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LEGENDA

Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 6 (21587) Resposta correta na questão


RAYANE THAYNARA # Resposta correta - Questão Anulada
Atividade finalizada em 05/01/2024 15:39:36 (1550004 / 1)
SANTOS
X Resposta selecionada pelo Aluno

Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: TEORIA LITERÁRIA [858949] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos
- 3]

Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A100523 [91546]

Aluno(a):
91303443 - RAYANE THAYNARA SANTOS - Respondeu 6 questões corretas, obtendo um total de 2,50 pontos como nota

(INSTITUTO AOCP - 2019 - adaptado) O Mito da Caverna, de Platão, estabelece uma


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15] relação interna ou intrínseca entre paideia (educação) e aletheia (verdade): a filosofia é
Questão
001
educação ou pedagogia para a verdade. Sobre o Mito da Caverna e o conceito de
verdade em Platão, assinale a alternativa INCORRETA.
O Mito da Caverna preserva o antigo sentido da aletheia como não esquecimento e
não ocultamento da realidade, pois aletheia é o que é arrancado do esquecimento e do
ocultamento da realidade, fazendo-se visível para o espírito, embora invisível para o
corpo.
A relação entre paideia e aletheia é proposta pelo mito com a analogia entre os olhos
do corpo e os olhos do espírito quando passam da obscuridade à luz: assim como os
primeiros ficam ofuscados pela luminosidade do Sol, também o espírito sofre um
ofuscamento no primeiro contato com a luz da ideia do Bem, que ilumina o mundo das
ideias.
A trajetória realizada pelo prisioneiro é a descrição da essência do homem (um ser
dotado de corpo e alma) e sua destinação verdadeira (o conhecimento intelectual das
ideias). Essa destinação é seu destino: o homem está destinado à razão e à verdade.
Platão abandonou o antigo conceito de verdade, isto é, a evidência como adequação
entre a ideia e o intelecto, o inteligível e a inteligência, obtida apenas pelas operações
X
da própria alma e o substituiu por aquele em que o próprio ser se manifesta no mundo
e ao mundo.
É uma alegoria retirada de “A República” de Platão, que fala sobre o conhecimento
verdadeiro e o governo político.

Sobre a mímeses em Platão é correto afirmar:


[359297_1319 I- É uma imitação afastada três graus do mundo das formas.
72]
Questão II- Não devia ter lugar na cidade ideal.
002 III- A arte mimética é boa porque é educativa.
IV- O poeta, diferente do artesão, produz uma imitação não utilitária.
Apenas I, II e VI são corretas
Apenas II e III são corretas.
Apenas I e III são corretas.
Apenas I e VI são corretas.
X Apenas II e IV são corretas.

Pincel Atômico - 05/01/2024 15:40:00 1/4


Por conseguinte, ó Gláucon, quando encontrares encomiastas de Homero, a dizerem
que esse poeta foi o grande educador da Grécia, e que é digno de se tomar por
modelo no que toca a administração e a educação humana, para aprender com ele a
regular toda a nossa vida, deves beijá-los e saudá-los como sendo as melhores
pessoas que é possível, e concordar com eles em que Homero é o maior dos poetas e
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65] o primeiro dos tragediógrafos, mas reconhecer que, quanto a poesia, somente se
Questão
003
devem receber na cidade hinos aos deuses e encómios aos varões honestos e nada
mais. Se, porém, acolheres a Musa aprazível na lírica ou na epopeia, governarão a tua
cidade o prazer e a dor, em lugar da lei e do princípio que a comunidade considere, em
todas as circunstâncias, o melhor. (PLATÃO, Livro X, A República, 607b)
Conforme diz Sócrates à Gláucon, no trecho acima, a Literatura, isto é, a poesia e a
épica, deveria ser
divulgada na cidade ideal de Platão.
homenageada na cidade ideal de Platão.
acolhida na cidade ideal de Platão.
aclamada na cidade ideal de Platão.
X extirpada da cidade ideal de Platão.

(Enade 2005) – Que responda esse honrado homem que não acredita que algo seja
belo em si, nem exista nenhuma ideia de um belo em si, sempre idêntica a si mesma,
mas que reconhece muitas coisas belas – esse amante dos espetáculos – que não
aceita que lhe digam que o belo é um só, e o justo, e do mesmo modo as outras
realidades. Ora, dentre estas coisas, diremos que, das muitas que são belas, acaso
haverá alguma que não pareça feia? E das justas, uma que não pareça injusta? E, das
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santas, uma que não pareça ímpia?
13] – Não, é forçoso que as mesmas coisas pareçam belas e feias, tal como as outras de
Questão
004 que falas.
Platão. República. (com adaptações).
Com base nesse texto de Platão, analise as asserções a seguir:
I. As coisas parecem ser o que são e o seu contrário
PORQUE
II. As muitas coisas são idênticas a si mesmas.
Assinale a opção correta a respeito dessa afirmação.
A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição
X
falsa.
As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma
justificativa correta da primeira.
As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa
correta da primeira.
A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é verdadeira.
As duas asserções são proposições falsas.

Pincel Atômico - 05/01/2024 15:40:00 2/4


(Colégio Pedro II – 2016 -adaptado) A arte de imitar está muito afastada da verdade,
sendo que por isso mesmo dá a impressão de poder fazer tudo, por só atingir parte
mínima de cada coisa, simples simulacro. O pintor, digamos, é capaz de pintar um
sapateiro, um carpinteiro ou qualquer outro artesão, sem conhecer absolutamente
[359297_1330 nada das respectivas profissões. No entanto, se for bom pintor, com o retrato de um
21]
Questão carpinteiro, mostrado de longe, conseguirá enganar pelo menos crianças ou pessoas
005 simples e levá-las a imaginar que se trata de um carpinteiro de verdade.
(PLATÃO. A República (Livro X). In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos
filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. p. 558.)
Sobre a relação entre arte e verdade, assinale a alternativa correta, segundo o
pensamento platônico.
Não poderíamos nos aproximar da verdade por meio das obras de arte, uma vez que
elas apresentam somente uma representação das ideias
Existe um valor positivo da arte imitativa, mas no âmbito da cidade ela era corrosiva,
pois, em relação à verdade, desloca a atenção que a política necessitava
As obras de arte são necessárias para uma aproximação da verdade, mas apenas no
âmbito privado, negando dessa forma, sua função na cidade e, portanto, deveriam ser
excluídas.
As obras de arte estão distanciadas três graus da realidade, e, por isso, estão muito
X
distantes da representação da verdade
A arte imitativa é positiva porque permite ao fruidor através da mimese escapar do real
e vivenciar experiências que jamais vivenciaria se não fosse pela arte.

(Colégio Pedro II – 2016 - adaptado) – Então, tomemos dessas pluralidades a que


quiseres; a seguinte, por exemplo, se estiveres de acordo: leitos há muitos, e também
mesas. – Como não? – Porém para todos esses móveis só há duas ideias: a ideia do
leito e a ideia da mesa. – Certo. – Costumamos, também, dizer que os obreiros desses
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19] móveis têm em mira a ideia segundo a qual um deles apronta leitos e outros as mesas
Questão
006
de que nos servimos, e assim para tudo o mais. Porém a ideia em si mesma, o obreiro
não fabrica. Como o poderia?
(PLATÃO. A República – livro X. In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos
filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. p. 553)
O trecho citado, retirado do Livro X da República de Platão, expressa
um caso tipificado de contemplação das formas pela experiência.
o reconhecimento da forma de leito e de cadeira por reminiscência.
Um elogio à imitação como forma exemplar de contemplação do real.
X uma explicação do uno e do múltiplo pressupondo a teoria das ideias.
a crítica à imitação como afastamento da verdade em três graus.

Platão no Livro X da República chega à conclusão que a literatura é nefasta para a


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61] cidade ideal, devendo ser banida dela. Isso se dá devido a uma função da literatura
Questão
007
que segundo Platão não consegue ser plenamente exercida porque a arte, literária ou
não, não é consegue atingir a verdade. De que função do texto literário se trata?
Da função imagética do texto literário.
Da função estética do texto literário.
Da função reflexiva do texto literário.
Da função educativa do texto literário.
X Da função ética do texto literário.

Pincel Atômico - 05/01/2024 15:40:00 3/4


Por isto, Wolfgang Iser reconhece a necessidade da literatura neste efeito de
perspectiva, vale dizer, na sua propriedade de obrigar o leitor, ao identificar-se com um
personagem, ou com o narrador, a olhar-se, e ao mundo por um ângulo novo, por um
ângulo inusitado – por uma nova perspectiva. As consequências estéticas,
psicológicas e éticas desta perspectivação podem ser radicais, obrigando-nos não só a
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23] compreendermos que a realidade, em última instância, nos é inacessível – só temos
Questão
008
acesso, no máximo, à sua sombra. A realidade nos é inacessível porque ela engloba
tudo o que existe e todas as perspectivas possíveis.
(BERNARDO, Gustavo. O conceito de Literatura. In: JOBIM, José Luís (Org.)
Introdução aos termos Literários. Rio de Janeiro: Eduerj, 1999).
Ao dizer que a realidade nos é inacessível, que apenas acessamos a sua sombra,
Gustavo Bernardo refere-se
à ideia de peripécia e catarse.
à teoria da contingência platônica.
ao mito grego de Narciso.
à mimeses aristotélica.
X à teoria da ideia platônica.

Pincel Atômico - 05/01/2024 15:40:00 4/4

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