DISCENTES: Paula Luzia Rodrigues; Rosilene Aparecida da Silva; Daiana Aparecida de
Carvalho; Vanessa de Fátima Silva; Rita de Cássia da Cruz Batista
DISCIPLINA: Educação Ambiental
PEDAGOGIA/ 6.1
SILVA, R. H, et al. A sociedade de consumo e sua relação intrínseca com a educação ambiental. Estudo jurídicos UMA, Belo Horizonte, v.3, n.1, p1-19, jun 2016.
O presente documento apresenta como autor Silva, Medico e Camargo
Doutorandas do curso de Pós-graduação da Universidade FEEVALE o mesmo foi publicado no ano de 2016 na revista Jurídicos UNA. O artigo aborda a relação entre as mudanças econômicas ao longo da história e o surgimento da sociedade consumidora. Destaca-se a importância de discutir a proteção do meio ambiente, uma vez que o consumo excessivo gera produção de resíduos que agravam a questão ambiental. A crise ambiental causada pelo consumo desenfreado é apresentada como um desafio contemporâneo, ameaçando a sociedade devido à produção em larga escala, ganância da indústria e falta de preocupação com o impacto ambiental. Nesse contexto, a educação ambiental é apresentada como uma ferramenta de conscientização capaz de buscar um equilíbrio ambiental e promover o desenvolvimento sustentável. A preocupação central do estudo é a busca desse equilíbrio ambiental por meio da educação ambiental, visando a preservação dos recursos naturais e a sobrevivência da espécie humana no planeta.
Estamos inseridos e aprisionados em uma sociedade que visa o lucro, o capital
obsoleto imediatista que se caracterizam pela busca do consumo e do prazer. O consumo é um indicador das relações sociais ,tendo inserido os bens de consumo que são utilizados como uma reprodução física e social que faz parte de uma atividade rotineira do estilo de vida ,honra, prestígio ,poder e sua respectiva relação de troca. O consumo e cultura se interligam através do processo de escolha de um produto ou serviço presentes em um esquema cultural, que expressam categorias e que sustentam estilos de vida, onde o consumo classifica as pessoas por aquilo que elas consomem. Sendo assim a capacidade de consumir faz com que o indivíduo sinta-se superior ao indivíduo que não detém o mesmo poder aquisitivo invertendo os valores.
O intenso ritmo de produção ligado ao consumo acarretou a depredação ambiental
comprometendo a vida no planeta ,por isso a preservação ambiental é um requisito importante para a sobrevivência humana. O desenvolvimento tecnológico ,gerado para o bem-estar do indivíduo acarreta o uso de materiais descartáveis ,ocasionando o aumento da quantidade de resíduos gerados ,onde o cidadão se torna dejeto do poder econômico e refugos humanos no hiperconsumo e faz parte de uma sociedade individualista a caminho da degradação ambiental e humana. É necessário ter um ponto de equilíbrio entre o crescimento e o desenvolvimento social, onde o ser humano é o principal agente transformador da sociedade tornando-a ecológica e sustentável.
Por fim, o artigo destaca a existência de diferenças, injustiças e desigualdades
sociais na sociedade contemporânea, bem como o consumismo como uma das características dessa sociedade. A análise mostra que essa cultura de consumo desenfreado resulta em uma crise ambiental, com escassez de recursos naturais. A conscientização e a mudança de comportamento do indivíduo são apresentadas como ferramentas indispensáveis para o desenvolvimento sustentável e a proteção do meio ambiente. Nesse sentido, a educação ambiental ganha destaque como uma prática social que não se limita à transmissão de conhecimentos, mas busca uma mudança gradual na forma de pensar, sentir e agir, despertando a consciência ecológica.
A educação ambiental é apontada como essencial para a transformação social e a
proteção do meio ambiente para as presentes e futuras gerações. Sua função é conscientizar e promover a preservação ambiental através da reavaliação de valores e mudança de comportamento dos seres humanos. Por meio da educação ambiental, é possível construir um mundo diferente, onde a conscientização ecológica seja uma realidade.