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TRABALHO DE OBSTETRÍCIA
Pré-eclâmpsia
Sépsis puerperal
Asfixia neonatal
Multiparidade
Onfalite
Formandos:
1. Dalila Amorim
2. Dário Domingos
3. Eugênia Baptista
4. Francisca Celso
5. Graça Magaia
Formadora:
Tomazia Francisco
1. Introdução........................................................................................................................ 3
1. Pré-eclâmpsia .................................................................................................................. 4
2. Sépsis puerperal............................................................................................................... 6
3. Asfixia neonatal............................................................................................................... 8
4. Multiparidade ................................................................................................................ 10
5. Onfalite .......................................................................................................................... 10
1. Introdução
A pré-eclâmpsia é uma condição grave que afeta algumas mulheres durante a gravidez,
caracterizada por pressão arterial elevada e proteína na urina após a 20ª semana de gestação. Essa
condição pode ter sérias consequências para a mãe e o feto, incluindo pré-eclâmpsia grave,
eclâmpsia e complicações neonatais. O diagnóstico precoce e o gerenciamento adequado são
essenciais para minimizar os riscos.
A asfixia neonatal é uma emergência médica que ocorre quando o recém-nascido não recebe
oxigênio suficiente antes, durante ou logo após o nascimento. Isso pode resultar em danos
cerebrais e outros problemas de saúde graves, sendo uma das principais causas de mortalidade
neonatal e morbidade a longo prazo. Identificar fatores de risco, como parto prematuro ou
complicações durante o parto, e fornecer assistência imediata são cruciais para reduzir o impacto
da asfixia neonatal.
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II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1. Pré-eclâmpsia
Se melhorar:
Monitorar 2 vezes por semana e aconselhar conforme descrito acima (para doente com
menos de 37 semanas e normalização dos sinais).
Hipertensão arterial, com TA sistólica igual ou superior a 140 mmHg e T.A diastólica igual ou
superior a 90 mmHg que aparece após as 20 semanas de gestação, com proteinúria.
Caracteriza-se por duas leituras de TA diastólica entre 90 a 110 mmHg num intervalo de 4
horas, depois de 20 semanas de gestação;
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Muitas vezes assintomática, ou com: Aumento exagerado e súbito do peso devido a
retenção de líquidos (> 1Kg/semana) pode estar presente; Edema Generalizado
(envolvendo face e mãos), contudo tanto a pré-eclâmpsia como a eclâmpsia pode ocorrer
sem edema.
Dor epigástrica
Vómitos
Informar a mulher e a sua família sobre os sinais de perigo (cefaleias, distúrbios visuais,
dor epigástrica);
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Informar a mulher que deve monitorar os movimentos fetais e informar se houver alguma
alteração (diminuição da actividade);
Encorajar dieta normal (a restrição do sal não tem benefícios e deve ser desencorajada);
Se melhorar:
Monitorar 2 vezes por semana e aconselhar conforme descrito acima (para doente com
menos de 37 semanas e normalização dos sinais)
2. Sépsis puerperal
É uma infecção do trato genital, que ocorre a qualquer altura no período de 42 dias após o parto.
2.1. Etiologia
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Neisseria gonorreia;
Chlamydia trachomatis.
HIV/SIDA
Ela pode ser classificada de acordo com a sua gravidade em três categorias:
Sepse leve: Caracterizada por febre após o parto, geralmente dentro das primeiras 24
horas, com temperatura corporal elevada, mas sem outros sinais graves de infecção.
Sepse grave: Envolve sinais e sintomas mais intensos, como febre alta persistente,
frequência cardíaca rápida, respiração rápida, pressão arterial baixa, confusão mental,
diminuição da produção de urina e outros sinais de falência de órgãos.
Choque séptico: É a forma mais grave de sepse, em que ocorre uma queda abrupta da
pressão arterial, comprometendo a perfusão dos órgãos e tecidos do corpo. Isso pode levar
à falência de múltiplos órgãos e, se não tratada rapidamente, pode ser fatal.
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2.3. Quadro clínico
Febre puerperal
Dieta zero no início especialmente nos casos com perspectiva de procedimentos invasivos.
3. Asfixia neonatal
A asfixia neonatal é uma condição em que um recém-nascido não recebe oxigênio adequado
antes, durante ou após o parto, o que pode resultar em danos ao cérebro e a outros órgãos.
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Sofrimento fetal durante o trabalho de parto, indicado por alterações nos padrões de
frequência cardíaca fetal.
Asfixia intrauterina: acontece antes do nascimento, enquanto o bebê ainda está no útero,
e pode ser causada por problemas com a placenta, como descolamento prematuro da
placenta, placenta prévia ou insuficiência placentária.
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4. Multiparidade
A multiparidade é um termo usado na obstetrícia para descrever a condição de uma mulher que
deu à luz duas ou mais vezes ao longo de sua vida.
1. Desejo reprodutivo da mulher e/ou do casal de ter múltiplos filhos ao longo da vida.
2. Condições médicas que aumentam a fertilidade da mulher, como síndrome dos ovários
policísticos.
5. Onfalite
A onfalite é uma infeção da pele e dos tecidos moles do umbigo e regiões circundantes. Se não
for tratada, pode atingir uma maior área da parede abdominal e tecidos profundos ou causar
infeção generalizada.
5.1. Frequência
A idade média de aparecimento é entre os 5 e os 9 dias de vida, sendo rara nos países
desenvolvidos. Não existem diferenças entre género, embora os rapazes apresentem pior
prognóstico.
5.2. Causa
Os fatores de risco de onfalite são: parto pré-termo, baixo peso ao nascimento, rotura prolongada
de membranas, infeção materna, uso de catéteres umbilicais, parto sem assépsia e parto em casa.
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5.3. Sinais e sintomas
A doença localizada caracteriza-se por drenagem purulenta ou com cheiro fétido através do coto
umbilical, associada a inchaço, vermelhidão e maior sensibilidade cutânea na região
periumbilical. Em alguns casos pode ocorrer sangramento.
A infecção pode estender-se para as zonas circundantes, podendo a pele ficar com uma coloração
violácea, com inchaço, vermelhidão e, por vezes, vesículas e bolhas.
5.4. Tratamento
Fatores genéticos: As malformações congênitas podem ter várias causas, que podem incluir:
Alterações genéticas herdadas dos pais podem aumentar o risco de malformações congênitas. Isso
pode incluir anomalias cromossômicas, como a síndrome de Down, ou mutações genéticas
específicas.Fatores ambientais:
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Exposição a substâncias teratogênicas durante a gravidez, como certos medicamentos, toxinas
ambientais, drogas ilícitas, álcool e tabaco, pode aumentar o risco de malformações congênitas.
Fatores maternos: Condições médicas maternas, como diabetes não controlado, obesidade,
desnutrição, infecções maternas durante a gravidez e idade materna avançada, podem aumentar o
risco de malformações congênitas.
Fatores desconhecidos: Em alguns casos, a causa específica das malformações congênitas pode
não ser identificada, apesar dos avanços na medicina e na genética.
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III. CONCLUSÃO
Após a realização do presente trabalho conclui-se que, de maneira geral que a pré-eclâmpsia, a
asfixia neonatal e as má formações congênitas representam desafios significativos para a saúde
materna e infantil. É crucial que profissionais de saúde estejam atentos aos sinais e sintomas
dessas condições, realizem diagnósticos precoces e implementem estratégias de prevenção e
manejo eficazes. Além disso, o apoio emocional e prático às famílias afetadas é essencial para
enfrentar os desafios associados a essas condições e garantir o bem-estar tanto da mãe quanto do
bebê.
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IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/preeclampsia/symptoms-causes/syc-20355745
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10061674/
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/dezembro/asfixia-perinatal-e-a-terceira-
causa-de-morte-neonatal-no-mundo
https://repositorio.furg.br/handle/1/9714
https://www.tuasaude.com/onfalite/
ROBERTS, J. M., & Redman, C. W. (1993). Pré-eclâmpsia: mais do que hipertensão induzida
pela gravidez. The Lancet, 341(8858), 1447-1451.
PERLMAN, J. M., WYLLIE, J., Kattwinkel, J., ATKINS, D. L., Chameides, L., GOLDSMITH,
J. P., ... & Zaichkin, J. (2015). Parte 7: Reanimação neonatal: Consenso Internacional de 2015
sobre Ressuscitação Cardiopulmonar e Assistência Cardiovascular de Emergência com
Recomendações de Tratamento. Circulação, 132(16_suppl_1), S204-S241.
CHRISTIANSON, A., HOWSON, C. P., & MODELL, B. (2006). Relatório Global da March of
Dimes sobre Defeitos Congênitos: O Impacto Oculto de Crianças Mortas e Deficientes.
Fundação de Defeitos Congênitos da March of Dimes.
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