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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 1
OBJECTIVOS GERAIS ............................................................................................................ 2
OBJECTIVOS ESPECIFICOS .................................................................................................. 2
1. Recém nascido .................................................................................................................... 3
1.1. Sinais de perigo do recém-nascido .............................................................................. 3
1.1.1. Bebé que faz pouca eliminação vesical ............................................................... 3
1.1.2. Bebé que faz pouca eliminação intestinal ou não faz eliminação intestinal. ....... 3
1.1.3. Bebé hipoactivo ................................................................................................... 4
1.1.4. Olhos amarelos (Icterícia) .................................................................................... 4
1.1.5. Febre (temperatura maior que 37,5 graus) ........................................................... 4
1.1.6. Vômitos ................................................................................................................ 5
1.1.7. Umbigo com odor fétido e secreção .................................................................... 5
1.1.8. Recem nascido com HIV/SIDA ........................................................................... 5
1.1.9. Recém nascido com taquipneia ............................................................................ 6
1.1.10. Alergias em Recém nascido ............................................................................. 7
1.1.11. Bronquiolite em bebés ...................................................................................... 7
1.1.12. Recém-nascidos com cólicas ............................................................................ 8
1.2. Exame físico do recém-nascido................................................................................... 8
1.2.1. Pele....................................................................................................................... 8
1.2.2. Cabeça e pescoço ................................................................................................. 9
1.2.3. Coração e pulmões ............................................................................................. 10
1.2.4. Abdômen e genitais............................................................................................ 10
1.2.5. Sistema nervoso ................................................................................................. 11
1.2.6. Músculos e ossos................................................................................................ 11
CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................................... 13

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho é sobre os sinais de perigo do recém-nascido, mais concretamente


os objectivos específicos mencionados na página seguinte do trabalho.

Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS – quase 45% das crianças menores
de cinco anos que falecem a cada ano são lactentes recém-nascidos, ou seja, bebês com menos
de 28 dias ou em período neonatal; três de casa quatro falecimentos de bebês acontecem na
primeira semana de vida e boa parte dessas mortes pode ser evitada com medidas preventivas
no parto e na primeira semana de vida. Sendo assim, o um recém-nascido é todo bebê que
acabou de nascer e vai até a idade de 28 dias. Ao longo do trabalho iremos fazer uma breve
sobre quais os sinais das possíveis doenças do recém-nascido.

Por isso, os sinais de perigo do recém-nascido é uma situação que exige muito do
enfermeiro.

Este trabalho, está organizado em 7 partes. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica.

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OBJECTIVOS GERAIS
O objectivo geral deste trabalho é de fazer perceber sobre os sinais de perigo do recém-nascido

OBJECTIVOS ESPECIFICOS
Abaixo se encontra os respectivos objectivos específicos do trabalho:

 Apresentar os principais sinais do recém-nascido;


 Descrever os exames físicos;
 Apresentar as principais complicações relacionadas a recém-nascido;

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1. Recém nascido

Um recém-nascido é todo bebê que acabou de nascer e vai até a idade de 28 dias.

Durante este período, o bebé passa por modificações muito rápidas e importantes, associadas à
sua adaptação à vida extrauterina. Apesar já possuir competências importantes, é especialmente
frágil e dependente do adulto.

Parte da fragilidade do bebé no período neonatal resulta do facto de os sinais e sintomas de


doença nem sempre serem claros, o que dificulta a sua valorização.

Por vezes, a impressão geral que o bebé nos transmite é suficiente para distinguir situações
graves de outras que não são preocupantes, mas tal nem sempre acontece. Portanto, a mãe
precisa ficar atenta a alguns sinais de gravidade que são mandatórios para levar o bebé ao
pediatra.

1.1. Sinais de perigo do recém-nascido


1.1.1. Bebé que faz pouca eliminação vesical

Os primeiros 7 dias de vida são os dias que mais merecem atenção ao recém-nascido porque é
a primeira semana que ele está em casa. A amamentação ainda está se estabelecendo, então é
o momento de maior probabilidade de surgir problemas. Se o bebé está fazendo pouco
eliminação vesical ou está trocando poucas fraldas, pode ser um sinal que o bebé está mamando
pouco. O facto de o bebé ir ao seio materno livre demanda, não garante que ele esteja mamando
bem. E se a eliminação vesical diminuiu é um sinal de que a amamentação tem que ser avaliada.
É necessário avaliar a pega do bebé nas mamas, o posicionamento no colo, o tempo de mamada,
alguma alteração no bebê que possa atrapalhar a amamentação e etc. Bebé que mama bem
precisa trocar pelo menos 8 fraldas ao dia.

1.1.2. Bebé que faz pouca eliminação intestinal ou não faz eliminação intestinal.

As fezes do recém-nascido são chamadas de Mecônio. São fezes pretas igual a uma graxa. Na
maternidade o bebê tem que eliminar o mecônio antes de sair de alta. Isso garante que o trato
gastrointestinal do recém-nascido esteja funcionando e provavelmente não há má- formação.
Mas, assim que o bebé chega em casa, muitas mães relatam que ele não fez mais eliminação
intestinal, ou só está “melando” a fraldinha. Isso causa muito transtorno nos pais, e com razão.
O que pode estar acontecendo? Bem, os primeiros 7 dias de vida do bebê é um momento de

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adaptação e ajuste na amamentação. O que pode acontecer é que a amamentação ainda não está
eficaz. O bebé muito provavelmente não está conseguindo extrair o leite de forma adequada.

Com isso, não há eliminação do mecônio (fezes). Nesse caso, a avaliação do bebê pelo pediatra
é mandatória. Lembre-se: o bebé precisa sim eliminar as fezes diariamente nos primeiros 7
dias.

1.1.3. Bebé hipoactivo

Bebê hipoativo é o bebê mais quietinho, dorme muito, chora pouco, só vai ao seio se estimular
bastante, não suga de modo eficaz, vai ao seio e dorme. Esses bebês merecem muita atenção.
E acompanhamento de perto. Um bebé com essas características não vai consegui se nutrir
adequadamente. Não vai mamar eficazmente. E o que pode acontecer é:

desidratar, pouca eliminação vesical e intestinal, a pele ficar amarela, e o bebé pode piorar
clinicamente. Bebês com essas características precisam ser bem acompanhados pelo pediatra
de perto.

1.1.4. Olhos amarelos (Icterícia)

A icterícia neonatal é a pele amarela do bebé. É uma condição da maioria dos recém nascidos
e geralmente é benigna. Mas, vários factores clínicos podem piorar essa icterícia e levar o
recém-nascido a uma condição grave com convulsões e sequelas neurológicas. Daí a
preocupação do pediatra em alertar as mães. A icterícia neonatal inicia com os olhos amarelos.
Fiquem de olho na cor amarela da parte parte branca dos olhos do seu bebê. Com o passar dos
dias , há uma progressão da icterícia pelo

corpo, e vai progredindo ou de modo lento ou rápido. As mães não conseguem vê essa
progressão. Por isso, todo recém-nascido com icterícia precisa de avaliação de perto do
pediatra. Além disso, vários factores podem piorar a icterícia como baixa ingesta de leite
materno, fazer pouca eliminação vesical e pouca eliminação intestinal, e o factor Rh e ABO do
sangue da mãe.

1.1.5. Febre (temperatura maior que 37,5 graus)

A temperatura normal do recém-nascido varia de 36,5 a 37,5 graus. O bebé nesse período ainda
tem uma instabilidade térmica. Se colocar muitas roupas ou o ambiente estiver muito quente,
o bebé pode ficar com febre. Mas se a temperatura do bebê se mantiver maior que 37,5 graus

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pode ser sinal sim de algo mais grave como Infecção Neonatal. Principalmente se outros
factores de alerta estiverem presentes. É mandatória avaliação pediátrica minuciosa do bebê.

1.1.6. Vômitos

O vômito é um sinal de alerta importante. Recém-nascido que vomita não consegue se


alimentar e vai desidratar. O vômito é um sinal clínico de muitas doenças que precisam ser
avaliadas com urgência: problemas metabólicos, erro inato do metabolismo, má-formação
gastrointestinal, problemas endocrinológicos etc. Esse sinal de alerta merece atenção. Procure
o pediatra.

1.1.7. Umbigo com odor fétido e secreção

O coto umbilical é um pedaço do cordão umbilical que foi clampeado na hora do parto. Esse
coto não tem inervação, portanto ele não dói. Mas, ele passa por um processo de cicatrização
até cair por volta de 7 a 14 dias. Durante o processo de cicatrização, esse coto vai sendo
colonizado por bactérias da pele do bebé e merece ser higienizado a fim de que não haja
infecção do coto umbilical. O que você precisa fazer: manter o coto sempre limpo e seco e
manipular o coto com as mãos limpas.

Na rotina orientamos as mães a higienizar o coto com álcool 70% pelo menos 3x ao dia até
cair. Após cair só manter a higiene do banho e secar bem.

Se durante o processo de cicatrização, o coto umbilical evoluir com odor fétido, secreção
amarela, e vermelhidão ao redor da barriga, procure avaliação pediátrica. O bebé pode está
evoluindo para uma Onfalite, que é uma infecção do coto umbilical, e nesse caso o bebé terá
que receber antibióticos.

1.1.8. Recem nascido com HIV/SIDA

Os sintomas de HIV no bebê são difíceis de ser identificados, no entanto pode ser indicativo
da presença do vírus HIV no bebê:

 Problemas respiratórios recorrentes, como sinusite;


 Ínguas inchadas em diferentes locais do corpo;
 Infecções da boca, como candidíase oral ou aftas;
 Atraso no desenvolvimento e crescimento;
 Diarreia frequente;
 Febre persistente;

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 Infecções graves, como pneumonia ou meningite.

Os sintomas da presença do HIV na corrente sanguínea do bebê na maioria das vezes surgem
por volta dos 4 meses de idade, mas podem demorar até 6 anos para aparecer, e o tratamento
deve ser feito conforme a orientação do pediatra.

1.1.9. Recém nascido com taquipneia

A taquipneia transitória do recém-nascido é uma situação em que o bebê apresenta dificuldade


para respirar logo após o nascimento, o que pode ser percebido pela coloração mais azulada da
pele ou pela respiração mais rápida do bebê.

É importante que essa situação seja identificada e tratada o mais rápido possível, para que sejam
prevenidas complicações. A melhora dos sintomas da taquipneia transitória do recém-nascido
pode surgir entre 12 a 24 horas após início do tratamento, mas, em alguns casos, pode ser
necessário manter o oxigênio até 2 dias.

Após o tratamento, o recém-nascido não fica com qualquer tipo de sequela, nem apresenta
maior risco de desenvolver problemas respiratórios como asma ou bronquite.

Os sintomas da taquipneia transitória do bebê são identificados logo após o nascimento


podendo haver:

 Respiração rápida com mais de 60 movimentos respiratórios por minuto;


 Dificuldade para respirar, emitindo sons (gemido);
 Abertura exagerada das narinas;
 Pele azulada, especialmente nas narinas, lábios e mãos.

Quando o bebê apresenta estes sintomas é recomendado fazer exames de diagnóstico, como
raios X do tórax e exames de sangue, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento
adequado.

A taquipneia transitória do recém-nascido surge quando os pulmões do bebê não consegues


eliminar todo o líquido amniótico após o nascimento e, por isso, há maior risco de desenvolver
o problema em casos de:

 Recém-nascido com menos de 38 semanas de gestação;


 Recém-nascido com baixo peso;
 Mãe com historial de diabetes;

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 Parto por cesárea;
 Atraso no corte do cordão umbilical.

Assim, uma forma de prevenir o desenvolvimento de taquipneia transitória do recém-nascido


consiste em fazer injeção de remédios corticoides, diretamente na veia da mãe, 2 dias antes do
parto por cesárea, especialmente quando acontece entre as 37 e as 39 semanas de gravidez.

Além disso, manter uma gravidez saudável com uma dieta equilibrada, prática de exercício
físico regular e diminuição do uso de substâncias como o álcool e café, ajuda a diminuir o
número de fatores de risco.

1.1.10. Alergias em Recém nascido

A alergia consiste numa reação patológica anómala do sistema imunitário do organismo. Nos
bebés, as alergias alimentares ou causadas por agentes externos, como o calor ou algum produto
que é colocado em contacto com a pele, são frequentes.

Para perceber se o bebé ou o recém-nascido tem uma alergia (e qual o motivo) é necessário
fazer um diagnóstico.

Existem várias formas de diagnosticar as alergias:

 Testes cutâneos,
 Testes de provocação,
 Análise ao sangue para avaliar os níveis de imunoglobulina.
1.1.11. Bronquiolite em bebés

É uma doença das vias aéreas inferiores e bastante comum nos recém-nascidos lactantes e nos
bebés pequenos. É provocada por um vírus (principalmente o Vírus Respiratório Sincitial) e
afeta todo o aparelho respiratório, sobretudo os brônquios e os bronquíolos.

 Dificuldade respiratória (sobretudo em bebés com menos de um ano),


 Febre e perda de apetite (frequente no recém-nascido),
 Catarro (crianças),
 Sintomas semelhantes à gripe.

Para ajudar o bebé a respirar melhor é importante desobstruir as fossas nasais. Os antibióticos
são ineficazes. Por isso, é necessário aspirar o nariz em intervalos de duas ou três horas e, de
seguida, administrar gotas de soro fisiológico.

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1.1.12. Recém-nascidos com cólicas

As cólicas representam um dos momentos mais complicados para os pais. Entre os 15 dias e
três meses, o organismo do recém-nascido ainda se está a adaptar ao ambiente fora do útero e
as cólicas manifestam-se devido à imaturidade intestinal.

O intestino começa a reagir pela primeira vez à alimentação materna e contrai e relaxa de forma
descontrolada, libertando gases e dando origem às cólicas.

Para diagnosticar o recém nascido com colicas

 Encolhendo as pernas até à barriga e contorce-se,


 Fica inquieto,
 Tem o rosto bastante rosado.

As formas para aliviar desconforto de colicas em recém nascido são:

 Colocar o recém-nascido a arrotar,


 Colocar compressas de água morna na barriga,
 Massajar a barriga,
 Fazer uma pequena ginástica com as suas pernas.
1.2.Exame físico do recém-nascido

O médico geralmente realiza um exame físico completo do recém-nascido nas primeiras 24


horas de vida. O exame começa com uma série de medições que incluem peso, comprimento
e circunferência da cabeça. O peso médio ao nascimento é de 3,2 kg (7 libras) e a altura
média é de 51 cm (20 pol.), ainda que exista uma ampla faixa considerada normal. Em
seguida, o médico examina a pele, a cabeça e o rosto, o coração e os pulmões, o abdômen e
os genitais do recém-nascido e avalia o sistema nervoso e os reflexos. Os médicos também
realizam exames preventivos de forma rotineira, para detectar problemas que eles não podem
ver durante o exame físico.

1.2.1. Pele

Os médicos examinam a pele e observam sua cor. A pele costuma ser avermelhada, embora
seja comum que os dedos das mãos e dos pés tenham um matiz azulado devido à má circulação
do sangue durante as primeiras horas. Às vezes, são encontrados pontinhos roxo-avermelhados
(chamados petéquias) em algumas partes do corpo que foram pressionadas com força durante
o parto. Entretanto, a existência de petéquias por todo o corpo pode ser um sinal de um distúrbio

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e precisa ser avaliada pelo médico. É comum ter secura e descamação da pele no prazo de
alguns dias, especialmente nas dobras dos pulsos e tornozelos.

Muitos recém-nascidos desenvolvem uma erupção cutânea aproximadamente 24 horas após o


nascimento. Esta erupção cutânea, chamada de eritema tóxico, consiste de manchas planas e
vermelhas frequentemente acompanhadas de uma saliência branca, semelhante a uma espinha,
no centro da mancha. Esse quadro é inofensivo e desaparece em 7 a 14 dias.

1.2.2. Cabeça e pescoço

Os médicos examinam a cabeça, a face e o pescoço do recém-nascido para detectar a presença


de anomalias. Algumas anomalias ocorrem durante o parto. Outras anomalias podem ser
causadas por um defeito congênito.

Um parto normal, com a cabeça saindo primeiro, deixa a cabeça do bebé levemente deformada
durante alguns dias. Os ossos que formam o crânio se sobrepõem, permitindo que a cabeça seja
comprimida no parto. Alguma inflamação e contusão do couro cabeludo são normais. Algumas
vezes, hemorragia de um dos ossos do crânio e da sua cobertura externa causa uma pequena
protuberância na cabeça que desaparece em alguns meses (chamada um cefalematoma).
Quando o bebé nasce com as nádegas, os genitais ou os pés surgindo primeiro ( posição
pélvica), a cabeça geralmente não fica deformada. No entanto, as nádegas, os genitais ou os
pés podem ficar inchados ou com hematomas. O parto de bebês na posição pélvica é em geral
evitado atualmente. Quando o bebê se encontra em posição pélvica, os médicos geralmente
recomendam um parto por cesariana (parto cirúrgico de um bebê mediante incisão do abdômen
e do útero), o que minimiza o perigo para o bebê.

A pressão durante o parto vaginal pode causar hematomas na face do recém-nascido. Além
disso, a compressão sofrida no canal do parto pode fazer com que a face pareça inicialmente
assimétrica. Essa assimetria às vezes ocorre quando um dos nervos que inervam os músculos
da face é danificado durante o parto. A recuperação ocorre gradualmente nas semanas
seguintes.

O processo do parto pode também causar a formação de hemorragias subconjuntivais (o


rompimento de vasos sanguíneos na superfície dos olhos) nos olhos do recém-nascido. Estas
hemorragias ocorrem com frequência, não precisam de tratamento e normalmente desaparecem
no prazo de duas semanas.

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Os médicos examinam as orelhas e observam se elas estão adequadamente formadas e
corretamente posicionadas. Por exemplo, orelhas de implantação baixa ou incorretamente
formadas podem significar que o recém-nascido tem um distúrbio genético e/ou perda auditiva.

Os médicos também examinam a boca para detectar a presença de problemas. Alguns recém-
nascidos nascem com dentes, que talvez precisem ser removidos, ou com um lábio leporino ou
fenda palatina. Os médicos examinam os recém-nascidos para ver se eles têm um épulis (um
tumor não canceroso nas gengivas), porque estes tumores podem causar problemas de
alimentação e bloquear as vias respiratórias.

O pescoço é examinado para detectar a presença de inchaço, tumores, torções ou espasmos.

O médico geralmente realiza um exame físico completo do recém-nascido nas primeiras 24


horas de vida. O exame começa com uma série de medições que incluem peso, comprimento e
circunferência da cabeça. O peso médio ao nascimento é de 3,2 kg (7 libras) e a altura média é
de 51 cm (20 pol.), ainda que exista uma ampla faixa considerada normal. Em seguida, o
médico examina a pele, a cabeça e o rosto, o coração e os pulmões, o abdômen e os genitais do
recém-nascido e avalia o sistema nervoso e os reflexos. Os médicos também realizam exames
preventivos de forma rotineira, para detectar problemas que eles não podem ver durante o
exame físico ( Exames preventivos no recém-nascido).

1.2.3. Coração e pulmões

O médico ouve o coração e os pulmões através de um estetoscópio para detectar qualquer


anomalia. Os médicos conseguem ouvir sons anormais como, por exemplo, um sopro cardíaco
ou congestão pulmonar. O médico examina a cor da pele do recém-nascido. Uma cor azulada
da face e do torso pode ser um sinal de doença cardíaca ou pulmonar congênita. A frequência
e a força da pulsação são examinadas. Os médicos observam o recém-nascido respirar e contam
o número de inspirações por minuto. Grunhidos e/ou narinas dilatadas com a respiração e uma
respiração demasiadamente rápida ou lenta podem ser sinais de problemas.

1.2.4. Abdômen e genitais

O médico examina o formato geral do abdômen e também verifica o tamanho, o formato e a


posição de órgãos internos como os rins, o fígado e o baço. Rins aumentados podem indicar
um bloqueio do fluxo da urina.

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O médico examina os genitais para se certificar de que a uretra esteja aberta e corretamente
posicionada. O médico também faz uma inspeção para se certificar de que os genitais são
obviamente masculinos ou femininos. Em um menino, os testículos devem estar situados no
escroto. Em uma menina, os lábios vaginais estão proeminentes devido a exposição aos
hormônios da mãe e permanecem inchados nas primeiras semanas. A presença de secreções da
vagina do bebê contendo sangue e muco também é normal. O médico examina o ânus para se
certificar de que a abertura está corretamente posicionada e não está fechada.

1.2.5. Sistema nervoso

O médico examina o estado de alerta mental e tônus muscular do recém-nascido, bem como
sua capacidade de mover os braços e as pernas igualmente. Movimentos desiguais podem ser
um sinal de anomalia dos nervos (como, por exemplo, paralisia nervosa).

Os médicos testam os reflexos do recém-nascido por meio de diversas manobras. Os reflexos


mais importantes em um recém-nascido são o reflexo de Moro, o reflexo de busca e o reflexo
de sucção.

1.2.6. Músculos e ossos

O médico examina a flexibilidade e a mobilidade dos braços, pernas e quadris e faz uma
inspeção para ver se o recém-nascido quebrou algum osso durante o parto (especialmente a
clavícula) ou se apresenta membros deformados ou ausentes ou deslocamento dos quadris.

A coluna é examinada quanto à presença de defeitos ou deformidades (por exemplo, espinha


bífida).

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CONCLUSÃO
No presente trabalho falamos sobre sinais de perigo para um recém nascido. Mostramos alguns
sinais de perigo no bebê nos primeiros dias de vida como pouco xixi e cocô, pele amarela,
infecção no umbigo, febre, vômitos e bebê muito sonolento. Não se pode subestimar os sinais
e acreditar que está tudo bem e vai melhorar. Diante de alguns desses sinais é necessário
procurar um pediatra ou ir ao posto mais próximo.

Este trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento deste tema pois os sinais de
perigo para o recém nascido é mais frequentes nas unidades sanitária e como futura profissional
de enfermagem irei saber como intervir, pois, terei um conhecimento básico sobre os tipos de
conduta a seguir para que o paciente possa melhorar.

Também permitiu-nos compreender melhor sobre a cadeira de Enfermagem pediátrica e do


adolescente que é muito importante para o curso de Enfermagem Geral, além de ter-nos
permitido aperfeiçoar competências de investigação, selecção, organização e comunicação da
informação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BEBE EM CASA MANUAS. Sinais de alerta. Disponível em:


https://bebeemcasamanaus.com.br/blog/quais-os-sinais-de-gravidade-no-recem-nascido/.
Acesso em: 27 de Junho de 2022.

MANUAL MSD. Exame físico do recém-nascido. Disponível em:


https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/cuidado-de-
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nascido. Acesso em: 25 de Agosto de 2022.

UTHIDA-TANAKA, A. M. Dermatologia. In: RICCO, R. G., DEL CIAMPO, L. A.;


ALMEIDA, C. A. N. Puericultura: princípios e práticas: atenção integral à saúde da criança e
do adolescente. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

ANDRADE, G. M. Q.; TONELLI, E. (Eds.). Infecções perinatais. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2006.

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