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Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA [493979] - Avaliação com 10
questões, com o peso total de 30,00 pontos [capítulos - Todos]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A010822 [71014]
Aluno(a):
91343643 - MATHEUS USSAM JESUS - Respondeu 9 questões corretas, obtendo um total de 27,00 pontos como nota
Leia o trecho.
“Na ilha, o conhecimento geral do tempo depende, bastante curiosamente, da direção do vento. Quase todas as cabanas
construídas [...] com duas portas uma em frente da outra. […] Se o vento é norte, a porta do sul fica aberta, e o movimento
[360038_55672] da sombra do umbral sobre o chão da cozinha indica a hora; porém, assim que o vento muda para o sul, a outra porta é
Questão
001 aberta […]
Quando o vento é do Norte, a velha senhora prepara as minhas refeições com bastante regularidade; mas, nos outros dias,
ela frequentemente prepara meu chá às três horas em vez das seis. ” (THOMPSON, 1998, p. 270-271)
O trecho acima, assinala uma forma de contar o tempo ligada
ampulhetas
X natureza
relógios
máquinas industriais
sinos
Leia o texto.
“Esses elementos foram sintetizados em um dos pressupostos centrais para o ensino brasileiro pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs), com base em um de seus temas transversais: a Pluralidade Cultural. Dessa forma os textos
dos PCNs já incorporavam, no final da década de 1990, as mudanças teóricas de definição das identidades que circulavam
nos meios acadêmicos e movimentos sociais há algumas décadas, criticando abertamente a percepção de que a
Identidade Nacional seria entendida com base na adesão a um conjunto comum de valores culturais por um grupo
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homogêneo de pessoas. Pluralidade cultural, diversidade étnica, identidades plurais e trajetórias históricas distintas
Questão passaram a ser tratadas como formadores daquilo que se entendia por ‘povo brasileiro’. Ou seja, dissolvia-se a ideia de que
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existia ‘um povo brasileiro’, revelando-se que uma única Identidade Nacional só existia quando construíamos e
compartilhávamos uma falsa imagem. No lugar dessa imagem deveria entrar outra: a do mosaico identitário, ou melhor, das
Identidades Plurais e das Identidades Parciais.”
OLIVA, Anderson R. . Entre máscaras e espelhos: reflexões sobre a Identidade e o ensino nas escolas brasileiras. Revista
História. Hoje, v.1, nº1, p. 29-44. 2012.
Segundo o texto, a desconstrução de uma noção de identidade cultural nacional acabou por fortalecer o entendimento de
que o Brasil
construiu para si uma imagem de povo multifacetado e acolhedor
X é um país com formação e contribuição de diferentes grupos e etnias
não passou por processos de reconstrução de identidade nacional no período recente
é uma nação que tem desvalorizado a sua identidade nacional
dissolveu uma falsa imagem de povo multiétnico
Leia o texto.
Estreará em alguns cinemas brasileiros, no próximo dia 31 de março, o vídeo 1964: Entre armas e livros. A produção é da
Brasil Paralelo, uma produtora. [...] A empresa, contudo, afirma que, “como todo conteúdo gerado pela Produtora”, o vídeo
“não possui qualquer viés político ou ideológico”: trata-se de “uma análise puramente historiográfica do Regime Militar no
Brasil”. [...] Como se percebe, se a ideia de imparcialidade efetivamente não se aplica a esta produção, tampouco podemos
supor tratar-se de uma “análise puramente historiográfica”, já que faltaria um tanto para que pudesse ser definido como
análise e outro tanto para que pudesse ser chamado plenamente
de historiográfico.” [...] O mesmo ocorre com o livro aqui resenhado, pois uma simples leitura já é suficiente para constatar
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equívocos factuais, erros interpretativos, desleixo documental e certos disfarces terminológicos. O termo tortura que nunca
Questão aparece no livro, por exemplo, se transforma em “extorsão de informação” e terrorismo de Estado é convertido em “política
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coibitiva”.
Ou seja, trata-se de uma obra com claro viés político e ideológico, resultando paradoxalmente em algo que seus próprios
autores e colaboradores condenam. O problema, gostaria de deixar claro, não é a existência do viés, mas sua vergonhosa
negação. ”
Disponível em:
https://www.sul21.com.br/opiniaopublica/2019/03/a-historia-da-ditadura-contada-pelo-brasil-paralelo-por-fernando-nicolazzi/.
Acesso em: 21 abril 2020.
Sobre as obras produzidas pela Brasil Paralelo e suas relações com as finalidades do conhecimento histórico, é correto
afirmar que o texto
evidencia que todas as finalidades do conhecimento histórico, inclusive o entretenimento, devem ser validadas pelo
historiador acriticamente
X faz uma denúncia do caráter político e ideológico das mesmas, evidenciando seus erros teóricos e metodológicos
Leia o trecho.
[360038_56977] “Realidade concreta e viva, submetida à irreversibilidade de seu impulso, o tempo da história, ao contrário, é o próprio
Questão
004 plasma em que se engastam os fenômenos e como o lugar de sua inteligibilidade.” (BLOCH, 2001, p.55)
Sobre o tempo histórico, o trecho acima diz que
é onde se tecem os acontecimentos humanos.
sempre foi de difícil inteligibilidade.
engloba também o tempo geológico e da terra.
é onde se inserem os fenômenos naturais.
X é passível de repetição.
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Questão Marque a alternativa que contém a primeira forma de contar o tempo usada pelos seres humanos.
005
Máquinas
Calendários
Ampulhetas
X Natureza
Relógios de pulso
Leia o texto.
Essa também foi a década (1980) em que começaram a se expandir e a dar frutos os programas de pós-graduação de
várias instituições universitárias, que cresceram em função das políticas do governo do general Geisel (1974-79), também
responsável pelo início de um processo de "abertura lenta e gradual" que, contudo, não excluiu a permanência de
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procedimentos de repressão dura e violenta. Mas, de toda forma, a década de 1980, no Brasil, foi a da anistia (1979), a do
Questão desenvolvimento dos movimentos sociais e a de uma luta vigorosa pelo fim do regime militar, presidida pela palavra de
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ordem da redemocratização e materializada na expressiva manifestação que foi a campanha pelas "Diretas já", em 1984.
GOMES, Ângela de Castro. Questão social e historiografia no Brasil do pós-1980: notas para um debate. Estudos
Históricos, Rio de Janeiro, nl) 34, julho-dezembro de 2004, p. 157-186.
Leia o texto.
“Para escrever o que realmente aconteceu, alguns historiadores, como é o caso de Leopold von Ranke, recorreram à
legitimação da História por meio do uso de protocolos de pesquisa advindos da heurística documental e de uma
racionalização objetiva, na qual a ideia de bom historiador estaria intimamente ligada com a sua capacidade de isentar-se
[360039_56988] das intenções discursivas dos documentos, na sua habilidade em apresentar-se por meio da imparcialidade e da
Questão
008 neutralidade frente às fontes utilizadas. Uma boa história seria aquela capaz de ser contada pelo historiador, a partir das
fontes em si.”
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni França, Evandro André de Souza, Julho
Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos Santos. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.47-48.
O procedimento adotado pelos estudos históricos do qual Leopold von Ranke é expoente e descrito no texto é
X a imparcialidade e neutralidade na análise das fontes históricas
a não-separação entre sujeito e objeto na crítica das fontes
a perspectiva etnocêntrica
Leia o texto.
É Francisco Adolfo Varnhagen que, em carta ao imperador dom Pedro lI, explicitaria os fundamentos definidores da
identidade nacional brasileira enquanto herança da colonização europeia. Diz ele a propósito do posicionamento de sua
obra História Geral do Brasil frente à discussão do problema nacional:
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"Em geral busquei inspirações de patriotismo sem ser no ódio a portugueses, ou à estrangeira Europa, que nos beneficia
Questão com ilustração; tratei de pôr um dique à tanta declamação e servilismo à democracia; e procurei ir disciplinando
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produtivamente certas ideias soltas de nacionalidade . . .”
GUIMARÃES, Manoel Salgado. Nação e civilização nos trópicos: O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o projeto de
uma história nacional. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, nº 1, 1998, p. 6.
Varhagem é considerado o “pai da história” no Brasil. Segundo o texto, a característica marcante da historiografia produzida
no Segundo Reinado foi
a repulsa ao elemento estrangeiro, notadamente o português na formação da nacionalidade
que a obra História Geral do Brasil teve papel secundário na definição da nacionalidade brasileira.
X a defesa do legado colonial português na formação da nacionalidade brasileira
a alegação de que o patriotismo seria o traço definidor da nacionalidade brasileira.
a ideia de que era preciso avançar na pauta democrática para consolidar a nacionalidade brasileira
Leia o texto.
“Para o autor mencionado, o documento histórico é um caminho para o historiador, haja vista a necessidade de fazer
perguntas a ele e reunir todos aqueles que são necessários à pesquisa, sendo procedimentos relevantes que contribuiriam
para diminuir ou elevar a escrita
da história. Já que o documento é portador de um discurso, que, assim considerado, não pode ser visto como algo
[360040_56976] transparente; por isso, o historiador deve atentar-se para o modo com que se apresenta o conteúdo histórico e questioná-
Questão
010 lo, então a importância de utilizar-se de um método crítico, para jamais aceitar cegamente os testemunhos escritos, visto
que nem todos os relatos são verídicos e os materiais podem ser falsificados; assim somente através da crítica se
consegue distinguir o verdadeiro do falso (BLOCH, 2001).”
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni França, Evandro André de Souza, Julho
Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos Santos. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.17.
O papel do historiador descrito no texto acima remete à escola histórica
Antiquária
Romântica
Marxista
Metódica
X dos Annales