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INSTITUTO POLITÉCNICO PLANALTO – CHIMOIO

Cadeira de: Obstetrícia PatologiCA

Curso: ESMI- 28

2° Ano III° Semestre

Tema:
O quadro Clinico de Cardiopatias Durante a Gestacao na Mulher Gravida

Discentes 3° Grupo:
Lurdes Mafanhane
Tabita
Noemia
Regina

Chimoio, Abril 2023


3°Grupo
Lurdes Mafanhane
Tabita
Noemia
Regina

O quadro Clinico de Cardiopatias durante a gestação na Mulher Gravida

Trabalho investigação da Disciplina de Obstertica


patologica, a ser apresentado ao Departamento
(Curso) de Enfermagem de Saude Materno Infantil
de carácter avaliativo. Orientado sob:

Docente: Maria Sitembile

Chimoio, Abril 2023


Índice
1 Introdução..................................................................................................................1

2 Objectivos..................................................................................................................1

2.1 Geral....................................................................................................................1

2.2 Específicos..........................................................................................................1

3 Metodologia de pesquisa............................................................................................1

4 Enquadramento teórico..............................................................................................2

4.1 Definição.............................................................................................................2

4.1.1 EPIDEMIOLOGIA......................................................................................2

5 Cardiopatias durante a gestação.................................................................................2

6 Fisiopatologia.............................................................................................................3

7 Diagnóstico de cardiopatias na gestação....................................................................3

7.1 Tratamento das cardiopatias na gestação............................................................4

8 ABORDAGEM DA GESTANTE CARDIOPATA...................................................5

8.1 Classificação funcional e estratificação de risco................................................5

8.2 Conduta obstétrica..............................................................................................6

9 Rotina pré-natal na cardiopatia materna segundo a classificação OMS....................8

10 PUERPÉRIO..............................................................................................................9

10.1 Procedimentos cardiológicos..............................................................................9

11 Conclusão.................................................................................................................10

12 Referências Bibliográficas.......................................................................................11
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1 Introdução
O ciclo gravídico puerperal provoca alterações no sistema cardiovascular que visam
adaptar o organismo materno ao desenvolvimento do concepto e ao fenômeno da
parturição. Essas modificações podem influenciar o manejo de pacientes cardiopatas
durante a gestação.
O fruto deste é o resultado de uma investigação bibliográfica na qual pretendemos fazer
luz sobre o tema em causa, esclarecendo conceitos fundamentais, abrir horizontes e
apresentar directrizes básicas que podem pela generalidade compreender as diversas
perspectivas sobre a estrutura do quadro Clinico de Cardiopatias durante a gestação.
2 Objectivos
2.1 Geral

Analisar O quadro Clinico de Cardiopatias durante a gestação.


Entretanto para uma melhor efectivação do trabalho e enquadramento do
conteúdo tivemos que deduzir os nossos objectivos primordiais em pequenas
metas. Deste modo apresentámos como objectivos:

2.2 Específicos
Explicar a Fisiopatologia e Cardiopatias durante a gestação;
Indentificar o Tratamento e Diagnosticos de Cardiopatias a Gestacao;
Caracterizar a Abordagem da gestante cardiopata, conduta obstertica;
Descrever o perpurio e Rotina pré-natal na cardiopatia materna segundo a
classificação OMS.

3 Metodologia de pesquisa
A metodologia de investigação usada na elaboração do presente trabalho foi a consulta
bibliográfica, no qual foram consultados manuais e sites em torno do tema abordado,
assim como ilustra as referências bibliográficas, os nomes dos autores citados.

4 Enquadramento teórico
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4.1 Definição

4.1.1 EPIDEMIOLOGIA
A cardiopatia afeta 0,3% a 4% das gestações e é responsável por até 11% dos óbitos
maternos. Entretanto, a maioria dos casos evolui favoravelmente na gravidez e no
puerpério. A etiologia da doença cardíaca difere entre as populações: no Brasil,
predominam as doenças adquiridas, em especial, as valvopatias reumáticas e, em países
desenvolvidos, as congênitas.
5 Cardiopatias durante a gestação

Os distúrbios cardíacos perfazem cerca de 10% dos óbitos maternos. Nos EUA, em
virtude da significativa diminuição da incidência da doença cardíaca reumática, a
maioria dos problemas cardíacos durante a gestação resulta de anomalias congênitas.
Entretanto, no sudeste da Ásia, África, Índia, Oriente Médio e regiões da Austrália e
Nova Zelândia, a cardiopatia reumática ainda é comum.

Apesar das melhorias dramáticas nas taxas de sobrevivência e qualidade de vida para
pacientes com cardiopatias congênitas graves e outras doenças cardíacas, a gestação
continua sendo desaconselhável para mulheres com certas doenças de alto risco como 1:

 Hipertensão pulmonar (pressão sistólica da artéria pulmonar > 25 mmHg)


causada por qualquer doença, incluindo síndrome de Eisenmenger;
 Coarctação da aorta, se não corrigida ou se acompanhada de aneurisma;
 Síndrome de Marfan com diâmetro da raiz da aorta de > 4,5 cm;
 Estenose aórtica sintomática grave ou estenose mitral grave;
 Valva aórtica bicúspide com diâmetro da aorta ascendente > 50 mm;
 Um ventrículo único e função sistólica comprometida (se tratada ou não com o
procedimento de Fontan);
 Cardiomiopatia com fração de ejeção < 30% .

6 Fisiopatologia
As modificações fisiológicas impostas pela gestação influenciam o quadro clínico
materno. É importante lembrar que, mesmo em mulheres normais, a gravidez é
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responsável por sintomas e sinais cardiocirculatórios, bem como alterações na


propedêutica subsidiária.

sintomas Fadiga, falta de ar, tonturas


Sinais Desvio do íctus, pulsação
jugular proeminente
Desdobramento de bulhas,
sopro ejetivo suave
Achados Taquicardia/arritmia
eletrocardiográficos sinusal, extrassístoles
Desvio do eixo, alterações
da repolarização
Achados Regurgitação mitral e/ou
ecocardiográficos tricúspide
Discreto aumento do
ventrículo esquerdo
Derrame pericárdico discreto

Quadro 1. Principais alterações clínicas do sistema cardiovascular observadas na


gravidez normal
7 Diagnóstico de cardiopatias na gestação

 Avaliação clínica
 Geralmente, ecocardiografia

O diagnóstico de insuficiência cardíaca durante a gestação normalmente baseia-se na


avaliação clínica e ecocardiografia.

Como a genética pode contribuir para o risco de doenças do coração, aconselhamento


genético e ecocardiograma fetal devem ser oferecidos a mulheres com doença cardíaca
congênita.
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7.1 Tratamento das cardiopatias na gestação

 Evitar varfarina, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA),


bloqueadores do receptor de angiotensina II (BRAs), antagonistas da
aldosterona, diuréticos tiazídicos e certos antiarrítmicos (p. ex., amiodarona)
 Para pacientes classe III ou IV da NYHA, restrição de atividades e possível
repouso após 20 semanas
 A maioria dos outros tratamentos usuais para insuficiência cardíaca e arritmias

Requerem-se visitas pré-natais frequentes, muito descanso, evitar ganho de peso


excessivo e estresse e tratamento da anemia. Um anestesista familiarizado com
distúrbios cardíacos na gestação deve estar presente no trabalho de parto e, idealmente,
deve ser consultado no período pré-natal. Durante este, dor e ansiedade são tratadas
agressivamente para minimizar a taquicardia. As mulheres são monitoradas de perto
imediatamente após o parto e são seguidas durante várias semanas pós-parto por um
cardiologista.

Antes de mulheres com classe funcional III ou IV da NYHA conceberem, o distúrbio


deve ser tratado de modo adequado e, se indicado (p. ex., se em decorrência de
distúrbios valvar), tratado cirurgicamente. Deve-se aconselhar as mulheres com
insuficiência cardíaca classe III ou IV ou outra doença de alto risco (listadas acima)
sobre abortamento terapêutico precoce.

Algumas mulheres com insuficiência cardíaca e função cardíaca deficiente podem exigir
digoxina, 0,25 mg por via oral, 1 vez por dia mais repouso no leito ou atividade
limitada, a partir da 20ª semana de gestação. Glicosídios cardíacos (p. ex., digoxina,
digitoxina) cruzam a placenta, mas os neonatos (e crianças) são relativamente
resistentes à sua toxicidade. Inibidores da ECA e BRAs são contraindicados porque
podem causar dano renal fetal. Os antagonistas da aldosterona (espironolactona,
eplerenona) devem ser evitados porque podem causar a feminização de um feto do sexo
masculino. Outros tratamentos para insuficiência cardíaca (p. ex., diuréticos não
tiazídicos, nitratos, agentes inotrópicos) podem ser continuados durante a gestação,
dependendo da gravidade da doença e do risco fetal, conforme determinado por
cardiologista e perinatalogista.
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8 ABORDAGEM DA GESTANTE CARDIOPATA

8.1 Classificação funcional e estratificação de risco


A classificação funcional(10) é útil no aconselhamento pré- -concepcional e na
estimativa de risco pré-natal. Os preditores independentes de risco para eventos
cardiológicos em gestantes cardiopatas. O risco de complicações na ausência de fatores
de risco é de 5%; na presença de um fator, de 27%, e na presença de dois ou mais
fatores, de 75% (Recomendação IA). A complicação mais frequente é a insuficiência
cardíaca. A mortalidade materna é significantemente maior nas pacientes com classe
funcional (CF) III/IV da New York Heart Association (NYHA), assim como a
prematuridade e o óbito fetal. A presença de cianose é um indicativo de repercussões
fetais graves, com alta prevalência de abortamentos espontâneos,
prematuridade, baixo peso e óbito fetal (Recomendação IA).

Maternos Fatais
1. Classe funcional III/ IV da NYHA 1. Anticoagulação
2. Cianose materna 2. Cianose
3. Disfunção miocárdica (fração de 3. Tabagismo
ejeção < 40%) 4. Classe funcional III ou IV
4. Obstrução de via de saída de 5. Prótese valvar metálica
coração esquerdo (AV mitral < 2,0 6. Gestação múltipla
cm2; AV aórtica < 1,5 cm2; 7. Obstrução de via de saída do
gradiente transvalvar aórtico > 30 ventrículo esquerdo
mmHg)
5. História de arritmia grave (com
repercussão clínica)
6. Eventos cardíacos prévios à
gestação (AVC, ICC)

Quadro 2. Preditores com impacto negativo em gestantes cardiopatas

8.2 Conduta obstétrica


Recomenda-se a estratificação de risco proposta pela Organização Mundial da Saúde.
para guiar as condutas obstétricas. Em situações com risco de morte materna
extremamente elevado (síndrome de Eisenmenger, síndrome de Marfan com dilatação
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aórtica, miocardiopatia periparto e disfunção ventricular importante, refratária a


tratamento medicamentoso), a gravidez é fortemente contraindicada. A gestação não
planejada nesse grupo constitui indicação de abortamento terapêutico. A assistência pré-
natal das mulheres portadoras de doenças cardíacas exige cuidados multidisciplinares.
Para melhor controle clínico, recomendam-se redução do esforço físico, dieta com baixo
teor de sal e, eventualmente, restrição hídrica. A terapêutica farma cológica pode e deve
ser usada respeitando a relação risco-benefício entre a condição materna e o possível.

Classe Risco de acordo com Patologias


condição clínica
I Não há aumento de Pequena ou não complicada: estenose
morbimortalidade materna pulmonar, ducto arterioso patente, prolapso da
valva mitral;
Lesões simples reparadas: defeitos de septo
atrial ou ventricular, drenagem anômala de
veias pulmonares;
Batimentos ectópicos atriais ou ventriculares,
isolados.
II Pequeno aumento na Defeitos de septo atrial ou ventricular não
mortalidade operado;
materna ou moderado na Tetralogia de Fallot corrigida Arritmias.
morbidade
II, III Risco II ou III, a depender da Disfunção ventricular esquerda moderada;
condição clínica materna Cardiomiopatia hipertrófica Patologia valvar
compensada (valva nativa ou bioprótese);
Síndrome de Marfan sem acometimento
aórtico
Patologia aórtica/valva bicúspide com anel
valvar < 45 mm;
Coarctação de aorta reparada.
III Aumento significante de Prótese valvar mecânica Ventrículo direito
mortalidade sistêmico;
materna ou morbidade severa Circulação de Fontan Cardiopatia cianogênica
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não reparada;
Cardiopatia congênita complexa;
Síndrome de Marfan com dilatação aórtica >
40-45 mm;
Doença aórtica/valva bicúspide com anel
valvar > 45-50 mm.
IV Risco de mortalidade Cardiomiopatia periparto prévia com disfunção
materna ou morbidade ventricular residual;
importante extremamente Estenose mitral severa (área valvar < 1,5 cm3),
alto. estenose aórtica severa;
sintomática e/ou disfunção de prótese com
repercussão hemodinâmica;
Hipertensão arterial pulmonar de qualquer
etiologia;
Disfunção de ventrículo sistêmico importante
(fração de ejeção < 30% e/ou classe funcional
III ou IV NYHA);
Síndrome de Marfan com dilatação aórtica >
45 mm;
Doença aórtica/valva bicúspide com anel
valvar > 50 mm;
Coarctação congênita severa não corrigida.

Quadro 3. Estratificação do risco materno durante o ciclo gravídico-puerperal em


função do tipo de doença cardíaca (adaptada da classificação da OMS).

A gestação é contraindicada. Interrupção pode ser considerada a depender da gravidade


clínica. risco fetal. A rotina de acompanhamento pré-natal e a programação de parto
preconizadas estão detalhadas no quadro 5. A descompensação cardiológica pode estar
relacionada à interrupção da terapia medicamentosa, à anemia, à infecção, à atividade
física excessiva, à gemelaridade e à pré-eclâmpsia. Nesses casos, a internação é
obrigatória para pesquisa de fatores desencadeantes e ajuste medicamentoso. As
pacientes que permanecem em CF III/IV devem ficar internadas até o final da gravidez
(Recomendação IIA). A avaliação do bem-estar fetal é feita clinicamente e por
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ultrassonografia seriada, Dopplerfluxometria (a partir da 26ª semana) e perfil biofísico


fetal (a partir da 34ª semana). Esses exames podem ser iniciados mais precocemente
quando houver piora clínica, cianose, uso
de medicamentos (em especial, betabloqueadores, anticoagulantes e diuréticos) e na
presença de restrição do crescimento fetal (Recomendação IIA). É comum a
prematuridade espontânea em pacientes sem controle clínico adequado, bem como
repercussões fetais, obrigando ao parto prematuro terapêutico. Não se inibe trabalho de
parto prematuro nem se administra.
9 Rotina pré-natal na cardiopatia materna segundo a classificação OMS
Classe OMS I II III IV
Pré-natal Primária Secundária Terciária ou Quaternária
(nível de atenção) quaternária
Consultas Mensais até 28 semanas, Conforme condição materna
quinzenais até
36 semanas e semanais até o
parto
Ecocardiograma Início da gestação Trimestral
materno
Ecocardiograma fetal Se houver cardiopatia outra indicação clínica,
congênita materna entre 24 e 28 semanas
Ultrassonografia Rotina habitual Mensal
Vitalidade fetal Habitual Termo 26 semanas
Programação do parto Termo Termo. Programado a termo*
Evitar pós-
datismo
Via de parto Obstétrica Obstétrica, conforme
condição materna
Analgesia Habitual Recomendada Precoce
Expulsivo Habitual Abreviação expulsivo
Puerpério imediato Habitual Recuperação Unidade de terapia intensiva
pós-
anestésica
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10 PUERPÉRIO
As alterações hemodinâmicas, aliadas às alterações da coagulação do puerpério precoce
(tendência à hipercoa- gulabilidade), tornam essa fase a mais perigosa e passível de
descompensação cardíaca. O puerpério imediato deve ser seguido em unidade de terapia
intensiva, com especial atenção para sinais de sobrecarga de volume, ausculta pulmonar,
frequência cardíaca, diurese, pressão arterial e perdas sanguíneas. A paciente deve
receber alta mais tardiamente, com ajuste medicamentoso adequado e retorno precoce.
Constituem-se contraindicações a lactação, o uso de amiodarona e a imunossupressores.
Nesses casos, recomendam-se métodos mecânicos de supressão da lactação, visto que
os fármacos habitualmente utilizadas com essa finalidade podem aumentar o risco
trombótico ou de vasoespasmo.

10.1 Procedimentos cardiológicos


Cardioversão elétrica: não apresenta efeitos deletérios fetais. Deve ser feita sob sedação,
como de costume. A cardioversão química também pode ser realizada, quando indicada,
sem risco para o concepto;
Valvoplastia percutânea por balão, ablação por cateterismo e cirurgia cardíaca na
gravidez: devem ser indicadas apenas em caso de descompensação grave refratária ao
tratamento clínico, preferencialmente no segundo trimestre.

11 Conclusão
O risco de descompensação clínica e morte em mulheres portadoras de doenças
cardíacas é aumentado no período gravídico-puerperal (Recomendação IA). Os períodos
de maior probabilidade de descompensação clínica são terceiro trimestre, parto e
puerpério precoce (Recomendação IA). Preditores de risco materno: CF III ou IV da
NYHA, cianose, disfunção miocárdica grave, obstrução de via de saída do coração
esquerdo, história de arritmia grave ou eventos cardíacos. Além desses fatores, são
preditores de risco perinatal a presença de cianose, o tabagismo e
10

a anticoagulação materna (Recomendação IA). Se indicada, pode ser utilizada


terapêutica medicamentosa cardiovascular durante a gravidez, com exceção dos
inibidores da ECA e dos antagonistas dos receptores de angiotensina. A anticoagulação
em pacientes com próteses valvares mecânicas e fibrilação atrial crônica merece atenção
especial no período gravídico (Recomendação IA). A inibição de trabalho de parto
prematuro em gestantes cardiopatas com repercussão clínica
está contraindicada (Recomendação IIA). Não há necessidade de antecipação do parto
ou de cesárea na maioria das pacientes com cardiopatia. A cesárea é recomendável em
situações de risco de dissecção de aorta e em mulheres sob anticoagulação com
varfarina. Nos outros casos, a via de parto tem indicação obstétrica (Recomendação
IIA). Recomenda-se programação do parto em mulheres com risco de descompensação
ou que exijam cuidados especiais (Recomendação IA).

12 Referências Bibliográficas
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11

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