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Filosofia "Read and Do": Primeiro lê-se o checklist e então executa-se a ação. Na
execução dos checklists regidos por esta filosofia deve-se ler a linha e só então
executar a ação correspondente. Não confundir com efetuar a leitura inteira do
checklist e depois executá-lo. Cada linha deve ser lida e executada separadamente.
Os únicos checklists regidos por esta filosofia são o PREFLIGHT CHECKLIST, o
BEFORE START CHECKLIST e o SHUTDOWN CHECKLIST.
Filosofia "Do and Read": Primeiro executa-se o checklist e então efetua-se a leitura
do mesmo. Na execução dos checklists regidos por esta filosofia deve-se, primeiro,
executar todas as ações discriminadas no mesmo e só então efetuar a leitura, a fim
de certificar-se de que todos os procedimentos previstos no checklist foram
executados.
O pedido e a leitura do checklist deve seguir uma padronização de forma que para a
operação com piloto solo (single pilot) os checklists sejam executados seguindo-se
as filosofias “Read and Do" (ler e executar) nas fases antes do acionamento de
motor e após o corte do mesmo; e “Do and Read” (executar e ler) enquanto o
motor estiver acionado ou a ACFT estiver em operação.
Nota:Texto
Texto informativo importante sobre a operação normal de um sistema.
1 GENERALIDADES
Este capítulo contem a descrição da aeronave.
1-11
1-12
1-13
1.1 ESPECIFICAÇÕES
Pesos
Peso Máximo (Decolagem/Pouso)...................................... 757 Kgf. (1670 libras)
Peso Máximo no bagageiro 1 ................................................... 54,4 Kgf. (120 libras)
Peso Máximo no bagageiro 2 ......................................................... 18 Kgf. (40 libras)
Peso Máximo bagageiro 1+2......................................54,4 Kgf. (120 libras)
Peso Básico Vazio ........................................................................ 515 Kgf. (1136 libras)
Carga Útil Máxima......................................................................... 257 Kgf. (589 libras)
Cargas Específicas
Carga Alar ............................................................................................................... 50,5kg/m²
Carga de Potência (peso x potência)........................................................... 6,9kg/ HP
1-15
2-16
2 LIMITAÇÕES
2-17
2-18
2.1 VELOCIDADES (KIAS – Velocidades indicadas em nós)
VNE (never exceed).............................................................................................................149
Nunca exceder esta velocidade – limite estrutural
VNO (normal operation) ...................................................................................................111
Não exceda esta velocidade, exceto em ar calmo sem turbulência
Va (maneuver speed) ............................................................................................ 93 à 104
Não exercer comandos bruscos acima desta velocidade devido possibilidade de
dano estrutural. Variação diretamente proporcional ao peso da aeronave.
Vfe (Max. Flap extended).................................................................................................. 85
Velocidade máxima com os flaps estendidos
Vso (stall with full flaps extended 30°) ..................................................................... 35
Velocidade de estol com os flaps totalmente estendidos
Vsup (stall with flaps Up) ................................................................................................. 41
Velocidade de estol com flaps recolhidos
Vx (Best angle of climb) .................................................................................................... 55
Velocidade de melhor ângulo de subida
Vy (Best rate of climb) ....................................................................................................... 67
Velocidade de melhor razão de subida
Vg (Best glide) ....................................................................................................................... 60
Velocidade de melhor planeio
Vel Max window open......................................................................................................143
Velocidade máx. com as janelas abertas
2-19
FAIXAS DE OPERAÇÃO DO VELOCÍMETRO
............................. 149
Faixa Vermelha .............................................................................................
Máxima velocidade para todas as operações (Vne)
Faixa Amarela ........................................................................................ 111-149
111
Operação com cautela somente em ar não tubulento
.............................. 40-111
Faixa Verde ..............................................................................................
Operação normal, o limite inferior é a velocidade mínima com flaps recolhidos e o
limite superior é a velocidade máx com ar turbulento
Faixa Branca ..............................................................................................
.............................. 35-85
Faixa de operação com os flaps estendidos
Tacômetro
Faixa Verde (operação normal) ................................................ 1900-2550
2550 RPM
Faixa Vermelha (limite máximo) ........................................................2550 RPM
2-20
2.4 Temperatura do óleo
Faixa Verde (operação normal) ........................................................ 100º-245ºF
Faixa Vermelha (limite máximo) ...............................................................245ºF
3 PROCEDIMENTOS NORMAIS
3-23
3-24
3.1 INSPEÇÃO PRÉ-VOO (PREFLIGHT CHECK)
Nota: Nesta fase os checklists devem ser lidos e executados (filosofia “Readand Do)”
CABIN
DOCUMENTS & MAINTENANCE STATUS CHECK
CONTROL WHEEL LOCK REMOVE
IGNITION SWITCH OFF
CIRCUIT BREAKERS CHECK IN
BATTERY ON
FLAPS FULL
FUEL QUANTITY CHECK
BATTERY OFF
FUEL SHUTOFF VALVE ON
FIRE EXTINGUISHER CHECK
RIGHT WING
WING TIE-DOWN DISCONNECT
FLAP CHECK
AILERON CHECK
WING TIP CHECK
LEADING EDGE CHECK
FUEL TANK QTY VISUAL CHECK
MAIN WHEEL TIRE CHECK
BRAKE CHECK
Verificar:
• trilho e fixação do flap
• fixação do aileron e seu curso de comando
• estado da ponta de asa e luzes
• algum indício de avaria no bordo de ataque
• visualmente a quantidade de combustível (Usarr o medidor padrão do Cessna
152)
• algum indício de vazamento de fluído de freio
3-28
NOSE
PROPELLER CHECK
SPINNER CHECK
ALTERNATOR CHECKED
ENGINE COOLING AIR INLETS CHECK
OIL COOLER CLEAR
LANDING LIGHT CHECK
CARBURETOR AIR FILTER CHECK
NOSE WHEEL STRUT CHECK
NOSE WHEEL TIRE CHECK
STATIC SOURCE OPENING CHECK
Verificar:
• Estado da hélice, bordo de ataque e pontas das pás
• fixação do spinner
• fixação do alternador, tensão e condições da correia.
• entradas de ar desobstruídas
• condições e limpeza do radiador de óleo
• se a lâmpada e resistência estão intactos
• filtro do carburador desobstruído e limpo
• condições do amortecedor do trem do nariz e sua extensão, vazamentos de
óleo, do amortecedor e shimmy dumper
• desobstrução da tomada estática
Verificar:
• Visualmente a quantidade de combustível ( Use o medidor padrão do Cessna
152 )
• algum indício de avaria no bordo de ataque
• tubo de pitot desobstruído e capa retirada
• tomada de ar do sistema de estol desobstruída
• suspiro do tanque de combustível desobstruído
• estado da ponta de asa e luzes
• fixação do aileron e seu curso de comando
• trilho e fixação do flap
• algum indício de vazamento de fluído de freio
Verificar:
• Coloração do combustível azul, contaminação por água ou sujeira e havendo
duvidas sobre contaminação, efetuar drenagem até estar certo de que não há
resquícios de água ou sujeira.
• Drenar somente após abastecimento de combustível
• Drenar primeiramente as asas e após a linha “fuel strainer"
• Quantidade mínima de óleo 4,8 US Quarts (VFL).Completar abaixo disso.
Nota: aguardar 10 minutos após o corte do motor para verificar quantidade de óleo.
Nota: A partir deste momento os checklists devem ser feitos após a execução dos
procedimentos normais previstos (filosofia “Do and Read”)
Após o término do Pre-flight Checklist, o aluno deve:
• Confirmar visualmente a retirada de calços, amarras e capas;
• Entrar na aeronave;
• Ajustar o assento e cintos de segurança;
• Ajustar o Headset;
• Anotar Horímetro (hobbs meter)
• Ajustar altímetro;
• Executar o Before Start Checklist.
3-31
Checklist
BEFORE START
PREFLIGHT COMPLETED
BLOCKS REMOVED
ALTIMETER SET
SEAT BELTS FASTENED
DOORS LOCKED
CIRCUIT BREAKERS CHECKED
FUEL SHUTOFF VALVE ON
Após a realização deste checklist, deve-se ligar a bateria (BAT), a chave AVIONICS
MASTER e o rádio VHF. Deve se escutar a informação ATIS ou obter a informação
meteorológica com o ATC. Após solicitar ao ATC a autorização de trafego,
aguardando para a cópia e cotejamento da mesma.
Obs.: Em alguns ADs, por vezes o controle de solo autoriza o acionamento antes da
cópia da autorização. Este procedimento pode ser executado, porem a chance de
corte posterior do motor pela não aprovação do plano de voo.
Nota: A partir deste momento os checklists devem ser feitos após a execução dos
procedimentos normais previstos (filosofia “Do and Read”)
BEFORE TAXI
ENGINE INSTRUMENTS CHECKED
AVIONICS MASTER ON
ALTERNATOR ON
RADIO ON & SET
TRANSPONDER SET & STANDBY
NAVIGATION LIGHTS AS REQUIRED
FLAPS SET FOR TAKE OFF
ELEVATOR TRIM SET FOR TAKE OFF
FLIGHT CONTROLS CHECK
BEFORE TAKEOFF
THROTTLE 1700 RPM
MIXTURE CHECK & RICH
MAGNETOS CHECK & BOTH
CARBURETOR HEAT CHECK
SUCTION CHECK
AMMETER CHECK
ENGINE INSTRUMENTS CHECK
IDLE RPM CHECK
FLIGHT INSTRUMENTS CHECK
FUEL QUANTITY CHECK
FUEL SHUTOFF VALVE ON
TAKE OFF BRIEFING REVIEW
• No cheque de magnetos:
Queda máxima = 125 RPM
Diferença Máx. na queda entre magnetos = 50 RPM
3-34
• Operacional:
“Decolagem com Flaps UP VR 60 kt, Acelera para 70kt, kt, autorização para o
setor norte da ilha subindo para 2500 ft AGL.
• Emergência:
“Pane antes da VR, perda de reta, obstáculos na pista, ou mínimos não
atingidos ( 2350 RPM - Instrumentos do motor no arco verde - Indicação
de velocidade ), abortaremos a decolagem.
Pane abaixo de 500 ft : Pousaremos em frente ou aos lados,
Pane acima de 500 ft : Se possível retornar para a pista, com curva
contra do vento ( informar para que lado irá curvar e considerar
possibilidade de pouso nas taxiways, pista auxiliar ou pista principal).
• Em caso de pane ane real, comandos e comunicação com o instrutor;
checklists com o aluno.”
Checklist
----------WHEN CLEAR FOR TAKEOFF----------
----------
MIXTURE RICH
RWY INCURSION LIGHTS SET
TRANSPONDER ON & ALT
Nota: O BEFORE TAKEOFF CHECKLIST BELOW THE LINE deve ser executado
assim que autorizado o ingresso na pista,, logo antes de cruzar a marca de espera.
Em todas as decolagens, durante a corrida verificar:
• Mínimos atingidos ( 2350 RPM ) Callout "Thrust Set"
• Instrumentos de motor na faixa verde
• "Speed Alive" (indicação correta de velocidade)
Configuração de decolagem padrão, Flaps Up (0º) com VR Flaps UP= 60 kt
3-36
• FLAPS UP
• VR 60 kt
• Após rodar, estabelecer atitude de forma a manter 70kt
• Com 500 ft reduzir potência para 2400 RPM, mantendo 70kt
(configuração pode ser mantida até atingir a altitude de cruzeiro). Efetuar
o AFTER TAKEOFF CHECKLIST
• FLAPS 10°
• VR 55KT, subida com 60KT.
• Ao livrar obstáculos, acelerar para 70kt e recolher Flaps, prosseguindo a
decolagem normalmente.
• Com 500 ft reduzir potência para 2400 RPM, mantendo 70kt
(configuração pode ser mantida até atingir a altitude de cruzeiro). Efetuar
o AFTER TAKEOFF CHECKLIST
AFTER TAKEOFF
FLAPS UP
THROTTLE 2400 RPM
LANDING LIGHT OFF
ENGINE INTRUMENTS CHECK
CRUISE
THROTTLE (2200/2300) RPM
MIXTURE ADJUST
3.9 DESCIDA
DESCENT
MIXTURE RICH
APPROACH BRIEFING COMPLETE
3.10 APROXIMAÇÃO
Approach Briefing :
• Pista em uso
• Ingresso no circuito de tráfego
• Tipo de aproximação (FLIGHT PATTERNS)
• Flap de Pouso
• Velocidade de Aproximação
• Arremetida
Exemplo:
“Pista em uso 21, Ingresso direto na aproximação final, Flap 30º e velocidade de
aproximação final 70kt, em caso de arremetida, subir em frente, recolhendo os
flapsaté a altitude do circuito de tráfego ( 1000 ft ) e seguir instruções do Controle.“
APPROACH
NAV. RADIOS SET
RWY IN USE CHECKED
MISSED APPROACH REVIEW
ALTIMETER SET
3-38
Durante esta fase deverá ser executado o procedimento de ajuste dos rádios de
navegação para a aproximação (set radios for approach),a seqüência deverá
contemplar todos os itens necessários para o procedimento em uso. Exemplo:
Florianópolis, pista em uso 14, procedimento ILS Z.
• Ajustar no OBS o curso da Final 139°
• No rádio de navegação ajustar a freqüência do ILS 110.30
• Sintonizar o NDB Boko BKO freqüência 380 no ADF
• Identificar ambos auxílios
• Ajustar o altímetro para o QNH
• Confirmar pista em uso e o procedimento de arremetida, mesmo em
condições VMC. E efetuar o APPROACH Checklist
LANDING
MIXTURE RICH
CARBURATOR HEAT ON
LANDING LIGHT ON
FLAPS SET
AFTER LANDING
TRANSPONDER STD BY
FLAPS UP
CARBURATOR HEAT OFF
RWY INCURSION LIGHTS OFF
Deve ser executado em momento de baixa carga de trabalho, após a liberação da
pista.
SHUTDOWN
ELETRICAL EQUIPMENTS OFF
THROTTLE 1000 RPM
MIXTURE CUT OFF
MAGNETOS OFF
BEACON LIGHT OFF
BATTERY & ALTERNATOR OFF
Deve ser executado com a aeronave estacionada em local seguro e pode ser feito
utilizando-se a filosofia “Read and Do”. Ao termino deste, deve-se anotar o
Horímetro (hobbs meter) e horário UTC do corte do motor. Manobra-se o avião
para a posição de estacionamento e coloca-se o calço.
Nos casos em que haja menos de ½ tanque ou que seja o ultimo voo do dia, deve-se
solicitar o abastecimento para a BR Aviation. Aeronave em pernoite com tanque
4-39
cheio, evita evaporação excessiva, acumulo de gases, condensação e acumulo de
água nos tanques.
Áreas de Treinamento
4 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
4-41
4-42
EMERGÊNCIAS
POUSO DE EMERGÊNCIA
Para identificar estes itens nos checklists de emergências, foi adotado a utilização
do negrito nos RECALL ITEMS e de uma barra tracejada ao final dos mesmos
separando os itens essenciais. Os demais itens, não menos importantes, se
executados em fase de menor carga de trabalho não causam tanto impacto na
operação.
4-44
4.1 FALHAS DE MOTOR
Uma falha de motor na corrida de decolagem pode não ser tão explicita quanto se
imagina. Perda de potência, funcionamento estranho ou áspero, ou mesmo
mínimos não atingidos podem caracterizar uma falha iminente e devem ser
tratados como tal. Evidenciada a emergência deve-se rejeitar a decolagem
imediatamente através da redução total da manete de potência e aplicação máxima
dos freios, sem o travamento das rodas.
Nota:É essencial que o motor seja reduzido pois a falha pode não ser completa fazendo com que o
motor ainda produza alguma tração aumentando a distancia de parada.
RESTART PROCEDURE
CARB. HEAT ON
PRIMER IN AND LOCKED
FUEL SHUTOFF VALVE ON
MIXTURE RICH
IGNITION SWITCH BOTH OR START
IF PROP IS STOPED
-------------------------
Nota:Em caso de suspeita de formação de gelo, deve-se evitar o voo em camada de nebulosidade
ou chuva. Temperaturas mais altas, ou voo fora de ar saturado devem ser buscados.
EMERGENCY LANDING
AIRSPEED 60 KT
MIXTURE CUT-OFF
FUEL SHUTOFF VALVE OFF
IGNITION SWITCH OFF
FLAPS AS REQUIRED
BATTERY & ALTERNATOR OFF
DOORS UNLOCKED
TOUCHDOWN SLIGHTLY TAIL LOW
BRAKES APPLY HEAVILY
-------------------------
O ultimo recurso, após esgotadas as tentativas de solucionar uma emergência, é a
realização de um pouso forçado. As características de voo do Cessna 152 fazem
dele um dos mais seguros em caso de pouso forçado. Sua velocidade de estol com
flaps estendidos é de cerca de 35kt (65km/h), tem cinto abdominal e de ombros
para amortecer o impacto. Tem asa alta o que facilita a visualização de um campo
de apoio além de propiciar pouso em terrenos mais irregulares, evitando o impacto
destas com arbustos, palanques, pedras, evitando ainda ruptura dos tanques de
combustível. Seu trem de pouso de tubos metálicos é extremamente resistente a
impactos. Sua estrutura semi-monocoque em alumínio é muito robusta.
Sendo necessário o pouso forçado lembrar de seguir as ordens de prioridade da
emergência, VOAR, NAVEGAR, COMUNICAR e GERENCIAR:
1. VOAR, ou seja, manter o Controle positivo da aeronave, no Cessna 152
(60kt) velocidade de melhor planeio, após definir esta velocidade compensar
a aeronave. Esta ação diminuirá a carga de trabalho do piloto (lembrando
que a emergência é uma fase crítica do voo e exige agilidade e frieza na
tomada de decisão do piloto, todo tempo ganho é válido) Obs: não confundir
agilidade com pressa.
4-47
2. NAVEGAR, ou seja, rumar para o local de pouso, escolhendo uma área livre
de obstáculos na qual seja possível fazer um pouso seguro de preferência
aproando o vento para reduzir a velocidade em relação ao solo; Caberá ao
piloto avaliar se haverá tempo suficiente, assim como altitude e distância
para o local de pouso desejado, julgando se será possível tentar o
reacionamento do motor, através da pesquisa de pane (RESTART
PROCEDURE CHECKLIST); caso tenha observado que o pouso é garantido
efetuar o corte do motor seguindo as ações do (EMERGENCY LANDING
CHECKLIST). Preparar a cabine retirando materiais que possam causar
impacto durante a desaceleração, materiais cortantes, fios, objetos soltos na
cabine e abrir as portas para que não tranquem por torção na fuselagem
após o pouso. Certificar que os cintos estejam afivelados e justos na cintura e
nos ombros.
CABIN FIRE
BATTERY & ALTERNATOR OFF
CABIN HEAT AND AIR / VENTS CLOSED
FIRE EXTINGUISHER ACTIVATE
-------------------------
WING FIRE
NAVIGATION LIGHT OFF
STROBE LIGHT OFF
PITOT HEAT OFF
SIDE SLIP (to keep Flames Away) EXECUTE
-------------------------
Fogo na Asa pode ser motivado principalmente por vazamento de combustível dos
tanques, associado a uma fonte de ignição como um curto-circuito. Portanto a
primeira providência deverá ser o desligamento dos sistemas elétricos que tem
partes localizadas nas asas como luzes de navegação, estroboscópicas, aquecimento
de pitot.
Uma glissada lateral deve ser estabelecida de forma que as chamas fiquem
afastadas da cabine pela ação do vento relativo. Ex.: Fogo na asa esquerda, deve-se
aplicar pedal esquerdo e aileron para direita, de forma que a bolinha no turn
coordinator fique deslocada para a direita. Isso causará as chamas afastarem-se da
cabine e do tanque. O fluxo aumentado de ar também auxilia na dissipação do
combustível derramado, caso seja este o motivo das chamas.
Não havendo resultado em alguns instantes considere um pouso de emergência.
A evacuação após o pouso, deve evitar o lado da asa em chamas.
4-51
A não ventilação da Cabine após o combate ao fogo, pode resultar em hipóxia por
intoxicação resultante da fumaça e dos agentes químicos de combata ao fogo.
Podendo levar a perda de consciênciae conseqüente perda de controle da aeronave.
5-52
5 ANORMALIDADES
5-53
5-54
POUSO COM PNEU VAZIO
O pouso com pneu vazio deve ser planejado como um outro qualquer, contudo,
deve-se lembrar que há grande possibilidade de ineficácia do freio da roda em
questão. O pneu vazio é difícil de se identificar em voo mas pode-se observar leve
mudança no formato do mesmo. Normalmente o pneu vazio é percebido na
decolagem. A técnica recomendada é:
1. Flaps - - Como desejar
2. Aproximação - - Normal
3. Toque na Pista - - O pneu bom primeiro, segurando o avião sobre o pneu
bom o maior tempo possível, com o uso do aileron.
5.4 PARAFUSO
É proibido o parafuso intencional!
Caso ocorra essa situação inadvertidamente, os procedimentos
abaixo devem ser seguidos:
1. Posicionar aileron em neutro
2. Reduzir toda a potência
3. Aplicar pedal contrário ao da rotação
4. Picar o manche o suficiente para sair do estol
5. Manter esses comandos até é que a rotação pare.
6. Assim que a rotação parar neutralizar os comandos e recuperar suavemente
do mergulho para o voo nivelado.
5-56
Nota: Se uma desorientação ocorrer em relação à direção em que aaeronave está
girando, o indicador de curvas deve ser usado para obter essa informação.
GELO NO CARBURADOR
Uma queda na RPM e eventual aspereza no motor podem ser
resultado de uma formação de gelo no carburador. Para eliminar o
gelo, aplique toda potência e abra o ar quente do carburador até
que o motor funcione sem a aspereza; então feche o ar quente do
carburador e reajuste a potência. Se as condições exigirem o uso do
aquecimento do carburador durante tempo prolongado, ajustar a mistura para
máxima RPM para otimizar o funcionamento do motor.
VELA SUJA
Uma ligeira aspereza no funcionamento do motor em voo pode ser a
causa de uma ou mais velas sujas por resíduo de chumbo. Pode se verificar girando
a chave de ignição de ambos para direito (R) e após, esquerdo (L). Uma queda
considerável na potência indica sujeira nas velas ou problema no magneto.
Verificação:
Ajustar a mistura para máxima RPM em cruzeiro. Se após alguns minutos o
problema persistir, enriquecer a mistura e verificar se a operação fica mais suave.
Se o problema persistir, proceder ao aeroporto mais próximo para reparos usando
a chave de ignição na posição ambos, a menos que seja detectada extrema aspereza
quando utilizando uma única posição da ignição.
FALHA DE MAGNETO
Também identificada por aspereza e falha do motor.
Pesquisa:
Mudar a chave de ignição da posição ambos para esquerdo (L) ou direito (R) e
identificando o magneto que está funcionando deficientemente. Aplicar diferentes
ajustes de potência e ajustar a mistura para rica para determinar se é
possível prosseguir o voo, selecionando a chave de ignição na posição do magneto
bom seguindo para o aeródromo mais próximo para o reparo.
Ações:
• Reduzir a potência imediatamente e escolher um campo adequado para
um pouso forçado. Use o mínimo de potência, apenas o necessário para
chegar ao local desejado.
Excesso de Carga
Após o acionamento do motor o sistema elétrico é exigido para recuperar a carga
consumida da bateria causando indicação positiva destacada no amperímetro.
Entretanto, após trinta minutos de voo, o amperímetro deve indicar carga menor
que duas vezes a largura da agulha. Se essa indicação permanecer por tempo
excessivo, a bateria poderá superaquecer e liberar eletrólitos numa razão
excessiva, podendo causar danos nos equipamentos eletrônicos pela voltagem
acima do normal. A unidade de controle do alternador inclui um sensor de sobre
voltagem o qual desliga automaticamente o alternador quando a voltagem chegar
31.5 volts. A falha deste sensor é evidenciada pela carga excessiva indicada pelo
amperímetro (deflexão total da agulha) pode-se requerer que o alternador seja
desligado e seu CB disjuntor puxado. Equipamentos elétricos não necessários
devem ser desligados e o pouso feito em aeródromo mais próximo para reparos.
Os passos são:
1. Alternator -- OFF
2. Alternator CB (disjuntor) -- Puxar
3. Equipamentos Elétricos não essenciais - - OFF
4. Pousar assim que possível.
6-58
Carga Insuficiente
Nota: Acendimento da Luz Low-Voltage pode ocorrer em baixa RPM e com os
equipamentos eletrônicos ligados, durante o taxi ou na marcha lenta. A luz deve
apagar assim que a RPM é aumentada. O Master Switch não necessita ser reciclado,
pois não houve uma condição de sobre voltagem.
Pesquisa:
1. Radios - - OFF
2. Alternator Circuit Breaker - - Verificar (check in)
3. Master Switch - - OFF (ambos)
4. Master Switch - - ON
5. Low – Voltage Light - - Apagada (check off)
6. Radios - - ON
6.1.1 GENERALIDADES
-Os voos de instrução e voos solo, somente ocorrerão se os mínimos
meteorológicos do tempo presente (METAR) e da previsão
meteorológica (TAF) para a localidade do voo forem iguais ou
superiores aos mínimos meteorológicos previstos pela regulamentação
para o tipo de voo (VFR ou IFR).
-Não são permitidas decolagens com aerodromo operando VFR-
Especial. VFR-S deve ser usado apenas para pouso em condição de
aerodromo operando abaixo dos minimos VFR.
6.1.4 NOTURNO
-1500’ teto / Visibilidade 5000;
-5000’ teto / Visibilidade 9999 (para voo de navegação em terminais
adjacentes);
6.2 FOGO
Todos os alunos receberão treinamento para as varias emergências e mau
funcionamento das aeronaves. Os procedimentos previstos no manual do
fabricante serão adotados e se farão familiarizar durante o treinamento e seguidos
6-63
em caso de um evento real. O aluno será instruído sobre os regulamentos,
procedimentos e reportes necessários em caso de incidentes e acidentes.
Se por algum motivo um fogo em voo não puder ser combatido, o piloto em
comando deverá declarar emergência ao ATC ou na frequência de coordenação
bem como na frequência de emergência.
A primeira preocupação do piloto é manter sua consciência, manter controle
positivo da aeronave, e manter a segurança das pessoas a bordo. Pode ser
necessária a escolha de um sítio de pouso que não seja um aeródromo caso a
situação não permita alcançar um aeroporto adequado. A segurança das pessoas a
bordo sempre será prioritária a qualquer tentativa de preservação da aeronave.
Nota:Todo fogo, princípio de fogo ou mesmo suspeita de fogo deverá ser reportado
e a aeronave inspecionada após o pouso.
7 CONTATOS DE EMERGÊNCIA
7-73
7-74
Nota: Podem ser acionados os contatos listados abaixo, dependendo da
emergência, sendo que a escola também deverá ser acionada, pois proverá todo o
auxílio, minimizando a carga de trabalho sobre o piloto que receberá todo o apoio e
orientação.
CONTATOS OPERACIONAIS
8 PERFORMANCE
8-77
8-78
8.1 INTRODUÇÃO
Os dados
ados informados nas tabelas de performance, são extraídos dos manuais da
Cessna, e são utilizados para facilitar o planejamento de voo. As informações das
tabelas são produzidas através de voos de testes, considerando o motor em boas
condições e o piloto utilizando
tilizando as técnicas de voo recomendadas pelo fabricante, na
qual está de acordo com a instrução ministrada aqui na Voe Floripa.
Floripa
Notar que estas tabelas informam distâncias em pés (Ft) e consumo em Galões
(Gal), ao final de cada tabela terá o fator de conversão versão de Pés para Metros
(distância) e Galões para Litros (volume), para facilitar o cálculo final.
8.2 Decolagem
Consultar a tabela abaixo, lembrando que é uma tabela Short Field, que utiliza as
técnicas descritas para decolagem em pista Curta.
8-79
Fator de Conversão
Feet Metros
1 0,305
Veja o exemplo abaixo:
Exemplo:
Conclusão:
Exemplo:
• Pista 27
• Vento de superfície 240º/15 kt
• O ângulo entre a direção da pista (270º) e a direção do vento (240º) é
30º.
• Distância da Navegação
• Previsão de Ventos (Wind Aloft Prog)
• Performance da Aeronave
A seguir segue um exemplo típico de navegação, no entanto a seleção de ajuste
de potência deve-se levar em consideração vários fatores:
Exemplo:
Altitude cruzeiro 6000ft
Potência 65%
Temperatura: 20º (ISA + 16º)
Vento: 10 kt de Proa
Dados da Tabela:
Dados da Tabela:
Multiplicando-se,
Notar que com vento de proa, diminuímos o alcance, e com vento de cauda
aumentamos o alcance.
Exemplo:
Altitude de Cruzeiro 6000 ft
Potência 2400 RPM
Temperatura: 23º (ISA + 20º)
Vento: 10 kt de Proa
Fator de Conversão
Galão Litros
1 3,8
8-85
Exemplo:
Elevação 19 ft
Altitude de Cruzeiro 6000 ft
Potência 2400 RPM
Condições:
• Flaps UP
• Potência Máxima (Full Throttle)
• Temperatura ISA
Nota:
Fator de Conversão
Galão Litros
1 3,8
Plotando os dados na tabela acima, teremos:
8.6 Pouso
Condições:
• Flap 30º
• Power off (Marcha Lenta)
• Pista pavimentada e seca,
• Slope 0º,
• Vento nulo
Notas da Tabela:
Feet Metros
1 0,305
O procedimento de cálculo da distância de pouso, é muito similar ao cálculo de
distância de decolagem, segue o exemplo:
Exemplo:
Altitude pressão do aeródromo de pouso 2000 ft
Temperatura 30ºC
O procedimento de peso e balanceamento deve ser feito em cada voo, todo piloto
(aluno) deve preparar este material antes de seu voo, e apresentá-lo pronto para
seu instrutor no briefing. Este procedimento visa calcular o peso e a posição do CG
da aeronave, e também se os mesmos se encontram dentro do envelope
operacional definido pelo fabricante da aeronave.
Exemplo:
Combustível 70 Lts X 0,72 = 50,4 Kg
Piloto 75 Kg
Instrutor 78 Kg
Bagageiro Dianteiro 8 Kg
Litro Kgs
1 0,72
Notar que o peso vazio básico, é pré-definido pelo documento de Peso e
Balanceamento da aeronave, de porte obrigatório na aeronave, e normalmente é
expedido pela oficina homologada que vez a última revisão anual na aeronave, O
peso vazio básico é sempre atualizado em caso de instalação de qualquer
equipamento (ex: rádios), pois esta instalação altera o peso vazio da aeronave.
Os itens em vermelho, deverão ser preenchidos pelo piloto (aluno), lembrando que
o momento nada mais é que uma multiplicação entre o peso e o braço. (Momento =
Peso X Braço)
8-91
Peso (Kgs) Braço (in) Momento
(KG-in)
in)
Peso Vazio Básico 515 31,9 16428,5
Piloto 75 39 2925
Instrutor 78 39 3042
Bagageiro Dianteiro 8 64 512
Bagageiro Traseiro 10 84 840
Combustível (1L=0,72 50,4 40 2016
Kg)
Total 736,4 34,98 25763,5
Para achar a posição do C.G., deve-se
se dividir a soma dos momentos pela soma dos
pesos.
Exemplo acima,
Plotando-se
se os dados acima na tabela abaixo, concluímos que o CG da aeronave
para esta configuração encontra-se
se dentro do envelope operacional.
8-92
8-93
8-94
8-95
9-96
Atuação do Aileron
Atuação do Leme
9-101
Atuação do Profundor
Observação: Deve-sese aplicar potência (rajadas) até 1500 RPM, de 300ft em 300ft.
Para evitar a formação de gelo no carburador e chumbo nas velas.
São manobras nas quais a aeronave muda sua posição em relação à linha do
horizonte. As mudanças de atitude são as seguintes:
Referência
Referência
Referência
9.10 ESTÓIS
É de vital importância que o piloto pratique perdas (estóis) numa altura segura, a
fim de aprender a reconhecerr os sintomas da aproximação das perdas. O aluno
deverá evitá-la,
la, exceto quando estiver em uma altura segura e queira entrar em
perda intencionalmente.
1. Cheque de área;
a. estabelecer um rumo para o inicio da manobra (referência);
b. abrir aquecimento de motor;
c. reduzir o motor para 1500 RPM;
d. manter a altitude, as asas niveladas e a direção constante até
conseguir uma sensível perda de sustentação, mantendo
altitude constante;
e. usar o compensador somente para o estabelecimento inicial da
atitude, após, deverá usar no manche, a força necessária a cada
instante;
Após a perda de sustentação (ocorrência do estol), deverá o
piloto iniciar arecuperação, neutralizando os comandos, ou
seja, "cedendo" suavemente o manche, continuamente, até que
a aeronave atinja uma atitude de voo picado, observando a
perda máxima de altitude em 150 ft;
f. devido ao torque da hélice a aeronave terá tendência de entrar
em parafuso. Esta tendência deve ser evitada com aplicação de
pedal no sentido contrário. Em nenhum momento durante a
manobra será permitido a utilização de ailerons na recuperação
do estol, devido ao arrasto diferencial causado pelos mesmos,
podendo ocasionar na entrada acidental em parafuso da
aeronave.
2. Após verificar um incremento de velocidade, iniciar simultaneamente o
nivelamento da ACFT e;
3. Retornar ao voo normal, aplicando simultaneamente potência máxima,
tendo atenção à velocidade e retorno à altitude do início da manobra.
4. Após a recuperação plena da aeronave, com a mesma encontrando-se já
em subida e estabilizada (Climb positivo - 70 Kt), reduzir a manete para
a potência de subida (2400 RPM).
9-111
1. Cheque de área;
a. estabelecer um rumo inicial para inicio da manobra
(referência);
b. estabelecer a altitude na qual o estol será realizado;
c. abrir o aquecimento do carburador;
d. reduzir o motor para marcha lenta, mantendo as asas niveladas
e a direção constante até conseguir uma sensível perda de
sustentação, mantendo altitude constante;
e. usar o compensador somente para o estabelecimento inicial da
atitude após deverá, usar no manche, a força necessária a cada
instante;
2. Após a perda de sustentação (ocorrência do estol), manter o manche
todo cabrado até cruzar a linha do horizonte, e então deverá o piloto
iniciar a recuperação, cedendo o manche a frente, continuamente, até
que ACFT atinja uma atitude de voo picado. observando a perda máxima
de altitude em 150 ft;
a. Assim como no estol com motor, em nenhum momento durante
a manobra será permitido a utilização de ailerons na
recuperação do estol, devido ao arrasto diferencial causado
pelos mesmos, podendo ocasionar na entrada acidental em
parafuso da aeronave. Qualquer variação da inclinação das asas
em relação à referência deverá ser corrigida exclusivamente
com o leme direcional.
3. Após verificar um incremento de velocidade, iniciar simultaneamente o
nivelamento da ACFT e;
4. Retornar ao voo normal, aplicando simultaneamente potência máxima,
tendo atenção à velocidade e retorno à altitude do início da manobra.
5. Após a recuperação plena da aeronave, com a mesma encontrando-se já
em subida e estabilizada (Climb positivo - 70 Kt), reduzir a manete para
a potência de subida (2400 RPM).
9-112
Cessna 152 40 kt
GLISSADAS
Esta manobra tem por objetivo, desenvolver no aluno uma boa noção sobre as
9-115
diversas atitudes da aeronave, em função do regime de motor e aplicação de flap.
Deve-se observar que devemos manter a altitude na potência e a velocidade no
manche.
60 KT Flaps 20o
50 KT Flaps 30o
São panes simuladas, para que o aluno aprenda, como proceder e agir com
eficiência e vivacidade no caso de um pouso forçado real. Deve-se
Deve seguir a
seguinte seqüência que é de grande importância, VOAR, NAVEGAR, COMUNICAR
e GERENCIAR:
9.15 POUSO
Chegada esta fase, fazer o possível para manter o avião no ar sem que o mesmo
toque o solo e nem suba, a medida que a velocidade diminui. Quando o avião tocar
o solo, o mesmo deverá estar na posição correta para a manobra de pouso, ou seja,
o aluno deve manter as asas horizontais, a aeronave alinhada com o eixo da pista e
o toque deverá ser efetuado primeiramente pelos trens de pouso traseiros.
9-118
A velocidade utilizada para aproximações
proximações (EXCETO EM EMERGÊNCIAS) no C152,
em todas as configurações de pouso (FLAPS UP / FLAPS 10o, 20o ou 30o) é de:
70kt
Observação: Em pouso de pista curta, após o toque, aplicar freios e recolher
flapes conforme o necessário.
Objetivo: Esta manobra é estudada para que o piloto conheça com precisão os
efeitos que o vento provoca na performance da aeronave em relação ao solo e
desenvolver a habilidade de compensá-los.
Importante: deve-se
se manter sempre a mesma altura, observando que o ''S''
''S'
seja executado com pernas simétricas.
Objetivo: Esta manobra é estudada para que o piloto conheça com precisão os
efeitos que o vento provoca na performance da aeronave em relação ao solo e
desenvolver a habilidade de compensá-los.
9.20 APROXIMAÇÕES
Erros Comuns
* Julgamento da rampa deficiente;
* Julgamento deficiente quanto à aplicação dos flapes;
* Não considerar a intensidade do vento;
* Não utilizar as técnicas para a manutenção da final com vento de través;
* Variações excessivas na velocidade (10Kt para mais ou menos).
Erros Comuns:
Arremetida no solo –
Descrição: A reversão é uma curva de 180 graus feita no menor espaço horizontal
possível. Ela é treinada principalmente para escapar de voo inadvertido em direção
a obstáculos dos quais não se pode desviar por cima e nem com uma curva simples.
A altitude no término da manobra deve ser igual à altitude no início da mesma.
Abaixo segue o passo a passo para a realização da manobra.
Erros comuns: Curva inicial muito ou pouco inclinada; nariz muito ou pouco
erguido causando baixa ou alta velocidade no topo da curva; asas muito inclinadas
no topo da curva; velocidade excessiva ao final da recuperação do mergulho; estol.
10-136
10 PROGRAMA DE TREINAMENTO–MISSÕES
10-137
10-138
Os programas de treinamento descritos abaixo, são a apresentação simplificada
dos programas de treinamento previstos nos manuais de curso da ANAC.
Em todas as missões do curso de Piloto Privado, além dos exercícios listados para
cada missão, o aluno deve ficar atento a:
- Nivelamento
- Nivelamento
- Uso do compensador
- Curvas em subidas - velocidade padrão
- Curvas de pequena e de média
inclinação niveladas
- Curvas em descidas - velocidade padrão
- Coordenação de 1° e 2° tipo
Missão PS-04 DCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Coordenação de 1° e 2° tipo
- Voo em retângulo
- Curva de grande inclinação
- Voo planado
- S sobre estrada
- 8 ao redor de marcos
Missão PS-06 DCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
* -Fraseologia
- S sobre estrada
- 8 ao redor de marcos
- Voo planado
- Estol sem motor
- Estol com motor
- Glissada – Alta
- Pane simulada – Alta e à baixa altura,
com arremetida no ar
- CAP – Coordenação-Atitude-Potência
- Estol sem motor c/ flap
- Estol com motor
Voo de check,
10-146
Missão PS-11 DCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Decolagem curta
- CAP – Coordenação-Atitude-Potência
- Pane simulada – Alta e à baixa altura
- Decolagem curta
- CAP – Coordenação-Atitude-Potência
- Panes simuladas – Altas e à baixa altura
- Emergências em voo (fireandfailures)
- Arremetidas no solo e no ar
Missão PS-13 DCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
REVISÃOGERAL
CHECK DE FASE
MISSÃO EXTRA / REFORÇO 1 OBSERVAÇÕES
AP AP AP AP AP AP AP AP AP
0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Livro de X X X X X X X X X
bordo /
equip. de
vôo
Inspeções X X X X X X X X X
Partida X X X X X X X X X
Cheques X X X X X X X X X
Fraseologia X X X X X X X X X
Rolagem X X X X X X X X X
(taxiamento
)
Decolagem X X X X X X X X
normal
Decolagem A E X X
curta
Decolagem A E X
com
obstáculo
Pane X X X X
simulada a
baixa altura
Aproximaçã C A E
o de 90º
Aproximaçã C A E
o de 180º
Aproximaçã A E
o de 360º
10-150
AP AP AP AP AP AP AP AP AP
0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Circuito de X X X X X X X X X
trafego
Arremetida X X X X X X X
na final
Pouso X X X X X X X
normal
Pouso curto A E
Pouso de A E
pista
Arremetida X X X X X X X X X
no solo
Corrida após X X X X X X X X X
o pouso
Parada do X X X X X X X X X
motor
Cheque de X X X X X X X X X
abandono
TIPO DE PC PC PC PC PC PC PC PC PC
VÔO
Duração 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Nº de 0 0 0 0 0 0 0 0 0
pousos 8 8 8 8 8 8 8 8 6
10-151
Missão AP-01 PCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Decolagens curtas
- Pane simulada a baixa altura
- Pousos normais
- Pousos curtos
- Pousos sem flaps
Missão AP-02 PCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Decolagens curtas
- Decolagens com obstáculos
- Pane simulada a baixa altura
- Pousos curtos
- Pousos sem flaps
Missão AP-03 PCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Decolagem curta
- Decolagem com obstáculo
- Pane simulada a baixa altura
- Pousos curtos
- Aproximações de 90º
Missão AP-04 PCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Decolagem curta
- Decolagem com obstáculo
- Pane simulada a baixa altura
- Aproximações de 90º
- Aproximações de 180º
10-152
Missão AP-05 PCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Aproximações de 90º
- Execução de aproximações com pousos
normais, seguidos de arremetidas no solo
- Aproximações de 180º
Missão AP-06 PCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Decolagens curtas
- Pane simulada a baixa altura
- Aproximações de 180º
Missão AP-07 PCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Aproximações de 180º
- Execução de aproximações
com pousos normais, seguidas de
arremetidas no solo
Missão AP-08 PCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
REVISÃOGERAL
Check de voo
10-153
Missão AP-X2 PCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
N N N N N N
V V V V V V
0 0 0 0 0 R
1 2 3 4 5
Documento da A A E X X
aeronave
Planejamento A A E X X
de vôo
Consulta à A A E X X
meteorologia
Regras de A A E X X
tráfego aéreo
Livro de X X X X X
bordo
Equipamentos X X X X X
de vôo
Inspeções X X X X X
Partida X X X X X
Cheques X X X X X
Fraseologia A A E X X
Rolagem X X X X X
(taxiamento)
Decolagem X X X X X
Saída do A A X X X
tráfego
Subida (de X X X X X
acordo com os
órgãos de
controle)
Nivelamento X X X X X
Estabelecimen A A E X X
to do regime
de cruzeiro
10-155
N N N N N N
V V V V V V
0 0 0 0 0 R
1 2 3 4 5
Vôo de A A E X X
cruzeiro
Manutenção da A A E X X
proas e rumos
Vôo em rota A A E X X
Navegação A A E X X
estimada
Navegação por A A E X X
contato
Início da A A E X X
descida
Descida em A A E X X
rota
Entrada no A A E X X
tráfego
Circuito de A A E X X
Tráfego
Pouso X X X X X
Procedimentos X X X X X
após o pouso
Procedimentos X X X X X
de
Estacionament
o
Parada do X X X X X
motor
Reabastecimen A A E X X
to
Procedimentos A A E X X
para pernoite
da acft
Cheque de X X X X X
abandono
TIPO DE P P PC P PC *
VÔO C C C
Duração * * * * * *
Nº de pousos 0 * * * * *
1
10-156
Uma das viagens em instrução de duplo comando deverá ser programada para um
percurso de, pelo menos, 270 (duzentos e setenta) quilômetros, em conformidade
com o que prevê o RBHA-61.
As 10 (dez) horas de voo, mínimo estabelecido para essa fase, poderão ser
reduzidas, desde que se atendam aos mínimos previstos no RBHA- 61, ou seja, 5
(cinco) horas em voo solo de navegação, permitindo que o piloto-aluno realize o
exame prático de voo com um total de 35 (trinta e cinco) horas de voo.
-Planejamento e realização de um
circuito fechado, selecionado pela escola,
sem pouso intermediário.
- Planejamento e realização de um
circuito selecionado pela escola, com
pouso e reabastecimento em um
aeródromo
intermediário.
Missão NV-03 PC Total 01:30 h OBSERVAÇÕES
- Replanejamento e realização, em
sentido inverso, do mesmo circuito
previsto na missão anterior, porém sem
o pouso intermediário.
10-157
Missão NV-04 PCTotal 02:30 h OBSERVAÇÕES
- Planejamento e realização de um
circuito preestabelecido pela escola. Sem
o conhecimento prévio do piloto-aluno, o
instrutor, durante o transcorrer do voo,
simulará a impraticabilidade de pouso e
reabastecimento do avião no aeródromo
intermediário previsto, devido a acidente
na
pista. Em seguida, o instrutor irá solicitar
ao piloto-aluno que selecione uma
alternativa adequada e, tão logo quanto
possível, o piloto-aluno deverá lhe
fornecer o rumo, o tempo estimado até a
alternativa e o novo ETA. Na alternativa
será feito pouso, reabastecimento e a
retomada do planejamento para o
prosseguimento do voo.
Missão NV-05PC Total 02:30 h OBSERVAÇÕES
- Replanejamento e realização, em
sentido inverso, do mesmo circuito
previsto na missão anterior. O pouso
intermediário será o preestabelecido,
devendo o piloto-aluno ser esclarecido e
alertado de que somente em
situação real de interdição do aeródromo
ou em caso de emergência ele deverá
buscar uma alternativa adequada.
10-158
Missão NOT – Total 03:00 h OBSERVAÇÕES
Observações:
- Decolagem normal
- Apresentação da área de instrução
- Curvas de pequena e média inclinação
com variação de altitude
- Entrada no tráfego
Missão AD-02 PC Total 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Decolagem curta
- Curvas de grande inclinação
- Estol com motor
- Estol sem motor
Missão AD-03 PC Total 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Decolagem curta
- Curvas de grande inclinação
- Estol com motor
- Estol sem motor
- Voo em retângulo
- Pouso curto
10-161
Missão AD-04 PC Total 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Decolagem curta
- Curvas de grande inclinação
- Estol com motor
- Estol sem motor
- Voo em retângulo
- Pouso curto
10-162
Missão AD-07 PCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
(Voo diurno)
- Curvas de grande inclinação
- Estol com motor
- Estol sem motor
- Pouso curto
(Voo noturno)
- Apresentação da área de instrução
- Voo nivelado
- Curvas subindo e descendo
- Curvas de pequena e média inclinação
- Pousos normais 05 (cinco)
10-163
MISSÃO EXTRA / REFORÇO 1 OBSERVAÇÕES
- Aproximação de 90°
- Arremetida na final
- Pouso de precisão
- Arremetida no solo
Missão AP-02 PC Total 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Aproximação de 90°
- Arremetida na final
- Pouso de precisão
- Arremetida no solo
Missão AP-03 PC Total 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Aproximação de 90°
- Aproximação 180°
- Arremetida na final
- Pouso de precisão
- Arremetida no solo
Missão AP-04PC Total 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Aproximação de 180°
- Arremetida na final
- Pouso de precisão
- Arremetida no solo
10-165
Missão AP-05 PC Total 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Aproximação de 360°
- Arremetida na final
- Pouso de precisão
- Arremetida no solo
Missão AP-06PC Total 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Aproximação de 360°
- Arremetida na final
- Pouso de precisão
- Arremetida no solo
Missão AP-07 PC Total 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Aproximação de 90°
- Aproximação de 180°
- Aproximação de 360°
- Arremetida na final
- Pouso de precisão
- Arremetida no solo
Missão AP-08Check PC Total 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Aproximação de 90°
- Aproximação de 180°
- Aproximação de 360°
- Arremetida na final
- Pouso de precisão
- Arremetida no solo
10-166
MISSÃO EXTRA / REFORÇO 1 OBSERVAÇÕES
- S sobre estrada
- Glissagem
- Derrapagem
- 8 sobre marcos
- 8 preguiçoso
Missão MB-06Check PC Total 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Planejamento da navegação
- Consulta a meteorologia
- Manutenção de proa
- Navegação estimada
- Entrada no tráfego
10-170
10.2.5 Etapa II – Fase I – Navegação Estimada (5 missões)
Objetivo – Ao final desta fase, o aluno, utilizando os rádio auxílios, deve conduzir o
avião em segurança através de uma rota preestabelecida, com noção real de
direção, utilização dos meios de orientação e comparação dos pontos de referência
no solo e suas representações em cartas e mapas.
- Decolagem normal
- Voo em retângulo
- Decolagem curta
- Decolagem curta
- Pouso curto
- Decolagem curta
- Pouso curto
- Decolagem curta
- Pouso curto
10-172
MissãoAD-06 PC 01:00 h OBSERVAÇÕES
(Voo diurno)
- Decolagem curta
- Pouso curto
(Voo noturno)
- Decolagem normal
- Voo em retângulo
(Voo diurno)
- Decolagem curta
- Pouso curto
(Voo noturno)
- Decolagem normal
- Voo em retângulo
- Curva padrão
- Curva cronometrada
- Curva cronometrada subindo e
descendo com velocidade constante
- “S” vertical A, B, C, D
- Órbita VOR
- Curva de reversão
- Procedimento de descida VOR/ILS
- Aproximação por instrumentos nos
mínimos
- Arremetida por instrumento
MissãoIL-15 DC 01:30 h OBSERVAÇÕES
- Órbita VOR
- Curva de reversão
- Procedimento de descida VOR/ILS
- Aproximação por instrumentos nos
mínimos
- Arremetida por instrumento
10-179
MissãoIL-16 DC 01:30 h OBSERVAÇÕES
Esta fase consta de 3 missões, num total de 8 horas de voo Duplo Comando.
Mínimos para o cheque de Piloto Comercial IFR:150 horas de voo totais, sendo:
-Decolagem curta
- Estol com motor
- Estol sem motor
- Estol em curva
- Glissadas
- Coord. Atitude-Potência-Velocidade
- Emergências – alta e baixa altura
- Decolagem curta
- Voo em retângulo
- S sobre estrada
- Coord. Atitude-Potência-Velocidade
- Oito ao redor de marcos
- Emergências – alta e baixa altura
- Pouso curto
10-185
Missão AD-04 DCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Decolagem curta
- Aproximação 180º
- Aproximação 360º
- Glissadas
- Emergências – alta e após decolagem
- Pouso curto
- Pouso sem flap
- S sobre estradas
- Coord. Atitude-Potência-Velocidade
- Oito ao redor de marcos
- Emergências – alta e baixa altura
- Emergências nas decolagens
- Pouso curto
Missão PI-08 DCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
- S sobre estradas
- Coord. Atitude-Potência-Velocidade
- Oito ao redor de marcos
- Emergências – alta e baixa altura
- Emergências nas decolagens
- Pouso curto
10-190
Missão PI-09 PCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
- S sobre estradas
- Coord. Atitude-Potência-Velocidade
- Oito ao redor de marcos
- Emergências – alta e baixa altura
- Emergências nas decolagens
- Pouso curto
- Aproximação 180º
- Aproximação 360º
- Emergências – alta e baixa altura
- Emergências nas decolagens
- Pouso curto
- Pouso sem flap
Missão PI-11 DCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Aproximação 180º
- Aproximação 360º
- Emergências – alta e baixa altura
- Emergências nas decolagens
- Pouso curto
10-191
Missão PI-12 PCTotal 01:00 h OBSERVAÇÕES
- Aproximação 180º
- Aproximação 360º
- Emergências – alta e baixa altura
- Emergências nas decolagens
- Pouso curto
Missão PI-13PC Total 01:00 h OBSERVAÇÕES
- S sobre estradas
- Coord. Atitude-Potência-Velocidade
- Oito ao redor de marcos
- Emergências – alta e baixa altura
- Emergências nas decolagens
- Pouso curto
- Pouso sem flap
10-192
Missão PI-15PC Total 01:00 h OBSERVAÇÕES
- S sobre estradas
- Coord. Atitude-Potência-Velocidade
- Oito ao redor de marcos
- Emergências – alta e baixa altura
- Emergências nas decolagens
- Pouso curto
- Pouso sem flap
Missão PI-16Check PC Total 01:00 h OBSERVAÇÕES
Esta fase é composta de 4 horas de voo, sendo todas Duplo Comando (DC).
11 Checklists
11-195
11-196
11-197
11-198
11-199
11-200
11-201
11-202
203