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 N  I  V  E  R  S  I  D  A  D  E      G  A  M  A      F  I  L  H  O   PÓS  
GRADUAÇÃO    
2012  

AUTOMAÇÃO  PNEUMÁTICA  E    
ELETRO  PNEUMÁTICA  
 
Pós  –  Graduação  em  Engenharia  de  Controle  e  Automação  Industrial  
 
Estudo  sobre  a  funcionamento,  definição,  tipos  de  equipamentos  e  circuitos  utilizados  em  Sistemas  
Pneumáticos  e  Eletro  pneumáticos.  
 
 
 
 
 
 
William  Paes  da  Silva  
 
 
U  N  I  V  E  R  S  I  D  A  D  E        G  A  M  A      F  I  L  H  O  
PÓS  
GRADUAÇÃO    
2012
-­‐  
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  3  de  160  

ÍNDICE  
1.   INTRODUÇÃO  ................................................................................................................................  12  
1.1.   PROPRIEDADES  FÍSICAS  DO  AR  ................................................................................................................  12  
1.1.1.   Compressibilidade  ..............................................................................................................................  12  
1.1.2.   Elasticidade  ...........................................................................................................................................  13  
1.1.3.   Difusibilidade  ........................................................................................................................................  13  
1.1.4.   Expansibilidade  ...................................................................................................................................  14  
1.1.5.   Variação  da  Pressão  Atmosférica  com  Relação  à  Altitude  ...............................................  15  
1.1.6.   Medição  da  Pressão  Atmosférica  .................................................................................................  15  
1.1.7.          Efeitos  Combinados  entre  as  3  Variáveis  Físicas  do  Gás  ...................................................  16  
1.1.8.   Princípio  de  Pascal  .............................................................................................................................  17  
2.   IMPLANTAÇÃO  ..............................................................................................................................  18  
2.1.     VANTAGENS  .................................................................................................................................................  18  
2.2.     LIMITAÇÕES  ............................................................................................................................................  19  
3.   ACIONAMENTOS  E  COMANDOS  ................................................................................................  19  
3.1.   COMANDO  DIRETO  ......................................................................................................................................  19  
3.2.   COMANDO  INDIRETO  ..................................................................................................................................  20  
4.   TIPOS  DE  ACIONAMENTOS  E  COMANDOS  ............................................................................  20  
4.1.   ACIONAMENTOS  MUSCULARES  .................................................................................................................  20  
4.2.   ACIONAMENTOS  MECÂNICOS  ....................................................................................................................  22  
4.2.1.     Posicionamento  das  Válvulas  com  Acionamentos  Mecânicos  ........................................  22  
4.2.2.     Acionamento  por  Pino  .....................................................................................................................  23  
4.2.3.     Acionamento  por  Rolete  .................................................................................................................  23  
4.2.4.     Gatilho  (Rolete  Escamoteável)  ....................................................................................................  24  
4.3.   ACIONAMENTOS  PNEUMÁTICOS  ...............................................................................................................  25  
4.3.1.     Comando  Direto  por  Alívio  de  Pressão  (Piloto  Negativo)  ................................................  25  
4.3.2.    Comando  Direto  por  Aplicação  de  Pressão  (Piloto  Positivo)  .........................................  25  
4.3.3.     Comando  Direto  por  Diferencial  de  Áreas  ..............................................................................  26  
4.3.3.1.  Diafragma  ............................................................................................................................................................................  26  
4.4.   ACIONAMENTOS  ELÉTRICOS  .....................................................................................................................  27  
4.5.   ACIONAMENTOS  COMBINADOS  .................................................................................................................  27  
4.5.1.     Solenóide  e  Piloto  Interno  ..............................................................................................................  27  
4.5.2.    Solenóide  e  Piloto  Externo  .............................................................................................................  28  
4.5.3.     Solenóide  e  Piloto  ou  Botão  ...........................................................................................................  29  
5.   ELEMENTOS  AUXILIARES  ..........................................................................................................  29  
5.1.   VÁLVULAS  DE  BLOQUEIO  ............................................................................................................................  30  
5.1.1.     Válvula  de  Retenção  com  Mola  ....................................................................................................  30  
5.1.2.     Válvula  de  Retenção  sem  Mola  ....................................................................................................  30  
5.1.3.    Válvula  de  Escape  Rápido  ..............................................................................................................  31  
5.1.4.     Válvula  de  Isolamento  (Elemento  OU)  .....................................................................................  32  
5.1.5.     Válvula  de  Simultaneidade  (Elemento  E)  ...............................................................................  33  
5.2.   VÁLVULAS  DE  CONTROLE  DE  FLUXO  .......................................................................................................  34  
5.2.1.     Válvula  de  Controle  de  Fluxo  Unidirecional  ...........................................................................  35  
5.2.1.1.  Fluxo  Controlado  ..............................................................................................................................................................  35  
5.2.1.2.  Fluxo  Livre  ..........................................................................................................................................................................  35  
5.3.   VÁLVULAS  DE  CONTROLE  DE  PRESSÃO  ...................................................................................................  37  
5.3.1.    Válvula  de  Alívio  .................................................................................................................................  37  
 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  4  de  160  

6.   VÁLVULAS  DIRECIONAIS  ...........................................................................................................  37  


6.1.   IDENTIFICAÇÃO  DAS  VIAS  PNEUMÁTICAS  ................................................................................................  38  
6.1.1.     Direção  de  Fluxo  .................................................................................................................................  38  
6.1.2.    Passagem  Bloqueada  .......................................................................................................................  38  
6.1.3.     Escape  Livre  .........................................................................................................................................  39  
6.1.4.    Escape  com  Conexão  ........................................................................................................................  39  
6.2.   NUMERAÇÃO  DOS  COMPONENTES  PNEUMÁTICOS,  NORMA  ISO  121  ................................................  41  
6.2.1.   Designação  Numérica  .......................................................................................................................  41  
6.2.2.   Designação  Alfabética  ......................................................................................................................  41  
6.3.   VÁLVULAS  2/2  VIAS  ...................................................................................................................................  42  
6.4.   VÁLVULAS  3/2  VIAS  ..................................................................................................................................  43  
6.5.   VÁLVULAS  5/2  VIAS  ..................................................................................................................................  46  
6.6.   VÁLVULAS  3/3  VIAS  ...................................................................................................................................  48  
6.7.   VÁLVULAS  5/3  VIAS  ..................................................................................................................................  49  
7.   ATUADORES  PNEUMÁTICO  .......................................................................................................  51  
7.1.     CLASSIFICAÇÃO  DOS  CONVERSORES  DE  ENERGIA  ................................................................................  51  
7.1.1.    Lineares  ..................................................................................................................................................  52  
7.1.2.    Rotativos  ................................................................................................................................................  52  
7.1.3.    Oscilantes  ..............................................................................................................................................  52  
7.2.   TIPOS  DE  CILINDROS  PNEUMÁTICOS  .......................................................................................................  52  
7.2.1.   Cilindros  de  Simples  Ação  ou  Simples  Efeito  ...........................................................................  52  
7.2.2.   Cilindros  de  Dupla  Ação  ou  Duplo  Efeito  ..................................................................................  54  
8.   MÉTODO  INTUITIVO  ...................................................................................................................  56  
8.1.     REPRESENTAÇÃO  DOS  MOVIMENTOS  .....................................................................................................  56  
8.2.   FORMAS  DE  REPRESENTAÇÃO  ..................................................................................................................  57  
8.2.1.   Seqüência  Cronológica  .....................................................................................................................  57  
8.2.2.   Indicação  em  Forma  de  Tabela  ....................................................................................................  57  
8.2.3.   Indicação  Vetorial  ..............................................................................................................................  57  
8.2.4.   Indicação  Algébrica  ...........................................................................................................................  58  
8.3.   DIAGRAMA  DE  MOVIMENTOS  ....................................................................................................................  58  
8.3.1.   Diagrama  Trajeto-­‐Passo  .................................................................................................................  58  
8.3.2.   Diagrama  Trajeto  –  Tempo  ............................................................................................................  59  
8.3.3.   Diagrama  de  Comando  ....................................................................................................................  60  
9.   CIRCUITOS  PNEUMÁTICOS  ........................................................................................................  60  
9.1.            MÉTODO  CASCATA  ......................................................................................................................................  77  
9.2.   MÉTODO  PASSO-­‐A-­‐PASSO  ..........................................................................................................................  85  
10.   ELETRO-­‐PNEUMÁTICA  .............................................................................................................  91  
10.1.        PRINCIPAIS  COMPONENTES  UTILIZADOS  ................................................................................................  91  
10.1.1.     Relê  ........................................................................................................................................................  91  
10.1.2.     Botoeira  ...............................................................................................................................................  93  
10.1.3.    Solenóide  .............................................................................................................................................  93  
10.1.4.    Circuitos  Eletro-­‐Pneumáticos  ....................................................................................................  94  
11.          CIRCUITOS  SEQUENCIAS  .......................................................................................................  111  
11.1.        MÉTODO  INTUITIVO  ...............................................................................................................................  111  
11.2.        MÉTODO  CASCATA  ..................................................................................................................................  118  
11.3.        MÉTODO  PASSO-­‐A-­‐PASSO  ......................................................................................................................  130  

 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  5  de  160  

12.            SIMBOLOGIA  DE  COMPONENTES  ......................................................................................  143  


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA  DE  FIGURAS  
 
FIGURA  1:  COMPRESSIBILIDADE  DO  AR  ........................................................................................................................................  13  
 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  6  de  160  

FIGURA  2:  ELASTICIDADE  DO  AR  ....................................................................................................................................................  13  


FIGURA  3:  DIFUSIBILIDADE  DO  AR  .................................................................................................................................................  14  
FIGURA  4:  EXPANSIBILIDADE  DO  AR  .............................................................................................................................................  14  
FIGURA  5:  PRESSÃO  ATMOSFÉRICA  ...............................................................................................................................................  15  
FIGURA  6:  EFEITO  COMBINADO  DE  3  VARIÁVEIS  FÍSICAS  ..........................................................................................................  15  
FIGURA  7:  PRINCÍPIO  DE  PASCAL  ...................................................................................................................................................  17  
FIGURA  8:  ACIONAMENTOS  MUSCULARES  ....................................................................................................................................  21  
FIGURA  9:  ACIONAMENTOS  MECÂNICOS  .......................................................................................................................................  22  
FIGURA  10:  ACIONAMENTO  POR  PINO  ..........................................................................................................................................  23  
FIGURA  11:  ACIONAMENTO  TIPO  ROLETE  ...................................................................................................................................  24  
FIGURA  12:  ACIONAMENTO  TIPO  GATILHO  .................................................................................................................................  24  
FIGURA  13:  COMANDO  PILOTO  NEGATIVO  ...................................................................................................................................  25  
FIGURA  14:  COMANDO  PILOTO  POSITIVO  ....................................................................................................................................  26  
FIGURA  15:  COMANDO  POR  DIAFRAGMA  .....................................................................................................................................  26  
FIGURA  16:  ACIONAMENTO  COMBINADO  .....................................................................................................................................  28  
FIGURA  17:  ACIONAMENTO  COMBINADO  COM  PILOTO  EXTERNO  ............................................................................................  28  
FIGURE  18:  ACIONAMENTO  COMBINADO  COM  BOTÃO  ...............................................................................................................  29  
FIGURA  19:  VÁLVULA  DE  RETENÇÃO  COM  MOLA  ........................................................................................................................  30  
FIGURA  20:  VÁLVULA  DE  ESCAPE  RÁPIDO  ...................................................................................................................................  31  
FIGURE  21:  VÁLVULA  DE  ISOLAMENTO  –  OU  ..............................................................................................................................  32  
FIGURA  22:  EXEMPLO  DE  CIRCUITO  COM  ELEMENTO  OU  .........................................................................................................  33  
FIGURE  23:  VÁLVULA  DE  SIMULTANEIDADE  –  E  .........................................................................................................................  33  
FIGURA  24:  EXEMPLO  DE  CIRCUITO  COM  ELEMENTO  E  .............................................................................................................  34  
FIGURA  25:  VÁLVULA  CONTROLE  DE  FLUXO  BIDIRECIONAL  VARIÁVEL  ..................................................................................  34  
FIGURA  26:  VÁLVULA  DE  FLUXO  CONTROLADO  ..........................................................................................................................  35  
FIGURA  27:  VÁLVULA  DE  FLUXO  LIVRE  ........................................................................................................................................  36  
FIGURA  28:  EXEMPLO  DE  CIRCUITO  COM  CONTROLE  DE  FLUXO  ...............................................................................................  36  
FIGURA  29:  VÁLVULA  DE  ALÍVIO  ...................................................................................................................................................  37  
FIGURA  30:  DIREÇÃO  DO  FLUXO  ....................................................................................................................................................  38  
FIGURA  31:  PASSAGEM  BLOQUEADA  .............................................................................................................................................  38  
FIGURA  32:  ESCAPE  LIVRE  ..............................................................................................................................................................  39  
FIGURA  33:  ESCAPE  COM  CONEXÃO  ...............................................................................................................................................  39  
FIGURA  34:  VÁLVULA  DE  2  E  3  VIAS  .............................................................................................................................................  39  
FIGURA  35:  VÁLVULAS  E  VIAS  ........................................................................................................................................................  40  
FIGURA  36:  VÁLVULA  2/2  VIAS  ACIONADA  POR  ROLETE  .........................................................................................................  42  
FIGURA  37:  VÁLVULA  2/2  VIAS  ACIONADA  POR  PINO  ..............................................................................................................  42  
FIGURA  38:  VÁLVULA  3/2  VIAS  ACIONADA  POR  PILOTO  ..........................................................................................................  43  
FIGURA  39:  VÁLVULA  3/2  VIAS  ACIONADA  POR  SOLENÓIDE  ...................................................................................................  44  
FIGURA  40:  VÁLVULA  3/2  VIAS  ACIONADA  POR  SOLENÓIDE  INDIRETO  ................................................................................  44  
FIGURA  41:  VÁLVULA  3/2  VIAS  ACIONADA  POR  DUPLO  PILOTOS  ...........................................................................................  45  
FIGURA  42:  EXEMPLO  DE  CIRCUITO  COM  VÁLVULAS  3/2  VIAS  ................................................................................................  45  
FIGURA  43:  VÁLVULA  3/2  VIAS  BOTÃO  PULSO/MOLA  .............................................................................................................  46  
FIGURA  44:  VÁLVULA  5/2  VIAS  ACIONADA  COM  DUPLO  PILOTO  ............................................................................................  47  
FIGURA  45:  EXEMPLO  DE  CIRCUITO  COM  VÁLVULA  5/2  VIAS  ..................................................................................................  47  
FIGURA  46:  VÁLVULA  5/2  VIAS  DUPLO  PILOTO  .........................................................................................................................  48  
FIGURA  47:  VÁLVULA  DE  CONTROLE  DIRECIONAL  3/3  VIAS  ACIONADA  POR  ALAVANCA  ...................................................  49  
FIGURA  48:  VÁLVULA  5/3  VIAS  DUPLA  PILOTAGEM  COM  RETORNO  POR  MOLA  ..................................................................  50  
FIGURA  49:  VÁLVULA  5/3  VIAS  DUPLA  PILOTAGEM  COM  TRAVA  ...........................................................................................  50  
FIGURA  50:  ATUADORES  PNEUMÁTICOS  ......................................................................................................................................  51  
FIGURA  51:  CILINDRO  DE  SIMPLES  AÇÃO  .....................................................................................................................................  53  
FIGURA  52:  CILINDRO  DE  DUPLA  AÇÃO  ........................................................................................................................................  54  
FIGURA  53:  CILINDRO  DUPLA  AÇÃO  .............................................................................................................................................  55  
FIGURA  54:  MÉTODO  INTUITIVO  ....................................................................................................................................................  56  
FIGURA  55:  INDICAÇÃO  VETORIAL  DOS  MOVIMENTO  DOS  CILINDROS  .....................................................................................  57  
 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  7  de  160  

FIGURA  56:  INDICAÇÃO  ALGÉBRICA  ..............................................................................................................................................  58  


FIGURA  57:  DIAGRAMA  TRAJETO-­‐PASSO  UM  CILINDRO  .............................................................................................................  58  
FIGURA  58:  DIAGRAMA  TRAJETO-­‐PASSO  DOIS  CILINDROS  ........................................................................................................  59  
FIGURA  59:  DIAGRAMA  TRAJETO-­‐TEMPO  ....................................................................................................................................  59  
FIGURE  60:  DIAGRAMA  DE  COMANDO  ...........................................................................................................................................  60  
FIGURA  61:  CIRCUITO  1  –  ATUAÇÃO  DE  UM  CILINDRO  DE  SIMPLES  AÇÃO  .............................................................................  61  
FIGURA  62:  CIRCUITO  2  –  CIRCUITO  DE  PILOTAGEM  DE  UM  CILINDRO  DE  SIMPLES  AÇÃO  ..................................................  61  
FIGURA  63:  CIRCUITO  3  -­‐  CICLO  ÚNICO  DE  UM  CILINDRO  DE  SIMPLES  AÇÃO  VÁLVULA  3/2  VIAS  ....................................  62  
FIGURA  64:  CIRCUITO  4  -­‐  CICLO  ÚNICO  DE  UM  CILINDRO  DE  SIMPLES  AÇÃO  VÁLVULA  5/2  VIAS  ....................................  63  
FIGURE  65:  CIRCUITO  5  -­‐  AVANÇO  E  RETORNO  DE  UM  CILINDRO  DE  DUPLA  AÇÃO  ..............................................................  63  
FIGURA  66:  CIRCUITO  6  -­‐  AVANÇO  E  RETORNO  DE  UM  CILINDRO  DE  DUPLA  AÇÃO  ..............................................................  64  
FIGURA  67:  CIRCUITO  7  –  UM  CILINDRO  DE  DUPLA  AÇÃO  ACIONADO  DE  LUGARES  DISTINTOS  ........................................  64  
FIGURA  68:  VÁLVULA  OU  ...............................................................................................................................................................  65  
FIGURA  69:  CIRCUITO  8  –  CICLO  ÚNICO  DE  UM  CILINDRO  DE  DUPLA  AÇÃO  COMANDO  INDIRETO  ....................................  65  
FIGURA  70:  CIRCUITO  9  –  CIRCUITO  INCORRETO  DE  CICLO  CONTINUO  –  SIMULADO  VIA  SOFTWARE  ..............................  66  
FIGURA  71:  CIRCUITO  10  -­‐  CICLO  ILIMITADO  DE  CILINDRO  DE  DUPLA  AÇÃO  .......................................................................  67  
FIGURA  72:  CIRCUITO  11  -­‐  CICLO  ILIMITADO  DE  CILINDRO  DE  DUPLA  AÇÃO  -­‐  SIMULADO  VIA  SOFTWARE  .....................  67  
FIGURA  73:  CIRCUITO  13  –  CICLO  CONTINUO  O  CILINDRO  PERMANECE  AVANÇA  DURANTE  5S  ........................................  68  
FIGURA  74:  CIRCUITO  14  -­‐  CICLO  CONTÍNUO  COM  BOTÃO  DE  EMERGÊNCIA  .........................................................................  69  
FIGURA  75:  CIRCUITO  15  -­‐  CICLO  CONTÍNUO  COM  BOTÃO  DE  EMERGÊNCIA  INCORRETO  ...................................................  70  
FIGURA  76:  CIRCUITO  16  -­‐  CICLO  CONTÍNUO  COM  BOTÃO  DE  EMERGÊNCIA  -­‐  SIMULADO  VIA  SOFTWARE  ......................  70  
FIGURA  77:  VÁLVULA  REGULADORA  DE  FLUXO  ..........................................................................................................................  71  
FIGURA  78:  SÍMBOLO  DE  UMA  VÁLVULA  REGULADORA  .............................................................................................................  71  
FIGURA  79:  DIAGRAMA  TRAJETO-­‐PASSO  DE  DOIS  CILINDROS  ..................................................................................................  72  
FIGURA  80:  CIRCUITO  17  –  DIAGRAMA  PNEUMÁTICO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  1  A  –  2  A  –  ........................................  73  
FIGURA  81:  CIRCUITO  18  –  DIAGRAMA  PNEUMÁTICO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  2  A  –  1  A  –  ........................................  74  
FIGURA  82:  CIRCUITO  19  –  INICIO  DA  SOLUÇÃO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  2  A  –  1  A  -­‐  MÉTODO  INTUITIVO  ..............  75  
FIGURA  83:  CIRCUITO  20  -­‐  DIAGRAMA  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  2  A  –  1  A  -­‐  MÉTODO  INTUITIVO  ..............................  76  
FIGURA  84:  CIRCUITO  21  –  DIAGRAMA  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  (2  A  +  3  A  +)2  A  –  (1  A  –  3  A  -­‐)  -­‐MÉTODO  INTUITIVO  77  
FIGURA  85:  CASCATA  PNEUMÁTICA  PARA  DOIS  SETORES  USANDO  UMA  VÁLVULA  5/2  VIAS  .............................................  78  
FIGURA  86:  CASCATA  PNEUMÁTICA  PARA  DOIS  SETORES  USANDO  UMA  VÁLVULA  4/2  VIAS  ..............................................  78  
FIGURA  87:  CASCATA  PNEUMÁTICA  PRA  TRÊS  SETORES  USANDO  DUAS  VÁLVULAS  5/2  VIAS  ............................................  79  
FIGURA  88:  CASCATA  PNEUMÁTICA  PARA  QUATRO  SETORES  USANDO  TRÊS  VÁLVULAS  5/2  VIAS  ....................................  79  
FIGURA  89:  CASCATA  PNEUMÁTICA  PARA  QUATRO  SETORES  USANDO  TRÊS  VÁLVULAS  4/2  VIAS  ....................................  80  
FIGURA  90:  CASCATA  PNEUMÁTICA  DE  QUATRO  SETORES  -­‐  A  ULTIMA  VÁLVULA  5/2  QUE  É  PILOTADA  .........................  80  
FIGURA  91:  CASCATA  PARA  QUATRO  SETORES  A  PENÚLTIMA  VÁLVULA  É  PILOTADA  ..........................................................  81  
FIGURA  92:  CASCATA  PARA  QUATRO  SETORES  A  PRIMEIRA  VÁLVULA  É  PILOTADA  ..............................................................  81  
FIGURA  93:  CASCATA  PARA  QUATRO  SETORES  A  LINHA  IV  ESTÁ  PRESSURIZADA  .................................................................  82  
FIGURA  94:  CIRCUITO  22  -­‐  DIAGRAMA  PARA  A  CASCATA  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  –  ...............................................................  82  
FIGURA  95:  CIRCUITO  23  -­‐  DIAGRAMA  PARA  A  CASCATA  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  3  A  +  3  A  -­‐  1  A  –  ..........................................  83  
FIGURA  96:  CIRCUITO  24  –  DIAGRAMA  PARA  A  CASCATA  1  A  +  2  A  +  3  A  +(3  A  –  2  A-­‐)  1  A  –  ......................................  84  
FIGURA  97:  CIRCUITO  25  –  DIAGRAMA  CASCATA  PARA  A  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  2  A  –  1  A  –  1  A  +  1  A  –  ..................  85  
FIGURA  98:  CIRCUITO  26  –  PRIMEIRO  PASSO  NA  MONTAGEM  DO  DIAGRAMA  PASSO-­‐A-­‐PASSO  DE  4  LINHAS  .................  86  
FIGURA  99:  CIRCUITO  27  -­‐  SEGUNDO  PASSO  NA  MONTAGEM  DO  DIAGRAMA  PASSO-­‐A-­‐PASSO  DE  4  LINHAS  ...................  87  
FIGURA  100:  CIRCUITO  28  -­‐  CIRCUITO  PASSO-­‐A-­‐PASSO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  –  .....................................  88  
FIGURA  101:  CIRCUITO  29  –  CIRCUITO  PASSO-­‐A-­‐PASSO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  1  A  –  2  A  +  2  A  –  ...................................  89  
FIGURA  102:  CIRCUITO  30  –  CIRCUITO  PASSO-­‐A-­‐PASSO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  1  A  –  1  A  +  2  A  –  1  A  –  .............  90  
FIGURA  103:  RELÊ  K1  DESENERGIZADO  COM  2  CONTATOS  NA  E  2  CONTATOS  NF  ............................................................  91  
FIGURA  104:  RELÊ  K1  ENERGIZADO  COM  2  CONTATOS  NA  E  2  CONTATOS  NF  ...................................................................  92  
FIGURA  105:  GIGA  DE  TESTE  E  SIMULAÇÃO  DE  RELÊS  –  FESTO  ...............................................................................................  92  
FIGURA  106:  GIGA  DE  TESTE  E  SIMULAÇÃO  DE  BOTOEIRAS  –  FESTO  .....................................................................................  93  
FIGURA  107:  VÁLVULA  5/2  VIAS  COM  SOLENÓIDE  SIMPLES  ...................................................................................................  94  
FIGURA  108:  CIRCUITO  ELETRO-­‐PNEUMÁTICO  ..........................................................................................................................  94  
FIGURA  109:  CONTATOS  DE  UM  MESMO  BOTÃO  PULSO  ............................................................................................................  95  
 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  8  de  160  

FIGURA  110:  CIRCUITO  ELETRO-­‐PNEUMÁTICO  COM  BOTÃO  COM  TRAVA  ..............................................................................  96  
FIGURA  111:  CIRCUITO  ELETRO-­‐PNEUMÁTICO  COM  SELO  NO  RELÊ  ......................................................................................  96  
FIGURE  112:  SELO  OU  AUTO-­‐RETENÇÃO  DE  K1  .........................................................................................................................  97  
FIGURE  113:  CIRCUITO  ELETRO-­‐PNEUMÁTICO  COM  RETIRADA  DE  SELO  ..............................................................................  97  
FIGURE  114:  CIRCUITO  ELETRO-­‐PNEUMÁTICO  COM  SEGUNDA  OPÇÃO  DE  RETIRADA  DE  SELO  .........................................  98  
FIGURA  115:  CICLO  ÚNICO  COM  CILINDRO  DE  DUPLA  AÇÃO  ....................................................................................................  99  
FIGURE  116:  CICLO  ÚNICO  COM  CILINDRO  DE  DUPLA  AÇÃO  COM  DUPLA  PILOTAGEM  ........................................................  99  
FIGURA  117:  CICLO  CONTÍNUO  COM  CILINDRO  DE  DUPLA  AÇÃO  .........................................................................................  100  
FIGURA  118:  CICLO  CONTÍNUO  COM  CILINDRO  DUPLA  AÇÃO  COM  DUPLA  PILOTAGEM  ...................................................  101  
FIGURA  119:  CICLO  CONTÍNUO  COM  BOTÃO  DE  EMERGÊNCIA  ..............................................................................................  102  
FIGURA  120:  CICLO  CONTÍNUO  COM  CILINDRO  DUPLA  AÇÃO  E  VÁLVULA  5/2  VIAS  ........................................................  102  
FIGURA  121:  CICLO  CONTÍNUO  LIMITADO  ................................................................................................................................  103  
FIGURA  122:  CONTADOR  DIGITAL  ..............................................................................................................................................  104  
FIGURA  123:  CICLO  CONTÍNUO  COM  VÁLVULA  3/2  VIAS  ......................................................................................................  104  
FIGURA  124:  RELÊ  TEMPORIZADOR  ..........................................................................................................................................  105  
FIGURA  125:  CAIXAS  DE  RELÊS  TEMPORIZADORES  .................................................................................................................  105  
FIGURA  126:  CILINDRO  FICA  AVANÇADO  POR  5  SEGUNDOS  ..................................................................................................  106  
FIGURA  127:  CICLO  CONTÍNUO  CILINDRO  AVANÇA  POR  5  SEGUNDOS  COM  VÁLVULA  DE  3/2  VIAS  ...............................  106  
FIGURA  128:  CICLO  CONTÍNUO,  CILINDRO  AVANÇADO  POR  5  SEGUNDOS  COM  DUPLA  PILOTAGEM  ..............................  107  
FIGURA  129:  CIRCUITO  COM  COMANDO  BIMANUAL  ................................................................................................................  107  
FIGURA  130:  COMANDO  BIMANUAL  DE  CILINDRO  DE  DUPLA  AÇÃO  ....................................................................................  108  
FIGURA  131:  CIRCUITO  COM  COMANDO  BIMANUAL  E  BOTÃO  MANUAL  ..............................................................................  109  
FIGURA  132:  CIRCUITO  COM  COMANDO  BIMANUAL  COM  BOTÃO  DE  EMERGÊNCIA  COM  VÁLVULA  5/2  VIAS  ..............  110  
FIGURA  133:  CIRCUITO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  1  A  -­‐  2  A  –  ..........................................................................................  111  
FIGURE  134:  CIRCUITO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  1  A  -­‐  2  A  –  COM  BOTÃO  PULSADOR  ...............................................  112  
FIGURA  135:  CIRCUITO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  1  A  -­‐  2  A  –  SIMULADO  VIA  SOFTWARE  ..........................................  113  
FIGURA  136:  CIRCUITO  ELETRO-­‐PNEUMATICO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  1  A  -­‐  2  A  –  ..................................................  114  
FIGURA  137:  CIRCUITO  ELETRO-­‐PNEUMÁTICO  DA  SEQÜÊNCIA  A+B+A-­‐B-­‐  .......................................................................  115  
FIGURA  138:  CIRCUITO  ELETRO  PNEUMÁTICO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  1  A  -­‐  2  A  –  ...................................................  116  
FIGURA  139:  CIRCUITO  ELETRO  PNEUMÁTICO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  1  A  -­‐  2  A  –  ..................................................  117  
FIGURA  140:  CIRCUITO  ELETRO  PNEUMÁTICO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  1  A  -­‐  2  A  -­‐.  CICLO  CONTÍNUO  ..................  118  
FIGURA  141:  CASCATA  ELÉTRICA  PARA  DOIS  SETORES  ..........................................................................................................  119  
FIGURA  142:  CASCATA  ELÉTRICA  PARA  TRÊS  SETORES  .........................................................................................................  119  
FIGURA  143:  CASCATA  ELÉTRICA  PARA  QUATRO  SETORES  ....................................................................................................  120  
FIGURA  144:  PRIMEIRO  PASSO  NA  CONSTRUÇÃO  -­‐  CASCATA  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  –  ..........................  121  
FIGURA  145:  CASCATA  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  –  ...........................................................................................  122  
FIGURA  146:  SIMULAÇÃO  DO  CIRCUITO  CASCATA  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  –  .............................................  124  
FIGURA  147:  SIMULAÇÃO  DO  CIRCUITO  CASCATA  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  –.  SEGUNDO  PASSO  .............  125  
FIGURA  148:  SIMULAÇÃO  DO  CIRCUITO  CASCATA  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  -­‐.  TERCEIRO  PASSO  .............  126  
FIGURA  149:  CIRCUITO  ELETRO  PNEUMÁTICO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  1  A  -­‐  2  A  +  2  A  –  ..................................................  127  
FIGURA  150:  CIRCUITO  ELETRO  PNEUMÁTICO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  1  A  -­‐  2  A  +  2  A  –  ..................................................  128  
FIGURA  151:  CIRCUITO  ELETRO  PNEUMÁTICO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  1  A  -­‐  2  A  +  3  A  +  3  A  -­‐  2  A  –  .............................  129  
FIGURA  152:  CIRCUITO  ELETRO  PNEUMÁTICO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  -­‐  2  A  +  2  A  –  .............................  130  
FIGURE  153:  CIRCUITO  ELETRO  PNEUMÁTICO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  –  ..................................................  131  
FIGURE  154:  CIRCUITO  ELETRO  PNEUMÁTICO  DA  SEQÜÊNCIA  ANTERIOR  .........................................................................  132  
FIGURA  155:  CIRCUITO  COM  TRÊS  CILINDROS  .........................................................................................................................  134  
FIGURA  156:  CIRCUITO  ELETRO  PNEUMÁTICO  PELO  MÉTODO  PASSO  A  PASSO  .................................................................  135  
FIGURA  157:  CIRCUITO  ELETRO  PNEUMÁTICO  DA  SEQÜÊNCIA  USANDO  VÁLVULAS  DE  SERVOCOMANDO  SIMPLES  .....  136  
FIGURA  158:  CIRCUITO  DA  SEQÜÊNCIA  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  -­‐  1  A  +  1  A  –  ......................................................................  138  
FIGURA  159:  ALARME  SONORO  ..................................................................................................................................................  139  
FIGURA  160:  INDICADOR  LUMINOSO  .........................................................................................................................................  139  
FIGURA  161:  CIRCUITO  ELETRO  PNEUMÁTICO  COM  ALARME  SONORO,  INDICADOR  LUMINOSO  E  BOTÃO  DE  
EMERGÊNCIA  .......................................................................................................................................................................  140  
FIGURA  162:  SENSOR  INDUTIVO  .................................................................................................................................................  141  
 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  9  de  160  

FIGURA  163:  SENSOR  CAPACITIVO  .............................................................................................................................................  141  


FIGURA  164:  SENSOR  ÓPTICO  .....................................................................................................................................................  142  
FIGURA  165:  CIRCUITO  ELETRO  PNEUMÁTICO  COM  SENSORES  ............................................................................................  142  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA  DE  TABELAS  
 
 
TABELA  1:  VARIAÇÃO  DA  PRESSÃO  ATMOSFÉRICA  .....................................................................................................................  15  
 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  10  de  160  

TABELA  2:  IDENTIFICAÇÃO  DAS  VIAS  PNEUMÁTICAS  .................................................................................................................  39  


TABELA  3:  DESIGNAÇÃO  NUMÉRICA  ..............................................................................................................................................  41  
TABELA  4:  DESIGNAÇÃO  ALFABÉTICA  ...........................................................................................................................................  41  
TABELA  5:  MOVIMENTO  DE  CILINDROS  EM  FORMA  DA  TABELA  ...............................................................................................  57  
TABELA  6:  DIAGRAMA  DE  MOVIMENTOS  DE  UM  CILINDRO  .......................................................................................................  72  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA  DE  EQUAÇÕES  
 
 
EQUAÇÃO  1:  LEI  GERAL  DOS  GASES  PERFEITOS  ..........................................................................................................................  16  

 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  11  de  160  

EQUAÇÃO  2:  PRINCIPIO  DE  PASCAL  ...............................................................................................................................................  17  


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  12  de  160  

1. INTRODUÇÃO  
 
  A  pneumática  é  a  ciência  que  utiliza  o  ar  como  fluido  que  realiza  um  trabalho.  Desta  maneira,  
em   Pneumática   Industrial,   o   que   ocorre   é   uma   transformação   da   energia   pneumática   em   energia  
mecânica  por  meio  de  elementos  de  trabalho.  Os  principais  elementos  de  trabalho  são  os  cilindros,  ou  
atuadores,  e  as  válvulas.  
 
  O   ar   é   produzido   por   compressores,   tratado   por   um   componente   chamado   Lubrefil  
(Lubrificante,   Filtro   e   Regulador   de   Pressão)   e   distribuído   por   intermédio   de   redes   pneumáticas.   Não  
é  objetivo  desta  apostila  tratar  destes  tópicos.  
 
  Uma  vez  na  rede,  o  ar  é  direcionado  pelas  válvulas  para  que  os  cilindros  possam  realizar  seus  
movimentos  lineares  ou  rotativos.  As  válvulas  que  direcionam  o  ar  para  os  cilindros  são  conhecidas  
como  “válvulas  direcionais”.  
 

1.1.  PROPRIEDADES  FÍSICAS  DO  AR  


 

  Apesar   de   insípido,   inodoro   e   incolor,   percebemos   o   ar   através   dos   ventos,   aviões   e   pássaros  
que  nele  flutuam  e  se  movimentam;  sentimos  também  o  seu  impacto  sobre  o  nosso  corpo.  Concluímos  
facilmente  que  o  ar  tem  existência  real  e  concreta,  ocupando  lugar  no  espaço.  
 

1.1.1. Compressibilidade  
 

  O   ar,   assim   como   todos   os   gases,   tem   a   propriedade   de   ocupar   todo   o   volume   de   qualquer  
recipiente,   adquirindo   seu   formato,   já   que   não   tem   forma   própria.   Assim,   podemos   encerrá-­‐lo   num  
recipiente  com  volume  determinado  e  posteriormente  provocar-­‐lhe  uma  redução  de  volume  usando  
uma  de  suas  propriedades  -­‐  a  compressibilidade.  
 
  Podemos  concluir  que  o  ar  permite  reduzir  o  seu  volume  quando  sujeito  à  ação  de  uma  força  
exterior.  

 
podemos
O ar, assimencerrá-lo
como todos num recipiente
os gases, tem acom volume
propriedade Propriedade do ar que lhe
determinado
de ocupar todoeo posteriormente
volume de qualquer provocar-lhe
recipiente, adqui-uma neamente
Difusibilidade comdo
qualquer
Ar m
redução
rindo seude volumejáusando
formato, que nãoumatemdeforma suas propriedades
própria. Assim, saturado.
                 
-podemos
a compressibilidade.
encerrá-lo num recipiente com volume Volumes contendo
Automação  
determinado
Podemos que o Par neumática  provocar-lhe
e posteriormente
concluir permiteereduzir
 Eletro  Pneumática  
volu-Página  1Difusibilidade
o seu uma 3  de  
ar1e60  
gases; do
válvula
Ar
redução
me de volume
quando sujeito àusando
ação de uma de força
uma suas propriedades
exterior. fechada
- a compressibilidade. Volumes contendo
Podemos concluir que o ar permite reduzir o seu volu- ar e gases; válvula
Compressibilidade do Ar
me quando sujeito à ação de uma força exterior. fechada

Ar submetido a um Ar submetido a um 1
Compressibilidade
volume inicial V0 do Ar volume inicial Vf

1 2 1
Ar submetido a um Ar submetido a um
volume inicial V0 volume inicial Vf
F
1 2 Expansibilidade
F
Propriedade do ar que lhe
V f < V0 Expansibilidade
o volume de qualquer
  formato.
Figura  1:  Compressibilidade  do  Ar   Propriedade do ar que lhe
V f < V0 o volume de qualquer re
Elasticidade
  Expansibilidade do Ar
formato.
Propriedade que possibilita ao ar voltar ao seu volu-
1.1.2. Elasticidade   Possuímos um r
Elasticidade
me inicial uma vez extinto o efeito (força) responsável Expansibilidade do Ar na situ
a válvula
pela redução do volume.
  Propriedade  Propriedade
que  possibilita  que possibilita
ao  ar   aovar
voltar  ao  seu   voltar
olume   ao useu
inicial   ma  vvolu-
ez  extinto  o  efeito  (força)  Possuímos um rec
me inicial uma vez extinto o efeito (força) responsável a válvula na situa
responsável  pela  redução   do  volume.  
Elasticidade do Ar
pela redução do volume.
 
Ar submetido a um Ar submetido a um 1
Elasticidade do Ar
volume inicial V0 volume inicial Vf

Ar submetido a um Ar submetido a um 1
1
volume inicial V 2
volume inicial V
0 f

F
1 2
Quando a válvula
F assumindo o for
Vf > V0 porque não p
Quando a válvula é
assumindo o form
Vf > V0 porque não pos
 
Figura  2:  Elasticidade  do  Ar  

  2

1.1.3. Difusibilidade   2
 
  Propriedade  do  ar  que  lhe  permite  misturar-­‐se  homogeneamente  com  qualquer  meio  gasoso  
que  não  esteja  saturado.  
 

6
Training
6 P
  J
Training
Difusibilidade
Pneumática Industrial
                 
os gases, tem a propriedade Propriedade do ar que lhe permite misturar-se homoge-
dade
de qualquer recipiente, adqui- comAutomação  
qualquerPmeio
Difusibilidade
neamente neumática  
gasoso e  Eletro  
quePneumática  
não estejaPágina  14  de  160  
não tem forma própria. Assim, saturado.
odosrecipiente
um os gases, tem
com a propriedade volume Propriedade do ar que lhe permite misturar-se homoge-
lume de qualquer
ormente recipiente,
provocar-lhe adqui-
uma neamente com qualquer meio gasoso que não esteja
Difusibilidade do Ar
ádoque nãode
uma tem forma
suas própria. Assim,
propriedades saturado.
-lo num recipiente com volume Volumes contendo Válvula aberta temos uma
steriormente
ar provocar-lhe
permite reduzir o seu volu-uma Difusibilidade do Ar
ar e gases; válvula mistura homogênea
usando uma de suas propriedades fechada
ão de uma força exterior.
de. Volumes contendo Válvula aberta temos uma
que o ar permite reduzir o seu volu- ar e gases; válvula mistura homogênea
à ação de uma força exterior. fechada

Ar submetido a um 1 2
o Ar
volume inicial Vf
1 2
2 Ar submetido a um  
volume inicial Vf
F Figura  3:  Difusibilidade  do  Ar  
2
Expansibilidade
1.1.4.F Expansibilidade  
Expansibilidade
Propriedade do ar que lhe possibilita ocupar totalmente
 
V f < V0 o do  
volume
  Propriedade   ar   que  de
Propriedade
qualquer
lhe  do
possibilita  
ar que lhe
recipiente,
ocupar   adquirindo
totalmente  
possibilita
o de  
ocuparo  totalmente
volume   seuqualquer   recipiente,  
V f < V0 formato.
adquirindo  o  seu  formato.  
o volume de qualquer recipiente, adquirindo o seu
formato.
  Expansibilidade do Ar
Expansibilidade do Ar
lita ao ar voltar ao seu volu- Possuímos um recipiente contendo ar;
o o efeitoao
ossibilita (força) responsável
ar voltar ao seu volu- aPossuímos
válvula naum
situação 1 está
recipiente fechada
contendo ar;
.
extinto o efeito (força) responsável a válvula na situação 1 está fechada
lume.

Ar submetido a um 1
Ar submetido
volume inicial Vf a um 1
volume inicial Vf

2 2
F
Quando
Quandoaaválvula
válvula éé aberta
aberta oo ar
arexpande,
expande,
assumindo
assumindooo formato dos recipientes;
formato dos recipientes;
Vf > VV0f > V0 porque
porquenão
não possui formaprópria
possui forma própria

2
2

 
Figura  4:  Expansibilidade  do  Ar  

6 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.


Jacareí, SP - Brasil
ining 6 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Jacareí, SP - Brasil
g
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  15  de  160  

neumática Industrial
Pneumática Industrial
1.1.5. Variação  da  Pressão  Atmosférica  com  Relação  à  Altitude  
so, as
eso, ascamadas
camadas inferiores
inferiores são são Variação
Variação da Pressão Pressão Atmosférica
Atmosférica
 
camadas superiores. Assim as
amadas superiores. Assim as
omais
maisdensas
densasque
queasTabela  
as 1:  Variação  da  com
superiores.
superiores.
com
P Relação
ressão   Altitude
Atmosférica  à Altitude
o,que
queum umvolume
volumedede ar ar compri-
compri-
que
ue ooararààpressão
pressãonormalnormal ou ou àà Altitude
Altitude Pressão
Pressão Altitude
Altitude Pressão
Pressão
m Kgf/cm22 mm Kgf/cm2 2
Kgf/cm
umumlitro
litrode
deararpesa
pesa1,2931,293XX 10 10-3-3 0 1,033 1000
1000 0,915
0,915
istosignifica
sto significa que,
que, em em altitudes
altitudes
mvalor
valordiferente.
diferente. 100 1,021 2000
2000 0,810
0,810
200 1,008 3000
3000 0,715
0,715
érica
rica 300 0,996 4000
4000 0,629
0,629
em peso,portanto,
m peso, portanto, vivemos
vivemos sob
sob 400
400 0,985
0,985 5000
5000 0,552
0,552
500
500 0,973
0,973 6000
6000 0,481
0,481
sobrenós
obre nósuma
umaforça
força equivalente
equivalente
ão a sentimos, pois ela atua em
em 600
600 0,960
0,960 7000
7000 0,419
0,419
o a sentimos, pois ela atua
eções com a mesma intensidade.
ções com a mesma intensidade. 700 0,948 8000 0,363
700 0,948 8000 0,363
800
800 0,936
0,936 9000
9000 0,313
0,313
Atuaem
Atua emTodos
Todosos
os
900
900 0,925
0,925 10000
10000 0,270
0,270
 
 
Medição da
Medição da Pressão
Pressão Atmosférica
Atmosférica
1.1.6. Medição  da  Pressão  Atmosférica  
Nós geralmente pensamos que o ar não tem peso.
Nós geralmente pensamos que o ar não tem peso.
Mas, o oceano de ar cobrindo a terra exerce pressão
Mas, o oceano de ar cobrindo a terra exerce pressão
  Nós  geralmente   sobre pensamos  
ela. que  o  ar  não  tem  peso.  Mas,  o  oceano  de  ar  cobrindo  a  terra  exerce  
sobre ela.
Torricelli,
pressão   sobre   ela.   Torricelli,   o inventor
o   inventor   do barômetro,
do   barômetro,   mostrou   mostrou que aatmosférica   pode   ser  
que   a   pressão  
Torricelli, o inventor do barômetro, mostrou que a
pressão atmosférica pode ser medida por uma coluna
pressão
medida   por   uma   coluna   atmosférica
de   mercúrio.   pode
Enchendo-­‐se  um ser medida
um  tubo por
tubo   com   uma coluna
de mercúrio. Enchendo-se com mercúrio  
mercúrioe  einvertendo-­‐o   em   uma  
de mercúrio. Enchendo-se um tubo com mercúrio e
invertendo-o
cuba   cheia   com   mercúrio,   em quma
ele   descobriu   ue   a   acuba cheia
tmosfera   com amercúrio,
padrão,   ele
o   nível   do   m ar,   suporta   uma   coluna  
invertendo-o em uma cuba cheia com mercúrio, ele
descobriu que a atmosfera padrão, ao nível do mar,
de  mercúrio  
a varia proporcionalmente à alti- de  760  mdescobriu
m  de  altura.  que a atmosfera padrão, ao nível do mar,
varia
ta proporcionalmente
variação pode ser notada. à alti- suporta uma coluna de mercúrio de 760 mm de altura.
suporta uma coluna de mercúrio de 760 mm de altura.
a variação pode ser   notada.

76 cm
76 cm
0,710 kgf/cm2
0,710 kgf/cm2 Pressão Atmosférica ao
Pressão
Nível Atmosférica ao
do Mar
Nível do Mar

Barômetro
Barômetro
 
Figura  5:  Pressão  Atmosférica  
A pressão atmosférica ao nível do mar mede ou é
  A pressão atmosférica
equivalente a 760 mm deao nível do
mercúrio. mar mede
Qualquer ou é
elevação
equivalente
acima dessea nível
760 mm demedir
deve mercúrio. Qualquer elevação
evidentemente menos
acima
do quedesse
isso. nível
Num deve medir
sistema evidentemente
hidráulico, menos
as pressões
acima
do quedaisso.
pressão
Num atmosférica são medidas
sistema hidráulico, em kgf/
as pressões
1,067 kgf/cm2
cm2. Asdapressões
acima pressãoabaixo da pressão
atmosférica atmosférica
são medidas em são
kgf/
1,067 kgf/cm2
medidas
cm 2 em unidade
. As pressões de milímetros
abaixo da pressão deatmosférica
mercúrio. são
medidas em unidade de milímetros de mercúrio.
Tecnolo
Efeitos Combinados entre as 3 Variáveis Princípi
                  Físicas do Gás
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  16  de  160   Constata-
Lei Geral dos Gases Perfeitos de pequen
fechado,
As leis de Boyle-Mariotte, Charles e Gay Lussac paredes, e
  A   pressão   atmosférica   ao   nível   do   referem-se
mar   mede   a
ou   é   equivalente  de
transformações a   760  
estado, mm  nas
de  quais
mercúrio.  
uma Por Blaise
das variáveis físicas permanece constante. líquido con
Qualquer   elevação   acima   desse   nível   deve   medir   evidentemente   menos   do   que   isso.   Num   sistema   sentidos
Geralmente, a transformação de um estado para outro
hidráulico,  as  pressões  acima  da  pressão  atmosférica  são  medidas  em  kgf  /  cm2.  As  pressões  abaixo  
envolve um relacionamento entre todas, sendo assim, exercendo
da  pressão  atmosférica  são  medidas  em  unidade   a relação generalizada
de  milímetros   é expressa pela fórmula:
de  mercúrio.  
  Princípio
P1V1 = P2V2

1.1.7.          Efeitos  Combinados  entre  as  3  Variáveis  Físicas  


Tecnologia do  T1
Gás   T2
Pneumática Industrial
De acordo com esta relação são conhecidas as três
Efeitos Combinados entre as 3 Variáveis variáveis do gás.Princípio dequalquer
Por isso, se Pascaluma delas so-
Físicas
Lei  Geral  do
dos  Gás
Gases  Perfeitos   frer alteração, o efeito nas outras poderá ser previsto.
Constata-se que o ar é muito compressível sob ação
  deentre pequenas
Lei Geral dos Gases Perfeitos Efeito Combinado as Trêsforças. Quando
Variáveis Físicas contido em um recipiente
  fechado, o ar exerce uma pressão igual sobre as
As  leis  de  Boyle-­‐Mariotte,  Charles  e  Gay  Lussac  referem-­‐se  a  transformações  de  estado,  nas  
T1paredes, em todos os sentidos.
As leis de Boyle-Mariotte, Charles e Gay Lussac
quais  uma  das  variáveis  físicas  permanece  constante.  Geralmente,   aV1
 transformação   de  um  
referem-se a transformações de estado, nas quais uma Por Blaise Pascal temos: "Aestado  
pressão para  
exercida em um
outro  
das envolve  físicas
variáveis um   relacionamento   entre   todas,   sendo   assim,  líquido
permanece constante. a   relação   generalizada  
confinado em forma é   expressa  
estática pela  
atua em todos os
Geralmente, a transformação de um estado para outro sentidos e direções, com a mesma intensidade, 1 - Suponh
fórmula:   pratica
envolve um relacionamento entre todas, sendo assim, exercendo forças iguais em áreas iguais".
2 - Se apli
a   relação generalizada é expressa pela fórmula: P1 de área
Mesma Temperatura:
Equação  1:  Lei  Geral  dos  Gases  Perfeitos   3 - O resul
Princípio
Volumede Blaise -Pascal
Diminui Pressão Aumenta do reci
P1V1 = P2V2
P1V1 P2V2 T2
T1 T2 =  
T1 T2 V2

De acordo com esta relação são conhecidas as três


variáveis do gás. Por isso, se qualquer uma delas so-
  De  acordo  com  esta  relação  são  conhecidas  as  três  variáveis  do  gás.  Por  isso,  se  qualquer  uma  
frer alteração, o efeito nas outras poderá ser previsto. P2
€outras  poderá  ser  previsto.   Mesmo
delas  sofrer  alteração,  o  efeito  nas   Volume:
Pressão Aumenta - Temperatura
No S.I.
  Efeito Combinado entre as Três Variáveis Físicas Aumenta e Vice-Versa
T3
  T1
V3 No MKS*
  V1

  1 - Suponhamos um recipiente cheio de um líquido, o qual é


praticamente incompressível;
Temos qu
 
Se aplicarmos uma força de 10 Kgf num êmbolo de 1 cm2
2 - P3
P1 Nota: Pas
  Mesma Temperatura:
de área;Pressão:
Mesma
3 - Volume
O resultado será uma
Aumenta pressão de 10 Kgf/cm2 nas quando
- Temperatura paredes o
  Volume Diminui - Pressão Aumenta do recipiente.
Aumenta e Vice-Versa na forma e
T2 T4
 
V2 V4
 
  F
p=
A
 
P2 P4
  Mesmo Volume:
Pressão Aumenta - Temperatura
No S.I. F - Newton (Força)
  Aumenta e Vice-Versa P - Newton/m2 (Pressão)
T3 A - m2 (Área) 9
 
V3 Training
Figura  6:  Efeito  Combinado  de  3  Variáveis  Físicas  
No MKS* F - kgf (Força)
P - kgf/cm2 (Pressão)
  A - cm2 (Área)
Temos que: 1 kgf = 9,8 N
P3
Mesma Pressão: Nota: Pascal não faz menção ao fator atrito, existente
Volume Aumenta - Temperatura quando o líquido está em movimento, pois baseia-se
Aumenta e Vice-Versa na forma estática e não nos líquidos em movimento.
T4
V4
                 
TecnologiaAutomação  
Pneumática Pneumática  e  EIndustrial
letro  Pneumática   Página  17  de  160  

dos entre as 3 Variáveis Princípio de Pascal


1.1.8. Princípio  de  Pascal  
Constata-se que o ar é muito compressível sob ação
s Perfeitos de pequenas forças. Quando contido em um recipiente
  Constata-­‐se   que   o   ar   é   muito   compressível   sob   ação   de   pequenas   forças.   Quando   contido   em  
fechado, o ar exerce uma pressão igual sobre as
um   r
ariotte, Charles e Gay Lussacecipiente   f echado,   o  ar  exerce  
paredes, emutodosma  pressão   igual  sobre  as  paredes,  em  todos  os  sentidos.  
os sentidos.
  quais uma
mações de estado, nas Por Blaise Pascal temos: "A pressão exercida em um
permanece constante. líquido confinado em forma estática atua em todos os
  Por  Blaise  Pascal   t emos:   "
sentidos e direções, com a A   p ressão   e xercida   em  mesma
um  líquido   confinado  em  forma  estática  atua  
intensidade,
rmação de um estado para outro
em  todos  
mento entre todas, sendo os  sentidos  exercendo
assim, e  direções,  com  forças a  mesma  
iguaisintensidade,  
em áreas eiguais".xercendo  forças  iguais  em  áreas  iguais".  
da é expressa pela fórmula:
 
Princípio de Blaise Pascal
1V1 = P2V2
T1 T2

relação são conhecidas as três


isso, se qualquer uma delas so-
o nas outras poderá ser previsto.

e as Três Variáveis Físicas

1 - Suponhamos um recipiente cheio de um líquido, o qual é


praticamente incompressível;
2 - Se aplicarmos uma força de 10 Kgf num êmbolo de 1 cm2
de área;
esma Temperatura: 3 - O resultado será uma pressão de 10 Kgf/cm2 nas paredes
lume Diminui - Pressão Aumenta do recipiente.
 
Figura  7:  Princípio  de  Pascal  
2
 
Equação  2:  pP= F de  Pascal  
rincipio  
A
F
P =  
esmo Volume:
No S.I. F - Newton (Força)
A
essão Aumenta - Temperatura  
P - Newton/m2 (Pressão)
menta e Vice-Versa No S.I.
A - m2 (Área)
3 No MKS* F - kgf (Força)
F - Newton – N (Força) € 2
P - Newton / Área – N / m (Pressão)- kgf/cm
P (Pressão)
2
2
2
A - m (Área) A - cm (Área)
Temos que: 1 kgf = 9,8 N
No MKS
sma Pressão: Nota: Pascal não faz menção ao fator atrito, existente
F - Kgf (Força)
lume Aumenta - Temperatura quando o líquido está em movimento, pois baseia-se
menta e Vice-Versa P - Kgf / cm2 (Pressão)
na forma estática e não nos líquidos em movimento.
2
A - cm (Área)
4

9 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.


Jacareí, SP - Brasil
ing
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  18  de  160  

  Temos  que:  1  Kgf  =  9,8  N  


 
  Nota:   Pascal  não  faz  menção  ao  fator  atrito,  existente  quando  o  líquido  está  em  movimento,  
pois  baseia-­‐se  na  forma  estática  e  não  nos  líquidos  em  movimento.  

2. IMPLANTAÇÃO  
 
2.1.     VANTAGENS  
 
1)  Incremento  da  produção  com  investimento  relativamente  pequeno.  
 
2)   Redução   dos   custos   operacionais.   A   rapidez   nos   movimentos   pneumáticos   e   a   libertação   do  
operário  (homem)  de  operações  repetitivas  possibilitam  o  aumento  do  ritmo  de  trabalho,  aumento  de  
produtividade  e,  portanto,  um  menor  custo  operacional.  
 
3)   -­‐   Robustez  dos  componentes  pneumáticos.  A  robustez  inerente  aos  controles  pneumáticos  torna-­‐
os   relativamente   insensíveis   a   vibrações   e   golpes,   permitindo   que   ações   mecânicas   do   próprio  
processo  sirvam  de  sinal  para  as  diversas  sequências  de  operação.  São  de  fácil  manutenção.  
 
4)-­‐   Facilidade   de   implantação.   Pequenas   modificações   nas   máquinas   convencionais,   aliadas   à  
disponibilidade   de   ar   comprimi-­‐   do,   são   os   requisitos   necessários   para   implantação   dos   controles  
pneumáticos.  
 
5)  -­‐  Resistência   a   ambientes   hostis.   Poeira,   atmosfera   corrosiva,   oscilações   de   temperatura,   umidade,  
submersão  em  líquidos,  raramente  prejudicam  os  componentes  pneumáticos,  quando  projetados  para  
essa  finalidade.  
 
6)   -­‐   Simplicidade   de   manipulação.   Os   controles   pneumáticos   não   necessitam   de   operários   super  
especializados  para  sua  manipulação.  
 
7)  -­‐  Segurança.   Como   os   equipamentos   pneumáticos   envolvem   sempre   pressões   moderadas,   tornam-­‐
se   seguros   contra   possíveis   acidentes,   quer   no   pessoal,   quer   no   próprio   equipamento,   além   de  
evitarem  problemas  de  explosão.  
 
8)  -­‐  Redução  do  número  de  acidentes.  A  fadiga  é  um  dos  principais  fatores  que  favorecem  acidentes;  a  
implantação  de  controles  pneumáticos  reduz  sua  incidência  (liberação  de  operações  repetitivas).  
 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  19  de  160  

2.2.     LIMITAÇÕES  
 
1)  O  ar  comprimido  necessita  de  uma  boa  preparação  para  realizar  o  trabalho  proposto:  remoção  de  
impurezas,  eliminação  de  umidade  para  evitar  corrosão  nos  equipamentos,  engates  ou  trava-­‐  mentos  
e  maiores  desgastes  nas  partes  móveis  do  sistema.  
 
2)  Os  componentes  pneumáticos  são  normalmente  projetados  e  utilizados  a  uma  pressão  máxima  de  
1723,6  kPa.  Portanto,  as  forças  envolvidas  são  pequenas  se  comparadas  a  outros  sistemas.  Assim,  não  
é  conveniente  o  uso  de  controles  pneumáticos  em  operação  de  extrusão  de  metais.  Provavelmente,  o  
seu  uso  é  vantajoso  para  recolher  ou  transportar  as  barras  extrudadas.  
 
3)   Velocidades   muito   baixas   são   difíceis   de   ser   obtidas   com   o   ar   comprimido   devido   às   suas  
propriedades  físicas.  Neste  caso,  recorre-­‐se  a  sistemas  mistos  (hidráulicos  e  pneumáticos).  
 
4)   O   ar   é   um   fluido   altamente   compressível,   portanto,   é   impossível   se   obterem   paradas  
intermediárias   e   velocidades   uniformes.   O   ar   comprimido   é   um   poluidor   sonoro   quando   são  
efetuadas  exaustões  para  a  atmosfera.  Esta  poluição  pode  ser  evitada  com  o  uso  de  silenciado-­‐  res  nos  
orifícios  de  escape.  
 

3. ACIONAMENTOS  E  COMANDOS  

  As   válvulas   exigem   um   agente   externo   ou   interno   que   desloque   suas   partes   internas   de   uma  
posição  para  outra,  ou  seja,  que  altere  as  direções  do  fluxo,  efetue  os  bloqueios  e  liberação  de  escapes.  
Os  elementos  responsáveis  por  tais  alterações  são  os  acionamentos,  que  podem  ser  classificados  em:  
 
-­‐  Comando  Direto    
-­‐  Comando  Indireto  
 

3.1. COMANDO  DIRETO  


 
  É  assim  definido  quando  a  força  de  acionamento  atua  diretamente  sobre  qualquer  mecanismo  
que  cause  a  inversão  da  válvula.  
 
 
 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  20  de  160  

3.2. COMANDO  INDIRETO  


 
  É  assim  definido  quando  a  força  de  acionamento  atua  sobre  qualquer  dispositivo  intermediário,  
o  qual  libera  o  comando  principal  que,  por  sua  vez,  é  responsável  pela  inversão  da  válvula.  
 
  Estes  acionamentos  são  também  chamados  de  combinados,  servo  etc.  

4. TIPOS  DE  ACIONAMENTOS  E  COMANDOS  

  Os  tipos  de  acionamentos  são  diversificados  e  podem  ser:    


 
-­‐  Musculares    
-­‐  Mecânicos    
-­‐  Pneumáticos    
-­‐  Elétricos    
-­‐  Combinados.  
 
  Estes   elementos   são   representados   por   símbolos   normalizados   e   são   escolhidos   conforme   a  
necessidade  da  aplicação  da  válvula  direcional.  
 

4.1. ACIONAMENTOS  MUSCULARES  


 

  As   válvulas   dotadas   deste   tipo   de   acionamento   são   conhecidas   como   válvulas   de   painel.   São  
acionamentos   que   indicam   um   circuito,   findam   uma   cadeia   de   operações,   proporcionam   condições   de  
segurança  e  emergência.    
 
  A  mudança  da  válvula  é  realizada  geralmente  pelo  operador  do  sistema.Os  principais  tipos  de  
acionamentos  musculares  são  mostrados  nas  figuras  abaixo.  

 
conhecidas como válvulas de painel. as válvulas acionadas por
São acionamentos que indicam um circuito, findam adquirem uma grande im
uma cadeia de operações, proporcionam condições válvula é conseguido atra
                  de segurança e emergência. A mudança da válvula é sobre o acionamento, co
realizada geralmente pelo operador do sistema.Os longo
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  2 de um movimento
1  de  160  
principais tipos de acionamentos musculares são desenrolar de sequências
mostrados nas figuras abaixo. as válvulas com este tipo
nome de válvulas fim de
Botão

Pino

Rolete

Simbologia

Alavanca

Gatilho ou Rolete Escamot

Simbologia Posicionamento das


Acionamentos Mecâ
Pedal
As válvulas devem esta
possível ou diretamente a
comandados (cilindros,
tubulações secundárias
assim, consumos inúteis
de pressão, conferindo
resposta reduzido.
Para as válvulas acionada
sável efetuar um posicio
Simbologia tindo um comando segur
  de muito tempo.
Figura  8:  Acionamentos  Musculares  

42
Training
 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  22  de  160  
a Pneumática Industrial
s Musculares Acionamentos Mecânicos
4.2. ACIONAMENTOS  MECÂNICOS  
das deste tipo de acionamento são Com a crescente introdução de sistemas automáticos,
o válvulas de painel. as válvulas acionadas por uma parte móvel da máquina
  Com   a   crescente   introdução   de   sistemas   automáticos,   as   válvulas   acionadas   por   uma   parte  
os que indicam um circuito, findam adquirem uma grande importância. O comando da
móvel  condições
perações, proporcionam da  máquina  adquirem  
válvulauma   grande  importância.  
é conseguido através deOum  comando  
contatoda   válvula  é  conseguido  através  de  
mecânico
mergência. A mudança um   contato   mecânico   sobre   o   acionamento,   colocado   estrategicamente   ao  ao
da válvula é sobre o acionamento, colocado estrategicamente longo   de   um   movimento  
ente pelo operador do sistema.Os longo de um movimento qualquer, para permitir o
qualquer,   para  
de acionamentos musculares sãopermitir   o   desenrolar  
desenrolar de   sequências  
de sequências operacionais.  
operacionais. Comumente,   as   válvulas   com   este  
Comumente,
guras abaixo. as válvulas com este tipo de acionamento
tipo  de  acionamento  recebem  o  nome  de  válvulas  fim  de  curso.   recebem o
nome de válvulas fim de curso.
 
Pino

Simbologia

Rolete

Simbologia

Simbologia

Gatilho ou Rolete Escamoteável

Simbologia
 
Figura  9:  Acionamentos  Mecânicos  
Simbologia Posicionamento das Válvulas com
  Acionamentos Mecânicos:

4.2.1.     Posicionamento   das  Válvulas  


As válvulas devemcom   Acionamentos  
estar Mecânicos  
situadas o mais próximo
possível ou diretamente acopladas aos equipamentos
comandados (cilindros, motores etc.), para que as
  As   válvulas   devem   estar   situadas  
tubulações secundáriaso   mais  
sejam próximo  
bem possível   ou   diretamente   acopladas   aos  
curtas evitando,
assim, consumos inúteis de ar comprimido e perdas
equipamentos  comandados  (cilindros,  motores  etc.),  para  que  as  tubulações  secundárias  sejam  bem  
de pressão, conferindo ao sistema um tempo de
curtas   evitando,   assim,   consumos  
resposta inúteis   de   ar   comprimido   e   perdas   de   pressão,   conferindo   ao  
reduzido.
Para as válvulas acionadas mecanicamente, é indispen-
sistema  um  tempo  de  resposta  reduzido.  
sável efetuar um posicionamento adequado, garan-
Simbologia tindo um comando seguro e perfeito, mesmo depois
  de muito tempo.

42 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.


Jacareí, SP - Brasil
raining
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  23  de  160  

  Para   as   válvulas   acionadas   mecanicamente,   é   indispensável   efetuar   um   posicionamento  


adequado,  garantindo  um  comando  seguro  e  perfeito,  mesmo  depois  de  muito  tempo.  
  Tecnologia Pneumáti
4.2.2.     Acionamento   por  Pino  
Acionamento por Pino Gatilho (Rolete Escamote
 
  Quando um
Quando   um   mecanismo   mecanismo
móvel   é   dotado  móvel
de   émovimento  
dotado de movimento Utilizado nas posições
retilíneo,   sem   possibilidades   de   intermed
retilíneo, sem possibilidades de ultrapassar um limite onde podem ocorrer problemas
ultrapassar   um   limite  ee  ao ao  fim
fim  
dodo   movimento  
movimento deve  
deve acionar  
acionar uma uma   válvula,  
válvula, o o   recomendado   é   o   no final de cu
O posicionamento
recomendado é o acionamento por pino, que recebe mento, evita que permaneça con
acionamento  por  pino,  que  recebe  um  ataque  frontal.  Ao  posicionar  a  válvula,  deve-­‐se  ter  o  cuidado  
um ataque frontal. Ao posicionar a válvula, deve-se do, como o pino e o rolete.
de   deixar   uma   folga,   após  
ter oo  cuidado
curso   de  de
acionamento,  
deixar umacom   relação  
folga, após ao   curso   final  
o curso de do   mecanismo,   para   por permitir o ac
Difere dos outros
acionamento,
evitar  inutilização  da  válvula   devido  a  com
inúteis   relação ao curso
e  violentas   final do m
solicitações   mecanis-
ecânicas.   em um sentido do movimento, em
mo, para evitar inutilização da válvula devido a inúteis mático breve. Quando o mecan
  e violentas solicitações mecânicas. atua sobre o acionamento ca
  Enquanto  durar   a  ação  sobre  
Enquanto durar o  paino,  
ação a  vsobre
álvula  opermanece  
pino, a válvulacomutada  
perma- (acionada).  
provocando o deslocamento da
nece comutada (acionada). válvula.
  No sentido oposto ao de comand
a rotação do acionamento, elim
Posicionamento do Acionamento Tipo Pino
sibilidade de comandar a válvul

Posicionamento do Acionamento T

 
Figura  10:  Acionamento  Por  Pino  
Acionamento por Rolete
 
Se a válvula necessita ser acionada por um mecanismo
4.2.3.     Acionamento  
com por  movimento
Rolete   rotativo, retilíneo, com ou sem avanço
ulterior, é aconselhável utilizar o acionamento por
rolete, para evitar atritos inúteis e solicitações danosas
  Se   a   válvula   necessita  
em relaçãoser   acionada  
às partes por  da
um  válvula.
mecanismo   com   movimento   rotativo,   retilíneo,   com  
O rolete, quando posicionado no fim de curso, funciona
ou  sem  avanço  ulterior,  é  aconselhável  utilizar  o  acionamento  por  rolete,  para  evitar  atritos  inúteis  e  
Comanda a Válvula Nã
como pino, mas recebe ataque lateral na maioria das
solicitações  danosas  em   relação  às  partes  da  válvula.  
vezes.
  Numa posição intermediária, receberá comando toda
vez que o mecanismo em movimento passar por cima,
  O   rolete,   quando   posicionado   no   fim  do
independentemente de  sentido
curso,   funciona  
do movimento.como   pino,   mas   recebe  
É aimportante
taque   lateral  ressaltar que
pneumático, sendo breve, não d
na  maioria  das  vezes.  Numa  posição  intermediária,  receberá  comando  toda  vez  que  o  mecanismo  em  
Posicionamento do Acionamento Tipo Rolete
distâncias.
movimento  passar  por  cima,   independentemente   do  sentido   do  movimento.   A comutação da válvula e a em
  em função de sua construção
velocidade com que é acionada
  mecanismo que irá acioná-la.

  Acionamentos Pneumátic

As válvulas equipadas com este


são comutadas pela ação do ar co
te de um sinal preparado pelo
outra válvula.
Nos acionamentos pneumáticos
em relação às partes da válvula.
O rolete, quando posicionado no fim de curso, funciona Comanda a Válvula Nã
como pino, mas recebe ataque lateral na maioria das
                  vezes.
Numa posição intermediária, receberá comando toda
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  24  de  160  
vez que o mecanismo em movimento passar por cima,
independentemente do sentido do movimento. É importante ressaltar que
pneumático, sendo breve, não d
Posicionamento do Acionamento Tipo Rolete
distâncias.
A comutação da válvula e a em
em função de sua construção
velocidade com que é acionada
mecanismo que irá acioná-la.

Acionamentos Pneumátic

As válvulas equipadas com este


são comutadas pela ação do ar c
te de um sinal preparado pelo
outra válvula.
Nos acionamentos pneumáticos
 
Figura  11:  Acionamento  Tipo  Rolete  
43 Parker H
  Jacareí,
Training
Tecnologia Pneumática Industrial
4.2.4.     Gatilho  (Rolete  Escamoteável)  
mento por Pino Gatilho (Rolete Escamoteável)
  Utilizado   nas   posições   intermediárias   ou   fim   de   curso,   onde   podem   ocorrer   problemas   de  
um mecanismo móvel é dotado de movimento Utilizado nas posições intermediárias ou fim de curso,
sem possibilidades de "contrapressão".  
ultrapassar um limite O   posicionamento  
onde podem no  ocorrer
final   de   curso,   com  
problemas de leve   afasta-­‐   mento,   evita   que   permaneça  
"contrapressão".
do movimento deve acionar uma válvula, o O posicionamento no
constantemente  acionado,  como  o  pino  e  o  rolete.   final de curso, com leve afasta-
dado é o acionamento por pino, que recebe mento, evita que permaneça constantemente aciona-
ue frontal. Ao posicionar   a válvula, deve-se do, como o pino e o rolete.
dado de deixar uma folga, após o curso de Difere dos outros por permitir o acionamento da válvula
  Difere   dos   outros   em
ento, com relação ao curso final do mecanis-
por  um
permitir   o   acionamento   da   válvula   em   um   sentido   do   movimento,  
sentido do movimento, emitindo um sinal pneu-
emitindo  
evitar inutilização da válvula devidoum  asinúteis
inal  pneumático  
mático breve.  
breve. Quando  
Quando o  mo ecanismo  
mecanismoem   mmovimento
em ovimento  atua  sobre  o  acionamento  
as solicitações mecânicas. atua sobre o acionamento causa um travamento,
causa  um  travamento,  provocando  o  deslocamento  das  partes  internas  da  válvula.  No  sentido  oposto  
o durar a ação sobre o pino, a válvula perma- provocando o deslocamento das partes internas da
mutada (acionada). válvula.
ao  de  comando,  o  mecanismo  causa  a  rotação  do  acionamento,  eliminando  qualquer  possibilidade  de  
No sentido oposto ao de comando, o mecanismo causa
comandar  a  válvula.  
namento do Acionamento Tipo Pino
a rotação do acionamento, eliminando qualquer pos-
sibilidade de comandar a válvula.
 
Posicionamento do Acionamento Tipo Gatilho

mento por Rolete

ula necessita ser acionada por um mecanismo


mento rotativo, retilíneo, com ou sem avanço
é aconselhável utilizar o acionamento por
ra evitar atritos inúteis e solicitações danosas
ão às partes da válvula.
quando posicionado no fim de curso, funciona
o, mas recebe ataque lateral na maioria das
Comanda a Válvula Não Comanda a Válvula
 
Figura  12:  Acionamento  Tipo  Gatilho  
sição intermediária, receberá
  comando toda
mecanismo em movimento passar por cima,
entemente do sentido do movimento. É importante ressaltar que a emissão do sinal
pneumático, sendo breve, não deve percorrer longas
namento do Acionamento Tipo Rolete
distâncias.
A comutação da válvula e a emissão do sinal estão
em função de sua construção, principalmente da
velocidade com que é acionada e do comprimento do
mecanismo que irá acioná-la.
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  25  de  160  

  É   importante   ressaltar   que   a   emissão   do   sinal   pneumático,   sendo   breve,   não   deve   percorrer  
longas   distâncias.   A   comutação   da   válvula   e   a   emissão   do   sinal   estão   em   função   de   sua   construção,  
principalmente  da  velocidade  com  que  é  acionada  e  do  comprimento  do  mecanismo  que  irá  acioná-­‐la.  

4.3. ACIONAMENTOS  PNEUMÁTICOS  

  As   válvulas   equipadas   com   este   tipo   de   acionamento   são   comutadas   pela   ação   do   ar  
comprimido,  proveniente  de  um  sinal  preparado  pelo  circuito  e  emitido  por  outra  válvula.  
Nos  acionamentos  pneumáticos  destacam-­‐se:   Tecnologia Pneumática Industrial
 
Comando Direto por Alívio de Pressão Diafragma
(Piloto Negativo)
4.3.1.     Comando  Direto  por  Alívio  de  Pressão  (Piloto  Negativo)   A grande vantagem está na p
- Os pistões são pressurizados com o ar comprimido devido à grande área da memb
  Os   pistões   são  proveniente da alimentação.
pressurizados   Um equilíbrio
com   o   ar   comprimido   de forças da   alimentação.  
proveniente   com baixas pressões. Um  
é estabelecido na válvula; ao se processar a despres- O princípio de atuação é bem s
equilíbrio  de  forças  é  estabelecido  na  válvula;  ao  se  processar  a  despressurização  de  um  dos  pistões,  
surização de um dos pistões, ocorre a inversão da piloto positivo.
válvula.
ocorre  a  inversão  da  válvula.   Aplicações frequentes: Subs
eletrônicos e elétricos que são u
Piloto Negativo zação de fábricas de explosivos
devido à sensibilidade que apres
processos.

Diafragma 12

10

Simbologia
 
ComandoFigura  
Direto 13:  
por Comando  
Aplicação Piloto  
de Negativo  
Pressão
(Piloto Positivo)
 
- Um impulso de pressão, proveniente de um comando
4.3.2.    Comando  Direto  
externo,por  Aéplicação  
aplicadoddiretamente
e  Pressão  (Piloto  
sobre P ositivo)  
um pistão, Acionamentos Elétricos
acionando a válvula.
A operação das válvulas é efetua
  Um  impulso  de  pressão,  proveniente  de  um  comando  externo,  é  aplicado  diretamente  sobre  
elétricos, provenientes de ch
Piloto Positivo
um  pistão,  acionando  a  válvula.   pressostatos, temporizadores, e
São de grande utilização onde a
 
comando é o fator importante, qu
complicados e as distâncias sã
emissor e o receptor.
 
Acionamentos Combinad
12
É comum a utilização da própria
mido para acionar as válvulas. P
ar de alimentação da válvula a um
que permite a ação do ar sobre
ou corta a comunicação, deix
Simbologia

Comando Direto por Aplicação de Pressão


(Piloto Positivo)
                 
- Um impulso de pressão,
Automação   provenientee  de
Pneumática   um comando
Eletro   Pneumática   Página  26  de  160  
externo, é aplicado diretamente sobre um pistão, Acionamentos Elétricos
acionando a válvula.
A operação das válvulas é efetuada po
elétricos, provenientes de chaves
Piloto Positivo pressostatos, temporizadores, etc.
São de grande utilização onde a rapide
comando é o fator importante, quando
complicados e as distâncias são longa
emissor e o receptor.

Acionamentos Combinados
12
É comum a utilização da própria energ
mido para acionar as válvulas. Podem
ar de alimentação da válvula a um acion
que permite a ação do ar sobre o coma
ou corta a comunicação, deixando-
operação de retorno. Os acionament
combinados são classificados també
Simbologia
  Piloto, Comando Prévio e Indireto. Isso
Figura  
Comando Direto 14:  
por Comando   Piloto  
Diferencial dePositivo  
Áreas na aplicação de um acionamento (pré
comanda a válvula principal, responsá
ção da operação.
  A pressão de comando atua em áreas diferentes,
possibilitando a existência de um sinal prioritário e outro Quando é efetuada a alimentação da
pal, a que realizará o comando dos c
4.3.3.     Comando  Direto   por  Diferencial  de  Áreas  
supressivo.

44 Parker Hannifin
 
ogia Pneumática A   pressão   de   comando   atua   em  
Industrial áreas   diferentes,   possibilitando   a   existência   de   um   sinal  
Training Jacareí, SP - Bra

prioritário  e  outro  supressivo.  


Direto por Alívio de Pressão Diafragma
ativo) 4.3.3.1.  Diafragma  
A grande vantagem está na pressão de comando;
são pressurizados com o ar comprimido devido à grande área da membrana, pode trabalhar
e da alimentação. Um  equilíbrio
A   grande  
de forças vantagem  
com está  
baixas na   pressão  
pressões. de   comando;   devido   à   grande   área   da   membrana,   pode  
cido na válvula; ao se processar a despres-
trabalhar  com  baixas  pressões.  
O princípioO  princípio   de  atuação  
de atuação é bemésemelhante
 bem  semelhante  
ao deaum o  de  um  piloto  positivo.  
de um dos pistões, ocorre a inversão da piloto positivo.
  Aplicações frequentes: Substituição de sistemas
  eletrônicos
Aplicações   frequentes:   e elétricos dque
Substituição   são utilizados
e  sistemas   na automati-
eletrônicos   e  elétricos  que  são  utilizados  na  
tivo zação de fábricas de explosivos, produtos solventes,
automatização  de  fábricas  de  explosivos,  produtos  solventes,  devido  à  sensibilidade  que  apresentam  
devido à sensibilidade que apresentam no controle de
processos.
no  controle  de  processos.  
Diafragma 12

10
10

Simbologia

Direto por Aplicação de Pressão


itivo) Simbologia
 
o de pressão, proveniente de um comando Figura  15:  Comando  Por  Diafragma  
aplicado diretamente sobre um pistão, Acionamentos Elétricos
a válvula.  
A operação das válvulas é efetuada por meio de sinais
elétricos, provenientes de chaves fim de curso,
ivo pressostatos, temporizadores, etc.
São de grande utilização onde a rapidez dos sinais de
comando é o fator importante, quando os circuitos são
complicados e as distâncias são longas entre o local
emissor e o receptor.
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  27  de  160  

4.4. ACIONAMENTOS  ELÉTRICOS  

  A   operação   das   válvulas   é   efetuada   por   meio   de   sinais   elétricos,   provenientes   de   chaves   fim   de  
curso,   pressostatos,   temporizadores,   etc.   São   de   grande   utilização   onde   a   rapidez   dos   sinais   de  
comando   é   o   fator   importante,   quando   os   circuitos   são   complicados   e   as   distâncias   são   longas   entre   o  
local  emissor  e  o  receptor.  

4.5. ACIONAMENTOS  COMBINADOS  

  É  comum  a  utilização  da  própria  energia  do  ar  comprimido  para  acionar  as  válvulas.  Podemos  
comunicar  o  ar  de  alimentação  da  válvula  a  um  acionamento  auxiliar  que  permite  a  ação  do  ar  sobre  o  
comando  da  válvula  ou  corta  a  comunicação,  deixando-­‐a  livre  para  a  operação  de  retorno.  
 
  Os   acionamentos   tidos   como   combinados   são   classificados   também   como   Servo   Piloto,  
Comando  Prévio  e  Indireto.  Isso  se  fundamenta  na  aplicação  de  um  acionamento  (pré-­‐comando)  que  
comanda  a  válvula  principal,  responsável  pela  execução  da  operação.  
 
  Quando   é   efetuada   a   alimentação   da   válvula   principal,   a   que   realizará   o   comando   dos  
conversores  de  energia,  pode-­‐se  emitir  ou  desviar  um  sinal  através  de  um  canal  interno  ou  conexão  
externa,   que   ficará   retido,   direcionando-­‐o   para   efetuar   o   acionamento   da   válvula   principal,   que  
posteriormente  é  colocada  para  exaustão.  
 
  As   válvulas   de   pré-­‐comando   são   geralmente   elétricas   (Solenóides),   pneumáticas   (Piloto),  
manuais   (Botão),   mecânicas   (Came   ou   Esfera).   A   seguir,   são   mostrados   alguns   tipos   de   acionamentos  
combinados.  
 

4.5.1.     Solenóide  e  Piloto  Interno  

  Quando  o  solenóide  é  energizado,  o  campo  magnético  criado  desloca  o  induzido,  liberando  o  


piloto  interno  X,  o  qual  realiza  o  acionamento  da  válvula.  
 

 
válvula principal, que posteriormente é colocada para induzido do assento e liberan
A seguir, são mostrados alguns tipos de acionamentos grande importância porque perm
exaustão. aciona a válvula.
combinados. sem necessidade de energizar
As válvulas de pré-comando são geralmente elétricas Pode ser acionada através do b
permitindo continuidade de ope
                  (Solenóides), pneumáticas (Piloto), manuais (Botão), suriza a válvula internamente.
Solenóide e Piloto Interno - Quando o solenóide é energia elétrica.
mecânicas (Came ou Esfera). O acionamento por botão conju
energizado, o Automação  
campo magnético criado  Edesloca
Pneumática   o indu-
A seguir, são mostrados alguns tiposede letro  Pneumática  
acionamentos Página  
grande 28  dimportância
e  160   porque per
zido, liberando o piloto interno X, o qual realiza o Acionamento Combinado - Muscul
combinados. sem necessidade de energizar
acionamento da válvula. Pneumático
permitindo continuidade de ope
Solenóide e Piloto
Acionamento Interno
Combinado - Quando
- Elétrico o solenóide é
e Pneumático
energia elétrica.
energizado, o campo magnético criado desloca o indu-
D
zido, liberando o piloto interno X, o qual realiza o Acionamento Combinado - Muscu
acionamento da válvula. Pneumático

Acionamento Combinado - Elétrico e Pneumático


D

D
Simbologia
X
 
Figura  16:  Acionamento  Combinado   X
Solenóide e Piloto Externo - Idêntico ao anterior, Tipo Construtivo
  porém a pressão piloto é suprida externamente.
Simbologia
X
As válvulas direcionais, segundo
4.5.2.    Solenóide  e  Piloto   Externo  
Acionamento  
Combinado - Elétrico e Pneumático divididas em 3 grupos:
Solenóide e Piloto Externo - DIdêntico ao anterior, - Válvula de distribuidor axial ou
Tipo Construtivo
- Válvula poppet;
porém a pressão piloto é suprida externamente.
  Idêntico  ao  anterior,  porém  a  pressão  piloto  é  suprida  externamente.   - Válvula poppet - spool.
As válvulas direcionais, segundo
Acionamento Combinado - Elétrico e Pneumático divididas em 3 grupos:
D
Válvula de Distribuidor Ax
- Válvula de distribuidor axial ou
- Válvula poppet;
São dotadas
- Válvula de um
poppet êmbolo cilíndr
- spool.
que se desloca axialmente no se
espaçadores e guarnições sint
Válvula de Distribuidor A
guiar, são responsáveis pela veda
do êmbolo seleciona a passagem
Sãosulcos
dos dotadasquedepossui.
um êmboloSeucilínd
curs
12 que se desloca axialmente
longo que o das válvulas tipo no po
se
espaçadores e guarnições
contudo, diversas vantagen sin
guiar, são responsáveis
vazamentos pela veda
internos durante as m
do êmbolo seleciona
permite grande intercâmbioa passagem
dos sulcos querequer
acionamentos, possui.pequeno
Seu curse
12
Simbologia
da, dotada de boa vazão tipo
longo que o das válvulas e pop
contudo, diversas
diferentes tipos de fluidos.vantagen
vazamentos internos durante as m
permite grande intercâmbio
45 acionamentos, requer pequeno Parker H
e
Jacareí, S
Training Simbologia
da, dotada de boa vazão e po
  diferentes tipos de fluidos.
 
45 Parker H
Figura  17:  Acionamento  Combinado  com  Piloto  Externo   Jacareí,
Training
 
 
 
 

 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  29  de  160  

4.5.3.     Solenóide  Tecnologia


e  Piloto  ou  Botão  Pneumática Industrial
emitir ou desviar um   sinalA   através
válvula   principal   pode   ser  
Solenóide comandada  
e Piloto ou Botão por  - A
meio  
válvulada   principal
eletricidade,  
podea   qual   cria   um   campo  
magnético,   causando   o   afastamento   do   induzido   do   assento   e   liberando  cria
rno ou conexão externa, que ficará ser comandada por meio da eletricidade, a qual a   pressão   X   que   aciona   a  
ndo-o para efetuar o acionamento da um campo magnético, causando o afastamento do
que posteriormente éválvula.  
colocada para induzido do assento e liberando a pressão X que
  aciona a válvula.
é-comando são geralmente elétricas Pode ser acionada através do botão, o qual despres-
 
eumáticas (Piloto), manuais Pode   ser   acionada  
(Botão), suriza através  
a válvulado   botão,   o   qual   despressuriza   a   válvula   internamente.   O  
internamente.
e ou Esfera). acionamento   por   botão   O conjugado  
acionamento ao   por botãoé  conjugado
elétrico   de   grande  ao elétrico é de
importância   porque   permite   testar   o  
trados alguns tipos de acionamentos grande importância porque permite testar o circuito,
circuito,   sem   necessidade  
semde   energizar   o  de
necessidade comando  
energizar elétrico,   permitindo  
o comando continuidade   de   operação  
elétrico,
quando  faltar  energia  epermitindo
létrica.   continuidade de operação quando faltar
oto Interno - Quando o solenóide é energia elétrica.
mpo magnético criado   desloca o indu-
o piloto interno X, o qual realiza o Acionamento Combinado - Muscular ou Elétrico e
válvula. Pneumático

mbinado - Elétrico e Pneumático


D

D D

Simbologia
X Simbologia
 
oto Externo - Idêntico ao anterior,  
Tipo Construtivo
piloto é suprida externamente. Figure  18:  Acionamento  Combinado  com  Botão  
As válvulas direcionais, segundo o tipo construtivo, são
 
mbinado - Elétrico e Pneumático divididas em 3 grupos:
D - Válvula de distribuidor axial ou spool;
- Válvula poppet;
5. ELEMENTOS   AUXILIARES  
- Válvula poppet - spool.

  Válvula de Distribuidor Axial


  Impedem  o  fluxo  de  ar  comprimido  em  um  sentido  determinado,  possibilitando  livre  fluxo  no  
sentido  oposto.   São dotadas de um êmbolo cilíndrico, metálico e polido,
que se desloca axialmente no seu interior, guiado por
espaçadores e guarnições sintéticas que, além de
guiar, são responsáveis pela vedação. O deslocamento
do êmbolo seleciona a passagem do fluxo de ar atavés
dos sulcos que possui. Seu curso de comando é mais
12 longo que o das válvulas tipo poppet, apresentando,
contudo, diversas vantagens: inexistência de
  vazamentos internos durante as mudanças de posição,
permite grande intercâmbio entre os tipos de
acionamentos, requer pequeno esforço ao ser aciona-
Simbologia
da, dotada de boa vazão e pode ser aplicada com
diferentes tipos de fluidos.

45 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.


Jacareí, SP - Brasil
raining
6. Elementos Auxiliares
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  30  de  160  
Impedem o fluxo de ar comprimido em um sentido não conta com o auxílio de mola.
determinado, possibilitando livre fluxo no sentido pressão de ar comprimido.
oposto.
5.1. VÁLVULAS  DE  BLOQUEIO   Válvula de Escape Rápid
Tipos de Válvulas de Bloqueio
  Quando se necessita obter veloc
Válvula de Retenção com Mola normalmente desenvolvida por
5.1.1.     Válvula  de  Retenção  com  Mola   é utilizada a válvula de escape r
Um cone é mantido inicialmente contra seu assento Para um movimento rápido
pela força de uma mola. determinante é a velocidade de
  Um   cone   é   mantido   inicialmente   contra  
Orientando-se o fluxo no sentido favorável de seu   assento   pela   força   de   uma   mola.   Orientando-­‐se  
no interior do o  
cilindro, já que a
fluxo   no   sentido   favorável   de   passagem,  
passagem, o coneo  écone   é   deslocado  
deslocado do assento,do   assento,  
causando causando   a   compressão   da   caído apreciav
câmaras deve ter
a compressão da mola e possibilitando a passagem pressão no lado oposto aumen
mola  e  possibilitando  a  passagem  do  ar.   ultrapassá-la, além de impulsiona
do ar.
  A existência da mola no interior da válvula requer um da tubulação secundária e válvu
maior esforço na abertura para vencer a contra- Utilizando-se a válvula de esca
  A   existência   da   mola   no   interior   da   válvula   requer   um   maior   esforço   na   abertura   para   vencer  
no interior da câmara cai brusca
pressão imposta.
a  contra-­‐  pressão  imposta.  
MasMnas as  nválvulas,
as  válvulas,  
dedmodo e  modo   geral,  
geral, esta esta  contrapressão oferecida
contrapressão  é  pequena,  para  evitar  pelo ar residual (q
é pequena, para evitar o máximo de perda, razão pela reduzidíssima e o ar flui diretame
o  máximo  de  perda,  razão  pela  qual  não  devem  ser  substituídas  aleatoriamente.   percorrendo somente um niple
qual não devem ser substituídas aleatoriamente.
  cilindro. Ele não percorre a tub
alimentação.
Válvula de Retenção com Mola

Válvula de Escape Rápido


1

2 1

2 1 3

2 1

Simbologia
 
Alimentada pela válvula direcio
cilindro, o ar comprimido proven
Figura  19:  Válvula  de  Retenção  com  Mola  
As válvulas de retenção geralmente são empregadas membrana contra uma sede on
  em automatização de levantamento de peso, em cape, libera uma passagem até
  lugares onde um componente não deve influir sobre o
As  válvulas  de  retenção  geralmente  são  empregadas  em  automatização  de  levantamento  de  
e atua em sua parte oposta, te
outro, etc. sede inutilmente, pois uma difere
peso,  em  lugares  onde  um  componente  não  deve  influir  sobre  o  outro,  etc.  
pela atuação da mesma pressão
  Válvula de Retenção sem Mola impede o deslocamento.
Cessada a pressão de entra
É outra versão da válvula de retenção citada anterior- deslocada da sede do escape,
5.1.2.     Válvula  de  Retenção  sem  Mola  
mente. O bloqueio, no sentido contrário ao favorável, entrada.

  É   outra   versão   da   válvula   de   retenção   citada   anterior-­‐   mente.   O   bloqueio,  


67 no   sentido   Parker H
Training
contrário   ao   favorável,   não   conta   com   o   auxílio   de   mola.   Ele   é   feito   pela   própria   pressão   de   ar  
Jacareí,

comprimido.  
 
6. Elementos Auxiliares
                 
o de ar comprimido em um sentido não conta com o auxílio de mola. Ele é feito pela própria
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  31  de  160  
ossibilitando livre fluxo no sentido pressão de ar comprimido.

Válvula de Escape Rápido


vulas de Bloqueio
5.1.3.    Válvula  de  Escape  Rápido  
Quando se necessita obter velocidade superior àquela
etenção com Mola normalmente desenvolvida por um pistão de cilindro,
  é utilizada
Quando   se   necessita   obter  avelocidade  
válvula desuperior   escape rápido. àquela   normalmente   desenvolvida   por   um  
tido inicialmente contra seu assento Para um movimento rápido do pistão, o fator
pistão  de  cilindro,  é  utilizada   a  válvula  édae  evelocidade
determinante scape  rápido.  
de Pescape
ara  um  do movimento  
ar contido rápido  do  pistão,  o  fator  
a mola.
o fluxo no sentidodeterminante  é  a  velocidade  de  escape  do  ar  contido  no  interior  do  cilindro,  já  que  a  pressão  numa  
favorável de no interior do cilindro, já que a pressão numa das
ne é deslocado do assento, causando câmaras deve ter caído apreciavelmente, antes que a
das  câmaras  deve  ter  caído  apreciavelmente,  antes  que  a  pressão  no  lado  oposto  aumente  o  suficiente  
a mola e possibilitando a passagem pressão no lado oposto aumente o suficiente para
para  ultrapassá-­‐la,  além  ultrapassá-la,
de  impulsionar  
além o  ar  
de residual  
impulsionaratravés  
o ar da  residual
tubulação   secundária  e  válvulas.  
através
mola no interior da válvula requer um da tubulação secundária e válvulas.
 
na abertura para vencer a contra- Utilizando-se a válvula de escape rápido, a pressão
.   Utilizando-­‐se  a  válvula  de  escape  rápido,  a  pressão  no  interior  da  câmara  cai  bruscamente;  a  
no interior da câmara cai bruscamente; a resistência
s, de modo geral, esta contrapressão oferecida pelo ar residual (que é empurrado) é
resistência   oferecida   pelo   ar   residual   (que   é   empurrado)   é   reduzidíssima   e   o   ar   flui   diretamente   para  
evitar o máximo de perda, razão pela reduzidíssima e o ar flui diretamente para a atmosfera,
a   atmosfera,   percorrendo  
ser substituídas aleatoriamente. somente   somente
percorrendo um   niple  um que  
niple liga  que
a   válvula   ao   cilindro.  
liga a válvula ao Ele   não   percorre   a  
tubulação  que  faz  a  sua  cilindro. Ele não percorre a tubulação que faz a sua
alimentação.  
alimentação.
nção com Mola  
Válvula de Escape Rápido
1 1

2 2

1 3 3
2

1 3

Simbologia
2 1
 
Figura  20:  Válvula  de  Escape  Rápido  
Simbologia
Alimentada pela válvula direcional que comanda o
  cilindro, o ar comprimido proveniente comprime uma
etenção geralmente são   empregadas
Alimentada   pela  membrana
válvula   direcional  
contra uma que   comanda  
sede onde o   se
cilindro,  
localiza o   ar  
o es- comprimido   proveniente  
ção de levantamento de peso, em cape,contra  
liberauma  
umasede  
passagem até o ponto de utilização
comprime   uma   membrana   onde   se   localiza   o   escape,   libera   uma   passagem   até   o  
componente não deve influir sobre o e atua em sua parte oposta, tentando deslocá-la da
ponto   de   utilização   e   atua  
sedeem   sua   parte  pois
inutilmente, oposta,  
umatentando  
diferença deslocá-­‐la  
de forçasda  geradasede   inutilmente,   pois   uma  
pela atuação
diferença   de   forças   gerada   da mesma
pela   atuação   da   pressão
mesma   em áreas em  
pressão   diferentes
áreas   diferentes   impede   o  
etenção sem Mola impede o deslocamento.
deslocamento.   Cessada a pressão de entrada, a membrana é
a válvula de retenção   citada anterior- deslocada da sede do escape, passando a vedar a
io, no sentido contrário ao favorável, entrada.
  Cessada  a  pressão  de  entrada,  a  membrana  é  deslocada  da  sede  do  escape,  passando  a  vedar  
a   entrada.   Esta   movimentação  
67 é   causada   pelo   ar  
Parkercontido  
Hannifin na  Ind.
câmara   do   cilindro,   que   influencia   a  
Com. Ltda.
Training Jacareí, SP - Brasil
superfície  inferior  em  relação  à  entrada  e  a  desloca,  pois  não  encontra  a  resistência  superior  oferecida  
pela  pressão.  
 
 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  32  de  160  

  Com   o   deslocamento   da   membrana,   o   escape   fica   livre   e   o   ar   é   expulso   rapidamente,   fazendo  


com   que   o   pistão   adquira   alta   velocidade.   Os   jatos   de   exaustão   são   desagradavelmente   ruidosos.   Para  
se  evitar  a  poluição  sonora,  devem  ser  utilizados  silenciadores.  
 

5.1.4.     Válvula  de  Isolamento  (Elemento  OU)  

  Dotada   de   três   orifícios   no   corpo:   duas   entradas   de   pressão   e   um   ponto   de   utilização.  


Enviando-­‐se   um   sinal   por   uma   das   entradas,   a   entrada   oposta   é   automaticamente   vedada   e   o   sinal  
emitido  flui  até  a  saída  de  utilização.  
 
  O   ar   que   foi   utilizado   retorna   pelo   mesmo   caminho.   Uma   vez   cortado   o   fornecimento,   o  
elemento  seletor  interno  permanece  na  posição,  em  função  do  último  sinal  emitido.  
 
  Havendo   coincidência   de   sinais   em   ambas   as   entra-­‐   das,   prevalecerá   o   sinal   que   primeiro  
atingir  a  válvula,  no  caso  de  pressões  iguais.  Com  pressões  diferentes,  a  maior  pressão  dentro  de  uma  
certa   relação   passará   ao   ponto   de   utilização,   impondo   bloqueio   na   pressão   de   menor   intensidade.  
Muito   utilizada  
Tecnologia Pneumática quando   há   necessidade   de   enviar   sinais   a   um   ponto   comum,   proveniente   de   locais  
Industrial
diferentes  no  circuito.  
Esta movimentação é causada pelo ar contido na
Válvula de Isolamento, Elemento "OU"
câmara do cilindro, que influencia a superfície inferior
em relação à entrada e a desloca, pois não encontra a
2
esistência superior oferecida pela pressão.
Com o deslocamento da membrana, o escape fica livre
e o ar é expulso rapidamente, fazendo com que o
pistão adquira alta velocidade.
Os jatos de exaustão são desagradavelmente
uidosos. Para se evitar a poluição sonora, devem ser
utilizados silenciadores. 1 1

Válvula de Isolamento (Elemento OU)

Dotada de três orifícios no corpo: duas entradas de 2


pressão e um ponto de utilização.
Enviando-se um sinal por uma das entradas, a entrada
oposta é automaticamente vedada e o sinal emitido
lui até a saída de utilização.
O ar que foi utilizado retorna pelo mesmo caminho.
Uma vez cortado o fornecimento, o elemento seletor
nterno permanece na posição, em função do último 1 1
sinal emitido.
Havendo coincidência de sinais em ambas as entra-
das, prevalecerá o sinal que primeiro atingir a válvula,
no caso de pressões iguais. Com pressões diferentes,
a maior pressão dentro de uma certa relação passará 2
ao ponto de utilização, impondo bloqueio na pressão
de menor intensidade. Muito utilizada quando há 1 1

necessidade de enviar sinais a um ponto comum,


proveniente de locais diferentes no circuito.
Simbologia
 
Exemplo de Aplicação de uma Válvula de Isolamento
Figure  21:  Válvula  de  isolamento  –  OU  

  Dois Pontos Diferentes


Comandar um Cilindro de
A

a0
12 2

1 3
ao ponto de utilização, impondo bloqueio na pressão
de menor intensidade. Muito utilizada quando há 1 1

necessidade de enviar sinais a um ponto comum,


Simbologia
proveniente de locais diferentes no circuito.
                 
Exemplo de Aplicação de uma VálvulaAutomação  
de IsolamentoPneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  33  de  160  

Comandar um Cilindro de Dois Pontos Diferentes


A

a0
12 2

1 3

a.02
2

1 1

a2 a4
2 2

1 3 1 3

 
 
Figura  22:  Exemplo  de  Circuito  com  Elemento  OU  
68 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
  Training Jacareí, SP - Brasil

5.1.5.     Válvula  de  Simultaneidade  (Elemento  E)  

  Assim   como   na   válvula   de   isolamento,   também   possui   três   orifícios   no   corpo.   A   diferença   se   dá  
Tecnologia Pneumática Industrial
em  função  de  que  o  ponto  de  utilização  será  atingido  pelo  ar,  quando  duas  pressões,  simultaneamente  
ou   não,  de
Válvula chegarem   nas   entradas.  
Simultaneidade (ElementoA   que  E)primeiro  nas
chegar,  
entradas.ou   Aainda   a   de   menor  
que primeiro chegar, oupressão,  
ainda a se  
de
menor pressão, se autobloqueará, dando passagem
autobloqueará,  dando  passagem  para  o  outro  sinal.  São  utilizadas  em  funções  lógicas  “E”,  bimanuais  
Assim como na válvula de isolamento, também possui para o outro sinal. São utilizadas em funções lógicas
três orifícios no corpo. A diferença se dá em função de
simples   ou   garantias   de   que   um   determinado   sinal  “E”,
só   ocorra  
bimanuais após,   necessariamente,  
simples ou garantiasdois  
de pontos  
que um
que o ponto de utilização será atingido pelo ar, quando determinado sinal só ocorra após, necessariamente,
estarem  
duas pressurizados.  
pressões, simultaneamente ou não, chegarem dois pontos estarem pressurizados.

 
O Primeiro Sinal se Autobloqueará… …Para que Somente Quando Houver o Segundo Sinal
Haja Alimentação na Saída
2 2

1 1 1 1

1 1

Simbologia  
Figure  23:  Válvula  de  Simultaneidade  –  E  
Exemplo de Aplicação de uma Válvula de Simultaneidade
 
Comandar um Cilindro de Forma Bimanual
A

a0
2

1 1

                  Simbologia
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  34  de  160  
Exemplo de Aplicação de uma Válvula de Simultaneidade

Comandar um Cilindro de Forma Bimanual


A

a0
12 2

1 3

a.02
2

1 1

a2 a4
2 2

1 3 1 3

 
Figura  24:  Exemplo  de  Circuito  com  Elemento  E  
Tecnologia Pneumática Industrial
69
  Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Training Jacareí, SP - Brasil
Válvulas de Controle de Fluxo Possui duas condições distintas e
5.2. VÁLVULAS  DE  CONTROLE  DE  FLUXO   de ar:
Em alguns casos, é necessária a diminuição da • Fluxo Controlado - em um sent
quantidade de ar que passa através de uma tubulação, comprimido é bloqueado pela vá
  Em   alguns   casos,   é   necessária   a   diminuição   da  
o que é muito utilizado quando se necessita regular aquantidade   de   ar   que   passa   através  
sendo de   uma  a passar restringid
obrigado
no dispositivo de controle.
tubulação,   o   que   é   muito  velocidade de umse  
utilizado   quando   cilindro ou rformar
necessita   egular   acondições
  velocidade  de de   um   cilindro   ou   formar  
temporização pneumática. Quando se necessita
condições   de   temporização   pneumática.  
influenciar o fluxo Quando   se   necessita  
de ar comprimido, esteinfluenciar  
tipo de válvula o   fluxo   de   ar   comprimido,  
Válvula de Controle de Fluxo Variáve
é a solução ideal, podendo ser fixa ou variável,
este  tipo  de  válvula  é  a  solução  ideal,  podendo  ser  fixa  ou  variável,  unidirecional  ou  bidirecional.  
unidirecional ou bidirecional.
 
Válvula de Controle de Fluxo Variável Bidirecional

2 1

2 1

2 1 • Fluxo Livre - no sentido oposto a


teriormente, o ar possui livre vaz
Simbologia   retenção, embora uma pequena
Figura  25:  Válvula  Controle  de  Fluxo  Bidirecional  Variável   através do dispositivo, favorecen

  Válvula de Controle de Fluxo Variável


Bidirecional Válvula de Controle de Fluxo Variáve

Muitas vezes, o ar que passa através de uma válvula


controladora de fluxo tem que ser variável conforme
as necessidades.
Observe-se a figura, a quantidade de ar que entra por
1 ou 2 é controlada através do parafuso cônico, em
relação à sua proximidade ou afastamento do assento.
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  35  de  160  

  Muitas   vezes,   o   ar   que   passa   através   de   uma   válvula   controladora   de   fluxo   tem   que   ser  
variável   conforme   as   necessidades.   Observe-­‐se   a   figura,   a   quantidade   de   ar   que   entra   por   1   ou   2   é  
controlada   através   do   parafuso   cônico,   em   relação   à   sua   proximidade   ou   afastamento   do   assento.  
Consequentemente,  é  permitido  um  maior  ou  menor  fluxo  de  passagem.  

5.2.1.     Válvula  de  Controle  de  Fluxo  Unidirecional  

  Algumas  normas  classificam  esta  válvula  no  grupo  de  válvulas  de  bloqueio  por  ser  híbrida,  ou  
seja,   num   único   corpo   unem-­‐se   uma   válvula   de   retenção   com   ou   sem   mola   e   em   paralelo   um  
dispositivo  de  controle  de  fluxo,  compondo  uma  válvula  de  controle  unidirecional.  
 
a Pneumática Industrial
Possui  duas  condições  distintas  em  relação  ao  fluxo  de  ar:    

Possui duas condições distintas em relação ao fluxo


Controle de Fluxo5.2.1.1.  Fluxo  Controlado    
de ar:
 
os, é necessária a diminuição da • Fluxo Controlado - em um sentido pré-fixado, o ar
  Em  
que passa através de uma tubulação, um   sentido   pré-­‐fixado,  
comprimido o   é
ar  bloqueado
comprimido  
pelaé   bloqueado  
válvula de pela   válvula   de   retenção,   sendo  
retenção,
izado quando se necessita regular sendo obrigado a passar restringido pelo ajuste fixado
a restringido  pelo  ajuste  fixado  no  dispositivo  de  controle.  
obrigado   a  passar  
m cilindro ou formar condições de no dispositivo de controle.
 
neumática. Quando se necessita
de ar comprimido, este tipo de válvula Válvula de Controle de Fluxo Variável Unidirecional
eal, podendo ser fixa ou variável,
bidirecional.

ole de Fluxo Variável Bidirecional

2 1
2 1

1
Simbologia
 
Figura  26:  Válvula  de  Fluxo  Controlado  
2 • Fluxo Livre - no sentido oposto ao mencionado an-
1
  teriormente, o ar possui livre vazão pela válvula de
Simbologia retenção, embora uma pequena quantidade passe
5.2.1.2.  Fluxo  Livre   através do dispositivo, favorecendo o fluxo.
ontrole de Fluxo  Variável
No   sentido   oposto   ao   mencionado   anteriormente,   o   ar   possui   livre   vazão   pela   válvula   de  
Válvula de Controle de Fluxo Variável Unidirecional
retenção,  embora  uma  pequena  quantidade  passe  através  do  dispositivo,  favorecendo  o  fluxo.  
ar que passa através de uma válvula
fluxo tem que ser variável conforme
.
 
ura, a quantidade de ar que entra por
ada através do parafuso cônico, em
ximidade ou afastamento do assento.
nte, é permitido um maior ou menor
m.

2 1
ontrole de Fluxo 2 1
Simbologia
1

• Fluxo Livre - no sentido oposto ao mencionado an-


     2             1
teriormente, o ar possui livre vazão pela válvula de
Simbologia Automação  
retenção, embora umaPneumática   e  Eletro  Pneumática  
pequena quantidade passe Página  36  de  160  
através do dispositivo, favorecendo o fluxo.
ontrole de Fluxo Variável
Válvula de Controle de Fluxo Variável Unidirecional

ar que passa através de uma válvula


luxo tem que ser variável conforme

ura, a quantidade de ar que entra por


ada através do parafuso cônico, em
ximidade ou afastamento do assento.
nte, é permitido um maior ou menor
m.

2 1
ontrole de Fluxo 2 1

classificam esta válvula no grupo de   Simbologia

eio por ser híbrida, ou seja, num único Figura  27:  Válvula  de  Fluxo  Livre  
Estando o dispositivo de ajuste totalmente cerrado,
ma válvula de retenção com ou sem
  Tecnologia esta válvula passa a funcionar como uma válvula de
o um dispositivo de controle de fluxo, Pneumática
retenção. Industrial
 
álvula de controle unidirecional. Estando   o   dispositivo   de   ajuste   totalmente   fechado,   esta   válvula   passa   a   funcionar   como   uma  
Quando se desejam ajustes finos, o elemento de
válvula  
Exemplode   retenção.  
de Aplicação Quando  
de uma
controle se  de
desejam  
Válvula
fluxo de éajustes  
Controle
dotado finos,  
dede
uma o   elemento  
Fluxo e Escape
rosca de   Rápido
micrométrica controle   de   fluxo   é   dotado   de  
uma  rosca  micrométrica   que permite
que   permite   este
este  ajuste.
ajuste.  
Comandar um Cilindro com Avanço Lento e Retorno Acelerado

 
A

70 a.01 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.


2Jacareí, SP - Brasil a.02
raining
1 3

a0
4 2
14 12

5 3
1

a2 2 a1 2

1 3 1 3

 
Figura  28:  Exemplo  de  Circuito  com  Controle  de  Fluxo  
Válvulas de Controle de Pressão Tipos de Válvulas de Controle de Pressão
  Têm por função influenciar ou serem influenciadas pela Válvula de Alívio
  intensidade de pressão de um sistema.
Limita a pressão de um reservatório, compressor, linha
  de pressão, etc., evitando a sua elevação além de um
Válvula de Alívio
ponto ideal admissível.
Uma pressão predeterminada é ajustada através de
3 uma mola calibrada, que é comprimida por um
parafuso, transmitindo sua força sobre um êmbolo e
mantendo-o contra uma sede.
1 Ocorrendo um aumento de pressão no sistema, o
êmbolo é deslocado de sua sede, comprimindo a mola
e permitindo contato da parte pressurizada com a
a.01
2 a.02

                  1 3

Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  37  de  160  

a0
4 2
14 12
5.3. VÁLVULAS  DE  CONTROLE  DE  PRESSÃO  

  Têm   por   função   influenciar   ou   serem   influenciadas   pela   intensidade   de  5pressão  3de   um  
sistema.   1

 
a2 2 a1 2

5.3.1.    Válvula  de  Alívio  

  Limita   a   pressão   de   um   reservatório,   compressor,   linha  


1 de  3 pressão,   etc.,   evitando   a   sua   1 3

elevação   além   de   um   ponto   ideal   admissível.   Uma   pressão   predeterminada   é   ajustada   através   de   uma  
mola   calibrada,   que   é   comprimida   por   um   parafuso,   transmitindo   sua   força   sobre   um   êmbolo   e  
mantendo-­‐o  contra  uma  sede.  Ocorrendo  um  aumento  de  pressão  no  sistema,  o  êmbolo  é  deslocado  
de   sua   sede,   comprimindo  
Válvulas a   mola  de
e   permitindo  
Controle contato   da   parte   pressurizada   com  
de Pressão Tipos a   atmosfera  
de Válvulas de Con
através   de   uma   série   de   orifícios   por   onde   é   expulsa   a   pressão   excedente.   alcançando   o   valor   de  
Têm por função influenciar ou serem influenciadas pela Válvula de Alívio
regulagem,   a   mola   recoloca   automaticamente   o   êmbolo   na   posição   inicial,   vedando   os   orifícios   de  
intensidade de pressão de um sistema.
escape.   Limita a pressão de um reservató
Válvula de Alívio
de pressão, etc., evitando a sua
ponto ideal admissível.
Uma pressão predeterminada é
3 uma mola calibrada, que é
parafuso, transmitindo sua forç
mantendo-o contra uma sede.
1 Ocorrendo um aumento de pr
êmbolo é deslocado de sua sede
e permitindo contato da parte
atmosfera através de uma série
3 expulsa a pressão excedente.
1 Alcançando o valor de regulag
automaticamente o êmbolo na po
os orifícios de escape.
3
Simbologia
 
Figura  29:  Válvula  de  Alívio  

72 Parker H

6. Training
VÁLVULAS  DIRECIONAIS  
Jacareí,

 
  Para   se   traçarem   circuitos   pneumáticos,   as   válvulas   ganham   representações   esquemáticas,   que  
pretendem   simular   seu   funcionamento   interno,   pouco   tendo   a   ver,   portanto,   com   seu   princípio  
construtivo.  
 
 

 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  38  de  160  

  As  válvulas  direcionais  são  sempre  representadas  por  um  retângulo.  -­‐  Este  retângulo  é  dividido  
em   quadrados.   -­‐   O   número   de   quadrados   representados   na   simbologia   é   igual   ao   número   de   posições  
da  válvula,  representando  a  quantidade  de  movimentos  que  executa  através  de  acionamentos.  
 
 
           
Tecnologia Pneumática Industrial
   
   
Tecnologia
     2    Posições      
Pneumática
 
Industrial
3  Posições  
Número de Vias Escape provido para conexão (ca
 
Número de Vias Escape provido para conexão (ca
  O   número   de   vias  
É oé  número
a   quantidade   de   conexões  
de conexões de trabalho de   que
trabalho  
a válvula que   a   válvula   possui.   São  
possui. São consideradas como vias aque conexão de
 cÉonexão  
consideradas  como  vias  aentrada o número ede conexões
de  pressão,
ntrada   de trabalho
de  pressão,   conexões   dae  euválvula
tilização   e  as  de  escape.  
possui. São consideradas como vias a conexão de
de conexões de utilização as de
  escape.
entrada de pressão, conexões de utilização e as de
Para fácil compreensão do número de vias de uma
escape.
  Para   fácil   compreensão  
válvula do   número  
controlede  
de compreensão vias   de   uma  
direcional válvula  também
podemos de   controle   direcional   podemos  
Para fácil do número de vias de uma
também  considerar  que:   válvula de controle direcional podemos também
considerar que:
considerar que: Uma regra prática para a determinaç
  vias
Umaconsiste em separar
regra prática para a um dos qua
determinaç
  ↑
 Passagem      
= Passagem = 02 vias
 Bloqueio   T
= Passagem = 02 vias
eviasverificar
toca(m)
consiste em separar um dossímb
e verificar
quantas
os quantas
vezes
lados dovezes
o(s)
quadro,
qua
o(s) obten
símb
  número
toca(m) de os orifícios
lados do e em correspon
quadro, obten
= Bloqueio = 01 via de vias.
número de orifícios e em correspon
= Bloqueio = 01 via Preferencialmente,
de vias. os pontos de con
6.1.  IDENTIFICAÇÃO  DAS  VIAS  PNEUMÁTICAS   contados no
Preferencialmente, os quadro dapontos
posição
de inici
con
contados no quadro da posição inici
Direção de Fluxo
Direção de Fluxo
6.1.1.     Direção  de  Fluxo  
Nos quadros representativos das posições, encontram-
se símbolos
Nos quadrosdistintos:
representativos das posições, encontram-
As setas indicam
se símbolos a interligação interna das conexões,
distintos:
  Nos  quadros  representativos  das  posições,  encontram-­‐  se  símbolos  distintos:  As  setas  indicam  
mas não necessariamente
As setas indicam a interligação o sentido dedas
interna fluxo.
conexões, 2 vias
mas não necessariamente o sentido de fluxo.
a  interligação  interna  das  conexões,  mas  não  necessariamente  o  sentido  de  fluxo.   2 vias
  Identificação dos Orifícios d
Identificação dos Orifícios d
As identificações dos orifícios d
pneumática, reguladores,
As identificações filtros etc.,d
dos orifícios
  uma grande diversificação
pneumática, reguladores, filtrosde indúst
etc.,
  sendo que cada
uma grande produtor adota
diversificação seu
de indúst
Figura  30:  Direção  do  Fluxo   não
sendo que cada produtor adota seud
havendo a preocupação
Passagem Bloqueada padronização
não havendouniversal. Em 1976, od
a preocupação
6.1.2.    Passagem  Bloqueada  
Passagem Bloqueada Europeu de Transmissão
padronização universal. Em 1976, Óleo
Pneumática,
Europeu de Transmissão Óleu
propôs um método
  identificação
Pneumática, dos propôsorifícios
um aosmétodofabric
u
de equipamento. O código, apresent
identificação dos orifícios aos fabric
vem sendo estudado
de equipamento. para apresent
O código, que se t
  universal através da Organização
vem sendo estudado para que se t
Figura  31:  Passagem  Bloqueada   Normalização - ISO.da
universal através A finalidade
Organização do c
que o usuário
Normalização tenha
- ISO. uma fácil
A finalidade do c
componentes,
que o usuário relacionando
tenha uma as marca
fácil
circuito com as marcas
componentes, relacionando as contida
marca
Escape não provido para conexão (não canalizado identificando
circuito comclaramente
as marcas a função
contida d
  ou livre) não provido para conexão (não canalizado
Escape Essa proposta é numérica, conform
identificando claramente a função de
ou livre) Essa proposta é numérica, conforme
4 2

4 2
14

14

5 1 3
de equipamento. O código, apresenta
vem sendo estudado para que se to
universal através da Organização In
Normalização - ISO. A finalidade do có
                  que o usuário tenha uma fácil i
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página   39  de  160  
componentes, relacionando as marcas
circuito com as marcas contidas
Escape não provido para conexão (não canalizado identificando claramente a função de
ou livre) Essa proposta é numérica, conforme
6.1.3.     Escape  Livre  
4 2

14

 
5 1 3
Figura  32:  Escape  Livre  
ogia Pneumática
logia PneumáticaIndustrial
Industrial
de 6.1.4.    Escape  com  Conexão  
Escape
Escapeprovido
providopara
paraconexão
conexão(canalizado) 40 Parker Hannifin
deVias
Vias (canalizado)
Training Jacareí, SP - Br
 
oode
deconexões
conexõesdedetrabalho
trabalhoquequeaaválvula
válvula
ooconsideradas
consideradascomo
comovias
viasaaconexão
conexãodede
epressão,
pressão,conexões
conexõesdedeutilização
utilizaçãoeeas
asde
de

ompreensão do
compreensão donúmero
númerode devias
viasde
deuma
uma
e controle
controle direcional
direcional podemos
podemos também
também  
que:
que: Figura  33:  Escape  com  Conexão  

Uma
Umaregra
regrapráticapráticaparaparaaadeterminação
determinaçãodo donúmero
númerode
  vias
de
viasconsiste
consisteem emseparar
separarum umdos dosquadrados
quadrados(posição)(posição)
==Passagem
Passagem==02 vias  
02vias Uma   regra   prática   eepara  
verificar a   determinação  
verificarquantas quantasvezes
do   número  
vezeso(s) o(s)símbolo(s)
de   vias   consiste   em   separar   um   dos  
símbolo(s)interno(s)
interno(s)
toca(m)
quadrados   (posição)   e   verificar  
toca(m) os os lados
quantas  
lados do
doquadro,
vezes   oquadro, obtendo-se,
(s)   símbolo(s)  
obtendo-se, assim,
interno(s)  
assim, oo
toca(m)   os   lados   do   quadro,  
número
númerode deorifícios
orifícioseeem emcorrespondência
correspondênciaoonúmero número
==Bloqueio
Bloqueio==01 via obtendo-­‐se,  assim,  o  número  
01via de de  orifícios  e  em  correspondência  o  número  de  vias.  
devias.
vias.
  Preferencialmente,
Preferencialmente,os ospontos
pontosde deconexão
conexãodeverão deverãoser ser
contados
contadosno noquadro
quadroda daposição
posiçãoinicial.
inicial.
  Preferencialmente,  os  pontos  de  conexão  deverão  ser  contados  no  quadro  da  posição  inicial.  
eFluxo
Fluxo

s representativos
os representativosdas
dasposições,
posições,encontram-
encontram-
ssdistintos:
distintos:
dicam
dicamaainterligação
interligaçãointerna
internadas
dasconexões,
conexões,
cessariamente oosentido
ecessariamente sentidode
defluxo.
fluxo.
22vias
vias 33vias
vias
 
 
Figura  
Identificação
Identificação dosdos34:  VOrifícios
álvula  
Orifícios de  2  da
eda
 3  V ias  
Válvula
Válvula

AsAs identificações
identificações dos dos orifícios
orifícios de de uma uma válvulla
válvulla
pneumática,
pneumática,reguladores, reguladores,filtros filtrosetc.,
etc.,têm têmapresentado
apresentado
  As   principais   normas  
uma seguidas   no   Brasil,   que   dizem   respeito   à   identificação   das   vias  
umagrande grandediversificação
diversificaçãode deindústria
indústriapara paraindústria,
indústria,
pneumáticas  são  a  alemã  sendo
D
sendoIN  (Deutsche  
que
quecada cadaNprodutor
ormen)   2adota
produtoradota 4300  seu
e  a  próprio
seu apróprio
mericana   ISO  (Internation  Organization  
método,
método,
não
não havendo havendo aa preocupação preocupação de de utilizar
utilizar uma uma
mBloqueada
Bloqueada for  Standardization)1219  padronização
(partes  I  e  II).  
padronização universal.
universal.Em Em1976,
1976,ooCETOP CETOP- -Comitê
Comitê
  Europeu
Europeu de de Transmissão
Transmissão Óleo-Hidráulica
Óleo-Hidráulica ee
Pneumática,
Pneumática, propôs um método universal
propôs um método universal para para aa
Tabela  2:  Identificação  das   Vias  Pneumáticas  
identificação
identificação dos
dosorifícios
orifíciosaosaosfabricantes
fabricantesdeste destetipotipo
dedeequipamento.
equipamento.OOcódigo, código,apresentado
apresentadopelo peloCETOP,
CETOP,
vem
vem Orifício  
sendoNestudado
sendo orma  
estudado DIN   24300  
para
para que
quese seNorma  
torne
torneuma ISO  norma
uma 1norma
219  
universal
universal através
Pressão   da
através da Organização P
Organização 1
Internacional
Internacional de
de
Normalização
Normalização
Utilização  
- ISO.
- ISO.AA finalidade
finalidade
A B C do
do código
código
2 éé
4fazer
fazer com
6com
que
que oo usuário usuário tenha tenha uma uma fácil
fácil instalação
instalação dos dos
componentes, Escape   R S marcas T 3 5 7
componentes,relacionando relacionandoas as marcasdos dosorifícios
orifíciosno no
circuito
circuito Pilotagem  
com
com as X Y contidas
as marcas
marcas Z 10nas
contidas nas12válvulas,14
válvulas,
ooprovido
providopara
paraconexão
  (não
conexão (nãocanalizado
canalizado identificando
identificandoclaramente claramenteaafunção funçãode decadacadaorifício.
orifício.
Essa
Essaproposta propostaéénumérica, numérica,conforme
conformemostra. mostra.

  44 22

1414 1212

55 11 33

40 Parker
ParkerHannifin
HannifinInd.
Ind.Com.
Com.Ltda.
Ltda.
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  40  de  160  

  As  válvulas  e  as  vias  identificadas:  


 

 
Figura  35:  Válvulas  e  Vias  

 
  Os  números  relacionados  à  norma  ISO  1219  significam:  
 
1  -­‐  alimentação:  orifício  de  suprimento  principal  (pressão).    
 
2  -­‐  utilização,  saída:  orifício  de  aplicação  em  válvulas  de  2/2,  3/2  e  3/3.    
 
2   e   4   -­‐   utilização,  saída:  orifícios  de  aplicação  em  válvulas  4/2,  4/3,  5/2  e  5/3.  A  via  4  normalmente  
faz  o  avanço  e  a  2  o  retorno  do  cilindro.    
 
3  -­‐  escape  ou  exaustão:  orifícios  de  liberação  do  ar  utilizado  em  válvulas  3/2,  3/3,  4/2  e  4/3.  
 
3  e  5  -­‐  escape  ou  exaustão:  orifício  de  liberação  do  ar  utilizado  em  válvulas  5/2  e  5/3.  
 
  Os   orifícios   de   pilotagem   são   identificados   da   seguinte   forma:   10,   12   e   14.   Estas   referências  
baseiam-­‐se  na  identificação  do  orifício  de  alimentação  1.    
 
10  -­‐  indica  um  orifício  de  pilotagem  que,  ao  ser  influenciado,  isola,  bloqueia,  o  orifício  de  alimentação.    
 
12  -­‐  liga  a  alimentação  1  com  o  orifício  de  utilização  2,  quando  ocorrer  o  comando.    
 
14  -­‐  comunica  a  alimentação  1  com  o  orifício  de  utilização  4,  quando  ocorrer  a  pilotagem.  
 
  Já  a  norma  DIN  24300  usa  uma  forma  literal  para  a  identificação  das  vias.    
 
  As  letras  representam:  
 
Linha  de  trabalho  (utilização):  A,  B,  C    
 
Conexão  de  pressão  (alimentação):  P    
 
%.2'*$?!6=&
&
                  I8& $& @'-6$& JKL& ;D<BB& ("$& (6$& /'-6$& 2.*!-$2& %$-$& $& .1!@*./.#$4+'& 1$"& 7.$"=& M"&
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  41  de  160  
2!*-$"&-!%-!"!@*$6,&
&
Escape  ao  exterior  do  ar  comprimido  utilizado  pelos  equipamentos  pneumáticos  (escape,  exaustão):  
N.@O$&1!&*-$3$2O'&P(*.2.5$4+'Q,&A, B, C
R,S,T    
R'@!)+'&1!&%-!""+'&P$2.6!@*$4+'Q,&P
 
E"#$%!&$'&!)*!-.'-&1'&$-&#'6%-.6.1'&(*.2.5$1'&%!2'"&!H(.%$6!@*'"&%@!(68*.#'"&P!"#$%!C&
Drenagem  de  líquido:  L    
!)$("*+'Q,&R,S,T
 
J-!@$?!6&1!&20H(.1',&L
Linha  para  transmissão  da  energia  de  comando  (linhas  de  pilotagem):  X,Y,  Z  
  N.@O$&%$-$&*-$@"6.""+'&1$&!@!-?.$&1!&#'6$@1'&P2.@O$"&1!&%.2'*$?!6Q,&X,Y, Z&
  >"& !"#$%!"& "+'& -!%-!"!@*$1'"& *$63S6& %!2$& 2!*-$& EC"!?(.1$& 1$& -!"%!#*.7$& 2!*-$&
Os  escapes  são  representados  também  pela  letra  E,  seguida  da  respectiva  letra  que  identifica  a  
utilização   (normas  N.F.P.A.).  Exemplo  :    
H(!&.1!@*./.#$&$&(*.2.5$4+'&P@'-6$"&L=T=U=M=Q=&
 
E)!6%2'&,&
EA  -­‐  significa  que  os  orifícios  em  questão  são  a  exaustão  do  ponto  de  utilização  A.  
EA - ".?@./.#$&H(!&'"&'-./0#.'"&!6&H(!"*+'&"+'&$&!)$("*+'&1'&%'@*'&1!&(*.2.5$4+'&M=&
EB  -­‐  escape  do  ar  utilizado  pelo  orifício  B.  A  letra  D,  quando  utilizada,  representa  orifício  de  escape  do  
EB - !"#$%!&1'&$-&(*.2.5$1'&%!2'&'-./0#.'&V=&
ar  de  comando  interno.  
 
M&2!*-$&JC&H($@1'&(*.2.5$1$C&-!%-!"!@*$&'-./0#.'&1!&!"#$%!&1'&$-&1!&#'6$@1'&.@*!-@'=&
&
6.2.  NUMERAÇÃO  
Numeração DOS  COMPONENTES  
dos componentes pneumáticos,Pde
NEUMÁTICOS,  
acordo com N a ORMA  
norma IISO
SO  11219
21  

& 6.2.1. Designação  Numérica  


G&J!".?@$4+'&@(6S-.#$&
 
Tabela  
& 3:  Designação  Numérica  
BWAC&BW;&!*#=& X@.1$1!"&1!&/'-@!#.6!@*'&1!&%-!""+'&
AMC&;M&!*#=&& R'6%'@!@*!"&1!&%'*F@#.$&P#.2.@1-'"Q&
AYAC&AY;&!*#=& E2!6!@*'"&1!&#'@*-'2!&
AZAC&AZ;&!*#=&& E2!6!@*'"& 1!& !@*-$1$& P7827(2$"& $*($1$"& 6$@($26!@*!& '(&
6!#$@.#$6!@*!Q&
 
&  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
 
6.2.2. Designação  Alfabética  
5
  !"#$%&'()*+,")-.)/01&2)"
Tabela  4:  Designação  Alfabética  
"
345"64"$127" 8,9:,($(1$%";$":,1<(2&)"
3=35"6=3"$127"" >&(%!;$!2?@%,%")1&A);,%"()":,%&*+,";$"@$2?,";,%"2&-&(;@,%"34"$"64"
3=65"6=6"$127" >&(%!;$!2?@%,%")1&A);,%"()":,%&*+,";$")A)(*,";,%"2&-&(;@,%"34"$"64"
 
  "
 
As válvulas 3/2 vias
 
"
B,;)" AC-A?-)" ;$A$" %$@" :&-,1);)" $9" %$?%" ;,&%" -);,%5" $%D?$@;," $" ;&@$&1,5" ,?" %$E)5"
;$A$" %$@" :,%%FA$-" %$" )-2)(*)@" %?)%" ;?)%" G,?" 9)&%H" :,%&*I$%7" J9)" AC-A?-)" 2,9" ?9)"
K(&2)":,%&*+,"(+,"%$@&)"?9)"AC-A?-)"$"%&9"?9)"2,($L+,7"M)"AC-A?-)"@$:@$%$(1);)":$-)"
>&'?@)"35":,;$!%$":$@2$/$@")":&-,1)'$9"$9")9/,%",%"-);,%7"M,"-);,"$%D?$@;,5":,@"9$&,"
2

                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  42  de  160  

3
1

6.3. VÁLVULAS  2/2  VIAS  


posições, as ligações
  são feitas
sição neutra) quando não aciona-
respondente, quando acionadas.

4 2

12

5 1 3 2

onde as ligações são feitas, sim-


Movimenta-se o quadro livre de 1
Tecnologia
Simbologia Pneumática Industrial
 
 
ool Figura  36:  Válvula  2/2  Vias  Acionada  por  Rolete  
46 Válvula de Controle Direcional 3/2 Hannifin
Parker AcionadaInd.
porCom.
Pino Ltda.
Retorno por Mola, N.F., Tipo AssentoSPCônico
ng
distribuidor  
axial (êmbolo) se desloca
Jacareí, - Brasil

longitudinais sobre espaçadores e


o tipo “O Ring”, permitindo ou não
tre a conexão de alimentação e a

o inicial, esta pode ser fechada ou


o deve possuir uma superfície bem
os, a fim de que os anéis não sejam
ealizem uma boa vedação.
namento, podem ser musculares,
máticos e elétricos.

a por Solenóide Ação Indire-


andada por Diafragma
2
a é alimentada, a pressão atua na
o diafragma, ao passar por alguns
s na membrana, mantendo-a em sua
ela mola posicionadora do induzido,
1 3
a passagem de fluxo.
nduzido apóia-se, existe um orifício
Simbologia
 
antido bloqueado, enquanto o solenói-  
zado. TiposFigura   37:  Válvula  2/2  alavanca
de acionamento: Vias  Acionada  
com ptrava,
or  Pino  
botão,
o solenóide, o induzido é atraído, libe- pino, rolete, gatilho, esfera.
loto, por onde ocorre   o escape do ar
r do diafragma, o que   provoca um Exemplo de Aplicação de uma Válvula 3/2 vias
pressão. A pressão na   parte inferior
  a utilização.
ma e libera o fluxo para Comando Básico Direto
 
nal elétrico é eliminado, o fluxo é
a ação da mola e posteriormente pela
 
ação de válvulas 2/2:
  por alívio de
de válvulas acionadas
A

sa-não-passa
amento (semelhantes a registros) etc.

nto com Cone


a2
ular abriga num furo interno uma haste 2
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  43  de  160  

6.4. VÁLVULAS  3/2  VIAS  


 
  Toda  válvula  deve  ser  pilotada  em  seus  dois  lados,  esquerdo  e  direito,  ou  seja,  deve  ser  possível  
se  alcançar  suas  duas  (ou  mais)  posições.  Uma  válvula  com  uma  única  posição  não  seria  uma  válvula  e  
sim   uma   conexão.   Na   válvula   representada   pela   Figura   abaixo,   pode-­‐se   perceber   a   pilotagem   em  
ambos   os   lados.   No   lado   esquerdo,   por   meio   de   um   pino   e   no   lado   direito,   por   meio   de   uma   mola.  
Assim   é   que,   ao   se   pressionar   o   pino,   a   posição   representada   pelo   primeiro   quadrado   no   esquema  
simbólico   é   alcançada.   Para   que   a   válvula   retorne   para   sua   segunda   posição,   representada   pelo  
segundo   quadrado,   é   necessária   a   existência   da   mola.   Há   diversas   maneiras   de   se   fazer   uma  
pilotagem:   manual   (utilizando   botões   pulso,   trava,   manivela),   mecânica   (usando   pinos,   roletes),  
pneumática  (utilizando  uma  via  de  passagem  de  ar)  e  elétrica  (por  meio  de  solenóides).  
 
  A   Figura   abaixo   apresenta   uma   válvula   3/2   vias   avançada   por   pino   e   retornada   por   mola,   em  
mática Industrial
corte.  
 
m Disco - Acionada Válvula de Controle Direcional 3/2 Acionada por Piloto,
Retorno por Mola, N.F., Tipo Assento com Disco

12
ndo, este atua sobre um 12
ocamento e compressão
tínuo deslocamento do 3
3
vedado pela face oposta
a haste com o disco na
o assento, propiciando 2
2
a utilização.
1
to a pressão é mantida 1
ndo-se o suprimento de
ola e pressão, o disco é
bem como o pistão que, 2

ape. 12

uma Válvula 3/2 vias 1 3


Simbologia
 
Figura  38:  Válvula  3/2  Vias  Acionada  por  Piloto  

  3/2 - Comando Direto por Solenóide

Embora as válvulas de grande porte possam ser


acionadas diretamente por solenóide, a tendência é
fazer válvulas de pequeno porte, acionadas por
 
A
solenóide e que servem de pré-comando (válvulas
piloto), pois emitem ar comprimido para acionamento
de válvulas maiores (válvulas principais).

Válvula de Controle Direcional 3/2 Acionada por


Solenóide Direto, Retorno por Mola, N.F.
a0
Embora as válvulas de grande porte possam ser
acionadas diretamente por solenóide, a tendência é Tecnologia Pneumáti
fazer válvulas de pequeno porte, acionadas por
                  solenóide
As válvulase possuemque servem um de pré-comando
enrolamento que (válvulas
circunda Com processo de comando prév
A
piloto),
uma capa poisde Automação  
emitem
material Pneumática  para
ar comprimido
magnético, econtendo
 Eletro   Pneumática  
em seu Página  
acionamento 44  de  160  por solenóide, desc
comandada
de válvulas
interior maiores confeccionado
um induzido, (válvulas principais).de um material es- do. Sua constituição e funciona
pecial, para evitar magnetismo remanescente. Este na válvula comandada por ar c
conjunto (capa + induzido) é roscado a uma haste de válvula de pré-comando.
Válvula constituindo
(corpo), de Controle Direcional
a válvula.3/2O Acionada induzido por possui
Solenóide Direto, Retorno por Mola, N.F. Ao se processar a alimentaç
a0 vedações de material sintético em ambas as conexão mais baixa do corpo at
12 2 extremidades,3no caso da válvula de 3 vias, 3 e em uma pressão de alimentação é des
extremidade, quando de 2 vias. É mantido contra uma induzido da válvula de pré-com
sede pela ação de uma mola. Sendo a válvula N.F., a Energizando-se a bobina, o cam
1 3 pressão de alimentação fica retida pelo induzido no
induzido para cima, liberando a p
orifício de entrada e tende a deslocá-lo. Por este
A pressão liberada age diretam
a2 motivo, há uma relação entre o tamanho do orifício
2 causando o comando da válvula
interno de passagem e a pressão de alimentação. A
bobina é energizada pelo campo magnético criado e o Cessado o fornecimento de ene
induzido é deslocado para cima, ligando a pressão com magnético é eliminado, o indu
1 3 posição primitiva e a pressão de
o ponto de utilização, vedando o escape. Desenergi-
zando-se a bobina, o induzido retoma à posição inicial através do orifício de escape ex
e o ar emitido para a utilização tem condições de ser pré-comando e o ar utilizado é
expulso para a atmosfera. Esta válvula é frequente- existente no corpo do acioname
2 2
mente
1
incorporada em outras,
1
de modo que ela
(válvula piloto) e a principal formem uma só unidade, Válvula Tipo Assento com
como veremos em alguns casos adiante. Com as
trocas das funções de seus orifícios, pode ser utilizada Em lugar da esfera e cones é e
2
como N.A. (para comando manual), ou
comandos por ar comprimido e
3/2 - Tipo Assento com Disco Acionada colocados discos que fazem a s
por Solenóide Indireto 1 3 A haste, ou pistão e haste, junta
Simbologia   deslizam axialmente no interior d
Válvula de Controle Direcional   3/2 Acionada por “O”, em consequência do aciona
Solenóide Indireto, Retorno por Mola, N.F., do Tipo
Figura  39:  Válvula  3/2  Vias  Acionada  por  Solenóide   passagens é feito por encosto
48 Assento com Disco Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. pela comunicação dos orifício
Jacareí, SP - Brasil
raining permitem fluxo ou não, auxiliado
e anéis “O” posicionados em rel
percurso do conjunto.
O critério de trabalho em amb
melhante, diferindo apenas:
• Modelo haste - permite a co
N.A. e os meios de acionam
(pedal e alavanca).

3 • Modelo pistão e haste - não p


retorno está fundamentado na
do ar comprimido. A inversão n
2 não permite o funcionamento

2
2

1 3
Simbologia
 
 
Figura  40:  Válvula  3/2  Vias  Acionada  por  Solenóide  Indireto  
49 Parker H
Jacareí,
  Training
Tecnologia Pneumática Industrial
Tecnologia Pneumática Industrial
3/2 quais será escolhido em função da necessidade de
         -      Duplo
  Piloto Positivo
3/2 - Tipo Assento Com Disco operação. - Acionada
As válvulas acionadas por duplo piloto pos-
Válvula de Controle Direcional 3/2
Automação  
As válvulas de duplo piloto positivo são usadas em Pneumática  
suem e  Eletro   Pneumática  
dois pistões internos,Página  
acionados45  de  1 60  
por impulsos
por Piloto
comandos remotos, circuitos semi ou completamente Retorno por Mola, N.F., Tipo Asse
alternadamente de acordo com o direcionamento
automáticos. Operadas normalmente por válvulas de exigido.
3 vias, com diversos tiposEmitindo-se o sinalum
de acionamentos, dedos
comando, este atua sobre um 12

  pistão, provocando seu deslocamento e compressão


em uma mola. Com o contínuo deslocamento do
Válvula 3/2 Acionada por Duplo Piloto Positivo 3
2
pistão, o escape da válvula é vedado pela face oposta
ao da atuação da pressão e a haste com o disco na
extremidade é afastada do assento, propiciando 2
2
passagem
12 da pressão para a utilização. 10
O fluxo permanece enquanto a pressão é mantida 1
sobre o pistão (piloto). Cortando-se o suprimento de
ar do piloto, pela ação da mola e pressão, o disco é
recolocado na posição 3inicial, bem1 como o pistão que,
ao ser afastado, libera o escape.
2

Exemplo de Aplicação de uma Válvula 3/2 vias


2

12 10
Comando Básico Indireto
12 10
1 3
3/2 - Comando
Simbologia Direto po
3 1
 
  Embora as válvulas de grand
Exemplo de Aplicação deFigura  
uma Válvula 3/23vias
41:  Válvula   /2  Vias  Acionada  por  Duplo  Pilotos   acionadas diretamente por sol
fazer válvulas de pequeno p
Duplo Piloto Positivo solenóide e que servem de p
A
piloto), pois emitem ar comprim
A de válvulas maiores (válvulas p

Válvula de Controle Direciona


Solenóide Direto, Retorno por Mo
a0
12 2 3
a0
12 2 10
1 3

a2 1 3
2

a2 a1
2 2
1 3

1 3 1 3

2
  1 1
 
Figura  42:  Exemplo  de  Circuito  com  Válvulas  3/2  Vias  

 
 
  No   desenho   apresentado   na   Figura   acima   pode  
53 ser   facilmente   visto   que   oParker
  ar   que   chega  
Hannifin Ind. na  
Com. via  Ltda.
Jacareí, SP - Brasil
Training
1  não  é  distribuído  para  nenhuma  outra  via,  o  que  está  de  acordo  com  a  representação  simbólica  da  
válvula.   Já   as   vias   2   e   3   inicialmente   estão   se   comunicando,   o   que   também   está   de   acordo   com   a  
representação.  Quando  o  pino  é  pressionado  para  baixo,  a  mola  se  comprime  e  o  batente  que  evitava  a  
48 Parker
Jacareí,
  Training
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  46  de  160  

passagem  de  ar  para  a  via  2  se  abre,  permitindo  agora  que  o  ar  chegue  até  a  via  2.  Diz-­‐se  que  a  válvula  
foi  pilotada  mecanicamente,  chegando  à  segunda  posição  da  válvula.  Em  conseqüência,  isola-­‐se  a  via  3,  
o   que   está   conforme   a   representação   simbólica   da   válvula.   É   sempre   bom   lembrar   que   a   mola   é  
chamada   de   reposição   porque,   quando   não   houver   mais   uma   força   mecânica   empurrando   o   eixo   e  
vencendo  sua  resistência,  ela  será  responsável  pelo  retorno  do  eixo  à  sua  posição  original.  Na  Figura  2  
pode  ser  visto  ainda  que  todas  as  vias  são  definidas  segundo  as  normas  ISO  e  DIN.  É  importante  que  o  
aluno  se  acostume  a  nomear  todas  as  vias,  porque  isso  facilita  enormemente  a  montagem  de  circuitos  
pneumáticos   na   prática.   Alguns   softwares,   como   o   Fluidsim,   já   fazem   automaticamente   esta  
numeração.  Ainda  recordando,  a  via  1  ou  P  é  chamada  via  de  pressão,  a  2  ou  A  via  de  utilização  e  a  3  
ou  R  é  uma  vida  de  escape.  A  Figura  acima  apresenta  uma  foto  de  uma  válvula  3/2  vias.  Como  pode  
ser   percebido,   há   um   logotipo   no   qual   está   escrito   “Festo   didatic”.   A   Festo   é   um   dos   maiores  
fabricantes  de  componentes  pneumáticos  do  mundo  e  será  freqüentemente  citada  nesta  apostila,  pois  
a  escola  e  as  indústrias  da  região  trabalham  principalmente  com  componentes  deste  fabricante.  
 

 
Figura  43:  Válvula  3/2  Vias  Botão  Pulso/Mola  

 
6.5. VÁLVULAS  5/2  VIAS  

  Na  Figura  abaixo,  pode  ser  percebido  que  quem  faz  a  mudança  de  uma  posição  para  outra  é  
um  eixo.  Se  este  eixo  é  empurrado  para  a  direita,  tem-­‐se  acesso  a  uma  posição  da  válvula  (ou  seja,  o  ar  
é   direcionado   para   um   determinado   lugar)   e   se   deslocado   para   a   esquerda   tem-­‐se   acesso   a   outra  
posição   da   válvula   (ou   seja,   o   ar   é   direcionado   para   outro   lugar).   A   Figura   4   apresenta   uma   válvula  
5/2  vias  que  é  pilotada  em  ambos  os  lados  (esquerdo  e  direito)  pelo  ar.  Esta  válvula  é  conhecida  como  
5/2  vias  duplo  piloto.  Pode  ser  percebida  mais  facilmente  agora  a  importância  da  nomeação  correta  
das   vias,   já   que   a   quantidade   delas   aumentou   consideravelmente.   Se   o   eixo   é   pilotado   para   o   lado  
esquerdo   por   meio   da   via   14,   ela   permanecerá   nesta   posição   até   que   seja   enviado   ar   para   a   via   12,   de  
modo   que   ele   retorne   para   o   lado   direito.   Diz-­‐se   que   a   válvula   mantém   a   posição   do   último  
acionamento  e  por  isso  as  válvulas  duplo  piloto  são  também  conhecidas  como  “Válvulas  memória”,  ou  
seja,   memorizam   o   último   acionamento.   Diferentemente   das   válvulas   com   reposição   por   mola,   que  
 
Tecnologia Pneumática Industrial
Tecnologia
5/2 - Tipo SpoolPneumática Industrial
Acionada por Duplo “O” Ring distanciadas por espaçadores estacionários.
Quando a válvula é alimentada, através do orifício de
   Piloto
              pilotagem, o ar comprimido é dirigidoestacionários.
à extremidade
5/2 - Tipo Spool Acionada por Duplo “O” Ring distanciadas por espaçadores
São válvulas utilizadas geralmenteAutomação  
para operar do êmbolo,
Pneumática  
Quando desta
e  Ealetro  
válvula é forma ocorrerá
Pneumática  
alimentada, deslocamento
Página  
através 47  
do de   160   dedo
orifício
Piloto
cilindros de dupla ação. Permitem fluxo total porque êmbolo devido à pressão piloto. Com este movimento,
pilotagem, o ar comprimido é dirigido à extremidade
sua área
São de passagem
válvulas utilizadasinterna geralmente é equivalente à área
para operar doo êmbolo,
orifício dedesta pressão forma“1”ocorrerá
alimentará “4”, e “2” terá
deslocamento does-
de passagem
cilindros da ação.
de dupla conexão nominal.
Permitem fluxo Sua construção
total porque cape por
êmbolo “3”. à pressão piloto. Com este movimento,
devido
interna
áreanãode permite fugas de arédurante o movimento o Com a pilotagem
de pressãono “1”lado oposto, “4”, o processo
e “2” terádees-
mu-
sempre  fazem  com  que  o  eixo  retorne  à  sua  posição  inicial.  Na  Figura  4,  pode  ser  percebido  que  o  ar  
sua passagem interna equivalente à área orifício alimentará
do passagem
de spool, poisda esteconexãoé flutuante nominal. sobreSua guarnições tipo
construção dança
cape porde “3”.posição é idêntico.
está  
interna passando  
não permiteda   vfugas
ia   1   pde
ara  
aradurante
  via   2,   soignificando  
movimento que   a  Com
válvula   está   na  pno
a pilotagem osição   2,   ou   seja,  
lado oposto, no   quadrado  
o processo de mu-
do spool, pois este é flutuante sobre guarnições tipo dança de posição é idêntico.
da  Válvula
direita.  
deAo   ser   pilotada  
Controle Direcional pela   via   12,   pode-­‐se  
5/2, Acionamento por Duplo perceber   que   Tipo
Piloto Positivo, o   ar  Distribuidor
passará   da  
Axial via   1   para   a   via   4.   A  
4 2 4 2
válvula  está  na  posição   1,  representada   pelo  quadrado  da  esquerda.  
Válvula de Controle Direcional 5/2, Acionamento por Duplo Piloto Positivo, Tipo Distribuidor Axial
4 2 4 2

14 12 14 12

14 5 1 3 12 14 5 1 3 12
4 2

5 1 3 5 1 3
4 2
14 12
5 1 3

14 Simbologia 12
5 1 3
Exemplo de Aplicação de uma Válvula 5/2 vias Simbologia
 
Exemplo Positivo deFigura  
de Aplicação
Duplo Piloto 44:  Válvula  
uma Válvula 5/2 vias 5/2  Vias  Acionada  com  Duplo  Piloto  

Duplo Piloto Positivo A

a0
4 2
14 12
a0
4 2
14 12
5 3

5
1 3

1
a2 a1
2 2
a2 a1
2 2

1 3 1 3

1 3 1 3

 
Figura  45:  Exemplo  de  Circuito  com  Válvula  5/2  Vias  

58 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.


  Jacareí, SP - Brasil
 
Training 58 são   utilizados,   por   exemplo,  
O   ar   que   chega   às   vias   2   ou   4,   na   Figura   44,   Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
para   deslocar   um  
Jacareí, SP - Brasil
Training
cilindro  para  a  esquerda  ou  para  a  direita.  Existem  dois  tipos  principais  de  cilindros,  os  de  simples  e  
os   de   dupla   ação   e   ambos   podem   ser   deslocados   com   esta   válvula.   A   válvula   é   simplesmente   um  
dispositivo   responsável   pelo   direcionamento   do   ar.   Ora   o   ar   vem   da   via   1   para   a   2   e   em   outro  
momento  da  via  1  para  a  via  4,  bastando  para  tanto  deslocar  o  carretel  principal.  

 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  48  de  160  

  É  importante  ressaltar  que,  de  acordo  com  a  Figura  44,  a  via  1  não  tem  nenhuma  relação  com  a  
via   12   ou   14,   embora   o   ar   que   passa   por   estas   vias   provenha   do   mesmo   compressor,   do   mesmo  
gerador   de   ar   sob   pressão.   Ao   relacionar   a   válvula   em   corte   com   seu   símbolo,   chega-­‐se   à   conclusão  
que   a   mudança   de   uma   posição   para   outra   se   dá   devido   ao   deslocamento   do   eixo   principal.   Este  
deslocamento,  reforçando,  no  caso  desta  válvula  duplo  piloto,  é  feito  por  tomadas  de  ar  –  vias  12  e  14.  
 
  A  Figura  abaixo  apresenta  uma  foto  de  uma  válvula  5/2  vias  duplo  piloto.  
 

 
Figura  46:  Válvula  5/2  Vias  Duplo  Piloto  

6.6. VÁLVULAS  3/3  VIAS  

  Com   as   mesmas   conexões   de   uma   3/2,   é   acrescida   de   uma   posição   chamada   Centro,   Posição  
Neutra  ou  Intermediária,  fornecendo  outras  características  à  válvula.  Existindo  3  posições,  o  tipo  de  
acionamento   terá   que   possuir   três   movimentos,   para   que   se   possa   utilizar   de   todos   os   recursos   da  
válvula.   O   centro   de   uma   V.D.   3/3   normalmente   é   C.F.   (centro   fechado).   Nesta   posição,   todas   as  
conexões,  sem  exceção,  estão  bloqueadas.  Este  tipo  de  centro  permite  impor  paradas  intermediárias  
em  cilindros  de  S.E.,  mas  sem  condições  precisas.  
 
  A   comunicação   entre   orifícios   é   conseguida   através   do   distribuidor   axial,   que   se   desloca   no  
interior   da   válvula,   comunicando   os   orifícios   de   acordo   com   seu   deslocamento,   efetuado   pelo  
acionamento.  Pode  ser  comandada  por  acionamento  muscular,  elétrico  ou  pneumático  e  dificilmente  
por  mecânico.  

 
A comunicação entre orifícios é conseguida através
do distribuidor axial, que se desloca no interior da
válvula, comunicando os orifícios de acordo com seu
deslocamento, efetuado pelo acionamento. Pode ser
                  comandada por acionamento muscular, elétrico ou
pneumático e dificilmente por mecânico.
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  49  de  160  
1 2 3

Válvula de Controle Direcional 3/3, Acionamento por


Alavanca Centrada por Mola C.F.; Tipo Distribuidor Axial

1 2 3

2
1 2 3

1 3

Simbologia
1 3

Simbologia
 
Acionada a válvula, através de um dispositivo
esferas ou atrito, o carretel é retido na posição de
Figura  47:  Válvula   de  Controle  
A Posição Neutra éDconseguida
irecional  por:
3/3  Vias  Acionada  por  Anobra.
lavanca  
Para colocá-lo em outra posição ou no cen
é necessária a influência humana, que venc
  • Centragem por molas ou ar comprimido - elimina- retenção imposta, deslocando o distribuidor pa
do o efeito sobre o acionamento, o carretel é centrado posição desejada. O mesmo critério é empreg
A  Posição  Neutra  é  conseguida   por:   quando são válvulas 4/3 ou 5/3.
através da pressão do ar comprimido ou por força
  da mola, sendo mantido até que o caminho se
processe.
•  Centragem  por  molas  ou  ar  comprimido  -­‐  elimina-­‐  do  o  efeito  sobre  o  acionamento,  o  carretel  é  
centrado   através   da   pressão   do   ar   comprimido   ou   por   força   da   mola,   sendo   mantido   até   que   o  
59 Parker Hannifin Ind. Com. Ltd
caminho  se  processe.   Training Jacareí, SP - Brasil

 
•  Travamento  -­‐  utilizado  geralmente  com  acionamento  muscular.  
 
  Acionada   a   válvula,   através   de   um   dispositivo   de   esferas   ou   atrito,   o   carretel   é   retido   na  
posição   de   manobra.   Para   colocá-­‐lo   em   outra   posição   ou   no   centro,   é   necessária   a   influência   humana,  
que   vence   a   retenção   imposta,   deslocando   o   distribuidor   para   a   posição   desejada.   O   mesmo   critério   é  
empregado  quando  são  válvulas  4/3  ou  5/3.  

6.7. VÁLVULAS  5/3  VIAS  


 

  Uma   válvula   5/3   C.F.   (Centro   Fechado).   É   utilizada   para   impor   paradas   intermediárias.   A  
válvula   5/3   C.A.N.   (Centro   Aberto   Negativo),   onde   todos   os   pontos   de   utilização   estão   em  
comunicação   com   a   atmosfera,   exceto   a   pressão,   que   é   bloqueada;   utilizada   quando   se   deseja  
paralisar  um  cilindro  sem  resistência  e  selecionar  direções  de  fluxo  para  circuitos.  
 
 

 
selecionar direções de fluxo para circuitos. possibilita sua utilização como 3/3, efetuando-se um
Na válvula de 5/3 C.A.P. (Centro Aberto Positivo), os pequeno bloqueio com tampão em um dos pontos de
pontos de utilização estão em comunicação com a utilização.

     Válvula
            de Controle Direcional 5/3, Acionada por Duplo Piloto, Centrada por Mola, C.F., Tipo Distribuidor Axial
Automação  
4 Pneumática  
2 e  Eletro  Pneumática   Página  50  de  160  

  Na   válvula   de   5/3   C.A.P.   (Centro   Aberto   Positivo),   os   pontos   de   utilização   estão   em  


Tecnologia Pneumática Industrial
comunicação   com   a   alimentação,   exceto   os   pontos   de   exaustão.   Utilizada   quando   se   deseja   pressão  
nas  duas  
Válvula conexões  
Direcional
14 dde
e  alimentação  
Cinco Viasdo  
e cTrês
ilindro.  A  comunicação  
para o escape,entre   as  conexões  
prevalecendo é12  conseguida  
a pressão piloto noalado
través  
Posições oposto, que deslocará o distribuidor, alterando o fluxo.
de  canais  i(5/3)
nternos.   Nesta posição, um dos orifícios de utilização terá fluxo
5 1 3
5/3
  Centro Aberto Positivo (C.A.P.), Acionada por Duplo 4 em escape2 e a alimentação continuará a fluir para o
Solenóide e Centrada por Ar. outro orifício de utilização.
As   válvulasFacilita  a  manutenção,  devido  à  sua  forma  construtiva  e  contém  uma  mínima  quantidade  de  
de centro aberto positivo, quando na Assim que o solenóide for desenergizado, o distribuidor
posição neutra, direcionam a pressão para ambos os será autocentrado.
peças  de
pontos facilmente  
utilização substituíveis  
e os escapes na  ppermanecem
rópria  instalação.  AoPode   ser  instalada  
energizar-se em  painéis  
o solenóide oposto,cteremos
om  saídas  
o mesmolaterais  
bloqueados. funcionamento interno da válvula, variando o sentido
ou   pela   base   e   possibilita   sua   utilização   como   3/3,  de
A posição intermediária autocentrante é obtida por ar
efetuando-­‐se   um   pequeno   bloqueio   com   tampão  
deslocamento do distribuidor e conseqüentemente
comprimido, que
em  um  dos  14
pontos   pordorifícios internos transmite
e  utilização.   o fluxo.
12
pressão aos pistões nas extremidades do distribuidor. Comandando-se um cilindro de duplo efeito, quando
Ao   se energizar um dos solenóides, o induzido na posição central, a válvula formará um circuito
deslocado permitirá que a pressão piloto interna5 flua fechado
1 e diferencial.
3
4 2

Válvula de Controle Direcional 5/3, Acionada por Duplo Solenóide, Centrada por Ar Comprimido, C.A.P., Tipo Carretel

14 12

D 5 D 1 D 3 D
X 4 2

14 12
5 1 3

Simbologia
 
Figura  48:  Válvula  5/3  Vias  Dupla  Pilotagem  com  Retorno  por  Mola  
60 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Jacareí, SP - Brasil
  Training 5 4 1 2 3

D D D D
X

5 4 1 2 3
4 2

5 1 3

Simbologia
 
Figura  49:  Válvula  5/3  Vias  Dupla  Pilotagem  com  Trava  

61 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.


  Training Jacareí, SP - Brasil

 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  51  de  160  

Tecnologia Pneumática Industrial

7. ATUADORES  PNEUMÁTICO  
8. Atuadores Pneumáticos
 

 
 
Figura  50:  Atuadores  Pneumáticos  
Vimos anteriormente como é gerado e preparado o ar Lineares
comprimido. Veremos agora como ele é colocado para
  trabalhar. Na determinação e aplicação de um São constituídos de componentes que convertem a
  Veremos  
comando, poragora   como  
regra geral, se ele   é   colocado  
conhece inicialmente para  
a trabalhar.   Na   determinação  
energia pneumática em movimento e   linear
aplicação   de   um  
ou angular.
força ou torque de ação final requerida, que deve ser São representados pelos Cilindros Pneumáticos.
comando,   por  
aplicada emregra   geral,  
um ponto se  conhece  
determinado inicialmente  
para se obter o a   força   ou  torque  
Dependendo de  ação  
da natureza dos final   requerida,  
movimentos, que  deve  
velocidade,
efeito desejado. É necessário, portanto, dispor de um força, curso, haverá um mais adequado para a função.
ser  aplicada  
dispositivo em  
que um   ponto  em
converta determinado  
trabalho a energia para   se  obter  o  efeito  desejado.  É  necessário,  portanto,  dispor  
contida
no ar comprimido. Os conversores de energia são os Rotativos
de  um  dispositivo  que  converta  em  trabalho  a  energia  contida  no  ar  comprimido.  Os  conversores  de  
dispositivos utilizados para tal fim.
Num circuito qualquer, o conversor é ligado
energia   são  os  dispositivos  utilizados  para  tal  fim.  
mecanicamente à carga. Assim, ao ser influenciado
Convertem energia pneumática em energia mecânica,
através de momento torsor contínuo.
  pelo ar comprimido, sua energia é convertida em força
ou torque, que é transferido para a carga.
Oscilantes
  Num  circuito  qualquer,  o  conversor  é  ligado  mecanicamente  à  carga.  Assim,  ao  ser  influenciado  
Classificação dos Conversores de Energia
pelo  ar  comprimido,  sua  energia  é  convertida  em  força  Convertem energia pneumática em energia mecânica,
ou  torque,   que  é  transferido  para  a  carga.  
através de momento torsor limitado por um
Estão divididos em três grupos: determinado número de graus.
  - Os que produzem movimentos lineares
- Os que produzem movimentos rotativos
- Os que produzem movimentos oscilantes
   7.1.     CLASSIFICAÇÃO  DOS  CONVERSORES  DE  ENERGIA  

85 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.


Estão  divididos  em   três  grupos:    
Training Jacareí, SP - Brasil

 
-­‐  Movimentos  Lineares    
-­‐  Movimentos  Rotativos    
-­‐  Movimentos  Oscilantes  

 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  52  de  160  

7.1.1.    Lineares  

  São   constituídos   de   componentes   que   convertem   a   energia   pneumática   em   movimento   linear  


ou   angular.   São   representados   pelos   Cilindros   Pneumáticos.   Dependendo   da   natureza   dos  
movimentos,  velocidade,  força,  curso,  haverá  um  mais  adequado  para  a  função.  

7.1.2.    Rotativos  

  Convertem  energia  pneumática  em  energia  mecânica,  através  de  momento  torsor  contínuo.  

7.1.3.    Oscilantes  
 
  Convertem   energia   pneumática   em   energia   mecânica,   através   de   momento   torsor   limitado  
por  um  determinado  número  de  graus.  
 

7.2. TIPOS  DE  CILINDROS  PNEUMÁTICOS  

  Os   cilindros   se   diferenciam   entre   si   por   detalhes   construtivos,   em   função   de   suas  


características  de  funcionamento  e  utilização.  Basicamente,  existem  dois  tipos  de  cilindros:  
 
-­‐    Simples  Efeito  ou  Simples  Ação    
-­‐   Duplo   Efeito   ou   Dupla   Ação,   com   e   sem   amortecimento.   Além   de   outros   tipos   de   construção  
derivados  como:    
         -­‐  Cilindro  de  D.A.  com  haste  dupla    
         -­‐  Cilindro  duplex  contínuo  (Tandem)  
  -­‐  Cilindro  duplex  geminado  (múltiplas  posições)    
  -­‐  Cilindro  de  impacto  -­‐  Cilindro  de  tração  por  cabos  
 
7.2.1. Cilindros  de  Simples  Ação  ou  Simples  Efeito  
 
 
  Recebe  esta  denominação  porque  utiliza  ar  comprimi-­‐  do  para  conduzir  trabalho  em  um  único  
sentido  de  movimento,  seja  para  avanço  ou  retorno.  
 
   
 
Tecnologia Pneumática Industrial
Tipos de Cilindros Pneumáticos Cilindro de Simples Efeito ou
                  Simples Ação
Os cilindros se diferenciam entre si por detalhes
Automação  
construtivos, em função de suas características dePneumática  
Recebe e  esta
Eletro   Pneumática  
denominação porquePágina  
utiliza 53  
ardcomprimi-
e  160  
funcionamento e utilização. do para conduzir trabalho em um único sentido de mo-
Basicamente, existem dois tipos de cilindros: vimento, seja para avanço ou retorno.

 - Simples
Este  
Efeitotipo  oude   cilindro  
Simples Ação possui   somente   um   orifício  
Estepor  
tipoonde   o   ar   entra  
de cilindro possui e   sai   do   um
somente seu  orifício
interior,  
por
- Duplo Efeito ou Dupla Ação, com e sem amorteci- onde o ar entra e sai do seu interior, comandado por
comandado  por  uma  válvula.  Na  extremidade  oposta  à  de  entrada,  é  dotado  de  um  pequeno  orifício  
mento. Além de outros tipos de construção derivados uma válvula. Na extremidade oposta à de entrada, é
como: dotado de um pequeno orifício que serve de respiro,
que   serve   de   respiro,   visando   impedir   a   formação   de  visando
- Cilindro de D.A. com haste dupla
contrapressão   internamente,   causada   pelo   ar  
impedir a formação de contrapressão
- Cilindro
residual   de  duplex contínuo
montagem.   O  (Tandem)
retorno,   em   geral,   é   efetuado  internamente,
por   ação   de  causada
mola   e   fpelo
orça  arexterna.  
residual Q deuando  
montagem.o   ar  
- Cilindro duplex geminado (múltiplas posições) O retorno, em geral, é efetuado por ação de mola e
é  -exaurido,  
Cilindro de o  p istão  (haste  +  êmbolo)  volta  para  a  posição  
impacto forçainicial.  
externa. Quando o ar é exaurido, o pistão (haste
- Cilindro de tração por cabos + êmbolo) volta para a posição inicial.
 
Cilindro Simples Ação Retorno por Mola Cilindro de Simples Ação com Avanço por Mola e Retorno por
Ar Comprimido

Simbologia Simbologia

Vent.

P
Cilindro Simples
Ação Retorno por Força Externa Simbologia
 
 
Pelo próprio princípio de funcionamento, limita sua O retorno também pode ser efetuado por meio de um
construção a modelos cujos cursos não Figura  
excedem 51:  Cailindro  
75 de  colchão
Simples  de
Ação  
ar comprimido, formando uma mola
mm, para diâmetro de 25 mm, ou cursos de 125 mm, pneumática.
 para diâmetro de 55 mm. Para cursos maiores, o re- Este recurso é utilizado quando os cursos são longos e
torno é propiciado pela gravidade ou força externa, a colocação de uma mola extensa seria inconveniente.
porém oO  atuador  da  Figura  acima  possui  somente  uma  via  de  passagem  de  ar,  conhecida  como  via  de  
cilindro deve ser montado em posição vertical, Neste caso, utiliza-se um cilindro de dupla ação, onde
avanço.   O   retorno   do   cilindro   é   feito   por   meio   de  auma  
conforme A, onde o ar comprimido realiza o avanço. A câmara dianteira
mola.   é mantida
Assim   pressurizada
que   a   passagem   de  com
ar   uma
for  
carga W, sob a força da gravidade, efetua o retorno. pressão pré-calculada, formando uma mola que,
interrompida,  a  mola  fará  com  que  o  atuador  retorne  à  sua  posição  original.  Estes  cilindros  são  mais  
utilizados  em  conjunto  com  válvulas  3/2  vias,  que  90
possuem  somente  uma  via  Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
de  utilização,   como  será  
Training Jacareí, SP - Brasil

ilustrado  adiante.  
 
 
 
 
 
 
 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática  
Página  54  de  160  
Tecnologia Pneumática Industrial
porém, está relacionada diretamente com a força Cilindro de Duplo Efeito ou Dupla Ação
que o cilindro deve produzir, sem sofrer redução.
7.2.2. Cilindros  de  Dupla  Ação  ou  Duplo  Efeito  
Os cilindros que possuem retorno por mola contra- Quando um cilindro pneumático utiliza ar comprimido
pressão ou avanço por mola podem ser montados para produzir trabalho em ambos os sentidos de
 
em qualquer posição, pois independem de outros movimento (avanço e retorno), diz-se que é um cilindro
 
agentes. Quando  um  cilindro  pneumático  utiliza  ar  comprimido  para  produzir  trabalho  em  ambos  os  
Deve-se notar que o emprego de uma mola de Dupla Ação, o tipo mais comum de utilização. Sua
mais rígida para garantir um retorno ou avanço vai
sentidos   de   movimento   (avanço   e   retorno),   diz-­‐se   que   característica principal,
é   um   cilindro   pela definição,
de   Dupla   Ação,   o  é tipo  
o fatomais  
de se
requerer uma maior pressão por parte do movimento poder utilizar tanto o avanço quanto o retorno para
comum  de  utilização.  Sua  característica  principal,  pela  definição,  é  o  fato  de  se  poder  utilizar  tanto  o  
oposto, para que o trabalho possa ser realizado sem desenvolvimento de trabalho. Existe, porém, uma
redução. diferença quanto ao esforço desenvolvido: as áreas
avanço  quanto  o  retorno  para  desenvolvimento  de  trabalho.  Existe,  porém,  uma  diferença  quanto  ao  
No dimensionamento da força do cilindro, deve-se efetivas de atuação da pressão são diferentes; a área
levar em conta que uma parcela de energia cedida
esforço   desenvolvido:   as   áreas   efetivas   de   atuação   da   da câmara
pressão   traseira é maior que a  
são   diferentes;   a da câmara
área   dianteira,
da   câmara  
pelo ar comprimido será absorvida pela mola. pois nesta há que se levar em conta o diâmetro da
traseira  é  maior  que  a  da  câmara  dianteira,  pois  nesta  há  que  se  levar  em  conta  o  diâmetro  da  haste,  
Em condições normais, a mola possui força haste, que impede a ação do ar sobre toda a área. O
suficiente para cumprir sua função, sem absorver ar comprimido é admitido e liberado alternadamente
que  impede  a  ação  do  ar  
demasiada energia. sobre   toda   a   área.   O   ar   comprimido  
por dois é   admitido  
orifícios e   liberado  
existentes nos alternadamente  
cabeçotes, um no
Os cilindros de S.A. com retorno por mola são muito traseiro e outro no dianteiro que,
por   dois   orifícios   existentes   nos   cabeçotes,   um   no   traseiro   e   outro   no   dianteiro   que,   agindo   agindosobre   sobreo   o
utilizados em operações de fixação, marcação, êmbolo, provocam os movimentos de avanço e retorno.
êmbolo,   provocam  
rotulação, expulsão os  demovimentos  
peças e alimentação de   avanço  dee   retorno.  
QuandoQuando   uma   câmara  
uma câmara está   admitindo  
está admitindo ar a outra ar  está
a  
dispositivos; os cilindros de S.A. com avanço por em comunicação com a atmosfera. Esta operação é
outra  eeretorno
mola stá   em   cpor
omunicação  
ar comprimido com  são
a   atmosfera.  
empregados Esta   operação  
mantida é   m antida  
até até   o   mde
o momento omento  
inversão de   ida
nversão  
válvulada  de
em alguns sistemas de freio, segurança, posições comando; alternando a admissão do ar
válvula   de   comando;   alternando   a   admissão   do   ar   nas   câmaras,   o   pistão   se   desloca   em   sentido   nas câmaras,
de travamento e trabalhos leves em geral. o pistão se desloca em sentido contrário.
contrário.  
Cilindro de Dupla Ação

Simbologia
 
Figura  52:  Cilindro  de  Dupla  Ação  
91 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Training Jacareí, SP - Brasil

 
 
 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  55  de  160  

  No   atuador   representado   na   Figura   acima   pode-­‐se   perceber   a   existência   de   duas   vias,   uma  
responsável   pelo   avanço   do   cilindro   e   outra   por   seu   retorno.   Estes   cilindros   são   comumente  
utilizados  em  conjunto  com  válvulas  5/2  vias,  que  possuem  duas  saídas  de  ar  para  utilização,  como  foi  
mostrado  anteriormente.  
 
  Para   se   fazer   o   avanço   e   retorno   deste   cilindro   são   necessárias   duas   tomadas   de   ar,   uma   no  
avanço,   que   preencherá   a   câmara   de   avanço   e   outra   de   retorno,   que   preencherá   a   câmara   de   retorno.  
Entretanto,   tal   avanço   e   retorno   podem   ser   feitos   de   várias   maneiras,   utilizando   válvulas   3/2   vias,  
uma  no  avanço  e  outra  no  retorno,  utilizando  uma  válvula  4/2  vias  ou  5/2  vias  ou  mesmo  5/3  vias,  
dependendo  das  necessidades  do  projeto,  ou  da  máquina,  ou  do  processo  que  se  deseja  automatizar.  
Aliás,   nesta   mesma   linha,   não   se   pode   dizer   que   uma   válvula   3/2   vias   foi   projetada   exclusivamente  
para   movimentar   cilindros   de   simples   ação.   Tampouco   pode-­‐se   afirmar   que   uma   válvula   5/2   foi  
desenhada  exclusivamente  para  a  movimentação  de  cilindros  de  dupla  ação.  
 
  A  Figura  abaixo  apresenta  a  foto  de  um  cilindro  de  dupla  ação.  
 

 
Figura  53:  Cilindro  Dupla  Ação  

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  56  de  160  
Tecnologia Pneumática Industrial

8. 9. Método de Movimento (Intuitivo)


MÉTODO  INTUITIVO  
 

t2

Unidade de Transferência de Produto t3 B+


B
a0 a1

Entrada de Produtos d1 D-

t1
Remoção e Transporte
b0

Unidade de
Remoção e
D Empilhamento

Unidade de Estocagem A b1
 
 
Figura  54:  Método  Intuitivo  

 
Representação dos Movimentos Com auxílio de um exemplo, pretende-se apresentar
as possibilidades de representação mais utilizadas.
8.1.     REPRESENTAÇÃO  DOS  MOVIMENTOS  
Quando os procedimentos de comando são um pouco
mais complicados, e devem-se reparar instalações de Exemplo:
certa envergadura, é de grande ajuda para o técnico Pacotes que chegam por uma esteira transportadora
  manutenção
de Quando  dispor
os   procedimentos  
dos esquemasde  de comando  
comando, são  
e um  de pouco  
rolos mais   complicados,  
são levantados e   devem-­‐se  
e empurrados pelareparar  
haste de
seqüências, segundo o desenvolvimento de trabalho cilindros pneumáticos para outra esteira transportado-
instalações   de   certa   envergadura,   é   de   grande   ajuda  ra. para  
Devidoo  atécnico  
condições de  demanutenção  
projeto, a haste dispor  
do segundo dos  
das máquinas.
cilindro só poderá
esquemas  de  comando,  e  seqüências,  segundo  o  desenvolvimento   retornar
de  trabalho   após
das   a haste do primeiro
máquinas.  
A necessidade de representar as seqüências dos ter retornado.
 
movimentos de trabalho, e de comando, de maneira
facilmente
  visível, não necessita
A   necessidade   de maiores
de   representar   as  esclareci-
Formas de representação
seqüências   dos   movimentos   de   trabalho,   e   de   comando,   de  
mentos.
maneira  facilmente  visível,  não  necessita  de  maiores  esclarecimentos.  
Seqüência cronológica:
Assim que existir um problema mais complexo, os
 
movimentos serão reconhecidos rápida e seguramen- a haste do cilindro A avança e eleva o pacote.
te, se for escolhida uma forma conveniente de a haste do cilindro B avança e empurra o pacote para
  Assim  que  existir  um  problema  mais  complexo,  os  movimentos  serão  reconhecidos  rápida  e  
representação dos movimentos. Além disso, uma a esteira II.
seguramente,  clara
representação se   for   escolhida  
possibilita uma uma   forma   conveniente  
compreensão bem ade  
hasterepresentação  
do cilindro Adretorna
os   movimentos.  
à sua posição Além   disso,  
inicial.
melhor. a haste do cilindro B retorna à sua posição inicial.
uma  representação  clara  possibilita  uma  compreensão  bem  melhor.  
 
  Com   auxílio   de   um   exemplo,   pretende-­‐se   apresentar   as   possibilidades  Parker
de   representação   mais  
118 Hannifin Ind. Com. Ltda.
utilizadas.   Training Jacareí, SP - Brasil

 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  57  de  160  

  Exemplo:   Pacotes   que   chegam   por   uma   esteira   transportadora   de   rolos   são   levantados   e  
empurrados   pela   haste   de   cilindros   pneumáticos   para   outra   esteira   transportado-­‐   ra.   Devido   a  
condições   de   projeto,   a   haste   do   segundo   cilindro   só   poderá   retornar   após   a   haste   do   primeiro   ter  
retornado.  
 
8.2. FORMAS  DE  REPRESENTAÇÃO  

8.2.1. Seqüência  Cronológica  


 
Haste  do  cilindro  A  avança  e  eleva  o  pacote.    
Haste  do  cilindro  B  avança  e  empurra  o  pacote  para  a  esteira  II.    
Haste  do  cilindro  A  retorna  à  sua  posição  inicial.    
Haste  do  cilindro  B  retorna  à  sua  posição  inicial.  
 

8.2.2. Indicação  em  Forma  de  Tabela   Tecnologia Pneu


 
Tec
Anotação
Tabela  5:  Movimento   de  Cilindros  em
em  Fforma
orma  da  de tabela:
Tabela   Se existem diversos ele
Anotação em forma de tabela: comando, estes serão re S
Movimento Cilindro A Cilindro B e desenhados uns sob o c
1 avança parado A de passos.
Movimento Cilindro Cilindro B e
Do primeiro passo até o
2 parado
1 avança
avança parado d
avança da posição final
3 retorna parado D
2 parado avançasendo que est
dianteira,
4 parado retorna partir a
do passo 4, a haste
3 retorna   parado
  a posição final traseira dn
4 parado retorna p
  Indicação Vetorial
a1
8.2.3. Indicação  
avanço Vetorial   Indicação Vetorial
  retorno 1
Avançado
avanço
cilindro A Cilindro A 0
retorno
cilindro B Recuado
cilindro A
cilindro B cilindro A
cilindro B 1
Avançado
Indicação Algébrica cilindro A
Cilindro B
cilindro B  
0
avanço + Recuado
 
retorno
Figura  –55:  Indicação   Vetorial  dos  
Indicação Movimento  dos  cilindros  
Algébrica

  cilindro A + avanço + Diagrama Trajeto - Tem


cilindro B +
retorno –
cilindro A – ou A+B+A-B- Neste diagrama, o trajet
cilindro B – é desenhado em função
cilindro A + diagrama trajeto-pass D
cilindro B + desenhado e represen
cilindro A – ou A+B+A-B- seqüência, entre as distN
Diagrama de cilindro B–
Movimentos é
Indicação Vetorial
avanço
retorno
Avançado
avanço
                  retorno cilindro A Cilindro A
1
Avançado
cilindroAutomação  
B Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  58  de  160   Recuado
cilindro Acilindro A Cilindro A 0
cilindro B cilindro B Recuado
cilindro A
8.2.4. Indicação  Algébrica   Avançado
cilindro B Indicação Algébrica
Cilindro B
  1
AvançadoRecuado
Indicação avanço +
Algébrica
retorno – Cilindro B 0
avanço + Recuado
retorno –cilindro A + Diagrama Traje
cilindro B +
cilindro A – ou A+B+A-B- Neste diagrama
cilindro A + Diagrama Trajeto - T
cilindro B – é desenhado em
cilindro B +
  diagrama traje
cilindro A – ou A+B+A-B-
Figura  56:  Indicação   Algébrica   Neste diagrama, o tra
desenhado e
cilindro B – é desenhado em funç
seqüência, entr
  diagrama trajeto-p
Diagrama de Movimentos
desenhado e repre
8.3. DIAGRAMA  DE  MOVIMENTOS   seqüência, entre as d
Diagrama trajeto-passo
  Diagrama de Movimentos 1

Neste caso se representa a seqüência de movimentos


8.3.1. Diagrama   Diagrama Trajeto-­‐Passo   0
de trajeto-passo
um elemento de trabalho; levando-se ao diagrama 1
  os movimentos e as condições operacionais dos
Neste caso se representa
elementos a seqüência
de trabalho. Isto é de feitomovimentos
através de duas 0
1
  Neste  caso  se  representa  a  seqüência  de  movimentos  de  um  elemento  de  trabalho;  levando-­‐
de um elemento coordenadas, de trabalho; levando-se
uma representa ao diagrama
o trajeto dos elementos
se   ao   diagrama   os  os movimentos
movimentos  
de trabalho, e as condições
e   as   condições  
e a outra o passooperacionais
operacionais   dos   elementos  
(diagrama de  dos
trabalho.   Isto   é   feito  
trajeto-passo). 0

elementos de trabalho. Isto é feito através de duas


através  de  duas  coordenadas,  uma  representa  o  trajeto  dos  elementos  de  trabalho,  e  a  outra  o  passo  
1

coordenadas, uma representa o1trajeto 2 dos 3 elementos


4 5
(diagrama  trajeto-­‐passo).  
de trabalho, e a outra o passo (diagrama trajeto-passo). 0
 

Avançado 1 2 3 4 5
Cilindro A Para representa
Recuado mesmo que pa
Avançado relação está cla
Cilindro A dos passos), sg
Para representação
mesmo correspondem
que para o
Recuado
trajeto na escal
trajeto passos relação está clara at
dos passos), sendo
correspondem ao re
trajeto na escala de t
trajeto passos
119
Training  
Figura  57:  Diagrama  Trajeto-­‐Passo  um  Cilindro  

  119
  Training
 
 
 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  59  de  160  
Tecnologia Pneumática Industrial
ma de tabela:
Tecnologia Pneumática Industrial
Se existem diversos elementos de trabalho para um
  Se   existem   diversos   elementos   de   trabalho   para   um   comando,   estes   serão   representados   da  
comando, estes serão representados da mesma forma
deCilindro
tabela: A mesma   f orma  
Cilindro B e   d esenhados  
Se uns  sob  
existem
e desenhados os  
diversos
uns outros.  
sob A  ooutros.
elementos
os corrência  deatravés  
trabalho
A ocorrência de  ppara
assos.  
através um
avança   parado de passos.
comando, estes serão representados da mesma forma
Cilindro A Cilindro B eDo primeiro passo
desenhados uns sob atéos o passo
outros.2Aaocorrênciahaste de cilindro através
parado   avança Do   primeiro   passo   até  da
o   passo   2   a  final
haste  traseira
de   cilindro   avança   da   posição  
avança parado avança
de passos. posição para a posição final final   traseira   para   a  
retorna parado
posição   final   dianteira,   sendo   que  sendo
epasso
sta   é  que
alcançada   éno   passo  
dianteira,
Do primeiro atéesta o passo alcançada2 a2.  haste
A  no
partir  
dedcilindro
passo o   p2.
asso  
A 4,   a   haste   do   cilindro  
parado
parado avança
retorna partir doda passo 4, a haste do cilindro retorna e alcança
retorna   avança posição final
final  traseira  no  passo  5.   traseira para a posição final
retorna paradoe  alcança  a  posição  
a posiçãosendo
dianteira, final traseira
que esta no épasso alcançada 5. no passo 2. A
l parado  retorna partir do passo 4, a haste do cilindro retorna e alcança
1 2 3 4 5
a posição final traseira no passo 5.

1 1 2 3 4 5
Avançado
Cilindro A 0
Recuado
Avançado 1

Cilindro A 0
Recuado 1
Avançado
ca
Cilindro B 0
Recuado 1
Avançado
 
Cilindro B 0  
Figura  
Recuado 58:  Diagrama  Trajeto-­‐Passo  dois  Cilindros  
Diagrama Trajeto - Tempo
 
ou A+B+A-B- Neste diagrama, o trajeto de uma unidade construtiva
Diagrama
é desenhado Trajetofunção - Tempo
8.3.2. Diagrama   Trajeto  –  Tem empo   do tempo, contrariamente ao
diagrama trajeto-passo. Neste caso o tempo é
ou A+B+A-B- Neste
desenhado diagrama, o trajeto deauma
e representa união unidade
cronológicaconstrutiva
na
  Neste   diagrama,   o  
éseqüência, trajeto  
desenhadoentre de   uma  
em função unidade   construtiva  
do tempo,
as distintas unidades. contrariamente aoem   função   do   tempo,  
é   desenhado  
ovimentos diagrama
contrariamente   ao   diagrama   trajeto-passo.
trajeto-­‐passo.   Neste
Neste   caso   casoé  odesenhado  
o   tempo   tempo ée   representa   a   união  
desenhado e representa a união cronológica na
passo cronológica  na  seqüência,   entre  as  entre
seqüência, distintas  
as udistintas
nidades.  unidades.
1
vimentos  
esenta a seqüência de movimentos 0
esso
trabalho; levando-se ao diagrama
1
as condições operacionais dos
alho.aIsto
enta é feito de
seqüência através de duas
movimentos 1
0
representa o trajeto dos
abalho; levando-se ao diagrama elementos
sa ocondições
passo (diagrama trajeto-passo). 0
operacionais dos
ho. Isto é feito através de duas 1
1
presenta o2trajeto
3 dos4 elementos
5
Tempo 5=1
o passo (diagrama trajeto-passo). 0

1 2 3 4 5
Para representação gráfica, vale aproximadamente
Tempo 5=1 o
mesmo que para o diagrama trajeto-passo, cuja  
relação está clara através das linhas de união (linha
Figura  59:  Diagrama  Trajeto-­‐Tempo  
dos passos), sendo que as distâncias entre elas
Para representação
correspondem ao respectivo gráfica, vale aproximadamente
período de duração doo
mesmo que
trajeto na paradeotempo
escala diagrama
escolhida.trajeto-passo, cuja
ajeto passos   relação está clara através das linhas de união (linha
dos passos), sendo que as distâncias entre elas
correspondem ao respectivo período de duração do
trajeto na escala de tempo escolhida.
to passos
119 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
ining Jacareí, SP - Brasil
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  60  de  160  

  Para   representação   gráfica,   vale   aproximadamente   o   mesmo   que   para   o   diagrama   trajeto-­‐
passo,  cuja  relação  está  clara  através  das  linhas  de  união  (linha  dos  passos),  sendo  que  as  distâncias  
entre  elas  correspondem  ao  respectivo  período  de  duração  do  trajeto  na  escala  de  tempo  escolhida.  
 
  Enquanto   o   diagrama   trajeto-­‐passo   oferece   uma   melhor   visão   das   trajetórias,   e   suas  
correlações,   no   diagrama   trajeto-­‐tempo   pode-­‐se   representar   com   mais   clareza   as   diferentes  
velocidades  de  trabalho.  

8.3.3. Diagrama  de  Comando  


 

  No  diagrama  de  comando,  anotam-­‐se  os  estados  de  comutação  dos  elementos  de  entrada  de  
neumática Industrial
sinais  e  dos  elementos  de  processamento  de  sinais,  sobre  os  passos,  não  considerando  os  tempos  de  
comutação,  por  exemplo,  o  estado  das  válvulas  “a1”.  
trajeto-passo oferece uma
 
órias, e suas correlações, no
pode-se representar com mais
locidades de trabalho. 1 2 3 4 5 6
Aberta
o
Fechada
do, anotam-se os estados de
os de entrada de sinais e dos trajeto passos
amento de sinais, sobre os
do os tempos de comutação,
 
das válvulas “a1”.
Figure  60:  Diagrama  de  Comando  

9. CIRCUITOS  PNEUMÁTICOS  
 
rução de Esquemas
  de
Um   Comando Pneumáticos
dos   circuitos   mais   básicos   de   pneumática   pode   ser   construído   com   um   cilindro   de  
simples   ação   e   uma   válvula   3/2   vias   acionada   por   um   botão   e   retornada   por   mola,   conforme   ilustra   a  
Figura  61.  O  comando  é  dito  direto  porque  assim  que  for  pressionado  o  botão  pulso  da  válvula  3/2  
vias,  o  ar  é  liberado  diretamente  para  o  cilindro,  para  que  ele  avance,  sem  a  necessidade  de  uma  outra  
de Produtos
válvula  intermediária.  
or uma esteira transportadora
  dora. Devido a condições de projeto, a haste do
e empurrados pela haste de segundo cilindro só poderá retornar após a haste do
 
para outra esteira transporta- primeiro ter retornado.

  Estoques
Unidade de
de Caixas
Transferência de Produto
de Papelão
l=2

m=3
Saídas de
Produtos
Estocagem
Embalados
de Caixas
"#! $%&! '()'*(+%&! #,(&! -.&('%&! $/! 01/*#.+(',! 0%$/! &/)! '%1&+)*2$%! '%#! *#!
'(3(1$)%!$/!&(#03/&!,45%!/!*#,!6.36*3,!789!6(,&!,'(%1,$,!0%)!*#!-%+5%!/!)/+%)1,$,!0%)!
#%3,:! '%1;%)#/! (3*&+),! ,! <(=*),! >?! @! '%#,1$%! A! $(+%! $()/+%! 0%)B*/! ,&&(#! B*/! ;%)!
                 
0)/&&(%1,$%!%!-%+5%!0*3&%!$,!6.36*3,!789!6(,&:!%!,)!A!3(-/),$%!$()/+,#/1+/!0,),!%!'(3(1$)%:!
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  61  de  160  
0,),!B*/!/3/!,6,1'/:!&/#!,!1/'/&&($,$/!$/!*#,!%*+),!6.36*3,!(1+/)#/$(.)(,?!
!

FD

FG 9

F 7

QRF

  !
Figura  6<(=*),!>!C!D+*,45%!$/!*#!'(3(1$)%!$/!&(#03/&!,45%!
1:  Circuito  1  –  Atuação  de  um  Cilindro  de  Simples  Ação  
!
  @!;*1'(%1,#/1+%!$/&+/!'()'*(+%!A!&(#03/&E!,%!0)/&&(%1,)#%&!%!-%+5%!0*3&%!FG:!,!
O   funcionamento   deste   circuito   é   simples:   ao   pressionarmos   o   botão   pulso   1S,   a   válvula   3/2  
6.36*3,!fazendo  
vias  é  pilotada,   789! 6(,&! A! 0(3%+,$,:!
com   que  o  ar  ;,H/1$%!
alimente  '%#! B*/! %!
a  câmara   de  ,)! ,3(#/1+/!
entrada   do  ,! 'I#,),!
cilindro.   A  $/! /1+),$,!
força   desse  $%!
ar  vence  
'(3(1$)%?!
a   força   de   D! ;%)4,!
resistência   $/&&/!e  ,)!
da   mola   6/1'/! ,!continua  
o   cilindro   ;%)4,! $/!avançando  
)/&(&+J1'(,!até  
$,! o  
#%3,!
fim  /!
de  %!seu  
'(3(1$)%! '%1+(1*,!
curso   ou   até   que   o  
,6,14,1$%!,+A!%!;(#!$/!&/*!'*)&%!ou!,+A!B*/!%!-%+5%!$,!6.36*3,!/&+/K,!0)/&&(%1,$%?!G/!
botão  da  válvula  esteja  pressionado.  Se  retirarmos  o  dedo  do  botão,  a  mola  presente  na  válvula  fará  
)/+(),)#%&!%!$/$%!$%!-%+5%:!,!#%3,!0)/&/1+/!1,!6.36*3,!;,).!'%#!B*/!/3,!)/+%)1/!L!&*,!
com   que   ela   retorne   à   sua   posição   original,   impedindo   a   passagem   de   ar   para   o   cilindro.   Sem   ar   na  
0%&(45%! %)(=(1,3:! (#0/$(1$%! ,! 0,&&,=/#! $/! ,)! 0,),! %! '(3(1$)%?! G/#! ,)! 1,! 'I#,),! $/!
câmara  de  alimentação,  a  mola  fará  com  que  o  atuador  retorne  à  sua  posição  original.  Se  construirmos  
,3(#/1+,45%:!,!#%3,!;,).!'%#!B*/!%!,+*,$%)!)/+%)1/!L!&*,!0%&(45%!%)(=(1,3?!!
um   circuito   com   comando   indireto,   tal   problema   poderá   ser   resolvido.   Neste   novo   diagrama  
G/! '%1&+)*()#%&! *#! '()'*(+%! '%#! '%#,1$%! (1$()/+%:! +,3! 0)%-3/#,! 0%$/).! &/)!
pneumático,  uma  válvula  3/2  vias,  acionada  por  botão  e  retornada  por  mola,  pilota  uma  válvula  3/2  
)/&%36($%?!M/&+/!1%6%!$(,=),#,!01/*#.+('%:!*#,!6.36*3,!789!6(,&:!,'(%1,$,!0%)!-%+5%!/!
vias   duplo   piloto,   o   que   garante   que   o   cilindro   de   simples   ação   chegue   até   o   final   de   seu   curso.   O  
)/+%)1,$,!0%)!#%3,:!0(3%+,!*#,!6.36*3,!789!6(,&!$*03%!0(3%+%:!%!B*/!=,),1+/!B*/!%!'(3(1$)%!
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
retorno   do   cilindro   pode   ser   feito   por   meio   de   uma   outra   válvula   3/2   vias   acionada   por   botão   e  
$/!&(#03/&!,45%!'N/=*/!,+A!%!;(1,3!$/!&/*!'*)&%?!@!)/+%)1%!$%!'(3(1$)%!0%$/!&/)!;/(+%!0%)!
retornada  
#/(%! por  $/!
mola  
*#,! ou  %*+),!
então  6.36*3,!
por  um  789!
fim-­‐de-­‐curso  
6(,&! ,'(%1,$,! do  t0%)!
ipo  r-%+5%!
olete,  /!
conforme  
)/+%)1,$,!pode   ser  visto  
0%)! #%3,! nas  Figuras  
%*! /1+5%!
! r0%)!
62  e  63,   *#! ;(#O$/O'*)&%! $%! +(0%! )%3/+/:! '%1;%)#/! 0%$/! &/)! 6(&+%! 1,&! <(=*),&! P! /! FQ:!
espectivamente.  
)/&0/'+(6,#/1+/?!
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12
<M @

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!  
 
"#$%&'!(!)!*#&+%#,-!./!0#1-,'$/2!./!%2!+#1#3.&-!./!4#201/4!'56-!
Figura  62:  Circuito  2  –  Circuito  de  Pilotagem  de  um  Cilindro  de  Simples  Ação  
  !
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+-3,#3%'&9!'8'35'3.-!',>!:%/!4/?'!0&/44#-3'.-!-!;-,6-!<=@A!%4'.-!0'&'!:%/!-!+#1#3.&-!
&/,-&3/!0'&'!4%'!0-4#56-!#3#+#'1B!
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! Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  62  de  160  

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  O   cilindro   da   Figura   62   avançará   quando   pressionado   o   botão   pulso   1S1   e   continuará  
&/,-&3/!0'&'!4%'!0-4#56-!#3#+#'1B!
avançando  até  que  seja  pressionado  o  botão  1S2,  usado  para  que  o  cilindro  retorne  para  sua  posição  
! inicial.  

<L <=@

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Figura  63:  Circuito  3  -­‐  Ciclo  Único  de  um  Cilindro  de  Simples  Ação  Válvula  3/2  Vias  
"#$%&'!<C!)!*#+1-!D3#+-!./!%2!+#1#3.&-!./!4#201/4!'56-!%4'3.-!%2'!8918%1'!EF@!8#'4!
   
!
  Neste   último   caso,   quando   o   cilindro   (atuador)   chegar   ao   final   de   seu   curso,   irá   acionar  
G/4,/! D1,#2-! +'4-A! :%'3.-! -! +#1#3.&-! H',%'.-&I! +J/$'&! '-! K#3'1! ./! 4/%! +%&4-A! #&9!
mecanicamente   o   rolete   1S2,   da   válvula   3/2   vias   rolete/mola,   não   havendo   necessidade   da  
'+#-3'&! 2/+'3#+'2/3,/! -! &-1/,/! <=@A! .'! 8918%1'! EF@! 8#'4! &-1/,/F2-1'A! 36-! J'8/3.-!
intervenção  do  operador  para  o  retorno  do  cilindro.  A  válvula  1S2  pilotará  o  lado  direito  da  válvula  
3/+/44#.'./!
1V,  de  modo  .'!
que  #3,/&8/356-! .-! -0/&'.-&!
cesse  a  alimentação   de  ar  para  o0'&'! -!1&/,-&3-!
 cilindro   A.   .-! +#1#3.&-B! L! 8918%1'! <=@!
 
  Pode-­‐se  perceber  que,  no  caso  de  um  atuador  de  simples  ação,  é  normal  a  utilização  de  uma  
13
válvula   3/2   vias,   que   possui   somente   uma   via   de   utilização   de   ar.   O   cilindro   de   simples   ação   necessita  
de   ar   somente   para   seu   avanço,   o   retorno   pode   ser   realizado   por   meio   da   mola   em   seu   interior.  
Entretanto,   não   há   nada   que   impeça   o   operador   de   utilizar   uma   válvula   5/2   vias   ou   uma   4/2   vias.  
Evidentemente,  estará  ciente  que  desperdiça  uma  via,  a  de  retorno.  Em  caso  de  urgência,  por  exemplo,  
numa  fábrica  em  que  há  abundância  de  válvulas  5/2  vias  para  reposição  e  escassez  de  válvulas  3/2  
vias,   pode-­‐se   recorrer   a   tal   artifício,   transformando   uma   válvula   5/2   vias   duplo   piloto   em   uma   3/2  
vias  duplo  piloto,  tampando-­‐se  uma  das  vias  de  utilização,  conforme  pode  ser  visto  na  Figura  64.  

 
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Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  63  de  160  
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&) faz  
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avanço   do   cilindro   e   depois   para   a   câmara   de   retorno.   Tal   fornecimento   de   ar   pode   ser   feito   por  
duas  válvulas  3/2  vias  ou  por  uma  única  válvula  5/2  vias.  No  circuito  da  Figura  65,  uma  válvula  3/2  
*+) &') !$*+) 4+') J+"%$) !$') *-&4) ,(#,-#&4) ?@A) ,"&4) $-) !$') -1&) O5"3&) ,(#,-#&) E@A) ,"&49) R$)
vias   botão/mola   é   utilizada   para   se   fazer   o   avanço   do   cilindro   e   outra   idêntica   para   seu   retorno.  
3"'3-"%$)*&)M"G-'&).A0)-1&),(#,-#&)?@A),"&4)<$%7$@1$#&)=)-%"#">&*&)!&'&)4+)J&>+')$)&,&56$)
Enquanto   estiver   sendo   fornecido   ar   para   o   atuador,   ele   continuará   avançando.   O   avanço   é  
*$)3"#"5*'$)+)$-%'&)"*H5%"3&)!&'&)4+-)'+%$'5$9)C52-&5%$)+4%",+')4+5*$)J$'5+3"*$)&')!&'&)$)
interrompido,  
&%-&*$'0) +#+) portanto,  
3$5%"5-&'() assim   que  
&,&56&5*$9) o  botão  B)
for  &,&56$)
desacionado   (ou  seja,  quando  
=) "5%+''$1!"*$0) o  operador  
!$'%&5%$0)
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:( &44"1) retirar  
2-+)o  $)
dedo  
da   válvula  1S1).  Para  que  o  cilindro  retorne  há  a  necessidade  de  se  pressionar  o  botão  da  válvula  1S2,  
<$%7$)J$')*+4&3"$5&*$)S$-)4+T&0)2-&5*$)$)$!+'&*$')'+%"'&')$)*+*$)*&),(#,-#&).U.V9):&'&)
conforme   pode  ser  '+%$'5+)
2-+) $) 3"#"5*'$) visto  na  FD()
igura   65.  
&) 5+3+44"*&*+) *+) 4+) !'+44"$5&') $) <$%7$) *&) ,(#,-#&) .UA0)
3$5J$'1+)!$*+)4+'),"4%$)5&)M"G-'&).A9)
(+

14

(Q( )
(Q) )

( I ( I
!  
Figure  65:  Circuito  5  -­‐  Avanço  e  Retorno  de  um  Cilindro  de  Dupla  Ação  
"#$%&'!()!*!+,'-./!0!&01/&-/!20!%3!4#5#-2&/!20!2%65'!'.7/!
   
!
  O  próximo  circuito  utiliza  um  atuador  de  dupla  ação  e  uma  válvula  5/2  vias  botão  trava/mola.  
8!6&9:#3/!4#&4%#1/!%1#5#;'!%3!'1%'2/&!20!2%65'!'.7/!0!%3'!,<5,%5'!=>)!,#'?!@/17/!
Aqui  o  cilindro  avançará  assim  que  o  botão  for  pressionado  e  continuará  avançando  até  o  fim  de  seu  
1&','>3/5'A!
  +B%#! /! 4#5#-2&/! ','-.'&<! '??#3! B%0! /! @/17/! C/&! 6&0??#/-'2/! 0! 4/-1#-%'&<!
','-.'-2/! '1D! /! C#3! 20! ?0%! 4%&?/E! '! 30-/?! B%0! /! /60&'2/&! 6&0??#/-0! -/,'30-10! /!
@/17/! 1&','E! C';0-2/! 4/3! B%0! '! ,<5,%5'! =>)! ,/510! F! ?%'! 6/?#.7/! /&#$#-'5E! C/&-040-2/! '&!
6'&'!/!&01/&-/!2/!4#5#-2&/A!G/20H?0!60&40@0&E!6/&1'-1/E!B%0!6'&'!/!&01/&-/!2/!'1%'2/&E!/!
@/17/!1&','!20,0!?0&!20?1&','2/A!
!
8!6&9:#3/!4#&4%#1/!%1#5#;'!%3!'1%'2/&!20!2%65'!'.7/!0!%3'!,<5,%5'!=>)!,#'?!@/17/!
                 
1&','>3/5'A! +B%#! /! 4#5#-2&/! ','-.'&<! '??#3! B%0! /! @/17/! C/&! 6&0??#/-'2/! 0! 4/-1#-%'&<!
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  64  de  160  
','-.'-2/! '1D! /! C#3! 20! ?0%! 4%&?/E! '! 30-/?! B%0! /! /60&'2/&! 6&0??#/-0! -/,'30-10! /!
@/17/! 1&','E! C';0-2/! 4/3! B%0! '! ,<5,%5'! =>)! ,/510! F! ?%'! 6/?#.7/! /&#$#-'5E! C/&-040-2/! '&!
curso,   a   menos   que   o   operador   pressione   novamente   o   botão   trava,   fazendo   com   que   a   válvula   5/2  
6'&'!/!&01/&-/!2/!4#5#-2&/A!G/20H?0!60&40@0&E!6/&1'-1/E!B%0!6'&'!/!&01/&-/!2/!'1%'2/&E!/!
volte  à  sua  posição  original,  fornecendo  ar  para  o  retorno  do  cilindro.  Pode-­‐se  perceber,  portanto,  que  
@/17/!1&','!20,0!?0&!20?1&','2/A!
para  o  retorno  do  atuador,  o  botão  trava  deve  ser  destravado.  
!
 
(+

(Q M )

= I
( !  
Figura   6 6:   C ircuito   6   -­‐   A vanço  
"#$%&'!(I!*!+,'-./!0!&01/&-/!20!%3!4#5#-2&/!20!2%65'!'.7/! e   R etorno   d e   u m   Cilindro  de  Dupla  Ação  

!  
  O   avanço   de   um   cilindro   de   dupla   ação   pode   ser   comandado   de   dois   lugares   diferentes,   ou  
8! ','-./! 20! %3! 4#5#-2&/! 20! 2%65'! '.7/! 6/20! ?0&! 4/3'-2'2/! 20! 2/#?! 5%$'&0?!
seja,  dois  botões-­‐pulso  podem  ser  posicionados  em  câmaras  distintas  e  efetuarem  a  mesma  operação,  
2#C0&0-10?E!
conforme   /%! ?0J'E!
ilustra   2/#?!67.  
a   Figura   @/1K0?H6%5?/! 6/203!
Para   tanto   se   utiliza   ?0&!
uma   6/?#4#/-'2/?!
válvula   03!deverá  
“OU”.   O   retorno   4L3'&'?! 2#?1#-1'?!
ser   feito   por   0!
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
0C01%'&03!
meio  de  u'!
ma  30?3'! /60&'.7/E!
válvula  3/2   4/-C/&30! #5%?1&'! '! "#$%&'! (MA! G'&'! 1'-1/! ?0! %1#5#;'! %3'!
vias  botão/mola.  
 
,<5,%5'!N8OPA!8!&01/&-/!20,0&<!?0&!C0#1/!6/&!30#/!20!%3'!,<5,%5'!I>)!,#'?!@/17/>3/5'A!
! (B
!

SF L
( (
(RJ L
15

(R( (RL ( J
L L

( J ( J
 !
Figura  67:  Circuito  7  –  Um  Cilindro  de  Dupla  Ação  Acionado  de  Lugares  Distintos  
"#$%&'!()!*!+,!-#.#/0&1!02!0%3.'!'451!3102!62&!'-#1/'01!02!01#6!.%$'&26!0#67#/716!
!  
  8! -1,'/01! 01! '7%'01&! 0'! "#$%&'! ()! 9! -1/:2-#01! -1,1! direto,! 31&;%2! 1! '&! 9!
2/<#'01!01!=1751!3%.61!0#&27',2/72!3'&'!'6!->,'&'6!01!-#.#/0&1?!62,!'!/2-266#0'02!0'6!
 
<@.<%.'6!0#&2-#1/'#6A!
! B!"#$%&'!(C!'3&262/7'!%,!0262/:1!2,!-1&72!02!%,'!<@.<%.'!D8+EA!!
!
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  65  de  160  

Tecnologia Pneumática Industrial

 
Esta movimentação é causada pelo ar contido na
câmara do cilindro, que influencia a superfície inferior
Válvula de Isolamento, Elemento "OU"

  O  comando  do  atuador  da  Figura  67  é  conhecido  como  direto,  porque  o  ar  é  enviado  do  botão  
em relação à entrada e a desloca, pois não encontra a
2
resistência superior oferecida pela pressão.
pulso  diretamente  para  as  câmaras  do  cilindro,  sem  a  necessidade  das  válvulas  direcionais.  
Com o deslocamento da membrana, o escape fica livre
e o ar é expulso rapidamente, fazendo com que o
pistão adquira alta velocidade.
 
Os jatos de exaustão são desagradavelmente
ruidosos. Para se evitar a poluição sonora, devem ser
 
utilizados silenciadores.
A  Figura  68  apresenta  um  desenho  
1
em  corte  de  uma  válvula  
1
“OU”.  
Válvula de Isolamento (Elemento OU)
 
Dotada de três orifícios no corpo: duas entradas de 2
pressão e um ponto de utilização.
Enviando-se um sinal por uma das entradas, a entrada
oposta é automaticamente vedada e o sinal emitido
flui até a saída de utilização.
O ar que foi utilizado retorna pelo mesmo caminho.
Uma vez cortado o fornecimento, o elemento seletor
interno permanece na posição, em função do último 1 1
sinal emitido.
Havendo coincidência de sinais em ambas as entra-
das, prevalecerá o sinal que primeiro atingir a válvula,
no caso de pressões iguais. Com pressões diferentes,
 
a maior pressão dentro de uma certa relação passará
ao ponto de utilização, impondo bloqueio na pressão
Figura  68:  Válvula  OU   2

de menor intensidade. Muito utilizada quando há 1 1

   
necessidade de enviar sinais a um ponto comum,
proveniente de locais diferentes no circuito.
Simbologia

  Na  Figura  68,  o  ar  que  passa  pela  via  1  ou  X,  desloca  o  pequeno  êmbolo  para  a  direita,  de  modo  
Exemplo de Aplicação de uma Válvula de Isolamento

!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
que  a  passagem  de  ar  da  via  3  ou  Y  para  a  via  2  ou  A  seja  tampada  e  o  ar  passe  para  a  via  2  ou  A,  de  
Comandar um Cilindro de Dois Pontos Diferentes
A

utilização,   para   que   efetue   algum   trabalho.   Da   mesma   maneira,   se   o   ar   passar   pela   via   3   ou   Y,   o  
êmbolo   será  deslocado  para  a  esquerda,   de  modo  que  a  passagem  de  ar  da  via  1  ou  X  para  a  via  2  ou  A  
!"#$%&'#'#%(#)*+,%#&-./01%+*%.*+1*#2%(%#%&#)-%&#3#*#!4#'#%(#2%&&%(5#+'(.%0.*+1*#2%(%#
a0
12 2
%#)-%#6"#
seja  impedida.  Esta  válvula  é  conhecida  como  “OU”  porque  o  ar  passará  para  a  via  2  se  vier  tanto  da  
1 3
via  1  OU  da  7+1(*1%+1'4#
via  3.  Caso  o  '# 8-(8/-1'#
ar  a.02 .%-&# 8'./.# 9#p%:/*0*#
venha  simultaneamente   ara  as  v:/*#
ias  1  ;%<#
e  3,  o/.# 8-80'#
 ar  p -+1*-('#
assará   &*.# %# para  
normalmente  
2

a   via  +*8*&&-=%=*#=*#-+1*()*+>?'#='#'2*(%='(4#'/#&*@%4#'#(*1'(+'#='#8-0-+=('#%2A&#%1-+B-(#'#;-+%0#
2.   Entretanto,   o   circuito  
1 mais  
1 comum   é   aquele   que   faz   um   ciclo   inteiro   sem   a   necessidade   de  
=*# &*/# 8/(&'# 9# (*%0-<%='# a2
2
a4
%/1'.%1-8%.*+1*# 2'(# %0B/.# 8'.2'+*+1*# +'# 2(A2(-'# 8-(8/-1'"#
intervenção  do  operador,  ou  seja,  o  retorno  do  cilindro  após  atingir  o  final  de  seu  curso  é  realizado  
2

7&1*# 8'.2'+*+1*#
automaticamente   9# 1/.#3 ;-.C=*C8/(&'4#
por   algum   componente  
1 3 :/*#
no   2'=*# &*(#
próprio   ='# 1-2'#
circuito.   ('0*1*#
Este   '/# ='# 1-2'#
componente   &*+&'("#
é   um   D#
fim-­‐de-­‐curso,  
E-B/(%# 3F# -0/&1(%# /.# 8-(8/-1'# =*&&*# 1-2'"# $'.'# ,5# %# +*8*&&-=%=*# =*# /.%# )50)/0%#
que  pode  ser  do  tipo  rolete  ou  do  tipo  sensor.  A  Figura  69  ilustra  um  circuito  desse  tipo.  Como  há  a  
=-(*8-'+%04#:/*#=-(*8-'+%#'#%(#2%(%#'#%1/%='(4#8,%.%.'&#1%0#8'.%+='#=*#indireto"#
necessidade  de  uma  válvula  direcional,  que  direciona  o  ar  para  o  atuador,  chamamos  tal  comando  de  
68 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
# Training Jacareí, SP - Brasil
indireto.  
3D 3U6

3N V 6

Q !
3

3U3 6 6

3U6

3 ! 3 !
 
#
Figura  69:  Circuito  8  –  Ciclo  Único  de  um  Cilindro  de  Dupla  Ação  Comando  Indireto  
E-B/(%#3F#G#$-80'#H+-8'#=*#/.#8-0-+=('#=*#=/20%#%>?'4#8'.%+='#-+=-(*1'#
 
#
I# =-%B(%.%# 2+*/.51-8'# =%# E-B/(%# 3F# -0/&1(%# /.# 8-80'# H+-8'# =*# /.# 8-0-+=('# =*#
=/20%# %>?'"# 7# &*# :/-&9&&*.'&# /.# %1/%='(# :/*# (*%0-<*# /.# 8-80'# 8'+1J+/'# -0-.-1%='K# D#
&'0/>?'# &*(-%# &-.20*&.*+1*# &/L&1-1/-(# %# )50)/0%# !M6# )-%&# L'1?'# 2/0&'M.'0%# 2'(# /.%#
)50)/0%# !M6# )-%&# L'1?'# 1(%)%M.'0%K# N*@%# *&1%# &'0/>?'# %2(*&*+1%=%# +%# E-B/(%# 3O"# P#
-.2'(1%+1*# (*&&%01%(# :/*# .*&.'# :/*# '# L'1?'# 2/0&'# &*@%# =*&2(*&&-'+%='# %+1*&# :/*# '#
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  66  de  160  

  O  diagrama  pneumático  da  Figura  69  ilustra  um  ciclo  único  de  um  cilindro  de  dupla  ação.  E  se  
quiséssemos   um   atuador   que   realize   um   ciclo   contínuo   ilimitado?   A   solução   seria   simplesmente  
substituir  a  válvula  3/2  vias  botão  pulso/mola  por  uma  válvula  3/2  vias  botão  trava/mola?  Veja  esta  
solução   apresentada   na   Figura   70.   É   importante   ressaltar   que   mesmo   que   o   botão   pulso   seja  
despressionado  antes  que  o  atuador  alcance  o  final  de  seu  ciclo,  o  cilindro  continuará  avançando,  uma  
vez   que   a   válvula   direcional   5/2   vias   duplo   piloto,   uma   vez   fornecido   ar   para   uma   de   suas   pilotagens,  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
permanece  nesta  posição.  Por  isso  é  também  conhecida  como  “válvula  memória”,  já  que  memoriza  o  
último  acionamento.  

(? (BE

APQ

(S R E

C L
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(B( E E

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( L ( L
!  
"#$%&'!()!*!+#'$&','!#-./&&01/!20!%,!'1%'2/&!20!2%34'!'56/!&0'4#7'-2/!.#.4/!./-18-%/!*!
Figura  70:  Circuito  9  –  Circuito  Incorreto  de  Ciclo  Continuo  –  Simulado  Via  Software  

  .#&.%#1/!9#,%4'2/!0,!:%-.#/-',0-1/!
!   No   circuito   da   Figura   70,   o   cilindro   não   realizará   um   ciclo   contínuo   ilimitado.   Ao  
pressionarmos  o  botão  trava  da  válvula  1S1,  ela  pilotará  a  válvula  direcional  5/2  vias,  que  fará  com  
;/! .#&.%#1/! 2'! "#$%&'! ()<! /! .#4#-2&/! -6/! &0'4#7'&=! %,! .#.4/! ./-18-%/! #4#,#1'2/>! ?/!
que  o  atuador  avance.  Ao  chegar  ao  final  de  seu  ciclo,  pressionará  a  válvula  1S2,  que  enviará  ar  para  o  
3&099#/-'&,/9!/!@/16/!1&'A'!2'!A=4A%4'!(B(<!04'!3#4/1'&=!'!A=4A%4'!2#&0.#/-'4!CDE!A#'9<!F%0!
retorno   da   válvula   direcional.   Entretanto,   a   válvula   1.2   ainda   está   acionada,   enviando   ar   no   sentido  
:'&=! ./,! F%0! /! '1%'2/&! 'A'-.0>! ?/! .G0$'&! '/! :#-'4! 20! 90%! .#.4/<! 3&099#/-'&=! '! A=4A%4'!
contrário,   o   que   faz   com   que   a   válvula   5/2   vias   permaneça   parada   e   conseqüentemente   com   que   o  
(BE<!F%0!0-A#'&=!'&!3'&'!/!&01/&-/!2'!A=4A%4'!2#&0.#/-'4>!H-1&01'-1/<!'!A=4A%4'!(>E!'#-2'!
cilindro  não  retorne.  É  necessário,  portanto,  que  seja  adicionado  um  componente,  que  retire  o  ar  que  
091=! '.#/-'2'<!
pilote   a   válvula  0-A#'-2/!
direcional  '&!
5/2  -/! 90-1#2/!
vias   ./-1&=&#/<!
pela   esquerda   /! F%0!
quando   :'7! ./,!
o   cilindro   F%0!
chegar   ao   '! A=4A%4'!
fim   CDE! A#'9!
de   seu   curso   e  
30&,'-05'! 3'&'2'!
acionar  1.3,   0! ./-90FI0-10,0-10!
para  evitar   ./,! F%0! /!T.#4#-2&/!
o  que  chamamos  de  contrapressão.   al  circuito  -6/! &01/&-0>!
é  ilustrado   na  FJ! -0.099=&#/<!
igura   71.  
 
3/&1'-1/<! F%0! 90K'! '2#.#/-'2/! %,! ./,3/-0-10<! F%0! &01#&0! /! '&! F%0! 3#4/10! '! A=4A%4'!
 
2#&0.#/-'4!CDE!A#'9!304'!09F%0&2'!F%'-2/!/!.#4#-2&/!.G0$'&!'/!:#,!20!90%!.%&9/!0!'.#/-'&!
(>L<!3'&'!0A#1'&!/!F%0!.G',',/9!20!contrapressão>!M'4!.#&.%#1/!N!#4%91&'2/!-'!"#$%&'!(O>!
!
 
                  (F (@> (@<
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  67  de  160  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

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"#$%&'!()!*!+#,-.!,./01/%.!#-#2#0'3.!34!%2!,#-#/3&.!34!3%5-'!'67.!
  !
! Figura  71:  Circuito  10  -­‐  Ciclo  Ilimitado  de  Cilindro  de  Dupla  Ação  
"#$%&'!()!*!+#,-.!,./01/%.!#-#2#0'3.!34!%2!,#-#/3&.!34!3%5-'!'67.!

  8.!
! ,#&,%#0.! 3'! "#$%&'! ()9! '! :;-:%-'! <=>! :#'?! &.-404=2.-'! (@>9! &4?5./?;:4-! 54-.!
 
':'/6.! No  ,#-#/3&.!
3.! circuito   da  
8.! ,#&,%#0.!
4?0;! Figura  
42!71,  
3'! "#$%&'! a  ()9!
,./0'0.! válvula   3/2  .!
'! :;-:%-'!
,.2! vias   rolete/mola  
<=>! :#'?!
'0%'3.&9! 1S2,  
&.-404=2.-'!
,.2.! (@>9!
5.34! responsável  
&4?5./?;:4-!pelo  54-.!
?4&! :#?0.! avanço  
54-'! ;&4'!do  
':'/6.!
cilindro   está   e3.! ,#-#/3&.!com  
m   contato   4?0;! o   a42! ,./0'0.!
tuador,   ,.2!
como   .! s'0%'3.&9!
pode   er   visto   p,.2.! 5.34!
ela   área   ?4&! :#?0.!
hachurada   do  54-'!
lado  ;&4'!
do   rolete,   o  
A',A%&'3'!3.!-'3.!3.!&.-4049!.!B%4!54&2#04!'!5'??'$42!34!'&!B%'/3.!C.&!5&4??#./'3.!.!
A',A%&'3'!3.!-'3.!3.!&.-4049!.!B%4!54&2#04!'!5'??'$42!34!'&!B%'/3.!C.&!5&4??#./'3.!.!
que   permite   a   passagem   de   ar   quando   for   pressionado   o   botão   trava   da   válvula   3/2   vias   1S1,  
D.07.! 0&':'!
D.07.!
3'!
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:;-:%-'!
3'! :;-:%-'!
<=>!<=>!
:#'?! (@(9! 5#-.0'/3.!
:#'?! (@(9!
34?0'!
5#-.0'/3.! 34?0'!
C.&2'!
C.&2'!
'! :;-:%-'!
'! :;-:%-'!
3#&4,#./'-! 4!
3#&4,#./'-!
pilotando   desta   forma   a   válvula   direcional   e   permitindo   o   avanço   do   atuador.   Assim   que   o  4!
cilindro  
54&2#0#/3.!
54&2#0#/3.! .! ':'/6.! 3.! '0%'3.&E! F??#2! B%4! .! ,#-#/3&.! 5'&0#&9! '! :;-:%-'! (@>! /7.! 4?0'&;! 4?0'&;!
.! ':'/6.! 3.! '0%'3.&E! F??#2! B%4! .! ,#-#/3&.! 5'&0#&9! '! :;-:%-'! (@>! /7.!
partir,  a  válvula  1S2  não  estará  mais  em  contato  com  o  cabeçote  do  cilindro,  retornando,  portanto,  à  
2'#?!42!,./0'0.!,.2!.!,'D46.04!3.!,#-#/3&.9!&40.&/'/3.9!5.&0'/0.9!G!?%'!5.?#67.!.&#$#/'-!
2'#?!42!,./0'0.!,.2!.!,'D46.04!3.!,#-#/3&.9!&40.&/'/3.9!5.&0'/0.9!G!?%'!5.?#67.!.&#$#/'-!
sua  posição  original  (que  é  Normalmente  Fechada  –  NF),  como  pode  ser  percebido  por  meio  da  Figura  
HB%4!I!8.&2'-24/04!"4,A'3'!*!8"J9!,.2.!5.34!?4&!54&,4D#3.!5.&!24#.!3'!"#$%&'!(KE!
HB%4!I!8.&2'-24/04!"4,A'3'!*!8"J9!,.2.!5.34!?4&!54&,4D#3.!5.&!24#.!3'!"#$%&'!(KE!
72.  
(F (@> (@<
(F (@> (@<
:OP(E><

:OP(E><

(N L >

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M <
(
>
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(@>
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(@> (@( ( <
>
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(@( > ( < !
"#$%&'!(K!*!+#,-.!,./01/%.!#-#2#0'3.!34!%2!,#-#/3&.!34!3%5-'!'67.!!
( <
!  
Figura  72:  Circuito  11  -­‐  Ciclo  Ilimitado  de  Cilindro  de  Dupla  Ação  -­‐  Simulado  Via  Software  
"#$%&'!(K!*!+#,-.!,./01/%.!#-#2#0'3.!34!%2!,#-#/3&.!34!3%5-'!'67.!! 19
 

19
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  68  de  160  

!"#$%&'(&#%&)#$#*+,-'$#./0#1-$2(&#&#%+3+2('&#$4+2,+'#$#5635-3$#.780#3+9"'$2(&#&#$'#

 :$'$#
De  $#acordo  
:+3&4$,")#com   (+'"+4$# ($#
a   Figura   5635-3$#
72,   (+'"%+&2$3#
quando   ;<=#
o   cilindro   5+$>0#a  2?&#
atingir   @$5"'6#
válvula   1S3,  )$+># $'# :+3&4$2(&#
liberando   &# a  
o   ar   para  
3$(&# ">1-"'(&#
pilotagem   direita   da  ($# 5635-3$0#
válvula   :"')+4+2(&#
direcional   1-"#não  
5/2   vias,   $# 5635-3$# (+'"%+&2$3#
haverá   mais   '"4&'2"#
ar   pilotando   o   A# >-$#
lado   :&>+B?&#da  
esquerdo  
&'+,+2$3#
válvula,   "# 1-"#que  
permitindo   &# a  %+3+2('&# '"%-"0# %&):3"4$2(&#
válvula   direcional   retorne   à   sua  &# %+%3&C#original  
posição   D# %+%3&# >"'6#
e   que   '"+2+%+$(&#
o   cilindro   recue,  
$-4&)$4+%$)"24"#
completando   o   ciclo.  1-$2(&#
O   ciclo  &# será  
$4-$(&'# '"%-$'# automaticamente  
reiniciado   %&):3"4$)"24"0# :'">>+&2$(&# &# '&3"4"#recuar  
quando   o   atuador   ($#
5635-3$#.7=0#:"')+4+2(&#2&5$)"24"#$#:+3&4$,")#">1-"'($#($#5635-3$#(+'"%+&2$30#E&')$2(&#
completamente,   pressionado   o   rolete   da   válvula   1S2,   permitindo   novamente   a   pilotagem   esquerda   da  
&#%+%3&#%&24F2-&C#
válvula   direcional,  formando  o  ciclo  contínuo.  
  # G1-+#>"#4&'2$#2"%">>6'+$#-)$#:$->$#:$'$#1-"#>"#:&>>$#"H:3+%$'#$#2-)"'$B?&#($>#
5635-3$>C#!">("#&#%+'%-+4&#($#*+,-'$#.I#1-"#&#3"+4&'#:$>>&-#$#%&25+5"'#%&)#&>#2J)"'&>#
  Aqui   se   torna   necessária   uma   pausa   para   que   se   possa   explicar   a   numeração   das   válvulas.  
.7=#K#.78C#L$>#&#1-"#>+,2+E+%$)M#G#2-)"'$B?&#($>#5635-3$>#N#+):&'4$24"#:$'$#1-"#>"#
Desde  o  circuito  da  Figura  69  que  o  leitor  passou  a  conviver  com  os  números  1S2  E  1S3.  Mas  o  que  
:&>>$)#'"3$%+&2$'#&>#2J)"'&>#1-"#E+%$)#$&#3$(&#(&#%+3+2('&#%&)#$>#5635-3$>#1-"#">4?&#
significam?   A   numeração   das   válvulas   é   importante   para   que   se   possam   relacionar   os   números   que  
2&# %+'%-+4&0# :+3&4$2(&# &-4'$># 5635-3$>C# O$# *+,-'$# .P0# N# $# E&')$# ("# >"# >$9"'# 1-"# $#
ficam  ao  lado  do  cilindro  com  as  válvulas  que  estão  no  circuito,  pilotando  outras  válvulas.  Na  Figura  
(">+,2$B?&#.78#2&#E+)#(&#%-'>&#(&#%+3+2('&#%&''">:&2("#A#5635-3$#($#(+'"+4$0#1-"#:+3&4$#&#
71,  é  a  forma  de  se  saber  que  a  designação  1S3  no  fim  do  curso  do  cilindro  corresponde  à  válvula  da  
'"4&'2&# ($# 5635-3$# (+'"%+&2$3# ;<=# 5+$>C# K>4$# 2-)"'$B?&# >",-"# -)$# '",'$0# 1-"# E&+#
direita,  que  pilota  o  retorno  da  válvula  direcional  5/2  vias.  Esta  numeração  segue  uma  regra,  que  foi  
$:'">"24$($#
apresentada   ")# 4$9"3$>#
em   tabelas   2&>#
nos   itens   +4"2># $24"'+&'">C#
anteriores.   Ao   final   da  G&# E+2$3#será  
apostila   ($# explicado  
$:&>4+3$# >"'6# "H:3+%$(&#
brevemente   como  
9'"5")"24"#%&)&#>"'+$#$#2-)"'$B?&#("#5635-3$>#>",-+2(&#$#2&')$#!QO=R8SSC#
seria   a  numeração  de  válvulas  seguindo  a  norma  DIN24300.  
  7-:&2@$)&>#$,&'$#1-"0#2-)#%+%3&#%&24F2-&0#(">"T")&>#1-"#&#%+3+2('&#:"')$2"B$#
  $5$2B$(&# (-'$24"#
Suponhamos   ;# que,  
agora   >",-2(&>C# U6#
num   ciclo   $# 2"%">>+($("#
contínuo,   ($# o  
desejemos   que   +2>"'B?&# ("# -)$# 5635-3$#
cilindro   permaneça   avançado  
durante   5   segundos.   Há   a   necessidade   da   inserção   de   uma   válvula   temporizadora   no   circuito,  
4"):&'+V$(&'$#2&#%+'%-+4&0#%&2E&')"#:&("#>"'#5+>4&#2$#*+,-'$#=SC#
conforme  p#ode  ser  visto  na  Figura  73.  

.G .7= .78

.Y R =

; 8
. =

S\8
.=

ZS[ 8
.
=

.7= =

. 8 .78

. 8
.7. =

. 8
 #
Figura  73:  Circuito  13  –  Ciclo  Continuo  o  Cilindro  Permanece  Avança  durante  5s  
*+,-'$#=S#W#X+%3&#%&24F2-&0#&#%+3+2('&#:"')$2"%"#$5$2B$(&#(-'$24"#%+2%&#>",-2(&>#

 
 
20
                 
Automação   Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  69  de  160  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

  ! "!#$%&'(#%)!')&*+$,+%-)!./!,01!-23-,31!+/0#)$%41.)$1!#)./!*/$!-%*+)!&)!1#5&.%'/6!
O   princípio   construtivo   de   uma   válvula   temporizadora   pode   ser   visto   no   apêndice,   ao   final  
1)!7%&13!./*+1!1#)*+%318!
desta   apostila.  
  9)! .%1:$101! #&/,02+%')! .1! ;%:,$1! <=6! 1! -23-,31! >?<! -%1*! $)3/+/?0)31! @A>! &B)!
3%C/$1$2!
  )! 1$! #1$1!
No   diagrama   #%3)+1$! .%$/+10/&+/!
pneumático   1! -23-,31!
da   Figura   73,   .%$/'%)&13!
a   válvula   D?<! -%1*8! E&+/*6!
3/2   vias   rolete/mola   )! 1$!
1S3   não   %$2! #1$1!
liberará   o   ar  
,01!-23-,31!+/0#)$%41.)$16!F,/!3%C/$1$2!)!1$!#1$1!#%3)+1:/0!1#G*!,0!'/$+)!+/0#)8!
para  pilotar  diretamente  a  válvula  direcional  5/2  vias.  Antes,  o  ar  irá  para  uma  válvula  temporizadora,  
9)!'%$',%+)!.1!;%:,$1!<@6!7)%!%&*/$%.)!&)!'%'3)!')&+(&,)!,0!C)+B)!./!/0/$:5&'%16!
que  liberará   o  ar  para  pilotagem  após  um  certo  tempo.  
  F,/!714!')0!F,/!)!'%3%&.$)!$/+)$&/!%0/.%1+10/&+/6!&B)!%0#)$+1!F,13!*,1!#)*%HB)8!I!1#G*!
  /*+/!$/+)$&)6!&B)!J!#)**(-/3!F,/!*/!$/%&%'%/!)!'%'3)6!1!0/&)*!F,/!)!C)+B)!./!/0/$:5&'%1!
No   circuito   da   Figura   74,   foi   inserido   no   ciclo   contínuo   um   botão   de   emergência,   que   faz   com  
*/K1!
que   #$/**%)&1.)!
o   cilindro   retorne  &)-10/&+/6! 3%C/$1&.)!
imediatamente,   1! -23-,31!
não   importa   qual   .%$/'%)&13! #1$1!
sua   posição.   */$!este  
E   após   #%3)+1.1! &1! não  
retorno,   -%1! é  
/*F,/$.18!
possível   que   se   reinicie   o   ciclo,   a   menos   que   o   botão   de   emergência   seja   pressionado   novamente,  
!
liberando   a  válvula  direcional  para  ser  pilotada  na  via  esquerda.  

@E @A< @A>

@T S <

D >
@

<
@ @
< < < @AS
@A< @A>

@ > @ > @ >

@A@ <

@ >
!  
;%:,$1!<@!L!M%'3)!')&+(&,)!')0!C)+B)!./!/0/$:5&'%1!
Figura   74:  Circuito  14  -­‐  Ciclo  Contínuo  com  Botão  de  Emergência  

  !
  No  9)! '%$',%+)!
circuito   da  .1! ;%:,$1!
Figura   74,  <@6! -5N*/!
vê-­‐se   1! %&*/$HB)!
a   inserção   ./! ,01!
de   uma   -23-,31!
válvula   .)!“OU”.  
do   tipo   +%#)! O"PQ8!
Seria   A/$%1!
possível  
construir   o  diagrama  sem  esta  válvula,  como  está  ilustrado  na  Figura  75?  
#)**(-/3!')&*+$,%$!)!.%1:$101!*/0!/*+1!-23-,316!')0)!/*+2!%3,*+$1.)!&1!;%:,$1!<<R!
  !
 
 
 

21
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

                 
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!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
CM C7( C7D

CM C7( C7D

CP N (

O D
CP N C(

O D
C

( ( ( C7N
C7( C7D

C D C D C
( ( ( C7ND

C7C
C7(
(
C7D

C D C D C D

C7C C D
(
!
"#$%&'!((!)!*#+,-!+-./0.%-!+-1!2-/3-!45!515&$6.+#'!)!+#&+%#/-!#.+-&&5/-!
C D

! !  
Figura  75:  Circuito  15  -­‐  Ciclo  Contínuo  com  Botão  de  Emergência  Incorreto  
"#$%&'!((!)!*#+,-!+-./0.%-!+-1!2-/3-!45!515&$6.+#'!)!+#&+%#/-!#.+-&&5/-!
75!/&'89::51-:!-!+#&+%#/-!45!'+-&4-!+-1!-!;%5!5:/9!'<&5:5./'4-!.'!"#$%&'!((=!
  !
5,5!
  5:/'&#'! #.+-&&5/->! ?!
Se   traçássemos   +#,#.4&-!de  
o   circuito   .3-! &5/-&.'&#'!
acordo   '<@:!
com   o   que   está   <&5::#-.'&!
apresentado   -! A#1B45B+%&:-! C7D>!
na   Figura   75,   ele   E-&!
estaria  
75!/&'89::51-:!-!+#&+%#/-!45!'+-&4-!+-1!-!;%5!5:/9!'<&5:5./'4-!.'!"#$%&'!((=!
;%6F!G!:#1<,5:H!'-!<&5::#-.'&!C7D=!'!I9,I%,'!DJ(!I#':!45I5&#'!5.I#'&!'&!<'&'!'!<#,-/'$51!
incorreto.   O   cilindro   não   retornaria   após   pressionar   o   fim-­‐de-­‐curso   1S3.   Por   quê?   É   simples:   ao  
5,5! 5:/'&#'! #.+-&&5/->! ?! +#,#.4&-! .3-! &5/-&.'&#'! '<@:! <&5::#-.'&! -! A#1B45B+%&:-! C7D>! E-&!
4#&5#/'!
pressionar   4'!1I9,I%,'! 4#&5+#-.',>!
S3,   a   válvula   3/2   vias  7@! ;%5!enviar  
deveria   -! '&=!ar  51! I5K!
para   45! <#,-/'&!
a   pilotagem   5:/'!
direita   da  I9,I%,'=! #&9! <'&'!Só  
válvula   direcional.   -!
;%6F!G!:#1<,5:H!'-!<&5::#-.'&!C7D=!'!I9,I%,'!DJ(!I#':!45I5&#'!5.I#'&!'&!<'&'!'!<#,-/'$51!
5:+'<5!
que   o   ar,   e4'! I9,I%,'!
m   vez   45!
de   pilotar   515&$6.+#'=!
esta   A'K5.4-!
válvula,   irá   para   o   escape   d+-1! ;%5!
a   válvula   de   e-!mergência,  
+#&+%#/-! fazendo  
.3-! A%.+#-.5!
com   que  
4#&5#/'! 4'! I9,I%,'! 4#&5+#-.',>! 7@! ;%5! -! '&=! 51! I5K! 45! <#,-/'&! 5:/'! I9,I%,'=! #&9! <'&'! -!
o  circuito  não  funcione  adequadamente  e  seja  considerado  errado,  como  pode  ser  percebido  por  meio  
'45;%'4'15./5!5!:5L'!+-.:#45&'4-!5&&'4-=!+-1-!<-45!:5&!<5&+52#4-!<-&!15#-!4'!"#$%&'!
5:+'<5! 4'! I9,I%,'! 45! 515&$6.+#'=! A'K5.4-! +-1! ;%5! -! +#&+%#/-! .3-! A%.+#-.5!
da  Figura  76.  
(D>!
'45;%'4'15./5!5!:5L'!+-.:#45&'4-!5&&'4-=!+-1-!<-45!:5&!<5&+52#4-!<-&!15#-!4'!"#$%&'!
(D>! CM C7( C7D

CM IQR
C7( C7D

IQR
CP N (

CP NO (D
C

O D
C

( ( ( C7N
C7( C7D
C7N
C( D (
C D (
C D
C7( C7D
C7C (C D C D C D

C7C (
C D
!  
C D
Figura  76:  Circuito   16  -­‐  Ciclo  Contínuo  com  Botão  de  Emergência  -­‐  Simulado  
"#$%&'!(D!)!*#+,-!+-./0.%-!+-1!2-/3-!45!515&$6.+#'! ! Via  Software  
  "#$%&'!(D!)!*#+,-!+-./0.%-!+-1!2-/3-!45!515&$6.+#'!

22
22
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  71  de  160  

  A  Figura  76  ilustra  muito  bem  este  problema.  O  ar  que  sai  da  válvula  1S3  irá  para  o  escape  da  
válvula  de  emergência,  como  mostram  as  s!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
etas  que  indicam  o  sentido  do  fluxo  de  ar.  
 
  !"#$%&'(")*"$+&,-'(".&$-/"01."1,-1"2'/0+1.(3"4"('"5&1",($"6("78+7&+("9:*"$'8"2('("
Em  todos  os  circuitos  traçados  até  agora,  não  é  possível  a  regulagem  da  velocidade  de  avanço  
/" 1,;(21" 6(" 78+7&+(" 61" 1.1'%<=;$(>" ;/./" ./,-'(." (," ,1-(," 5&1" $=6$;(." /" ,1=-$6/" 6/"
ou  de  retorno,  que  é  uma  variável  muito  importante  na  pneumática  e  na  hidráulica.  Como  fazer  este  
?+&@/"61"('3"
ajuste,   então?   Deve-­‐se  
" A." utilizar  
-/6/," /,"uma   válvula  
;$';&$-/," chamada  
-'(B(6/," “reguladora  
(-C" (%/'(>" de   fluxo”.  
=D/" C" 2/,,E71+" Ajustando-­‐se  
(" '1%&+(%1." 6(" o   fluxo,  
71+/;$6(61"61"(7(=B/"/&"61"'1-/'=/>"5&1"C"&.("7('$871+".&$-/"$.2/'-(=-1"=("2=1&.8-$;("
regula-­‐se   a   velocidade   também.   Isso   se   torna   claro   quando   se   sabe   que   a   vazão   de   um   fluido   é  
1" =(" F$6'8&+$;(3" G/./" ?(H1'" 1,-1" (I&,-1>" 1=-D/J" K171L,1" &-$+$H('" &.(" 78+7&+(" ;F(.(6("
diretamente  proporcional   à  sua  velocidade.  
M'1%&+(6/'("61"?+&@/N3"!I&,-(=6/L,1"/"?+&@/>"'1%&+(L,1"("71+/;$6(61"-(.0C.3"O,,/",1"-/'=("

  ;+('/" 5&(=6/" ,1" ,(01" 5&1" (" 7(HD/" 61" &." ?+&$6/" C" 6$'1-(.1=-1" 2'/2/';$/=(+" P" ,&("
71+/;$6(613"
  A  Figura  77  traz  um  desenho  esquemático  do  funcionamento  desta  válvula.  
" !"#$%&'(")Q"-'(H"&."61,1=F/"1,5&1.8-$;/"6/"?&=;$/=(.1=-/"61,-("78+7&+(3"
  "

 
"
Figura  77:  Válvula  Reguladora  de  Fluxo  
#$%&'(")Q"R"K1,1=F/"1,5&1.8-$;/"61"&.("78+7&+("'1%&+(6/'("61"?+&@/";/."0+/5&1$/3"
"
  " S("#$%&'(")Q>"21';101L,1"5&1",1"/"('",/0"2'1,,D/"7$1'"6("7$(")"2('("("7$("9>"1+1"C"
  Na   Figura   77,   percebe-­‐se   que   se   o   ar   sob   pressão   vier   da   via   2   para   a   via   1,   ele   é   obrigado   a  
/0'$%(6/"("2(,,('"2/'"&."1,-'(=%&+(.1=-/>"'1%&+(6/"2/'"&."2('(?&,/>"61"(;/'6/";/."("
passar   por   um   estrangulamento,   regulado  
=1;1,,$6(61" 6/" ;$';&$-/3" 4" ('" p or   u
=D/" m   parafuso,  
;/=,1%&1" 2(,,('"d21+("
e   acordo   com  
/&-'(" 7$(" a   necessidade  
2/'5&1" F8" &." do   circuito.  
0+/5&1$/3":1"("2'1,,D/"?/'";/=1;-(6("=("7$("9"$=6/"=/",1=-$6/"6("7$(")>"1,-("2'1,,D/"C"
O  ar  não  consegue  passar  pela  outra  via  porque  há  um  bloqueio.  Se  a  pressão  for  conectada  na  via  1  
,&?$;$1=-1"2('("71=;1'"("?/'B("6("./+("1"/"('"2(,,('8"+$7'1"=1,-1",1=-$6/3"
indo   no   sentido   da  
" via  4",E.0/+/"61,-1";/.2/=1=-1"1,-8"'12'1,1=-(6/"(",1%&$'T"
2,   esta   pressão   é   suficiente   para   vencer   a   força   da   mola   e   o   ar   passará   livre  
neste  sentido.  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
 
  O  símbolo  deste  componente  está  representado  a  seguir:  
  23

 
Figura  78:  Símbolo  de  uma  Válvula  Reguladora  

 
  V)*@W&X!98$W!+$)1%$8!;&8;*
!
! "#$%&'!(!)*+*,,-%.$!&/%*)0*%!&!1%&2&%!+.%+3.1$,!+$4!4&.,!0*!34!&13&0$%5!")1*,'!
*)1%*1&)1$'! (! /%*+.,$! 63*! ,*! *7/8.63*4! &,! 0.9*%*)1*,! 4&)*.%&,! 0*! %*/%*,*)1&2:$! 0$!
4$;.4*)1$! 0$,! +.8.)0%$,! /)*34-1.+$,5! ",! 9$%4&,! 4&.,! 31.8.<&0&,! ,:$=! 1&>*8&'! 0.#%&4&!
V)*@W&X!98$W!+$)1%$8!;&8;*
!
! "#$%&'!(!)*+*,,-%.$!&/%*)0*%!&!1%&2&%!+.%+3.1$,!+$4!4&.,!0*!34!&13&0$%5!")1*,'!
                 
*)1%*1&)1$'! (! /%*+.,$! 63*! ,*! *7/8.63*4!
Automação  P&,! 0.9*%*)1*,!
neumática   e  Eletro  4&)*.%&,!
Pneumática   0*! %*/%*,*)1&2:$!
Página   72  de  160   0$!
4$;.4*)1$! 0$,! +.8.)0%$,! /)*34-1.+$,5! ",! 9$%4&,! 4&.,! 31.8.<&0&,! ,:$=! 1&>*8&'! 0.#%&4&!
1%&?*1$@/&,,$!
  $3!
Agora,   1%&?*1$@1*4/$!
é   necessário   *!traçar  
aprender   a   &>%*;.&0&5! A$0&,!
circuitos   com   mais   de  *8&,! ,:$! Antes,  
um   atuador.   >&,1&)1*! ,.4/8*,!
entretanto,   é   *!
V)*@W&X!98$W!+$)1%$8!;&8;*
%*/%*,*)1&4!/*%9*.1&4*)1*!63&863*%!,*6BC)+.&!0*!4$;.4*)1$,5!
preciso   que   se   expliquem   as   diferentes   maneiras   de   representação   do   movimento   dos   cilindros  
!
pneumáticos.  
! As   formas   mais   utilizadas   são:   tabela,   digrama   trajeto-­‐passo   ou   trajeto-­‐tempo   e  
"#$%&'!(!)*+*,,-%.$!&/%*)0*%!&!1%&2&%!+.%+3.1$,!+$4!4&.,!0*!34!&13&0$%5!")1*,'!
D*?&'!/$%!*7*4/8$'!&!1&>*8&!&!,*#3.%=!
abreviada.  
*)1%*1&)1$'! Todas   elas   são  
(! /%*+.,$! 63*! bastante   simples   &,!
,*! *7/8.63*4! e   representam   perfeitamente  
0.9*%*)1*,! 4&)*.%&,! qualquer   seqüência  
0*! %*/%*,*)1&2:$! 0$! de  
!
movimentos.  
4$;.4*)1$! 0$,! +.8.)0%$,! /)*34-1.+$,5! ",! 9$%4&,! 4&.,! 31.8.<&0&,! ,:$=! 1&>*8&'! 0.#%&4&!
E&,,$!$3! 1%&?*1$@1*4/$! *! &>%*;.&0&5!
 1%&?*1$@/&,,$! F$;.4*)1$! G$4&)0$!
A$0&,! *8&,! ,:$! >&,1&)1*! ,.4/8*,! *!
 %*/%*,*)1&4!/*%9*.1&4*)1*!63&863*%!,*6BC)+.&!0*!4$;.4*)1$,5!
Seja,  por  exemplo,  a  tabela  a  seguir:  
HI! ";&)2$!0*!H"! J$1:$!
  D*?&'!/$%!*7*4/8$'!&!1&>*8&!&!,*#3.%=!
KI! ";&)2$!0*!K"! L.4@0*@+3%,$!
Tabela  6:  Diagrama  de  Movimentos  de  um  Cilindro  
!
MI! N*1$%)$!0*!H"! L.4@0*@+3%,$!
E&,,$! F$;.4*)1$! G$4&)0$!
OI! N*1$%)$!0*!K"! L.4@0*@+3%,$!
HI! ";&)2$!0*!H"! J$1:$!
A&>*8&!H!P!N*/%*,*)1&2:$!0$,!4$;.4*)1$,!0$,!+.8.)0%$,!*4!34!+.%+3.1$!
KI! ";&)2$!0*!K"! L.4@0*@+3%,$!
! MI! N*1$%)$!0*!H"! L.4@0*@+3%,$!
OI! N*1$%)$!0*!K"! L.4@0*@+3%,$!
Q&!A&>*8&!H'!/$0*4$,!.)9*%.%!63*!$,!+.8.)0%$,!4$;.4*)1&%:$!0&!,*#3.)1*!4&)*.%&=!
 
A&>*8&!H!P!N*/%*,*)1&2:$!0$,!4$;.4*)1$,!0$,!+.8.)0%$,!*4!34!+.%+3.1$!
H"! &;&)2&'! *4! ,*#3.0&'! &$! +R*#&%! &$! 9.4! 0*! ,*3! +3%,$'! /%$;$+&! $! &;&)2$! 0*! K"5! "$!
 ! Na  Tabela  6,  podemos  inferir  que  os  cilindros  movimentarão  da  seguinte  maneira:  1A  avança,  
+R*#&%! &$! 9.4! 0*! ,*3! +3%,$'! K"! +$4&)0&! $! %*1$%)$! 0*! H"5! ",,.4! 63*! H"! *,1.;*%!
Q&!A&>*8&!H'!/$0*4$,!.)9*%.%!63*!$,!+.8.)0%$,!4$;.4*)1&%:$!0&!,*#3.)1*!4&)*.%&=!
em  seguida,  ao  chegar  ao  fim  de  seu  curso,  provoca  o  avanço  de  2A.  Ao  chegar  ao  fim  de  seu  curso,  2A  
1$1&84*)1*! %*1$%)&0$'!
H"! &;&)2&'!
comanda   *4! ,*#3.0&'!
o   retorno   .).+.&@,*!
de   1A.   &$! +R*#&%!
Assim   $!1A  
que   %*1$%)$!
&$! 0*!+3%,$'!
K"'!retornado,  
9.4! 0*!totalmente  
estiver   ,*3! 9*+R&)0$@,*!
/%$;$+&! $! &;&)2$!o  
inicia-­‐se   &,,.4!
0*! $!
K"5! "$!
retorno   +.+8$! 0*!
de   2A,  
+R*#&%! &$!a9.4! ssim  0*!
4$;.4*)1$,!0$,!+.8.)0%$,5!
fechando-­‐se   ,*3!de  
o  ciclo   +3%,$'! K"! +$4&)0&!
movimentos   $! %*1$%)$! 0*! H"5! ",,.4! 63*! H"! *,1.;*%!
dos  cilindros.  
 1$1&84*)1*! %*1$%)&0$'! .).+.&@,*! $! %*1$%)$! 0*! K"'! 9*+R&)0$@,*! &,,.4! $! +.+8$! 0*!
S,1&! 4*,4&! ,(%.*! 0*! 4$;.4*)1$,! /$0*! ,*%! %*/%*,*)1&0&! /$%! 4*.$! 0*! 34!
 4$;.4*)1$,!0$,!+.8.)0%$,5!
Esta  mesma  série  de  movimentos  pode  ser  representada  por  meio  de  um  diagrama  trajeto-­‐
0.&#%&4&!1%&?*1$@/&,,$'!+$4$!%*/%*,*)1&0$!)&!L.#3%&!KT5!
S,1&!representado  
passo,  como   4*,4&! ,(%.*! 0*! 4$;.4*)1$,!
na  Figura   79.   /$0*! ,*%! %*/%*,*)1&0&! /$%! 4*.$! 0*! 34!
!  0.&#%&4&!1%&?*1$@/&,,$'!+$4$!%*/%*,*)1&0$!)&!L.#3%&!KT5!
!

!   !
L.#3%&!KT!P!U.&#%&4&!1%&?*1$@/&,,$!!
Figura   79:  Diagrama  Trajeto-­‐Passo  de  Dois  Cilindros  
L.#3%&!KT!P!U.&#%&4&!1%&?*1$@/&,,$!!
 
  A   Figura   79   apresenta   um   diagrama   trajeto-­‐passo,   que   representa   a   mesma   seqüência   de  
movimentos  apresentada  na  Tabela  6.   24
  24
 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  73  de  160  

  Por   fim,   a   maneira   mais   simplificada   e   utilizada   de   representar   movimentos   de   cilindros  


pneumáticos   é   a   abreviada.   Nesta   forma,   o   sinal   “+”   significa   avanço   e   o   sinal   “-­‐“   retorno.   Desta  
maneira,  a  mesma  seqüência  apresentada  na  Tabela  1  e  na  Figura  79  pode  ser  representada  assim:  
 
1A+2A+1A-­‐2A-­‐  
 
  Chamamos   esta   seqüência   de   direta,   pois   se   a   dividirmos   ao   meio   e   compararmos   os   lados  
direito  e  esquerdo,  desconsiderando-­‐se  os  sinais,  eles  são  exatamente  iguais:  
 
1A+2A+|1A-­‐2A-­‐    
1A2A  =  1A2A  
 
  Caso  isso  não  aconteça,  chamamos  a  seqüência  de  indireta.  
 
  As   seqüências   diretas   têm   resolução   mais   simples   pelo   método   intuitivo   (aquele   que   não  
obedece  a  uma  regra  específica,  dependendo  somente  do  raciocínio  de  quem  confecciona  o  circuito),  
pois  nelas  não  ocorre  o  problema  da  contrapressão  (sobreposição  de  sinais).  
 
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
  A  Figura  80  traz  a  solução  da  seqüência  1A+2A+1A-­‐2A-­‐  por  meio  do  método  intuitivo.  
 
9: 9=( 9=M (: (=9 (=(
JQR

9P(
JQR

(P(

9P9 N ( (P9 N (

O M
O M
9
9

( (
( (
(=9 (=(
9=M 9=(
9 M 9 M
9 M 9 M

9=9 (

9 M
 
!
Figura  80:  Circuito  17  –  Diagrama  Pneumático  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  1  A  –  2  A  –  
"#$%&'!()!*!+#'$&','!-./%,01#23!4'!5/678.2#'!9:;(:;9:<(:<!
  !
=/! 1/.1'&,35! %1#>#?'&! 3! ,/5,3! &'2#32@.#3! -'&'! &/53>A/&! %,'! 5/678.2#'! #.4#&/1'B!
9:;(:;(:<9:<B!A'#!323&&/&B!/,!%,!3%!A0&#35!-3.135!43!4#'$&','B!%,'!53C&/-35#DE3!4/!
5#.'#5F!
!
9:;(:;G(:<9:<!
!
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  74  de  160  

  Se  tentarmos  utilizar  o  mesmo  raciocínio  para  resolver  uma  seqüência  indireta,  1A+2A+2A-­‐1A-­‐,  
vai  ocorrer,  em  um  ou  vários  pontos  do  diagrama,  uma  sobreposição  de  sinais.  
 
1A+2A+|2A-­‐1A-­‐  
1A2A  ≠  2A1A  
 
  A  seqüência  1A+2A+2A-­‐1A-­‐  é  indireta,  pois  o  lado  direito  é  diferente  do  lado  esquerdo.  
 
  A   Figura   81   traz   a   solução   errada   deste   problema,   resolvida   pelo   método   intuitivo.   Como  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
pode  ser  observado,  há  sobreposição  de  sinais.  
 

9: 9J( 9JP (: (J9 (J(


)TU

9E(

)TU
(E(

9E9 S ( (E9 S (

C P
C P
9
9

( ( ( (

9J( (J9 9JP (J(

9 P 9 P 9 P 9 P

9J9 (

9 P
!  
Figura  8"#$%&'!()!*!+#'$&','!-./%,01#23!4'!5/678.2#'!9:;(:;(:<9:<!
1:  Circuito  18  –  Diagrama  Pneumático  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  2  A  –  1  A  –  

  !
  Na   Figura   81,   podemos   perceber   que,   ao   ligarmos   o   compressor,   haverá   ar   sendo   enviado   para  
='!"#$%&'!()>!-34/,35!-/&2/?/&!6%/>!'3!@#$'&,35!3!23,-&/553&>!A'B/&0!'&!5/.43!
o   lado   direito   da   primeira   válvula   direcional   5/2   vias   1V1,   responsável   pelo   avanço   do   cilindro   1A.  
/.B#'43!-'&'!3!@'43!4#&/#13!4'!-&#,/#&'!B0@B%@'!4#&/2#3.'@!CD(!B#'5!9E9>!&/5-3.50B/@!-/@3!
Então,   ao   pressionarmos   o   botão   pulso   1S1,   enviando   ar   para   o   lado   esquerdo   da   válvula   1V1,   a  
'B'.F3!43!2#@#.4&3!9:G!H.1I3>!'3!-&/55#3.'&,35!3!?31I3!-%@53!9J9>!/.B#'.43!'&!-'&'!3!
mesma  
@'43! não   será   pilotada,  
/56%/&43! pois   acontecerá  
4'! B0@B%@'! o   que   chamamos  
9E9>! '! ,/5,'! .I3! 5/&0! de  -#@31'4'>!
contrapressão.   Há   uma   pressão  
-3#5! '23.1/2/&0! 3! 6%/! de  

  2A',',35! 4/! 23.1&'-&/55I3G! K0! %,'! -&/55I3! 4/! #$%'@! B'@3&! /,! ',?35! 35! @'435! 4'!
B0@B%@'>!3!6%/!L'M!23,!6%/!'!,/5,'!.I3!5/!,3B'G!N3&1'.13>!3!2#@#.4&3!9:!./,!2A/$'!'!
'B'.F'&>!#,-355#?#@#1'.43!3!#.O2#3!43!2#2@3G!!
N'&'!6%/!3!2#2@3!5/!#.#2#/>!'3!@#$'&,35!3!23,-&/553&>!'!B0@B%@'!PD(!B#'5!(J9!.I3!
-34/&0!/51'&!/.B#'.43!'&!-'&'!'!B0@B%@'!4#&/2#3.'@!9E9G!
N34/,35! 23,/F'&! &/53@B/.43! 3! -&3?@/,'! #.5/&#.43! %,'! 3%1&'! B0@B%@'! CD(! B#'5G!
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  75  de  160  

igual   valor   em   ambos   os   lados   da   válvula,   o   que   faz   com   que   a   mesma   não   se   mova.   Portanto,   o  
cilindro  1A  nem  chega  a  avançar,  impossibilitando  o  início  do  ciclo.  
 
  Para   que   o   ciclo   se   inicie,   ao   ligarmos   o   compressor,   a   válvula   3/2   vias   2S1   não   poderá   estar  
enviando  ar  para  a  válvula  direcional  1V1.  
 
  Podemos  começar  resolvendo  o  problema  inserindo  uma  outra  válvula  5/2  vias.  Sua  primeira  
função  é  retirar  a  pressão  da  válvula  2S1  quando  o  compressor  for  ligado.  
 
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
  A  Figura  82  ilustra  o  primeiro  passo  desta  solução.  
 

9: 9I( 9IH (: (I9 (I(


XYZ

9W(

XYZ
(W(

9W9 V ( (W9 V (

E H
E H
9
9

( ( ( (

9I( (I9 9IH (I(

9 H 9 H 9 H 9 H

9I9 (

YW V (
9 H

E H
9 !  
"#$%&'!()!*!+,-.#/!0'!1/2%34/!0'!15678,.#'!9:;(:;(:<9:<!=52/!>?@/0/!#,@%#@#A/!
Figura   82:  Circuito  19  –  Inicio  da  Solução  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  2  A  –  1  A  -­‐  Método  intuitivo  

!
  Na  Figura   82,  a  válvula  
B'! "#$%&'! ()C! '!5AD2A%2'!
/2  vias  inserida  
EF(! A#'1! não   libera  i,4/!
#,15&#0'! nicialmente   o  ar  para  a  3/2  
2#G5&'! #,#.#'2>5,@5! /! '&! vias  
='&'! 2S1,  '!a  HF(!
não  
ser   quando   o   seu  
A#'1! (I9C! lado  15&!
'! ,4/! esquerdo  
6%',0/! for  /!
pilotado.  
15%! 2'0/! Quando  
516%5&0/!será  J/&!
necessário  
=#2/@'0/K!que   seja   liberado  
L%',0/! o   ar   para   a  
15&D! ,5.511D&#/!
válvula   2S1?   Quando   for   preciso   fazer   o   retorno   do   cilindro   A.   Este   retorno   é   realizado   após   o   avanço  
6%5!15M'!2#G5&'0/!/!'&!='&'!'!AD2A%2'!(I9N!L%',0/!J/&!=&5.#1/!J'O5&!/!&5@/&,/!0/!.#2#,0&/!
  :K! P1@5! &5@/&,/! ?! &5'2#O'0/! '=Q1! /! 'A',3/! 05! RC! 15$%,0/! '! 15678,.#'! 9:;(:;(:<9:<K!
S@#2#O'&5>/1! 5,@4/! /! J#><05<.%&1/! 0/! .#2#,0&/! RC! 9IH! ='&'! '! =#2/@'$5>! 0#&5#@'! 051@'!
AD2A%2'!EF(!A#'1K!
:11#>C! /! .#.2/! MD! J%,.#/,'&#'! 5! 5J5@%'&#'! '! 15678,.#'C! >'1! '! AD2A%2'! EF(! A#'1!
#,15&#0'! ?! %>'! AD2A%2'! >5>Q&#'C! 05! >/0/! 6%5C! ='&'! &5#,#.#'&! /! .#.2/C! 6%',0/! J/&!
=&511#/,'0/!/!G/@4/!=%21/!6%5!0D!#,-.#/!T!15678,.#'C!?!,5.511D&#'!'!=#2/@'$5>!516%5&0'!
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  76  de  160  

de  B,  segundo  a  seqüência  1A+2A+2A-­‐1A-­‐.  Utilizaremos  então  o  fim-­‐de-­‐curso  do  cilindro  B,  1S3  para  a  
pilotagem  direita  desta  válvula  5/2  vias.  
 
  Assim,   o   ciclo   já   funcionaria   e   efetuaria   a   seqüência,   mas   a   válvula   5/2   vias   inserida   é   uma  
válvula   memória,   de   modo   que,   para   reiniciar   o   ciclo,   quando   for   pressionado   o   botão   pulso   que   dá  
início   à   seqüência,   é   necessária   a   pilotagem   esquerda   desta   válvula.   Assim,   a   solução   correta   e  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
completa  pode  ser  vista  na  Figura  83.  
 

9: 9Q( 9QS (: (Q9 (Q(


YUZ

9X(

YUZ
(X(

9X9 V ( (X9 V (

W S
W S
9
9

( ( ( (

9Q( (Q9 9QS (Q(

9 S 9 S 9 S 9 S

9Q9 (

UX V (
9 S

W S
9 !  
"#$%&'!()!*!+#'$&','!-./%,01#23!4'!5/678.2#'!9:;(:;(:<9:<!-/=3!,>1343!#.1%#1#?3!
Figura  83:  Circuito  20  -­‐  Diagrama  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  2  A  –  1  A  -­‐  Método  intuitivo  
!
 
+/51'! ,'./#&'@! -&'1#2',/.1/! 134'5! '5! 5/678.2#'5! -34/,! 5/&! 23.A/22#3.'4'5!
  Desta   maneira,   praticamente   todas   as   seqüências   podem   ser   confeccionadas   utilizando-­‐se   o  
%1#=#B'.43<5/!3!,>1343!#.1%#1#?3C!D?#4/.1/,/.1/@!3!$&'%!4/!4#A#2%=4'4/!?'#!'%,/.1'.43!E!
método  intuitivo.  Evidentemente,  o  grau  de  dificuldade  vai  aumentando  à  medida  que  as  seqüências  
,/4#4'!6%/!'5!5/678.2#'5!5/F',!,'#5!23,-&#4'5C!
sejam  mais  compridas.  
G'&'!5#,-=#A#2'&!'!&/53=%HI3!4/!5/678.2#'5!#.4#&/1'5@!A3&',!2&#'435!43#5!,>13435@!
 
6%/!3J/4/2/,!'!&/$&'5!&K$#4'5!4/!23.51&%HI3!4/!2#&2%#135L!3!,>1343!2'52'1'!/!3!,>1343!
  Para   simplificar   a   resolução   de   seqüências   indiretas,   foram   criados   dois   métodos,   que  
-'553<'<-'553C!
obedecem  a  regras  rígidas  de  construção  de  circuitos:  o  método  cascata  e  o  método  passo-­‐a-­‐passo.  
  M3,3! N=1#,3! 2#&2%#13! A/#13! -/=3! ,>1343! #.1%#1#?3@! 4'&/,35! 3! /O/,-=3! 4/! %,!
2#&2%#13!23,!,3?#,/.13!5#,%=1P./3@!#513!>@!43#5!2#=#.4&35!&/'=#B',!,3?#,/.135!'3!,/5,3!
1/,-3C!Q/F'!'!5/678.2#'!9:;R(:;S:;T(:<R9:<S:<T@!'-&/5/.1'4'!.'!"#$%&'!SUC!
!
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  77  de  160  

  Como   último   circuito   feito   pelo   método   intuitivo,   daremos   o   exemplo   de   um   circuito   com  
movimento  simultâneo,  isto  é,  dois  cilindros  realizam  movimentos  ao  mesmo  tempo.  Seja  a  seqüência  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
1A+(2A+3A+)2A-­‐(1A-­‐3A-­‐),  apresentada  na  Figura  84.  
 

56 5P9 5P( 96 (6
9P (P
U)V

5T9

U)V

U)V
9T9 (T9

5T5 R 9T5
9
R 9 (T5 R 9

S (
S ( S (
5
5 5

9 9 9 9

5P9 9P 5P( (P

5 ( 5 ( 5 ( 5 (

5P5 9

5 (
)T
R 9

S (
5 !  
"#$%&'!()!*!+#'$&','!-'!./01234#'!5678967(67:96;856;(6;:!</=>!,?@>->!#3@%#@#A>!
Figura   84:  Circuito  21  –  Diagrama  da  Seqüência  1  A  +  (2  A  +  3  A  +)2  A  –  (1  A  –  3  A  -­‐)  -­‐Método  Intuitivo  
!
 
 
B>!4#&4%#@>!-'!"#$%&'!()C!>.!4#=#3-&>.!96!/!(6!<>..%/,!.>,/3@/!%,!D#,;-/;4%&.>C!
No  circuito  da  Figura  30,  os  cilindros  2A  e  3A  possuem  somente  um  fim-­‐de-­‐curso,  o  que  se  deve  
>!0%/!./!-/A/!</=>!D'@>!-/!0%/!EF!3/.@'!./01234#'!,>A#,/3@>.!.#,%=@G3/>.H!
pelo   fato  de  que  há  nesta  seqüência  movimentos  simultâneos.  
  !
Método Cascata
   !          9.1.            MÉTODO  CASCATA  
  I!,?@>->!4'.4'@'!D>#!4&#'->!<'&'!/A#@'&!>!<&>J=/,'!-'!.>J&/<>.#KL>!-/!.#3'#.!/!
  O  método  cascata  foi  criado  para  evitar  o  problema  da  sobreposição  de  sinais  e  pode  resolver  
<>-/!&/.>=A/&!@'3@>!./01234#'.!-#&/@'.!4>,>!#3-#&/@'.H!6!4>3@&'<&/..L>!?!/A#@'-'!<>&0%/!
tanto   seqüências   diretas   como   indiretas.   A   contrapressão   é   evitada   porque   dividimos   a   seqüência   em  
-#A#-#,>.!'!./01234#'!/,!./@>&/.!/!4'-'!./@>&!<>-/!4>3@/&!.>,/3@/!%,!,>A#,/3@>!-/!
setores  e  cada  setor  pode  conter  somente  um  movimento  de  cada  cilindro  pneumático.  
4'-'!4#=#3-&>!<3/%,F@#4>H!
O  primeiro  passo  para  a  construção  de  um  circuito  pneumático  é  a  divisão  da  seqüência  em  setores:  
I! <&#,/#&>! <'..>! <'&'! '! 4>3.@&%KL>! -/! %,! 4#&4%#@>! <3/%,F@#4>! ?! '! -#A#.L>! -'!
Resolvendo  o  diagrama  1A+2A+2A-­‐1A-­‐  pelo  método  cascata,  temos:  
./01234#'!/,!./@>&/.M!
 
N/.>=A/3->!>!-#'$&','!56796796;56;!</=>!,?@>->!4'.4'@'C!@/,>.M!
1A+2A+|2A-­‐1A-­‐  
! Setor  I  |  Setor  II  
  567967O96;56;!
P/@>&!Q!O!P/@>&!QQ!
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%,!3>A>!./@>&H!!
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  78  de  160  

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A   divisão   de   setores   obedece   a   esta   regra:   quando   uma   letra   se   repetir,   inicia-­‐se   um   novo  
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setor.  
  !" #$%&'%" ($)" (*&*%+',$-.*" /" ,0+*%/" (*" 1',2$." #,*3+4&'5$." 63*" 5/,&%/1$+" $"
!" #$%&'%" ($)" (*&*%+',$-.*" /" ,0+*%/" (*" 1',2$." #,*3+4&'5$." 63*" 5/,&%/1$+" $"
  +3($,7$"(*.&*.".*&/%*.8"9$($".*&/%"&*+"(*"#/..3'%"3+$"1',2$"#,*3+4&'5$8":",0+*%/"(*"
A   partir   daí   determina-­‐se   o   número   de   linhas   pneumáticas   que   controlam   a   mudança   destes  
+3($,7$"(*.&*.".*&/%*.8"9$($".*&/%"&*+"(*"#/..3'%"3+$"1',2$"#,*3+4&'5$8":",0+*%/"(*"
setores.  Cada  setor  tem  de  possuir  uma  linha  pneumática.  O  número  de  válvulas  5/2  vias  ou  4/2  vias  
;41;31$."<=>";'$."/3"?=>";'$."63*"5/,&%/1$+"$"+3($,7$"(*".*&/%*."@"'A3$1"$/",0+*%/"(*"
;41;31$."<=>";'$."/3"?=>";'$."63*"5/,&%/1$+"$"+3($,7$"(*".*&/%*."@"'A3$1"$/",0+*%/"(*"
que  1',2$."+*,/."3+8"
controlam  a  mudança  de  setores  é  igual  ao  número  de  linhas  menos  um.  
1',2$."+*,/."3+8"
  B*.&$"C/%+$D"$".*6EF,5'$"G!H>!H>!-G!-D"&*+"(3$."1',2$."*"3+$";41;31$"<=>";'$.D"
B*.&$"C/%+$D"$".*6EF,5'$"G!H>!H>!-G!-D"&*+"(3$."1',2$."*"3+$";41;31$"<=>";'$.D"
  5/+/"#/(*".*%";'.&/",$"I'A3%$"JG8"
Desta   forma,   a   seqüência   1A+2A+2A-­‐1A-­‐,   tem   duas   linhas   e   uma   válvula   5/2   vias,   como   pode  
5/+/"#/(*".*%";'.&/",$"I'A3%$"JG8"
ser  "visto  na  Figura  85.
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Figura  85:  Cascata  Pneumática  para  dois  Setores  usando  uma  Válvula  5/2  Vias  
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"
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  !"I'A3%$"J>"$#%*.*,&$"3+$"5$.5$&$"#,*3+4&'5$"#$%$"(/'.".*&/%*."3&'1'L$,(/"3+$"
A  Figura  86  apresenta  uma  cascata  pneumática  para  dois  setores  utilizando  uma  válvula  4/2  
!"I'A3%$"J>"$#%*.*,&$"3+$"5$.5$&$"#,*3+4&'5$"#$%$"(/'.".*&/%*."3&'1'L$,(/"3+$"
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vias.  
;41;31$"?=>";'$.8"
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Figura  86:  Cascata  pneumática  para  dois  Setores  usando  uma  Válvula  4/2  Vias  
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I'A3%$"J>"K"9$.5$&$"#,*3+4&'5$"#$%$"(/'.".*&/%*."3.$,(/"3+$";41;31$"?=>";'$."
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  Nas  F iguras  
M$." 85  e  86,  
I'A3%$." JG" podemos   perceber  q#*%5*N*%"
*" J>D" #/(*+/." ue  a  linha  63*"
que  i$"
nicia  
1',2$" pressurizada  
63*" ','5'$"é  #%*..3%'L$($"
sempre  a  última.  
@" É  
M$." I'A3%$." JG" *" J>D" #/(*+/." #*%5*N*%" 63*" $" 1',2$" 63*" ','5'$" #%*..3%'L$($" @"
uma   outra  regra  do  método.  
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.*+#%*"$"01&'+$8"O"3+$"/3&%$"%*A%$"(/"+@&/(/8"
  P$%$"&%F.".*&/%*.D"$"5$.5$&$"@"$#%*.*,&$($",$"I'A3%$"JJ8"
P$%$"&%F.".*&/%*.D"$"5$.5$&$"@"$#%*.*,&$($",$"I'A3%$"JJ8"
  " Para  três  setores,  a  cascata  é  apresentada  na  Figura  87.  
"

31
31
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Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  79  de  160  

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Figura  87:  Cascata  Pneumática  pra  três  Setores  usando  duas  Válvulas  5/2  Vias  
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Figura  88:  Cascata  Pneumática  para  quatro  Setores  usando  três  Válvulas  5/2  Vias  
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  A  Figura  89  apresenta  uma  cascata  pneumática  para  quatro  setores  utilizando  válvulas  4/2  
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vias.  
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6276%7'+!;9:!6#'+?!
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32
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Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  80  de  160  


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Figura  89:  Cascata  Pneumática  para  quatro  Setores  usando  três  Válvulas  4/2  Vias  
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  +525!=%0-#50'!1,.'!-',-'.'>!?'25,!6'&!%2'!59@'6'!0'!-',-'.'!6'!"#$%&'!(:A!B!
Como  funciona  esta  cascata?  Vamos  dar  uma  olhada  na  cascata  da  Figura  88.  A  última  linha  
+525!=%0-#50'!1,.'!-',-'.'>!?'25,!6'&!%2'!59@'6'!0'!-',-'.'!6'!"#$%&'!(:A!B!
C9.#2'! 9#0@'! -521D'! /&1,,%&#E'6'A! B! /&#21#&'! 'DF5! G! /#95.'&! '! C9.#2'! 8398%9'! );<! 8#',H!
começa  pressurizada.  A  primeira  ação  é  pilotar  a  última  válvula  5/2  vias,  passando  a  pressão  para  a  
C9.#2'! 9#0@'! -521D'! /&1,,%&#E'6'A! B! /&#21#&'! 'DF5! G! /#95.'&! '! C9.#2'! 8398%9'! );<! 8#',H!
/',,'065!'!/&1,,F5!/'&'!'!/&#21#&'!9#0@'H!-525!/561!,1&!8#,.5!0'!"#$%&'!(IA!
primeira   linha,  como  pode  ser  visto  na  Figura  90.  
/',,'065!'!/&1,,F5!/'&'!'!/&#21#&'!9#0@'H!-525!/561!,1&!8#,.5!0'!"#$%&'!(IA!
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"#$%&'!(I!*!+',-'.'!/'&'!4%'.&5!,1.5&1,A!B!C9.#2'!8398%9'!);<!8#',!G!/#95.'6'!
Figura   90:  Cascata  Pneumática  de  quatro  Setores  -­‐  A  Ultima  Válvula  5/2  que  é  Pilotada  
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33
33
                 
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Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  81  de  160  

!"#$%&'(&"%)"&*"%&"+,'-&".."/&*&"&"+,'-&"..."/)%0"10*"20,3&"/,+)3&'%)410"&"/0'5+3,#&"
!"#$%&'(&"%)"&*"%&"+,'-&".."/&*&"&"+,'-&"..."/)%0"10*"20,3&"/,+)3&'%)410"&"/0'5+3,#&"
  A  mudança  do  ar  da  linha  II  para  a  linha   III  pode  ser  feita  pilotando-­‐se  a  penúltima  válvula  
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67+6$+&"89:"6,&1;"<)#)"/)%0"10*"6,13)"'&"=,>$*&"?@A"
5/2  vias,  como  pode  ser  visto  na  Figura  91.  
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=,>$*&"?@"B"C&1<&3&"/&*&"D$&3*)"103)*01A"!"/0'5+3,#&"67+6$+&"89:"6,&1"E"/,+)3&%&"
Figura  91:  Cascata  para  quatro  Setores  a  Penúltima  Válvula  é  Pilotada  
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  Ao  pilotarmos  a  primeira  válvula  5/2  vias,  a  pressão  passa  para  a  linha  III,  de  acordo  com  a  
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Figura   92.  
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Figura  92:  Cascata  para  quatro  Setores  a  Primeira  Válvula  é  Pilotada  
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34
34
                 
Automação   Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  82  de  160  
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!"#"$ %&'$ ($"#$ #')(#*'$ +"#"$ "$ ,-)./"$ -.*0"1$ "$ 2'$ *,/'#($ 341$ 5$*'6'778#.($ %&'$ "7$
  Para  que  o  ar  retorne  para  a  última  linha,  a  de  número  IV,  é  necessário  que  as  três  válvulas  
)#97$ :8-:&-"7$7';"/$+.-()"2"7$2'$:(-)"1$ :(-)"*2($<$+(7.=>($ (#.?.*"-1$6(/($+(2'$7'#$:.7)($
sejam  pilotadas   de  volta,  voltando  à  posição  original,  como  pode  ser  visto  na  Figura  93.  
*"$@.?&#"$ABC$
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3
33
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KH KM

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!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Figura  93:  Cascata  para  quatro  Setores  a  Linha  IV  está  Pressurizada  
$
  traz  a  solução  pelo  método  cascata  para  a  seqüência  1A+2A+2A-­‐1A-­‐.  
A  Figura  40  G$@.?&#"$HI$)#"F$"$7(-&=>($+'-($/5)(2($6"76")"$+"#"$"$7'%J9*6."$KGLMGLMGNKGNC$$
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Figura   94:  Circuito  22  -­‐  Diagrama  para  a  Cascata  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  –  
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Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  83  de  160  

  Na  Figura  94,  os  fins-­‐de-­‐curso  tipo  rolete  1S2,  1S3,  2S1  E  2S2  são  responsáveis  pelo  avanço  e  
retorno  dos  cilindros,  bem  como  pela  mudança  de  linhas.  Nesta  mesma  figura,  a  linha  II  representa  o  
setor   II,   no   qual   são   feitos   os   movimentos   de   retorno   dos   cilindros   pneumáticos   A   e   B   e   a   linha   I  
representa  o  setor  I,  no  qual  são  feitos  os  movimentos  de  avanço  dos  cilindros  A  e  B.  
 
  Para  traçar  um  diagrama  pneumático  para  uma  seqüência  de  três  setores,  há  a  necessidade  de  
se   utilizarem   duas   válvulas   5/2   vias   duplo   piloto   para   o   direcionamento   da   pressão   para   todas   as  
linhas  do  circuito.  Entretanto,  isso  não  implica  dizer  que  não  se  possa  usar  mais  válvulas  5/2  vias  no  
circuito.  Tanto  é  que  há  mais  válvulas  5/2  vias  em  todo  o  circuito,  que  são  as  direcionais  utilizadas  em  
todos   os   atuadores   para   a   confecção   de   seqüências   indiretas.   O   que   não   pode   ser   feita   no   método  
cascata   é   a   utilização   de   outras   válvulas   5/2   vias   para   o   controle   da   mudança   do   ar   nas   três   linhas  
pneumáticas.  
 
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
  A  Figura  95  traz  a  seqüência  1A+2A+2A-­‐3A+3A-­‐1A-­‐  traçada  com  o  método  cascata.  
 

)6 )K8 )K: 86 :6
8K) 8K8 :K) :K8
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) :
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"#$%&'!()!*!+#'$&','!-'.-'/'!0'&'!'!.12345-#'!)67867869:67:69)69!
Figura  95:  Circuito  23  -­‐  Diagrama  para  a  Cascata  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  3  A  +  3  A  -­‐  1  A  –  
!
 
 
!
+1! '-;&<;! -;,! ;! <#'$&','! '0&1.15/'<;! 5'! "#$%&'! ()=! ;.! '>'5?;.! <;.! -#@#5<&;.!
)6! 1! 86! .A;! B1#/;.! 5'! @#5C'! DE! F'! @#5C'! DD! G! B1#/;! ;! &1/;&5;! <1! 86! 1! ;! '>'5?;! <1! :6=!
152%'5/;!2%1!5'!@#5C'!DD!.A;!B1#/;.!;.!&1/;&5;.!<;.!-#@#5<&;.!:6!1!)6E!!
H'&'! 2%1! '! 0&1..A;! &1/;&51=! ';! B#5'@! <;! -#-@;=! 0'&'! '! I@/#,'! @#5C'=! G! 51-1..J&#;!
2%1!'!>J@>%@'!:K8!0#@;/1!.#,%@/'51',15/1!'.!<%'.!>J@>%@'.!LM8!>#'.E!
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  84  de  160  

  De   acordo   com   o   diagrama   apresentado   na   Figura   95,   os   avanços   dos   cilindros   1A   e   2A   são  
feitos   na   linha   I.   Na   linha   II   é   feito   o   retorno   de   2A   e   o   avanço   de   3A,   enquanto   que   na   linha   II   são  
feitos  os  retornos  dos  cilindros  3A  e  1A.  
 
  Para  que  a  pressão  retorne,  ao  final  do  ciclo,  para  a  última  linha,  é  necessário  que  a  válvula  3S2  
pilote  simultaneamente  as  duas  válvulas  5/2  vias.  
 
  A   próxima   seqüência,   1A+2A+3A+(3A-­‐2A-­‐)1A-­‐   traz   um   movimento   simultâneo,   ou   seja,   os  
cilindros  3A  e  2A  retornam  ao  mesmo  tempo.  Esse  movimento  é  representado  entre  parênteses,  como  
foi  visto  no  circuito  da  Figura  30.  O  c!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
ircuito  pode  ser  estudado  por  meio  da  Figura  96.  
 

67 6I) 6I9 )7 97
)I6 )I) 9I)
LMN

6K)
LMN

LMN
)K) 9K)

6K6 ( ) )K6 ( ) 9K6 ( )

J 9
J 9 J 9
6
6 6

) ) )

)I6 6I9 )I)

6 9 6 9 6 9

O
OO

MK6 ( )

J 9
) 6
6I) )

6 9 9I)
) 6 9
6I6

6 9

  !
"#$%&'!()!*!+#'$&','!-'.-'/'!0'&'!'!.12345-#'!678)78978:97;)7;<67;!
Figura  96:  Circuito  24  –  Diagrama  para  a  Cascata  1  A  +  2  A  +  3  A  +(3  A  –  2  A-­‐)  1  A  –  
!
  A   Figura   97   traz   um   diagrama   traçado   pelo   método   cascata,   em   que   um   cilindro   repete   um  
7!"#$%&'!(9!/&'=!%,!>#'$&','!/&'?'>@!01A@!,B/@>@!-'.-'/'C!1,!2%1!%,!-#A#5>&@!
determinado  movimento.  Chamemos  a  esse  tipo  de  circuito  de  cascata  com  repetição  de  movimento.  
&101/1! %,! >1/1&,#5'>@! ,@D#,15/@E! FG',1,@.! '! 1..1! /#0@! >1! -#&-%#/@! >1! -'.-'/'! -@,!
A  seqüência  é  1A+2A+2A-­‐1A-­‐1A+1A-­‐.  
&101/#?H@!>1!,@D#,15/@E!7!.12345-#'!B!678)78)7;67;67867;E!
 
!
 
 

 
                 
Automação   Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  85  de  160  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

67 6E9 6E) 97 9E6 9E9

LMN
6J9

LMN
9J9

6J6 ( 9 9J6 ( 9

K )
9 MJK K )
6
6 6 6

9 MJ(
6 6 9

9E6

6 )

I
II
III
IJ

MJ) ( 9

9
K )
6E9 6
MJ9 ( 9
6 )

9
K )
9E9
6
6 )
MJ6 ( 9 ( 9
MJL

K ) K )
6E6 9 6 9 6
6E)

6 )
6 ) MJO 9
6 6

!  
Figura  "#$%&'!()!*!+#'$&','!-'.-'/'!0'&'!'!.12345-#'!67897897:67:67867:!
97:  Circuito  25  –  Diagrama  Cascata  para  a  Seqüência  1  A  +  2  A  +  2  A  –  1  A  –  1  A  +  1  A  –  

!
Método passo-a-passo
9.2. MÉTODO  PASSO-­‐A-­‐PASSO  
!
  ;'&'! .1! /&'<'&! %,! =#'$&','! 051%,>/#-?! -?,! ?! ,@/?=?! 0'..?:':0'..?A!
  Para   se   traçar   um   diagrama   pneumático   com   o   método   passo-­‐a-­‐passo,   primeiramente   é  
0&#,1#&',15/1! @! 51-1..>&#?! .10'&'&! '! .12345-#'! =1! ,?B#,15/?.! 1,! .1/?&1.C! D1./1!
necessário   separar   a   seqüência   de   movimentos   em   setores.   Neste   método,   cada   movimento   é   um  
,@/?=?A!-'='!,?B#,15/?!@!%,!.1/?&C!
setor.  
E1F'!'!.12345-#'G!
 
678H978H97:H67:!
Seja  a  seqüência:  
E1/?&!I!H!E1/?&!II!H!E1/?&!III!H!E1/?&!IJ!
1A+|2A+|2A-­‐|1A-­‐  
! Setor  I  |  Setor  II  |  Setor  III  |  Setor  IV  
 

39
                 
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  86  de  160  

!"#"$%"&"$'()*#+$'(#,$-(%('',#."$/0"$1.-2"$3-(/0,).%"$4/($(5()/($*$0*6.0(-)*$
  Para  cada  setor,  será  necessária  uma  linha  pneumática  que  efetue  o  movimento  indicado.  
 
.-&.%"&*7$

  8(')"$
Nesta   0()*&*1*9."$
metodologia   3"#"$ #('*1/:;*$
para   resolução   &($
de   circuitos   %.#%/.)*'$ 3-(/0,).%*'+$
pneumáticos,   "$ <1).0"$
a   última   linha   também   1.-2"$
sempre  
)"0=>0$'(03#($%*0(:"$3#(''/#.?"&"+$%*0*$-*$0>)*&*$%"'%")"7$
começa   pressurizada,  como  no  método  cascata.  
  @''.0+$ *$ ('4/(1()*$ 3"#"$ /0$ &."9#"0"$ 3"''*A"A3"''*$ %*0$ 4/")#*$ 1.-2"'$ >$
  "3#('(-)"&*$-"$B.9/#"$CC7$
Assim,   o   esqueleto   para   um   diagrama   passo-­‐a-­‐passo   com   quatro   linhas   é   apresentado   na  
Figura  
$ 98.  

N@ NPI NPG I@ IPN IPI


QRS

NFI

QRS
IFI

NFN C I IFN C I

M G
M G
N
N

E
EE
EEE
EF
RFN I RFI I RFG I RFC I

N G N G N G N G

I I
I I
NPI NPG
IPI IPN
N G N G
N G N G

NPN I

N G
$  
B.9/#"$CC$D$!#.0(.#*$3"''*$-"$0*-)"9(0$&($/0$&."9#"0"$3"''*A"A3"''*$&($C$1.-2"'$
Figura  98:  Circuito  26  –  Primeiro  passo  na  Montagem  do  Diagrama  Passo-­‐a-­‐Passo  de  4  Linhas  

  $ Na   Figura   98,   podemos   perceber   que   a   linha   IV   começa   pressurizada.   A   primeira   ação   a   ser  
tomada   é  8"$B.9/#"$CC+$3*&(0*'$3(#%(=(#$4/($"$1.-2"$EF$%*0(:"$3#(''/#.?"&"7$@$3#.0(.#"$
a   despressurização   desta   última   linha   e   a   pressurização   da   primeira.   Para   mudarmos   a  
":;*$ para  
pressão   "$ '(#$ )*0"&"$linha,  
a   primeira   >$ "$utilizamos  
&('3#(''/#.?":;*$ &(')"$que  
um   botão   pulso   <1).0"$ 1.-2"$
pilotará   ($válvula  
uma   "$ 3#(''/#.?":;*$ &"$
3/2   vias   duplo  
piloto.   Para   retirarmos   o   ar   da   última   linha,   utilizamos   o   ar   que   agora   está   na   primeira   linha   para  
3#.0(.#"7$!"#"$0/&"#0*'$"$3#('';*$3"#"$"$3#.0(.#"$1.-2"+$/).1.?"0*'$/0$=*);*$3/1'*$4/($
pilotar   a  última  válvula,  que  dava  pressão  à  linha  IV.  
3.1*)"#,$/0"$6,16/1"$GHI$6."'$&/31*$3.1*)*7$!"#"$#().#"#0*'$*$"#$&"$<1).0"$1.-2"+$/).1.?"0*'$
  *$ "#$ 4/($ "9*#"$ ('),$-"$ 3#.0(.#"$ 1.-2"$ 3"#"$ 3.1*)"#$"$<1).0"$6,16/1"+$4/($&"6"$3#('';*$J$
  1.-2"$EF7$
Agora   temos   a   linha   I   pressurizada   e   podemos   começar   a   seqüência   de   movimentos   com   o  
avanço  do  cilindro  A.  
@9*#"$ )(0*'$ "$ 1.-2"$ E$ 3#(''/#.?"&"$ ($ 3*&(0*'$ %*0(:"#$ "$ '(4KL-%."$ &($
 
0*6.0(-)*'$%*0$*$"6"-:*$&*$%.1.-&#*$@7$
  Na  Figura  99  estão  representados  o  avanço  de  1A  e  de  2A:  
8"$B.9/#"$CM$(');*$#(3#('(-)"&*'$*$"6"-:*$&($N@$($&($I@O$
 

40
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  87  de  160  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

PC P+B P+Q BC B+P B+B

YZ[
PXB

YZ[
BXB

PXP ( B BXP ( B

) Q
) Q
P
P

E
EE
EEE
EX
ZXP B ZXB B ZXQ B ZX( B

P Q P Q P Q P Q

B B
B B
P+B P+Q
B+B B+P
P Q P Q
P Q P Q

P+P B

P Q
!  
Figura  99:  Circuito  27  -­‐  Segundo  passo  na  Montagem  do  Diagrama  Passo-­‐a-­‐Passo  de  4  Linhas  
"#$%&'!()!*!+,$%-./!0'11/!-'!2/-3'$,2!.,!%2!.#'$&'2'!0'11/4'40'11/!.,!(!5#-6'1!
  ! De   acordo   com   o   circuito   apresentado   na   Figura   99,   pode-­‐se   perceber   que   o   ar   agora   foi  
direcionado  
7,!para   a   segunda  
'8/&./! 8/2! /!linha.   Para  
8#&8%#3/! tanto,   utilizou-­‐se  
'0&,1,-3'./! -'! "#$%&'! a   válvula   2.2,   fim-­‐de-­‐  
()9!0/.,41,! 0,&8,:,&!curso   do  
;%,! atuador  
/! '&!A.  
Emprega-­‐se   o   ar   que   passa   para   a   linha   II   para   a   pilotagem   da   válvula   anterior,   de   modo   que   a   linha   I  
'$/&'!</#!.#&,8#/-'./!0'&'!'!1,$%-.'!5#-6'=!>'&'!3'-3/9!%3#5#?/%41,!'!@A5@%5'!B=B9!<#24.,4
seja  
8%&1/! despressurizada.  
./! '3%'./&! C=! D20&,$'41,! /! '&! ;%,! 0'11'! 0'&'! '! 5#-6'! EE! 0'&'! '! 0#5/3'$,2! .'!
 
@A5@%5'!'-3,&#/&9!.,!2/./!;%,!'!5#-6'!E!1,F'!.,10&,11%&#?'.'=!!
  A   partir   deste   raciocínio,   pode-­‐se   estabelecer   uma   regra   geral   para   a   confecção   de   circuitos  
C!0'&3#&!.,13,!&'8#/8G-#/9!0/.,41,!,13':,5,8,&!%2'!&,$&'!$,&'5!0'&'!'!8/-<,8HI/!
pelo  método  passo-­‐a-­‐passo:  a  última  linha  inicia  pressurizada.  A  primeira  ação  é  despressurizar  esta  
.,! 8#&8%#3/1! 0,5/! 2J3/./! 0'11/4'40'11/K! '! L53#2'! 5#-6'! #-#8#'! 0&,11%&#?'.'=! C! 0&#2,#&'!
última  linha  e  pressurizar  a  primeira.  Depois  se  despressuriza  a  primeira  linha  e  pressuriza  a  segunda  
'HI/!J!.,10&,11%&#?'&!,13'!L53#2'!5#-6'!,!0&,11%&#?'&!'!0&#2,#&'=!7,0/#1!1,!.,10&,11%&#?'!
e   assim   por   diante.   Utiliza-­‐se   o   ar   que   está   na   linha   N+1   para   pilotar   o   retorno   da   válvula   que  
'!0&#2,#&'! 5#-6'!,!0&,11%&#?'!'!1,$%-.'!,!'11#2!0/&!.#'-3,=!M3#5#?'41,!/!'&!;%,!,13A!-'!
pressurizou   a   linha   N.   A   tomada   de   ar   utilizado   nos   fins-­‐de-­‐curso   que   pilotam   as   válvulas   3/2   vias  
5#-6'! NOP! 0'&'! 0#5/3'&! /! &,3/&-/! .'! @A5@%5'! ;%,! 0&,11%&#?/%! '! 5#-6'! N=! C! 3/2'.'! .,! '&!
responsáveis  pela  pressurização  das  linhas  é  feita  da  seguinte  maneira:  se  a  válvula  vai  pressurizar  a  
%3#5#?'./! -/1! <#-14.,48%&1/! ;%,! 0#5/3'2! '1! @A5@%5'1! QRB! @#'1! &,10/-1A@,#1! 0,5'!
linha  N,  o  ar  é  pego  da  linha  N-­‐1.  
0&,11%&#?'HI/!.'1!5#-6'1!J!<,#3'!.'!1,$%#-3,!2'-,#&'K!1,!'!@A5@%5'!@'#!0&,11%&#?'&!'!5#-6'!
 
N9!/!'&!J!0,$/!.'!5#-6'!N4P=!
  O   ar   pode   ser   puxado   diretamente   das   linhas   para   as   válvulas   direcionais,   responsáveis   pelo  
S! '&! 0/.,! 1,&! 0%T'./! .#&,3'2,-3,! .'1! 5#-6'1! 0'&'! '1! @A5@%5'1! .#&,8#/-'#19!
avanço  e  retorno  dos  atuadores,  respeitando  a  seqüência  que  se  quer  traçar.  
&,10/-1A@,#1!0,5/!'@'-H/!,!&,3/&-/!./1!'3%'./&,19!&,10,#3'-./!'!1,;UV-8#'!;%,!1,!;%,&!
 
3&'H'&=!
  A   Figura   100   apresenta   o   circuito   pneumático   traçado   pelo   método   passo-­‐a-­‐passo   da  
C!"#$%&'!(W!'0&,1,-3'!/!8#&8%#3/!0-,%2A3#8/!3&'H'./!0,5/!2J3/./!0'11/4'40'11/!
seqüência  1A+2A+2A-­‐1A-­‐.  
  .'!1,;UV-8#'!PCOBCOBC4PC4=!

41
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  88  de  160  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

89 8W; 8WV ;9 ;W8 ;W;

AZ[
8Y;

AZ[
;Y;

8Y8 ( ; ;Y8 ( ;

X V
X V
8
8

U
UU
UUU
UY
ZY8 ; ZY; ; ZYV ; ZY( ;

8 V 8 V 8 V 8 V

; ;
; ;
8W; 8WV
;W; ;W8
8 V 8 V
8 V 8 V

8W8 ;

8 V
!  
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/'00.1'1/'00.!2'!034567,#'!89:;9:;91891!
Figura   100:  Circuito  28  -­‐  Circuito  Passo-­‐a-­‐Passo  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  –  
!
 
  Para  <'&'!4%3!.!'=%7.!/.00'!30-%2'&!%>!.%-&.!,#&,%#-.?!@!'/&3037-'2.!7'!"#$%&'!(A!.!
que   o   aluno   possa   estudar   um   outro   circuito,   é   apresentado   na   Figura   101   o   diagrama  
2#'$&'>'!da  
pneumático   /73%>B-#,.!
seqüência   2'! 034567,#'! 89:891;9:;91?!
1A+1A-­‐2A+2A-­‐,   -&'C'2.!
traçado   utilizando-­‐se   %-#=#D'72.103!
o   método   .! >@-.2.!
passo-­‐a-­‐passo.   Estas  
/'00.1'1/'00.E!
seqüências   F0-'0!são  
apresentadas   034567,#'0! '/&3037-'2'0!
clássicas   e   0G.! ,=B00#,'0!
aplicações   podem   ser   vistas  3! '/=#,'CH30!
na   /.23>! 03&!
lista   de   exercícios   desta  
I#0-'0!contida  
apostila,   7'! =#0-'! 23!
no   3J3&,K,#.0!
apêndice.   230-'! '/.0-#='?!
É   importante   ,.7-#2'!
que   o   aluno   7.! '/672#,3E!
sempre   L! #>/.&-'7-3!
imagine   uma   4%3!estas  
aplicação   para   .!
'=%7.!03>/&3!#>'$#73!%>'!'/=#,'CG.!/'&'!30-'0!034567,#'0!4%3!30-B!-&'C'72.?!/'&'!4%3!
seqüências  que  está  traçando,  para  que  o  estudo  não  fique  muito  restrito  à  traçagem  de  circuitos.  A  
.! 30-%2.!
teoria   física  q7G.! M#4%3! >%#-.!
ue  envolve   &30-&#-.! N!
a  manipulação   de  -&'C'$3>!
cilindros  é23! ,#&,%#-.0E!
 muito   9! -3.&#'!
importante   MK0#,'!
e  deve   ser  s4%3! 37I.=I3!
empre   '!
recordada!  
>'7#/%='CG.!23!,#=#72&.0!@!>%#-.!#>/.&-'7-3!3!23I3!03&!03>/&3!&3,.&2'2'O!L!#>/.&-'7-3!
É   importante   não   se   esquecer   que   o   método   passo-­‐a-­‐passo   é   mais   simples   para   ser   seguido,   mas   cada  
um  7G.!
dos  03!
métodos   utilizados  
304%3,3&! 4%3! .! tem   suas   vantagens  
>@-.2.! e   desvantagens  
/'00.1'1/'00.! e   se   eles  /'&'!
@! >'#0! 0#>/=30! existem  
03&!é  03$%#2.?!
porque   têm  
>'0! sua  
aplicação   na  indústria.  
,'2'!%>!2.0!>@-.2.0!%-#=#D'2.0!-3>!0%'0!I'7-'$370!3!230I'7-'$370!3!03!3=30!3J#0-3>!@!
  /.&4%3!-6>!0%'!'/=#,'CG.!7'!#72P0-&#'E!
  Neste   ponto,  é  importante  que  o  aluno  pondere  as  vantagens  e  desvantagens  de  cada  método  
Q30-3!/.7-.?!@!#>/.&-'7-3!4%3!.!'=%7.!/.723&3!'0!I'7-'$370!3!230I'7-'$370!23!
para   que   se   decida   pelo   melhor   na   hora   de   traçar   seus   circuitos.   O   método   passo-­‐a-­‐passo,   por  
,'2'!>@-.2.!/'&'!4%3!03!23,#2'!/3=.!>3=R.&!7'!R.&'!23!-&'C'&!03%0!,#&,%#-.0E!S!>@-.2.!
exemplo,   tem   a   desvantagem   de   ter   muito   mais   linhas   pneumáticas,   estando   muito   mais   sujeito   a  
/'00.1'1/'00.?!/.&!3J3>/=.?!-3>!'!230I'7-'$3>!23!-3&!>%#-.!>'#0!=#7R'0!/73%>B-#,'0?!
quedas   de   pressão   ao   longo   do   circuito.   Isso   em   relação   ao   método   cascata.   Por   outro   lado   tem   a  
30-'72.!>%#-.!>'#0!0%T3#-.!'!4%32'0!23!/&300G.!'.!=.7$.!2.!,#&,%#-.E!U00.!3>!&3='CG.!'.!
vantagem   já  mencionada  de  ser  um  método  mais  fácil  do  que  o  cascata,  de  melhor  assimilação.  
>@-.2.!,'0,'-'E!<.&!.%-&.!='2.!-3>!'!I'7-'$3>!TB!>37,#.7'2'!23!03&!%>!>@-.2.!>'#0!
  MB,#=!2.!4%3!.!,'0,'-'?!23!>3=R.&!'00#>#='CG.E!
  !
 

42
                 
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  89  de  160  

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 !
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/'00.1'1/'00.!2'!034567,#'!89:891;9:;91!
Figura   101:  Circuito  29  –  Circuito  Passo-­‐a-­‐Passo  da  Seqüência  1  A  +  1  A  –  2  A  +  2  A  –  

 
!
A   válvula   2S1   é   chamada   de   válvula   de   segurança   e   sempre   será   posicionada   no   último  
9!<=><%>'!;?8!@!,A'B'2'!23!<=><%>'!23!03$%&'7C'!3!03B/&3!03&=!/.0#,#.7'2'!7.!
movimento  da  seqüência  e  acima  da  válvula  1S1,  que  dá  início  à  seqüência  de  movimentos.  Uma  de  
D>-#B.!
suas   B.<#B37-.!
funções   2'!é  034567,#'!
principais   evitar   que  3!um  
',#B'!novo  2'! <=><%>'!
aperto   8?8E! 4%3!
no   botão   2=!no  
pulso,   #7F,#.!
meio  G!da  
034567,#'!
seqüência  23!
de  
B.<#B37-.0H!
movimentos,   IB'!n23!
interfira   0%'0! J%7CK30!
o  funcionamento   do  /&#7,#/'#0!
circuito.   @! 3<#-'&! 4%3! %B! 7.<.! '/3&-.! 7.! L.-M.!
  /%>0.E!7.!B3#.!2'!034567,#'!23!B.<#B37-.0E!#7-3&J#&'!7.!J%7,#.7'B37-.!2.!,#&,%#-.H!
  A   9! "#$%&'!
Figura   102  (N! B.0-&'!
mostra   um  %B! ,#&,%#-.!
circuito   -&'C'2.!
traçado   /3>.! B@-.2.!
pelo   método   /'00.1'1/'00.!
passo-­‐a-­‐passo   /'&'! '!
para   a   seqüência  
1A+2A+1A-­‐1A+2A-­‐1A-­‐.   É   uma   seqüência   complicada,   mas   ainda   assim,   pode-­‐   se   perceber   que   o  
034567,#'!89:;9:89189:;91891H!O!%B'!034567,#'!,.B/>#,'2'E!B'0!'#72'!'00#BE!/.231
circuito   obtido  é4%3!
03! /3&,3L3&!  mais  .!
simples  
,#&,%#-.!do  .L-#2.!
que  aquele  
@! B'#0!obtido  0#B/>30!
por  meio  2.!
do  m étodo  
4%3! '4%3>3!cascata.  
.L-#2.! /.&! B3#.! 2.!
  B@-.2.!,'0,'-'H!!
  O  aluno  pode  se  fazer  a  seguinte  pergunta,  ao  perceber  que  todos  os  circuitos  foram  traçados  
! P! '>%7.! /.23! 03! J'Q3&! '! 03$%#7-3! /3&$%7-'E! '.! /3&,3L3&! 4%3! -.2.0! .0!
com   válvulas  
,#&,%#-.0! J.&'B!direcionais  
-&'C'2.0! 5/2   vias  
,.B! DUPLO   PILOTO:  
<=><%>'0! não   é   possível  
2#&3,#.7'#0! RS;! u<#'0!
tilizar  TIUVP!
válvulas   dUWVPXPY!
irecionais  7M.!
simples  
@!
piloto?   Aqui,   para   responder   esta   questão,   seria   conveniente   que   este   aluno   tentasse   traçar   o   circuito  
/.00F<3>! %-#>#Q'&! <=><%>'0! 2#&3,#.7'#0! 0#B/>30! /#>.-.Z! 94%#E! /'&'! &30/.723&! 30-'! 4%30-M.E!
da  Figura  101,  por  exemplo,  para  ele  mesmo  responder  esta  questão.  
03&#'! ,.7<37#37-3! 4%3! 30-3! '>%7.! -37-'003! -&'C'&! .! ,#&,%#-.! 2'! "#$%&'! ()E! /.&! 3[3B/>.E!
 
/'&'!3>3!B30B.!&30/.723&!30-'!4%30-M.H!
  Uma   outra   dica,   para   finalizar   este   método,   é   que   o   aluno   utilize   um   software   como   o  
IB'! .%-&'! 2#,'E! /'&'! J#7'>#Q'&! 30-3! B@-.2.E! @! 4%3! .! '>%7.! %-#>#Q3! %B! 0.J-\'&3!
Fluidsim   para   traçar   seus   circuitos,   mas   que   não   fique   preso   a   tentativas   e   erros,   permitidas   por  
,.B.!.!">%#20#B!/'&'!-&'C'&!03%0!,#&,%#-.0E!B'0!4%3!7M.!J#4%3!/&30.!'!-37-'-#<'0!3!3&&.0E!
qualquer  programa  computacional,  mas  que  compreenda  de  fato  o  que  está  fazendo.  
/3&B#-#2'0! /.&! 4%'>4%3&! /&.$&'B'! ,.B/%-',#.7'>E! B'0! 4%3! ,.B/&3372'! 23! J'-.! .! 4%3!
  30-=!J'Q372.H!

43
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  90  de  160  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

 
89 8U; 8UV
;9 ;U8 ;U;

XYZ
8M;

XYZ
;M;

8M8 ( ;
;M8
( ;
YM) ; Q V YM[ ;
8 8 8 8 8
Q V
8
L
LL
LLL
LM
M
ML

YM; ; YMV ; YM( ; YMQ ; YM? ; YMX ;

8 V 8 V 8 V 8 V 8 V 8 V

;
; ;
;U8
;U; 8U;
8 V
8 V 8 V

8U8 ;

YM8
( ;
8 V

Q V
; 8

8UV

8 V
;
8 8

!  
Figura  "#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/'00.1'1/'00.!2'!034567,#'!89:;9:89189:;91891!
102:  Circuito  30  –  Circuito  Passo-­‐a-­‐Passo  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  1  A  –  1  A  +  2  A  –  1  A  –  

  !
  Pode-­‐se  
<.23103! perceber   na   Figura  
/3&,3=3&! 7'!102,   que   o()>!
"#$%&'!   circuito  
4%3! p.!ossui   6   linhas  
,#&,%#-.! /.00%#! pneumáticas.  
?! @#7A'0!N/73%BC-#,'0D!
o   método   passo-­‐E.!
a-­‐passo   cada  movimento  corresponde  a  um  setor  e  conseqüentemente  a  uma  linha  pneumática.  
BF-.2.!/'00.1'1/'00.!,'2'!B.G#B37-.!,.&&30/.723!'!%B!03-.&!3!,.7034537-3B37-3!'!
  %B'!@#7A'!/73%BC-#,'D!
  Neste   circuito,  em  que  o  avanço  do  cilindro  1A  realiza  duas  funções  –  avanço  de  2A  na  linha  II  e  
E30-3!,#&,%#-.>!3B!4%3!.!'G'7H.!2.!,#@#72&.!89!&3'@#I'!2%'0!J%7HK30!*!'G'7H.!23!
retorno   de   2A   na   linha   V.   Da   mesma   maneira   o   retorno   de   1A   realiza   duas   funções  –   avanço   de   1A   na  
;9! 7'! @#7A'! LL! 3! &3-.&7.! 23! ;9! 7'! @#7A'! MD! N'! B30B'! B'73#&'! .! &3-.&7.! 23! 89! &3'@#I'!
linha  IV  e  fim  do  ciclo  na  linha  VI.  
2%'0!J%7HK30!*!'G'7H.!23!89!7'!@#7A'!LM!3!J#B!2.!,#,@.!7'!@#7A'!MLD!
 
E.! ,#&,%#-.! '/&3037-'2.>! .! J#B! 2.! ,#,@.! ,.&&30/.723&#'! '! %B'! GC@G%@'! 23!
No  circuito  apresentado,  o  fim  do  ciclo  corresponderia  a  uma  válvula  de  segurança.  
03$%&'7H'D!
 
O!2#'$&'B'!/73%BC-#,.!2'!"#$%&'0!()!J.#!-&'H'2.!%-#@#I'72.103!'/37'0!2.#0!J#701
  O  diagrama  pneumático  da  Figuras  102  foi  traçado  utilizando-­‐se  apenas  dois  fins-­‐de-­‐curso  do  
231,%&0.!2.!-#/.!&.@3-3!/.&!,#@#72&.D!L00.!J'I!,.B!4%3!,'2'!&.@3-3!'00%B'!2%'0!J%7HK30>!
tipo   rolete   por   cilindro.   Isso   faz   com   que   cada   rolete   assuma   duas   funções,   como   foi   dito   nos  
,.B.! J.#!
parágrafos   2#-.! 7.0!/'&C$&'J.0!
anteriores.   '7-3&#.&30D!
Portanto,   cada   rolete   que  <.&-'7-.>! ,'2'!
realiza   mais   &.@3-3!
de   uma   4%3!deverá  
função   &3'@#I'!B'#0!23! %B'!
alimentar   uma  
J%7HP.!
válvula   5/2  23G3&C! '@#B37-'&!
vias   (cada   %B'! GC@G%@'!
via   de   utilização   desta  QR;! G#'0!realizará  
válvula   S,'2'! G#'!uma  23! %-#@#I'HP.!
tarefa   230-'! GC@G%@'!
de   um   rolete).   Desta  
&3'@#I'&C!%B'!-'&3J'!23!%B!&.@3-3TD!N30-'!B'73#&'>!%B'!G#'!2'!GC@G%@'!QR;!G#'0!&3'@#I'&C!'!
maneira,   uma  via  da  válvula  5/2  vias  realizará  a  tarefa  do  rolete  1S3  (avanço  do  cilindro  2A)  e  a  outra  
via  -'&3J'!2.!&.@3-3!8UV!S'G'7H.!2.!,#@#72&.!;9T!3!'!.%-&'!G#'!&3'@#I'&C!'!-'&3J'!23!&3-.&7.!2.!
realizará  a  tarefa  de  retorno  do  cilindro  2A.  As  demais  regras  do  método  passo-­‐a-­‐passo  devem  ser  
 
,#@#72&.! ;9D! 90! 23B'#0! &3$&'0! 2.! BF-.2.! /'00.1'1/'00.! 23G3B! 03&! .=323,#2'0D! N30-'!
B'73#&'>!.!7WB3&.!23!GC@G%@'0!VR;!G#'0!4%3!'@#B37-'B!'0!@#7A'0!,.&&30/.723!'.!7WB3&.!
23! @#7A'0>! 7.! ,'0.! 03#0>! '! @#7A'! /.0-3&#.&! /#@.-'! .! &3-.&7.! 2'! GC@G%@'! '7-3&#.&>! 4%3!

44
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  91  de  160  

obedecidas.   Desta   maneira,   o   número   de   válvulas   3/2   vias   que   alimentam   as   linhas   corresponde   ao  
número  de  linhas,  no  caso  seis,  a  linha  posterior  pilota  o  retorno  da  válvula  anterior,  que  pressurizava  
a  linha  anterior.  O  ar  para  a  pilotagem  da  válvula  que  pressuriza  a  linha  posterior  é  retirado  da  linha  
anterior  e  assim  por  diante.  As  normas  do  método  passo-­‐a-­‐  passo  não  sofrem  nenhuma  modificação.  
 
  Quanto  menor  o  número  de  fins-­‐de-­‐curso,  melhor  para  a  montagem  prática  do  circuito.  Isso  
porque   é   difícil   o   posicionamento   de   roletes   nas   máquinas.   Há   todo   um   aparato   necessário   para   a  
inserção  de  fins-­‐de-­‐curso  na  indústria  e  quanto  maior  o  número  maior  a  complexidade  da  instalação.  
Lembre-­‐se   que   cada   fim-­‐de-­‐curso   corresponde   a   uma   nova   válvula,   a   conexões   pneumáticas   (mais  
tubos),   a   confecção   de   suportes,   de   modo   que   o   melhor   projeto   é   aquele   com   menos   números   de   fins-­‐
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
de-­‐curso.  

 ELETRO-PNEUMÁTICA
       10.  ELETRO-­‐PNEUMÁTICA  
!
Principais componentes utilizados
             10.1.        PRINCIPAIS  COMPONENTES  UTILIZADOS    
!
1. Relê
 !            10.1.1.     Relê  
"!#$%&!'!()*!+,+-.*!/($0!*,!1$#!$.$#2-3*4*0!5#,4(3!()!6*)5,!)*2.'7-6,!6*5*3!
  O   relê   é   uma   bobina   que,   ao   ser   energizada,   produz   um   campo   magnético   capaz   de   atrair  
4$!*7#*-#!6,.7*7,1!$%'7#-6,18!911-)0!*,!1$!$.$#2-3*#!*!+,+-.*!4$!()!#$%&0!7,4,1!,1!1$(1!
contatos  elétricos.  Assim,  ao  se  energizar  a  bobina  de  um  relê,  todos  os  seus  contatos  são  invertidos  e  
6,.7*7,1!1:,!-.;$#7-4,1!$!*,!4$1$.$#2-3<=%*0!7,4,1!$17$1!6,.7*7,1!;,%7*)!>!1(*!5,1-?:,!
ao  desenergizá-­‐la,  todos  estes  contatos  voltam  à  sua  posição  original.  A  Figura  103  ilustra  um  relê  K1,  
,#-2-.*%8!9!@-2(#*!AB!-%(17#*!()!#$%&!CD0!6,)!/(*7#,!6,.7*7,1!E4,-1!.,#)*%)$.7$!*+$#7,1!
com  quatro  contatos  (dois  normalmente  abertos  NA  e  dois  normalmente  fechados  NF).  
F9!$!4,-1!.,#)*%)$.7$!G$6H*4,1!F@I8!
 

O,+-.* P,.7*7,1! 4,! #$%&


D L M N A

DM LM MD ND
CD CD CD CD CD
DN LN ML NL

N L
A M
 !
Figura  103:  Relê  K1  Desenergizado  com  2  contatos  NA  e  2  Contatos  NF  
@-2(#*!AB!J!K)!#$%&!CD!4$1$.$#2-3*4,0!6,)!L!6,.7*7,1!F9!$!4,-1!6,.7*7,1!F@!
 !

9,!1$!$.$#2-3*#!*!+,+-.*!4$17$!#$%&!CD0!7,4,1!,1!1$(1!6,.7*7,1!7&)!1(*!5,1-?:,!
-.;$#7-4*0!6,),!'!-%(17#*4,!.*!@-2(#*!AD8!
!

O,+-.* P,.7*7,1! 4,! #$%&


N L
                  A M
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática  
! Página  92  de  160  
@-2(#*!AB!J!K)!#$%&!CD!4$1$.$#2-3*4,0!6,)!L!6,.7*7,1!F9!$!4,-1!6,.7*7,1!F@!
!
  9,!1$!$.$#2-3*#!*!+,+-.*!4$17$!#$%&!CD0!7,4,1!,1!1$(1!6,.7*7,1!7&)!1(*!5,1-?:,!
  Ao   se   energizar   a   bobina   deste   relê   K1,   todos   os   seus   contatos   têm   sua   posição   invertida,  
-.;$#7-4*0!6,),!'!-%(17#*4,!.*!@-2(#*!AD8!
como  é  ilustrado  na  Figura  104.  
!  

O,+-.* P,.7*7,1! 4,! #$%&


!!BQ D L M N A

DM LM MD ND
CD CD CD CD CD
DN LN ML NL

RLNQ

N L
A M
 !
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
@-2(#*!AD!J!K)!#$%&!CD!$.$#2-3*4,0!6,)!L!6,.7*7,1!F9!$!4,-1!6,.7*7,1!F@!
Figura  104:  Relê  K1   Energizado  com  2  contatos  NA  e  2  Contatos  NF  

 
  ! A   Figura  
"! #$%&'(! 105  )*!
traz  
+'(,! uma  
&-(! foto  
./+/! de  01!
uma  
&-(!caixa  
2($3(!de   relês,   contendo  
01! '14567! três   bobinas,  
2/8+180/! cada   uma  
+'56! 9/9$8(67! 2(0(! com  
quatro   contatos,  fabricada  pela  Festo.  
&-(!2/-!:&(+'/!2/8+(+/67!.(9'$2(0(!;14(!#16+/<!
46
  !

!  
#$%&'(!)*!=!>-(!2($3(!2/-!+'56!'14567!2(0(!&-!;/66&$80/!:&(+'/!2/8+(+/67!:&1!;/01-!
 
61'!.12?(0/6!/&!(91'+/6!
Figura  105:  Giga   de  Teste  e  Simulação  de  Relês  –  Festo  
2. Botoeira
 
 
!
! @6! 9/+A16! 6B/! 141-18+/6! 01! (2$/8(-18+/! 01! 2$'2&$+/6! ;81&-C+$2/6! 1! 141+'/D
;81&-C+$2/6<!EB/!1416!/6!'16;/86CF1$6!;14/!$8G2$/!0/!2$24/7!;14/!;'$-1$'/!-/F$-18+/!01!
&-(!61:H582$(!:&(4:&1'<!
! "! #$%&'(! )I! (;'1618+(! &-(! ./+/! 01! &-(! 2($3(! 01! 9/+A16! .(9'$2(0(! ;14(! #16+/<!
J6+(! 2($3(! 01! 9/+A16! +'(,! +'56! 9/+A167! 0/$6! ;&46/! 1! &-! +'(F(<! J6+1! 9/+B/! +'(F(! K! -($6!
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  93  de  160  

             10.1.2.     Botoeira  
 
Os  botões  são  elementos  de  acionamento  de  circuitos  pneumáticos  e  eletro-­‐  pneumáticos.  São  
eles  os  responsáveis  pelo  início  do  ciclo,  pelo  primeiro  movimento  de  uma  seqüência  qualquer.  
 
  A  Figura  106  apresenta  uma  foto  de  uma  caixa  de  botões  fabricada  pela  Festo.  Esta  caixa  de  
botões  traz  três  botões,  dois  pulso  e  um  trava.  Este  botão  trava  é  mais  utilizado  para  a  traçagem  de  
circuitos  com  ciclo  contínuo,  limitado  ou  ilimitado.  O  botão  trava  para  botões  de  emergência,  como  o  
próprio   nome   indica,   deve   ser   vermelho,   para   que   o   operador   o   visualize   mais   facilmente   em  
situações  críticas.  Esta  caixa  apresentada  na  Figura  106  é  didática,  mas  a  única  coisa  que  a  difere  de  
um   botão   industrial   é   o   tipo   de   suporte   e   as   indicações   mais   fáceis   impressas   na   face   da   caixa,  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
indicando  com  clareza  as  numerações   de  todos  os  contatos.  
 

!  
"#$%&'!()!*!+,'!-'#.'!-/,!0&12!3/04526!%,!0&'7'!5!8/#2!9%:2/!;75&,5:</2=6!-'8'!%,!-/,!
 
>%'0&/!-/?0'0/26!@AB!5!@A"!
Figura  106:  Giga   de  Teste  e  Simulação  de  Botoeiras  –  Festo  
3. Solenóide
 
!
             10.1.3.    Solenóide  
C!2/:5?D#85!0',3E,!E!%,!F,G!95&,'?5?05!5!05,!'!H#?':#8'85!85!'0&'#&!/!5#./!8'2!
7I:7%:'26! &529/?2I75:! 95:'! 9#:/0'$5,! 8'2! ,52,'2J! A'! "#$%&'! (K! E! '9&525?0'8'! %,'!
  O  solenóide  também  é  um  ímã  permanente  e  tem  a  finalidade  de  atrair  o  eixo  das  válvulas,  
7I:7%:'!(L@!7#'2!2#,9:52!2/:5?D#85J!
responsável  pela  pilotagem  das  mesmas.  Na  Figura  107  é  apresentada  uma  válvula  5/2  vias  simples  
!
solenóide.  
  Solenóide

 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  94  de  160  

!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
 
Figura  107:  Válvula  5/2  Vias  com  Solenóide  Simples  

4.  Circuitos eletro-pneumáticos
!            10.1.4.    Circuitos  Eletro-­‐Pneumáticos  
"#$%$&'()*!'!*%*#+$,$-'-*!,./.!0/'!/'1*$+'!-*!)*!2$%.#'+!')!34%30%')!-$+*,$.1'$)5!
  Utiliza-­‐se   a   eletricidade   como   uma   maneira   de   se   pilotar   as   válvulas   direcionais.   O   solenóide,  
6!).%*17$-*8!,./2.1*1#*!90*!0#$%$&'!)0')!,'+',#*+:)#$,')!-*!:/;!2*+/'1*1#*8!<!.!/'$)!
componente   que   utiliza   suas   características   de   ímã   permanente,   é   o   mais   adequado   para   o  
'-*90'-.!2'+'!.!-*)%.,'/*1#.!-.!*$=.!90*!-$+*,$.1'!.!'+!1.!$1#*+$.+!-')!*%*#+.34%30%')5!
deslocamento   do   eixo   que   direciona   o   ar   no   interior   das   eletroválvulas.   Os   circuitos   eletro-­‐
6)!,$+,0$#.)!*%*#+.(21*0/4#$,.)!);.!,./0/*1#*!-$3$-$-.)!*/!-0')!2'+#*)>!'!21*0/4#$,'8!
pneumáticos  são  comumente  divididos  em  duas  partes:  a  pneumática,  que  representa  o  cilindro  e  as  
90*!+*2+*)*1#'!.!,$%$1-+.!*!')!34%30%')!-$+*,$.1'$)!*!'!*%<#+$,'8!90*!+*2+*)*1#'!.!,$+,0$#.!
válvulas   direcionais   e   a   elétrica,   que   representa   o   circuito   elétrico   responsável   pela   seqüência   de  
*%<#+$,.!+*)2.1)43*%!2*%'!)*9?@1,$'!-*!/.3$/*1#.)!-.!'#0'-.+5!6)!-.$)!,$+,0$#.)!2.-*/!
movimentos   do   atuador.   Os   dois   circuitos   podem   ficar   lado   a   lado   ou,   no   caso   de   se   tornarem  
A$,'+! %'-.! d'!emais,  
compridos   %'-.! .08! 1.!o  ,').!
mantém-­‐se   -*! a)*!
pneumático   #.+1'+*/!
cima   e  o  elétrico  a,./2+$-.)!
baixo.   -*/'$)8! /'1#</()*! .!
 
21*0/4#$,.!',$/'!*!.!*%<#+$,.!'B'$=.5!
  A  Figura  108  ilustra  um  circuito  eletro-­‐pneumático  simples.  
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Figura  108:  Circuito  Eletro-­‐Pneumático
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Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  95  de  160  

  No   circuito   da   Figura   108,   não   se   pode   dizer   que   o   cilindro   realiza   um   curso.   Isto   porque   a  
válvula   direcional   3/2   vias   simples   solenóide   1V   se   manterá   acionada   somente   o   tempo   em   que   o  
operador   mantiver   o   botão   S1   pressionado.   Assim   que   o   botão   S1   for   desacionado,   cessará   o   envio   de  
energia   elétrica   para   o   solenóide   1Y,   fazendo   com   que   a   válvula   1V   retorne   e   que   o   atuador   1A  
também  retorne.  
 
  Ainda  na  Figura  108,  pode-­‐se  notar  que  os  contatos  do  botão  e  do  solenóide  estão  numerados.    
 
  Esta  numeração  segue  a  regra  dada  a  seguir:  
 
Contatos   normais   fechados   recebem   a   numeração   1   e   2   enquanto   que   contatos   normais   abertos  
recebem  a  numeração  3  e  4.  Estes  números  ocupam  a  segunda  posição  na  numeração  dos  contatos  do  
circuito.   O   primeiro   algarismo   se   refere   ao   número   de   um   determinado   componente.   Se   o   circuito  
possuir  dois  contatos,  o  primeiro  receberá  a  numeração  “1”  e  o  segundo  a  numeração  “2”.  Assim,  os  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
contatos  de  S1,  único  e  normal  aberto,  recebe  a  numeração  13  e  14.  (1  porque  é  o  único  contato  de  S1  
e  3  e  4  porque  este  contato  é  normal  aberto).  
 
!""#$%&'()"#*+,+&-&.#/0,-&123&
  Assim,  considere  a  Figura  109.  
&  
=A E=
<= <=

&   =B EE

 
.#/0,-&12&4&5()6-6("&*+&0$&$+"$(&7(68(&90:"(&
Figura  109:  Contatos  de  um  Mesmo  Botão  Pulso  
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Agora   s"+& 6+$&
e   tem   *(#"&
dois   '()6-6("&
contatos   de   um   m*+& 0$&
esmo   $+"$(&('($9()+)6+&
componente   um   botão   pulso   S;0$& 7(68(&
1).   Então,   os   c90:"(&
ontatos  <=>3&
?)68(%&("&'()6-6("&*(&9,#$+#,(&'($9()+)6+&,+'+7+&-&)0$+,-@8(&=A&+&=B&;=&9(,C0+&D&(&
do   primeiro   componente   recebe   a   numeração   13   e   14   (1   porque   é   o   primeiro   contato   do   componente  
e  3  e  4  porque  o  contato  é  normal  aberto)  e  o  segundo  contato  do  botão  S1  recebe  a  numeração  21  e  
9,#$+#,(&'()6-6(&*(&'($9()+)6+&+&A&+&B&9(,C0+&(&'()6-6(&D&)(,$-:&-7+,6(>&+&(&"+/0)*(&
22  (2  porque  é  o  segundo  contato  de  S1  e  1  e  2  porque  este  contato  é  normal  fechado).  
'()6-6(&*(&7(68(&<=&,+'+7+&-&)0$+,-@8(&E=&+&EE&;E&9(,C0+&D&(&"+/0)*(&'()6-6(&*+&<=&+&
 
=&+&E&9(,C0+&+"6+&'()6-6(&D&)(,$-:&F+'G-*(>3&
  Os  contatos  de  relês  e  solenóides  recebem  sempre  a  numeração  A1  e  A2.  
  H"&'()6-6("&*+&,+:I"&+&"(:+)J#*+"&,+'+7+$&"+$9,+&-&)0$+,-@8(&!=&+&!E3&
  K(&'#,'0#6(&*-&.#/0,-&1L%&9-,-&"+&/-,-)6#,&C0+&(&'#:#)*,(&'G+/0+&-6D&(&F#)-:&*+&"+0&
No   circuito   da   Figura   110,   para   se   garantir   que   o   cilindro   chegue   até   o   final   de   seu   curso,  
coloca-­‐se   um   botão   trava.   Assim,   somente   quando   ele   for   pressionado   novamente   é   que   cessará   o  
'0,"(%&'(:('-M"+&0$&7(68(&6,-N-3&!""#$%&"($+)6+&C0-)*(&+:+&F(,&9,+""#()-*(&)(N-$+)6+&
envio  de  energia  elétrica  para  o  solenóide  e  a  válvula  e  o  cilindro  retornarão.  
D& C0+& '+""-,O& (& +)N#(& *+& +)+,/#-& +:D6,#'-& 9-,-& (& "(:+)J#*+& +& -& NO:N0:-& +& (& '#:#)*,(&
 
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D& C0+&
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  96  de  160  
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Figura  1.#/0,-&1L&4&5#,'0#6(&+:+6,(M9)+0$O6#'(&
10:  Circuito  Eletro-­‐Pneumático  com  Botão  com  Trava  

  &
 
H&O   retorno   das   válvulas   simples   solenóide   é   feito   pela   mola.   Para   que   a   válvula   permaneça  
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pilotada,  é  necessário  que  o  solenóide  1Y  esteja  energizado,  vencendo  a  força  da  mola.  No  circuito  da  
9+,$-)+@-& 9#:(6-*-%& D& )+'+""O,#(& C0+& (& "(:+)J#*+& =Q& +"6+R-& +)+,/#S-*(%& N+)'+)*(& -&
Figura   110,   o   solenóide   foi   mantido   energizado   por   meio   de   um   botão   trava.   Mas   seria   possível  
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!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
manter  o  solenóide  energizado  com  um  botão  pulso?  Sim,  mas  há  a  necessidade  de  se  utilizar  um  relê.  
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Figura  111:  Circuito  Eletro-­‐Pneumático  Com  Selo  no  Relê  
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  !
  No  circuito  da  Figura  111,  pode-­‐se  perceber  uma  ramificação  na  linha  1,  em  que  foi  inserido  
6.!,#&,%#-.!7'!"#$%&'!()8!2.7/19/!2/&,/:/&!%4'!&'4#;#,'<=.!3'!0#3>'!?8!/4!@%/!;.#!
um  contato  do  relê  K1.  No  detalhe  na  Figura  112.  
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6.!,#&,%#-.!7'!"#$%&'!()8!2.7/19/!2/&,/:/&!%4'!&'4#;#,'<=.!3'!0#3>'!?8!/4!@%/!;.#!
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  97  de  160  
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Figure   112:  Selo  ou  Auto-­‐retenção  de  K1  
"#$%&'!(D!*!E/0.!.%!'%-.1&/-/3<=.!7/!B?!

  !
  Um  relê  trabalha  da  seguinte  maneira:  quando  sua  bobina  é  energizada,  ele  inverte  TODOS  os  
F4! &/0A! -&':'0>'! 7'! 9/$%#3-/! 4'3/#&'G! @%'37.! 9%'! :.:#3'! H! /3/&$#I'7'8! /0/!
contatos.   Assim  que  a  bobina  for  desenergizada,  TODOS  os  contatos  voltam  à  posição  original.  
#3J/&-/!KLMLE!.9!,.3-'-.9C!N99#4!@%/!'!:.:#3'!;.&!7/9/3/&$#I'7'8!KLMLE!.9!,.3-'-.9!
  J.0-'4!O!2.9#<=.!.&#$#3'0C!
  Na   Figura   112   está  
6'! "#$%&'! (D!ilustrado   o   que   s.!
/9-5! #0%9-&'7.! e   c@%/!
hama  
9/! por  
,>'4'! “selo”  2.&!
ou   aP9/0.Q!
uto-­‐retenção.   Assim   que   a   bN99#4!
.%! '%-.1&/-/3<=.C! obina  
do   relê  
@%/! K1  '!é  :.:#3'!
energizada   pelo  B?!
7.! &/0A! botão   pulso   S1,   ela  
H! /3/&$#I'7'! 2/0.! inverte  
:.-=.! seus  
2%09.! contatos.  
E?8! /0'! Desta   forma,  
#3J/&-/! 9/%9! mesmo   que   o  
,.3-'-.9C!
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
botão  S1  seja  desacionado,  o  relê  K1  se  mantém  energizado  por  meio  de  um  de  seus  contatos  (13  e  
M/9-'!;.&4'8!4/94.!@%/!.!:.-=.!E?!9/R'!7/9',#.3'7.8!.!&/0A!B?!9/!4'3-H4!/3/&$#I'7.!
14).   Este   artifício   recebe   o   nome  
2.&!4/#.!7/!%4!7/!9/%9! de   “selo”   e   é   usado   para   manter  
,.3-'-.9!S?T!/!?UVC!W9-/!'&-#;X,#.! o   solenóide   1Y   energizado,  
&/,/:/!.!3.4/!7/!P9/0.Q!/! H!
garantindo   que  o  cilindro  vá  até  o  final  de  seu  curso.  
!"#$%&'#(#&)#*+,(&%&"%-,*./$,&01&,*,(2/3#$%4&2#(#*+/*$%&5!,&%&6/-/*$(%&78&#+9&%&:/*#-&$,&
  ",!&6!("%;&
  Entretanto,   no  circuito  da  Figura  112,  o  cilindro  de  simples  ação  não  retorna  porque  o  relê  K1  
<*+(,+#*+%4&*%&6/(6!/+%&$#&=/2!(#&>?4&%&6/-/*$(%&$,&"/)'-,"&#@A%&*A%&(,+%(*#&'%(5!,&
%&(,-B&C0&",&)#*+9)&,*,(2/3#$%;&D8&#&*,6,""/$#$,&$,&$,",*,(2/38E-%&,&'#(#&+#*+%4&*!)&
se   mantém   energizado.   Há   a   necessidade   de   desenergizá-­‐lo   e   para   tanto,   num   primeiro   circuito,  
51
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utilizar-­‐se-­‐á   um  outro  botão.  
  &

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0W 0W NW
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W  
&
Figure  113:  Circuito  Eletro-­‐Pneumático  com  Retirada  de  Selo  
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  &
K%& 6/(6!/+%& $#& =/2!(#& GH4& %& #+!#$%(& (,+%(*#(8& 5!#*$%& #& F%F/*#& $%& (,-B& C0& :%(&
$,",*,(2/3#$#;& L+/-/3#E",& !)& F%+A%& '!-"%& MN& '#(#& #& $,",*,(2/3#@A%& $#& F%F/*#;& O%& ",&
:#3,(&/""%4&$/3E",&5!,&%&P",-%&$,&C0&:%/&5!,F(#$%Q;&
R#"&S8&!)&%!+(%&-!2#(&%*$,&",&'%""#&/*",(/(&MN&'#(#&5!,F(#(&%&",-%&$,&C0T&M/);&
U,V#&*#&=/2!(#&G0;&
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  98  de  160  

  No  circuito  da  Figura  113,  o  atuador  retornará  quando  a  bobina  do  relê  K1  for  desenergizada.  
Utiliza-­‐se  um  botão  pulso  S2  para  a  desenergização  da  bobina.  Ao  se  fazer  isso,  diz-­‐se  que  o  “selo  de  
K1  foi  quebrado”.  
 
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
  Mas   há   um   outro   lugar   onde   se   possa   inserir   S2   para   quebrar   o   selo   de   K1?   Sim.   Veja   na  
Figura  114.  

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! Figure  114:  Circuito  Eletro-­‐Pneumático  com  Segunda  Opção  de  Retirada  de  Selo  
6!4'3/#&'!7/!8/!9%/:&'&!.!8/0.!7'!"#$%&'!(;!<!,='4'7'!7/!>,.42.&-'4/3-.!7/!
 
7/80#$'&!
  7.4#3'3-/?@!
A   maneira   A88.! 2.&9%/!
de   se   quebrar   o   selo   da  '.! 8/!113  
Figura   2&/88#.3'&/4! .8! :.-B/8! C)!de  /!
é   chamada   de   “comportamento   CD!
desligar  
dominante”.  Isso  porque  ao  se  pressionarem  os  botões  S1  e  S2  simultaneamente,  não  se  conseguirá  
8#4%0-'3/'4/3-/E!3F.!8/!,.38/$%#&5!/3/&$#G'&!.!&/0H!I)!J.!&/0H!2/&4'3/,/!7/80#$'7.K@!
energizar   o  relê  K1  (o  relê  permanece  desligado).  
L'!"#$%&'!()E!.!4<-.7.!7/!8/!9%/:&'&!.!8/0.!<!,='4'7'!7/!>,.42.&-'4/3-.!7/!
 
0#$'&!7.4#3'3-/?!2.&9%/!'.!8/!2&/88#.3'&/4!.8!:.-B/8!C)!/!CD!8#4%0-'3/'4/3-/E!.!&/0H!
  Na   Figura   114,   o   método   de   se   quebrar   o   selo   é   chamada   de   “comportamento   de   ligar  
I)!8/&5!/3/&$#G'7.@!
dominante”  porque  ao  se  pressionarem  os  botões  S1  e  S2  simultaneamente,  o  relê  K1  será  energizado.  
L.8! 2&#4/#&.8! ,#&,%#-.8! /0/-&.123/%45-#,.8! '2&/8/3-'7.8! 3'8! M#$%&'8! '3-/&#.&/8E!
 
=5!'!3/,/88#7'7/!7'!#3-/&N/3OF.!7.!.2/&'7.&E!2.&!4/#.!7/!%4!.%-&.!:.-F.!2%08.E!2'&'!.!
  Nos   primeiros   circuitos   eletro-­‐pneumáticos   apresentados   nas   figuras   anteriores,   há   a  
&/-.&3.!7.!,#0#37&.@!P5!,.4.!M'G/&!/8-/!&/-.&3.!'%-.4'-#,'4/3-/Q!P5!8#4@!R'8-'!%-#0#G'&!
necessidade   da   intervenção   do   operador,   por   meio   de   um   outro   botão   pulso,   para   o   retorno   do  
%4!M#417/1,%&8.!7.!-#2.!&.0/-/E!,.4.!'2&/8/3-'7.!3'!"#$%&'!(D@!
cilindro.  Há  como  fazer  este  retorno  automaticamente?  Há  sim.  Basta  utilizar  um  fim-­‐de-­‐curso  do  tipo  
!
rolete,  como  apresentado  na  Figura  115.  
 
 
 
 
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

                 
Automação  V)WU
Pneumática  
G e  Eletro  
) Pneumática   @ Página  99  de  160  
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;.! ,#&,%#-.! 8'! Figura  
"#$%&'! ()6!
115:   <.#!
Ciclo   3/,/==5&#'!
Único   '!d%-#0#>'9:.!
com  Cilindro   e  Dupla  Ação  8/! %4'! ?50?%0'! @A)! ?#'=!
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.6!,#,0.!73#,.!8/!%4!,#0#38&.!8/!8%20'!'9:.!
2.&B%/!.!'-%'8.&!C!8/!
  =#420/=!'9:.D!E!&/-.&3.!C!'%-.45-#,.!2.&B%/6! B%'38.!.!,#0#38&.!
!
F'-/&!3.!&.0/-/!GH6!/0/!'F&#&5!=/%!,.3-'-.6!8/=/3/&$#>'38.!.!&/0I!JG!/!,.3=/BK/3-/4/3-/!
  No  circuito  da  Figura  62,  foi  necessária  a  utilização  de  uma  válvula  3/2  vias  porque  o  atuador  é  
;.! ,#&,%#-.! 8'! "#$%&'! ()6! <.#! 3/,/==5&#'! '! %-#0#>'9:.! 8/! %4'! ?50?%0'! @A)! ?#'=!
.!=.0/3L#8/!GMD!
de  simples  ação.  O  retorno  é  automático  porque,  quando  o  cilindro  bater  no  rolete  1S,  ele  abrirá  seu  
2.&B%/! .! '-%'8.&! C! 8/! =#420/=! '9:.D! E! &/-.&3.! C! '%-.45-#,.! 2.&B%/6! B%'38.! .! ,#0#38&.!
contato,  N! desenergizando  
#42.&-'3-/! &/=='0-'&!o  relê  K1  e  B%/!
conseqüentemente  
.! 2#0.-.! 8'=! o  s/0/-&.?50?%0'=!
olenóide  1Y.   '2&/=/3-'8'=! '-C! 'B%#! C!
F'-/&!3.!&.0/-/!GH6!/0/!'F&#&5!=/%!,.3-'-.6!8/=/3/&$#>'38.!.!&/0I!JG!/!,.3=/BK/3-/4/3-/!
 
</#-.! 8#&/-'4/3-/! 2/0.! =.0/3L#8/6! .%! =/O'6! /0/! '-%'! 3.! 2&L2&#.! /#P.! 8'! ?50?%0'6!
.!=.0/3L#8/!GMD!
  É   importante   ressaltar   que   o   piloto   das   eletroválvulas   apresentadas   até   aqui   é   feito  
8#&/,#.3'38.!.!'&D!Q5!%4'!4'3/#&'!4'#=!=/$%&'!8/!=/!2#0.-'&!'=!/0/-&.?50?%0'=6!#38#&/-'6!
N! #42.&-'3-/! &/=='0-'&! B%/! .! 2#0.-.! 8'=! /0/-&.?50?%0'=! '2&/=/3-'8'=! '-C! 'B%#! C!
diretamente   pelo   solenóide,   ou   seja,   ele   atua   no   próprio   eixo   da   válvula,   direcionando   o   ar.   Há   uma  
/4!B%/!.!=.0/3L#8/!8/=0.,'!%4!/#P.!=/,%385&#.6!B%/!2/&4#-/!'!2'=='$/4!8/!'&!2'&'!'!
</#-.! 8#&/-'4/3-/! 2/0.! =.0/3L#8/6! .%! =/O'6! /0/! '-%'! 3.! 2&L2&#.! /#P.! 8'! ?50?%0'6!
maneira   mais   segura   de   se   pilotar   as   eletroválvulas,   indireta,   em   que   o   solenóide   desloca   um   eixo  
8#&/,#.3'38.!.!'&D!Q5!%4'!4'3/#&'!4'#=!=/$%&'!8/!=/!2#0.-'&!'=!/0/-&.?50?%0'=6!#38#&/-'6!
2#0.-'$/4!8.!/#P.!B%/!8#&/,#.3'!.!'&D!R=-'!4'3/#&'!8/!=/!2#0.-'&!'!?50?%0'6!,S'4'8'!8/!
secundário,  que  permite  a  passagem  de  ar  para  a  pilotagem  do  eixo  que  direciona  o  ar.  Esta  maneira  
/4!B%/!.!=.0/3L#8/!8/=0.,'!%4!/#P.!=/,%385&#.6!B%/!2/&4#-/!'!2'=='$/4!8/!'&!2'&'!'!
=/&?.,.4'38.6!C!4.=-&'8'!3.!,#&,%#-.!8'!"#$%&'!(@D!
de  se  pilotar  a  válvula,  chamada  de  servocomando,  é  mostrada  no  circuito  da  Figura  116.  
2#0.-'$/4!8.!/#P.!B%/!8#&/,#.3'!.!'&D!R=-'!4'3/#&'!8/!=/!2#0.-'&!'!?50?%0'6!,S'4'8'!8/!
!  
=/&?.,.4'38.6!C!4.=-&'8'!3.!,#&,%#-.!8'!"#$%&'!(@D!
V)WU G )
! GX GH
V)WU G G@ ) G@
GX GH
HG GH
G@ G@
GW GW
HG GH
GW GW
XG
XG
GU W ) GMG
XG
GM)
XG
GU W ) GMG X)
GMG GM) !!TU GM) X)
Y @ X)
GMG GM) !!TU X)
Y G @
  !
G
!
"#$%&'!(@!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.6!,#,0.!73#,.!8/!%4!,#0#38&.!8/!8%20'!'9:.!
Figure  116:  Ciclo  Único  com  Cilindro  de  Dupla  Ação  com  Dupla  Pilotagem  
  "#$%&'!(@!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.6!,#,0.!73#,.!8/!%4!,#0#38&.!8/!8%20'!'9:.!
!
!

54 54
                  !"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  100  de  160  

!"# $%&$'%("# )*# +%,'&*# -./# *# 0120'2*# 34# 5# $6*7*)*# )8# 9:;# 0%*<# )'=2"#
  No   circuito  @*&*#
<8&0"$"7*>)"?# da   Figura  
<8# 116,   a   válvula  
8>8&,%A*&# "# 1V   é   chamada  
<"28>B%)8# 3C3/# de   5/2   vias   duplo  
'(%2%A*D<8# '7# servocomando.  
E"(F"# ='2<"# Para  
G3?# se  H7#
energizar   o   solenóide   1Y1,   utiliza-­‐se   um   botão   pulso   S1.   Um   pulso   somente   basta   para   energizar   1Y1.  
='2<"# <"78>(8# E*<(*# =*&*# 8>8&,%A*&# 3C3?# I# 0120'2*# <8# 7*>(8&1# =%2"(*)*# *(5# J'8# <8K*#
A   válvula   se   manterá   pilotada   até   que   seja   fornecida   energia   elétrica   para   o   solenóide   1Y2.   Esta  
L"&>8$%)*#8>8&,%*#825(&%$*#=*&*#"#<"28>B%)8#3C;?#M<(*#0120'2*#5#(*7E57#$">68$%)*#$"7"#
válvula   é   também   conhecida   como   “válvula   memória”,   pois   memoriza   o   último   acionamento.   Neste  
N0120'2*# 787B&%*O/# ="%<# 787"&%A*# "# P2(%7"# *$%">*78>("?# !8<(8# $%&$'%("# >F"# 61#
circuito  não  há  necessidade  de  auto-­‐retenção,  porque  o  solenóide  não  precisa  se  manter  energizado  
>8$8<<%)*)8#)8#*'("D&8(8>QF"/#="&J'8#"#<"28>B%)8#>F"#=&8$%<*#<8#7*>(8&#8>8&,%A*)"#*(5#
até  que  o  cilindro  atinja  o  fim  de  seu  curso.  
J'8#"#$%2%>)&"#*(%>K*#"#L%7#)8#<8'#$'&<"?#
 
  R#$%2%>)&"#)*#+%,'&*#-.#&8*2%A*#<"78>(8#'7#$%$2"#P>%$"?#G8#"#"=8&*)"&#7*>(%08&#"#
O   cilindro   da   Figura   116   realiza   somente   um   ciclo   único.   Se   o   operador   mantiver   o   botão   S1  
pressionado,   o   atuador   avançará   e   não   retornará   até   que   ele   retire   seu   dedo   do   botão   pulso.   Isso  
E"(F"#G3#=&8<<%">*)"/#"#*('*)"&#*0*>Q*&1#8#>F"#&8("&>*&1#*(5#J'8#828#&8(%&8#<8'#)8)"#)"#
porque  quando  o  cilindro  chegar  até  o  fim-­‐de-­‐curso  1S,  energizando  1Y2,  1Y1  ainda  estará  energizado,  
E"(F"# ='2<"?# S<<"# ="&J'8# J'*>)"# "# $%2%>)&"# $68,*&# *(5# "# L%7D)8D$'&<"# 3G/# 8>8&,%A*>)"#
o   que   resultará   em   contrapressão.   A   válvula   1V,   neste   caso,   não   poderá   ser   pilotada   para   que   o  
3C;/# 3C3# *%>)*# 8<(*&1# 8>8&,%A*)"/# "# J'8# &8<'2(*&1# 87# $">(&*=&8<<F"?# I# 0120'2*# 34/#
cilindro  retorne.  
>8<(8#$*<"/#>F"#=")8&1#<8&#=%2"(*)*#=*&*#J'8#"#$%2%>)&"#&8("&>8?#
 
 
M#<8#*#71J'%>*#&8J'8&8&#'7#$%$2"#$">(T>'"U#R#$%&$'%("#87#J'8#"#*('*)"&#&8*2%A*#"#
E   se   a   máquina   requerer   um   ciclo   contínuo?   O   circuito   em   que   o   atuador   realiza   o   ciclo  
$%$2"#$">(T>'"#%2%7%(*)"#5#*=&8<8>(*)"#>*#+%,'&*#-V?#
contínuo  ilimitado  é  apresentado  na  Figura  117.  
#  

];V4 3 ;
3I 3G3 3G;
3. 3.
G3 3G;
3V 3V
3.
3G3
3V
I3 I3
34 V ; 3C3 3C;
I; I;
3C3 3C; ##\4
9 .
3
  #
+%,'&*#-V#W#X%&$'%("#828(&"D=>8'71(%$"/#$%$2"#$">(T>'"#)8#'7#$%2%>)&"#)8#)'=2*#*QF"#
Figura  117:  Ciclo  Contínuo  com  Cilindro  de  Dupla  Ação  

  #
  Para   que   seja   feito   um   ciclo   contínuo,   quando   o   cilindro   chegar   até   o   rolete   1S1,   para   energizar  
@*&*#J'8#<8K*#L8%("#'7#$%$2"#$">(T>'"/#J'*>)"#"#$%2%>)&"#$68,*&#*(5#"#&"28(8#3G3/#
1Y2,   1Y1   deve   estar   desenergizado,   para   não   ocorrer   contrapressão.   Insere-­‐se   no   circuito   um   novo  
=*&*# 8>8&,%A*&# 3C;/# 3C3# )808# 8<(*&# )8<8>8&,%A*)"/# =*&*# >F"# "$"&&8&# $">(&*=&8<<F"?#
fim-­‐de-­‐curso   1S1,   normal   aberto,   no   curso   de   retorno   do   cilindro.   O   contato   do   fim-­‐de-­‐curso   S3   é  
S><8&8D<8# >"#$%&$'%("# '7# >"0"# L%7D)8D$'&<"# 3G3/# >"&7*2# *E8&("/# >"# $'&<"# )8# &8("&>"# )"#
representado   fechado   no   circuito   (embora   possa   ser   reconhecido   como   normal   aberto   por   dois  
$%2%>)&"?#R#$">(*("#)"#L%7D)8D$'&<"#G.#5#&8=&8<8>(*)"#L8$6*)"#>"#$%&$'%("#Y87E"&*#="<<*#
fatores   –   seus   contatos   recebem   a   numeração   13   e   14   e   também   há   uma   seta   em   cima   de   1S1,  
<8&# &8$">68$%)"#
representando   $"7"#
o  cames).   >"&7*2#este  
Chamamos   *E8&("# ="&#
contato   de  n)"%<#
ormal  L*("&8<# W# <8'<# $">(*("<#
aberto  e  inicialmente   fechado.   &8$8E87# *#
>'78&*QF"#3.#8#3V#8#(*7E57#61#'7*#<8(*#87#$%7*#)8#3G3/#&8=&8<8>(*>)"#"#$*78<Z?#
 
X6*7*7"<#8<(8#$">(*("#)8#>"&7*2#*E8&("#8#%>%$%*278>(8#L8$6*)"?#
 
I<<%7/#>"#$%&$'%("#)*#+%,'&*#-V/#J'*>)"#"#$%2%>)&"#=*&(%&/#828#)8%[*&1#)8#8<(*&#87#
$">(*("# $"7# 3G3/# J'8# (87# <8'<# $">(*("<# 0"2(*)"<# *"# J'8# <F"# &8*278>(8# Y*E8&("<Z?#

55
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  101  de  160  

  Assim,   no   circuito   da   Figura  !"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(


117,   quando   o   cilindro   partir,   ele   deixará   de   estar   em   contato  
com  1S1,  que  tem  seus  contatos  voltados  ao  que  são  realmente  (abertos).  
 
!"#$%&' &' ()*)$%+&' #,)$-)+' ./0' 1#+#' 2$2+-)3#+' .405' (&6&' ./.' 27,8' #92+,&5' $:&' ;#<2+8'
  Quando   o   cilindro   atingir   1S2   para   energizar   1Y2,   como   1S1   está   aberto,   não   haverá   energia  
2$2+-)#' 2*=,+)(#' 26' .4.5' $:&' ;#<2$%&5' 1&+,#$,&5' &' 12+)-&' %2' (&$,+#1+277:&>' ?' ()*)$%+&'
elétrica   em   1Y1,   não   havendo,   portanto,   o   perigo   de   contrapressão.   O   cilindro   realizará   um   ciclo  
+2#*)3#+8'"6'()(*&'(&$,@$"&>'
contínuo.  
  A' B)-"+#' CD' #1+272$,#' "6' ()+("),&' (&$,@$"&' )*)6),#%&' ,+#E#%&' (&6' "6#' <8*<"*#'
%)+2()&$#*'DF0'<)#7'7)61*27'72+<&(&6#$%&>'
  A   Figura   118   apresenta   um   circuito   contínuo   ilimitado   traçado   com   uma   válvula   direcional  
5/2  vias  'simples  servocomando.  

X0RW . 0
.A ./. ./0
.Y .Y
/. ./0
.R .R
.Y
./.
.R
A. A.
.W R 0 .4. .40
A0 A0
.4. .40 ''VW
D Y
.   '
B)-"+#'CD'G'H)+("),&'2*2,+&I1$2"68,)(&5'()(*&'(&$,@$"&'%2'"6'()*)$%+&'%2'%"1*#'#E:&'
Figura  118:  Ciclo  Contínuo  com  Cilindro  Dupla  Ação  com  Dupla  Pilotagem  

  '
  No  circuito  da  Figura  118,  o  fim-­‐de-­‐curso  1S1  é  utilizado  somente  para  que  o  relê  K1  não  seja  
J&'()+("),&'%#'B)-"+#'CD5'&'K)6I%2I("+7&'./.'='",)*)3#%&'7&62$,2'1#+#'L"2'&'+2*M'
energizado   novamente   após   a   quebra   do   selo   por   1S2.   Quando   o   atuador   começa   seu   retorno,   1S2  
N.'$:&' 72O#'2$2+-)3#%&'$&<#62$,2'#1P7'#'L"29+#'%&'72*&' 1&+'./0>' !"#$%&'&'#,"#%&+'
fecha   novamente   seus   contatos.   Se   não   existisse   1S1,   assim   que   o   contato   1S2   fosse   fechado,   a   bobina  
(&62E#'72"'+2,&+$&5'./0'K2(;#'$&<#62$,2'72"7'(&$,#,&7>'/2'$:&'2Q)7,)772'./.5'#77)6'
do  relê  K1  se  energizaria  novamente.  
L"2'&'(&$,#,&'./0'K&772'K2(;#%&5'#'9&9)$#'%&'+2*M'N.'72'2$2+-)3#+)#'$&<#62$,2>'
 
  J&7'circuitos  
Nos   ()+("),&7' %#7'
das   B)-"+#7'
Figuras   117   CR' 2' CD'
e   118   72+:&'
serão   )$72+)%&7'
inseridos   9&,S27'
botões   %2' 262+-M$()#>'
de   emergência.   Há   vários  T8'
<8+)&7' 1+)$(@1)&7'
princípios   %2' K"$()&$#62$,&'
de   funcionamento   %&7'
dos   botões   de   9&,S27' %2'
emergência,   que  262+-M$()#5' L"2'apresentados  
aos   poucos   serão   #&7' 1&"(&7' 72+:&'
nesta  
#1+272$,#%&7'$27,#'#1&7,)*#>'?'6#)7'"7#%&'='#L"2*2'L"2'K#3'(&6'L"2'&'()*)$%+&'+2,&+$2'
apostila.   O   mais   usado   é   aquele   que   faz   com   que   o   cilindro   retorne   imediatamente   quando  
pressionado,   não   importa   em   que   posição   esteja.   Para   que   isso   aconteça,   no   caso   de   válvulas   duplo  
)62%)#,#62$,2'L"#$%&'1+277)&$#%&5'$:&')61&+,#'26'L"2'1&7)E:&'27,2O#>'U#+#'L"2')77&'
solenóide   ou  $&'
#(&$,2E#5' duplo  
(#7&' servocomando,  
%2' <8*<"*#7' deve-­‐se  
%"1*&'desenergizar  
7&*2$P)%2' o  
&"'solenóide   responsável   pelo   piloto  
%"1*&' 72+<&(&6#$%&5' %2<2I72'
esquerdo   da   válvula   e   energizar   o   solenóide   responsável   pelo   retorno   do   cilindro,   conforme   é  
%272$2+-)3#+' &' 7&*2$P)%2' +271&$78<2*' 12*&' 1)*&,&' 27L"2+%&' %#' <8*<"*#' 2' 2$2+-)3#+' &'
apresentado  na  Figura  119.  
7&*2$P)%2'+271&$78<2*'12*&'+2,&+$&'%&'()*)$%+&5'(&$K&+62'='#1+272$,#%&'$#'B)-"+#'CC>'
 

 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  102  de  160  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

R=SQ C = V S
CT C<C C<=
CV CV CV CV
<C C<= BC <=
CS CS CS CS
CV
C<C
CS

CQ S =
TC TC TC
CHC CH= CHC CH= BC
U V
T= T= T=
C

!!PQ
 
Figura  119:  Ciclo  Contínuo  com  Botão  de  Emergência  
V
  !
  No   circuito   da   Figura   119,   S2   é   o   botão   de   emergência.   Ele   energiza   a   bobina   de   um   relê   K1,  
"#$%&'!((!)!*#&+%#,-!./.,&-012.%34,#+-5!+#+/-!+-2,62%-!+-3!7-,8-!9.!.3.&$:2+#'!
cujos  contatos  serão  responsáveis  pela  desenergização  de  1Y1  e  energização  de  1Y2.  Isso  faz  com  que  
!
o  cilindro  retorne,  não  importa  em  que  posição  esteja.  Para  que  o  ciclo  se  reinicie,  é  necessário  que  se  
;-!+#&+%#,-!9'!"#$%&'!((5!<=!>!-!7-,8-!9.!.3.&$:2+#'?!@/.!.2.&$#A'!'!7-7#2'!9.!
pressione  novamente  o  botão  trava  S2.  
%3! &./:! BC5! +%D-E! +-2,',-E! E.&8-! &.E1-2E4F.#E! 1./'! 9.E.2.&$#A'G8-! 9.! CHC! .!
 
.2.&$#A'G8-!
 
9.! CH=?! IEE-! J'A! +-3! K%.! -! +#/#29&-! &.,-&2.5! 28-! #31-&,'! .3! K%.! 1-E#G8-!
Para  o  caso  do  ciclo  contínuo  realizado  com  uma  válvula  simples  solenóide,  a  solução  é  mais  
.E,.D'?! L'&'! K%.! -! +#+/-! E.! &.#2#+#.5! >! 2.+.EE4&#-! K%.! E.! 1&.EE#-2.! 2-F'3.2,.! -! 7-,8-!
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
simples.  Basta  que  se  desenergize  o  solenóide  responsável  pela  pilotagem  da  válvula  e  conseqüente  
,&'F'!<=?!
avanço  do  atuador.  
  L'&'! -! +'E-! 9-! +#+/-! +-2,62%-! &.'/#A'9-! +-3! %3'! F4/F%/'! E#31/.E! E-/.2M#9.5! '!
E-/%G8-! >! 3'#E! E#31/.E?! N'E,'! K%.! E.! 9.E.2.&$#A.! -!XE-/.2M#9.! &.E1-2E4F./! 1./'!
U?OK HHH ?H? O W
H V H>H H>?
1#/-,'$.3!9'!F4/F%/'!.!+-2E.KO.2,.!'F'2G-!9-!',%'9-&?!
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HO HO ?O
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HI VH VH
W X YH HI
H !!TK
V? V?
 
Figura  120:  Ciclo  Contínuo  com  Cilindro  Dupla  Ação  e  Válvula  5/2  Vias  

  O
W
!
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.6!,#,0.!,.3-73%.!,.4!8.-9.!:/!/4/&$;3,#'!
!
<.!,#&,%#-.!:'!"#$%&'!()6!.!8.-9.!:/!/4/&$;3,#'!=!.!>?@!>%'!A%3B9.!=!:/C'-#D'&!'!
57
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  103  de  160  

  No   circuito   da   Figura   120,   o   botão   de   emergência   é   o   S2.   Sua   função   é   desativar   a   fonte,   não  
permitindo   que   chegue   mais   energia   elétrica   a   nenhum   ponto   do   circuito.   Desta   forma,   com   1Y  
desenergizado,  a  mola  pilota  o  retorno  da  válvula  1V  e  o  cilindro  retorna,  não  importa  em  que  posição  
esteja.  
 
  Os  exemplos  das  Figuras  117  a  120  trazem  ciclos  contínuos  ilimitados.  E  se  desejarmos  um  
ciclo  contínuo  limitado,  ou  seja,  se  quisermos  que  um  atuador  efetue  cinco  ciclos  e  depois  pare?  Para  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
resolvermos  este  problema,  necessitamos  de  um  relê  contador,  como  pode  ser  visto  na  Figura  121.  
 

DC DTD DTE
ZE[Y D E \ [

D\ ED
D\
DTE TD
TD
D[ EE
D[
DTD

DY [ E DD
<+
DVD DVE
] \ DE
CD
CD
D
DVD
DVE <+ !!]
CE
!!XY CE

D
  !
Figura  121:  Ciclo  Contínuo  Limitado  
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.6!,#,0.!,.3-73%.!0#4#-'8.!
  ! O  relê  contador  leva  a  nomenclatura  KC  e  possui  duas  bobinas,  uma  contadora  e  outra  zeradora.  
Os   contatos  9!&/0:!,.3-'8.&!0/;'!'!3.4/3,0'-%&'!<+!/!2.==%#!8%'=!>.>#3'=6!%4'!,.3-'8.&'!/!
da   bobina   contadora   levam   a   numeração   A1   e   A2   e   toda   vez   que   for   energizada   conta   um  
número.   Desta   maneira,   ao   energizarmos   uma   vez   (e   após   desenergizarmos,   claro)   a   bobina  
.%-&'!?/&'8.&'@!9=!,.3-'-.=!8'!>.>#3'!,.3-'8.&'!0/;'4!'!3%4/&'AB.!CD!/!CE!/!-.8'!;/?!
contadora   de  Kc,  ela  registrará  o  número  1.  A  segunda  vez  o  número  2  e  assim  por  diante,  até  atingir  o  
F%/!G.&!/3/&$#?'8'!,.3-'!%4!3H4/&.@!I/=-'!4'3/#&'6!'.!/3/&$#?'&4.=!%4'!;/?!J/!'2K=!
número   predeterminado.   Ao   atingir   este   número,   seu   contato   é   invertido.   Este   contato   só   voltará   à  
8/=/3/&$#?'&4.=6!,0'&.L!'!>.>#3'!,.3-'8.&'!8/!<,6!/0'!&/$#=-&'&5!.!3H4/&.!D@!C!=/$%38'!
posição   original   quando   o   relê   contador   for   zerado.   Para   isso,   utilizados   a   bobina   zeradora,   cujos  
;/?!.!3H4/&.!E!/!'==#4!2.&!8#'3-/6!'-M!'-#3$#&!.!3H4/&.!2&/8/-/&4#3'8.@!C.!'-#3$#&!/=-/!
contatos  são  representados  pela  numeração  R1  e  R2.  No  circuito  da  Figura  68,  toda  vez  que  o  atuador  
3H4/&.6!=/%!,.3-'-.!M!#3;/&-#8.@!N=-/!,.3-'-.!=K!;.0-'&5!O!2.=#AB.!.&#$#3'0!F%'38.!.!&/0:!
bater  no  fim-­‐de-­‐curso  S2,  energizará  a  bobina  contadora  do  relê  contador,  contando  um  ciclo.  Quando  
,.3-'8.&! G.&! ?/&'8.@! P'&'! #==.6! %-#0#?'8.=! '! >.>#3'! ?/&'8.&'6! ,%Q.=! ,.3-'-.=! =B.!
bater   cinco   vezes   em   S2,   inverterá   o   contado   de   KC,   não   permitindo   mais   que   1Y1   seja   energizado.  
&/2&/=/3-'8.=! 2/0'! 3%4/&'AB.! RD! /! RE@! S.! ,#&,%#-.! 8'! "#$%&'! ()6! -.8'! ;/?! F%/! .!
Para   reiniciar   um   novo   ciclo,   o   botão   S1   deverá   ser   pressionado   novamente,   o   que   faz   com   que   a  
'-%'8.&! >'-/&! 3.! G#418/1,%&=.! TE6! /3/&$#?'&5! '! >.>#3'! ,.3-'8.&'! 8.! &/0:! ,.3-'8.&6!
bobina  zeradora  seja  energizada,  zerando  o  relê  contador  e  permitindo  que  ser  reinicie  um  novo  ciclo.  
,.3-'38.! %4! ,#,0.@! U%'38.! >'-/&! ,#3,.! ;/?/=! /4! TE6! #3;/&-/&5! .! ,.3-'8.! 8/! <+6! 3B.!
 
  2/&4#-#38.!
A  Figura  4'#=! F%/! DVD!
122  apresenta   =/Q'!
uma   foto  /3/&$#?'8.@! P'&'!
de  um  contador   &/#3#,#'&!
digital,   %4!pela  
fabricado   3.;.! ,#,0.6! .! >.-B.! TD!
Festo.  
8/;/&5! =/&! 2&/==#.3'8.! 3.;'4/3-/6! .! F%/! G'?! ,.4! F%/! '! >.>#3'! ?/&'8.&'! =/Q'!
 
/3/&$#?'8'6!?/&'38.!.!&/0:!,.3-'8.&!/!2/&4#-#38.!F%/!=/&!&/#3#,#/!%4!3.;.!,#,0.@!
! C!"#$%&'!(W!'2&/=/3-'!%4'!G.-.!8/!%4!,.3-'8.&!8#$#-'06!G'>&#,'8.!2/0'!"/=-.@!
                  !"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  104  de  160  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

!
 !
"#$%&'!()!*!+,-.'/,&!/#$#.'0!/'!"12.,!
! "#$%&'!()!*!+,-.'/,&!/#$#.'0!/'!"12.,!
Figura  122:  Contador  Digital  

  ! 3'&'!
Para   ,! de  
o   caso   4'2,! /1!
uma   %5'! direcional  
válvula   6706%0'! /#&14#,-'0! 2#58012! 21&6,4,5'-/,9!
simples   servocomando,   '! 2,0%:;,! <!
a   solução   é   apresentada   no  
3'&'! ,! 4'2,! /1!
'8&121-.'/'!-,!4#&4%#.,!/'!"#$%&'!=>?!
circuito   da  Figura  123.   %5'! 6706%0'! /#&14#,-'0! 2#58012! 21&6,4,5'-/,9! '! 2,0%:;,! <!

  '8&121-.'/'!-,!4#&4%#.,!/'!"#$%&'!=>?!
!
! C B D H L
GBHF
CI CKC CKB
GBHF C B D H L
CI CKC CKB CD CD BD BC
KC CD JC CD JC BD KC BC
KC CH JC CH JC BH KC BB
CC
CD
CH CH BH BB
CKB CC
CKC CD
CKB CB
CKC CH
CC
CB
CF CH
B J+ CC
CF B J+ CB
CE
C D CB
CE IC IC
C D JC CE J+ !!L
IC IC
!!>F
JC IB CE IB J+ !!L
!!>F IB IB

B C
D
B C
  !
D
Figura  123:  Ciclo  Contínuo   com  Válvula  3/2  Vias  
"#$%&'!=>!*!+#&4%#.,!101.&,@8-1%57.#4,9!4#40,!4,-.A-%,!0#5#.'/,! !
  "#$%&'!=>!*!+#&4%#.,!101.&,@8-1%57.#4,9!4#40,!4,-.A-%,!0#5#.'/,!
 
 
60
60
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  105  de  160  

!"# $%&'(&# )&# *)$+*# $,-*# ./# +/01# /2-/3,%0# 4)/# (# ./# 5+%6./# ,&-*+$763,%# -%+%# %#
/0/$+*8-6/)&"$,3%9#:#*#+/01#$/&-*+,;%.*+9#!"#.*,2#$,-*2#3*62$+)$,<*2=#*#+/01#$/&-*+,;%.*+#
  Há   também   um   outro   tipo   de   relê   especial   que   é   de   grande   importância   para   a   eletro-­‐
3*&# +/$%+.*# 6*# /6/+5,;%+# /# *# +/01# $/&-*+,;%.*+# 3*&# +/$%+.*# 6*# ./2/6/+5,;%+># 3)?*2#
pneumática.   É   o   relê   temporizador.   Há   dois   tipos   construtivos:   o   relê   temporizador   com   retardo   no  
2@&'*0*2#/2$A*#%-+/2/6$%.*2#6%#B,5)+%#CD9#
energizar  e  o  relê  temporizador  com  retardo  no  desenergizar,  cujos  símbolos  estão  apresentados  na  
#
Figura  124.  

F/012# $/&-*+,;%.*+/2

D O

Q Q

F/$%+.*# 6*# ./2/6/+5,;%+ F/$%+.*# 6*# /6/+5,;%+


#  
Figura  124:  Relê  Temporizador  
B,5)+%#CD#E#F/012#$/&-*+,;%.*+/2#
  #
  # O   relê   temporizador   com   retardo   no   desenergizar   funciona   da   seguinte   maneira:   quando   sua  
bobina   é   G#+/01#$/&-*+,;%.*+#3*&#+/$%+.*#6*#./2/6/+5,;%+#H)63,*6%#.%#2/5),6$/#&%6/,+%=#
energizada,   ele   inverte   todos   os   seus   contatos   imediatamente.   Assim   que   sua   bobina   for  
desenergizada,  o  tempo  predeterminado  começa  a  ser  contado  e  quando  este  tempo  passar,  todos  os  
4)%6.*# 2)%# '*',6%# (# /6/+5,;%.%># /0/# ,6</+$/# $*.*2# *2# 2/)2# 3*6$%$*2# ,&/.,%$%&/6$/9#
seus   contatos  são  invertidos,  voltando  à  posição  original.  
I22,&#4)/#2)%#'*',6%#H*+#./2/6/+5,;%.%>#*#$/&-*#-+/./$/+&,6%.*#3*&/J%#%#2/+#3*6$%.*#
  /#4)%6.*#/2$/#$/&-*#-%22%+>#$*.*2#*2#2/)2#3*6$%$*2#2A*#,6</+$,.*2>#<*0$%6.*#K#-*2,JA*#
  *+,5,6%09#
Já   o   relê   temporizador   com   retardo   no   energizar   trabalha   de   modo   diferente:   quando   sua  
bobina  é  energizada,  ele  começa  a  contar  o  tempo  predeterminado.  Quando  este  tempo  for  vencido,  
L"# *# +/01# $/&-*+,;%.*+# 3*&# +/$%+.*# 6*# /6/+5,;%+# $+%'%0M%# ./# &*.*# .,H/+/6$/=#
seus  contatos  são  invertidos.  Assim  que  sua  bobina  é  desenergizada,  ele  inverte  imediatamente  seus  
4)%6.*#2)%#'*',6%#(#/6/+5,;%.%>#/0/#3*&/J%#%#3*6$%+#*#$/&-*#-+/./$/+&,6%.*9#N)%6.*#
contatos,  que  voltam  à  posição  original.  
/2$/# $/&-*# H*+# </63,.*># 2/)2# 3*6$%$*2# 2A*# ,6</+$,.*29# I22,&# 4)/# 2)%# '*',6%# (#
 
./2/6/+5,;%.%>#/0/#,6</+$/#,&/.,%$%&/6$/#2/)2#3*6$%$*2>#4)/#<*0$%&#K#-*2,JA*#*+,5,6%09#
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
  A  Figura  125  apresenta  uma  foto  de  uma  caixa  de  relês  temporizadores.  
# I#B,5)+%#CO#%-+/2/6$%#)&%#H*$*#./#)&%#3%,P%#./#+/012#$/&-*+,;%.*+/29#
  #

 !
"#$%&'!()!*!+'#,'!-./!&0123!40/5.&#6'7.&03!-./!&04'&7.!8.!080&$#6'&!0!8.!703080&$#6'&!
Figura  125:  Caixas  de  Relês  Temporizadores  
  !
9'/.3! '$.&'! 4&':'&! %/! -#&-%#4.! 0104&.;580%/<4#-.! 8.! =%'1! .! -#1#87&.! 50&/'80-0! 61
'>'8:'7.! 7%&'840! -#8-.! 30$%87.3! 0! 705.#3! &04.&8'! '%4./'4#-'/0840?! @'1! -#&-%#4.! A!
'5&03084'7.! 8'! "#$%&'! (BC! &03.1>#7.! %4#1#6'87.! %/'! ><1>%1'! 7#&0-#.8'1! 7%51.!
30&>.-./'87.! 0! 8'! "#$%&'! (DC! &03.1>#7.! %4#1#6'87.! %/'! ><1>%1'! 7#&0-#.8'1! 3#/5103!
30&>.-./'87.?!
!
!
         "#$%&'!()!*!+'#,'!-./!&0123!40/5.&#6'7.&03!-./!&04'&7.!8.!080&$#6'&!0!8.!703080&$#6'&!
       
Automação  Pneumática  
! e  Eletro  Pneumática   Página  106  de  160  

9'/.3! '$.&'! 4&':'&! %/! -#&-%#4.! 0104&.;580%/<4#-.! 8.! =%'1! .! -#1#87&.! 50&/'80-0!
'>'8:'7.! 7%&'840! -#8-.! 30$%87.3! 0! 705.#3! &04.&8'! '%4./'4#-'/0840?! @'1! -#&-%#4.! A!
  Vamos   agora   traçar   um   circuito   eletro-­‐pneumático   no   qual   o   cilindro   permanece   avançado  
'5&03084'7.! 8'! "#$%&'! (BC! &03.1>#7.! %4#1#6'87.! %/'! ><1>%1'! 7#&0-#.8'1! 7%51.!
durante  cinco  segundos  e  depois  retorna  automaticamente.  Tal  circuito  é  apresentado  na  Figura  126,  
30&>.-./'87.!
resolvido   utilizando  0! 8'!
uma   "#$%&'!
válvula   (DC! &03.1>#7.!
direcional   %4#1#6'87.! e%/'!
duplo  servocomando   ><1>%1'!
 na  Figura   127,  7#&0-#.8'1! 3#/5103!
resolvido  utilizando  
30&>.-./'87.?!
uma   válvula  direcional  simples  servocomando.  
  !
G)D9 H ) B
HI HLH HL)
HB HB H(
LH HL) MH
HD HD HN
HB
HLH
HD

H9 D )

HKH HK)
IH IH IH
J B
H HKH MH J HK)
I) I) I)
!!F9

B
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:( !  
Figura   1 26:   C ilindro   f ica   A vançado   p
"#$%&'!(B!*!+#-1.!-.84E8%.C!.!-#1#87&.!50&/'80-0!'>'8:'7.!5.&!-#8-.!30$%87.3! or   5   S egundos  

 
  ! "#$%&'%(!
Observe,   )*! +,-.&*!
na   Figura   126,   /0(!
que   1.%! 2$! 32)4*42$!
os   contatos   de   um  5%! .6!
relê   &%78! 4%692&,:*52&!
temporizador   têm   uma  486! .6*!
numeração  
).6%&*;<2!5,=%&%)4%>!/!%!?!9*&*!32)4*42$!*#%&42$!%!@!%!A!9*&*!32)4*42$!=%3B*52$C!
diferente:   7  e  8  para  contatos  abertos  e  5  e  6  para  contatos  fechados.  
!
62
 

OJDN K J 0 D
KP KHK KHJ

K0 J0 K0
K0
QK QK KHJ
HK
KD JD KD
KD
K0
KHK
KD
K@
KN J
QJ
KL KA
K 0 PK PK
PK
KL QJ @
QK
PJ PJ
@
!!MN PJ
 
Figura  127:  Ciclo  Contínuo  Cilindro  Avança  por  5  Segundos  com  Válvula  de  3/2  vias  
  J K
0
!
+,-.&*!/D!E!F,372!32)4G).2(!2!3,7,)5&2!9%&6*)%3%!*'*);*52!92&!3,)32!$%-.)52$!
!
H%!1.,$%&62$!7,6,4*&!2!)I6%&2!5%!3,372$!)2!3,&3.,42!5*!+,-.&*!/0(!#*$4*!,)$%&,&!)2!
.6!&%78!32)4*52&(!3262!925%!$%&!',$42!)*!+,-.&*!/@C!
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  107  de  160  

!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
  Se  quisermos  limitar  o  número  de  ciclos  no  circuito  da  Figura  126,  basta  inserir  no  um  relê  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
contador,  como  pode  ser  visto  na  Figura  128.  
JKLI M K O L )
  MN MQM MQK
MO MO M( KM
JKLI M K O L )
MN MQM MQK
QM MQK RM QM
MOML MOML M(MS KMKK
QM MO MQK RM QM

MQM ML ML MS KK
MOML
MQM MM
MI L K
R+ ML
MPM MPK MMMK
MI L K NM NM NM
) O R+
M MPM RM ) MPK
MPM MPK MK R+ !!)
NMNK NMNK NMNK
) O
!!HI
MPM RM ) MPK
M R+ !!)
NK NK NK
!!HI
O M
!
"#$%&'!()!*!+#,-.!,./01/%.!-#2#0'3.4!.!,#-#/3&.!56&2'/6,6!'7'/8'3.!5.&!,#/,.!96$%/3.9! O M
  !
Figura  128:  Ciclo  Contínuo,  Cilindro  Avançado   ! por  5  Segundos  com  Dupla  Pilotagem  
"#$%&'!()!*!+#,-.!,./01/%.!-#2#0'3.4!.!,#-#/3&.!56&2'/6,6!'7'/8'3.!5.&!,#/,.!96$%/3.9!
:'&'! ,#&,%#0.9! ;%6! ',#./'2! 2<;%#/'9! ;%6! .=6&6,62! 56&#$.! '.! %9%<&#.4! ,.2.!
  !
  5&6/9'94!
Para   >! /6,699<&#'! '! ,./=6,8?.! 36! ,#&,%#0.9! 62! ;%6! .! .56&'3.&! 2'/06/@'! '9! 3%'9!
:'&'! ,#&,%#0.9! ;%6! ',#./'2! 2<;%#/'9!oferecem  
circuitos   que   acionam   máquinas   que   ;%6! .=6&6,62! perigo   ao  
56&#$.!usuário,   como   prensas,  
'.! %9%<&#.4! ,.2.! é  
2?.9!a.,%5'3'9A!
necessária     confecção   d+@'2'2.9! '!q69069!
e   circuitos   em   ,.2'/3.9!
ue   o   operador   36! B#2'/%'#9A! C<!o36936! .9!Chamamos  
B'90'/06!
5&6/9'94! >! /6,699<&#'! '! ,./=6,8?.! 36! ,#&,%#0.9!m62! antenha  
;%6! a.!s  .56&'3.&!
duas   mãos   cupadas.  
2'/06/@'! '9! 3%'9!
9#25-694!
a  estes   comandos   ;%6! /?.!
de  b 9?.! 2%#0.!
imanuais.   96$%&.94!
Há  desde   '0>!s.9!
os  bastante   2'#9!
imples,   ,.25-6D.94!
que   67#36/0626/06!
não  são  muito   seguros,  até  os  ,.2!
mais  
2?.9! .,%5'3'9A! +@'2'2.9! '! 69069! ,.2'/3.9! 36! B#2'/%'#9A! C<! 36936! .9! B'90'/06!
3#95.9#0#7.9!6!9.-%8E69!;%6!.=6&6,62!2%#0.!2'#9!96$%&'/8'A!F2!,#&,%#0.!,.2!,.2'/3.!
complexos,   evidentemente   com   dispositivos   e   soluções   que   oferecem   muito   mais   segurança.   Um  
9#25-694! ;%6! /?.! 9?.! 2%#0.! 96$%&.94! '0>! .9! 2'#9! ,.25-6D.94! 67#36/0626/06! ,.2!
B#2'/%'-!>!'5&696/0'3.!/'!"#$%&'!(GA!
circuito   com  comando  bimanual  é  apresentado  na  Figura  129.  
3#95.9#0#7.9!6!9.-%8E69!;%6!.=6&6,62!2%#0.!2'#9!96$%&'/8'A!F2!,#&,%#0.!,.2!,.2'/3.!
  !
B#2'/%'-!>!'5&696/0'3.!/'!"#$%&'!(GA!
JKLI M K
! MN MQM MQK
MO
M MO K
JKLI
MN MQM MQK MQK
QM
MO
MO ML
ML
MO MQK
QM
QK ML
ML
MO
ML
QK MO
MI L K
MQM ML
MO
MPM MI MPK ML
L K NM NM
) O MQM
M MPM MPK
MPM MPK ML
NM NM
) O NK NK
!!HI
MPM MPK
M
NK NK   !
!!HI
Figura   129:  Circuito  com  Comando  Bimanual  
"#$%&'!(G!*!+#&,%#0.!,.2!,.2'/3.!B#2'/%'-!
 
!
!
"#$%&'!(G!*!+#&,%#0.!,.2!,.2'/3.!B#2'/%'-!
!

64

64
                 
Automação   Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  108  de  160  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

  !"#$%&$'%("#)*#+%,'&*#-./#"#0"1234%)2#565#04#02&7#232&,%8*)"#9'*3)"#"#":2&*)"&#
No  circuito   da  Figura  129,  o  solenóide  1Y1  só  será  energizado  quando  o  operador  pressionar  os  
:&200%"3*&# "0# )"%0# ;"(<20# :'10"/# =5# 2# =>?# @3(&2(*3("/# A# B7$%1# )&%;1*&# 20(*# 1%C%(*DE"/#
dois  botões  pulso,  S1  e  S2.  Entretanto,  é  fácil  driblar  esta  limitação,  bastando  que  o  operador  fixe  um  
;*0(*3)"#9'2#"#":2&*)"&#B%F2#'C#)"0#)"%0#;"(<20#$"C#'C*#B%(*#*)20%G*/#C*3(23)"#'C*#
dos   dois   botões   com   uma   fita   adesiva,   mantendo   uma   das   mãos   livres   e   acionando   o   circuito   com  
apenas  )*0#CE"0#1%G&20#2#*$%"3*3)"#"#$%&$'%("#$"C#*:23*0#'C#;"(E"?#
um  botão.  
  H#+%,'&*#--#*:&2023(*#'C#$%&$'%("#$"C*3)"#;%C*3'*1#C*%0#0"B%0(%$*)"?#
A  Figura  
# 130  apresenta  um  circuito  comando  bimanual  mais  sofisticado.  

5H 5=5 5=>

5V T >

565 56>
X O
5
W>TV 5 > O T X . -

5O 5O 5O 5O >O >O
5O
=5 => N5 N> N5 NT
5=>
5T 5T 5T 5T >T >T
5T
>O
N>
>T
55 5X 5O
NT NO 5=5
5> 5. 5T
H5 H5 H5 H5 H5 H5
N5 N> NO X NT 565 56>
##UV H> H> H> H> H> H>

O T X O .
X X
  #
Figura  130:   Comando  Bimanual  de  Cilindro  de  Dupla  Ação  
+%,'&*#--#I#J%&$'%("#$"C#$"C*3)"#;%C*3'*1#

  #
  O  circuito  da  Figura  130  é  clássico.  Se  o  operário  demorar  mais  de  dois  segundos  para  acionar  
K#$%&$'%("#)*#+%,'&*#--#A#$1700%$"?#=2#"#":2&7&%"#)2C"&*&#C*%0#)2#)"%0#02,'3)"0#
os   dois  :*&*#
botões   S1   e   S2,  "0#
*$%"3*&# o   c)"%0#
ilindro   não   parte  
;"(<20# =5#m2#ais.  
=>/# Desta   forma,   n3E"#
"# $%1%3)&"# ão   adiantará   nada   sL20(*#
:*&(2# C*%0?# e   ele   fixar  
B"&C*/# um   d3E"#
os  
dois  botões,  para  tentar  manter  uma  mão  livre.  A  função  do  relê  temporizador  K3  é  somente  marcar  
*)%*3(*&7# 3*)*# 02# 212# B%F*&# 'C# )"0# )"%0# ;"(<20/# :*&*# (23(*&# C*3(2&# 'C*# CE"# 1%G&2?# H#
este   tempo.   Uma   vez   que   o   operador   tenha   acionado   os   dois   botões   num   intervalo   menor   que   dois  
B'3DE"#)"#&21M#(2C:"&%8*)"&#NO#A#0"C23(2#C*&$*&#20(2#(2C:"?#PC*#G28#9'2#"#":2&*)"&#
segundos,   pode-­‐se   tirá-­‐lo   de   operação.   Para   isso,  
(23Q*#*$%"3*)"#"0#)"%0#;"(<20#3'C# é   utilizado   um   contato  
%3(2&G*1"#C23"&#9'2# do   relê   K4.   Se   o   operador  
)"%0#02,'3)"0/#:")2R02#(%&7R1"#
acionar   os   dois   botões   num   intervalo   menor   do   que   dois   segundos,   energizará   a   bobina   do   relê   K4,  
)2#":2&*DE"?#S*&*#%00"/#A#'(%1%8*)"#'C#$"3(*("#)"#&21M#NT?#=2#"#":2&*)"&#*$%"3*&#"0#)"%0#
que  desativará   o  relê  temporizador  K3  e  energizará  o  solenóide  1Y1,  fazendo  com  que  o  cilindro  parta.  
;"(<20#3'C#%3(2&G*1"#C23"&#)"#9'2#)"%0#02,'3)"0/#232&,%8*&7#*#;";%3*#)"#&21M#NT/#9'2#
 

65
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  109  de  160  

 
  No  circuito  da  Figura  130,  o  botão  S1  é  pressionado,  energizando  o  relê  temporizador  K3,  mas  
não   consegue   energizar   o   relê   K4.   O   relê   temporizador   K3   inicia   a   contagem   de   tempo.   Se   o   operador  
não  pressionar  o  botão  S2  num  intervalo  menor  do  que  dois  segundos,  o  contato  do  relê  temporizador  
K3  é  aberto,  não  permitindo  mais  que  se  energize  K1.  Caso  o  operador  aperte  S2  em  menos  de  dois  
segundos   de   intervalo,   a   bobina   do   relê   K4   é   energizada.   O   contato   11,   12   de   K4   desenergiza   a   bobina  
do  relê  temporizador  com  retardo  no  energizar  (o  relê  não  tem  mais  utilidade  neste  ciclo)  e  o  contato  
23,  24  de  K4  energiza  o  solenóide  1Y1,  fazendo  com  que  a  válvula  1V  seja  pilotada  e  o  cilindro  parta.    
 
  Quando  o  atuador  chegar  ao  fim  de  seu  curso  e  pressionar  o  rolete  S3,  energizará  o  solenóide  
1Y2,  responsável  pelo  retorno  da  válvula  à  sua  posição  normal  e  pelo  retorno  do  cilindro.  
 
  Evidentemente  um  circuito  para  acionar  uma  prensa  necessita  de  um  sistema  de  emergência.    
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Incorporamos  tal  sistema  no  circuito  da  Figura  130,  que  é  apresentado  na  Figura  131.  
 

BW B9B B9C

BT A C

BDB BDC
? :
B
VCAT B C : A ? X ( ) L BU

B: B: B: B: C: C: B: C: B: ::
9B 9C >B >C >B >A B9C >? 9: >?
BA BA BA BA CA CA BA CA BA :A
C: BB
>C >?
CA BC BB
BB B? B:
9A
>A >: B9B
BC
BC BX BA
WB WB WB WB WB WB WB
>B >C >: ? >A BDB BDC >?
!!UT WC WC WC WC WC WC WC

: A ? : X X )  
? ? BU
Figura  131:  Circuito  com  Comando  Bimanual  e  Botão  Manual   !
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!,./!,./'01.!2#/'0%'3!4!2.-5.!14!4/4&$60,#'!
  !
7'!"#$%&'!()8!.!2.-5.!9:!'.!;4&!<&4;;#.0'1.!404&$#='!'!2.2#0'!1.!&436!>?8!@%4!
%-#3='!;4%!,.0-'-.!::8!:A!<'&'!;4!/'0-4&!404&$#='1.!4!.!,.0-'-.!BB8!BC!<'&'!14;404&$#='&!
BDBE!F!,.0-'-.!C:8!CA!14!>?!G!%;'1.!<'&'!404&$#='&!BDCE!H!.!2.-5.!14!4/4&$60,#'E!9A!G!
%-#3#='1.!<'&'!@%42&'&!.!;43.!14!>?!4!<4&/#-#&!@%4!;4!&4#0#,#4!.!,#,3.E!
F! ,#&,%#-.! 2#/'0%'3! <'&'! .! ,';.! 14! ;4! %;'&! %/'! IJ3I%3'! 1#&4,#.0'3! ?KC! I#';!
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  110  de  160  

  Na   Figura   131,   o   botão   S3   ao   ser   pressionado   energiza   a   bobina   do   relê   K5,   que   utilza   seu  
contato  33,  34  para  se  manter  energizado  e  o  contato  11,  12  para  desenergizar  1Y1.  O  contato  23,  24  
de  K5  é  usado  para  energizar  1Y2.  É  o  botão  de  emergência.  S4  é  utilizado  para  quebrar  o  selo  de  K5  e  
permitir   que   se   reinicie   o   ciclo.  O  circuito  bimanual  para  o  caso  de  se  usar  uma  válvula  direcional  5/2  
vias  simples  servocomando  é  apresentado  na  Figura  132.  
 
  Na  Figura  132,  o  botão  S3  ao  ser  pressionado  energiza  o  relê  K5,  que  utiliza  seu  contato  33,  
34  para  se  manter  energizado  e  o  contato  11,  12  para  desenergizar  1Y1  e  23,  24  para  energizar  1Y2.  
S3  é  o  botão  de  emergência.  O  botão  S4  é  utilizado  para  quebrar  o  selo  de  K5  e  permitir  que  se  reinicie  
o   ciclo.   No   circuito   com   simples   sevocomando,   há   a   necessidade   de   se   manter   o   solenóide   1Y1  
energizado   até   que   o   cilindro   chegue   ao   seu   fim   de   curso   e   acione   S3.   Para   que   isso   aconteça,   é  
necessário   que   o   relê   K4   tenha   uma  !"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
auto-­‐retenção.   Quando   o   atuador   chegar   em   1S,   este   rolete  
quebrará  o  selo,  para  que  a  mola  da  válvula  1V  atue  e  a  pilote  de  volta,  fazendo  com  que   o  cilindro  
retorne.   É   usado   o   relê   K5,   energizado   pelo   rolete   1S,   para   efetuar   esta   tarefa.   O   botão   S4   é  
!"#$%$&'(!"()*!(&)+","-./'!"!"()%0"123")&)(4$5/'!"6)%!"(!%)*)"783"6/(/")9)*-/(").*/"*/()9/+"
responsável   pela   quebra   do   selo   do   relê   K6,   quando   o   botão   de   emergência   é   acionado.   S6   é  
:" ;!*<!" 8=" >" ().6!&.?@)%" 6)%/" A-);(/" '!" .)%!" '!" ()%0" 1B3" A-/&'!" !" ;!*<!" ')"
comumente  chamado  de  botão  zerador.  
  )C)(40&#$/">"/#$!&/'!+"8B">"#!C-C)&*)"#D/C/'!"')";!*<!"5)(/'!(+"

7O 78

7U = Q

7W7
2 V
7
PQ=U 7 Q V = 2 B F S G 7T

7V 7V 7V 7V QV QV VV 7V 7V VV
87 8Q 17 1Q 17 1= 1= 78 8V 1B
7= 7= 7= 7= Q= Q= V= 7= 7= V=
QV 77
1Q 1B
Q= 7Q
72
1V
7B
77 77 77
1= 12 8=
7Q 7Q 7Q
O7 O7 O7 O7 O7 O7 O7
17 1Q 1V 2 1= 7W7 12 1B
""TU OQ OQ OQ OQ OQ OQ OQ
 
Figura  132:  Circuito  com  Comando  Bimanual  com  Botão  de  Emergência  com  Válvula  5/2  Vias  
V = 2 V B 2 F 7T
  2 2 F
"
E$4-(/"FG"H"I$(#-$*!"#!C"#!C/&'!";$C/&-/%")";!*<!"')")C)(40&#$/"
"
Circuitos seqüenciais
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  111  de  160  

         11.          CIRCUITOS  SEQUENCIAS  

             11.1.        MÉTODO  INTUITIVO  

  O   Método   Intuitivo   não   obedece   a   nenhuma   regra   e   o   circuito   depende   inteiramente   do   talento  
e  raciocínio  do  projetista.  É  mais  utilizado  em  seqüências  diretas.  
 
  Seja   a   seqüência   1A+2A+1A-­‐2A-­‐.   A   Figura   80   apresenta   o   diagrama   eletro-­‐   pneumático   capaz  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
de  realizar  estes  movimentos.  
 

;< ;C; ;C> >< >C>


;))V

;))V
;W> >W>

;W; R >
>W; R >

;U; ;U> >U; >U>


S T S T
; ;

=>RW ; > T R

;T ;T ;T ;T
C; ;C> >C> ;C;
;R ;R ;R ;R

<; <; <; <;


;U; >U; ;U> >U>
<> <> <> <>

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Figura  133:  Circuito  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  1  A  -­‐  2  A  –  
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=><=;<1><1!
!  
  ?7-'!7/89:3,#'!@!,A'4'6'!6/!6#&/-'B!C/!7/2'&'&4.7!'!7/89:3,#'!6/!4.D#4/3-.7!
3'!   4/-'6/! /! ,.42'&'&4.7! '4E.7! .7! 0'6.7F! D/&/4.7! 8%/! %4! @! /G'-'4/3-/! #$%'0! '.!
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Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  112  de  160  

  Esta   seqüência   é   chamada   de   direta.   Se   separarmos   a   seqüência   de   movimentos   na   metade   e  


compararmos   ambos   os   lados,   veremos   que   um   é   exatamente   igual   ao   outro,   desprezando-­‐se   os  
sinais:  
1A+2A+|1A-­‐2A-­‐  
1A2A  =  1A2A  
 
  Ou  seja,  a  ordem  de  retorno  dos  cilindros  acompanha  a  ordem  de  avanço.  1A  avança  primeiro  e  
retorna  primeiro.  2A  avança  em  segundo  lugar  e  retorna  em  segundo.  
  !"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

  No  circuito  da  Figura  133,  os  solenóides  são  numerados  de  acordo  com  a  seguinte  regra:  
  !"#$%&%'()"*$+%,-$"$+")%./01%$232$4$"$(#0'%0#"$.5'%#"$627$108$#%+(%09"$-"$:0)0.1#"$2;$%$"$
5)90'"$.5'%#"$+0<.0=0:-$>?%$%)%$@$"$(#0'%0#"$+")%./01%$1"$:0)0.1#"$2;A$B$'%+'"$#-:0":0."$
  Por   exemplo,   seja   o   solenóide   1Y1   –   o   primeiro   número   “1”   diz   respeito   ao   cilindro   1A   e   o  
("1%$+%#$-()0:-1"$(-#-$"$+")%./01%$C3C$4$"$(#0'%0#"$.5'%#"$6C7$108$#%+(%09"$-"$=-9"$1%$
último  número  significa  que  ele  é  o  primeiro  solenóide  do  cilindro  1A.  O  mesmo  raciocino  pode  ser  
>?%$%)%$(%#9%.:%$D$EF)E?)-$10#%:0".-)$>?%$(0)"9-$"$:0)0.1#"$C;$%$"$5)90'"$.5'%#"$+0<.0=0:-$
aplicado   para   o   solenóide   2Y2   –   o   primeiro   número   “2”   diz   respeito   ao   fato   de   que   ele   pertence   à  
>?%$@$"$+%<?.1"$+")%./01%$1-$EF)E?)-*$"?$"$+")%./01%$1-$10#%09-A$
$
válvula  direcional  que  pilota  o  cilindro  2A  e  o  último  número  significa  que  é  o  segundo  solenóide  da  
;"$+%$(#%++0".-#$"$G"9H"$(?)+"$I2*$%.%#<08-J+%$"$+")%./01%$232$%$-$EF)E?)-$2K2$@$
válvula,  ou  o  solenóide  da  direita.  Ao  se  pressionar  o  botão  pulso  S1,  energiza-­‐se  o  solenóide  1Y1  e  a  
(0)"9-1-*$ %.E0-.1"$ -#$ (-#-$ -$ :L'-#-$ 1%$ -E-.M"$ 1"$ :0)0.1#"$ 2;*$ :"'"$ ("1%$ +%#$ E0+9"$ .-$
válvula  1V1  é  pilotada,  enviando  ar  para  a  câmara  de  avanço  do  cilindro  1A,  como  pode  ser  visto  na  
N0<?#-$O2A$
Figura  134.   $

2; 2I2 2IC C; CIC

EW2AXY EWX
2XXZ

2XXZ

2KC CKC

2K2 T C
CK2 T C

232 23C C32 C3C


U V U V
2 2

SCTK 2 C V T

2V 2V 2V 2V
I2 2IC CIC 2I2
2T 2T 2T 2T

;2 ;2 ;2 ;2
232 C32 23C C3C
;C ;C ;C ;C

$$XK

$  
Figure  134:  Circuito  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  1  A  -­‐  2  A  –  Com  Botão  Pulsador  
N0<?#-$O2$4$P0#:?09"$%)%9#"J(.%?'F90:"$1-$+%>QR.:0-$2;SC;S2;JC;JA$B$G"9H"$(?)+"$I2$
="0$(#%++0".-1"*$-$EF)E?)-$2K2$(0)"9-1-$%$"$:0)0.1#"$2;$%+9F$(#".9"$(-#-$-E-.M-#A$
 
$

70
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  113  de  160  

!"#$%$&'$()#"#*+,+&-("#.!#/(011+"&$#"#2+34-04*5(1"#.67)#850#0&0(9+:$(;#7<.)#/$($#
850#"#*+,&-("#7!#/"11$#$%$&'$()#*"3"#/"-0#10(#%+1="#&$#>+95($#?7@#!"#$%$&'$()#"#*+,+&-("#
  Ao   avançar,   o   cilindro   1A   pressiona   o   fim-­‐de-­‐curso   1S2,   que   energizará   2Y1,   para   que   o  
cilndro  2A  possa  avançar,  como  pode  ser  visto  na  Figura  135.  Ao  avançar,  o  cilindro  1A  deixa  de  estar  
.!#-0+A$#-0#01=$(#03#*"&=$="#*"3#"#2+34-04*5(1"#.6.)#*5B"#*"&=$="#10#$C(0@#
em  contato  com  o  fim-­‐de-­‐curso  1S1,  cujo  contato  se  abre.  
#

.! .6. .67 7! 767

%MN %M.@NQ
.NNO

.NNO
.P7 7P7

.P. K 7
7P. K 7

.<. .<7 7<. 7<7


L J L J
. .

H7KP . 7 J K

.J .J .J .J
6. .67 767 .6.
.K .K .K .K

!. !. !. !.
.<. 7<. .<7 7<7
!7 !7 !7 !7

##NP
  #
Figura  135:  Circuito  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  1  A  -­‐  2  A  –  Simulado  Via  Software  
>+95($#?7#D#E+(*5+="#0,0=("4/&053;=+*"#-$#108FG&*+$#.!H7!H.!47!4#
 
#   Ao   avançar,   o   cilindro   2A   pressiona   o   fim-­‐de-­‐curso   2S2,   que   energizará   o   solenóide   1Y2,  
!"# $%$&'$()#
responsável   "# d*+,+&-("#
pelo  retorno   o  cilindro  7!#
1A,  c/(011+"&$#
omo  pode  ser  "# 2+34-04*5(1"#
visto   na  Figura  136.   767)# 850# 0&0(9+:$(;# "#
 
1",0&I+-0# .<7)# (01/"&1;%0,# /0,"# (0="(&"# -"# *+,+&-("# .!)# *"3"# /"-0# 10(# %+1="# &$# >+95($#
?J@#  
 
 

 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  114  de  160  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

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!
Figura  136:  Circuito  Eletro-­‐Pneumatico  da  seqüência  1  A  +  2  A  +  1  A  -­‐  2  A  –  
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=><=;<1><1!
 
!   Ao   retornar,   o   cilindro   1A   pressiona   novamente   o   fim-­‐de-­‐curso   1S1,   que   energizará   o  
<.! &/-.&3'&?! .! ,#036&.! ;<! 2&/77#.3'! 3.@'4/3-/! .! A#416/1,%&7.! ;B;?!
solenóide  2Y2,  responsável  pelo  retorno  do  cilindro  2A,  fechando  assim  a  seqüência,  como  pode  ser   8%/!
visto  na  Figura  
/3/&$#C'&5! 137.  
.! 7.0/3D#6/! >E>?! &/72.375@/0! 2/0.! &/-.&3.!6.! ,#0#36&.! ><?!A/,F'36.! '77#4! '!
7/89:3,#'?!,.4.!2.6/!7/&!@#7-.!3'!"#$%&'!(GH!
!

 
                 
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  115  de  160  

L; LRL LRB B; BRB

JNO JNO

LOOP

LOOP
LQB BQB

LQL ) B
BQL ) B

LCL LCB BCL BCB


K M K M
L L

<B)Q L B M )

LM LM LM LM
RL LRB BRB LRL
L) L) L) L)

;L ;L ;L ;L
LCL BCL LCB BCB
;B ;B ;B ;B

!!OQ

!
 
Figura  137:  Circuito  Eletro-­‐Pneumático  da  Seqüência  A+B+A-­‐B-­‐  
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=<;1=1!
!    
  No  circuito  da  Figura  137,  percebe-­‐se  que  o  solenóide  2Y2  já  é  energizado  assim  que  a  fonte  
>.!,#&,%#-.!6'!"#$%&'!()?!2/&,/@/17/!8%/!.!7.0/3A#6/!BCB!D5!E!/3/&$#F'6.!'77#4!
for   ligada.   Isso   pode   ser   evitado   se   inserir   um   outro   fim-­‐de-­‐curso   no   cilindro   2A.   A   Figura   138  
8%/! '! G.3-/! G.&! 0#$'6'H! I77.! 2.6/! 7/&! /J#-'6.! 7/! 7/! #37/&#&! %4! .%-&.! G#416/1,%&7.! 3.!
apresenta  este  novo  circuito.  
,#036&.!B;H!;!"#$%&'!(K!'2&/7/3-'!/7-/!3.J.!,#&,%#-.H!
!

 
                 
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  116  de  160  

;< ;A; ;A> >< >A; >A>

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;I ;I ;I ;I
A; ;A> >A> ;A;
;J ;J ;J ;J
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>A;
;>
<; <; <; <;
;S; >S; ;S> >S>
<> <> <> <>

!!TV

!  
Figura  138:  Circuito  Eletro  pneumático  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  1  A  -­‐  2  A  –  
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=><=;<1><1!
!   É   importante   perceber   que   o   contato   1S1   é   normal   aberto   (está   inicialmente   fechado   porque  
está   em   contato   com   o   cames   do   cilindro)   e   por   isso   recebe   a   numeração   13   e   14.   O   contato   2S1   é  
?! #42.&-'3-/! 2/&,/@/&! 8%/! .! ,.3-'-.! ;A;! B! 3.&4'0! '@/&-.! C/7-5! #3#,#'04/3-/!
normal  fechado  e  por  isso  recebe  a  numeração  11  e  12  (está  inicialmente  aberto  porque  em  contato  
D/,E'6.! 2.&8%/! /7-5! /4! ,.3-'-.! ,.4! .! ,'4/7! 6.! ,#0#36&.F! /! 2.&! #77.! &/,/@/! '!
com  o  cames).  
3%4/&'GH.!;I!/!;JK!L!,.3-'-.!>A;!B!3.&4'0!D/,E'6.!/!2.&!#77.!&/,/@/!'!3%4/&'GH.!;;!
 
/!;>!C/7-5!#3#,#'04/3-/!'@/&-.!2.&8%/!/4!,.3-'-.!,.4!.!,'4/7FK!
  Esta   seqüência   pode   ser   traçada   utilizando-­‐se   válvulas   simples   solenóide,   como   pode   ser  
visto  M7-'!7/89:3,#'!2.6/!7/&!-&'G'6'!%-#0#N'36.17/!
na  Figura  139.   O50O%0'7! 7#420/7! 7.0/3P#6/Q!,.4.!
2.6/!7/&!O#7-.!3'!"#$%&'!(RK!
!

 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  117  de  160  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

;< ;B; ;B> >< >B; >B>

;RRS

;RRS
;T> >T>

;T; N >
>T; N >

;Q >Q
O P O P
; ;

=>NT ; > P N O )

;P ;P >P ;P ;P >P
B; G; G; ;B> G> G>
;N ;N >N ;N ;N >N

;; ;;
>B> ;B;
;> ;>
<; <; <; <;
G; ;Q G> >Q
<> <> <> <>
!!RT

> O
P )
!  
Figura  139:  Circuito  Eletro  Pneumático  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  1  A  -­‐  2  A  –  
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=><=;<1><1!
!  
  Para   que   não   ocorra   um   retorno   do   cilindro   quando   o   botão   pulso   S1   não   estiver   mais  
?'&'!8%/!3@.!.,.&&'!%4!&/-.&3.!6.!,#0#36&.!8%'36.!.!A.-@.!2%07.!B;!3@.!/7-#C/&!
pressionado,   utiliza-­‐se   uma   auto-­‐retenção   no   relê   K1,   como   pode   ser   visto   na   Figura   86.   O   retorno   do  
4'#7!cilindro  
2&/77#.3'6.D!
é  feito  ao  s%-#0#E'17/! %4'!
e  desenergizar   K1,  '%-.1&/-/3F@.! 3.!
quebrando  seu  selo.   &/0:!
Para   isso  G;D! ,.4.!
é  utilizado   2.6/!
o  fim   7/&!2C#7-.!
de  curso   S2.   3'!
"#$%&'!()H!I!&/-.&3.!6.!,#0#36&.!J!K/#-.!'.!7/!6/7/3/&$#E'&!G;D!8%/A&'36.!7/%!7/0.H!?'&'!
 
  O  ciclo  contínuo  da  seqüência  1A+2A+1A-­‐2A-­‐  é  apresentado  no  circuito  da  Figura  140.  
#77.!J!%-#0#E'6.!.!K#4!6/!,%&7.!>B>H!
 
I!,#,0.!,.3-L3%.!6'!7/89:3,#'!;<=><=;<1><1!J!'2&/7/3-'6.!3.!,#&,%#-.!6'!"#$%&'!
(MH!  
!
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  118  de  160  
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;< ;G; ;G> >< >G; >G>

;UUV

;UUV
;W> >W>

;W; Q >
>W; Q >

;T; ;T> >T; >T>


O S O S
; ;

=>QW ; > S Q

;S
;S ;S ;S
G;
;G> >G> ;G;
;Q
;Q ;Q ;Q
;S
>G;
;Q
<; <; <; <;
;T; >T; ;T> >T>
<> <> <> <>

!!UW

!  
Figura  140:  Circuito  Eletro  Pneumático  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  1  A  -­‐  2  A  -­‐.  Ciclo  Contínuo  
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=><=;<1><1?!+#,0.!,.3-@3%.?!

  !
!
             11.2.        MÉTODO  CASCATA  
Método Cascata
 
!
  Como   no   método   cascata   para   um   circuito   puramente   pneumático,   a   primeira   tarefa   a   ser  
+.4.! 3.! 4A-.6.! ,'7,'-'! 2'&'! %4! ,#&,%#-.! 2%&'4/3-/! 23/%45-#,.B! '! 2&#4/#&'!
efetuada  é  a  divisão  da  seqüência  em  setores  ou  linhas.  Seja,  por  exemplo,  a  seqüência  1A+2A+2A-­‐1A-­‐.  
-'&/C'!'!7/&!/C/-%'6'!A!'!6#D#7E.!6'!7/89:3,#'!/4!7/-.&/7!.%!0#3F'7?!G/H'B!2.&!/I/420.B!
Esta  seqüência  pode  ser  dividida  em  dois  setores:  
 
'!7/89:3,#'!;<=><=><1;<1?!J7-'!7/89:3,#'!2.6/!7/&!6#D#6#6'!/4!6.#7!7/-.&/7K!
! 1A+2A+|2A-­‐1A-­‐  
;<=><=L><1;<1!
Setor  I  |  Setor  II  
  G/-.&!M!L!G/-.&!MM!

  ! Se  na  pneumática  o  número  de  válvulas  5/2  vias  ou  4/2  vias  responsáveis  pela  mudança  de  
G/!
linhas  era   3'!a23/%45-#,'!
igual   o  número  de  .! 3N4/&.!
setores   6/! 1D50D%0'7!
menos   OP>!válvulas  
,  aqui  estas   D#'7! .%!são  
QP>! D#'7! &/72.375D/#7!
substituídas   por  relês.  2/0'!
 
4%6'3R'! 6/! 0#3F'7! /&'! #$%'0! '.! 3N4/&.! 6/! 7/-.&/7! 4/3.7! ;B! '8%#! /7-'7! D50D%0'7! 7E.!

76
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  119  de  160  

!"#!$%$"&'(!)
!"#!$%$"&'(!) *+,)
*+,) ,-./!0)
,-./!0) 1+,$(2$+3)
1+,$(2$+3) +)
+) 245-,+)
245-,+) '-)
'-) ,-./!)
,-./!) ,-!*+2!67-%!)
,-!*+2!67-%!) *-.()
*-.() 5"'(28()
5"'(28() '(!)
'(!)
.%29(!) -.:$,%;(!) :) %<"(.) (+)
(+)245-,+) '-) !-$+,-!)
!-$+,-!)5-2+!) "50)
"50)=!!+) 2>+) ?"-,) '%@-,)
'%@-,)?"-) 2+)
 .%29(!) -.:$,%;(!)
Portanto,  :)o  %<"(.)
número   245-,+)
de   relês   '-) responsáveis   5-2+!)
pela   mudança  =!!+) 2>+)
das   ?"-,)elétricas  
linhas   ?"-) 2+) ao  
é   igual  
;%,;"%$+)2>+)*+!!()9(7-,)"5)245-,+)5(%+,)'-),-./!0)A!$-)245-,+)B!-$+,-!)5-2+!)"5C):)
;%,;"%$+)2>+)*+!!()9(7-,)"5)245-,+)5(%+,)'-),-./!0)A!$-)245-,+)B!-$+,-!)5-2+!)"5C):)
número   de   setores   menos   um.   Isso   não   quer   dizer   que   no   circuito   não   possa   haver   um   número   maior  
!+5-2$-)*(,()+!),-./!)'();(!;($(0))
!+5-2$-)*(,()+!),-./!)'();(!;($(0))
de   relês.    
D)!-<"2'+)*(!!+):)$,(8(,)();(!;($()-.:$,%;(0)1(,()'+%!)!-$+,-!)B+")'"(!).%29(!C3)()
D)!-<"2'+)*(!!+):)$,(8(,)();(!;($()-.:$,%;(0)1(,()'+%!)!-$+,-!)B+")'"(!).%29(!C3)()
 
;(!;($():)'()!-<"%2$-)E+,5(F)
 ;(!;($():)'()!-<"%2$-)E+,5(F)
Este  número  (setores  menos  um)  é  somente  para  os  relês  da  cascata.  
  ))
  O   segundo   passo   é   traçar   a   cascata   elétrica.  ))Para   dois   setores   (ou   duas   linhas),   a   cascata   é   da  
)) forma:  
seguinte  
JJ KK

Linha
Linha II Linha
Linha IIII
JL
JL KJ
KJ
IJ
IJ IJ
IJ
JM
JM KK
KK

 ))
)) Figura  141:  Cascata  Elétrica  para  dois  Setores  

1(,()$,/!)!-$+,-!)B$,/!).%29(!CF)
1(,()$,/!)!-$+,-!)B$,/!).%29(!CF)
 
  ))Para  três  setores  (três  linhas):  

KK LL

Linha
Linha II Linha
Linha III
III
JL
JL KJ
KJ
IJ
IJ IJ
IJ
JM
JM KK
KK

Linha
Linha IIII
JL
JL KJ
KJ
IK
IK IK
IK
JM
JM KK
KK

))  
)) Figura  142:  Cascata  Elétrica  para  Três  Setores  

  D")!-G(3)$-5H!-);+2$($+!)'-)IJ)B"5)E-;9('+)-)"5)(#-,$+C)*(,(.-.+!)-);+2$($+!)'-)
D")!-G(3)$-5H!-);+2$($+!)'-)IJ)B"5)E-;9('+)-)"5)(#-,$+C)*(,(.-.+!)-);+2$($+!)'-)
 IK)B"5)(#-,$+)-)"5)E-;9('+C)$(5#:5)*(,(.-.+!0)
Ou   seja,   tem-­‐se   contatos   de   K1   (um   fechado   e   um   aberto)   paralelos   e   contatos   de   K2   (um  
IK)B"5)(#-,$+)-)"5)E-;9('+C)$(5#:5)*(,(.-.+!0)
aberto  e  um  fechado)  também  paralelos.  
 
77
77
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  120  de  160  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

  Para  quatro  setores  (quatro  linhas):  


!"#"$%&"'#($)*'(#*)$+%&"'#($,-./")01$
  $
U X

Linha I Linha IV
WU SW
VW VW
WX SS

Linha II
WU SW
VS VS
WX SS

Linha III

WU SW
VU VU
WX SS

 $
$  
Figura  
2$ "))-3$ 4(#$ 5-".'*6$ 7*34#*$ 143:  C ascata  
8(3$ 5(-)$ Elétrica  
8(.'"'()$para  q5*$
uatro  
8"5"$ Setores  
#*,9$ *3$ 4"#",*,(6$ 2))"$
*)'#&'&#"$)*$5*:*$"($;"'($5*$%&*$"$,-./"$<<$5*:"$5*4*.5*#$5"$,-./"$<=$"$,-./"$<<<$5*4*.5"$
 
  ,-./"$
5"$ E   a<<$4"#"$
ssim   por   diante.   Sempre  *$
)*#$*.*#>-?"5"$ com  
"))-3$dois  4(#$
contatos  
5-".'*6$ de  @"3AB3$
cada   relê   e4(#%&*=$
m   paralelo.  
"($E)*$ ssa  *.*#>-?"#$
estrutura  "$
se   deve  
ao  fato  
,-./"$ <<=$d"$ e  q,-./"$<$
ue  a  linha  
)*C"$ II  5*)*.*#>-?"5"6$
deva  depender  da  
D($ linha  
)*$I5*)*.*#>-?"#$
,  a  linha  III  dependa  
"$ ,-./"$ da  <<<=$"$
linha  ,-./"$
II  para  
<<$s5*:*$
er  energizada  
)*#$ e  
assim   por   diante.   Também   porque,   ao   se   energizar   a   linha   II,   a   linha   I   seja   desenergizada.   Ao   se  
5*)*.*#>-?"5"$*$"))-3$4(#$5-".'*6$
desenergizar   a  linha  IG")8"'"$
E($ FB'(5($ II,  a  linha  4&#"3*.'*$
II  deve  ser  desenergizada  
4.*&3H'-8(=$e  "$
assim  
I,'-3"$por  ,-./"$
diante.  )*34#*$ -.-8-":"$ "$
 
)*%J9.8-"$ 5*$ 3(:-3*.'()$ 4#*))&#-?"5"6$ D%&-$ "$ I,'-3"$ ,-./"$ -.-8-"$ "$ )*%J9.8-"$
  No  
*.*#>-?"5"6$ Método   Cascata   puramente   pneumático,   a   última   linha   sempre   iniciava   a   seqüência   de  
movimentos   pressurizada.  
K$ #"8-(8L.-($ Aqui  a  ú($ltima  
8(.'-.&"$ 3*)3($ linha  inicia  
%&*$ a4"#"$
 seqüência   energizada.  
($ FB'(5($ G")8"'"$ 4&#"3*.'*$
 
4.*&3H'-8(1$D$I,'-3"$,-./"$B$5*)*.*#>-?"5"$4"#"$%&*$)*$*.*#>-?*$"$,-./"$)*>&-.'*=$%&*$
  )&"$O  raciocínio  continua  o  mesmo  que  para  o  Método  Cascata  puramente  pneumático:  A  última  
4(#$ :*?$ )*#H$ 5*)*.*#>-?"5"$ 4"#"$ *.*#>-?"#$ "$ )*>&-.'*$ *$ "))-3$ 4(#$ 5-".'*6$ 2.'M(=$
linha   é   desenergizada   para   que   se   energize   a   linha   seguinte,   que   por   sua   vez   será   desenergizada   para  
4"#"$ %&"'#($ )*'(#*)=$ "$ N-./"$ <O$ )*#H$ 5*.*#>-?"5"$ *$ "$ N-./"$ <$ )*$ *.*#>-?"6$ D($ )*$
energizar  a  seguinte  e  assim  por  diante.  Então,  para  quatro  setores,  a  Linha  IV  será  denergizada  e  a  
5*)*.*#>-?"#$"$N-./"$<=$"$N-./"$<<$B$-3*5-"'"3*.'*$*.*#>-?"5"$*$"))-3$4(#$5-".'*6$!"#"$"$
Linha  I  se  energiza.  Ao  se  desenergizar  a  Linha  I,  a  Linha  II  é  imediatamente  energizada  e  assim  por  
3&5".P"$ 5*$ ,-./"=$ ".",(>"3*.'*$ "($ FB'(5($ G")8"'"$ 4&#"3*.'*$ 4.*&3H'-8(=$ *3$ %&*$
diante.   Para   a   mudança   de   linha,   analogamente   ao   Método   Cascata   puramente   pneumático,   em   que  
5*:-"3$)*#$4-,('"5")$:H,:&,")$QRS$:-")=$"%&-$5*:*3$)*#$*.*#>-?"5")$")$A(A-.")$5()$#*,9)6$
deviam  ser  pilotadas  válvulas  5/2  vias,  aqui  devem  ser  energizadas  as  bobinas  dos  relês.    
D$ %&".'-5"5*$ 5*$ #*,9)$ &'-,-?"5()$ ."$ 3&5".P"$ 5*$ ,-./")$ B$ ->&",$ "($ .I3*#($ 5*$ )*'(#*)$
3*.()$&36$!"#"$%&"'#($)*'(#*)$'*3T)*=$4(#'".'(=$U$#*,9)6$

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Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  121  de  160  

!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

  A  quantidade  de  relês  utilizados  na  mudança  de  linhas  é  igual  ao  número  de  setores  menos  
!"q#$%&'()"
um.  Para   #*++)"
uatro  setores   ," '-+.$'$"
tem-­‐se,   /)0)+"3  )+"
portanto,   +)1.-%'0.+" ." $.12+3" 4)()" #)0." +.$" 5'+/)" -*"
relês.  
6'78$*"99:"
 
  " O  próximo  passo  é  inserir  todos  os  solenóides  e  relês,  como  pode  ser  visto  na  Figura  144.  

EF EVH HF HVE HVH


ESST

ESST
EUH HUH

EUE P H
HUE P H

EJE EJH HJE HJH


Q R Q R
E E

GHPU E H R Q \

XYZ[F" Y XYZ[F" YY
ER ER HR RE
VE WE WE WE
EP EP HP RH

FE FE FE FE
FE
EJE HJE HJH EJH
WE
FH FH FH FH
FH
""SU

Q H
R
"
 
Figura  144:  Primeiro  Passo  na  Construção  -­‐  Cascata  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  –  
6'78$*"99";"<$'(.'$)"#*++)"-*"4)-+/$8=>)"0."8("4'$48'/)".1./$)?#-.8(@/'4)"#.1)"A,/)0)"
  B*+4*/*"0*"+.CD2-4'*"'-0'$./*"EFGHFGHF?EF?"
  Evidentemente  os  solenóides  1Y1  e  2Y1  não  podem  ficar  acionados  desta  maneira  e  tampouco  
"
2Y1  e  2Y2,  senão  acarretaria  movimentos  simultâneos  e  desordenados.  
I5'0.-/.(.-/." )+" +)1.-%'0.+" EJE" ." HJE" ->)" #)0.(" K'4*$" *4')-*0)+" 0.+/*"
 
(*-.'$*" ." /*(#)84)" HJE" ." HJH3" +.->)" *4*$$./*$'*" ()5'(.-/)+" +'(81/L-.)+" ."
  Basta,   então,   inserir   os   fins-­‐de-­‐curso,   responsáveis   pela   organização   da   seqüência   de  
0.+)$0.-*0)+:"
movimentos,  o  que  resulta  no  circuito  da  Figura  145.  
M*+/*3" .-/>)3" '-+.$'$" )+" K'-+?0.?48$+)3" $.+#)-+@5.'+" #.1*" )$7*-'N*=>)" 0*"
+.CD2-4'*"0."()5'(.-/)+3")"C8."$.+81/*"-)"4'$48'/)"0*"6'78$*"9O:"
  "

79
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  122  de  160  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

67 6A9 97 9A6 9A9

6RRU

6RRU
6V9 9V9

6V6 L 9
9V6 L 9

6T6 6T9 9T6 9T9


S K S K
6 6

89LV 6 9 K S Y

WQ;X7! Q WQ;X7! QQ
6K 6K 9K K6
A6 B6 B6 B6
6L 6L 9L K9

6K
66 6K
6A9
9A9 9A6
6L
69 6L
76 76 76 76
76
6T6 9T6 9T9 6T9
B6
79 79 79 79
79
!!RV

S 9
K
!  
Figura  145:  Cascata  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  –  
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!,'/,'-'!0'!/12345,#'!67897897:67:!
!  
  Na  F"#$%&'!
;'! igura  145,  
()<!ao  
'.! ser  /1&!
pressionado  
=&1//#.5'0.!o  botão   pulso  S=%@/.!
.! >.-?.! 1,  a  bobina  
A6<! d'!o  >.>#5'!
relê  K1  é0.!
 energizada,  
&1@4! B6!oC!  que  faz  
com  que  os  contatos  de  K1  sejam  invertidos.  O  primeiro  contato,  13  e  14,  é  responsável  pelo  selo  ou  
151&$#D'0'<!.!2%1!E'D!,.F!2%1!./!,.5-'-./!01!B6!/1G'F!#5H1&-#0./I!J!=&#F1#&.!,.5-'-.<!
auto-­‐retenção  no  relê  K1.  Ou  seja,  o  relê  utiliza  um  de  seus  contatos  para  se  manter  energizado  após  a  
6K!1!6L<!C!&1/=.5/MH1@!=1@.!/1@.!.%!'%-.:&1-15N?.!5.!&1@4!B6I!J%!/1G'<!.!&1@4!%-#@#D'!%F!
abertura  
01! de   S1.   Os  ='&'!
/1%/! ,.5-'-./! outros  
/1!dois   contatos  
F'5-1&! de   K1,   23  
151&$#D'0.! '=O/! e   24,  '!31   e   32   são  01!
'>1&-%&'! responsáveis   pela   mudança  
A6I! J/! .%-&./! 0.#/! de  
linha.  Ao  se  fechar  o  contato  23  e  24,  a  energização  passa  para  a  linha  I  e  ao  se  abrir  o  contato  31  e  32,  
,.5-'-./!01!B6<!9K!1!9L<!K6!1!K9!/?.!&1/=.5/MH1#/!=1@'!F%0'5N'!01!@#5P'I!7.!/1!E1,P'&!
.!esta  
,.5-'-.!linha  9K!
II  p1!
assa  
9L<!a  '!
ficar   desenergizada.  
151&$#D'N?.! ='//'! ='&'! '! @#5P'! Q! 1!'.!/1!'>&#&!.!,.5-'-.!K6! 1!K9<!
 
1/-'!@#5P'!QQ!='//'!'!E#,'&!01/151&$#D'0'I!!
+.F.! .! &1@4! B6! 1/-M! 0#&1-'F15-1! @#$'0.! 0.! ,.5-'-.! 9K! 1! 9L! 01! B6<! 1@1! C!
151&$#D'0.! '//#F! 2%1! 1/-'! F%0'5N'! 01! @#5P'! C! E1#-'<! =&.=.&,#.5'50.! .! 'H'5N.! 0.!
,#@#50&.!67<!,.F.!=.01!/1&!H#/-.!5'!"#$%&'!)RI!
 

80
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  123  de  160  

  Como  o  relê  K1  está  diretamente  ligado  do  contato  23  e  24  de  K1,  ele  é  energizado  assim  que  
esta  mudança  de  linha  é  feita,  proporcionando  o  avanço  do  cilindro  1A,  como  pode  ser  visto  na  Figura  
146.  
 
  Na   Figura   145,   os   movimentos   de   retorno   de   2A   e   de   1A   estão   na   linha   (ou   setor)   II   e   os  
movimentos   de   avanço   de   1A   e   de   2A   estão   no   setor   (ou   linha)   I.   Desta   forma,   o   primeiro   passo   é  
separar  estes  solenóides,  ligando-­‐os  às  respectivas  linhas.  Como  o  avanço  do  cilindro  1A  acontece  na  
linha  I  e  a  energia  elétrica  está  na  linha  II,  utiliza-­‐se  o  botão  pulso  S1  para  a  desenergização  da  linha  II  
e  energização  da  linha  I.  Isso  se  dá  por  meio  da  energização  da  bobina  do  relê  K1.  Ao  ser  energizada  
esta   bobina,   o   relê   inverte   seus   contatos.   O   contato   NF   31   e   32   de   K1   se   abre   e   permanece   aberto   (há  
um  selo  na  bobina  de  K1)  e  o  contato  23  e  24  de  K1  se  fecha  e  permanece  fechado.  É  desta  maneira  
que   acontece   a   mudança   de   linhas   no   método   cascata.   O   cilindro   A   avança   e   atinge   o   fim-­‐de-­‐curso   S2,  
que  energiza  2Y1  e  pilota  a  válvula  2V1,  fazendo  com  que  o  cilindro  2A  avance.  O  fim-­‐de-­‐curso  2S2  do  
cilindro  deverá  fazer  o  retorno  de  2A,  ou  seja,  energizar  2Y2.  2Y2,  entretanto,  é  energizado  na  Linha  II.  
Para   que   se   retorne   para   esta   linha,   o   relê   K1   deve   ser   desenergizado.   Essa   desenergização   é   feita  
quebrando-­‐se  a  auto-­‐retenção,  que  mantém  a  bobina  do  relê  energizada.  Assim,  na  linha  II,  podem  ser  
feitos   os   dois   próximos   movimentos   da   seqüência.   Evidentemente   estas   configurações   podem   se  
modificar.   Por   exemplo,   o   botão   pulso   S1   não   deve   estar   necessariamente   nesta   posição   em   que   se  
encontra  na  Figura  145.  Isto  vai  depender  de  sua  função  e  da  criatividade  do  projetista.  

 
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  124  de  160  
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L M L M
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STUV;! T STUV;! TT
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:H: =H: =H= :H=
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L =
M
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Figura  146:  Simulação  do  Circuito  Cascata  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  –  
"#$%&'!()!*!+#,%-'./0!10!2#&2%#30!2'42'3'!1'!4567892#'!:;<=;<=;>:;>?!@&#,5#&0!A'440?!
  !
  O  cilindro  
B! 2#-#91&0!1A  avança.   Quando  
:;! 'C'9.'?! pressionar  
D%'910! o  fim-­‐de-­‐curso  
A&544#09'&! 1S2,  o  solenóide  
0! E#,>15>2%&40! :+=F!20! Y1   será  energizado,  
40-59G#15! =H:!
fazendo   com  que  o  cilindro  2A  avance,  como  pode  ser  visto  na  Figura  147.  
45&I!595&$#J'10F!E'J5910!20,!6%5!0!2#-#91&0!=;!'C'925F!20,0!A015!45&!C#430!9'!"#$%&'!
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82
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  125  de  160  
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AQR AQR

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Figura  147:  Simulação  do  Circuito  Cascata  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  –.  Segundo  Passo  
"#$%&'!()!*!+#,%-'./0!10!2#&2%#30!2'42'3'!1'!4567892#'!):;<:;<:=):=>!+5$%910!?'440>!
  !
  O   cilindro   2A   avança   e   pressiona   o   fim-­‐de–curso   2S2,   que   desenergizará   a   bobina   do   relê   K1,  
@! 2#-#91&0! <:! 'A'9.'! 5! ?&544#09'! 0! B#,=15*2%&40! <+<C! 6%5! 154595&$#D'&E! '!
quebrando  assim  o  selo.  Isso  fará  com  que  todos  os  contatos  de  K1  sejam  invertidos,  voltando  às  suas  
F0F#9'!10!&5-8!G)C!6%5F&'910!'44#,!0!45-0>!H440!B'&E!20,!6%5!30104!04!2093'304!15!G)!
posições   originais.   Assim,   a   linha   II   volta   a   ser   energizada   e   a   linha   I   desenergizada,   como   pode   ser  
45I',! #9A5&3#104C! A0-3'910! J4! 4%'4! ?04#.K54! 0&#$#9'#4>! :44#,C! '! -#9L'! HH! A0-3'! '! 45&!
visto  na  Figura  148.  
595&$#D'1'!5!'!-#9L'!H!154595&$#D'1'C!20,0!?015!45&!A#430!9'!"#$%&'!(<>!

83
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  126  de  160  

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HST HST

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+: W: W: W:
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)+) )+:
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:D: )D: )D) :D)
W:
;) ;) ;) ;)
;)
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R )
P  
!
Figura  148:  Simulação  do  Circuito  Cascata  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  -­‐.  Terceiro  Passo  
!"#$%&'!()!*!+#,%-'./0!10!2#&2%#30!2'42'3'!1'!4567892#'!:;<);<);=:;=>!?5&25#&0!@'440>!
  !
  Com  esta  mudança  de  linha,  2Y2  é  energizado  primeiramente,  fazendo  o  retorno  de  2A  e  depois  
A0,!543'!,%1'9.'!15!-#9B'C!)D)!E!595&$#F'10!@&#,5#&',5935C!G'F5910!0!&530&90!
1Y2,  fazendo  o  retorno  de  1A,  fechando  assim  a  seqüência  de  movimentos.  
15! );! 5! 15@0#4! :D)C! G'F5910! 0! &530&90! 15! :;C! G52B'910! '44#,! '! 4567892#'! 15!
 
,0H#,59304>!
  É  importante  observar  que  este  método  foi  criado  para  evitar  qualquer  sobreposição  de  sinal  
I! #,@0&3'935! 0J45&H'&! 6%5! 5435! ,E3010! G0#! 2&#'10! @'&'! 5H#3'&! 6%'-6%5&!
(contrapressão).  Isto  ocorre  porque  não  ocorre  avanço  e  retorno  de  um  cilindro  na  mesma  linha.  
40J&5@04#./0! 15! 4#9'-! K2093&'@&544/0L>! M430! 020&&5! @0&6%5! 9/0! 020&&5! 'H'9.0! 5! &530&90!
 
15!%,!2#-#91&0!9'!,54,'!-#9B'>!
  Um  exemplo  de  que  o  botão  pulso  S1  pode  ser  trocado  de  lugar  é  o  circuito  da  Figura  149.  
N,! 5O5,@-0! 15! 6%5! 0! J03/0! @%-40! +:! @015! 45&! 3&02'10! 15! -%$'&! E! 0! 2#&2%#30! 1'!
 
"#$%&'!(P>!
!
 

84
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  127  de  160  
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Figura  149:  Circuito  Eletro  Pneumático  da  Seqüência  1  A  +  1  A  -­‐  2  A  +  2  A  –  
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  !
  No  circuito  da  Figura  149,  para  facilitar  a  montagem  do  circuito,  a  separação  dos  setores  é  feita  
! ?.! ,#&,%#-.! 6'! "#$%&'! ()@! 2'&'! A',#0#-'&! '! 4.3-'$/4! 6.! ,#&,%#-.@! '!
da  seguinte  maneira:  
7/2'&'BC.!6.7!7/-.&/7!D!A/#-'!6'!7/$%#3-/!4'3/#&'E!
 
!
1A+|1A-­‐2A+|2A-­‐  
;<=F;<1><=F><1!
Setor  II  |  Setor  I  |Setor  II  
G/-.&!HH!F!G/-.&!H!FG/-.&!HH!
 
!
  A  regra  para  a  separação  da  seqüência  em  setores  é  a  seguinte:  não  pode  haver  movimentos  
<!&/$&'!2'&'!'!7/2'&'BC.!6'!7/89:3,#'!/4!7/-.&/7!D!'!7/$%#3-/E!3C.!2.6/!I'J/&!
de  um  mesmo  cilindro  em  uma  mesma  linha.  Daí  o  motivo  de  se  poder  colocar  em  um  mesmo  setor  
4.J#4/3-.7! 6/! %4! 4/74.! ,#0#36&.! /4! %4'! 4/74'! 0#3I'K! L'M! .! 4.-#J.! 6/! 7/! 2.6/&!
1A+  e  2A-­‐.  Esta  seqüência  também  pode  ser  separada  da  seguinte  forma:  
,.0.,'&!/4!%4!4/74.!7/-.&!;<=!/!><1K!N7-'!7/89:3,#'!-'4OD4!2.6/!7/&!7/2'&'6'!6'!
 
7/$%#3-/!A.&4'E!

85
                  !"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(

Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  128  de  160  

!
"#$%"#&'#$%'#&!
1A+|1A-­‐2A+|2A-­‐  
()*+,!-!%!()*+,!--!%!()*+,!---!
Linha   I  |  Linha  II  |  Linha  III  
  #!./012+,!3.!45,!5,*.)6,!3.!/.!/.7,6,6!./8,!/.9:;*0),!3.7.*3.6<!3,!=1*8,3.!

  31!761>.8)/8,?!!
A  escolha  de  uma  maneira  de  se  separar  esta  seqüência  dependerá  da  vontade  do  projetista.  
  !

"# "T" "T' '# 'T'

"QQR

"QQR
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"S" C '
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M' (-UV#! -- M'
'C O'
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'T' M" "O

"' 'C "T"


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"C
M" M' "P' 'P" "P" 'P'
#' #' #' #' #' #'
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X ' W C
O N

!  
W

Figura  150:  Circuito  Eletro  Pneumático  da  Seqüência  1  A  +  1  A  -­‐  2  A  +  2  A  –  


@)A46,!BC!D!E)604)81!.2.861&7*.45<8)01!3,!/.9:;*0),!"#$"#&'#$'#&!
  !
  ! A   Figura   150   apresenta  
#! @)A46,! um   circuito  
BC! ,76./.*8,! 45!e0)604)81!
letro-­‐pneumático   da   seqüência  
.2.861&7*.45<8)01! 3,! 1A+1A-­‐  
/.9:;*0),! 2A+2A-­‐,   traçado  
"#$"#&
utilizando-­‐se  três  linhas  (três  setores).  Para  a  transferência  da  energia  da  Linha  III  para  a  Linha  I  (na  
'#$'#&F!86,G,31!48)2)H,*31&/.!86;/!2)*+,/!I86;/!/.816./J?!K,6,!,!86,*/L.6;*0),!3,!.*.6A),!
qual   o3,!()*+,!---!7,6,!,!()*+,!-!I*,!94,2!10166.!1!,=,*G1!31!0)2)*361!"#JF!48)2)H,&/.!1!6.2;!M"!.!
corre   o   avanço   do   cilindro   1A),   utiliza-­‐se   o   relê   K1   e   para   a   mudança   de   energia   da   Linha   I   para  
a   II,   u7,6,!,!543,*G,!3.!.*.6A),!3,!()*+,!-!7,6,!,!--F!48)2)H,&/.!1!6.2;!M'?!K,6,!94.!,!.*.6A),!
tiliza-­‐se   o   relê   K2.   Para   que   a   energia   volte   para   a   Linha   III,   é   importante   que   se  desenergizem  
os   relês   K1   e   K2.   A   desenergização   de   somente   do   relê   K1   implica   em   que,   se   o   operador   quiser  
iniciar  um  novo  ciclo,  isto  não  será  possível  porque  a  cascata  não  foi  inteiramente  desenergizada.  
  86
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  129  de  160  

  Há  uma  questão  importante  a  ser  tratada:  por  que  não  são  utilizadas  válvulas  direcionais  5/2  
vias  simples  servocomando  para  se  traçar  os  circuitos  com  o  método  cascata?  Estas  válvulas  são  mais  
baratas   e   com   vida   útil   maior,   mas   só   é   aplicável   em   algumas   seqüências   bem   particulares.   Isto  
porque,  quando  acontece  as  mudanças  de  linhas,  há  a  possibilidade  de  desenergização  dos  solenóides  
de   avanço.   No   caso   das   válvulas   duplo   servocomando   não   há   problema,   porque   elas   memorizam   o  
último  acionamento.  Mas  no  caso  das  válvulas  simples  servocomando  isso  pode  implicar  em  retorno  
indesejado  de  um  cilindro  no  instante  errado,  comprometendo  a  seqüência  de  movimentos  desejada.  
Para   ilustrar   um   circuito   com   três   cilindros,   é   apresentada   na   Figura   151   a   resolução   da   seqüência  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
1A+1A-­‐2A+3A+3A-­‐2A-­‐,  com  três  setores.  
 

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Figura  151:  Circuito  Eletro  Pneumático  da  Seqüência  1  A  +  1  A  -­‐  2  A  +  3  A  +  3  A  -­‐  2  A  –  
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=;<1><=?<=?<1><1!
!
  Desta   maneira,   o   solenóide   responsável   pela   pilotagem   esquerda   da   válvula   1V1   e  
! @/7-'!4'3/#&'A!.!7.0/3B#6/!&/72.375C/0!2/0'!2#0.-'$/4!/78%/&6'!6'!C50C%0'!;D;!
conseqüentemente  responsável  pelo  avanço  do  cilindro  1A  recebe  o  número  1Y1.  Seguindo  a  leitura  
/! ,.37/8%/3-/4/3-/! &/72.375C/0! 2/0.! 'C'3E.! 6.! ,#0#36&.! ;<! &/,/F/! .! 3G4/&.! ;H;I!
da  seqüência  da  esquerda  para  direita,  vai-­‐se  numerando  os  solenóides  na  ordem  crescente.    
  J/$%#36.! '! 0/#-%&'! 6'! 7/89:3,#'! 6'! /78%/&6'! 2'&'! 6#&/#-'A! C'#17/! 3%4/&'36.! .7!
7.0/3B#6/7!3'!.&6/4!,&/7,/3-/I!K!4/74.!2.6/!7/&!L/#-.!,.4!.7!L#3716/1,%&7.A!#3#,#'36.!
'!,.3-'$/4!/4!;J;I!
<! "#$%&'! (M! '2&/7/3-'! %4! ,#&,%#-.! ,.4! 8%'-&.! 7/-.&/7! /! 6.#7! '-%'6.&/7A! 8%/!
&/'0#N'4!'!7/89:3,#'!<=O=O1<1O=O1I!
!
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  130  de  160  

  O  mesmo  pode  ser  feito  com  os  fins-­‐de-­‐curso,  iniciando  a  contagem  em  1S1.  
 
  A   Figura   152   apresenta   um   circuito   com   quatro   setores   e   dois   atuadores,   que   realizam   a  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
seqüência  A+B+B-­‐A-­‐B+B-­‐.  
 

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;ZZ[
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>L; W >

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;X ;X ;X ;X ;X ;X ;X >X \; \;

R; \; >R> \W \> >R; ;R; \W WW P>


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>X X; ]KM^<! KL
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;> >W XW >W ;W ]KM^<! KKK


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;X > W ;> P ;; ;; ` ;
W ` _ ;Z
) ;X ;;
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!
 
Figura  152:  Circuito  Eletro  Pneumático  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  -­‐  2  A  +  2  A  –  
"#$%&'!()!*!+#&,%#-.!/0/-&.123/%45-#,.!6'!7/89:3,#'!;<=><=><1;<1><=><1!
  !
             11.3.    !    MÉTODO  PASSO-­‐A-­‐PASSO  
  !
A   forma   de   se   dividir   uma   seqüência   em   setores   ou   linhas   pelo   Método   Passo-­‐a-­‐   passo   é   a  
!
mesma  da  pneumática  pura,  ou  seja,  cada  movimento  representa  um  setor.  
!
   
Método Passo-a-passo
  Desta  maneira,  a  seqüência  1A+2A+2A-­‐1A-­‐  pode  ser  dividida  assim:  
  !
<!?.&4'!6/!7/!6#@#6#&!%4'!7/89:3,#'!/4!7/-.&/7!.%!0#3A'7!2/0.!BC-.6.!D'77.1'1
1A+  |  2A+  |  2A-­‐  |  1A-­‐  
2'77.!C!'!4/74'!6'!23/%45-#,'!2%&'E!.%!7/F'E!,'6'!4.@#4/3-.!&/2&/7/3-'!%4!7/-.&G!
I  |  II  |  III  |  IV  
 
H/7-'!4'3/#&'E!'!7/89:3,#'!;<=><=><1;<1!2.6/!7/&!6#@#6#6'!'77#4I!
!
;<=!J!><=!J!><1!J!;<1!
K!J!KK!J!KKK!J!KL
!
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  131  de  160  

  Neste   método,   o   número   de   relês   é   igual   ao   número   de   linhas   mais   um.   O   circuito   da  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
seqüência  acima  possuirá,  portanto,  5  relês.  Uma  seqüência  com  S  setores  possuirá  N  =  S+1  relês.  Os  
N-­‐1  primeiros  relês  farão  auto-­‐retenção  e  energizarão  o  relê  seguinte.  
 
!""#$%&'&()*+&,-&./(0&/12'3()2)456'&)&)4)(7#8/(0&,9&:'(&$)#'&;)&1$&<'42/2'&/=)(2'&4/&
  Assim,  o  relê  K1  fará  auto-­‐retenção  e  energizará  K2  por  meio  de  um  contato  aberto  na  bobina  
='=#4/& ;)"2)& '12('& ()*+& )& /""#$& :'(& ;#/42)>& ?& @*2#$'& ()*+%& '1& '& ()*+& A%& 46'& ./(0& /12'3
deste  outro  relê  e  assim  por  diante.  O  último  relê,  ou  o  relê  N,  não  fará  auto-­‐  retenção  e  desenergizará  
()2)456'& )& ;)")4)(7#8/(0& '& :(#$)#('& ()*+>& ?& <#(<1#2'& )*)2('3:4)1$02#<'& ;/& ")BC+4<#/&
o   primeiro   relê.   O   circuito   eletro-­‐pneumático   da   seqüência   1A+2A+2A-­‐1A-­‐,   traçado   utilizando-­‐se   o  
-!D9!D9!3-!3%&2(/5/;'&12#*#8/4;'3")&'&EF2';'&G/""'3/3:/""'&F&/:()")42/;'&4/&H#71(/&
Método   Passo-­‐a-­‐Passo  é  apresentado  na  Figura  153.  
  IJ>&
-! -\- -YYZ -\9 9! 9\- 9\9

-YYZ
-[9 9[9

-[- O 9
9[- O 9

-R- -R9 9R- 9R9


Q S Q S
- -
D9O[ - 9 S O Q ] J ^ I -Y -- -9 -S -O

-S -S -S -S -S -S -S -S -S SS SS OS OS
\- ,- -\9 ,9 9\9 ,S 9\- ,O -\- ,- ,9 ,S ,O
-O -O -O -O -O -O -O -O -O SO SO OO OO

-- 9S 9S 9S 9S S- S-
,Q ,- ,9 ,S ,O ,O ,S
-9 9O 9O 9O 9O S9 S9

!- !- !- !- !- !- !- !- !-
,- ,9 ,S ,O ,Q -R- 9R- 9R9 -R9
!9 !9 !9 !9 !9 !9 !9 !9 !9
&&Y[

9 O -- ] -Y ^ -
S Q J I

&  
-Y -- -9 -S

Figure   153:  Circuito  Eletro  Pneumático  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  –  


H#71(/&IJK&L#(<1#2'&)*)2('3:4)1$02#<'&;/&")BC+4<#/&-!D9!D9!3-!3&
  &
  Como   pode   ser   visto   na   Figura   153,   os   quatro   primeiros   relês   (K1   a   K4)   fazem   auto-­‐retenção  
L'$'& :';)& ")(& M#"2'& 4/& H#71(/& IJ%& '"& B1/2('& :(#$)#('"& ()*+"& N,-& /& ,OP& ./8)$&
e   energizam   o   relê   seguinte   por   meio   de   um   contato   aberto   inserido   acima   da   bobina.   O   relê   K5,   o  
/12'3()2)456'&)&)4)(7#8/$&'&()*+&")71#42)&:'(&$)#'&;)&1$&<'42/2'&/=)(2'&#4")(#;'&/<#$/&
último,  não  faz  auto-­‐retenção.  O  relê  K1  energiza  1Y1  e  inicia  a  seqüência  de  movimentos.  O  relê  K2  
;/&='=#4/>&?&()*+&,Q%&'&@*2#$'%&46'&./8&/12'3()2)456'>&?&()*+&,-&)4)(7#8/&-R-&)&#4#<#/&/&
energiza  1Y2,  dando  seqüência  ao  circuito.  O  relê  K3  energiza  2Y1  e  K4  energiza  2Y2.  Entretanto,  ao  
")BC+4<#/&;)&$'M#$)42'">&?&()*+&,9&)4)(7#8/&-R9%&;/4;'&")BC+4<#/&/'&<#(<1#2'>&?&()*+&
energizar  o  relê  K3,  K2  ainda  está  energizado,  o  que  impossibilitaria  o  retorno  de  2A,  já  que  ocorreria  
,S& )4)(7#8/& 9R-& )& ,O& )4)(7#8/& 9R9>&T42()2/42'%& /'& )4)(7#8/(& '&()*+& ,S%& ,9&/#4;/& )"20&
 
)4)(7#8/;'%& '& B1)& #$:'""#=#*#2/(#/& '& ()2'(4'& ;)& 9!%& U0& B1)& '<'(()(#/& <'42(/:()""6'>& !&
"'*156'&F&#4")(#(&1$&<'42/2'&.)<V/;'&;'&()*+&,S&4/&*#4V/&;'&"'*)4W#;)&9R-&N*#4V/&--P%&;)&
$';'& B1)& B1/4;'& 9R9& .'(& )4)(7#8/;'& 9R-& ")U/& ;)")4)(7#8/;'%& )M#2/4;'& /""#$& /&
<'42(/:()""6'>&T"2)&<1#;/;'&;)M)&")(&")$:()&2'$/;'>&X/"2/&'*V/(&'"&"'*)4W#;)"&;)&1$/&
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  132  de  160  

contrapressão.  A  solução  é  inserir  um  contato  fechado  do  relê  K3  na  linha  do  solenóide  2Y1  (linha  11),  
de   modo   que   quando   2Y2   for   energizado   2Y1   seja   desenergizado,   evitando   assim   a   contrapressão.  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Este  cuidado  deve  ser  sempre  tomado.  Basta  olhar  os  solenóides  de  uma  mesma  válvula  –  1Y1  e  1Y2  
da  válvula  1V1  e  2Y1  e  2Y2  da  válvula  2V2.  Perceba,  nas  linhas  10  e  11  os  contatos  fechados  de  K4  e  
K3,  r!"#!$%&'(&)($%*%+,+%"%+,-%.$%&'(&)($%+/+%"%-,+%"%-,-%.$%&'(&)($%-/-0%1"23"4$5%6$#%
espectivamente.  
  (768$#%+9%"%++%:#%3:6;$;:#%<"38$.:#%."%=>%"%=?5%2"#@"3;7&$!"6;"0%
  A   Figura   154   apresenta  
A% B7C)2$% um   circuito  
DE% $@2"#"6;$% )!%eletro-­‐pneumático   da   seqüência   1
3723)7;:% "(";2:F@6")!';73:% A+1A-­‐  
.$% #"GHI637$%2A+2A-­‐,   t+AJ+AF
raçado  
utilizando-­‐se   o  Método  Passo-­‐a-­‐Passo.  
-AJ-AF5%;2$K$.:%);7(7L$6.:F#"%:%MN;:.:%1$##:F$F@$##:0%
  %
+A +Z+ +Z- -A -Z+ -Z-
+99Y

+99Y
+/- -/-

+/+ > -
-/+ > -

+,+ +,- -,+ -,-


X ? X ?
+ +
J->/ + - ? > X [ \ E D +9 ++ +- +? +>

+? +? +? +? +? +? +? +? +? ?? >? ?? >?
Z+ =+ +Z- =- +Z+ =? -Z- => -Z+ =+ =- =? =>
+> +> +> +> +> +> +> +> +> ?> >> ?> >>

++ -? -? -? -? ?+ ?+
=X =+ =- =? => =- =>
+- -> -> -> -> ?- ?-

A+ A+ A+ A+ A+ A+ A+ A+ A+
=+ =- =? => =X +,+ +,- -,+ -,-
A- A- A- A- A- A- A- A- A-
%%9/

- +9 > [ +- E +
? X \ D
+9 ++ +- +?
%  
B7C)2$%DE%*%O723)7;:%"(";2:F@6")!';73:%.$%#"GHI637$%+AJ+AF-AJ-AF%
Figure  154:  Circuito  Eletro  Pneumático  da  Seqüência  Anterior  
%
 
  % Na   Figura  
P$%B7C)2$%DE5%@:."F#"%@"23"4"2%6:&$!"6;"%:#%3:6;$;:#%<"38$.:#%6$#%(768$#%.:#%
154,   pode-­‐se   perceber   novamente   os   contatos   fechados   nas   linhas   dos   solenóides,  
para  #:("6Q7."#5%@$2$%"&7;$2%3:6;2$@2"##R:0%A##7!5%6$%(768$%+95%;"!F#"%)!%3:6;$;:%."%=-5%@:7#%
evitar   contrapressão.   Assim,   na   linha   10,   tem-­‐se   um   contato   de   K2,   pois   na   válvula   1V1   não  
6$% &'(&)($%
podem   +/+% 6R:%ao  
ser   energizados   @:."!% #"2%tempo  
mesmo   "6"2C7L$.:#%
1Y1   e   $:% !"#!:%
1Y2.   E   na   ;"!@:%
válvula  +,+%
2V1,  "%não  
+,-0%pode  
S% 6$%ocorrer  
&'(&)($%
contrapressão   e,  portanto,  não  podem  ser  acionados  2Y1  e  2Y2  simultaneamente.  
-/+5%6R:%@:."%:3:22"2%3:6;2$@2"##R:%"5%@:2;$6;:5%6R:%@:."!%#"2%$37:6$.:#%-,+%"%-,-%
  #7!)(;$6"$!"6;"0%
  % A%B7C)2$%DD%$@2"#"6;$%)!%3723)7;:%"(";2:F@6")!';73:%3:!%;2I#%$;)$.:2"#5%@$2$%$%
#"GHI637$%+AJ-AJ?AJ?AF-AF+AF0%%
% A% B7C)2$% +99% $@2"#"6;$% )!% 3723)7;:% "(";2:F@6")!';73:% @"(:% !N;:.:% @$##:F$F
@$##:%@$2$%$%#"GHI637$%+AJT-AJ?AJU?AF-AF+A0%V#%@$2I6;"#"#%2"@2"#"6;$!%!:&7!"6;:%
#7!)(;W6":0%%
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  133  de  160  

  A   Figura   155   apresenta   um   circuito   eletro-­‐pneumático   com   três   atuadores,   para   a   seqüência  
1A+2A+3A+3A-­‐2A-­‐1A-­‐.  
 
  A   Figura   156   apresenta   um   circuito   eletro-­‐pneumático   pelo   método   passo-­‐a-­‐   passo   para   a  
seqüência  1A+(2A+3A+)3A-­‐2A-­‐1A.  Os  parênteses  representam  movimento  simultâneo.  

 
 
                 

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Figura  155:  Circuito  com  Três  Cilindros  


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Figura 99 – Circuito eletro-pneumático da seqüência 1A+2A+3A+3A-2A-1A-

92
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Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  134  de  160  
                 
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Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  135  de  160  

! "#$#! %#&'! (')! *+(,#! -.! /+01).! 2334! ,'$5('! .%'-.(! ('+(! )'67(8! 9((#! %#):1'! #!
  Como   pode   ser   visto   na   Figura   156,   tem-­‐se   apenas   seis   relês.   Isso   porque   o   movimento  
$#*+$'-,#!(+$16,;-'#!<!=#-,.&#!=#$#!(#$'-,'!1$!$#*+$'-,#8!>((+$?!
simultâneo  é  contado  como  somente  um  movimento.  Assim:  1A+|(2A+3A+)|3A-­‐|2A-­‐|1A-­‐  
2>@ABC>@D>@EAD>5AC>5A2>5!
 

2O

FD

FF
2N

>2

>C
LG

2HC
FD

FF
2M

>2

>C
LF

CHC
DKC

FD

FF
DHC
DJC

2G

Figura 100 – Circuito eletro-pneumático da seqüência A+(B+C+)C-B-A-


>2

>C
LD

DHC
DK2

233I
C

D
2

D2

DC
D>

LD
DJ2

>2

>C
DH2
DH2

DD

DF

D2

DC
2D

LF

>2

>C
LC

CH2
DD

DF

D2

DC
2C

LG

>2

>C
L2
CHC
CJC

2H2
CK2

233I
C

>2

>C
2D

2F

CD

CF
2
22

2
C>

LG

LM
CJ2

2K2
2D

2F
23
CH2

LG

>2

>C
2D

2F

CD

CF

2C 23
22
2N
P

LF

LG
CK2
2D

2F
O
2KC

LF
2HC

>2

>C
2D

2F

CD

CF
2JC

2M
2D O
P
N

LD

LF
2K2

233I
C

DK2
2

2D

2F
M
2>

LD
2J2

>2

>C
2D

2F

CD

CF

2G
2F M
N
G
2H2

LC

LD
DKC
2D

2F
F

LC

>2

>C
2D

2F

CD

CF

2D
F
G
D

L2

LC
2KC
2D

2F
C

L2

>2

>C
2D

2F

22

2C

2C
C
D
2

LM

L2
K2
@CFJ

 
!!3J

!
Figura  156:  Circuito  Eletro  Pneumático  pelo  Método  Passo  a  Passo  
!
 
 

93
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  136  de  160  

1A+  →  Setor  I  →  Relê  K1    


(2A+3A+)  →  Setor  II  →  Relê    
K2  3A-­‐  →  Setor  III  →  Relê  K3    
2A-­‐  →  Setor  IV  →  Relê  K4    
1A-­‐  →  Setor  V  →  Relê  K5  
 
  O  número  de  relês  no  circuito  é  igual  ao  número  de  setores  mais  1.  Portanto,  tem-­‐  se  seis  relês.  
O   relê   K6   é   responsável   pela   desenergização   de   K1   e,   conseqüentemente,   de   todos   os   demais   relês,  
fechando  a  seqüência.  
 
  É   importante   relembrar   que   os   dois   solenóides   de   uma   mesma   válvula   não   podem   estar  
energizados  simultaneamente.  Deve-­‐se  prestar  muita  atenção  aos  solenóides  1Y1  e  1Y2,  2Y1  e  2Y2  e  
3Y1  e  3Y2,  que  são  os  pares  das  três  válvulas,  1V1,  2V1  e  3V1,  simultaneamente.  A  seqüência  ilustrada  
no   circuito   da   Figura   157   é   a   mesma   da   Figura   100,   ou   seja,   1A+(2A+3A+)3A-­‐2A-­‐1A-­‐,   traçada   pelo  
método   passo-­‐a-­‐passo,   mas   desta   vez   com   válvulas   simples   servocomando.   Ao   contrário   do   método  
cascata,   aqui   é   possível   a   utilização   deste   tipo   de   válvula,   mais   barata   e   tão   eficiente   quanto   uma  
duplo   servocomando.   Como   todos   os   relês,   excetuando-­‐se   o   último,   fazem   auto-­‐retenção   (selo),   não  
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
há  que  se  preocupar  com  a  desenergização  do  solenóide  e  conseqüente  atuação  da  mola.  
 
(: (K( (K= =: =K(
>: >K( >K=

())[

>\=
())[

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(\( =\( >\( Y =


Y = Y =

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(Z( =Z(
R >
R > R >
(
( (
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(> (> (> (> (> (> (> (> (> (> (> >> >>
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(Y (Y (Y (Y (Y (Y (Y (Y (Y (Y (Y >Y >Y

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UL U( U= U> UY UR UR UY U>
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U( U= U> UY UR UL (Z( =Z( >Z(
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!!)\

Figura  157:  
=
Circuito  EYletro  Pneumático  
(Y L
da  S eqüência  usando  
(> V (= ()
Válvulas  
(
de  Servocomando  Simples  
  >
(=
R
(>
] W ((

!
"#$%&'!()(!*!+#&,%#-.!/0/-&.*12/%34-#,.!5'!6/7892,#'!(:;<=:;>:;?>:*=:*(:*@!
-&'A'5.!%-#0#B'25.*6/!C40C%0'6!6#310/6!6/&C.,.3'25.!
!
:! 6/7892,#'! #0%6-&'5'! 2.! ,#&,%#-.! 5'! "#$%&'! ()=! D! (:;=:;=:*(:*(:;(:*E! F.-/!
                 
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  137  de  160  

  A   seqüência   ilustrada   no   circuito   da   Figura   102   é   1A+2A+2A-­‐1A-­‐1A+1A-­‐.   Note   que   o  número  


total   de   relês   não   obedece   à   regra   número   de   setores   mais   um.   Se   separar   a   seqüência,   ter-­‐se-­‐á   6  
setores   e,   portanto,   sete   relês   seriam   utilizados.   Observando   a   Figura   158,   percebe-­‐se   que   foram  
usados   nove   relês.   Por   quê?   A   resposta   é   simples.   Os   fins-­‐de-­‐curso   1S1   e   1S2   devem   realizar   cada   um  
duas   tarefas.   1S1   deve   avançar   1A   na   linha   5   e   finalizar   a   seqüência   de   movimentos,   enquanto   que  
1S2  deve  avançar  2A  na  linha  2  e  retornar  1A  na  linha  6.  Como  não  se  podem  utilizar  dois  contatos  
dos  fins-­‐de-­‐curso,  usam-­‐se  relês  conectados  a  eles,  que  farão  as  tarefas.  Daí  o  surgimento  dos  relês  K8  
e  K9,  que  não  interferem  na  quantidade  de  linhas  existentes  no  circuito  e,  conseqüentemente  podem  
ser  acrescentados.  

 
 
 
                 

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(C* *C*

())B
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(C( > *
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<( <( <( <( <( <( <( <( <( <( <( <( <(
E( E* E@ E> E? EG EF EH EI (A( (A* *A( *A*
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática  

<* <* <* <* <* <* <* <* <* <* <* <* <*
'')C

Figura  158:  Circuito  da  Seqüência  1  A  +  2  A  +  2  A  -­‐  1  A  -­‐  1  A  +  1  A  –  


* > *) G (G H (H () (F (* ( @ I
@ ? F I (( (@ (( (@
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(G *)

 
Página  138  de  160  

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96
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!                  
! <)&4#!'+&+0+;! Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  139  de  160  

  Alguns   dispositivos   elétricos   são   muito   importantes   no   dia-­‐a-­‐dia   da   automação.   Dentre   eles,  
<)&4#!'+&+0+;!
podem-­‐se  citar  dois  sinalizadores:  o  sonoro  e  o  visual.  
 
  Sinal  sonoro:  

J%::.0

! <)&4#!#%3)&+'+;! J%::.0  
 
! Figura  159:  Alarme  Sonoro  

 
  Sinal  luminoso:  
<)&4#!#%3)&+'+;!

K&()14,+0!#)$?,  
Figura  160:  Indicador  Luminoso   !
  !
  Estes   dois   componentes   são   muito   importantes   quando   há   necessidade   de   se   avisar   o  
! =',.'! (+)'!que  
operador   1+3*+&.&,.'!
alguma   ação   está   '2+!
sendo   3%),+!
executada,  )3*+0,4&,.'! >%4&(+!
como   por   exemplo,   ?@!
uma   prensa   &.1.'')(4(.!
entra   em   (
K&()14,+0!#)$?,
4-)'40! +! +*.04(+0! >%.!
funcionamento,   4#$%34!
um   botão   462+!é   .',@!
de   emergência   '.&(+!
pressionado   e   assim  .A.1%,4(49! 1+3+!
por   diante.   Considere   *+0!
o   circuito   da   .A.3*#+9!
Figura  161.   !
*0.&'4! .&,04! .3! B%&1)+&43.&,+9! %3! C+,2+! (.! .3.0$D&1)4! /! *0.'')+&4(+! .! 4'')3
!
()4&,.7!E+&')(.0.!+!1)01%),+!(4!F)$%04!GHI7!
=',.'! (+)'! 1+3*+&.&,.'! '2+! 3%),+! )3*+0,4&,.'! >%4&(+! ?@! &.1.'')(4(.
'40! +! +*.04(+0! >%.! 4#$%34! 462+! .',@! '.&(+! .A.1%,4(49! 1+3+! *+0! .A.3*#
.&'4! .&,04! .3! B%&1)+&43.&,+9! %3! C+,2+! (.! .3.0$D&1)4! /! *0.'')+&4(+! .! 4''
4&,.7!E+&')(.0.!+!1)01%),+!(4!F)$%04!GHI7!
 
                 
!"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
Automação   Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  140  de  160  

(7 (E( (E9 97 9E( 9E9

())[

())[
(\9 9\9

(\( Y 9
9\( Y 9

(T( (T9 9T( 9T9


Z * Z *
( (

89Y\ ( * Y Z ` a b c

(* 9* (* (* Y* (* Z* (*
E( P( (E9 9E9 P( (E( P( U]U^_
(Y 9Y (Y (Y YY (Y ZY (Y

(*
9E(
(Y
(( *(
P( P(
(9 *9

7( 7( 7( 7( 7( 7( 7(
(T( 9T( (T9 9T9 P(
79 79 79 79 79 79 79
!!)\
 
Figura  161:  Circuito  Eletro  Pneumático  com  Alarme  Sonoro,  Indicador  Luminoso  e  Botão  de  Emergência  
( *
  Y `
b
  No   circuito   da   Figura   161,   é   apresentada   uma   seqüência   direta,   1A+2A+1A-­‐2A-­‐,   ciclo   !
contínuo.  "#$%&'!()*!+!,#&-%#./!0'!123456-#'!(78978(7:97:;!-/<!=/.>/!02!2<2&$56-#'!
Ao   ser   acionado   o   botão   pulso   S1,   que   dá   início   à   seqüência   de   movimentos,   é   também  
!
acionado   um   sinalizador   visual   (uma   lâmpada),   para   indicar   ao   operador   que   a   máquina   entrou   em  
funcionamento.  
! Há   também  
?/!-#&-%#./! um   botão   de   emergência,   que   funciona   da   seguinte  
0'!"#$%&'!()*;!@!'A&2126.'0'!%<'!123456-#'! maneira:   ao   ser  
0#&2.';!(78978(7:97:;!
pressionado,  ele  energiza  a  bobina  de  um  relê  K1.  Dois  contatos  de  K1  desenergizarão  os  solenóides  
-#-B/! -/6.C6%/D! 7/! 12&! '-#/6'0/! /! =/.>/! A%B1/! E(;! 3%2! 0F! #6C-#/! G! 123456-#'! 02!
de   </H#<26./1;!
avanço   (1Y1   e   @!
2Y1),  
.'<=@<!quando   a   bobina  %<!
'-#/6'0/! de   K1   for   energizada.  
1#6'B#I'0/&! H#1%'B! E  J%<'!
dois   contatos  
BK<A'0'L;! deste  
A'&'! mesmo   relê   '/!
#60#-'&!
energizarão  os  solenóides  de  retorno  (1Y2  e  2Y2).  É  por  isso  que  existem  dois  contatos  abertos  de  K1  
/A2&'0/&! 3%2! '! <F3%#6'! 26.&/%! 2<! M%6-#/6'<26./D! NF! .'<=@<! %<! =/.>/! 02!
ligados   a   1Y2   e   2Y2.   Quando   este   botão   de   emergência   for   acionado,   dois   sinalizadores   serão  
2<2&$56-#';! 3%2! M%6-#/6'! 0'! 12$%#6.2! <'62#&'O! '/! 12&! A&211#/6'0/;! 2B2! 262&$#I'! '!
energizados:   um   visual   (uma   lâmpada)   e   outro   sonoro,   para   que   haja   uma   diferenciação   do   botão  
=/=#6'! 02! %<! &2B5! P(D! Q/#1! -/6.'./1! 02! P(! 021262&$#I'&>/! /1! 1/B26R#021! 02! 'H'6S/!
trava  que  dá  início  ao  ciclo  e  do  botão  de  emergência  (também  trava).  
J(T(!2!9T(L;!3%'60/!'!=/=#6'!02!P(!M/&!262&$#I'0'D!U!0/#1!-/6.'./1!021.2!<21</!&2B5!
  262&$#I'&>/!/1!1/B26R#021!02!&2./&6/!J(T9!2!9T9LD!V!A/&!#11/!3%2!2W#1.2<!0/#1!-/6.'./1!
'=2&./1!02!P(!B#$'0/1!'!(T9!2!9T9D!X%'60/!21.2!=/.>/!02!2<2&$56-#'!M/&!'-#/6'0/;!0/#1!

98
J*#!()+"#'/6"1(.+
/0$+ '";*)*#<"$=,(+ '(+ >(6,(+ 6)$1$+ 8/*+ '?+ "#@<"(+ $(+ <"<%(+ *+ '(+ >(6,(+ '*+ *0*)-A#<"$+
26$0>B0+6)$1$5C++
+                  
Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  141  de  160  
+ D(:*+ *0+ '"$+ (!+ ;"#!E'*E</)!(7+ '(+ 6"4(+ !*#!()*!+ '*+ 4)(F"0"'$'*7+ !,(+ 0/"6(+
/6"%"&$'(!C+ G!+ 4)"#<"4$"!+ !,(+ (!+ !*#!()*!+ '(+ 6"4(+ <$4$<"6"1(7+ "#'/6"1(+ *+ H46"<(C+ I%*!+ !,(+
  Hoje   em   dia   os   fins-­‐de-­‐curso,   do   tipo   sensores   de   proximidade,   são   muito   utilizados.   Os  
)*4)*!*#6$'(!+4*%(!+!*-/"#6*!+!@0>(%(!.+
principais   são   os   sensores   do   tipo   capacitivo,   indutivo   e   óptico.   Eles   são   representados   pelos  
[#'/<6"1*+4)(F"0"6\+!]"6<9
+ seguintes  símbolos:   +
+  
J*#!()+"#'/6"1(.+
J,(+   <$)$<6*)@!6"<$!+
Sensor  indutivo:  
6B<#"<$!+ '(+ !*#!()+ "#'/6"1(+ '(+ K$>()$6H)"(+ '*+ D"')?/%"<$+ *+
L#*/0?6"<$.+
+
E+M"!63#<"$+'*+!*#!()"&$=,(.+N+00+
E+O)*8PA#<"$+0?F"0$.+QRR+D&+
E+J"#$%+'*+!$@'$.+STU<<+LVL+ [#'/<6"1*+4)(F"0"6\+!]"6<9  
E+W*#!,(+'*+$%"0*#6$=,(.+XR+$+YR+U<<+
Figura  162:  Sensor  Indutivo   +
+ E+Z$>(+*%B6)"<(+*8/"4$'(+<(0+4"#(!+'(+6"4(+>$#$#$+'*+T+00.+
  São  características  técnicas  básicas  do  sensor  indutivo:  

J,(+
+  <$)$<6*)@!6"<$!+ 6B<#"<$!+ '(+ !*#!()+ "#'/6"1(+ '(+ K$>()$6H)"(+ '*+ D"')?/%"<$+ *+
E+4(!"6"1(.+1*0*%9(+
-­‐  Distância  de  detecção:  5  mm    
L#*/0?6"<$.+
+ E+#*-$6"1(.+$&/%+
-­‐  Freqüência  máxima:  800  Hz    
+ + E+!$@'$+LVL.+4)*6(C+
-­‐  Sinal  de  saída:  24Vcc  PNP    
+ -­‐  Tensão  de  alimentação:  10  a  30  Vcc.  
E+M"!63#<"$+'*+!*#!()"&$=,(.+N+00+
J*#!()+<$4$<"6"1(.+
 
E+O)*8PA#<"$+0?F"0$.+QRR+D&+
  Sensor  Capacitivo:  
E+J"#$%+'*+!$@'$.+STU<<+LVL+
E+W*#!,(+'*+$%"0*#6$=,(.+XR+$+YR+U<<+
E+Z$>(+*%B6)"<(+*8/"4$'(+<(0+4"#(!+'(+6"4(+>$#$#$+'*+T+00.+
+ E+4(!"6"1(.+1*0*%9(+
+ E+#*-$6"1(.+$&/%+ Z$4$<"6"1*+4)(F"0"6\+!]^  
+ E+!$@'$+LVL.+4)*6(C+ Figura  163:  Sensor  Capacitivo   +
+   São  características  técnicas  básicas  do  sensor  capacitivo:  
 
J*#!()+<$4$<"6"1(.+
-­‐  Distância  de  detecção:  50  mm     99
-­‐  Freqüência  máxima:  100  Hz    
-­‐  Sinal  de  saída:  24Vcc  PNP    
-­‐  Tensão  de  alimentação:  10  a  30  Vcc  
 
 
 
Z$4$<"6"1*+4)(F"0"6\+!]^
+

99
! <!+&*/&!9L9!RBS;!0')($!
!          <!+&*/&!9L9!RHS;!1)'/)T!
       
! Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  142  de  160  

").+$'!40(,%$;!
  Sensor  Óptico:  

V0(,%&8!0'$G,:,(W!+X,(%P
 
  !
Figura  164:  Sensor  Óptico  
!
 
"#$!%&'&%()'*+(,%&+!(-%.,%&+!/$!+).+$'!40(,%$!/$!2&3$'&(4',$!/)!5,/'678,%&!)!9.)7:6(,%&;!
  São  características  técnicas  básicas  do  sensor:  
!   !"#"$%&'()*"+(&,-./012340(5(6708.29:(;,(73,<=>.2?:(,(,9,.-0%73,<=>.2?:(
-­‐  Distância  de  detecção:  300  mm    
<!=,+(>.%,&!/)!+).+$',?&@#$;!NBB!::!
-­‐  Freqüência  máxima:  100  Hz    
<!C')DEF.%,&!:6G,:&;!HBB!5?!
!"##$% &% &'()&% *&% +,% "##% -% &% &'()&% .% &% #*/&% 0&% 123*4$% 5'-% -3-)627*)8% *46'9% -4-9-3(&%
-­‐  Sinal  de  saída:  24Vcc  PNP    
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<!",.&8!/)!+&*/&;!IJK%%!9L9!
-­‐  Tensão  de  alimentação:  10  a  30  Vcc.  
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  ;1129$% <&2% ()*=*0&% '9% #2)#'2(&% >;?+;?+;@>;@$% '(2427*0&@1-% &% 9.(&0&% #*1#*(*% -%
  Assim,   foi   traçado   um   circuito   1A+2A+2A-­‐1A-­‐,   utilizado-­‐se   o   método   cascata   e   somente  
<!O&3$!)8-(',%$!)D7,0&/$!%$:!0,.$+!/$!(,0$!3&.&.&!/)!J!::;!
1&9-3(-%1-31&)-1%#*A*#2(2B&1%#&9&%<231@0-@#')1&:%C%)-1'4(*0&%.%*A)-1-3(*0&%3*%D26')*%
sensores  >!,:%
capacitivos  como  fins-­‐de-­‐curso.  O  resultado  é  apresentado  na  Figura  165.  
! <!0$+,(,1$;!1):)8P$!
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Figura  165:  Circuito  Eletro  Pneumático  com  Sensores  


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Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  143  de  160  

Tecnologia Pneumática Industrial


         12.            SIMBOLOGIA  DE  COMPONENTES  
  11. Simbologia dos Componentes
Nº Denominação Aplicação Símbolo
1.0 Geral
1.1. Símbolos Básicos
1.1.1. Linhas
.1 Contínua

.2 Interrompida Longa Linhas de fluxo.

.3 Interrompida Curta

.4 Dupla Interligações mecânicas


(alavancas, hastes etc).

.5 Traço Ponto Linha de Contorno, encerramento


de diversos componentes reunidos
em um bloco ou unidade
de montagem.

1.1.2. Círculos e Semicírculos Em geral, para unidade principal


de transformação de energia,
bombas, compressores, motores.

Aparelho de medição.

Articulação mecânica, rolete, etc.

Válvulas de bloqueio, juntas rotativas.

Motor oscilante (Atuador Rotativo).

1.1.3. Quadrado e Retângulo Nas válvulas direcionais, válvulas


de regulagem.

1.1.4 Losango Equipamentos de condicionamento,


secador, resfriador, filtro,
lubrificador, etc.

1.1.5. Símbolos Miscelâneos Conexões em linha de fluxo.

Mola - (retorno, centralização,


regulagem).

Restrição - controle de fluxo.


 
 
147 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
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Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  144  de  160  

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Nº Denominação Aplicação Símbolo


1.2. Símbolos Funcionais
1.2.1. Triângulo Indica direção de fluxo e natureza
do fluido.

.1 Cheio Fluxo Hidráulico.

.2 Só Contorno Fluxo pneumático ou exaustão


para atmosfera.

1.2.2. Seta Indicação de:

Direção.

Direção de rotação.

Via e caminho de fluxo através


de válvulas.

Para aparelhos de regulagem,


como em 3.5, ambas as representa-
ções, com ou sem traço na extremi-
dade da seta, são usadas sem
distinção. Como regra geral, a linha
perpendicular na extremidade da
seta indica quando ela se move
para o interior, permanecendo
sempre conectada à ligação
correspondente do exterior.

1.2.3. Seta Oblíqua Indica possibilidade de regulagem


ou variação progressiva.

2.0 Transformação de Energia


2.1. Compressores de Deslocamento
Fixo

2.2. Motores Covertem a energia pneumática


em energia mecânica com
movimento rotativo.

2.2.1. Motor Pneumático com


Deslocamento Fixo

.1.1 Com Uma Direção de Fluxo

.1.2 Com Duas Direções de Fluxo

 
 
148 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
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Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  145  de  160  

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Nº Denominação Uso do Equipamento ou Símbolo


Explanação sobre o Símbolo
2.2.2. Motor Pneumático com
Deslocamento Variável

.1 Com Uma Direção de Fluxo

.2 Com Duas Direções de Fluxo

2.2.3. Motor Oscilante (Atuador


Rotativo) Pneumático

2.3. Cilindros Convertem a energia pneumática


em energia mecânica,
com movimento retilíneo.

2.3.1. Cilindros de Simples Efeito Cilindro no qual o fluido pressurizado


ou Ação atua sempre em um único sentido do
seu movimento (avanço ou retorno).

.1 Retorno por Força não Definida Símbolo geral quando o método


(Ex. Força Externa) de retorno não é especificado.

.2 Retorno por Mola

.3 Avanço por Mola

2.3.2. Cilindro de Duplo Efeito ou Ação Cilindro no qual o fluido pressuri-


zado opera alternadamente em
ambos os sentidos de
movimento (avanço e retorno).

.1 Com Haste Simples

.2 Com Haste Dupla

 
 
149 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
 
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Automação  Pneumática  e  Eletro  Pneumática   Página  146  de  160  

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Nº Denominação Uso do Equipamento ou Símbolo


Explanação sobre o Símbolo
2.3.3. Cilindro com Amortecimento Evita choques no final do curso.

.1 Com Simples Amortecimento Fixo O amortecimento fixo incorpo-


rado atua em um só sentido
do movimento.
.1.1 No Retorno

.1.2 No Avanço

.2 Com Duplo Amortecimento Fixo O amortecimento fixo incorpo-


rado atua em ambos os sentidos
do movimento.

.3 Com Simples Amortecimento O amortecimento incorporado atua


Variável em um só sentido do movimento,
permitindo variações.

.3.1 No Avanço

.3.2 No Retorno

.4 Com Duplo Amortecimento O amortecimento incorporado atua


Variável em ambos os sentidos do movimen-
to, permitindo variações.

2.3.4. Cilindros Derivados

.1 Duplex Contínuo ou Tandem Permite transmitir maiores


intensidades de força.

.2 Duplex Geminado ou Múltiplas Em combinação com os cursos e


Posições entradas de ar, 3 ou mais posições
distintas são obtidas.

.3 Cilindro de Impacto Desenvolve impacto através de


energia cinética.

.4 Cilindro Telescópico Usado em locais compactos, que


necessitam de cursos longos.

.4.1 Simples Efeito ou Ação O fluido pressurizado atua sempre


em um único sentido (avanço).

.4.2 Duplo Efeito O fluido pressurizado opera


alternadamente em ambos os
sentidos de movimento: avanço
e retorno.
 
 
150 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
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Nº Denominação Uso do Equipamento ou Símbolo


Explanação sobre o Símbolo
2.4 Hidropneumáticos
2.4.1 Intensificador de Pressão Equipamento que transforma a
pressão X em alta pressão Y.

.1 Para um Tipo de Fluido A pressão pneumática X é trans-


formada em alta pressão
pneumática Y.

.2 Para Dois Tipos de Fluido A pressão pneumática X transfor-


(Volume Fixo) mada em alta pressão hidráulica Y.

.3 Para Dois Tipos de Fluido A pressão pneumática reduzida


(Volume Variável) produz uma pressão hidráulica
reduzida.
Com a entrada do intensificador a
pressão hidráulica é aumentada.

2.4.2 Conversor Hidropneumático Equipamento destinado a transfor-


(Atuador Ar-Óleo) mar a pressão pneumática em
pressão hidráulica, teoricamente
igual.

2.4.3 Conversor Hidráulico de Veloci- Controla uniformemente as veloci-


dade (Hydro-Check) dades de um cilindro pneumátrico
a ele ligado.

3.0 Distribuição e Regulagem de Energia

3.1 Métodos de Representação Composição de um ou vários


das Válvulas (Exceto 3.3.,3.6.) quadros 1.1.3, setas e demais
componentes básicos.

Nos esquemas de circuitos


pneumáticos são representadas
na posição inicial (não operada).

 
 
151 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
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Nº Denominação Uso do Equipamento ou Símbolo


Explanação sobre o Símbolo

3.1.1. Único Quadrado Indica uma unidade de controle de


fluxo ou pressão. Estando em
operação, existem infinitos números
de possíveis posições. Deste modo,
há várias posições de fluxo através
da passagem. Segue-se, assim, a
escolha da pressão ou fluxo, consi-
derando-se as condições do circuito.

3.1.2. Dois ou Mais Quadrados Indicam uma válvula de controle


direcional, tendo tantas posições
distintas quantos quadros houve-
rem. As conexões são normalmente
representadas no quadro que indica
a posição inicial (não operada). As
posições de operação são deduzi-
das e imaginadas deslocando-se os
quadros sobre o quadro da posição
inicial, de forma que as conexões
se alinhem com as vias.

Os tubos de conexão são represen-


tados na posição central. As ope-
rações com as posições são redu-
zidas e imaginadas deslocando-se
os quadrados sobre o quadro
dotado de conexões.

3.1.3. Símbolo Simplificado da Válvula O número se refere a uma nota


em Casos de Múltiplas Repetições sobre o diagrama em que o símbolo
da válvula está representado de
forma completa.

3.2. Válvulas de Controle Têm por função orientar a direção


Direcional que o fluxo deve seguir a fim
de realizar o trabalho proposto.
O fluxo permitido pela passagem
pode ser total ou em alguns
casos restringido.

 
  152 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.

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Explanação sobre o Símbolo

3.2.1. Válvula de Controle Direcional É a mais importante. A válvula é


sem Estrangulamento provida de várias posições distintas
e caracterizadas por cada quadrado.
.1 Símbolo básico para uma válvula
de controle direcional de 2 posições.
.2 Símbolo básico para uma válvula
de controle direcional de 3 posições.
.3 Representação facultativa de pas-
sagem a um estado intermediário
entre duas posições distintas;
o quadrado é delimitado por 3 linhas
interrompidas. O símbolo básico
para a válvula de controle direcional
indica 2 posições distintas e
uma intermediária de passagem,
3 no total.
.4 Designação: a Primeira Cifra da
Designação Indica o nº de Vias
(excluindo-se os orifícios de
pilotagem), a Segunda Cifra Indica
o Número de Posições, Ex.:

Nº de Vias Nº Posições
.5 V.C.D 2/2 Dotada de 2 orifícios: pressão e
utilização e duas posições distintas.
.5.1 V.C.D 2/2 N.F. Válvula de controle direcional de
2 vias, 2 posições, normalmente
fechada.
.5.2 V.C.D 2/2 N.A. Válvula de controle direcional de
2 vias, 2 posições, normalmente
aberta.
.6 V.C.D 3/2 Dotadas de 3 orifícios, pressão,
escape, utilização e duas posições
distintas.
.6.1 V.C.D 3/2 N.F. Válvula de controle direcional de
3 vias, 2 posições, normalmente
fechada.
.6.2 V.C.D 3/2 N.A. Válvula de controle direcional de 3
vias, 2 posições, normalmente aberta.
.7 V.C.D 4/2 Válvula de controle direcional de
4 vias, 2 posições. Válvula com
4 orifícios, pressão, escape,
2 utilizações e 2 posições distintas.
 
 
153 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.

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Nº Denominação Uso do Equipamento ou Símbolo


Explanação sobre o Símbolo
.8 V.C.D 5/2 Válvula de controle direcional de
5 vias, 2 posições. Válvula com
5 orifícios, pressão, 2 escapes,
2 utilizações e 2 posições distintas.

.9 V.C.D 3/3 C.F. Válvula de controle direcional de


3 vias, 3 posições. Centro fechado.

.10 V.C.D 4/3 C.F. Válvula de controle direcional de


4 vias, 3 posições. Centro fechado.

.11 V.C.D 5/3 C.F. Válvula de controle direcional de


5 vias, 3 posições. Centro fechado.

.12 V.C.D 5/3 C.A.N. Válvula de controle direcional de


5 vias, 3 posições.
Centro aberto positivo.

3.2.2. Válvula de Controle Direcional A unidade possui 2 posições e infini-


com Estrangulamento tos estados intermediários corres-
pondendo à variação do estran-
gulamento. O símbolo possui duas
linhas paralelas longitudinais em
relação aos quadros (posições).

.1 Com 2 posições

.2 Com 3 posições
Por ex.: operada por apalpador
(pino) com retorno por mola.

3.2.3. Servoválvula Eletropneumática Equipamento que recebe um sinal


elétrico e fornece um sinal de saída
pneumático, para realizar o aciona-
mento da válvula principal.

.1 V.C.D 5/2 Servocomandada Válvula de controle direcional de


5 vias, 2 posições, com operação
indireta por piloto.

.2 V.C.D 5/3 C.F. Servocomandada Válvula de controle direcional de


5 vias, 3 posições, centro fechado,
com operação indireta por piloto.
Duas posições com comando
pneumático e uma terceira,
centrada por mola.
 
 
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Explanação sobre o Símbolo
3.3. Válvulas Bloqueio Permitem a passagem livre do fluxo
em um só sentido.

3.3.1. Válvula de Retenção Permite fluxo livre num sentido e


bloqueia no oposto.

.1 Válvula de Retenção sem Mola Abre quando a pressão de entrada


for maior do que a pressão de saída.

.2 Válvula de Retenção com Mola Permite fluxo livre num sentido e


bloqueia no oposto. Haverá passa-
gem de fluxo desde que a pressão
de entrada seja maior que a pres-
são resultante da força da mola
somada à pressão na saída.

.3 Válvula de Retenção com Com o controle por piloto é possível


Controle Pilotado prever:

Fechamento da válvula.

Abertura da válvula.

3.3.2. Seletor de Circuito, Válvula de Comunica duas pressões emitidas


Isolamento, Elemento OU separadamente a um ponto comum.
Com pressões diferentes pasará a
de maior intensidade numa relação.
3.3.3. Válvula de Simultaneidade Permite a emissão do sinal de saída
quando existirem os dois sinais de
entrada.

3.3.4. Válvula de Escape Rápido No caso de descarga da conexão


de entrada, a utilização é
imediatamente liberada para escape,
permitindo rápida exaustão do ar
utilizado.

3.4. Válvula de Controle de Fluxo Influi na passagem do fluxo,


impondo controles nas velocidades
dos conversores de energia ou crian-
do condições de temporização.

3.4.1. Válvula de Controle de


Fluxo Fixo

3.4.2. Válvula de Controle de Símbolo simplificado (não indica o


Fluxo Variável método de controle).
 
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Explanação sobre o Símbolo
3.4.3. Com Controle Manual (Indica o método de controle e a
posição).
Símbolo detalhado.

3.4.4. Com Controle Mecânico e


Retorno por Mola

3.4.5. Controle Unidirecional Permite passagem livre numa dire-


ção e restringe na oposta.

3.5. Válvulas de Controle Influem ou são influenciadas pela


de Pressão pressão. São representadas com
um quadro de comando, e no interi-
or uma flecha, complementando-
se com os elementos de controle
interno.

3.5.1. Válvulas de Controle de Pressão Símbolos genéricos.

.1 Normalmente Fechada com 1


Estrangulamento

.2 Normalmente Aberta com 1


Estrangulamento

.3 Normalmente Fechada com 2


Estrangulamentos

3.5.2. Válvula de Segurança Limitadora A pressão de entrada é controlada


de Pressão ou de Alívio pela abertura do orifício de exaustão
para a atmosfera, contra a força
opositora (por ex.: mola).

.1 Com Controle Remoto ou Pilotada A pressão de entrada é limitada em


por Comando à Distância 3.5.2. ou contra a correspondente
pressão do piloto de controle remoto.

3.5.3. Limitador Proporcional A pressão de entrada é limitada a


(Válvula de Descarga) um valor proporcional à pressão de
pilotagem.

 
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Explanação sobre o Símbolo
3.5.4. Válvula de Sequência Quando a pressão de entrada vence
a força opositora de mola, a válvula
é aberta, permitindo fluxo para o ori-
fício de saída (utilização).

3.5.5. Válvula Reguladora ou Redutora Permite obter variações em relação


de Pressão à pressão de entrada. Mantém a
pressão secundária substancial-
mente constante, independente das
oscilações na entrada (acima do
valor regulado).

.1 Válvula Reguladora de Pressão


sem Escape

.1.1 Válvula Reguladora de Pressão Como em 3.5.5.1, mas o valor da


Comandada por Controle Remoto pressão de saída está em função da
pressão piloto.

.2 Válvula Reguladora de Pressão


com Escape

.2.1 Válvula Reguladora de Pressão Como em 3.5.5.2, o valor da pres-


com Escape e Comando por são da saída está em função da
Controle Remoto pressão do controle pilotado.

3.6 Robinet de Isolamento ou


Válvula de Fechamento

4.0 Transmissão de Energia e Condicionamento

4.1. Fonte de Energia

4.1.1. Fonte de Pressão (Alimentação) Símbolo geral simplificado.

.1 Fonte de Pressão Hidráulica

.2 Fonte de Pressão Pneumática

4.1.2. Motor Elétrico Símbolos 1.1.3. da publicação


I.E.C. 1172.
 
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Explanação sobre o Símbolo

4.1.3. Motor Térmico

4.2. Linhas de Fluxo e Conexões

4.2.1. Linhas de Fluxo


.1 Linha de Trabalho de Retorno,
de Alimentação

.2 Linha de Pilotagem

.3 Linha de Dreno ou Escape

.4 Tubo Flexível Usado em partes com movimentos.

.5 Linha Elétrica

4.2.2. Cruzamento de Linhas Não conectado.

4.2.3. Junção de Linhas

4.2.4. Sangria de Ar

4.2.5. Orifícios de Escape ou de


Exaustão
.1 Não Provido para Conexão Escape não canalizado, livre, não
conectável.

.2 Provido para Conexão Escape canalizado, rosqueado.


Sobre equipamentos ou linhas para
tomada de medição.

4.2.6. Tomada de Potencial Os tubos de conexão são represen-


tados na posição central.

.1 Plugado ou Bloqueado As operações com as posições são


reduzidas e imaginadas deslocando-
se os quadrados sobre o quadro
dotado de conexões.

.2 Com Conexão Sobre equipamentos ou linhas para


tomada de medição.
 
 
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Explanação sobre o Símbolo
4.2.7. Acoplamento de Ação Rápida
(Engate Rápido)

.1 Conectado - Sem Válvula de


Retenção com Abertura Mecânica

.1.1 Desconectado

.2 Conectado - Com Dupla Retenção


e com Abertura Mecânica

.2.1 Desconectado

.3 Conectado - Com Única Retenção


e um Canal Aberto

.3.1 Desconectado

4.2.8 Conexão Rotativa (União Rotativa) União entre linhas permitindo


movimento angular em serviço.

.1 Com 1 via

.2 Com 2 vias

4.2.9. Silenciador Elimina o ruído causado pelo ar


comprimido quando colocado em
exaustão.

Geralmente representado
4.3. Reservatório
na horizontal.

4.4. Separador de água

4.4.1. Com Operação Manual


"Dreno Manual"

4.4.2. Com Drenagem Automática

4.5. Secador Equipamento que seca o ar


comprimido, por refrigeração,
absorção ou adsorção.
 
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Nº Denominação Uso do Equipamento ou Símbolo


Explanação sobre o Símbolo
4.6. Filtro Representação geral, elimina as
impurezas micrônicas e auxilia na
remoção parcial da umidade contida
no ar comprimido.

4.6.1. Com Dreno Manual

4.6.2. Com Dreno Automático

4.7. Lubrificador Pequena quantidade de óleo lubri-


ficante é adicionada ao ar quando
este passa pelo lubrificador. Evita o
desgaste prematuro dos componentes.

4.8. Unidade de Condicionamento Consiste em filtro, válvula reguladora


de pressão com manômetro e
lubrificador. É a última estação de
preparação do ar, antes de realizar
o trabalho.

4.8.1. Símbolo detalhado.

4.8.2. Símbolo simplificado.

4.9. Trocador de Calor Aparelho utilizado para aquecimento


ou resfriamento de fluido em
circulação.
4.9.1. Controlador de Temperatura Aparelho que controla a temperatura
do fluido, mantendo-a entre dois
valores predeterminados. As setas
indicam, simbolicamente, a introdu-
ção ou dissipação do calor.

4.9.2. Resfriador As setas no losango representam,


simbolicamente, a evacuação de calor.

.1 Sem representação das linhas de


fluido refrigerante.

.2 Com representação das linhas de


fluido refrigerante.

4.9.3. Aquecedor As setas do losango indicam, simbo-


licamente, a introdução de calor.
 
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Explanação sobre o Símbolo

5.0 Mecanismo de Controle - Comandos

5.1. Componentes Mecânicos

5.1.1. Eixo Rotativo A seta simboliza a direção de


rotação.
.1 Em Uma Direção

.2 Em Várias Direções

5.1.2. Dispositivo de Trava Colocado quando um aparelho é


bloqueado em uma posição e sen-
tido determinados.
* Símbolo do meio de acionamento.

5.1.3. Mecanismo de Articulação


.1 Simples

.2 Com Alavanca Transversal

.3 Com Fulcro Fixo

5.1.4. Trava ou Detente Mantém em posição sistemática um


equipamento (Válvula Direcional,
por exemplo).
5.2. Meios de Comando Os símbolos que representam os
Acionamento meios de acionamento, incorporados
aos símbolos dos equipamentos de
controle, devem ser colocados sobre
o quadrado adjacente. Para equipa-
mentos com diversos quadrados
de atuação, o acionamento é efeti-
vado pelo quadrado adjacente.

5.2.1. Acionamentos Manuais Símbolo geral (sem indicação do


(Controles Musculares) tipo de acionamento).

.1 Por Botão

.2 Por Alavanca

.3 Por Pedal
 
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5.2.2. Acionamentos Mecânicos

.1 Por Came, Apalpador ou Pino

.2 Por Mola

.3 Por Rolete

.4 Por Rolete Operando Somente Gatilho, rolete escamoteável.


em um Sentido

5.2.3. Acionamentos Elétricos

.1 Por Solenóide Com uma bobina.

.2 Por Solenóide Com 2 bobinas agindo em sentidos


contrários.

.3 Por Motor Elétrico

5.2.4. Acionamentos Pneumáticos por


Aplicação ou Alívio de Pressão

.1 Acionamento Direto

.1.1 Por Aplicação de Pressão (Piloto


Positivo)

.1.2 Por Alívio de Pressão (Piloto


Negativo por Despressurização)

.1.3 Por Diferencial de Áreas No símbolo, o retângulo maior repre-


senta o sinal prioritário.

.2 Acionamento Indireto ou Prévio

.2.2 Por Alívio de Pressão

.3 Parte de Controle Interno As passagens de comando estão


situadas no interior da válvula.
 
 
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Nº Denominação Uso do Equipamento ou Símbolo


Explanação sobre o Símbolo
5.2.5. Acionamentos Combinados

.1 Por Solenóide e Piloto Positivo O piloto da válvula direcional é


interno.
Quando o solenóide é energizado, o
piloto causa o acionamento por
pressurização (a válvula direcional
que efetua a pilotagem é acionada
por solenóide: servocomando).

.2 Por Solenóide e Piloto Negativo Idem a 5.2.4.1., porém o piloto é


despressurizado.

.3 Por Botão e Piloto Positivo

.4 Por Solenóide e Piloto Positivo O piloto da válvula é acionado pelo


ou Botão solenóide, causando pressurização
interna. Com a falta de energia
elétrica, o acionamento pode ser
efetuado pelo botão.

.5 Por Solenóide e Piloto Negativo Idem a 5.2.4.4., porém causando


ou Botão despressurização.

.6 Por Solenóide e Piloto ou Botão Pode ser como em 5.2.5.4. ou


Trava 5.2.5.5.

.7 Por Solenóide ou Piloto Positivo A válvula pode ser acionada, inde-


pendentemente, por qualquer um
dos acionamentos.

5.2.6. Centralizações Mantém a válvula em sua posição


central ou neutra, após a ação dos
acionamentos ser eliminada.

.1 Centralização por Ar Comprimido

.2 Centralização por Mola

5.2.7. Símbolo Geral Símbolo explicativo para outros


tipos de acionamentos.

 
 
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Explanação sobre o Símbolo

6.0 Equipamentos Suplementares

6.1. Instrumentos de Medição

6.1.1. Medição de Pressão

Manômetro e Vacuômetro A posição da conexão em relação


ao círculo é indiferente.

6.1.2. Medição de Temperatura

.1 Termômetro Idem a 6.1.1.1.

6.1.3. Medição de Fluxo

.1 Medidor de Fluxo (Rotâmetro)

.2 Medidor Integral de Fluxo


(Acumulativo)

6.2. Outros Equipamentos

6.2.1. Pressostato Converte um sinal pneumático em


um elétrico.

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