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Índice

Introdução..........................................................................................................................2

Objectivos..........................................................................................................................3

Objectivo Geral..............................................................................................................3

Objectivos Específicos...................................................................................................3

Metodologia.......................................................................................................................3

Cardiopatias.......................................................................................................................4

Etiopatogenia.................................................................................................................4

Complicações.................................................................................................................4

Quadro Clínico...............................................................................................................4

Conduta..........................................................................................................................5

Hiperémese Gravítica........................................................................................................5

Causas............................................................................................................................6

Quadro Clínico...............................................................................................................6

Complicações.................................................................................................................6

Diagnóstico....................................................................................................................6

Conduta..........................................................................................................................6

Tratamento.....................................................................................................................7

Conclusão..........................................................................................................................9

Referência bibliográfica..................................................................................................10
Introdução
O presente trabalho de SSR II Obstetrícia iremos Analisar a Cardiopatia e hiperemese
gravítica durante a pesquisa vamos introduzir, desenvolver e concluir o tem em causa
por sua vez onde diz que Cardiopatias são uma das principais causas de
morbimortalidade materna na gestação, além de aumentarem os riscos obstétricos e
fetais. A forma mais comum é a doença hipertensiva, sendo as com maior letalidade a
cardiopatia periparto e hiperémese Gravítica São vómitos suficientemente persistentes e
prolongados para produzir dificuldade em alimentar-se, emagrecimento e desequilíbrios
hidroelectrolíticos (desidratação, hipocaliemia, perda de ácido clorídrico, alcalose, perda
de peso). Deve ser diferenciada dos episódios de náuseas e vómitos habituais que
acontecem na mulher grávida e sem efeitos sistémicos significativos.

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Objectivos:

Objectivo Geral: Analisar Cardiopatia e Hiperemese Gravítica

Objectivos Específicos:

 Definir Cardiopatia e Hiperemese Gravítica


 Descrever os agentes etiológicos da Cardiopatia e Hiperemese Gravítica
 Mencionar as complicações e os quadros clínicos.
 Mencionar as condutas que devem ser tomadas.

Metodologia

A metodologia usada para a realização desse trabalho foi na consulta bibliográfica e a


internet que constitui na leitura e sobre análise de várias obras que debruçam sobre o
tema em causa. Os dados obtidos para a realização desse trabalho tiveram origem nas
fontes citadas nas referências bibliográficas.

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Cardiopatias
São uma das principais causas de morbimortalidade materna na gestação, além de
aumentarem os riscos obstétricos e fetais. A forma mais comum é a doença
hipertensiva, sendo as com maior letalidade a cardiomiopatia periparto.
A cardiopatia materna complica cerca de 3% (OMS) das gravidezes. As acentuadas
alterações hemodinâmicas estimuladas pela gravidez têm grande impacto sobre a
cardiopatia subjacente na gestante.

Fisiopatologia
Durante a gravidez, o débito cardíaco aumenta até 30 a 50%, o que aumenta o esforço e
trabalho do coração. Este facto, em associação com as anomalias cardíacas preexistentes
(muitas delas de baixo grau), resulta no exacerbamento do quadro clínico e complicam a
gestação.
As alterações cardíacas que mais frequentemente complicam a gravidez são: doença
reumática/valvulopatia, doença hipertensiva, anomalias congénitas, e cardiomiopatias.

Complicações
A cardiopatia, diante do extremo stress fisiológico, termina por resultar em insuficiência
placentar com: 1) ACIU; 2) Morte fetal; 3) Prematuridade; 4) Descolamento prematuro
da placenta.

Quadro Clínico
A insuficiência cardíaca aguda resultante das cardiopatias, pode ocorrer em qualquer
altura durante a gravidez, parto e o puerpério, sendo mais frequente durante o trabalho
de parto e no pós-parto imediato. Alguns dos principais sinais e sintomas são:
Sintomas: dispneia grave e progressiva, ortopneia progressiva, hemoptise, síncope aos
esforços.
 Sinais: Cianose; baqueteamento digital; PVJ aumentado; Sopros cardíacos
Cardiomegalia; arritmia.

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Conduta - Referir
Perante a suspeita da existência de uma cardiopatia devem ser tomadas as seguintes
medidas:
 Todas pacientes diagnosticadas ou suspeitas de cardiopatias devem ser
encaminhadas para seguimento por obstetra e internista (ou médico de clínica
geral).
 Advertir as mulheres com doenças cardíacas que devem evitar a gravidez,
oferecendo-as as diferentes opções de planeamento familiar.
 Oferecer possibilidade de interrupção, particularmente se na última gravidez
ocorreu uma insuficiência cardíaca.
 Durante a gravidez, seguir estritamente a conduta recomendada:
 Repouso
 Dieta hipossódica
 Mulheres com história de febre reumática: Penicilina Benzantínica 1.2M
unidade IM de 4-4 semanas, durante a gravidez e o puerpério, para evitar
recidivas.
Em relação ao parto:
 Evitar líquidos intravenosos, para diminuir o risco de sobrecarga.
 Encurtar período expulsivo através de uma episiotomia larga.
 Tratar vigorosamente perante uma insuficiência aguda (diuréticos, digoxina).

Hiperémese Gravídica
São vómitos suficientemente persistentes e prolongados para produzir dificuldade em
alimentar-se, emagrecimento e desequilíbrios hidroelectrolíticos (desidratação,
hipocaliemia, perda de ácido clorídrico, alcalose, perda de peso). Deve ser diferenciada
dos episódios de náuseas e vómitos habituais que acontecem na mulher grávida e sem
efeitos sistémicos significativos.

Causas
 São de causa desconhecida. Factores imunológicos, hormonais e distúrbios
psicossomáticos parecem estar implicados.

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 Factores de risco: i) Primiparidade; ii) Gravidez múltipla; iii) Mola Hidatiforme.

Quadro Clínico
 Náuseas e Vómitos persistentes
 Perda de Peso
 Desidratação moderada a grave
 Hipotensão
 Fraqueza muscular acentuada, principalmente nos membros inferiores

Complicações
 Choque e insuficiência renal
 Desequilíbrios hidro-electrolíticos
 Coma e Morte

Diagnóstico
 Clínico
 Descartar outras causas de vómito persistente na grávida: Gastroenterite, Úlcera
Péptica, Hepatite.

Conduta
 Internamento (Obrigatório)
 Avaliar a perda de peso
 Suspender alimentação oral
 Avaliar:
 Hidratação (olhos, boca, pele, tensão arterial, pulso)
 Sempre que possível avaliar:
 Electrólitos (sódio, potássio)
 Função Renal (creatinina, ureia)
 Função Hepática (ALT, AST)

Tratamento
Não farmacológico
 Apoio psicossocial com a integração da família

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 Repouso no leito
 Suspender alimentação durante 48 horas
 Líquidos por via oral (o máximo que a doente tolerar)

Farmacológico
 Clorpromazina* injectável (25mg/2ml) 25 a 50mg I.M de 6/6horas (não
ultrapassar 200 mg por dia), ou Prometazina* injectável (50mg/2ml) 25mg I.M e
repetir 2 horas depois se necessário.
 Administrar fluídos (Soro Fisiológico, Dextrose 5%, Lactato de Ringer) de
acordo com o nível de desidratação e outros factores (hipoglicémia, estado
geral).
 Electrólitos
 Cloreto de Potássio a 10% (1g/10ml) (quando alimentação parenteral
>48h ou potássio sérico< 3,5mmol/l) dar 1ampola E.V diluido em 500 ml
de NaCl 0.9% de 6/6h.
 Interrupção terapêutica da gravidez
 Excepcionalmente, se não houver remissão do quadro clínico com o
tratamento médico adequado, a interrupção terapêutica da gravidez será o
único recurso para salvar a vida da paciente grave e com hiperémese
gravídica refractária ao tratamento.

Referir, em casos:
 De falta de remissão do quadro clínico com tratamento adequado em 4 dias de
internamento.
 De complicações:
 Insuficiência Renal (oligúria, Creatinina sérica> 200mmol)
 Lesão Hepática, com transaminases Hepáticas (ALT, AST)>2x´s normal.
 Alteração do comportamento ou do nível de consciência

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Conclusão
Conclui-se que Cardiopatias são uma das principais causas de morbimortalidade
materna na gestação, além de aumentarem os riscos obstétricos e fetais e as alterações
cardíacas que mais frequentemente complicam a gravidez são: doença
reumática/valvulopatia, doença hipertensiva, anomalias congénitas, e cardiomiopatias.
Em relação ao parto vitar líquidos intravenosos, para diminuir o risco de sobrecarga, e
encurtar período expulsivo através de uma episiotomia larga.
Tratar vigorosamente perante uma insuficiência aguda (diuréticos, digoxina).

Hiperémese Gravídica São vómitos suficientemente persistentes e prolongados para


produzir dificuldade em alimentar-se, emagrecimento e desequilíbrios
hidroelectrolíticos (desidratação, hipocaliemia, perda de ácido clorídrico, alcalose, perda
de peso). Deve ser diferenciada dos episódios de náuseas e vómitos habituais que
acontecem na mulher grávida e sem efeitos sistémicos significativos. Geralmente as
causadas são desconhecida. Podem ser factores imunológicos, hormonais e distúrbios
psicossomáticos factores de risco: i) Primiparidade; ii) Gravidez múltipla; iii) Mola
Hidatiforme.

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Referência bibliográfica
 Cunningham FG. Williams/Obstetrícia. 20º Edição. Guanabara Koogan; 2000.
 DeCherney A. Obstetrícia e Ginecologia Diagnóstico e Tratamento. 9ªEdição.
McGraw-Hill InterAmericana do Brasil; 2003.
 Resende J. Obstetrícia Fundamental. 9ªEdição. Guanabara Koogan; 2003.
 Cunningham FG. Williams/Obstetrícia. 20º Edição. Guanabara Koogan; 2000.
 DeCherney A. Obstetrícia e Ginecologia Diagnóstico e Tratamento. 9ªEdição.
McGraw-Hill InterAmericana do Brasil; 2003.
 Resende J. Obstetrícia Fundamental. 9ªEdição. Guanabara Koogan; 2003.

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