O documento discute os desafios do ensino remoto emergencial no Brasil durante a pandemia. Aponta que alunos de escolas públicas tiveram mais dificuldades sem estrutura adequada, enquanto professores muitas vezes não dominam tecnologias. Defende que é preciso preparar melhor os professores e fornecer infraestrutura para que as tecnologias possam melhorar a aprendizagem de forma igualitária.
Descrição original:
Ensino remoto
Título original
Atividade 2 - O ensino remoto, a cultura digital e a educação - desafios e possibilidades em tempos de pandemia
O documento discute os desafios do ensino remoto emergencial no Brasil durante a pandemia. Aponta que alunos de escolas públicas tiveram mais dificuldades sem estrutura adequada, enquanto professores muitas vezes não dominam tecnologias. Defende que é preciso preparar melhor os professores e fornecer infraestrutura para que as tecnologias possam melhorar a aprendizagem de forma igualitária.
O documento discute os desafios do ensino remoto emergencial no Brasil durante a pandemia. Aponta que alunos de escolas públicas tiveram mais dificuldades sem estrutura adequada, enquanto professores muitas vezes não dominam tecnologias. Defende que é preciso preparar melhor os professores e fornecer infraestrutura para que as tecnologias possam melhorar a aprendizagem de forma igualitária.
Nome Completo: José Claudio Gomes Dantas RGM: 27521907
Instituição: Universidade Cruzeiro do Sul Data: 09/09/2021
Curso: Pedagogia para Licenciados (Licenciatura) Disciplina: Estágio Curricular Supervisionado em Gestão Educacional
A educação brasileira sempre esteve em constante movimento seja avançando e
melhorando o sistema, seja retrocedendo e polarizando-o. Nesse contexto, com a implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) pensou-se em um ensino igualitário com bases fixadas na equidade do processo de aprendizagem tanto nas escolas públicas quanto nas privadas. Entretanto, com a pandemia do SARS-COV-2 e a necessidade de implantação do ensino remoto emergencial, o ensino brasileiro revelou grandes entraves para se alcançar a excelência na aprendizagem dos estudantes. Com a necessidade de implantação do ensino remoto emergencial, professores e alunos de todo o país se depararam com modelo de ensino que exige deles habilidades e competências de análise, interpretação e compreensão da cultura digital enquanto ferramenta para o desenvolvimento da aprendizagem dos educandos. No entanto, diferentes de alunos de escolas privadas que possuem aparato físico e financeiro, os estudantes de escolas públicas tiveram que se adequar à modalidade por meio de escolas sem estrutura física, professores sobrecarregados e, muitas vezes, que não manuseiam em sua rotina as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), revelando metodologias enfadonhas de baixo rendimento e, principalmente, a situação de desigualdade social em que se encontra o cenário da educação brasileira. Com isso, o que se tem constatado é que mesmo estando amparado por normativas legais como a própria BNCC, o Brasil ainda não detém de uma educação de qualidade como apontas os resultados de avaliações diagnósticas como o Avaliação da Educação Básica (SAEB) e o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), principalmente, no que tange ao ensino remoto. Para que isso aconteça é preciso, primeiramente, que os cursos superiores preparem os professores para o uso das TDIC e da cultura digital, por sua vez, ao implantarem essas ferramentas na sua rotina metodológica, os docentes poderão ofertar aulas atrativas e mais diversificadas, possibilitando ao aluno uma aprendizagem de qualidade. Mas, para que isso aconteça, antes de tudo, é necessário que as políticas públicas viabilizem infraestrutura básica para a modalidade de ensino. Desse modo, poderemos pensar numa formação dentro de um contexto sociodigital que verdadeiramente desenvolva a aprendizagem do educando.