na
indústria.
,'2'!%>!2.0!>@-.2.0!%-#=#D'2.0!-3>!0%'0!I'7-'$370!3!230I'7-'$370!3!03!3=30!3J#0-3>!@!
/.&4%3!-6>!0%'!'/=#,'CG.!7'!#72P0-&#'E!
Neste
ponto,
é
importante
que
o
aluno
pondere
as
vantagens
e
desvantagens
de
cada
método
Q30-3!/.7-.?!@!#>/.&-'7-3!4%3!.!'=%7.!/.723&3!'0!I'7-'$370!3!230I'7-'$370!23!
para
que
se
decida
pelo
melhor
na
hora
de
traçar
seus
circuitos.
O
método
passo-‐a-‐passo,
por
,'2'!>@-.2.!/'&'!4%3!03!23,#2'!/3=.!>3=R.&!7'!R.&'!23!-&'C'&!03%0!,#&,%#-.0E!S!>@-.2.!
exemplo,
tem
a
desvantagem
de
ter
muito
mais
linhas
pneumáticas,
estando
muito
mais
sujeito
a
/'00.1'1/'00.?!/.&!3J3>/=.?!-3>!'!230I'7-'$3>!23!-3&!>%#-.!>'#0!=#7R'0!/73%>B-#,'0?!
quedas
de
pressão
ao
longo
do
circuito.
Isso
em
relação
ao
método
cascata.
Por
outro
lado
tem
a
30-'72.!>%#-.!>'#0!0%T3#-.!'!4%32'0!23!/&300G.!'.!=.7$.!2.!,#&,%#-.E!U00.!3>!&3='CG.!'.!
vantagem
já
mencionada
de
ser
um
método
mais
fácil
do
que
o
cascata,
de
melhor
assimilação.
>@-.2.!,'0,'-'E!<.&!.%-&.!='2.!-3>!'!I'7-'$3>!TB!>37,#.7'2'!23!03&!%>!>@-.2.!>'#0!
MB,#=!2.!4%3!.!,'0,'-'?!23!>3=R.&!'00#>#='CG.E!
!
42
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)_`
8^;
)_`
;^;
8^8 ( ; ;^8 ( ;
R ]
R ]
8
8
W
WW
WWW
W^
_^8 ; _^; ; _^] ; _^( ;
8 ] 8 ] 8 ] 8 ]
; ;
; ;
;?8 8?]
8?; ;?;
8 ] 8 ]
8 ] 8 ]
8?8 ;
8 ]
!
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/'00.1'1/'00.!2'!034567,#'!89:891;9:;91!
Figura
101:
Circuito
29
–
Circuito
Passo-‐a-‐Passo
da
Seqüência
1
A
+
1
A
–
2
A
+
2
A
–
!
A
válvula
2S1
é
chamada
de
válvula
de
segurança
e
sempre
será
posicionada
no
último
9!<=><%>'!;?8!@!,A'B'2'!23!<=><%>'!23!03$%&'7C'!3!03B/&3!03&=!/.0#,#.7'2'!7.!
movimento
da
seqüência
e
acima
da
válvula
1S1,
que
dá
início
à
seqüência
de
movimentos.
Uma
de
D>-#B.!
suas
B.<#B37-.!
funções
2'!é
034567,#'!
principais
evitar
que
3!um
',#B'!novo
2'! <=><%>'!
aperto
8?8E! 4%3!
no
botão
2=!no
pulso,
#7F,#.!
meio
G!da
034567,#'!
seqüência
23!
de
B.<#B37-.0H!
movimentos,
IB'!n23!
interfira
0%'0! J%7CK30!
o
funcionamento
do
/,#/'#0!
circuito.
@! 3<#-'&! 4%3! %B! 7.<.! '/3&-.! 7.! L.-M.!
/%>0.E!7.!B3#.!2'!034567,#'!23!B.<#B37-.0E!#7-3&J#&'!7.!J%7,#.7'B37-.!2.!,#&,%#-.H!
A
9! "#$%&'!
Figura
102
(N! B.0-&'!
mostra
um
%B! ,#&,%#-.!
circuito
-&'C'2.!
traçado
/3>.! B@-.2.!
pelo
método
/'00.1'1/'00.!
passo-‐a-‐passo
/'&'! '!
para
a
seqüência
1A+2A+1A-‐1A+2A-‐1A-‐.
É
uma
seqüência
complicada,
mas
ainda
assim,
pode-‐
se
perceber
que
o
034567,#'!89:;9:89189:;91891H!O!%B'!034567,#'!,.B/>#,'2'E!B'0!'#72'!'00#BE!/.231
circuito
obtido
é4%3!
03! /3&,3L3&!
mais
.!
simples
,#&,%#-.!do
.L-#2.!
que
aquele
@! B'#0!obtido
0#B/>30!
por
meio
2.!
do
m étodo
4%3! '4%3>3!cascata.
.L-#2.! /.&! B3#.! 2.!
B@-.2.!,'0,'-'H!!
O
aluno
pode
se
fazer
a
seguinte
pergunta,
ao
perceber
que
todos
os
circuitos
foram
traçados
! P! '>%7.! /.23! 03! J'Q3&! '! 03$%#7-3! /3&$%7-'E! '.! /3&,3L3&! 4%3! -.2.0! .0!
com
válvulas
,#&,%#-.0! J.&'B!direcionais
-&'C'2.0! 5/2
vias
,.B! DUPLO
PILOTO:
<=><%>'0! não
é
possível
2#&3,#.7'#0! RS;! u<#'0!
tilizar
TIUVP!
válvulas
dUWVPXPY!
irecionais
7M.!
simples
@!
piloto?
Aqui,
para
responder
esta
questão,
seria
conveniente
que
este
aluno
tentasse
traçar
o
circuito
/.00F<3>! %-#>#Q'&! <=><%>'0! 2#&3,#.7'#0! 0#B/>30! /#>.-.Z! 94%#E! /'&'! &30/.723&! 30-'! 4%30-M.E!
da
Figura
101,
por
exemplo,
para
ele
mesmo
responder
esta
questão.
03&#'! ,.7<37#37-3! 4%3! 30-3! '>%7.! -37-'003! -&'C'&! .! ,#&,%#-.! 2'! "#$%&'! ()E! /.&! 3[3B/>.E!
/'&'!3>3!B30B.!&30/.723&!30-'!4%30-M.H!
Uma
outra
dica,
para
finalizar
este
método,
é
que
o
aluno
utilize
um
software
como
o
IB'! .%-&'! 2#,'E! /'&'! J#7'>#Q'&! 30-3! B@-.2.E! @! 4%3! .! '>%7.! %-#>#Q3! %B! 0.J-\'&3!
Fluidsim
para
traçar
seus
circuitos,
mas
que
não
fique
preso
a
tentativas
e
erros,
permitidas
por
,.B.!.!">%#20#B!/'&'!-&'C'&!03%0!,#&,%#-.0E!B'0!4%3!7M.!J#4%3!/&30.!'!-37-'-#<'0!3!3&&.0E!
qualquer
programa
computacional,
mas
que
compreenda
de
fato
o
que
está
fazendo.
/3&B#-#2'0! /.&! 4%'>4%3&! /&.$&'B'! ,.B/%-',#.7'>E! B'0! 4%3! ,.B/&3372'! 23! J'-.! .! 4%3!
30-=!J'Q372.H!
43
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Pneumática
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Pneumática
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!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
89 8U; 8UV
;9 ;U8 ;U;
XYZ
8M;
XYZ
;M;
8M8 ( ;
;M8
( ;
YM) ; Q V YM[ ;
8 8 8 8 8
Q V
8
L
LL
LLL
LM
M
ML
8 V 8 V 8 V 8 V 8 V 8 V
;
; ;
;U8
;U; 8U;
8 V
8 V 8 V
8U8 ;
YM8
( ;
8 V
Q V
; 8
8UV
8 V
;
8 8
!
Figura
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/'00.1'1/'00.!2'!034567,#'!89:;9:89189:;91891!
102:
Circuito
30
–
Circuito
Passo-‐a-‐Passo
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
1
A
–
1
A
+
2
A
–
1
A
–
!
Pode-‐se
<.23103! perceber
na
Figura
/3&,3=3&! 7'!102,
que
o()>!
"#$%&'!
circuito
4%3! p.!ossui
6
linhas
,#&,%#-.! /.00%#! pneumáticas.
?! @#7A'0!N/73%BC-#,'0D!
o
método
passo-‐E.!
a-‐passo
cada
movimento
corresponde
a
um
setor
e
conseqüentemente
a
uma
linha
pneumática.
BF-.2.!/'00.1'1/'00.!,'2'!B.G#B37-.!,.&&30/.723!'!%B!03-.&!3!,.7034537-3B37-3!'!
%B'!@#7A'!/73%BC-#,'D!
Neste
circuito,
em
que
o
avanço
do
cilindro
1A
realiza
duas
funções
–
avanço
de
2A
na
linha
II
e
E30-3!,#&,%#-.>!3B!4%3!.!'G'7H.!2.!,#@#72&.!89!&3'@#I'!2%'0!J%7HK30!*!'G'7H.!23!
retorno
de
2A
na
linha
V.
Da
mesma
maneira
o
retorno
de
1A
realiza
duas
funções
–
avanço
de
1A
na
;9! 7'! @#7A'! LL! 3! &3-.&7.! 23! ;9! 7'! @#7A'! MD! N'! B30B'! B'73#&'! .! &3-.&7.! 23! 89! &3'@#I'!
linha
IV
e
fim
do
ciclo
na
linha
VI.
2%'0!J%7HK30!*!'G'7H.!23!89!7'!@#7A'!LM!3!J#B!2.!,#,@.!7'!@#7A'!MLD!
E.! ,#&,%#-.! '/&3037-'2.>! .! J#B! 2.! ,#,@.! ,.&&30/.723&#'! '! %B'! GC@G%@'! 23!
No
circuito
apresentado,
o
fim
do
ciclo
corresponderia
a
uma
válvula
de
segurança.
03$%&'7H'D!
O!2#'$&'B'!/73%BC-#,.!2'!"#$%&'0!()!J.#!-&'H'2.!%-#@#I'72.103!'/37'0!2.#0!J#701
O
diagrama
pneumático
da
Figuras
102
foi
traçado
utilizando-‐se
apenas
dois
fins-‐de-‐curso
do
231,%&0.!2.!-#/.!&.@3-3!/.&!,#@#72&.D!L00.!J'I!,.B!4%3!,'2'!&.@3-3!'00%B'!2%'0!J%7HK30>!
tipo
rolete
por
cilindro.
Isso
faz
com
que
cada
rolete
assuma
duas
funções,
como
foi
dito
nos
,.B.! J.#!
parágrafos
2#-.! 7.0!/'&C$&'J.0!
anteriores.
'7-3&#.&30D!
Portanto,
cada
rolete
que
<.&-'7-.>! ,'2'!
realiza
mais
&.@3-3!
de
uma
4%3!deverá
função
&3'@#I'!B'#0!23! %B'!
alimentar
uma
J%7HP.!
válvula
5/2
23G3&C! '@#B37-'&!
vias
(cada
%B'! GC@G%@'!
via
de
utilização
desta
QR;! G#'0!realizará
válvula
S,'2'! G#'!uma
23! %-#@#I'HP.!
tarefa
230-'! GC@G%@'!
de
um
rolete).
Desta
&3'@#I'&C!%B'!-'&3J'!23!%B!&.@3-3TD!N30-'!B'73#&'>!%B'!G#'!2'!GC@G%@'!QR;!G#'0!&3'@#I'&C!'!
maneira,
uma
via
da
válvula
5/2
vias
realizará
a
tarefa
do
rolete
1S3
(avanço
do
cilindro
2A)
e
a
outra
via
-'&3J'!2.!&.@3-3!8UV!S'G'7H.!2.!,#@#72&.!;9T!3!'!.%-&'!G#'!&3'@#I'&C!'!-'&3J'!23!&3-.&7.!2.!
realizará
a
tarefa
de
retorno
do
cilindro
2A.
As
demais
regras
do
método
passo-‐a-‐passo
devem
ser
,#@#72&.! ;9D! 90! 23B'#0! &3$&'0! 2.! BF-.2.! /'00.1'1/'00.! 23G3B! 03&! .=323,#2'0D! N30-'!
B'73#&'>!.!7WB3&.!23!GC@G%@'0!VR;!G#'0!4%3!'@#B37-'B!'0!@#7A'0!,.&&30/.723!'.!7WB3&.!
23! @#7A'0>! 7.! ,'0.! 03#0>! '! @#7A'! /.0-3&#.&! /#@.-'! .! &3-.&7.! 2'! GC@G%@'! '7-3&#.&>! 4%3!
44
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
91
de
160
obedecidas.
Desta
maneira,
o
número
de
válvulas
3/2
vias
que
alimentam
as
linhas
corresponde
ao
número
de
linhas,
no
caso
seis,
a
linha
posterior
pilota
o
retorno
da
válvula
anterior,
que
pressurizava
a
linha
anterior.
O
ar
para
a
pilotagem
da
válvula
que
pressuriza
a
linha
posterior
é
retirado
da
linha
anterior
e
assim
por
diante.
As
normas
do
método
passo-‐a-‐
passo
não
sofrem
nenhuma
modificação.
Quanto
menor
o
número
de
fins-‐de-‐curso,
melhor
para
a
montagem
prática
do
circuito.
Isso
porque
é
difícil
o
posicionamento
de
roletes
nas
máquinas.
Há
todo
um
aparato
necessário
para
a
inserção
de
fins-‐de-‐curso
na
indústria
e
quanto
maior
o
número
maior
a
complexidade
da
instalação.
Lembre-‐se
que
cada
fim-‐de-‐curso
corresponde
a
uma
nova
válvula,
a
conexões
pneumáticas
(mais
tubos),
a
confecção
de
suportes,
de
modo
que
o
melhor
projeto
é
aquele
com
menos
números
de
fins-‐
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
de-‐curso.
ELETRO-PNEUMÁTICA
10.
ELETRO-‐PNEUMÁTICA
!
Principais componentes utilizados
10.1.
PRINCIPAIS
COMPONENTES
UTILIZADOS
!
1. Relê
!
10.1.1.
Relê
"!#$%&!'!()*!+,+-.*!/($0!*,!1$#!$.$#2-3*4*0!5#,4(3!()!6*)5,!)*2.'7-6,!6*5*3!
O
relê
é
uma
bobina
que,
ao
ser
energizada,
produz
um
campo
magnético
capaz
de
atrair
4$!*7#*-#!6,.7*7,1!$%'7#-6,18!911-)0!*,!1$!$.$#2-3*#!*!+,+-.*!4$!()!#$%&0!7,4,1!,1!1$(1!
contatos
elétricos.
Assim,
ao
se
energizar
a
bobina
de
um
relê,
todos
os
seus
contatos
são
invertidos
e
6,.7*7,1!1:,!-.;$#7-4,1!$!*,!4$1$.$#2-3<=%*0!7,4,1!$17$1!6,.7*7,1!;,%7*)!>!1(*!5,1-?:,!
ao
desenergizá-‐la,
todos
estes
contatos
voltam
à
sua
posição
original.
A
Figura
103
ilustra
um
relê
K1,
,#-2-.*%8!9!@-2(#*!AB!-%(17#*!()!#$%&!CD0!6,)!/(*7#,!6,.7*7,1!E4,-1!.,#)*%)$.7$!*+$#7,1!
com
quatro
contatos
(dois
normalmente
abertos
NA
e
dois
normalmente
fechados
NF).
F9!$!4,-1!.,#)*%)$.7$!G$6H*4,1!F@I8!
DM LM MD ND
CD CD CD CD CD
DN LN ML NL
N L
A M
!
Figura
103:
Relê
K1
Desenergizado
com
2
contatos
NA
e
2
Contatos
NF
@-2(#*!AB!J!K)!#$%&!CD!4$1$.$#2-3*4,0!6,)!L!6,.7*7,1!F9!$!4,-1!6,.7*7,1!F@!
!
9,!1$!$.$#2-3*#!*!+,+-.*!4$17$!#$%&!CD0!7,4,1!,1!1$(1!6,.7*7,1!7&)!1(*!5,1-?:,!
-.;$#7-4*0!6,),!'!-%(17#*4,!.*!@-2(#*!AD8!
!
DM LM MD ND
CD CD CD CD CD
DN LN ML NL
RLNQ
N L
A M
!
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
@-2(#*!AD!J!K)!#$%&!CD!$.$#2-3*4,0!6,)!L!6,.7*7,1!F9!$!4,-1!6,.7*7,1!F@!
Figura
104:
Relê
K1
Energizado
com
2
contatos
NA
e
2
Contatos
NF
! A
Figura
"! #$%&'(! 105
)*!
traz
+'(,! uma
&-(! foto
./+/! de
01!
uma
&-(!caixa
2($3(!de
relês,
contendo
01! '14567! três
bobinas,
2/8+180/! cada
uma
+'56! 9/9$8(67! 2(0(! com
quatro
contatos,
fabricada
pela
Festo.
&-(!2/-!:&(+'/!2/8+(+/67!.(9'$2(0(!;14(!#16+/<!
46
!
!
#$%&'(!)*!=!>-(!2($3(!2/-!+'56!'14567!2(0(!&-!;/66&$80/!:&(+'/!2/8+(+/67!:&1!;/01-!
61'!.12?(0/6!/&!(91'+/6!
Figura
105:
Giga
de
Teste
e
Simulação
de
Relês
–
Festo
2. Botoeira
!
! @6! 9/+A16! 6B/! 141-18+/6! 01! (2$/8(-18+/! 01! 2$'2&$+/6! ;81&-C+$2/6! 1! 141+'/D
;81&-C+$2/6<!EB/!1416!/6!'16;/86CF1$6!;14/!$8G2$/!0/!2$24/7!;14/!;'$-1$'/!-/F$-18+/!01!
&-(!61:H582$(!:&(4:&1'<!
! "! #$%&'(! )I! (;'1618+(! &-(! ./+/! 01! &-(! 2($3(! 01! 9/+A16! .(9'$2(0(! ;14(! #16+/<!
J6+(! 2($3(! 01! 9/+A16! +'(,! +'56! 9/+A167! 0/$6! ;&46/! 1! &-! +'(F(<! J6+1! 9/+B/! +'(F(! K! -($6!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
93
de
160
10.1.2.
Botoeira
Os
botões
são
elementos
de
acionamento
de
circuitos
pneumáticos
e
eletro-‐
pneumáticos.
São
eles
os
responsáveis
pelo
início
do
ciclo,
pelo
primeiro
movimento
de
uma
seqüência
qualquer.
A
Figura
106
apresenta
uma
foto
de
uma
caixa
de
botões
fabricada
pela
Festo.
Esta
caixa
de
botões
traz
três
botões,
dois
pulso
e
um
trava.
Este
botão
trava
é
mais
utilizado
para
a
traçagem
de
circuitos
com
ciclo
contínuo,
limitado
ou
ilimitado.
O
botão
trava
para
botões
de
emergência,
como
o
próprio
nome
indica,
deve
ser
vermelho,
para
que
o
operador
o
visualize
mais
facilmente
em
situações
críticas.
Esta
caixa
apresentada
na
Figura
106
é
didática,
mas
a
única
coisa
que
a
difere
de
um
botão
industrial
é
o
tipo
de
suporte
e
as
indicações
mais
fáceis
impressas
na
face
da
caixa,
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
indicando
com
clareza
as
numerações
de
todos
os
contatos.
!
"#$%&'!()!*!+,'!-'#.'!-/,!0&12!3/04526!%,!0&'7'!5!8/#2!9%:2/!;75&,5:</2=6!-'8'!%,!-/,!
>%'0&/!-/?0'0/26!@AB!5!@A"!
Figura
106:
Giga
de
Teste
e
Simulação
de
Botoeiras
–
Festo
3. Solenóide
!
10.1.3.
Solenóide
C!2/:5?D#85!0',3E,!E!%,!F,G!95&,'?5?05!5!05,!'!H#?':#8'85!85!'0&'#&!/!5#./!8'2!
7I:7%:'26! &529/?2I75:! 95:'! 9#:/0'$5,! 8'2! ,52,'2J! A'! "#$%&'! (K! E! '9&525?0'8'! %,'!
O
solenóide
também
é
um
ímã
permanente
e
tem
a
finalidade
de
atrair
o
eixo
das
válvulas,
7I:7%:'!(L@!7#'2!2#,9:52!2/:5?D#85J!
responsável
pela
pilotagem
das
mesmas.
Na
Figura
107
é
apresentada
uma
válvula
5/2
vias
simples
!
solenóide.
Solenóide
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
94
de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Figura
107:
Válvula
5/2
Vias
com
Solenóide
Simples
4.
Circuitos eletro-pneumáticos
!
10.1.4.
Circuitos
Eletro-‐Pneumáticos
"#$%$&'()*!'!*%*#+$,$-'-*!,./.!0/'!/'1*$+'!-*!)*!2$%.#'+!')!34%30%')!-$+*,$.1'$)5!
Utiliza-‐se
a
eletricidade
como
uma
maneira
de
se
pilotar
as
válvulas
direcionais.
O
solenóide,
6!).%*17$-*8!,./2.1*1#*!90*!0#$%$&'!)0')!,'+',#*+:)#$,')!-*!:/;!2*+/'1*1#*8!<!.!/'$)!
componente
que
utiliza
suas
características
de
ímã
permanente,
é
o
mais
adequado
para
o
'-*90'-.!2'+'!.!-*)%.,'/*1#.!-.!*$=.!90*!-$+*,$.1'!.!'+!1.!$1#*+$.+!-')!*%*#+.34%30%')5!
deslocamento
do
eixo
que
direciona
o
ar
no
interior
das
eletroválvulas.
Os
circuitos
eletro-‐
6)!,$+,0$#.)!*%*#+.(21*0/4#$,.)!);.!,./0/*1#*!-$3$-$-.)!*/!-0')!2'+#*)>!'!21*0/4#$,'8!
pneumáticos
são
comumente
divididos
em
duas
partes:
a
pneumática,
que
representa
o
cilindro
e
as
90*!+*2+*)*1#'!.!,$%$1-+.!*!')!34%30%')!-$+*,$.1'$)!*!'!*%<#+$,'8!90*!+*2+*)*1#'!.!,$+,0$#.!
válvulas
direcionais
e
a
elétrica,
que
representa
o
circuito
elétrico
responsável
pela
seqüência
de
*%<#+$,.!+*)2.1)43*%!2*%'!)*9?@1,$'!-*!/.3$/*1#.)!-.!'#0'-.+5!6)!-.$)!,$+,0$#.)!2.-*/!
movimentos
do
atuador.
Os
dois
circuitos
podem
ficar
lado
a
lado
ou,
no
caso
de
se
tornarem
A$,'+! %'-.! d'!emais,
compridos
%'-.! .08! 1.!o
,').!
mantém-‐se
-*! a)*!
pneumático
#.+1'+*/!
cima
e
o
elétrico
a,./2+$-.)!
baixo.
-*/'$)8! /'1#</()*! .!
21*0/4#$,.!',$/'!*!.!*%<#+$,.!'B'$=.5!
A
Figura
108
ilustra
um
circuito
eletro-‐pneumático
simples.
C!D$E0+'!FF!$%0)#+'!0/!,$+,0$#.!*%*#+.(21*0/4#$,.!)$/2%*)5!
NC \MUO N
NK
PN
NU
CN
NO M NQ
CM
NQ
!![O
N K
!
Figura
108:
Circuito
Eletro-‐Pneumático
D$E0+'!FF!G!H$+,0$#.!*%*#+.(21*0/4#$,.!
!
I.!,$+,0$#.!-'!D$E0+'!FF8!1;.!)*!2.-*!-$&*+!90*!.!,$%$1-+.!+*'%$&'!0/!,0+).5!J)#.!
2.+90*!'!34%30%'!-$+*,$.1'%!KLM!3$')!)$/2%*)!).%*17$-*!NO!)*!/'1#*+4!',$.1'-'!)./*1#*!
.!#*/2.!*/!90*!.!.2*+'-.+!/'1#$3*+!.!B.#;.!PN!2+*))$.1'-.5!C))$/!90*!.!B.#;.!PN!A.+!
-*)',$.1'-.8!,*))'+4!.!*13$.!-*!*1*+E$'!*%<#+$,'!2'+'!.!).%*17$-*!NQ8!A'&*1-.!,./!90*!
'!34%30%'!NO!+*#.+1*!*!90*!.!'#0'-.+!NC!#'/B</!+*#.+1*5!
C$1-'!1'!D$E0+'!FF8!2.-*()*!1.#'+!90*!.)!,.1#'#.)!-.!B.#;.!*!-.!).%*17$-*!*)#;.!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
95
de
160
No
circuito
da
Figura
108,
não
se
pode
dizer
que
o
cilindro
realiza
um
curso.
Isto
porque
a
válvula
direcional
3/2
vias
simples
solenóide
1V
se
manterá
acionada
somente
o
tempo
em
que
o
operador
mantiver
o
botão
S1
pressionado.
Assim
que
o
botão
S1
for
desacionado,
cessará
o
envio
de
energia
elétrica
para
o
solenóide
1Y,
fazendo
com
que
a
válvula
1V
retorne
e
que
o
atuador
1A
também
retorne.
Ainda
na
Figura
108,
pode-‐se
notar
que
os
contatos
do
botão
e
do
solenóide
estão
numerados.
Esta
numeração
segue
a
regra
dada
a
seguir:
Contatos
normais
fechados
recebem
a
numeração
1
e
2
enquanto
que
contatos
normais
abertos
recebem
a
numeração
3
e
4.
Estes
números
ocupam
a
segunda
posição
na
numeração
dos
contatos
do
circuito.
O
primeiro
algarismo
se
refere
ao
número
de
um
determinado
componente.
Se
o
circuito
possuir
dois
contatos,
o
primeiro
receberá
a
numeração
“1”
e
o
segundo
a
numeração
“2”.
Assim,
os
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
contatos
de
S1,
único
e
normal
aberto,
recebe
a
numeração
13
e
14.
(1
porque
é
o
único
contato
de
S1
e
3
e
4
porque
este
contato
é
normal
aberto).
!""#$%&'()"#*+,+&-&.#/0,-&123&
Assim,
considere
a
Figura
109.
&
=A E=
<= <=
& =B EE
.#/0,-&12&4&5()6-6("&*+&0$&$+"$(&7(68(&90:"(&
Figura
109:
Contatos
de
um
Mesmo
Botão
Pulso
&
!/(,-&
Agora
s"+& 6+$&
e
tem
*(#"&
dois
'()6-6("&
contatos
de
um
m*+& 0$&
esmo
$+"$(&('($9()+)6+&
componente
um
botão
pulso
S;0$& 7(68(&
1).
Então,
os
c90:"(&
ontatos
<=>3&
?)68(%&("&'()6-6("&*(&9,#$+#,(&'($9()+)6+&,+'+7+&-&)0$+,-@8(&=A&+&=B&;=&9(,C0+&D&(&
do
primeiro
componente
recebe
a
numeração
13
e
14
(1
porque
é
o
primeiro
contato
do
componente
e
3
e
4
porque
o
contato
é
normal
aberto)
e
o
segundo
contato
do
botão
S1
recebe
a
numeração
21
e
9,#$+#,(&'()6-6(&*(&'($9()+)6+&+&A&+&B&9(,C0+&(&'()6-6(&D&)(,$-:&-7+,6(>&+&(&"+/0)*(&
22
(2
porque
é
o
segundo
contato
de
S1
e
1
e
2
porque
este
contato
é
normal
fechado).
'()6-6(&*(&7(68(&<=&,+'+7+&-&)0$+,-@8(&E=&+&EE&;E&9(,C0+&D&(&"+/0)*(&'()6-6(&*+&<=&+&
=&+&E&9(,C0+&+"6+&'()6-6(&D&)(,$-:&F+'G-*(>3&
Os
contatos
de
relês
e
solenóides
recebem
sempre
a
numeração
A1
e
A2.
H"&'()6-6("&*+&,+:I"&+&"(:+)J#*+"&,+'+7+$&"+$9,+&-&)0$+,-@8(&!=&+&!E3&
K(&'#,'0#6(&*-&.#/0,-&1L%&9-,-&"+&/-,-)6#,&C0+&(&'#:#)*,(&'G+/0+&-6D&(&F#)-:&*+&"+0&
No
circuito
da
Figura
110,
para
se
garantir
que
o
cilindro
chegue
até
o
final
de
seu
curso,
coloca-‐se
um
botão
trava.
Assim,
somente
quando
ele
for
pressionado
novamente
é
que
cessará
o
'0,"(%&'(:('-M"+&0$&7(68(&6,-N-3&!""#$%&"($+)6+&C0-)*(&+:+&F(,&9,+""#()-*(&)(N-$+)6+&
envio
de
energia
elétrica
para
o
solenóide
e
a
válvula
e
o
cilindro
retornarão.
D& C0+& '+""-,O& (& +)N#(& *+& +)+,/#-& +:D6,#'-& 9-,-& (& "(:+)J#*+& +& -& NO:N0:-& +& (& '#:#)*,(&
,+6(,)-,8(3&
&
=! YEBX =
=A
<=
=B
K(&'#,'0#6(&*-&.#/0,-&1L%&9-,-&"+&/-,-)6#,&C0+&(&'#:#)*,(&'G+/0+&-6D&(&F#)-:&*+&"+0&
'0,"(%&'(:('-M"+&0$&7(68(&6,-N-3&!""#$%&"($+)6+&C0-)*(&+:+&F(,&9,+""#()-*(&)(N-$+)6+&
'+""-,O& (& +)N#(& *+& +)+,/#-& +:D6,#'-& 9-,-& (& "(:+)J#*+& +& -& NO:N0:-& +& (& '#:#)*,(&
D& C0+&
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
96
de
160
,+6(,)-,8(3&
&
=! YEBX =
=A
<=
=B
!=
=X E =Q
!E
=Q
&&WX
= A
&
Figura
1.#/0,-&1L&4&5#,'0#6(&+:+6,(M9)+0$O6#'(&
10:
Circuito
Eletro-‐Pneumático
com
Botão
com
Trava
&
H&O
retorno
das
válvulas
simples
solenóide
é
feito
pela
mola.
Para
que
a
válvula
permaneça
,+6(,)(& *-"& NO:N0:-"& "#$9:+"& "(:+)J#*+& D& F+#6(& 9+:-& $(:-3& P-,-& C0+& -& NO:N0:-&
pilotada,
é
necessário
que
o
solenóide
1Y
esteja
energizado,
vencendo
a
força
da
mola.
No
circuito
da
9+,$-)+@-& 9#:(6-*-%& D& )+'+""O,#(& C0+& (& "(:+)J#*+& =Q& +"6+R-& +)+,/#S-*(%& N+)'+)*(& -&
Figura
110,
o
solenóide
foi
mantido
energizado
por
meio
de
um
botão
trava.
Mas
seria
possível
F(,@-&*-&$(:-3&K(&'#,'0#6(&*-&.#/0,-&1L%&(&"(:+)J#*+&F(#&$-)6#*(&+)+,/#S-*(&9(,&$+#(&*+&
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
manter
o
solenóide
energizado
com
um
botão
pulso?
Sim,
mas
há
a
necessidade
de
se
utilizar
um
relê.
0$&7(68(&6,-N-3&T-"&"+,#-&9(""UN+:&$-)6+,&(&"(:+)J#*+&+)+,/#S-*(&'($&0$&7(68(&90:"(V&
<#$%&$-"&GO&-&)+'+""#*-*+&*+&"+&06#:#S-,&0$&,+:I3&
?N ]YU\ ? Y T
&
?T ?T YT
E? B? B?
?U ?U YU
50
?\ Y
N? N?
B? ?Z
?Z
!![\ NY NY
? T
Y
T
!
Figura
111:
Circuito
Eletro-‐Pneumático
Com
Selo
no
Relê
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!
!
No
circuito
da
Figura
111,
pode-‐se
perceber
uma
ramificação
na
linha
1,
em
que
foi
inserido
6.!,#&,%#-.!7'!"#$%&'!()8!2.7/19/!2/&,/:/&!%4'!&'4#;#,'<=.!3'!0#3>'!?8!/4!@%/!;.#!
um
contato
do
relê
K1.
No
detalhe
na
Figura
112.
#39/.!%4!,.3-'-.!7.!&/0A!B?C!6.!7/-'0>/!3'!"#$%&'!(DC!
!
!![\ ? Y
?T ?T
E? B?
?U ?U
N?
B?
NY
]YU\
!
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!
!
6.!,#&,%#-.!7'!"#$%&'!()8!2.7/19/!2/&,/:/&!%4'!&'4#;#,'<=.!3'!0#3>'!?8!/4!@%/!;.#!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
97
de
160
#39/.!%4!,.3-'-.!7.!&/0A!B?C!6.!7/-'0>/!3'!"#$%&'!(DC!
!
!![\ ? Y
?T ?T
E? B?
?U ?U
N?
B?
NY
]YU\
Y
!
Figure
112:
Selo
ou
Auto-‐retenção
de
K1
"#$%&'!(D!*!E/0.!.%!'%-.1&/-/3<=.!7/!B?!
!
Um
relê
trabalha
da
seguinte
maneira:
quando
sua
bobina
é
energizada,
ele
inverte
TODOS
os
F4! &/0A! -&':'0>'! 7'! 9/$%#3-/! 4'3/#&'G! @%'37.! 9%'! :.:#3'! H! /3/&$#I'7'8! /0/!
contatos.
Assim
que
a
bobina
for
desenergizada,
TODOS
os
contatos
voltam
à
posição
original.
#3J/&-/!KLMLE!.9!,.3-'-.9C!N99#4!@%/!'!:.:#3'!;.&!7/9/3/&$#I'7'8!KLMLE!.9!,.3-'-.9!
J.0-'4!O!2.9#<=.!.&#$#3'0C!
Na
Figura
112
está
6'! "#$%&'! (D!ilustrado
o
que
s.!
/9-5! #0%9-&'7.! e
c@%/!
hama
9/! por
,>'4'! “selo”
2.&!
ou
aP9/0.Q!
uto-‐retenção.
Assim
que
a
bN99#4!
.%! '%-.1&/-/3<=.C! obina
do
relê
@%/! K1
'!é
:.:#3'!
energizada
pelo
B?!
7.! &/0A! botão
pulso
S1,
ela
H! /3/&$#I'7'! 2/0.! inverte
:.-=.! seus
2%09.! contatos.
E?8! /0'! Desta
forma,
#3J/&-/! 9/%9! mesmo
que
o
,.3-'-.9C!
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
botão
S1
seja
desacionado,
o
relê
K1
se
mantém
energizado
por
meio
de
um
de
seus
contatos
(13
e
M/9-'!;.&4'8!4/94.!@%/!.!:.-=.!E?!9/R'!7/9',#.3'7.8!.!&/0A!B?!9/!4'3-H4!/3/&$#I'7.!
14).
Este
artifício
recebe
o
nome
2.&!4/#.!7/!%4!7/!9/%9! de
“selo”
e
é
usado
para
manter
,.3-'-.9!S?T!/!?UVC!W9-/!'&-#;X,#.! o
solenóide
1Y
energizado,
&/,/:/!.!3.4/!7/!P9/0.Q!/! H!
garantindo
que
o
cilindro
vá
até
o
final
de
seu
curso.
!"#$%&'#(#&)#*+,(&%&"%-,*./$,&01&,*,(2/3#$%4&2#(#*+/*$%&5!,&%&6/-/*$(%&78&#+9&%&:/*#-&$,&
",!&6!("%;&
Entretanto,
no
circuito
da
Figura
112,
o
cilindro
de
simples
ação
não
retorna
porque
o
relê
K1
<*+(,+#*+%4&*%&6/(6!/+%&$#&=/2!(#&>?4&%&6/-/*$(%&$,&"/)'-,"&#@A%&*A%&(,+%(*#&'%(5!,&
%&(,-B&C0&",&)#*+9)&,*,(2/3#$%;&D8&#&*,6,""/$#$,&$,&$,",*,(2/38E-%&,&'#(#&+#*+%4&*!)&
se
mantém
energizado.
Há
a
necessidade
de
desenergizá-‐lo
e
para
tanto,
num
primeiro
circuito,
51
'(/),/(%&6/(6!/+%4&!+/-/3#(E",E8&!)&%!+(%&F%+A%;&
utilizar-‐se-‐á
um
outro
botão.
&
XNYU 0 N W
0O
0W 0W NW
M0 C0 C0
0Y 0Y NY
00
MN
0N
O0 O0
0U N
C0 01
01 &&HU ON ON
0 W
N
W
&
Figure
113:
Circuito
Eletro-‐Pneumático
com
Retirada
de
Selo
=/2!(#&GH&I&J/(6!/+%&,-,+(%E'*,!)8+/6%&&
&
K%& 6/(6!/+%& $#& =/2!(#& GH4& %& #+!#$%(& (,+%(*#(8& 5!#*$%& #& F%F/*#& $%& (,-B& C0& :%(&
$,",*,(2/3#$#;& L+/-/3#E",& !)& F%+A%& '!-"%& MN& '#(#& #& $,",*,(2/3#@A%& $#& F%F/*#;& O%& ",&
:#3,(&/""%4&$/3E",&5!,&%&P",-%&$,&C0&:%/&5!,F(#$%Q;&
R#"&S8&!)&%!+(%&-!2#(&%*$,&",&'%""#&/*",(/(&MN&'#(#&5!,F(#(&%&",-%&$,&C0T&M/);&
U,V#&*#&=/2!(#&G0;&
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
98
de
160
No
circuito
da
Figura
113,
o
atuador
retornará
quando
a
bobina
do
relê
K1
for
desenergizada.
Utiliza-‐se
um
botão
pulso
S2
para
a
desenergização
da
bobina.
Ao
se
fazer
isso,
diz-‐se
que
o
“selo
de
K1
foi
quebrado”.
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Mas
há
um
outro
lugar
onde
se
possa
inserir
S2
para
quebrar
o
selo
de
K1?
Sim.
Veja
na
Figura
114.
VDWU ) D S
)6
)S )S DS
C) I) I)
)W )W DW
))
CD
)D
6) 6)
)U D
I) )T
)T !!;U 6D 6D
) S
D
S
!
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!!
! Figure
114:
Circuito
Eletro-‐Pneumático
com
Segunda
Opção
de
Retirada
de
Selo
6!4'3/#&'!7/!8/!9%/:&'&!.!8/0.!7'!"#$%&'!(;!<!,='4'7'!7/!>,.42.&-'4/3-.!7/!
7/80#$'&!
7.4#3'3-/?@!
A
maneira
A88.! 2.&9%/!
de
se
quebrar
o
selo
da
'.! 8/!113
Figura
2&/88#.3'&/4! .8! :.-B/8! C)!de
/!
é
chamada
de
“comportamento
CD!
desligar
dominante”.
Isso
porque
ao
se
pressionarem
os
botões
S1
e
S2
simultaneamente,
não
se
conseguirá
8#4%0-'3/'4/3-/E!3F.!8/!,.38/$%#&5!/3/&$#G'&!.!&/0H!I)!J.!&/0H!2/&4'3/,/!7/80#$'7.K@!
energizar
o
relê
K1
(o
relê
permanece
desligado).
L'!"#$%&'!()E!.!4<-.7.!7/!8/!9%/:&'&!.!8/0.!<!,='4'7'!7/!>,.42.&-'4/3-.!7/!
0#$'&!7.4#3'3-/?!2.&9%/!'.!8/!2&/88#.3'&/4!.8!:.-B/8!C)!/!CD!8#4%0-'3/'4/3-/E!.!&/0H!
Na
Figura
114,
o
método
de
se
quebrar
o
selo
é
chamada
de
“comportamento
de
ligar
I)!8/&5!/3/&$#G'7.@!
dominante”
porque
ao
se
pressionarem
os
botões
S1
e
S2
simultaneamente,
o
relê
K1
será
energizado.
L.8! 2/#&.8! ,#&,%#-.8! /0/-&.123/%45-#,.8! '2&/8/3-'7.8! 3'8! M#$%&'8! '3-/&#.&/8E!
=5!'!3/,/88#7'7/!7'!#3-/&N/3OF.!7.!.2/&'7.&E!2.&!4/#.!7/!%4!.%-&.!:.-F.!2%08.E!2'&'!.!
Nos
primeiros
circuitos
eletro-‐pneumáticos
apresentados
nas
figuras
anteriores,
há
a
&/-.&3.!7.!,#0#37&.@!P5!,.4.!M'G/&!/8-/!&/-.&3.!'%-.4'-#,'4/3-/Q!P5!8#4@!R'8-'!%-#0#G'&!
necessidade
da
intervenção
do
operador,
por
meio
de
um
outro
botão
pulso,
para
o
retorno
do
%4!M#417/1,%&8.!7.!-#2.!&.0/-/E!,.4.!'2&/8/3-'7.!3'!"#$%&'!(D@!
cilindro.
Há
como
fazer
este
retorno
automaticamente?
Há
sim.
Basta
utilizar
um
fim-‐de-‐curso
do
tipo
!
rolete,
como
apresentado
na
Figura
115.
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
V)WU
Pneumática
G e
Eletro
) Pneumática
@ Página
99
de
160
GX GH
G@ G@ )@
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
HG JG JG
GW GW )W
GG
V)WU G ) @
GX GH GH
G@ G@ G) )@
HG JG JG
XG XG
GU ) GW GW )W
JG GG GM
GM !!TU X)
GH X)
G @ G)
XG XG
GU ) )
JG GM
@
GM !!TU X) X) !
G @
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.6!,#,0.!73#,.!8/!%4!,#0#38&.!8/!8%20'!'9:.!
! )
@
!
;.! ,#&,%#-.! 8'! Figura
"#$%&'! ()6!
115:
<.#!
Ciclo
3/,/==5&#'!
Único
'!d%-#0#>'9:.!
com
Cilindro
e
Dupla
Ação
8/! %4'! ?50?%0'! @A)! ?#'=!
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.6!,#,0.!73#,.!8/!%4!,#0#38&.!8/!8%20'!'9:.!
2.&B%/!.!'-%'8.&!C!8/!
=#420/=!'9:.D!E!&/-.&3.!C!'%-.45-#,.!2.&B%/6! B%'38.!.!,#0#38&.!
!
F'-/&!3.!&.0/-/!GH6!/0/!'F&#&5!=/%!,.3-'-.6!8/=/3/&$#>'38.!.!&/0I!JG!/!,.3=/BK/3-/4/3-/!
No
circuito
da
Figura
62,
foi
necessária
a
utilização
de
uma
válvula
3/2
vias
porque
o
atuador
é
;.! ,#&,%#-.! 8'! "#$%&'! ()6! <.#! 3/,/==5&#'! '! %-#0#>'9:.! 8/! %4'! ?50?%0'! @A)! ?#'=!
.!=.0/3L#8/!GMD!
de
simples
ação.
O
retorno
é
automático
porque,
quando
o
cilindro
bater
no
rolete
1S,
ele
abrirá
seu
2.&B%/! .! '-%'8.&! C! 8/! =#420/=! '9:.D! E! &/-.&3.! C! '%-.45-#,.! 2.&B%/6! B%'38.! .! ,#0#38&.!
contato,
N! desenergizando
#42.&-'3-/! &/=='0-'&!o
relê
K1
e
B%/!
conseqüentemente
.! 2#0.-.! 8'=! o
s/0/-&.?50?%0'=!
olenóide
1Y.
'2&/=/3-'8'=! '-C! 'B%#! C!
F'-/&!3.!&.0/-/!GH6!/0/!'F&#&5!=/%!,.3-'-.6!8/=/3/&$#>'38.!.!&/0I!JG!/!,.3=/BK/3-/4/3-/!
</#-.! 8#&/-'4/3-/! 2/0.! =.0/3L#8/6! .%! =/O'6! /0/! '-%'! 3.! 2&L2&#.! /#P.! 8'! ?50?%0'6!
.!=.0/3L#8/!GMD!
É
importante
ressaltar
que
o
piloto
das
eletroválvulas
apresentadas
até
aqui
é
feito
8#&/,#.3'38.!.!'&D!Q5!%4'!4'3/#&'!4'#=!=/$%&'!8/!=/!2#0.-'&!'=!/0/-&.?50?%0'=6!#38#&/-'6!
N! #42.&-'3-/! &/=='0-'&! B%/! .! 2#0.-.! 8'=! /0/-&.?50?%0'=! '2&/=/3-'8'=! '-C! 'B%#! C!
diretamente
pelo
solenóide,
ou
seja,
ele
atua
no
próprio
eixo
da
válvula,
direcionando
o
ar.
Há
uma
/4!B%/!.!=.0/3L#8/!8/=0.,'!%4!/#P.!=/,%385&#.6!B%/!2/&4#-/!'!2'=='$/4!8/!'&!2'&'!'!
</#-.! 8#&/-'4/3-/! 2/0.! =.0/3L#8/6! .%! =/O'6! /0/! '-%'! 3.! 2&L2&#.! /#P.! 8'! ?50?%0'6!
maneira
mais
segura
de
se
pilotar
as
eletroválvulas,
indireta,
em
que
o
solenóide
desloca
um
eixo
8#&/,#.3'38.!.!'&D!Q5!%4'!4'3/#&'!4'#=!=/$%&'!8/!=/!2#0.-'&!'=!/0/-&.?50?%0'=6!#38#&/-'6!
2#0.-'$/4!8.!/#P.!B%/!8#&/,#.3'!.!'&D!R=-'!4'3/#&'!8/!=/!2#0.-'&!'!?50?%0'6!,S'4'8'!8/!
secundário,
que
permite
a
passagem
de
ar
para
a
pilotagem
do
eixo
que
direciona
o
ar.
Esta
maneira
/4!B%/!.!=.0/3L#8/!8/=0.,'!%4!/#P.!=/,%385&#.6!B%/!2/&4#-/!'!2'=='$/4!8/!'&!2'&'!'!
=/&?.,.4'38.6!C!4.=-&'8'!3.!,#&,%#-.!8'!"#$%&'!(@D!
de
se
pilotar
a
válvula,
chamada
de
servocomando,
é
mostrada
no
circuito
da
Figura
116.
2#0.-'$/4!8.!/#P.!B%/!8#&/,#.3'!.!'&D!R=-'!4'3/#&'!8/!=/!2#0.-'&!'!?50?%0'6!,S'4'8'!8/!
!
=/&?.,.4'38.6!C!4.=-&'8'!3.!,#&,%#-.!8'!"#$%&'!(@D!
V)WU G )
! GX GH
V)WU G G@ ) G@
GX GH
HG GH
G@ G@
GW GW
HG GH
GW GW
XG
XG
GU W ) GMG
XG
GM)
XG
GU W ) GMG X)
GMG GM) !!TU GM) X)
Y @ X)
GMG GM) !!TU X)
Y G @
!
G
!
"#$%&'!(@!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.6!,#,0.!73#,.!8/!%4!,#0#38&.!8/!8%20'!'9:.!
Figure
116:
Ciclo
Único
com
Cilindro
de
Dupla
Ação
com
Dupla
Pilotagem
"#$%&'!(@!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.6!,#,0.!73#,.!8/!%4!,#0#38&.!8/!8%20'!'9:.!
!
!
54 54
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
100
de
160
!"# $%&$'%("# )*# +%,'&*# -./# *# 0120'2*# 34# 5# $6*7*)*# )8# 9:;# 0%*<# )'=2"#
No
circuito
@*&*#
<8&0"$"7*>)"?# da
Figura
<8# 116,
a
válvula
8>8&,%A*&# "# 1V
é
chamada
<"28>B%)8# 3C3/# de
5/2
vias
duplo
'(%2%A*D<8# '7# servocomando.
E"(F"# ='2<"# Para
G3?# se
H7#
energizar
o
solenóide
1Y1,
utiliza-‐se
um
botão
pulso
S1.
Um
pulso
somente
basta
para
energizar
1Y1.
='2<"# <"78>(8# E*<(*# =*&*# 8>8&,%A*&# 3C3?# I# 0120'2*# <8# 7*>(8&1# =%2"(*)*# *(5# J'8# <8K*#
A
válvula
se
manterá
pilotada
até
que
seja
fornecida
energia
elétrica
para
o
solenóide
1Y2.
Esta
L"&>8$%)*#8>8&,%*#825(&%$*#=*&*#"#<"28>B%)8#3C;?#M<(*#0120'2*#5#(*7E57#$">68$%)*#$"7"#
válvula
é
também
conhecida
como
“válvula
memória”,
pois
memoriza
o
último
acionamento.
Neste
N0120'2*# 787B&%*O/# ="%<# 787"&%A*# "# P2(%7"# *$%">*78>("?# !8<(8# $%&$'%("# >F"# 61#
circuito
não
há
necessidade
de
auto-‐retenção,
porque
o
solenóide
não
precisa
se
manter
energizado
>8$8<<%)*)8#)8#*'("D&8(8>QF"/#="&J'8#"#<"28>B%)8#>F"#=&8$%<*#<8#7*>(8>8&,%A*)"#*(5#
até
que
o
cilindro
atinja
o
fim
de
seu
curso.
J'8#"#$%2%>)&"#*(%>K*#"#L%7#)8#<8'#$'&<"?#
R#$%2%>)&"#)*#+%,'&*#-.#&8*2%A*#<"78>(8#'7#$%$2"#P>%$"?#G8#"#"=8&*)"*>(%08&#"#
O
cilindro
da
Figura
116
realiza
somente
um
ciclo
único.
Se
o
operador
mantiver
o
botão
S1
pressionado,
o
atuador
avançará
e
não
retornará
até
que
ele
retire
seu
dedo
do
botão
pulso.
Isso
E"(F"#G3#=&8<<%">*)"/#"#*('*)"&#*0*>Q*&1#8#>F"#&8("&>*&1#*(5#J'8#828#&8(%&8#<8'#)8)"#)"#
porque
quando
o
cilindro
chegar
até
o
fim-‐de-‐curso
1S,
energizando
1Y2,
1Y1
ainda
estará
energizado,
E"(F"# ='2<"?# S<<"# ="&J'8# J'*>)"# "# $%2%>)&"# $68,*&# *(5# "# L%7D)8D$'&<"# 3G/# 8>8&,%A*>)"#
o
que
resultará
em
contrapressão.
A
válvula
1V,
neste
caso,
não
poderá
ser
pilotada
para
que
o
3C;/# 3C3# *%>)*# 8<(*&1# 8>8&,%A*)"/# "# J'8# &8<'2(*&1# 87# $">(&*=&8<<F"?# I# 0120'2*# 34/#
cilindro
retorne.
>8<(8#$*<"/#>F"#=")8&1#<8&#=%2"(*)*#=*&*#J'8#"#$%2%>)&"#&8("&>8?#
M#<8#*#71J'%>*#&8J'8&8&#'7#$%$2"#$">(T>'"U#R#$%&$'%("#87#J'8#"#*('*)"&#&8*2%A*#"#
E
se
a
máquina
requerer
um
ciclo
contínuo?
O
circuito
em
que
o
atuador
realiza
o
ciclo
$%$2"#$">(T>'"#%2%7%(*)"#5#*=&8<8>(*)"#>*#+%,'&*#-V?#
contínuo
ilimitado
é
apresentado
na
Figura
117.
#
];V4 3 ;
3I 3G3 3G;
3. 3.
G3 3G;
3V 3V
3.
3G3
3V
I3 I3
34 V ; 3C3 3C;
I; I;
3C3 3C; ##\4
9 .
3
#
+%,'&*#-V#W#X%&$'%("#828(&"D=>8'71(%$"/#$%$2"#$">(T>'"#)8#'7#$%2%>)&"#)8#)'=2*#*QF"#
Figura
117:
Ciclo
Contínuo
com
Cilindro
de
Dupla
Ação
#
Para
que
seja
feito
um
ciclo
contínuo,
quando
o
cilindro
chegar
até
o
rolete
1S1,
para
energizar
@*&*#J'8#<8K*#L8%("#'7#$%$2"#$">(T>'"/#J'*>)"#"#$%2%>)&"#$68,*&#*(5#"#&"28(8#3G3/#
1Y2,
1Y1
deve
estar
desenergizado,
para
não
ocorrer
contrapressão.
Insere-‐se
no
circuito
um
novo
=*&*# 8>8&,%A*&# 3C;/# 3C3# )808# 8<(*&# )8<8>8&,%A*)"/# =*&*# >F"# "$"&&8&# $">(&*=&8<<F"?#
fim-‐de-‐curso
1S1,
normal
aberto,
no
curso
de
retorno
do
cilindro.
O
contato
do
fim-‐de-‐curso
S3
é
S><8&8D<8# >"#$%&$'%("# '7# >"0"# L%7D)8D$'&<"# 3G3/# >"&7*2# *E8&("/# >"# $'&<"# )8# &8("&>"# )"#
representado
fechado
no
circuito
(embora
possa
ser
reconhecido
como
normal
aberto
por
dois
$%2%>)&"?#R#$">(*("#)"#L%7D)8D$'&<"#G.#5#&8=&8<8>(*)"#L8$6*)"#>"#$%&$'%("#Y87E"&*#="<<*#
fatores
–
seus
contatos
recebem
a
numeração
13
e
14
e
também
há
uma
seta
em
cima
de
1S1,
<8&# &8$">68$%)"#
representando
$"7"#
o
cames).
>"&7*2#este
Chamamos
*E8&("# ="&#
contato
de
n)"%<#
ormal
L*("&8<# W# <8'<# $">(*("<#
aberto
e
inicialmente
fechado.
&8$8E87# *#
>'78&*QF"#3.#8#3V#8#(*7E57#61#'7*#<8(*#87#$%7*#)8#3G3/#&8=&8<8>(*>)"#"#$*78<Z?#
X6*7*7"<#8<(8#$">(*("#)8#>"&7*2#*E8&("#8#%>%$%*278>(8#L8$6*)"?#
I<<%7/#>"#$%&$'%("#)*#+%,'&*#-V/#J'*>)"#"#$%2%>)&"#=*&(%&/#828#)8%[*&1#)8#8<(*W#
$">(*("# $"7# 3G3/# J'8# (87# <8'<# $">(*("<# 0"2(*)"<# *"# J'8# <F"# &8*278>(8# Y*E8&("<Z?#
55
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
101
de
160
X0RW . 0
.A ./. ./0
.Y .Y
/. ./0
.R .R
.Y
./.
.R
A. A.
.W R 0 .4. .40
A0 A0
.4. .40 ''VW
D Y
.
'
B)-"+#'CD'G'H)+("),&'2*2,+&I1$2"68,)(&5'()(*&'(&$,@$"&'%2'"6'()*)$%+&'%2'%"1*#'#E:&'
Figura
118:
Ciclo
Contínuo
com
Cilindro
Dupla
Ação
com
Dupla
Pilotagem
'
No
circuito
da
Figura
118,
o
fim-‐de-‐curso
1S1
é
utilizado
somente
para
que
o
relê
K1
não
seja
J&'()+("),&'%#'B)-"+#'CD5'&'K)6I%2I("+7&'./.'='",)*)3#%&'7&62$,2'1#+#'L"2'&'+2*M'
energizado
novamente
após
a
quebra
do
selo
por
1S2.
Quando
o
atuador
começa
seu
retorno,
1S2
N.'$:&' 72O#'2$2+-)3#%&'$&<#62$,2'#1P7'#'L"29+#'%&'72*&' 1&+'./0>' !"#$%&'&'#,"#%&+'
fecha
novamente
seus
contatos.
Se
não
existisse
1S1,
assim
que
o
contato
1S2
fosse
fechado,
a
bobina
(&62E#'72"'+2,&+$&5'./0'K2(;#'$&<#62$,2'72"7'(&$,#,&7>'/2'$:&'2Q)7,)772'./.5'#77)6'
do
relê
K1
se
energizaria
novamente.
L"2'&'(&$,#,&'./0'K&772'K2(;#%&5'#'9&9)$#'%&'+2*M'N.'72'2$2+-)3#+)#'$&<#62$,2>'
J&7'circuitos
Nos
()+("),&7' %#7'
das
B)-"+#7'
Figuras
117
CR' 2' CD'
e
118
72+:&'
serão
)$72+)%&7'
inseridos
9&,S27'
botões
%2' 262+-M$()#>'
de
emergência.
Há
vários
T8'
<8+)&7' 1+)$(@1)&7'
princípios
%2' K"$()&$#62$,&'
de
funcionamento
%&7'
dos
botões
de
9&,S27' %2'
emergência,
que
262+-M$()#5' L"2'apresentados
aos
poucos
serão
#&7' 1&"(&7' 72+:&'
nesta
#1+272$,#%&7'$27,#'#1&7,)*#>'?'6#)7'"7#%&'='#L"2*2'L"2'K#3'(&6'L"2'&'()*)$%+&'+2,&+$2'
apostila.
O
mais
usado
é
aquele
que
faz
com
que
o
cilindro
retorne
imediatamente
quando
pressionado,
não
importa
em
que
posição
esteja.
Para
que
isso
aconteça,
no
caso
de
válvulas
duplo
)62%)#,#62$,2'L"#$%&'1+277)&$#%&5'$:&')61&+,#'26'L"2'1&7)E:&'27,2O#>'U#+#'L"2')77&'
solenóide
ou
$&'
#(&$,2E#5' duplo
(#7&' servocomando,
%2' <8*<"*#7' deve-‐se
%"1*&'desenergizar
7&*2$P)%2' o
&"'solenóide
responsável
pelo
piloto
%"1*&' 72+<&(&6#$%&5' %2<2I72'
esquerdo
da
válvula
e
energizar
o
solenóide
responsável
pelo
retorno
do
cilindro,
conforme
é
%272$2+-)3#+' &' 7&*2$P)%2' +271&$78<2*' 12*&' 1)*&,&' 27L"2+%&' %#' <8*<"*#' 2' 2$2+-)3#+' &'
apresentado
na
Figura
119.
7&*2$P)%2'+271&$78<2*'12*&'+2,&+$&'%&'()*)$%+&5'(&$K&+62'='#1+272$,#%&'$#'B)-"+#'CC>'
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
102
de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
R=SQ C = V S
CT C<C C<=
CV CV CV CV
<C C<= BC <=
CS CS CS CS
CV
C<C
CS
CQ S =
TC TC TC
CHC CH= CHC CH= BC
U V
T= T= T=
C
!!PQ
Figura
119:
Ciclo
Contínuo
com
Botão
de
Emergência
V
!
No
circuito
da
Figura
119,
S2
é
o
botão
de
emergência.
Ele
energiza
a
bobina
de
um
relê
K1,
"#$%&'!((!)!*#&+%#,-!./.,&-012.%34,#+-5!+#+/-!+-2,62%-!+-3!7-,8-!9.!.3.&$:2+#'!
cujos
contatos
serão
responsáveis
pela
desenergização
de
1Y1
e
energização
de
1Y2.
Isso
faz
com
que
!
o
cilindro
retorne,
não
importa
em
que
posição
esteja.
Para
que
o
ciclo
se
reinicie,
é
necessário
que
se
;-!+#&+%#,-!9'!"#$%&'!((5!<=!>!-!7-,8-!9.!.3.&$:2+#'?!@/.!.2.&$#A'!'!7-7#2'!9.!
pressione
novamente
o
botão
trava
S2.
%3! &./:! BC5! +%D-E! +-2,',-E! E.&8-! &.E1-2E4F.#E! 1./'! 9.E.2.&$#A'G8-! 9.! CHC! .!
.2.&$#A'G8-!
9.! CH=?! IEE-! J'A! +-3! K%.! -! +#/#29&-! &.,-&2.5! 28-! #31-&,'! .3! K%.! 1-E#G8-!
Para
o
caso
do
ciclo
contínuo
realizado
com
uma
válvula
simples
solenóide,
a
solução
é
mais
.E,.D'?! L'&'! K%.! -! +#+/-! E.! &.#2#+#.5! >! 2.+.EE4&#-! K%.! E.! 1&.EE#-2.! 2-F'3.2,.! -! 7-,8-!
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
simples.
Basta
que
se
desenergize
o
solenóide
responsável
pela
pilotagem
da
válvula
e
conseqüente
,&'F'!<=?!
avanço
do
atuador.
L'&'! -! +'E-! 9-! +#+/-! +-2,62%-! &.'/#A'9-! +-3! %3'! F4/F%/'! E#31/.E! E-/.2M#9.5! '!
E-/%G8-! >! 3'#E! E#31/.E?! N'E,'! K%.! E.! 9.E.2.&$#A.! -!XE-/.2M#9.! &.E1-2E4F./! 1./'!
U?OK HHH ?H? O W
H V H>H H>?
1#/-,'$.3!9'!F4/F%/'!.!+-2E.KO.2,.!'F'2G-!9-!',%'9-&?!
HX HX ?X
>?
! >H YH YH
HO HO ?O
HX
H>?
H>H
HO
HK O ?
HI VH VH
W X YH HI
H !!TK
V? V?
Figura
120:
Ciclo
Contínuo
com
Cilindro
Dupla
Ação
e
Válvula
5/2
Vias
O
W
!
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.6!,#,0.!,.3-73%.!,.4!8.-9.!:/!/4/&$;3,#'!
!
<.!,#&,%#-.!:'!"#$%&'!()6!.!8.-9.!:/!/4/&$;3,#'!=!.!>?@!>%'!A%3B9.!=!:/C'-#D'&!'!
57
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
103
de
160
No
circuito
da
Figura
120,
o
botão
de
emergência
é
o
S2.
Sua
função
é
desativar
a
fonte,
não
permitindo
que
chegue
mais
energia
elétrica
a
nenhum
ponto
do
circuito.
Desta
forma,
com
1Y
desenergizado,
a
mola
pilota
o
retorno
da
válvula
1V
e
o
cilindro
retorna,
não
importa
em
que
posição
esteja.
Os
exemplos
das
Figuras
117
a
120
trazem
ciclos
contínuos
ilimitados.
E
se
desejarmos
um
ciclo
contínuo
limitado,
ou
seja,
se
quisermos
que
um
atuador
efetue
cinco
ciclos
e
depois
pare?
Para
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
resolvermos
este
problema,
necessitamos
de
um
relê
contador,
como
pode
ser
visto
na
Figura
121.
DC DTD DTE
ZE[Y D E \ [
D\ ED
D\
DTE TD
TD
D[ EE
D[
DTD
DY [ E DD
<+
DVD DVE
] \ DE
CD
CD
D
DVD
DVE <+ !!]
CE
!!XY CE
D
!
Figura
121:
Ciclo
Contínuo
Limitado
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.6!,#,0.!,.3-73%.!0#4#-'8.!
! O
relê
contador
leva
a
nomenclatura
KC
e
possui
duas
bobinas,
uma
contadora
e
outra
zeradora.
Os
contatos
9!&/0:!,.3-'8.&!0/;'!'!3.4/3,0'-%&'!<+!/!2.==%#!8%'=!>.>#3'=6!%4'!,.3-'8.&'!/!
da
bobina
contadora
levam
a
numeração
A1
e
A2
e
toda
vez
que
for
energizada
conta
um
número.
Desta
maneira,
ao
energizarmos
uma
vez
(e
após
desenergizarmos,
claro)
a
bobina
.%-&'!?/&'8.&'@!9=!,.3-'-.=!8'!>.>#3'!,.3-'8.&'!0/;'4!'!3%4/&'AB.!CD!/!CE!/!-.8'!;/?!
contadora
de
Kc,
ela
registrará
o
número
1.
A
segunda
vez
o
número
2
e
assim
por
diante,
até
atingir
o
F%/!G.&!/3/&$#?'8'!,.3-'!%4!3H4/&.@!I/=-'!4'3/#&'6!'.!/3/&$#?'&4.=!%4'!;/?!J/!'2K=!
número
predeterminado.
Ao
atingir
este
número,
seu
contato
é
invertido.
Este
contato
só
voltará
à
8/=/3/&$#?'&4.=6!,0'&.L!'!>.>#3'!,.3-'8.&'!8/!<,6!/0'!&/$#=-&'&5!.!3H4/&.!D@!C!=/$%38'!
posição
original
quando
o
relê
contador
for
zerado.
Para
isso,
utilizados
a
bobina
zeradora,
cujos
;/?!.!3H4/&.!E!/!'==#4!2.&!8#'3-/6!'-M!'-#3$#&!.!3H4/&.!2&/8/-/&4#3'8.@!C.!'-#3$#&!/=-/!
contatos
são
representados
pela
numeração
R1
e
R2.
No
circuito
da
Figura
68,
toda
vez
que
o
atuador
3H4/&.6!=/%!,.3-'-.!M!#3;/&-#8.@!N=-/!,.3-'-.!=K!;.0-'&5!O!2.=#AB.!.&#$#3'0!F%'38.!.!&/0:!
bater
no
fim-‐de-‐curso
S2,
energizará
a
bobina
contadora
do
relê
contador,
contando
um
ciclo.
Quando
,.3-'8.&! G.&! ?/&'8.@! P'&'! #==.6! %-#0#?'8.=! '! >.>#3'! ?/&'8.&'6! ,%Q.=! ,.3-'-.=! =B.!
bater
cinco
vezes
em
S2,
inverterá
o
contado
de
KC,
não
permitindo
mais
que
1Y1
seja
energizado.
&/2&/=/3-'8.=! 2/0'! 3%4/&'AB.! RD! /! RE@! S.! ,#&,%#-.! 8'! "#$%&'! ()6! -.8'! ;/?! F%/! .!
Para
reiniciar
um
novo
ciclo,
o
botão
S1
deverá
ser
pressionado
novamente,
o
que
faz
com
que
a
'-%'8.&! >'-/&! 3.! G#418/1,%&=.! TE6! /3/&$#?'&5! '! >.>#3'! ,.3-'8.&'! 8.! &/0:! ,.3-'8.&6!
bobina
zeradora
seja
energizada,
zerando
o
relê
contador
e
permitindo
que
ser
reinicie
um
novo
ciclo.
,.3-'38.! %4! ,#,0.@! U%'38.! >'-/&! ,#3,.! ;/?/=! /4! TE6! #3;/&-/&5! .! ,.3-'8.! 8/! <+6! 3B.!
2/&4#-#38.!
A
Figura
4'#=! F%/! DVD!
122
apresenta
=/Q'!
uma
foto
/3/&$#?'8.@! P'&'!
de
um
contador
&/#3#,#'&!
digital,
%4!pela
fabricado
3.;.! ,#,0.6! .! >.-B.! TD!
Festo.
8/;/&5! =/&! 2&/==#.3'8.! 3.;'4/3-/6! .! F%/! G'?! ,.4! F%/! '! >.>#3'! ?/&'8.&'! =/Q'!
/3/&$#?'8'6!?/&'38.!.!&/0:!,.3-'8.&!/!2/&4#-#38.!F%/!=/&!&/#3#,#/!%4!3.;.!,#,0.@!
! C!"#$%&'!(W!'2&/=/3-'!%4'!G.-.!8/!%4!,.3-'8.&!8#$#-'06!G'>&#,'8.!2/0'!"/=-.@!
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
104
de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
!
!
"#$%&'!()!*!+,-.'/,&!/#$#.'0!/'!"12.,!
! "#$%&'!()!*!+,-.'/,&!/#$#.'0!/'!"12.,!
Figura
122:
Contador
Digital
! 3'&'!
Para
,! de
o
caso
4'2,! /1!
uma
%5'! direcional
válvula
6706%0'! /#&14#,-'0! 2#58012! 21&6,4,5'-/,9!
simples
servocomando,
'! 2,0%:;,! <!
a
solução
é
apresentada
no
3'&'! ,! 4'2,! /1!
'8&121-.'/'!-,!4#&4%#.,!/'!"#$%&'!=>?!
circuito
da
Figura
123.
%5'! 6706%0'! /#&14#,-'0! 2#58012! 21&6,4,5'-/,9! '! 2,0%:;,! <!
'8&121-.'/'!-,!4#&4%#.,!/'!"#$%&'!=>?!
!
! C B D H L
GBHF
CI CKC CKB
GBHF C B D H L
CI CKC CKB CD CD BD BC
KC CD JC CD JC BD KC BC
KC CH JC CH JC BH KC BB
CC
CD
CH CH BH BB
CKB CC
CKC CD
CKB CB
CKC CH
CC
CB
CF CH
B J+ CC
CF B J+ CB
CE
C D CB
CE IC IC
C D JC CE J+ !!L
IC IC
!!>F
JC IB CE IB J+ !!L
!!>F IB IB
B C
D
B C
!
D
Figura
123:
Ciclo
Contínuo
com
Válvula
3/2
Vias
"#$%&'!=>!*!+#&4%#.,!101.&,@8-1%57.#4,9!4#40,!4,-.A-%,!0#5#.'/,! !
"#$%&'!=>!*!+#&4%#.,!101.&,@8-1%57.#4,9!4#40,!4,-.A-%,!0#5#.'/,!
60
60
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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de
160
!"# $%&'(&# )&# *)$+*# $,-*# ./# +/01# /2-/3,%0# 4)/# (# ./# 5+%6./# ,&-*+$763,%# -%+%# %#
/0/$+*8-6/)&"$,3%9#:#*#+/01#$/&-*+,;%.*+9#!"#.*,2#$,-*2#3*62$+)$,<*2=#*#+/01#$/&-*+,;%.*+#
Há
também
um
outro
tipo
de
relê
especial
que
é
de
grande
importância
para
a
eletro-‐
3*&# +/$%+.*# 6*# /6/+5,;%+# /# *# +/01# $/&-*+,;%.*+# 3*&# +/$%+.*# 6*# ./2/6/+5,;%+># 3)?*2#
pneumática.
É
o
relê
temporizador.
Há
dois
tipos
construtivos:
o
relê
temporizador
com
retardo
no
2@&'*0*2#/2$A*#%-+/2/6$%.*2#6%#B,5)+%#CD9#
energizar
e
o
relê
temporizador
com
retardo
no
desenergizar,
cujos
símbolos
estão
apresentados
na
#
Figura
124.
F/012# $/&-*+,;%.*+/2
D O
Q Q
!
"#$%&'!()!*!+'#,'!-./!&0123!40/5.'7.&03!-./!&04'&7.!8.!080&$#6'&!0!8.!703080&$#6'&!
Figura
125:
Caixas
de
Relês
Temporizadores
!
9'/.3! '$.&'! 4&':'&! %/! -#&-%#4.! 0104&.;580%/<4#-.! 8.! =%'1! .! -#1#87&.! 50&/'80-0! 61
'>'8:'7.! 7%&'840! -#8-.! 30$%87.3! 0! 705.#3! &04.&8'! '%4./'4#-'/0840?! @'1! -#&-%#4.! A!
'5&03084'7.! 8'! "#$%&'! (BC! &03.1>#7.! %4#1#6'87.! %/'! ><1>%1'! 7#&0-#.8'1! 7%51.!
30&>.-./'87.! 0! 8'! "#$%&'! (DC! &03.1>#7.! %4#1#6'87.! %/'! ><1>%1'! 7#&0-#.8'1! 3#/5103!
30&>.-./'87.?!
!
!
"#$%&'!()!*!+'#,'!-./!&0123!40/5.'7.&03!-./!&04'&7.!8.!080&$#6'&!0!8.!703080&$#6'&!
Automação
Pneumática
! e
Eletro
Pneumática
Página
106
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160
9'/.3! '$.&'! 4&':'&! %/! -#&-%#4.! 0104&.;580%/<4#-.! 8.! =%'1! .! -#1#87&.! 50&/'80-0!
'>'8:'7.! 7%&'840! -#8-.! 30$%87.3! 0! 705.#3! &04.&8'! '%4./'4#-'/0840?! @'1! -#&-%#4.! A!
Vamos
agora
traçar
um
circuito
eletro-‐pneumático
no
qual
o
cilindro
permanece
avançado
'5&03084'7.! 8'! "#$%&'! (BC! &03.1>#7.! %4#1#6'87.! %/'! ><1>%1'! 7#&0-#.8'1! 7%51.!
durante
cinco
segundos
e
depois
retorna
automaticamente.
Tal
circuito
é
apresentado
na
Figura
126,
30&>.-./'87.!
resolvido
utilizando
0! 8'!
uma
"#$%&'!
válvula
(DC! &03.1>#7.!
direcional
%4#1#6'87.! e%/'!
duplo
servocomando
><1>%1'!
na
Figura
127,
7#&0-#.8'1! 3#/5103!
resolvido
utilizando
30&>.-./'87.?!
uma
válvula
direcional
simples
servocomando.
!
G)D9 H ) B
HI HLH HL)
HB HB H(
LH HL) MH
HD HD HN
HB
HLH
HD
H9 D )
HKH HK)
IH IH IH
J B
H HKH MH J HK)
I) I) I)
!!F9
B
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:( !
Figura
1 26:
C ilindro
f ica
A vançado
p
"#$%&'!(B!*!+#-1.!-.84E8%.C!.!-#1#87&.!50&/'80-0!'>'8:'7.!5.&!-#8-.!30$%87.3! or
5
S egundos
! "#$%&'%(!
Observe,
)*! +,-.&*!
na
Figura
126,
/0(!
que
1.%! 2$! 32)4*42$!
os
contatos
de
um
5%! .6!
relê
&%78! 4%692&,:*52&!
temporizador
têm
uma
486! .6*!
numeração
).6%&*;<2!5,=%&%)4%>!/!%!?!9*&*!32)4*42$!*#%&42$!%!@!%!A!9*&*!32)4*42$!=%3B*52$C!
diferente:
7
e
8
para
contatos
abertos
e
5
e
6
para
contatos
fechados.
!
62
OJDN K J 0 D
KP KHK KHJ
K0 J0 K0
K0
QK QK KHJ
HK
KD JD KD
KD
K0
KHK
KD
K@
KN J
QJ
KL KA
K 0 PK PK
PK
KL QJ @
QK
PJ PJ
@
!!MN PJ
Figura
127:
Ciclo
Contínuo
Cilindro
Avança
por
5
Segundos
com
Válvula
de
3/2
vias
J K
0
!
+,-.&*!/D!E!F,372!32)4G).2(!2!3,7,)5&2!9%&6*)%3%!*'*);*52!92&!3,)32!$%-.)52$!
!
H%!1.,$%&62$!7,6,4*&!2!)I6%&2!5%!3,372$!)2!3,&3.,42!5*!+,-.&*!/0(!#*$4*!,)$%&,&!)2!
.6!&%78!32)4*52&(!3262!925%!$%&!',$42!)*!+,-.&*!/@C!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
107
de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Se
quisermos
limitar
o
número
de
ciclos
no
circuito
da
Figura
126,
basta
inserir
no
um
relê
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
contador,
como
pode
ser
visto
na
Figura
128.
JKLI M K O L )
MN MQM MQK
MO MO M( KM
JKLI M K O L )
MN MQM MQK
QM MQK RM QM
MOML MOML M(MS KMKK
QM MO MQK RM QM
MQM ML ML MS KK
MOML
MQM MM
MI L K
R+ ML
MPM MPK MMMK
MI L K NM NM NM
) O R+
M MPM RM ) MPK
MPM MPK MK R+ !!)
NMNK NMNK NMNK
) O
!!HI
MPM RM ) MPK
M R+ !!)
NK NK NK
!!HI
O M
!
"#$%&'!()!*!+#,-.!,./01/%.!-#2#0'3.4!.!,#-#/3&.!56&2'/6,6!'7'/8'3.!5.&!,#/,.!96$%/3.9! O M
!
Figura
128:
Ciclo
Contínuo,
Cilindro
Avançado
! por
5
Segundos
com
Dupla
Pilotagem
"#$%&'!()!*!+#,-.!,./01/%.!-#2#0'3.4!.!,#-#/3&.!56&2'/6,6!'7'/8'3.!5.&!,#/,.!96$%/3.9!
:'&'! ,#&,%#0.9! ;%6! ',#./'2! 2<;%#/'9! ;%6! .=6&6,62! 56&#$.! '.! %9%<&#.4! ,.2.!
!
5&6/9'94!
Para
>! /6,699<&#'! '! ,./=6,8?.! 36! ,#&,%#0.9! 62! ;%6! .! .56&'3.&! 2'/06/@'! '9! 3%'9!
:'&'! ,#&,%#0.9! ;%6! ',#./'2! 2<;%#/'9!oferecem
circuitos
que
acionam
máquinas
que
;%6! .=6&6,62! perigo
ao
56&#$.!usuário,
como
prensas,
'.! %9%<&#.4! ,.2.! é
2?.9!a.,%5'3'9A!
necessária
confecção
d+@'2'2.9! '!q69069!
e
circuitos
em
,.2'/3.9!
ue
o
operador
36! B#2'/%'#9A! C<!o36936! .9!Chamamos
B'90'/06!
5&6/9'94! >! /6,699<&#'! '! ,./=6,8?.! 36! ,#&,%#0.9!m62! antenha
;%6! a.!s
.56&'3.&!
duas
mãos
cupadas.
2'/06/@'! '9! 3%'9!
9#25-694!
a
estes
comandos
;%6! /?.!
de
b 9?.! 2%#0.!
imanuais.
96$%&.94!
Há
desde
'0>!s.9!
os
bastante
2'#9!
imples,
,.25-6D.94!
que
67#36/0626/06!
não
são
muito
seguros,
até
os
,.2!
mais
2?.9! .,%5'3'9A! +@'2'2.9! '! 69069! ,.2'/3.9! 36! B#2'/%'#9A! C<! 36936! .9! B'90'/06!
3#95.9#0#7.9!6!9.-%8E69!;%6!.=6&6,62!2%#0.!2'#9!96$%&'/8'A!F2!,#&,%#0.!,.2!,.2'/3.!
complexos,
evidentemente
com
dispositivos
e
soluções
que
oferecem
muito
mais
segurança.
Um
9#25-694! ;%6! /?.! 9?.! 2%#0.! 96$%&.94! '0>! .9! 2'#9! ,.25-6D.94! 67#36/0626/06! ,.2!
B#2'/%'-!>!'5&696/0'3.!/'!"#$%&'!(GA!
circuito
com
comando
bimanual
é
apresentado
na
Figura
129.
3#95.9#0#7.9!6!9.-%8E69!;%6!.=6&6,62!2%#0.!2'#9!96$%&'/8'A!F2!,#&,%#0.!,.2!,.2'/3.!
!
B#2'/%'-!>!'5&696/0'3.!/'!"#$%&'!(GA!
JKLI M K
! MN MQM MQK
MO
M MO K
JKLI
MN MQM MQK MQK
QM
MO
MO ML
ML
MO MQK
QM
QK ML
ML
MO
ML
QK MO
MI L K
MQM ML
MO
MPM MI MPK ML
L K NM NM
) O MQM
M MPM MPK
MPM MPK ML
NM NM
) O NK NK
!!HI
MPM MPK
M
NK NK
!
!!HI
Figura
129:
Circuito
com
Comando
Bimanual
"#$%&'!(G!*!+#&,%#0.!,.2!,.2'/3.!B#2'/%'-!
!
!
"#$%&'!(G!*!+#&,%#0.!,.2!,.2'/3.!B#2'/%'-!
!
64
64
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
108
de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
!"#$%&$'%("#)*#+%,'&*#-./#"#0"1234%)2#565#04#02&7#232&,%8*)"#9'*3)"#"#":2&*)"&#
No
circuito
da
Figura
129,
o
solenóide
1Y1
só
será
energizado
quando
o
operador
pressionar
os
:&200%"3*&# "0# )"%0# ;"(<20# :'10"/# =5# 2# =>?# @3(&2(*3("/# A# B7$%1# )&%;1*&# 20(*# 1%C%(*DE"/#
dois
botões
pulso,
S1
e
S2.
Entretanto,
é
fácil
driblar
esta
limitação,
bastando
que
o
operador
fixe
um
;*0(*3)"#9'2#"#":2&*)"&#B%F2#'C#)"0#)"%0#;"(<20#$"C#'C*#B%(*#*)20%G*/#C*3(23)"#'C*#
dos
dois
botões
com
uma
fita
adesiva,
mantendo
uma
das
mãos
livres
e
acionando
o
circuito
com
apenas
)*0#CE"0#1%G&20#2#*$%"3*3)"#"#$%&$'%("#$"C#*:23*0#'C#;"(E"?#
um
botão.
H#+%,'&*#--#*:&2023(*#'C#$%&$'%("#$"C*3)"#;%C*3'*1#C*%0#0"B%0(%$*)"?#
A
Figura
# 130
apresenta
um
circuito
comando
bimanual
mais
sofisticado.
5H 5=5 5=>
5V T >
565 56>
X O
5
W>TV 5 > O T X . -
5O 5O 5O 5O >O >O
5O
=5 => N5 N> N5 NT
5=>
5T 5T 5T 5T >T >T
5T
>O
N>
>T
55 5X 5O
NT NO 5=5
5> 5. 5T
H5 H5 H5 H5 H5 H5
N5 N> NO X NT 565 56>
##UV H> H> H> H> H> H>
O T X O .
X X
#
Figura
130:
Comando
Bimanual
de
Cilindro
de
Dupla
Ação
+%,'&*#--#I#J%&$'%("#$"C#$"C*3)"#;%C*3'*1#
#
O
circuito
da
Figura
130
é
clássico.
Se
o
operário
demorar
mais
de
dois
segundos
para
acionar
K#$%&$'%("#)*#+%,'&*#--#A#$1700%$"?#=2#"#":2&7&%"#)2C"&*&#C*%0#)2#)"%0#02,'3)"0#
os
dois
:*&*#
botões
S1
e
S2,
"0#
*$%"3*&# o
c)"%0#
ilindro
não
parte
;"(<20# =5#m2#ais.
=>/# Desta
forma,
n3E"#
"# $%1%3)&"# ão
adiantará
nada
sL20(*#
:*&(2# C*%0?# e
ele
fixar
B"&C*/# um
d3E"#
os
dois
botões,
para
tentar
manter
uma
mão
livre.
A
função
do
relê
temporizador
K3
é
somente
marcar
*)%*3(*&7# 3*)*# 02# 212# B%F*&# 'C# )"0# )"%0# ;"(<20/# :*&*# (23(*&# C*3(2&# 'C*# CE"# 1%G&2?# H#
este
tempo.
Uma
vez
que
o
operador
tenha
acionado
os
dois
botões
num
intervalo
menor
que
dois
B'3DE"#)"#&21M#(2C:"&%8*)"&#NO#A#0"C23(2#C*&$*(2#(2C:"?#PC*#G28#9'2#"#":2&*)"&#
segundos,
pode-‐se
tirá-‐lo
de
operação.
Para
isso,
(23Q*#*$%"3*)"#"0#)"%0#;"(<20#3'C# é
utilizado
um
contato
%3(2&G*1"#C23"	'2# do
relê
K4.
Se
o
operador
)"%0#02,'3)"0/#:")2R02#(%&7R1"#
acionar
os
dois
botões
num
intervalo
menor
do
que
dois
segundos,
energizará
a
bobina
do
relê
K4,
)2#":2&*DE"?#S*&*#%00"/#A#'(%1%8*)"#'C#$"3(*("#)"#&21M#NT?#=2#"#":2&*)"&#*$%"3*&#"0#)"%0#
que
desativará
o
relê
temporizador
K3
e
energizará
o
solenóide
1Y1,
fazendo
com
que
o
cilindro
parta.
;"(<20#3'C#%3(2&G*1"#C23"&#)"#9'2#)"%0#02,'3)"0/#232&,%8*&7#*#;";%3*#)"#&21M#NT/#9'2#
65
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
109
de
160
No
circuito
da
Figura
130,
o
botão
S1
é
pressionado,
energizando
o
relê
temporizador
K3,
mas
não
consegue
energizar
o
relê
K4.
O
relê
temporizador
K3
inicia
a
contagem
de
tempo.
Se
o
operador
não
pressionar
o
botão
S2
num
intervalo
menor
do
que
dois
segundos,
o
contato
do
relê
temporizador
K3
é
aberto,
não
permitindo
mais
que
se
energize
K1.
Caso
o
operador
aperte
S2
em
menos
de
dois
segundos
de
intervalo,
a
bobina
do
relê
K4
é
energizada.
O
contato
11,
12
de
K4
desenergiza
a
bobina
do
relê
temporizador
com
retardo
no
energizar
(o
relê
não
tem
mais
utilidade
neste
ciclo)
e
o
contato
23,
24
de
K4
energiza
o
solenóide
1Y1,
fazendo
com
que
a
válvula
1V
seja
pilotada
e
o
cilindro
parta.
Quando
o
atuador
chegar
ao
fim
de
seu
curso
e
pressionar
o
rolete
S3,
energizará
o
solenóide
1Y2,
responsável
pelo
retorno
da
válvula
à
sua
posição
normal
e
pelo
retorno
do
cilindro.
Evidentemente
um
circuito
para
acionar
uma
prensa
necessita
de
um
sistema
de
emergência.
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Incorporamos
tal
sistema
no
circuito
da
Figura
130,
que
é
apresentado
na
Figura
131.
BW B9B B9C
BT A C
BDB BDC
? :
B
VCAT B C : A ? X ( ) L BU
B: B: B: B: C: C: B: C: B: ::
9B 9C >B >C >B >A B9C >? 9: >?
BA BA BA BA CA CA BA CA BA :A
C: BB
>C >?
CA BC BB
BB B? B:
9A
>A >: B9B
BC
BC BX BA
WB WB WB WB WB WB WB
>B >C >: ? >A BDB BDC >?
!!UT WC WC WC WC WC WC WC
: A ? : X X )
? ? BU
Figura
131:
Circuito
com
Comando
Bimanual
e
Botão
Manual
!
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!,./!,./'01.!2#/'0%'3!4!2.-5.!14!4/4&$60,#'!
!
7'!"#$%&'!()8!.!2.-5.!9:!'.!;4&!<&4;;#.0'1.!404&$#='!'!2.2#0'!1.!&436!>?8!@%4!
%-#3='!;4%!,.0-'-.!::8!:A!<'&'!;4!/'0-4&!404&$#='1.!4!.!,.0-'-.!BB8!BC!<'&'!14;404&$#='&!
BDBE!F!,.0-'-.!C:8!CA!14!>?!G!%;'1.!<'&'!404&$#='&!BDCE!H!.!2.-5.!14!4/4&$60,#'E!9A!G!
%-#3#='1.!<'&'!@%42&'&!.!;43.!14!>?!4!<4&/#-#&!@%4!;4!&4#0#,#4!.!,#,3.E!
F! ,#&,%#-.! 2#/'0%'3! <'&'! .! ,';.! 14! ;4! %;'&! %/'! IJ3I%3'! 1#&4,#.0'3! ?KC! I#';!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
110
de
160
Na
Figura
131,
o
botão
S3
ao
ser
pressionado
energiza
a
bobina
do
relê
K5,
que
utilza
seu
contato
33,
34
para
se
manter
energizado
e
o
contato
11,
12
para
desenergizar
1Y1.
O
contato
23,
24
de
K5
é
usado
para
energizar
1Y2.
É
o
botão
de
emergência.
S4
é
utilizado
para
quebrar
o
selo
de
K5
e
permitir
que
se
reinicie
o
ciclo.
O
circuito
bimanual
para
o
caso
de
se
usar
uma
válvula
direcional
5/2
vias
simples
servocomando
é
apresentado
na
Figura
132.
Na
Figura
132,
o
botão
S3
ao
ser
pressionado
energiza
o
relê
K5,
que
utiliza
seu
contato
33,
34
para
se
manter
energizado
e
o
contato
11,
12
para
desenergizar
1Y1
e
23,
24
para
energizar
1Y2.
S3
é
o
botão
de
emergência.
O
botão
S4
é
utilizado
para
quebrar
o
selo
de
K5
e
permitir
que
se
reinicie
o
ciclo.
No
circuito
com
simples
sevocomando,
há
a
necessidade
de
se
manter
o
solenóide
1Y1
energizado
até
que
o
cilindro
chegue
ao
seu
fim
de
curso
e
acione
S3.
Para
que
isso
aconteça,
é
necessário
que
o
relê
K4
tenha
uma
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
auto-‐retenção.
Quando
o
atuador
chegar
em
1S,
este
rolete
quebrará
o
selo,
para
que
a
mola
da
válvula
1V
atue
e
a
pilote
de
volta,
fazendo
com
que
o
cilindro
retorne.
É
usado
o
relê
K5,
energizado
pelo
rolete
1S,
para
efetuar
esta
tarefa.
O
botão
S4
é
!"#$%$&'(!"()*!(&)+","-./'!"!"()%0"123")&)(4$5/'!"6)%!"(!%)*)"783"6/(/")9)*-/(").*/"*/()9/+"
responsável
pela
quebra
do
selo
do
relê
K6,
quando
o
botão
de
emergência
é
acionado.
S6
é
:" ;!*<!" 8=" >" ().6!&.?@)%" 6)%/" A-);(/" '!" .)%!" '!" ()%0" 1B3" A-/&'!" !" ;!*<!" ')"
comumente
chamado
de
botão
zerador.
)C)(40&#$/">"/#$!&/'!+"8B">"#!C-C)&*)"#D/C/'!"')";!*<!"5)(/'!(+"
7O 78
7U = Q
7W7
2 V
7
PQ=U 7 Q V = 2 B F S G 7T
7V 7V 7V 7V QV QV VV 7V 7V VV
87 8Q 17 1Q 17 1= 1= 78 8V 1B
7= 7= 7= 7= Q= Q= V= 7= 7= V=
QV 77
1Q 1B
Q= 7Q
72
1V
7B
77 77 77
1= 12 8=
7Q 7Q 7Q
O7 O7 O7 O7 O7 O7 O7
17 1Q 1V 2 1= 7W7 12 1B
""TU OQ OQ OQ OQ OQ OQ OQ
Figura
132:
Circuito
com
Comando
Bimanual
com
Botão
de
Emergência
com
Válvula
5/2
Vias
V = 2 V B 2 F 7T
2 2 F
"
E$4-(/"FG"H"I$(#-$*!"#!C"#!C/&'!";$C/&-/%")";!*<!"')")C)(40&#$/"
"
Circuitos seqüenciais
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
111
de
160
O
Método
Intuitivo
não
obedece
a
nenhuma
regra
e
o
circuito
depende
inteiramente
do
talento
e
raciocínio
do
projetista.
É
mais
utilizado
em
seqüências
diretas.
Seja
a
seqüência
1A+2A+1A-‐2A-‐.
A
Figura
80
apresenta
o
diagrama
eletro-‐
pneumático
capaz
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
de
realizar
estes
movimentos.
;))V
;W> >W>
;W; R >
>W; R >
=>RW ; > T R
;T ;T ;T ;T
C; ;C> >C> ;C;
;R ;R ;R ;R
!!)W
!
Figura
133:
Circuito
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
1
A
-‐
2
A
–
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=><=;<1><1!
!
?7-'!7/89:3,#'!@!,A'4'6'!6/!6#&/-'B!C/!7/2'&'&4.7!'!7/89:3,#'!6/!4.D#4/3-.7!
3'!
4/-'6/! /! ,.42'&'&4.7! '4E.7! .7! 0'6.7F! D/&/4.7! 8%/! %4! @! /G'-'4/3-/! #$%'0! '.!
.%-&.F!6/72&/H'36.17/!.7!7#3'#7I!
;<=><=J;<1><1!
;<><!K!;<><!
!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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112
de
160
No
circuito
da
Figura
133,
os
solenóides
são
numerados
de
acordo
com
a
seguinte
regra:
!"#$%&%'()"*$+%,-$"$+")%./01%$232$4$"$(#0'%0#"$.5'%#"$627$108$#%+(%09"$-"$:0)0.1#"$2;$%$"$
5)90'"$.5'%#"$+0<.0=0:-$>?%$%)%$@$"$(#0'%0#"$+")%./01%$1"$:0)0.1#"$2;A$B$'%+'"$#-:0":0."$
Por
exemplo,
seja
o
solenóide
1Y1
–
o
primeiro
número
“1”
diz
respeito
ao
cilindro
1A
e
o
("1%$+%#$-()0:-1"$(-#-$"$+")%./01%$C3C$4$"$(#0'%0#"$.5'%#"$6C7$108$#%+(%09"$-"$=-9"$1%$
último
número
significa
que
ele
é
o
primeiro
solenóide
do
cilindro
1A.
O
mesmo
raciocino
pode
ser
>?%$%)%$(%#9%.:%$D$EF)E?)-$10#%:0".-)$>?%$(0)"9-$"$:0)0.1#"$C;$%$"$5)90'"$.5'%#"$+0<.0=0:-$
aplicado
para
o
solenóide
2Y2
–
o
primeiro
número
“2”
diz
respeito
ao
fato
de
que
ele
pertence
à
>?%$@$"$+%<?.1"$+")%./01%$1-$EF)E?)-*$"?$"$+")%./01%$1-$10#%09-A$
$
válvula
direcional
que
pilota
o
cilindro
2A
e
o
último
número
significa
que
é
o
segundo
solenóide
da
;"$+%$(#%++0".-#$"$G"9H"$(?)+"$I2*$%.%#<08-J+%$"$+")%./01%$232$%$-$EF)E?)-$2K2$@$
válvula,
ou
o
solenóide
da
direita.
Ao
se
pressionar
o
botão
pulso
S1,
energiza-‐se
o
solenóide
1Y1
e
a
(0)"9-1-*$ %.E0-.1"$ -#$ (-#-$ -$ :L'-#-$ 1%$ -E-.M"$ 1"$ :0)0.1#"$ 2;*$ :"'"$ ("1%$ +%#$ E0+9"$ .-$
válvula
1V1
é
pilotada,
enviando
ar
para
a
câmara
de
avanço
do
cilindro
1A,
como
pode
ser
visto
na
N0<?#-$O2A$
Figura
134.
$
EW2AXY EWX
2XXZ
2XXZ
2KC CKC
2K2 T C
CK2 T C
SCTK 2 C V T
2V 2V 2V 2V
I2 2IC CIC 2I2
2T 2T 2T 2T
;2 ;2 ;2 ;2
232 C32 23C C3C
;C ;C ;C ;C
$$XK
$
Figure
134:
Circuito
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
1
A
-‐
2
A
–
Com
Botão
Pulsador
N0<?#-$O2$4$P0#:?09"$%)%9#"J(.%?'F90:"$1-$+%>QR.:0-$2;SC;S2;JC;JA$B$G"9H"$(?)+"$I2$
="0$(#%++0".-1"*$-$EF)E?)-$2K2$(0)"9-1-$%$"$:0)0.1#"$2;$%+9F$(#".9"$(-#-$-E-.M-#A$
$
70
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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113
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160
!"#$%$&'$()#"#*+,+&-("#.!#/(011+"&$#"#2+34-04*5(1"#.67)#850#0&0(9+:$(;#7<.)#/$($#
850#"#*+,&-("#7!#/"11$#$%$&'$()#*"3"#/"-0#10(#%+1="#&$#>+95($#?7@#!"#$%$&'$()#"#*+,+&-("#
Ao
avançar,
o
cilindro
1A
pressiona
o
fim-‐de-‐curso
1S2,
que
energizará
2Y1,
para
que
o
cilndro
2A
possa
avançar,
como
pode
ser
visto
na
Figura
135.
Ao
avançar,
o
cilindro
1A
deixa
de
estar
.!#-0+A$#-0#01=$(#03#*"&=$="#*"3#"#2+34-04*5(1"#.6.)#*5B"#*"&=$="#10#$C(0@#
em
contato
com
o
fim-‐de-‐curso
1S1,
cujo
contato
se
abre.
#
%MN %M.@NQ
.NNO
.NNO
.P7 7P7
.P. K 7
7P. K 7
H7KP . 7 J K
.J .J .J .J
6. .67 767 .6.
.K .K .K .K
!. !. !. !.
.<. 7<. .<7 7<7
!7 !7 !7 !7
##NP
#
Figura
135:
Circuito
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
1
A
-‐
2
A
–
Simulado
Via
Software
>+95($#?7#D#E+(*5+="#0,0=("4/&053;=+*"#-$#108FG&*+$#.!H7!H.!47!4#
#
Ao
avançar,
o
cilindro
2A
pressiona
o
fim-‐de-‐curso
2S2,
que
energizará
o
solenóide
1Y2,
!"# $%$&'$()#
responsável
"# d*+,+&-("#
pelo
retorno
o
cilindro
7!#
1A,
c/(011+"&$#
omo
pode
ser
"# 2+34-04*5(1"#
visto
na
Figura
136.
767)# 850# 0&0(9+:$(;# "#
1",0&I+-0# .<7)# (01/"&1;%0,# /0,"# (0="(&"# -"# *+,+&-("# .!)# *"3"# /"-0# 10(# %+1="# &$# >+95($#
?J@#
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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114
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160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
@J1;H>) @JK
;KKL
;KKL
;M> >M>
;M; G >
>M; G >
=>GM ; > ) G
;) ;) ;) ;)
B; ;B> >B> ;B;
;G ;G ;G ;G
!!KM
!
Figura
136:
Circuito
Eletro-‐Pneumatico
da
seqüência
1
A
+
2
A
+
1
A
-‐
2
A
–
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=><=;<1><1!
!
Ao
retornar,
o
cilindro
1A
pressiona
novamente
o
fim-‐de-‐curso
1S1,
que
energizará
o
<.! &/-.&3'&?! .! ,#036&.! ;<! 2&/77#.3'! 3.@'4/3-/! .! A#416/1,%&7.! ;B;?!
solenóide
2Y2,
responsável
pelo
retorno
do
cilindro
2A,
fechando
assim
a
seqüência,
como
pode
ser
8%/!
visto
na
Figura
/3/&$#C'&5! 137.
.! 7.0/3D#6/! >E>?! &/72.375@/0! 2/0.! &/-.&3.!6.! ,#0#36&.! ><?!A/,F'36.! '77#4! '!
7/89:3,#'?!,.4.!2.6/!7/&!@#7-.!3'!"#$%&'!(GH!
!
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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160
JNO JNO
LOOP
LOOP
LQB BQB
LQL ) B
BQL ) B
<B)Q L B M )
LM LM LM LM
RL LRB BRB LRL
L) L) L) L)
;L ;L ;L ;L
LCL BCL LCB BCB
;B ;B ;B ;B
!!OQ
!
Figura
137:
Circuito
Eletro-‐Pneumático
da
Seqüência
A+B+A-‐B-‐
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=<;1=1!
!
No
circuito
da
Figura
137,
percebe-‐se
que
o
solenóide
2Y2
já
é
energizado
assim
que
a
fonte
>.!,#&,%#-.!6'!"#$%&'!()?!2/&,/@/17/!8%/!.!7.0/3A#6/!BCB!D5!E!/3/&$#F'6.!'77#4!
for
ligada.
Isso
pode
ser
evitado
se
inserir
um
outro
fim-‐de-‐curso
no
cilindro
2A.
A
Figura
138
8%/! '! G.3-/! G.&! 0#$'6'H! I77.! 2.6/! 7/&! /J#-'6.! 7/! 7/! #37/&#&! %4! .%-&.! G#416/1,%&7.! 3.!
apresenta
este
novo
circuito.
,#036&.!B;H!;!"#$%&'!(K!'2&/7/3-'!/7-/!3.J.!,#&,%#-.H!
!
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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160
;TTU
;TTU
;V> >V>
;V; J >
>V; J >
=>JV ; > I J
;I ;I ;I ;I
A; ;A> >A> ;A;
;J ;J ;J ;J
;;
>A;
;>
<; <; <; <;
;S; >S; ;S> >S>
<> <> <> <>
!!TV
!
Figura
138:
Circuito
Eletro
pneumático
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
1
A
-‐
2
A
–
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=><=;<1><1!
!
É
importante
perceber
que
o
contato
1S1
é
normal
aberto
(está
inicialmente
fechado
porque
está
em
contato
com
o
cames
do
cilindro)
e
por
isso
recebe
a
numeração
13
e
14.
O
contato
2S1
é
?! #42.&-'3-/! 2/&,/@/&! 8%/! .! ,.3-'-.! ;A;! B! 3.&4'0! '@/&-.! C/7-5! #3#,#'04/3-/!
normal
fechado
e
por
isso
recebe
a
numeração
11
e
12
(está
inicialmente
aberto
porque
em
contato
D/,E'6.! 2.&8%/! /7-5! /4! ,.3-'-.! ,.4! .! ,'4/7! 6.! ,#0#36&.F! /! 2.&! #77.! &/,/@/! '!
com
o
cames).
3%4/&'GH.!;I!/!;JK!L!,.3-'-.!>A;!B!3.&4'0!D/,E'6.!/!2.&!#77.!&/,/@/!'!3%4/&'GH.!;;!
/!;>!C/7-5!#3#,#'04/3-/!'@/&-.!2.&8%/!/4!,.3-'-.!,.4!.!,'4/7FK!
Esta
seqüência
pode
ser
traçada
utilizando-‐se
válvulas
simples
solenóide,
como
pode
ser
visto
M7-'!7/89:3,#'!2.6/!7/&!-&'G'6'!%-#0#N'36.17/!
na
Figura
139.
O50O%0'7! 7#420/7! 7.0/3P#6/Q!,.4.!
2.6/!7/&!O#7-.!3'!"#$%&'!(RK!
!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
;RRS
;RRS
;T> >T>
;T; N >
>T; N >
;Q >Q
O P O P
; ;
=>NT ; > P N O )
;P ;P >P ;P ;P >P
B; G; G; ;B> G> G>
;N ;N >N ;N ;N >N
;; ;;
>B> ;B;
;> ;>
<; <; <; <;
G; ;Q G> >Q
<> <> <> <>
!!RT
> O
P )
!
Figura
139:
Circuito
Eletro
Pneumático
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
1
A
-‐
2
A
–
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=><=;<1><1!
!
Para
que
não
ocorra
um
retorno
do
cilindro
quando
o
botão
pulso
S1
não
estiver
mais
?'&'!8%/!3@.!.,.&&'!%4!&/-.&3.!6.!,#0#36&.!8%'36.!.!A.-@.!2%07.!B;!3@.!/7-#C/&!
pressionado,
utiliza-‐se
uma
auto-‐retenção
no
relê
K1,
como
pode
ser
visto
na
Figura
86.
O
retorno
do
4'#7!cilindro
2&/77#.3'6.D!
é
feito
ao
s%-#0#E'17/! %4'!
e
desenergizar
K1,
'%-.1&/-/3F@.! 3.!
quebrando
seu
selo.
&/0:!
Para
isso
G;D! ,.4.!
é
utilizado
2.6/!
o
fim
7/&!2C#7-.!
de
curso
S2.
3'!
"#$%&'!()H!I!&/-.&3.!6.!,#0#36&.!J!K/#-.!'.!7/!6/7/3/&$#E'&!G;D!8%/A&'36.!7/%!7/0.H!?'&'!
O
ciclo
contínuo
da
seqüência
1A+2A+1A-‐2A-‐
é
apresentado
no
circuito
da
Figura
140.
#77.!J!%-#0#E'6.!.!K#4!6/!,%&7.!>B>H!
I!,#,0.!,.3-L3%.!6'!7/89:3,#'!;<=><=;<1><1!J!'2&/7/3-'6.!3.!,#&,%#-.!6'!"#$%&'!
(MH!
!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
;UUV
;UUV
;W> >W>
;W; Q >
>W; Q >
=>QW ; > S Q
;S
;S ;S ;S
G;
;G> >G> ;G;
;Q
;Q ;Q ;Q
;S
>G;
;Q
<; <; <; <;
;T; >T; ;T> >T>
<> <> <> <>
!!UW
!
Figura
140:
Circuito
Eletro
Pneumático
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
1
A
-‐
2
A
-‐.
Ciclo
Contínuo
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=><=;<1><1?!+#,0.!,.3-@3%.?!
!
!
11.2.
MÉTODO
CASCATA
Método Cascata
!
Como
no
método
cascata
para
um
circuito
puramente
pneumático,
a
primeira
tarefa
a
ser
+.4.! 3.! 4A-.6.! ,'7,'-'! 2'&'! %4! ,#&,%#-.! 2%&'4/3-/! 23/%45-#,.B! '! 2/#&'!
efetuada
é
a
divisão
da
seqüência
em
setores
ou
linhas.
Seja,
por
exemplo,
a
seqüência
1A+2A+2A-‐1A-‐.
-'&/C'!'!7/&!/C/-%'6'!A!'!6#D#7E.!6'!7/89:3,#'!/4!7/-.&/7!.%!0#3F'7?!G/H'B!2.&!/I/420.B!
Esta
seqüência
pode
ser
dividida
em
dois
setores:
'!7/89:3,#'!;<=><=><1;<1?!J7-'!7/89:3,#'!2.6/!7/&!6#D#6#6'!/4!6.#7!7/-.&/7K!
! 1A+2A+|2A-‐1A-‐
;<=><=L><1;<1!
Setor
I
|
Setor
II
G/-.&!M!L!G/-.&!MM!
! Se
na
pneumática
o
número
de
válvulas
5/2
vias
ou
4/2
vias
responsáveis
pela
mudança
de
G/!
linhas
era
3'!a23/%45-#,'!
igual
o
número
de
.! 3N4/&.!
setores
6/! 1D50D%0'7!
menos
OP>!válvulas
,
aqui
estas
D#'7! .%!são
QP>! D#'7! &/72.375D/#7!
substituídas
por
relês.
2/0'!
4%6'3R'! 6/! 0#3F'7! /&'! #$%'0! '.! 3N4/&.! 6/! 7/-.&/7! 4/3.7! ;B! '8%#! /7-'7! D50D%0'7! 7E.!
76
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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119
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160
!"#!$%$"&'(!)
!"#!$%$"&'(!) *+,)
*+,) ,-./!0)
,-./!0) 1+,$(2$+3)
1+,$(2$+3) +)
+) 245-,+)
245-,+) '-)
'-) ,-./!)
,-./!) ,-!*+2!67-%!)
,-!*+2!67-%!) *-.()
*-.() 5"'(28()
5"'(28() '(!)
'(!)
.%29(!) -.:$,%;(!) :) %<"(.) (+)
(+)245-,+) '-) !-$+,-!)
!-$+,-!)5-2+!) "50)
"50)=!!+) 2>+) ?"-,) '%@-,)
'%@-,)?"-) 2+)
.%29(!) -.:$,%;(!)
Portanto,
:)o
%<"(.)
número
245-,+)
de
relês
'-) responsáveis
5-2+!)
pela
mudança
=!!+) 2>+)
das
?"-,)elétricas
linhas
?"-) 2+) ao
é
igual
;%,;"%$+)2>+)*+!!()9(7-,)"5)245-,+)5(%+,)'-),-./!0)A!$-)245-,+)B!-$+,-!)5-2+!)"5C):)
;%,;"%$+)2>+)*+!!()9(7-,)"5)245-,+)5(%+,)'-),-./!0)A!$-)245-,+)B!-$+,-!)5-2+!)"5C):)
número
de
setores
menos
um.
Isso
não
quer
dizer
que
no
circuito
não
possa
haver
um
número
maior
!+5-2$-)*(,()+!),-./!)'();(!;($(0))
!+5-2$-)*(,()+!),-./!)'();(!;($(0))
de
relês.
D)!-<"2'+)*(!!+):)$,(8(,)();(!;($()-.:$,%;(0)1(,()'+%!)!-$+,-!)B+")'"(!).%29(!C3)()
D)!-<"2'+)*(!!+):)$,(8(,)();(!;($()-.:$,%;(0)1(,()'+%!)!-$+,-!)B+")'"(!).%29(!C3)()
;(!;($():)'()!-<"%2$-)E+,5(F)
;(!;($():)'()!-<"%2$-)E+,5(F)
Este
número
(setores
menos
um)
é
somente
para
os
relês
da
cascata.
))
O
segundo
passo
é
traçar
a
cascata
elétrica.
))Para
dois
setores
(ou
duas
linhas),
a
cascata
é
da
)) forma:
seguinte
JJ KK
Linha
Linha II Linha
Linha IIII
JL
JL KJ
KJ
IJ
IJ IJ
IJ
JM
JM KK
KK
))
)) Figura
141:
Cascata
Elétrica
para
dois
Setores
1(,()$,/!)!-$+,-!)B$,/!).%29(!CF)
1(,()$,/!)!-$+,-!)B$,/!).%29(!CF)
))Para
três
setores
(três
linhas):
KK LL
Linha
Linha II Linha
Linha III
III
JL
JL KJ
KJ
IJ
IJ IJ
IJ
JM
JM KK
KK
Linha
Linha IIII
JL
JL KJ
KJ
IK
IK IK
IK
JM
JM KK
KK
))
)) Figura
142:
Cascata
Elétrica
para
Três
Setores
D")!-G(3)$-5H!-);+2$($+!)'-)IJ)B"5)E-;9('+)-)"5)(#-,$+C)*(,(.-.+!)-);+2$($+!)'-)
D")!-G(3)$-5H!-);+2$($+!)'-)IJ)B"5)E-;9('+)-)"5)(#-,$+C)*(,(.-.+!)-);+2$($+!)'-)
IK)B"5)(#-,$+)-)"5)E-;9('+C)$(5#:5)*(,(.-.+!0)
Ou
seja,
tem-‐se
contatos
de
K1
(um
fechado
e
um
aberto)
paralelos
e
contatos
de
K2
(um
IK)B"5)(#-,$+)-)"5)E-;9('+C)$(5#:5)*(,(.-.+!0)
aberto
e
um
fechado)
também
paralelos.
77
77
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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120
de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Linha I Linha IV
WU SW
VW VW
WX SS
Linha II
WU SW
VS VS
WX SS
Linha III
WU SW
VU VU
WX SS
$
$
Figura
2$ "))-3$ 4(#$ 5-".'*6$ 7*34#*$ 143:
C ascata
8(3$ 5(-)$ Elétrica
8(.'"'()$para
q5*$
uatro
8"5"$ Setores
#*,9$ *3$ 4"#",*,(6$ 2))"$
*)'#&'&#"$)*$5*:*$"($;"'($5*$%&*$"$,-./"$<<$5*:"$5*4*.5*#$5"$,-./"$<=$"$,-./"$<<<$5*4*.5"$
,-./"$
5"$ E
a<<$4"#"$
ssim
por
diante.
Sempre
*$
)*#$*.*#>-?"5"$ com
"))-3$dois
4(#$
contatos
5-".'*6$ de
@"3AB3$
cada
relê
e4(#%&*=$
m
paralelo.
"($E)*$ ssa
*.*#>-?"#$
estrutura
"$
se
deve
ao
fato
,-./"$ <<=$d"$ e
q,-./"$<$
ue
a
linha
)*C"$ II
5*)*.*#>-?"5"6$
deva
depender
da
D($ linha
)*$I5*)*.*#>-?"#$
,
a
linha
III
dependa
"$ ,-./"$ da
<<<=$"$
linha
,-./"$
II
para
<<$s5*:*$
er
energizada
)*#$ e
assim
por
diante.
Também
porque,
ao
se
energizar
a
linha
II,
a
linha
I
seja
desenergizada.
Ao
se
5*)*.*#>-?"5"$*$"))-3$4(#$5-".'*6$
desenergizar
a
linha
IG")8"'"$
E($ FB'(5($ II,
a
linha
4&#"3*.'*$
II
deve
ser
desenergizada
4.*&3H'-8(=$e
"$
assim
I,'-3"$por
,-./"$
diante.
)*34#*$ -.-8-":"$ "$
)*%J9.8-"$ 5*$ 3(:-3*.'()$ 4#*))&#-?"5"6$ D%&-$ "$ I,'-3"$ ,-./"$ -.-8-"$ "$ )*%J9.8-"$
No
*.*#>-?"5"6$ Método
Cascata
puramente
pneumático,
a
última
linha
sempre
iniciava
a
seqüência
de
movimentos
pressurizada.
K$ #"8-(8L.-($ Aqui
a
ú($ltima
8(.'-.&"$ 3*)3($ linha
inicia
%&*$ a4"#"$
seqüência
energizada.
($ FB'(5($ G")8"'"$ 4&#"3*.'*$
4.*&3H'-8(1$D$I,'-3"$,-./"$B$5*)*.*#>-?"5"$4"#"$%&*$)*$*.*#>-?*$"$,-./"$)*>&-.'*=$%&*$
)&"$O
raciocínio
continua
o
mesmo
que
para
o
Método
Cascata
puramente
pneumático:
A
última
4(#$ :*?$ )*#H$ 5*)*.*#>-?"5"$ 4"#"$ *.*#>-?"#$ "$ )*>&-.'*$ *$ "))-3$ 4(#$ 5-".'*6$ 2.'M(=$
linha
é
desenergizada
para
que
se
energize
a
linha
seguinte,
que
por
sua
vez
será
desenergizada
para
4"#"$ %&"'#($ )*'(#*)=$ "$ N-./"$ <O$ )*#H$ 5*.*#>-?"5"$ *$ "$ N-./"$ <$ )*$ *.*#>-?"6$ D($ )*$
energizar
a
seguinte
e
assim
por
diante.
Então,
para
quatro
setores,
a
Linha
IV
será
denergizada
e
a
5*)*.*#>-?"#$"$N-./"$<=$"$N-./"$<<$B$-3*5-"'"3*.'*$*.*#>-?"5"$*$"))-3$4(#$5-".'*6$!"#"$"$
Linha
I
se
energiza.
Ao
se
desenergizar
a
Linha
I,
a
Linha
II
é
imediatamente
energizada
e
assim
por
3&5".P"$ 5*$ ,-./"=$ ".",(>"3*.'*$ "($ FB'(5($ G")8"'"$ 4&#"3*.'*$ 4.*&3H'-8(=$ *3$ %&*$
diante.
Para
a
mudança
de
linha,
analogamente
ao
Método
Cascata
puramente
pneumático,
em
que
5*:-"3$)*#$4-,('"5")$:H,:&,")$QRS$:-")=$"%&-$5*:*3$)*#$*.*#>-?"5")$")$A(A-.")$5()$#*,9)6$
deviam
ser
pilotadas
válvulas
5/2
vias,
aqui
devem
ser
energizadas
as
bobinas
dos
relês.
D$ %&".'-5"5*$ 5*$ #*,9)$ &'-,-?"5()$ ."$ 3&5".P"$ 5*$ ,-./")$ B$ ->&",$ "($ .I3*#($ 5*$ )*'(#*)$
3*.()$&36$!"#"$%&"'#($)*'(#*)$'*3T)*=$4(#'".'(=$U$#*,9)6$
78
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
A
quantidade
de
relês
utilizados
na
mudança
de
linhas
é
igual
ao
número
de
setores
menos
!"q#$%&'()"
um.
Para
#*++)"
uatro
setores
," '-+.$'$"
tem-‐se,
/)0)+"3
)+"
portanto,
+)1.-%'0.+" ." $.12+3" 4)()" #)0." +.$" 5'+/)" -*"
relês.
6'78$*"99:"
" O
próximo
passo
é
inserir
todos
os
solenóides
e
relês,
como
pode
ser
visto
na
Figura
144.
ESST
EUH HUH
EUE P H
HUE P H
GHPU E H R Q \
XYZ[F" Y XYZ[F" YY
ER ER HR RE
VE WE WE WE
EP EP HP RH
FE FE FE FE
FE
EJE HJE HJH EJH
WE
FH FH FH FH
FH
""SU
Q H
R
"
Figura
144:
Primeiro
Passo
na
Construção
-‐
Cascata
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
–
6'78$*"99";"<$'(.'$)"#*++)"-*"4)-+/$8=>)"0."8("4'$48'/)".1./$)?#-.8(@/'4)"#.1)"A,/)0)"
B*+4*/*"0*"+.CD2-4'*"'-0'$./*"EFGHFGHF?EF?"
Evidentemente
os
solenóides
1Y1
e
2Y1
não
podem
ficar
acionados
desta
maneira
e
tampouco
"
2Y1
e
2Y2,
senão
acarretaria
movimentos
simultâneos
e
desordenados.
I5'0.-/.(.-/." )+" +)1.-%'0.+" EJE" ." HJE" ->)" #)0.(" K'4*$" *4')-*0)+" 0.+/*"
(*-.'$*" ." /*(#)84)" HJE" ." HJH3" +.->)" *4*$$./*$'*" ()5'(.-/)+" +'(81/L-.)+" ."
Basta,
então,
inserir
os
fins-‐de-‐curso,
responsáveis
pela
organização
da
seqüência
de
0.+)$0.-*0)+:"
movimentos,
o
que
resulta
no
circuito
da
Figura
145.
M*+/*3" .-/>)3" '-+.$'$" )+" K'-+?0.?48$+)3" $.+#)-+@5.'+" #.1*" )$7*-'N*=>)" 0*"
+.CD2-4'*"0."()5'(.-/)+3")"C8."$.+81/*"-)"4'$48'/)"0*"6'78$*"9O:"
"
79
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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122
de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
6RRU
6RRU
6V9 9V9
6V6 L 9
9V6 L 9
89LV 6 9 K S Y
WQ;X7! Q WQ;X7! QQ
6K 6K 9K K6
A6 B6 B6 B6
6L 6L 9L K9
6K
66 6K
6A9
9A9 9A6
6L
69 6L
76 76 76 76
76
6T6 9T6 9T9 6T9
B6
79 79 79 79
79
!!RV
S 9
K
!
Figura
145:
Cascata
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
–
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!,'/,'-'!0'!/12345,#'!67897897:67:!
!
Na
F"#$%&'!
;'! igura
145,
()<!ao
'.! ser
/1&!
pressionado
=&1//#.5'0.!o
botão
pulso
S=%@/.!
.! >.-?.! 1,
a
bobina
A6<! d'!o
>.>#5'!
relê
K1
é0.!
energizada,
&1@4! B6!oC!
que
faz
com
que
os
contatos
de
K1
sejam
invertidos.
O
primeiro
contato,
13
e
14,
é
responsável
pelo
selo
ou
151&$#D'0'<!.!2%1!E'D!,.F!2%1!./!,.5-'-./!01!B6!/1G'F!#5H1&-#0./I!J!=&#F1#&.!,.5-'-.<!
auto-‐retenção
no
relê
K1.
Ou
seja,
o
relê
utiliza
um
de
seus
contatos
para
se
manter
energizado
após
a
6K!1!6L<!C!&1/=.5/MH1@!=1@.!/1@.!.%!'%-.:&1-15N?.!5.!&1@4!B6I!J%!/1G'<!.!&1@4!%-#@#D'!%F!
abertura
01! de
S1.
Os
='&'!
/1%/! ,.5-'-./! outros
/1!dois
contatos
F'5-1&! de
K1,
23
151&$#D'0.! '=O/! e
24,
'!31
e
32
são
01!
'>1&-%&'! responsáveis
pela
mudança
A6I! J/! .%-&./! 0.#/! de
linha.
Ao
se
fechar
o
contato
23
e
24,
a
energização
passa
para
a
linha
I
e
ao
se
abrir
o
contato
31
e
32,
,.5-'-./!01!B6<!9K!1!9L<!K6!1!K9!/?.!&1/=.5/MH1#/!=1@'!F%0'5N'!01!@#5P'I!7.!/1!E1,P'&!
.!esta
,.5-'-.!linha
9K!
II
p1!
assa
9L<!a
'!
ficar
desenergizada.
151&$#D'N?.! ='//'! ='&'! '! @#5P'! Q! 1!'.!/1!'>&#&!.!,.5-'-.!K6! 1!K9<!
1/-'!@#5P'!QQ!='//'!'!E#,'&!01/151&$#D'0'I!!
+.F.! .! &1@4! B6! 1/-M! 0#&1-'F15-1! @#$'0.! 0.! ,.5-'-.! 9K! 1! 9L! 01! B6<! 1@1! C!
151&$#D'0.! '//#F! 2%1! 1/-'! F%0'5N'! 01! @#5P'! C! E1#-'<! =&.=.&,#.5'50.! .! 'H'5N.! 0.!
,#@#50&.!67<!,.F.!=.01!/1&!H#/-.!5'!"#$%&'!)RI!
80
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
123
de
160
Como
o
relê
K1
está
diretamente
ligado
do
contato
23
e
24
de
K1,
ele
é
energizado
assim
que
esta
mudança
de
linha
é
feita,
proporcionando
o
avanço
do
cilindro
1A,
como
pode
ser
visto
na
Figura
146.
Na
Figura
145,
os
movimentos
de
retorno
de
2A
e
de
1A
estão
na
linha
(ou
setor)
II
e
os
movimentos
de
avanço
de
1A
e
de
2A
estão
no
setor
(ou
linha)
I.
Desta
forma,
o
primeiro
passo
é
separar
estes
solenóides,
ligando-‐os
às
respectivas
linhas.
Como
o
avanço
do
cilindro
1A
acontece
na
linha
I
e
a
energia
elétrica
está
na
linha
II,
utiliza-‐se
o
botão
pulso
S1
para
a
desenergização
da
linha
II
e
energização
da
linha
I.
Isso
se
dá
por
meio
da
energização
da
bobina
do
relê
K1.
Ao
ser
energizada
esta
bobina,
o
relê
inverte
seus
contatos.
O
contato
NF
31
e
32
de
K1
se
abre
e
permanece
aberto
(há
um
selo
na
bobina
de
K1)
e
o
contato
23
e
24
de
K1
se
fecha
e
permanece
fechado.
É
desta
maneira
que
acontece
a
mudança
de
linhas
no
método
cascata.
O
cilindro
A
avança
e
atinge
o
fim-‐de-‐curso
S2,
que
energiza
2Y1
e
pilota
a
válvula
2V1,
fazendo
com
que
o
cilindro
2A
avance.
O
fim-‐de-‐curso
2S2
do
cilindro
deverá
fazer
o
retorno
de
2A,
ou
seja,
energizar
2Y2.
2Y2,
entretanto,
é
energizado
na
Linha
II.
Para
que
se
retorne
para
esta
linha,
o
relê
K1
deve
ser
desenergizado.
Essa
desenergização
é
feita
quebrando-‐se
a
auto-‐retenção,
que
mantém
a
bobina
do
relê
energizada.
Assim,
na
linha
II,
podem
ser
feitos
os
dois
próximos
movimentos
da
seqüência.
Evidentemente
estas
configurações
podem
se
modificar.
Por
exemplo,
o
botão
pulso
S1
não
deve
estar
necessariamente
nesta
posição
em
que
se
encontra
na
Figura
145.
Isto
vai
depender
de
sua
função
e
da
criatividade
do
projetista.
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
CN:?)O CN)
:))P
:))P
:Q= =Q=
:Q: K =
=Q: K =
<=KQ : = M K L W O
STUV;! T STUV;! TT
:M :M =M M:
+: R: R: R:
:K :K =K M=
:M
:: :M
:+=
=+= =+:
:K
:= :K
;: ;: ;: ;:
;:
:H: =H: =H= :H=
R:
;= ;= ;= ;=
;=
!!)Q
L =
M
!
Figura
146:
Simulação
do
Circuito
Cascata
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
–
"#$%&'!()!*!+#,%-'./0!10!2#&2%#30!2'42'3'!1'!4567892#'!:;<=;<=;>:;>?!@&#,5#&0!A'440?!
!
O
cilindro
B! 2#-#91&0!1A
avança.
Quando
:;! 'C'9.'?! pressionar
D%'910! o
fim-‐de-‐curso
A&544#09'&! 1S2,
o
solenóide
0! E#,>15>2%&40! :+=F!20! Y1
será
energizado,
40-59G#15! =H:!
fazendo
com
que
o
cilindro
2A
avance,
como
pode
ser
visto
na
Figura
147.
45&I!595&$#J'10F!E'J5910!20,!6%5!0!2#-#91&0!=;!'C'925F!20,0!A015!45&!C#430!9'!"#$%&'!
(:?!
!
82
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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125
de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
AQR AQR
)RRS
)RRS
)T< <T<
)T) M <
<T) M <
;<MT ) < O M N X Y
UHVW:! H UHVW:! HH
)O )O <O O)
+) G) G) G)
)M )M <M O<
)O
)) )O
)+<
<+< <+)
)M
)< )M
:) :) :) :)
:)
)P) <P) <P< )P<
G)
:< :< :< :<
:<
!!RT
N <
O
!
Figura
147:
Simulação
do
Circuito
Cascata
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
–.
Segundo
Passo
"#$%&'!()!*!+#,%-'./0!10!2#&2%#30!2'42'3'!1'!4567892#'!):;<:;<:=):=>!+5$%910!?'440>!
!
O
cilindro
2A
avança
e
pressiona
o
fim-‐de–curso
2S2,
que
desenergizará
a
bobina
do
relê
K1,
@! 2#-#91&0! <:! 'A'9.'! 5! ?&544#09'! 0! B#,=15*2%&40! <+<C! 6%5! 154595&$#D'&E! '!
quebrando
assim
o
selo.
Isso
fará
com
que
todos
os
contatos
de
K1
sejam
invertidos,
voltando
às
suas
F0F#9'!10!&5-8!G)C!6%5F&'910!'44#,!0!45-0>!H440!B'&E!20,!6%5!30104!04!2093'304!15!G)!
posições
originais.
Assim,
a
linha
II
volta
a
ser
energizada
e
a
linha
I
desenergizada,
como
pode
ser
45I',! #9A5&3#104C! A0-3'910! J4! 4%'4! ?04#.K54! 0&#$#9'#4>! :44#,C! '! -#9L'! HH! A0-3'! '! 45&!
visto
na
Figura
148.
595&$#D'1'!5!'!-#9L'!H!154595&$#D'1'C!20,0!?015!45&!A#430!9'!"#$%&'!(<>!
83
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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126
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160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
:; :+) ); )+: )+)
HST HST
:TTU
:TTU
:V) )V)
:V: Q )
)V: Q )
<)QV : ) P Q R [ \
XMYZ;! M XMYZ;! MM
:P :P )P P:
+: W: W: W:
:Q :Q )Q P)
:P
:: :P
:+)
)+) )+:
:Q
:) :Q
;: ;: ;: ;:
;:
:D: )D: )D) :D)
W:
;) ;) ;) ;)
;)
!!TV
R )
P
!
Figura
148:
Simulação
do
Circuito
Cascata
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
-‐.
Terceiro
Passo
!"#$%&'!()!*!+#,%-'./0!10!2#&2%#30!2'42'3'!1'!4567892#'!:;<);<);=:;=>!?5&25#&0!@'440>!
!
Com
esta
mudança
de
linha,
2Y2
é
energizado
primeiramente,
fazendo
o
retorno
de
2A
e
depois
A0,!543'!,%1'9.'!15!-#9B'C!)D)!E!595&$#F'10!@&#,5#&',5935C!G'F5910!0!&530&90!
1Y2,
fazendo
o
retorno
de
1A,
fechando
assim
a
seqüência
de
movimentos.
15! );! 5! 15@0#4! :D)C! G'F5910! 0! &530&90! 15! :;C! G52B'910! '44#,! '! 4567892#'! 15!
,0H#,59304>!
É
importante
observar
que
este
método
foi
criado
para
evitar
qualquer
sobreposição
de
sinal
I! #,@0&3'935! 0J45&H'&! 6%5! 5435! ,E3010! G0#! 2&#'10! @'&'! 5H#3'&! 6%'-6%5&!
(contrapressão).
Isto
ocorre
porque
não
ocorre
avanço
e
retorno
de
um
cilindro
na
mesma
linha.
40J&5@04#./0! 15! 4#9'-! K2093&'@&544/0L>! M430! 020&&5! @0&6%5! 9/0! 020&&5! 'H'9.0! 5! &530&90!
15!%,!2#-#91&0!9'!,54,'!-#9B'>!
Um
exemplo
de
que
o
botão
pulso
S1
pode
ser
trocado
de
lugar
é
o
circuito
da
Figura
149.
N,! 5O5,@-0! 15! 6%5! 0! J03/0! @%-40! +:! @015! 45&! 3&02'10! 15! -%$'&! E! 0! 2#&2%#30! 1'!
"#$%&'!(P>!
!
84
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
127
de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
;SST
;SST
;U> >U>
;U; P >
>U; P >
=>PU ; > ) Q W
;) ;) >) );
;G> V; V; V;
;P ;P >P )>
;;
;) ;) ;;
>G>
;G; G; >G;
;>
;P ;P ;>
<; <; <; <; <;
V; ;R> >R; ;R; >R>
<> <> <> <> <>
!!SU
Q >
)
!
Figura
149:
Circuito
Eletro
Pneumático
da
Seqüência
1
A
+
1
A
-‐
2
A
+
2
A
–
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=;<1><=><1!
!
No
circuito
da
Figura
149,
para
facilitar
a
montagem
do
circuito,
a
separação
dos
setores
é
feita
! ?.! ,#&,%#-.! 6'! "#$%&'! ()@! 2'&'! A',#0#-'&! '! 4.3-'$/4! 6.! ,#&,%#-.@! '!
da
seguinte
maneira:
7/2'&'BC.!6.7!7/-.&/7!D!A/#-'!6'!7/$%#3-/!4'3/#&'E!
!
1A+|1A-‐2A+|2A-‐
;<=F;<1><=F><1!
Setor
II
|
Setor
I
|Setor
II
G/-.&!HH!F!G/-.&!H!FG/-.&!HH!
!
A
regra
para
a
separação
da
seqüência
em
setores
é
a
seguinte:
não
pode
haver
movimentos
<!&/$&'!2'&'!'!7/2'&'BC.!6'!7/89:3,#'!/4!7/-.&/7!D!'!7/$%#3-/E!3C.!2.6/!I'J/&!
de
um
mesmo
cilindro
em
uma
mesma
linha.
Daí
o
motivo
de
se
poder
colocar
em
um
mesmo
setor
4.J#4/3-.7! 6/! %4! 4/74.! ,#0#36&.! /4! %4'! 4/74'! 0#3I'K! L'M! .! 4.-#J.! 6/! 7/! 2.6/&!
1A+
e
2A-‐.
Esta
seqüência
também
pode
ser
separada
da
seguinte
forma:
,.0.,'&!/4!%4!4/74.!7/-.&!;<=!/!><1K!N7-'!7/89:3,#'!-'4OD4!2.6/!7/&!7/2'&'6'!6'!
7/$%#3-/!A.&4'E!
85
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
!
"#$%"#&'#$%'#&!
1A+|1A-‐2A+|2A-‐
()*+,!-!%!()*+,!--!%!()*+,!---!
Linha
I
|
Linha
II
|
Linha
III
#!./012+,!3.!45,!5,*.)6,!3.!/.!/.7,6,6!./8,!/.9:;*0),!3.7.*3.6<!3,!=1*8,3.!
31!761>.8)/8,?!!
A
escolha
de
uma
maneira
de
se
separar
esta
seqüência
dependerá
da
vontade
do
projetista.
!
"QQR
"QQR
"S' 'S'
"S" C '
'S" C '
(-UV#! - OO C"
"O "O "O "O
M" M"
T" M" "T' M'
OC C'
"C "C "C "C
'O O" (-UV#! ---
M' (-UV#! -- M'
'C O'
"" 'O
'T' M" "O
X ' W C
O N
!
W
Há
uma
questão
importante
a
ser
tratada:
por
que
não
são
utilizadas
válvulas
direcionais
5/2
vias
simples
servocomando
para
se
traçar
os
circuitos
com
o
método
cascata?
Estas
válvulas
são
mais
baratas
e
com
vida
útil
maior,
mas
só
é
aplicável
em
algumas
seqüências
bem
particulares.
Isto
porque,
quando
acontece
as
mudanças
de
linhas,
há
a
possibilidade
de
desenergização
dos
solenóides
de
avanço.
No
caso
das
válvulas
duplo
servocomando
não
há
problema,
porque
elas
memorizam
o
último
acionamento.
Mas
no
caso
das
válvulas
simples
servocomando
isso
pode
implicar
em
retorno
indesejado
de
um
cilindro
no
instante
errado,
comprometendo
a
seqüência
de
movimentos
desejada.
Para
ilustrar
um
circuito
com
três
cilindros,
é
apresentada
na
Figura
151
a
resolução
da
seqüência
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
1A+1A-‐2A+3A+3A-‐2A-‐,
com
três
setores.
;QQR
;QQR
;D> >D> ?D>
=>PD ; > ? P X ( ;Q ;;
TUVW<! U ?? P;
;? ;? ;? ;?
S; S;
J; S; ;J> S>
?P P>
;P ;P ;P ;P
>? ?; TUVW<! UUU
S> TUVW<! UU S>
>P ?>
;; >?
?J> S; ;? ;? ;?
( > X P
? )
X
!
Figura
151:
Circuito
Eletro
Pneumático
da
Seqüência
1
A
+
1
A
-‐
2
A
+
3
A
+
3
A
-‐
2
A
–
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=;<1><=?<=?<1><1!
!
Desta
maneira,
o
solenóide
responsável
pela
pilotagem
esquerda
da
válvula
1V1
e
! @/7-'!4'3/#&'A!.!7.0/3B#6/!&/72.375C/0!2/0'!2#0.-'$/4!/78%/&6'!6'!C50C%0'!;D;!
conseqüentemente
responsável
pelo
avanço
do
cilindro
1A
recebe
o
número
1Y1.
Seguindo
a
leitura
/! ,.37/8%/3-/4/3-/! &/72.375C/0! 2/0.! 'C'3E.! 6.! ,#0#36&.! ;<! &/,/F/! .! 3G4/&.! ;H;I!
da
seqüência
da
esquerda
para
direita,
vai-‐se
numerando
os
solenóides
na
ordem
crescente.
J/$%#36.! '! 0/#-%&'! 6'! 7/89:3,#'! 6'! /78%/&6'! 2'&'! 6#&/#-'A! C'#17/! 3%4/&'36.! .7!
7.0/3B#6/7!3'!.&6/4!,&/7,/3-/I!K!4/74.!2.6/!7/&!L/#-.!,.4!.7!L#3716/1,%&7.A!#3#,#'36.!
'!,.3-'$/4!/4!;J;I!
<! "#$%&'! (M! '2&/7/3-'! %4! ,#&,%#-.! ,.4! 8%'-&.! 7/-.&/7! /! 6.#7! '-%'6.&/7A! 8%/!
&/'0#N'4!'!7/89:3,#'!<=O=O1<1O=O1I!
!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
130
de
160
O
mesmo
pode
ser
feito
com
os
fins-‐de-‐curso,
iniciando
a
contagem
em
1S1.
A
Figura
152
apresenta
um
circuito
com
quatro
setores
e
dois
atuadores,
que
realizam
a
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
seqüência
A+B+B-‐A-‐B+B-‐.
;ZZ[
;ZZ[
;L> >L>
;L; W >
>L; W >
WX P;
;X ;X ;X ;X ;X ;X ;X >X \; \;
;X > W ;> P ;; ;; ` ;
W ` _ ;Z
) ;X ;;
;>
!
Figura
152:
Circuito
Eletro
Pneumático
da
Seqüência
1
A
+
2
A
+
2
A
-‐
1
A
-‐
2
A
+
2
A
–
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=><=><1;<1><=><1!
!
11.3.
!
MÉTODO
PASSO-‐A-‐PASSO
!
A
forma
de
se
dividir
uma
seqüência
em
setores
ou
linhas
pelo
Método
Passo-‐a-‐
passo
é
a
!
mesma
da
pneumática
pura,
ou
seja,
cada
movimento
representa
um
setor.
!
Método Passo-a-passo
Desta
maneira,
a
seqüência
1A+2A+2A-‐1A-‐
pode
ser
dividida
assim:
!
<!?.&4'!6/!7/!6#@#6#&!%4'!7/89:3,#'!/4!7/-.&/7!.%!0#3A'7!2/0.!BC-.6.!D'77.1'1
1A+
|
2A+
|
2A-‐
|
1A-‐
2'77.!C!'!4/74'!6'!23/%45-#,'!2%&'E!.%!7/F'E!,'6'!4.@#4/3-.!&/2&/7/3-'!%4!7/-.&G!
I
|
II
|
III
|
IV
H/7-'!4'3/#&'E!'!7/89:3,#'!;<=><=><1;<1!2.6/!7/&!6#@#6#6'!'77#4I!
!
;<=!J!><=!J!><1!J!;<1!
K!J!KK!J!KKK!J!KL
!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
131
de
160
Neste
método,
o
número
de
relês
é
igual
ao
número
de
linhas
mais
um.
O
circuito
da
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
seqüência
acima
possuirá,
portanto,
5
relês.
Uma
seqüência
com
S
setores
possuirá
N
=
S+1
relês.
Os
N-‐1
primeiros
relês
farão
auto-‐retenção
e
energizarão
o
relê
seguinte.
!""#$%&'&()*+&,-&./(0&/12'3()2)456'&)&)4)(7#8/(0&,9&:'(&$)#'&;)&1$&<'42/2'&/=)(2'&4/&
Assim,
o
relê
K1
fará
auto-‐retenção
e
energizará
K2
por
meio
de
um
contato
aberto
na
bobina
='=#4/& ;)"2)& '12('& ()*+& )& /""#$& :'(& ;#/42)>& ?& @*2#$'& ()*+%& '1& '& ()*+& A%& 46'& ./(0& /12'3
deste
outro
relê
e
assim
por
diante.
O
último
relê,
ou
o
relê
N,
não
fará
auto-‐
retenção
e
desenergizará
()2)456'& )& ;)")4)(7#8/(0& '& :(#$)#('& ()*+>& ?& <#(<1#2'& )*)2('3:4)1$02#<'& ;/& ")BC+4<#/&
o
primeiro
relê.
O
circuito
eletro-‐pneumático
da
seqüência
1A+2A+2A-‐1A-‐,
traçado
utilizando-‐se
o
-!D9!D9!3-!3%&2(/5/;'&12#*#8/4;'3")&'&EF2';'&G/""'3/3:/""'&F&/:()")42/;'&4/&H#71(/&
Método
Passo-‐a-‐Passo
é
apresentado
na
Figura
153.
IJ>&
-! -\- -YYZ -\9 9! 9\- 9\9
-YYZ
-[9 9[9
-[- O 9
9[- O 9
-S -S -S -S -S -S -S -S -S SS SS OS OS
\- ,- -\9 ,9 9\9 ,S 9\- ,O -\- ,- ,9 ,S ,O
-O -O -O -O -O -O -O -O -O SO SO OO OO
-- 9S 9S 9S 9S S- S-
,Q ,- ,9 ,S ,O ,O ,S
-9 9O 9O 9O 9O S9 S9
!- !- !- !- !- !- !- !- !-
,- ,9 ,S ,O ,Q -R- 9R- 9R9 -R9
!9 !9 !9 !9 !9 !9 !9 !9 !9
&&Y[
9 O -- ] -Y ^ -
S Q J I
&
-Y -- -9 -S
contrapressão.
A
solução
é
inserir
um
contato
fechado
do
relê
K3
na
linha
do
solenóide
2Y1
(linha
11),
de
modo
que
quando
2Y2
for
energizado
2Y1
seja
desenergizado,
evitando
assim
a
contrapressão.
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Este
cuidado
deve
ser
sempre
tomado.
Basta
olhar
os
solenóides
de
uma
mesma
válvula
–
1Y1
e
1Y2
da
válvula
1V1
e
2Y1
e
2Y2
da
válvula
2V2.
Perceba,
nas
linhas
10
e
11
os
contatos
fechados
de
K4
e
K3,
r!"#!$%&'(&)($%*%+,+%"%+,-%.$%&'(&)($%+/+%"%-,+%"%-,-%.$%&'(&)($%-/-0%1"23"4$5%6$#%
espectivamente.
(768$#%+9%"%++%:#%3:6;$;:#%<"38$.:#%."%=>%"%=?5%2"#@"3;7&$!"6;"0%
A
Figura
154
apresenta
A% B7C)2$% um
circuito
DE% $@2"#"6;$% )!%eletro-‐pneumático
da
seqüência
1
3723)7;:% "(";2:F@6")!';73:% A+1A-‐
.$% #"GHI637$%2A+2A-‐,
t+AJ+AF
raçado
utilizando-‐se
o
Método
Passo-‐a-‐Passo.
-AJ-AF5%;2$K$.:%);7(7L$6.:F#"%:%MN;:.:%1$##:F$F@$##:0%
%
+A +Z+ +Z- -A -Z+ -Z-
+99Y
+99Y
+/- -/-
+/+ > -
-/+ > -
+? +? +? +? +? +? +? +? +? ?? >? ?? >?
Z+ =+ +Z- =- +Z+ =? -Z- => -Z+ =+ =- =? =>
+> +> +> +> +> +> +> +> +> ?> >> ?> >>
++ -? -? -? -? ?+ ?+
=X =+ =- =? => =- =>
+- -> -> -> -> ?- ?-
A+ A+ A+ A+ A+ A+ A+ A+ A+
=+ =- =? => =X +,+ +,- -,+ -,-
A- A- A- A- A- A- A- A- A-
%%9/
- +9 > [ +- E +
? X \ D
+9 ++ +- +?
%
B7C)2$%DE%*%O723)7;:%"(";2:F@6")!';73:%.$%#"GHI637$%+AJ+AF-AJ-AF%
Figure
154:
Circuito
Eletro
Pneumático
da
Seqüência
Anterior
%
% Na
Figura
P$%B7C)2$%DE5%@:."F#"%@"23"4"2%6:&$!"6;"%:#%3:6;$;:#%<"38$.:#%6$#%(768$#%.:#%
154,
pode-‐se
perceber
novamente
os
contatos
fechados
nas
linhas
dos
solenóides,
para
#:("6Q7."#5%@$2$%"&7;$2%3:6;2$@2"##R:0%A##7!5%6$%(768$%+95%;"!F#"%)!%3:6;$;:%."%=-5%@:7#%
evitar
contrapressão.
Assim,
na
linha
10,
tem-‐se
um
contato
de
K2,
pois
na
válvula
1V1
não
6$% &'(&)($%
podem
+/+% 6R:%ao
ser
energizados
@:."!% #"2%tempo
mesmo
"6"2C7L$.:#%
1Y1
e
$:% !"#!:%
1Y2.
E
na
;"!@:%
válvula
+,+%
2V1,
"%não
+,-0%pode
S% 6$%ocorrer
&'(&)($%
contrapressão
e,
portanto,
não
podem
ser
acionados
2Y1
e
2Y2
simultaneamente.
-/+5%6R:%@:."%:3:22"2%3:6;2$@2"##R:%"5%@:2;$6;:5%6R:%@:."!%#"2%$37:6$.:#%-,+%"%-,-%
#7!)(;$6"$!"6;"0%
% A%B7C)2$%DD%$@2"#"6;$%)!%3723)7;:%"(";2:F@6")!';73:%3:!%;2I#%$;)$.:2"#5%@$2$%$%
#"GHI637$%+AJ-AJ?AJ?AF-AF+AF0%%
% A% B7C)2$% +99% $@2"#"6;$% )!% 3723)7;:% "(";2:F@6")!';73:% @"(:% !N;:.:% @$##:F$F
@$##:%@$2$%$%#"GHI637$%+AJT-AJ?AJU?AF-AF+A0%V#%@$2I6;"#"#%2"@2"#"6;$!%!:&7!"6;:%
#7!)(;W6":0%%
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
133
de
160
A
Figura
155
apresenta
um
circuito
eletro-‐pneumático
com
três
atuadores,
para
a
seqüência
1A+2A+3A+3A-‐2A-‐1A-‐.
A
Figura
156
apresenta
um
circuito
eletro-‐pneumático
pelo
método
passo-‐a-‐
passo
para
a
seqüência
1A+(2A+3A+)3A-‐2A-‐1A.
Os
parênteses
representam
movimento
simultâneo.
%(()
%(()
%(()
%*% #*% &*% " #
" # " #
&'% &'#
%'% %'# #'% #'#
$ &
$ & $ &
%
% %
-#"* % # & " $ 0 / 1 2 %( %% %# %& %" %$ %0 %/ %1 %2 #(
%& %& %& %& %& %& %& %& %& %& %& %& %& && && && "& "& "&
,% .% %,# .# #,# .& &,# ." &,% .$ #,% .0 %,% .% .# .& ." .$ .0
%" %" %" %" %" %" %" %" %" %" %" %" %" &" &" &" "" "" ""
!
%% #& #& #& #& #& #& &% &% &%
./ .% .# .& ." .$ .0 .0 .$ ."
%# #" #" #" #" #" #" &# &# &#
# " 0 %0 1 %$ %( %" %# %
& $ / 2 %% %&
%" %$ %0 %/ %1 %2
Figura 99 – Circuito eletro-pneumático da seqüência 1A+2A+3A+3A-2A-1A-
92
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
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134
de
160
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
135
de
160
! "#$#! %#&'! (')! *+(,#! -.! /+01).! 2334! ,'$5('! .%'-.(! ('+(! )'67(8! 9((#! %#):1'! #!
Como
pode
ser
visto
na
Figura
156,
tem-‐se
apenas
seis
relês.
Isso
porque
o
movimento
$#*+$'-,#!(+$16,;-'#!<!=#-,.&#!=#$#!(#$'-,'!1$!$#*+$'-,#8!>((+$?!
simultâneo
é
contado
como
somente
um
movimento.
Assim:
1A+|(2A+3A+)|3A-‐|2A-‐|1A-‐
2>@ABC>@D>@EAD>5AC>5A2>5!
2O
FD
FF
2N
>2
>C
LG
2HC
FD
FF
2M
>2
>C
LF
CHC
DKC
FD
FF
DHC
DJC
2G
>C
LD
DHC
DK2
233I
C
D
2
D2
DC
D>
LD
DJ2
>2
>C
DH2
DH2
DD
DF
D2
DC
2D
LF
>2
>C
LC
CH2
DD
DF
D2
DC
2C
LG
>2
>C
L2
CHC
CJC
2H2
CK2
233I
C
>2
>C
2D
2F
CD
CF
2
22
2
C>
LG
LM
CJ2
2K2
2D
2F
23
CH2
LG
>2
>C
2D
2F
CD
CF
2C 23
22
2N
P
LF
LG
CK2
2D
2F
O
2KC
LF
2HC
>2
>C
2D
2F
CD
CF
2JC
2M
2D O
P
N
LD
LF
2K2
233I
C
DK2
2
2D
2F
M
2>
LD
2J2
>2
>C
2D
2F
CD
CF
2G
2F M
N
G
2H2
LC
LD
DKC
2D
2F
F
LC
>2
>C
2D
2F
CD
CF
2D
F
G
D
L2
LC
2KC
2D
2F
C
L2
>2
>C
2D
2F
22
2C
2C
C
D
2
LM
L2
K2
@CFJ
!!3J
!
Figura
156:
Circuito
Eletro
Pneumático
pelo
Método
Passo
a
Passo
!
93
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
136
de
160
())[
>\=
())[
())[
(\= =\=
>Z(
(Z( =Z(
R >
R > R >
(
( (
;=Y\ ( = > Y R L ] V W () (( (= (> (R
(> (> (> (> (> (> (> (> (> (> (> >> >>
K( U( (K= U= >K= U> >K( UY =K( UR (K( U( U=
(Y (Y (Y (Y (Y (Y (Y (Y (Y (Y (Y >Y >Y
:( :( :( :( :( :( :( :( :(
U( U= U> UY UR UL (Z( =Z( >Z(
:= := := := := := := := :=
!!)\
Figura
157:
=
Circuito
EYletro
Pneumático
(Y L
da
S eqüência
usando
(> V (= ()
Válvulas
(
de
Servocomando
Simples
>
(=
R
(>
] W ((
!
"#$%&'!()(!*!+#&,%#-.!/0/-&.*12/%34-#,.!5'!6/7892,#'!(:;<=:;>:;?>:*=:*(:*@!
-&'A'5.!%-#0#B'25.*6/!C40C%0'6!6#310/6!6/&C.,.3'25.!
!
:! 6/7892,#'! #0%6-&'5'! 2.! ,#&,%#-.! 5'! "#$%&'! ()=! D! (:;=:;=:*(:*(:;(:*E! F.-/!
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
137
de
160
(C* *C*
())B
())B
(C( > *
*C( > *
(( *@ *@ *@ *@ *@ *@ @@ @@ @( @( >( @(
EF E( E* E@ E> E? EG E( E* E> EG E? E@
(* *> *> *> *> *> *> @> @> @* @* >* @*
<( <( <( <( <( <( <( <( <( <( <( <( <(
E( E* E@ E> E? EG EF EH EI (A( (A* *A( *A*
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
<* <* <* <* <* <* <* <* <* <* <* <* <*
'')C
Página
138
de
160
!"#$%&'()*'+',"%-$"./'010.%/2340$56."-/'7&'809:;4-"&'(<=*<=*<2(<2(<=(<2'
96
! "#$%&'! ()'*+'),)-+'! .#/,0)1+'! '2+! 3%),+! )3*+0,4&,.'! &+! ()4545()4! (4! 4%,+
&,0.!.#.'9!*+(.35'.!1),40!(+)'!')&4#):4(+0.';!+!'+&+0+!.!+!-)'%4#7!
!
! <)&4#!'+&+0+;! Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
139
de
160
Alguns
dispositivos
elétricos
são
muito
importantes
no
dia-‐a-‐dia
da
automação.
Dentre
eles,
<)&4#!'+&+0+;!
podem-‐se
citar
dois
sinalizadores:
o
sonoro
e
o
visual.
Sinal
sonoro:
J%::.0
! <)&4#!#%3)&+'+;! J%::.0
! Figura
159:
Alarme
Sonoro
Sinal
luminoso:
<)&4#!#%3)&+'+;!
K&()14,+0!#)$?,
Figura
160:
Indicador
Luminoso
!
!
Estes
dois
componentes
são
muito
importantes
quando
há
necessidade
de
se
avisar
o
! =',.'! (+)'!que
operador
1+3*+&.&,.'!
alguma
ação
está
'2+!
sendo
3%),+!
executada,
)3*+0,4&,.'! >%4&(+!
como
por
exemplo,
?@!
uma
prensa
&.1.'')(4(.!
entra
em
(
K&()14,+0!#)$?,
4-)'40! +! +*.04(+0! >%.!
funcionamento,
4#$%34!
um
botão
462+!é
.',@!
de
emergência
'.&(+!
pressionado
e
assim
.A.1%,4(49! 1+3+!
por
diante.
Considere
*+0!
o
circuito
da
.A.3*#+9!
Figura
161.
!
*0.&'4! .&,04! .3! B%&1)+&43.&,+9! %3! C+,2+! (.! .3.0$D&1)4! /! *0.'')+&4(+! .! 4'')3
!
()4&,.7!E+&')(.0.!+!1)01%),+!(4!F)$%04!GHI7!
=',.'! (+)'! 1+3*+&.&,.'! '2+! 3%),+! )3*+0,4&,.'! >%4&(+! ?@! &.1.'')(4(.
'40! +! +*.04(+0! >%.! 4#$%34! 462+! .',@! '.&(+! .A.1%,4(49! 1+3+! *+0! .A.3*#
.&'4! .&,04! .3! B%&1)+&43.&,+9! %3! C+,2+! (.! .3.0$D&1)4! /! *0.'')+&4(+! .! 4''
4&,.7!E+&')(.0.!+!1)01%),+!(4!F)$%04!GHI7!
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
140
de
160
())[
())[
(\9 9\9
(\( Y 9
9\( Y 9
89Y\ ( * Y Z ` a b c
(* 9* (* (* Y* (* Z* (*
E( P( (E9 9E9 P( (E( P( U]U^_
(Y 9Y (Y (Y YY (Y ZY (Y
(*
9E(
(Y
(( *(
P( P(
(9 *9
7( 7( 7( 7( 7( 7( 7(
(T( 9T( (T9 9T9 P(
79 79 79 79 79 79 79
!!)\
Figura
161:
Circuito
Eletro
Pneumático
com
Alarme
Sonoro,
Indicador
Luminoso
e
Botão
de
Emergência
( *
Y `
b
No
circuito
da
Figura
161,
é
apresentada
uma
seqüência
direta,
1A+2A+1A-‐2A-‐,
ciclo
!
contínuo.
"#$%&'!()*!+!,#&-%#./!0'!123456-#'!(78978(7:97:;!-/<!=/.>/!02!2<2&$56-#'!
Ao
ser
acionado
o
botão
pulso
S1,
que
dá
início
à
seqüência
de
movimentos,
é
também
!
acionado
um
sinalizador
visual
(uma
lâmpada),
para
indicar
ao
operador
que
a
máquina
entrou
em
funcionamento.
! Há
também
?/!-#&-%#./! um
botão
de
emergência,
que
funciona
da
seguinte
0'!"#$%&'!()*;!@!'A&2126.'0'!%<'!123456-#'! maneira:
ao
ser
0#&2.';!(78978(7:97:;!
pressionado,
ele
energiza
a
bobina
de
um
relê
K1.
Dois
contatos
de
K1
desenergizarão
os
solenóides
-#-B/! -/6.C6%/D! 7/! 12&! '-#/6'0/! /! =/.>/! A%B1/! E(;! 3%2! 0F! #6C-#/! G! 123456-#'! 02!
de
</H#<26./1;!
avanço
(1Y1
e
@!
2Y1),
.'<=@<!quando
a
bobina
%<!
'-#/6'0/! de
K1
for
energizada.
1#6'B#I'0/&! H#1%'B! E
J%<'!
dois
contatos
BK<A'0'L;! deste
A'&'! mesmo
relê
'/!
#60#-'&!
energizarão
os
solenóides
de
retorno
(1Y2
e
2Y2).
É
por
isso
que
existem
dois
contatos
abertos
de
K1
/A2&'0/&! 3%2! '! <F3%#6'! 26.&/%! 2<! M%6-#/6'<26./D! NF! .'<=@<! %<! =/.>/! 02!
ligados
a
1Y2
e
2Y2.
Quando
este
botão
de
emergência
for
acionado,
dois
sinalizadores
serão
2<2&$56-#';! 3%2! M%6-#/6'! 0'! 12$%#6.2! <'62#&'O! '/! 12&! A&211#/6'0/;! 2B2! 262&$#I'! '!
energizados:
um
visual
(uma
lâmpada)
e
outro
sonoro,
para
que
haja
uma
diferenciação
do
botão
=/=#6'! 02! %<! &2B5! P(D! Q/#1! -/6.'./1! 02! P(! 021262&$#I'&>/! /1! 1/B26R#021! 02! 'H'6S/!
trava
que
dá
início
ao
ciclo
e
do
botão
de
emergência
(também
trava).
J(T(!2!9T(L;!3%'60/!'!=/=#6'!02!P(!M/&!262&$#I'0'D!U!0/#1!-/6.'./1!021.2!<21</!&2B5!
262&$#I'&>/!/1!1/B26R#021!02!&2./&6/!J(T9!2!9T9LD!V!A/&!#11/!3%2!2W#1.2<!0/#1!-/6.'./1!
'=2&./1!02!P(!B#$'0/1!'!(T9!2!9T9D!X%'60/!21.2!=/.>/!02!2<2&$56-#'!M/&!'-#/6'0/;!0/#1!
98
J*#!()+"#'/6"1(.+
/0$+ '";*)*#<"$=,(+ '(+ >(6,(+ 6)$1$+ 8/*+ '?+ "#@<"(+ $(+ <"<%(+ *+ '(+ >(6,(+ '*+ *0*)-A#<"$+
26$0>B0+6)$1$5C++
+
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
141
de
160
+ D(:*+ *0+ '"$+ (!+ ;"#!E'*E</)!(7+ '(+ 6"4(+ !*#!()*!+ '*+ 4)(F"0"'$'*7+ !,(+ 0/"6(+
/6"%"&$'(!C+ G!+ 4)"#<"4$"!+ !,(+ (!+ !*#!()*!+ '(+ 6"4(+ <$4$<"6"1(7+ "#'/6"1(+ *+ H46"<(C+ I%*!+ !,(+
Hoje
em
dia
os
fins-‐de-‐curso,
do
tipo
sensores
de
proximidade,
são
muito
utilizados.
Os
)*4)*!*#6$'(!+4*%(!+!*-/"#6*!+!@0>(%(!.+
principais
são
os
sensores
do
tipo
capacitivo,
indutivo
e
óptico.
Eles
são
representados
pelos
[#'/<6"1*+4)(F"0"6\+!]"6<9
+ seguintes
símbolos:
+
+
J*#!()+"#'/6"1(.+
J,(+
<$)$<6*)@!6"<$!+
Sensor
indutivo:
6B<#"<$!+ '(+ !*#!()+ "#'/6"1(+ '(+ K$>()$6H)"(+ '*+ D"')?/%"<$+ *+
L#*/0?6"<$.+
+
E+M"!63#<"$+'*+!*#!()"&$=,(.+N+00+
E+O)*8PA#<"$+0?F"0$.+QRR+D&+
E+J"#$%+'*+!$@'$.+STU<<+LVL+ [#'/<6"1*+4)(F"0"6\+!]"6<9
E+W*#!,(+'*+$%"0*#6$=,(.+XR+$+YR+U<<+
Figura
162:
Sensor
Indutivo
+
+ E+Z$>(+*%B6)"<(+*8/"4$'(+<(0+4"#(!+'(+6"4(+>$#$#$+'*+T+00.+
São
características
técnicas
básicas
do
sensor
indutivo:
J,(+
+
<$)$<6*)@!6"<$!+ 6B<#"<$!+ '(+ !*#!()+ "#'/6"1(+ '(+ K$>()$6H)"(+ '*+ D"')?/%"<$+ *+
E+4(!"6"1(.+1*0*%9(+
-‐
Distância
de
detecção:
5
mm
L#*/0?6"<$.+
+ E+#*-$6"1(.+$&/%+
-‐
Freqüência
máxima:
800
Hz
+ + E+!$@'$+LVL.+4)*6(C+
-‐
Sinal
de
saída:
24Vcc
PNP
+ -‐
Tensão
de
alimentação:
10
a
30
Vcc.
E+M"!63#<"$+'*+!*#!()"&$=,(.+N+00+
J*#!()+<$4$<"6"1(.+
E+O)*8PA#<"$+0?F"0$.+QRR+D&+
Sensor
Capacitivo:
E+J"#$%+'*+!$@'$.+STU<<+LVL+
E+W*#!,(+'*+$%"0*#6$=,(.+XR+$+YR+U<<+
E+Z$>(+*%B6)"<(+*8/"4$'(+<(0+4"#(!+'(+6"4(+>$#$#$+'*+T+00.+
+ E+4(!"6"1(.+1*0*%9(+
+ E+#*-$6"1(.+$&/%+ Z$4$<"6"1*+4)(F"0"6\+!]^
+ E+!$@'$+LVL.+4)*6(C+ Figura
163:
Sensor
Capacitivo
+
+
São
características
técnicas
básicas
do
sensor
capacitivo:
J*#!()+<$4$<"6"1(.+
-‐
Distância
de
detecção:
50
mm
99
-‐
Freqüência
máxima:
100
Hz
-‐
Sinal
de
saída:
24Vcc
PNP
-‐
Tensão
de
alimentação:
10
a
30
Vcc
Z$4$<"6"1*+4)(F"0"6\+!]^
+
99
! <!+&*/&!9L9!RBS;!0')($!
!
<!+&*/&!9L9!RHS;!1)'/)T!
! Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
142
de
160
").+$'!40(,%$;!
Sensor
Óptico:
V0(,%&8!0'$G,:,(W!+X,(%P
!
Figura
164:
Sensor
Óptico
!
"#$!%&'&%()'*+(,%&+!(-%.,%&+!/$!+).+$'!40(,%$!/$!2&3$'&(4',$!/)!5,/'678,%&!)!9.)7:6(,%&;!
São
características
técnicas
básicas
do
sensor:
!
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
-‐
Distância
de
detecção:
300
mm
<!=,+(>.%,&!/)!+).+$',?&@#$;!NBB!::!
-‐
Freqüência
máxima:
100
Hz
<!C')DEF.%,&!:6G,:&;!HBB!5?!
!"##$% &% &'()&% *&% +,% "##% -% &% &'()&% .% &% #*/&% 0&% 123*4$% 5'-% -3-)627*)8% *46'9% -4-9-3(&%
-‐
Sinal
de
saída:
24Vcc
PNP
-4.()2#&%0&%#2)#'2(&:%
<!",.&8!/)!+&*/&;!IJK%%!9L9!
-‐
Tensão
de
alimentação:
10
a
30
Vcc.
%
<!M).+#$!/)!&8,:).(&@#$;!HB!&!NB!K%%!
;1129$% <&2% ()*=*0&% '9% #2)#'2(&% >;?+;?+;@>;@$% '(2427*0&@1-% &% 9.(&0&% #*1#*(*% -%
Assim,
foi
traçado
um
circuito
1A+2A+2A-‐1A-‐,
utilizado-‐se
o
método
cascata
e
somente
<!O&3$!)8-(',%$!)D7,0&/$!%$:!0,.$+!/$!(,0$!3&.&.&!/)!J!::;!
1&9-3(-%1-31&)-1%#*A*#2(2B&1%#&9&%<231@0-@#')1&:%C%)-1'4(*0&%.%*A)-1-3(*0&%3*%D26')*%
sensores
>!,:%
capacitivos
como
fins-‐de-‐curso.
O
resultado
é
apresentado
na
Figura
165.
! <!0$+,(,1$;!1):)8P$!
%
! <!.)Q&(,1$;!&?78!
>; >M+ +; +M> +M+
! <!+&*/&!9L9;!0')($!
!
>!!L
>!!L
>"+ +"+
! O$:$!0$/)!+)'!.$(&/$!):!7:&!8),(7'&!'60,/&!/&+!%&'&%()'*+(,%&+!/)!%&/&!+).+$'U!
():<+)!N!$7!J!%&3$+!&!+)'):! 8,Q&/$+T!L$!%&+$!/)!('F+!%&3$+U!7:!/)8)+!+)'6!8,Q&/$!&$!
+"> >"> , + , +
N+
+M+ >M+ +M>
;> ;> ;> ;> ;> ;>
N> N+ >K> +K> +K+ >K+
;+ ;+ ;+ ;+ ;+ ;+
%%!"
.3 Interrompida Curta
Aparelho de medição.
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
144
de
160
Direção.
Direção de rotação.
148 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Training Jacareí, SP - Brasil
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
145
de
160
149 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Training Jacareí, SP - Brasil
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
146
de
160
.1.2 No Avanço
.3.1 No Avanço
.3.2 No Retorno
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
147
de
160
151 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Training Jacareí, SP - Brasil
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
148
de
160
152 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
149
de
160
Nº de Vias Nº Posições
.5 V.C.D 2/2 Dotada de 2 orifícios: pressão e
utilização e duas posições distintas.
.5.1 V.C.D 2/2 N.F. Válvula de controle direcional de
2 vias, 2 posições, normalmente
fechada.
.5.2 V.C.D 2/2 N.A. Válvula de controle direcional de
2 vias, 2 posições, normalmente
aberta.
.6 V.C.D 3/2 Dotadas de 3 orifícios, pressão,
escape, utilização e duas posições
distintas.
.6.1 V.C.D 3/2 N.F. Válvula de controle direcional de
3 vias, 2 posições, normalmente
fechada.
.6.2 V.C.D 3/2 N.A. Válvula de controle direcional de 3
vias, 2 posições, normalmente aberta.
.7 V.C.D 4/2 Válvula de controle direcional de
4 vias, 2 posições. Válvula com
4 orifícios, pressão, escape,
2 utilizações e 2 posições distintas.
153 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
150
de
160
.1 Com 2 posições
.2 Com 3 posições
Por ex.: operada por apalpador
(pino) com retorno por mola.
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
151
de
160
Fechamento da válvula.
Abertura da válvula.
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
152
de
160
156 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
153
de
160
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
154
de
160
.2 Linha de Pilotagem
.5 Linha Elétrica
4.2.4. Sangria de Ar
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
155
de
160
.1.1 Desconectado
.2.1 Desconectado
.3.1 Desconectado
.1 Com 1 via
.2 Com 2 vias
Geralmente representado
4.3. Reservatório
na horizontal.
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
156
de
160
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
157
de
160
Tecnologia Pneumática Industrial
.2 Em Várias Direções
.1 Por Botão
.2 Por Alavanca
.3 Por Pedal
161 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
158
de
160
.2 Por Mola
.3 Por Rolete
.1 Acionamento Direto
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
159
de
160
163 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Automação
Pneumática
e
Eletro
Pneumática
Página
160
de
160