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Secretaria
de Educação
ORIENTAÇÕES PARA
AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
E REGISTROS ESCOLARES
DURANTE O PERÍODO DE ENSINO REMOTO E HÍBRIDO
Brasília, DF
2020
Governo do Distrito Federal
Imagens
Freepik
Revisão
Selma Furtado Frasão
Projeto Gráfico
Frank Alves
SUMÁRIO
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ORIENTAÇÃO SOBRE O REGISTRO DE FREQUÊNCIA
NOTA/MENÇÃO/CONCEITO DOS 1º E 2º BIMESTRES
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Essas possibilidades pretendem contribuir para evitar o lançamento,
por vezes injusto, de faltas e notas/menções/conceitos, justamente
para aqueles(as) estudantes que encontram maiores dificuldades na
realização das atividades no ensino remoto e/ou não as apresentaram
no tempo devido.
A intencionalidade é garantir oportunidades, acolher o(a) estudante
em suas necessidades, estabelecendo uma comunicação generosa
entre ele(a) e o (a) Professor(a).
Considerando a situação de excepcionalidade aqui exposta,
salientamos que as Equipes de Secretarias Escolares devem permanecer
atentas quanto aos registros escolares necessários para emissão de
documentos, pois, no caso de transferência de estudantes, os dados
somente “subirão” para o Módulo Escola ao final do 2º bimestre.
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AVALIAÇÃO FORMATIVA NO CONTEXTO DAS
ATIVIDADES REMOTAS E HÍBRIDAS
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do(a) professor(a) flexibilidade e disposição às mudanças. É certo
que o sistema informará qual estudante teve presença no horário
acordado, qual respondeu à questão, qual interagiu com mais de um(a)
colega quando requerido(a). Da mesma forma, as atividades impressas
também poderão indicar algum grau de participação e avanço. O que
os dois formatos têm em comum é que as evidências precisam ser
utilizadas para ajustar o ensino às necessidades de aprendizagem. Desse
modo, o feedback precisa ser contínuo e encorajador, estimulando e
promovendo a autoavaliação.
Avaliar processualmente exige um acompanhamento cuidadoso,
qualitativo, flexível e coerente com a proposta pedagógica da escola.
Soma-se a isso a importância de explicitar o que se espera do(a)
estudante. A avaliação, portanto, não deve ser pautada por propostas
inalcançáveis e em desacordo com as possibilidades de aprendizagem
ofertadas, mas deve contar com inúmeras formas de mensurar,
qualitativamente, os avanços das aprendizagens. Além disso, a ação
pedagógica também deve ser objeto de avaliação.
A correção e devolutiva, especificamente, não podem ser só um
número ou o conceito disponibilizado na plataforma ou no diário de
classe. Aquele dia de entrega e feedback que ocorre em sala de aula
vai precisar estar presente também no ambiente virtual. Podem ser
feitos comentários positivos e incentivadores, mas também perguntas
que estimulem o(a) estudante a pensar naquilo para o qual ele(a) não
se atentou. O cuidado e o acolhimento nas palavras são essenciais,
assim como a utilização de linguagem clara, objetiva e acessível a
todos(as) os(as) estudantes.
A avaliação, em suma, desvela a metodologia adotada pelo(a)
Professor(a), a compreensão dele(a) com a atipicidade do momento
presente e coerência dele(a) com os documentos norteadores do
nosso trabalho como Professores(as) da Secretaria de Estado de
Educação do Distrito Federal.
A seguir, são apresentadas orientações específicas para cada etapa,
modalidade e atendimentos específicos da Educação Básica.
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EDUCAÇÃO INFANTIL
As atividades remotas podem representar importante ferramenta
para a continuidade dos vínculos estabelecidos entre a escola, as
famílias ou responsáveis legais e as crianças e, a partir dessas ações,
contribuir para o processo de constituição das aprendizagens.
Os instrumentos e os procedimentos avaliativos precisam ser
elaborados e aplicados com vista ao desenvolvimento das crianças.
Toda a coleção de imagens, histórias, conversas, desenhos, ideias,
elaborações, expressões e produções da crianças, dentre outras
possibilidades, constituem-se em recursos para a reflexão sobre o
processo educativo e avaliação das ações pedagógicas.
As reflexões, análises e inferências, oriundas da escuta atenta,
sensível e intencional às crianças e das observações sistemáticas, são
registradas sob a forma de Relatório Descritivo Individual do Aluno
(RDIA), que deve ser compartilhado com as famílias ou responsáveis
legais, ao final de cada semestre.
O registro do RDIA, que excepcionalmente poderá ser semestral -
unindo 1º e 2º bimestres - , é de responsabilidade dos(as) Professores(as),
todavia o processo avaliativo, como compromisso ético e social, inclui
vários atores/atrizes, como os(as) demais profissionais da instituição,
familiares ou responsáveis e as próprias crianças. Estas devem participar
da avaliação nas atividades e em seu registro, inclusive iniciando o
processo de autoavaliação, ao compreender que estão implicadas na
organização do trabalho pedagógico, no planejamento, na execução,
na avaliação e retomada dos projetos e ações.
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ENSINO FUNDAMENTAL
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No caso dos(as) estudantes que fazem parte do Programa Atitude,
poderão ser utilizadas avaliações diagnósticas de entrada e de saída,
sendo essas avaliações aplicadas de maneiras variadas como, por
exemplo, por meio da criação de formulários on-line, de atividades
impressas, relatórios, portfólios, trabalho escrito, dentre outros,
dando assim celeridade ao acompanhamento do desenvolvimento
das aprendizagens do(a) estudante. A utilização de autoavaliação
e de feedback serão de extrema importância para compor uma
avaliação formativa consistente dentro das especificidade dos(as)
estudantes em defasagem idade/ano. Quanto aos registros, sugere-
se o preenchimento da ficha de acompanhamento bimestral das
aprendizagens do programa Atitude, que é mais um documento de
auxílio ao Professor(a) para acompanhar as aprendizagens dos(as)
estudantes e na elaboração do RFA. Todos os instrumentos e
metodologias de avaliação devem se pautar no processo formativo
do(a) estudante, considerando-o único(a) em suas especificidades,
dificuldades e potencialidades, tendo sempre em vista a situação
atípica que estamos vivenciando.
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ENSINO MÉDIO
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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Para a Educação Profissional, na verificação do aproveitamento esco-
lar, deve-se observar a utilização de, no mínimo, 2 (dois) instrumentos
avaliativos (virtuais síncronos ou assíncronos ou impressos) por com-
ponente curricular, possibilitando uma avaliação dos(as) estudantes de
forma contínua e processual, bem como o domínio de determinadas
habilidades e conhecimentos que se constituem em condições indis-
pensáveis para as aprendizagens subsequentes, conforme o planeja-
mento de cada docente para as atividades pedagógicas não presen-
ciais, por meio da plataforma ou de material impresso.
Observando os demais critérios previstos no Plano do Curso, o re-
sultado do processo de avaliação das competências desenvolvidas
converge para o conceito – APTO ou NÃO APTO, conforme descrito
na Tabela a seguir:
Menção Conceito Definição Operacional
O(a) estudante desenvolveu as competências
A Apto requeridas, com o desempenho desejado,
conforme Plano de Curso.
O(a) estudante não desenvolveu as
NA Não Apto
competências requeridas.
Fonte: Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do DF.
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EDUCAÇÃO DO CAMPO
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EDUCAÇÃO ESPECIAL
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vinculada à Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral - SUBIN,
elaborou o Plano Pedagógico da Educação Especial para Atividades
Não Presenciais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal,
assim como o Caderno de Orientações para a Organização do
Trabalho Pedagógico Remoto da Educação Especial, apresentando,
dentre outras relevantes orientações, instrumentos específicos e
sua descrição, a serem utilizados para a ação pedagógica durante
todo o período de educação remota, devendo, deste modo, serem
considerados em todo o processo avaliativo dos estudantes público
alvo da Educação Especial.
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SOCIOEDUCAÇÃO
Em face das peculiaridades relativas aos(às) estudantes atendidos
pelos Núcleos de Ensino das Unidades Socioeducativas e tendo em
vista o papel da educação no processo de reinserção social, faz-se
necessária uma sondagem minuciosa para a identificação diagnóstica
de objetivos de aprendizagem alcançados pelos(as) estudantes. Em
seguida, é importante apresentar aos(às) estudantes, os objetivos a
serem alcançados e a metodologia adotada.
Diante das limitações quanto ao acesso à internet, o principal
mecanismo a ser adotado é a distribuição de material impresso
contemplando propostas diversificadas e autoinstrutivas.
No contexto socioeducativo, seguindo os critérios das Diretrizes
Pedagógicas de Escolarização para a Socioeducação, a avaliação
formativa tem como foco principal a promoção para as aprendizagens
no tocante às perspectivas de vida, com vistas à organização pedagógica
como desafios da escolarização dos estudantes atendidos.
Os instrumentos de avaliação formativa na socioeducação exigem
dos(as) Professores(as) aspectos que giram em torno da valorização das
experiências de vida, registros reflexivos, culturais que conduzam às
aprendizagens, ao exercício da cidadania respeitando a história de vida
pessoal dos adolescentes. Podemos então abarcar atividades avaliativas
no tocante à produção de textos, leituras, releituras, interpretação de
textos e raciocínio lógico-matemático, associados ao campo cognitivo
e social. Nessa linha, propostas que conduzam os(as) estudantes à
elaboração de um projeto de vida pode representar importante
ferramenta ao provocar reflexões, planejamento, identificação de
habilidades e a busca de expectativas futuras.
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CENTROS INTERESCOLARES DE LÍNGUAS
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das avaliações de suas produções. Os roteiros e as atividades
complementares podem ser postados, enviados por correio eletrônico,
disponibilizados em plataformas, impressos e outras formas de
arquivos e ferramentas, contanto que, neles, o(a) Professor(a) oriente
e indique ao(à) estudante suas necessidades de aprendizagem a partir
das avaliações realizadas.
As atividades não presenciais podem se apresentar como um grande
recurso para boas avaliações e intervenções que de fato contribuam
para o desenvolvimento das aprendizagens dos(as) estudantes e
propiciem avanços em sua aprendizagem/aquisição de uma nova
língua. A avaliação para a aprendizagem pode e deve acompanhar essas
práticas e o processo de construção de conhecimento em diferentes
formatos, ambientes e espaços de aprendizagem. A avaliação que
permeia as atividades não presenciais, assim como nos ambientes
presenciais, é processual, uma vez que se dá em diferentes etapas
dos processos de ensino e de aprendizagem e prioriza os aspectos
qualitativos. É ainda uma avaliação para aprender e avançar.
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DEPENDÊNCIA
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desempenho satisfatório no componente curricular cursado na
dependência” conforme consta no Artigo 230 daquele regimento.
Destacamos ser fundamental salientar que, considerando-se o
contexto de emergência e necessidade de isolamento social devido
à pandemia da COVID-19, são apresentados à educação desafios
sem precedentes no sentido da proteção à saúde e ao bem-estar
de professores e estudantes. Portanto, recomenda-se que as
atividades de dependência com os(as) estudantes sejam realizadas
preferencialmente de maneira remota, utilizando-se das ferramentas
disponibilizadas pela Secretaria de Educação e pelas unidades
escolares, sendo asseguradas as aprendizagens aos(às) estudantes, de
modo que as ações de Progressão Parcial em Regime de Dependência
reflitam positivamente no desempenho escolar.
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CONSELHO DE CLASSE
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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e processual, privilegiando a formação humana, buscando facilitar
as aprendizagens e levando em conta, principalmente, os elementos
qualitativos dos resultados.
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